publicidade empresários mostram como criar negócios com ... · testar, lançar e expandir um...

5
PUBLICIDADE PUBLICIDADE Opinião Política Mundo Economia Cotidiano Esporte Cultura Tec Ciência Empresários mostram como criar negócios com pouquíssimo dinheiro 31/03/2013 - 06h05 | REINALDO CHAVES* COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Recomendar 279 0 A Movile, uma empresa brasileira que produz aplicativos para dispositivos móveis e tem escritórios em sete países, começou com investimento zero. Para criar a companhia, os sócios usaram apenas dois computadores pessoais que já possuíam. Exemplos como esse são comuns no cenário empreendedor mundial da atualidade. É o que defende Chris Guillebeau, autor do livro recém-lançado no Brasil "A Startup de $ 100" (Saraiva, 240 págs., R$ 33,90). 'Experimente com o que você tem', diz autor de livro sobre 'empresas baratas' Empresas criam objetos de decoração a partir de fotos de redes sociais Veja 4 dicas para tirar seus projetos do papel Ze Carlos Barretta/Folhapress Flávio Pripas investiu R$ 30 para criar site que hoje opera até nos EUA Selecione veja todas as ofertas itens salvos Código buscar PUBLICIDADE Busque produtos e serviços buscar Buscar anúncio pelo código do jornal Classificados Folha Curtir 26.860 pessoas curtiram Classificados Folha. Plug-in social do F acebook PUBLICIDADE Assine 0800 703 3000 SAC Bate-papo E-mail E-mail Grátis Notícias Esporte Entretenimento Mulher Rádio Vídeo Shopping Saúde Maior | Menor Enviar por e-mail Comunicar erros Link http://www.folha.com.b Palavra Tipo veículos imóveis empregos anuncie

Upload: duongtuyen

Post on 11-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

PUBLICIDADE PUBLICIDADE

Opinião Política Mundo Economia Cotidiano Esporte Cultura Tec Ciência

Empresários mostram como criarnegócios com pouquíssimo dinheiro31/03/2013 - 06h05 | REINALDO CHAVES*

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Recomendar 279 0

A Movile, uma empresa brasileira que produz aplicativos para dispositivos móveis e tem escritórios

em sete países, começou com investimento zero. Para criar a companhia, os sócios usaram apenas

dois computadores pessoais que já possuíam.

Exemplos como esse são comuns no cenário empreendedor mundial da atualidade. É o que

defende Chris Guillebeau, autor do livro recém-lançado no Brasil "A Startup de $ 100" (Saraiva, 240

págs., R$ 33,90).

'Experimente com o que você tem', diz autor de livro sobre 'empresas baratas'

Empresas criam objetos de decoração a partir de fotos de redes sociais

Veja 4 dicas para tirar seus projetos do papel

Ze Carlos Barretta/Folhapress

Flávio Pripas investiu R$ 30 para criar site que hoje opera até nos EUA

Selecione

veja todasas ofertas

itenssalvos

Código buscar

PUBLICIDADE

Busque produtos e serviços

buscar

Buscar anúncio pelo código do jornal

Classificados Folha

Curtir

26.860 pessoas curtiram Classificados Folha.

Plug-in social do Facebook

PUBLICIDADE

Assine 0800 703 3000 SAC Bate-papo E-mail E-mail Grátis Notícias Esporte Entretenimento Mulher Rádio Vídeo Shopping

Saúde

Maior | Menor Enviar por e-mail Comunicar erros Link http://www.folha.com.br/no1254853

Palavra

Tipo

veículos imóveis empregos anuncie

O escritor americano, que também é empresário, pesquisou 1.500 casos nos EUA de

microempresários que começaram com baixos investimentos e tiveram sucesso.

O autor afirma que os micronegócios sempre existiram, mas o cenário contemporâneo é mais

propício para o empreendedorismo porque a tecnologia diminuiu burocracias e tornou mais fácil

testar, lançar e expandir um projeto sem a necessidade de investir muito.

Fabrício Bloisi, 35, um dos fundadores da Movile e hoje diretor-executivo, lembra que tudo começou

quando se formou em ciências da computação com seu sócio Fábio Póvoa, 36. Sem um produto

certo para vender, mas com vontade de empreender, eles iniciaram a companhia na sala de casa,

em 2000.

"Não sabíamos nem bem o que a empresa faria", diz Bloisi. O primeiro serviço vendido foi a criação

de um sistema de bate-papo por celular, ao custo de R$ 2.000. Durante os primeiros anos da

empresa, Bloisi afirma ter errado muito, com propostas que não deram certo.

"Nunca apostamos em uma ideia só. Pensamos em vários cenários para o futuro e em alguns

acabamos acertando. Fizemos sempre ajustes rápidos de curso --se algo dava errado,

cancelávamos rapidamente."

Abrir um negócio hoje, para Guillebeau, não exige empreendedores com alto nível educacional ou

cursos de MBA. Ele afirma que as condições atuais permitem uma liberdade para começar sem a

noção clara do que a empresa quer ser, porque os recursos necessários são baixos.

Mas Gilberto Sarfati, professor da FGV, afirma que é essencial ter capacitação para gerir uma

empresa, principalmente o seu caixa.

Ele também destaca que o empreendedorismo em certos setores, como o da internet, é mais

simples e barato. Nesse segmento, as companhias têm taxas de crescimento muito altas, tanto de

receita como de funcionários. Por isso, Sarfati afirma que, nesses casos é adequada uma gestão

sem tanto planejamento porque a companhia vai se transformar muito em poucos meses, de forma

quase automática.

Já em setores tradicionais da economia, os empresários têm de conviver com problemas como

competição acirrada e custos altos de produção. Isso obriga o empreendedor a se planejar muito

mais.

"Os negócios tradicionais só terão viabilidade se forem planejados e lidarem bem com a gestão,

como a questão de prazos e o capital de giro", afirma.

Divulgação

Leandro Ginane adaptou sua empresa a uma necessidade de mercado

BRINCADEIRA

A rede social de moda Fashion.me é exemplo de como montar negócios virtuais pode ser simples.

Apenas R$ 30 foram investidos para pagamento da hospedagem do site, em 2008. Flávio Pripas,

35, e Renato Stenberg, 34, criaram o portal para agradar suas mulheres.

"Elas queriam abrir uma loja de roupas, mas o investimento necessário era muito alto. Decidimos,

então, criar o site de moda para elas brincarem. Levamos um fim de semana e três noites para criar

tudo", lembra Pripas.

No princípio, só a família e amigos acessavam o serviço, mas na segunda semana começaram as

visitas de internautas de fora desse círculo. A empresa surgiu por acaso e sem definição clara do

que faria. No início, a ideia era que os sócios nem se envolvessem na atualização do site --os

próprios usuários geravam conteúdo, com o envio de fotos e textos sobre "looks" de moda dos quais

gostavam.

Em abril de 2009, veio a primeira proposta de anunciante. Pouco tempo depois, Pripas e Stenberg

decidiram abandonar seus empregos para se dedicar só ao site. Com aporte financeiro da Intel

Capital, no ano passado, o Fashion.me abriu um escritório nos Estados Unidos.

"Sem perceber, tínhamos criado uma rede social, algo que se tornaria uma febre nos anos

seguintes também como maneira de realizar negócios lucrativos", diz Pripas.

Isadora Brant/Folhapress

Para Ricardo Rodrigues, da #Partyu, usuários devem ser 'guias' da empresa

ALVO CERTO

Uma tática para criar negócios sem investir muito é usar hobbies ou habilidades pessoais para

desenvolver um produto ou serviço e depois a internet para encontrar clientes e parceiros. Mas é

preciso verificar se a ideia atende às necessidades reais de determinado segmento.

Por causa disso, Leandro Ginane, 33, teve de fazer um ajuste em seu negócio para que ele desse

certo. Ele tinha um cargo de gerente de marketing, porém, resolveu trabalhar por conta oferecendo

consultorias no Rio de Janeiro em um assunto no qual tinha experiência: usabilidade e arquitetura

da informação para o mercado financeiro.

Ele abriu a empresa em sua casa, aproveitando o computador e equipamentos eletrônicos que já

possuía. O único gasto foi contratar um plano de escritório coletivo para reuniões ocasionais,

pagando R$ 500.

Ginane diz que o faturamento ia bem, mas, ouvindo os clientes, percebeu que havia uma

oportunidade de mercado maior: empresas, de todos os ramos, necessitavam testar a eficácia de

aplicativos e sites em diferentes plataformas, como navegadores, smartphones e tablets. Ele

resolveu focar nesse modelo de negócios em outubro do ano passado e criou a deviceLab. A

companhia hoje já tem 14 funcionários e estima faturar R$ 2 milhões neste ano.

"Você precisa tomar decisões rápidas e também cuidar para construir uma marca. Vi uma

necessidade no mercado e procurei me ajustar e promover parcerias para ter relevância."

TESTE JÁ

Outra necessidade dos micronegócios é a economia dos gastos. Entre as empresas iniciantes de

base tecnológica, existe um movimento que trata disso, o "lean start-up" (start-up enxuta). Trabalhar

com equipes pequenas, investir constantemente em inovação e testar as novidades rapidamente

são as principais estratégias.

Com esse referencial, nasceu em janeiro o aplicativo #Partyu, que facilita a descoberta dos eventos

que acontecem em uma cidade. Ricardo Rodrigues, 26, sócio-fundador da empresa, conta que

nunca quis fazer "de cara, um produto perfeito".

"Trabalhamos com o usuário como guia. Baseado na reação dele, o produto vai sendo alterado

rapidamente. Isso é possível com o desenvolvimento de métricas, equipes pequenas e metas

menores e rápidas", explica.

A empresa começou com R$ 550, entre gastos com hospedagem e publicidade. A equipe de quatro

funcionários tenta medir rapidamente os resultados e decidir se ele vale a pena ou não. "É um

desperdício de tempo fazer um plano de negócios se a empresa é enxuta e pode acompanhar em

tempo real a reação do usuário", aponta Rodrigues.

Os custos para abrir um micronegócio que esta reportagem lista não incluem os gastos burocráticos

no Brasil. Mas até eles estão menores.

Fabio Braga/Folhapress

COMPRAR

DINHEIRO QUE DORME A ONDALEVA

Marcos Brízido

De: 24,90

Por: 21,90

COMPRAR

A CONFIANÇA INTELIGENTE

Greg Link, Rebecca R. Merrill, Stephen

M.R. CoveyDe: 39,90

Por: 33,90

Comentar esta reportagem

Fabrício Bloisi, da Movile, diz que é importante investir em várias ideias

FAÇA AS CONTAS

Segundo Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, contador e conselheiro do CRC-SP (Conselho

Regional de Contabilidade), o custo para regularizar uma pequena empresa é de ao menos R$ 300,

incluindo gastos como registro na Junta Comercial, alvará do Corpo de Bombeiros, alvará de

funcionamento, inscrição de contribuinte, cartório e contador.

Os valores variam de acordo com a atividade econômica e com o município em que ela está

instalada.

As formas mais baratas de regularizar o negócios são o programa MEI (Microempreendedor

Indivudual), que sai por até R$ 39,90 por mês, e o Simples Nacional --o modelo aceita

microempresas (faturamento de até R$ 360 mil por ano) e de pequeno porte (até R$ 3,6 milhões).

Os tributos são recolhidos de forma conjunta, com a aplicação de alíquotas que variam de acordo

com a receita bruta.

No ano passado foi criada outra forma de regularização, a Eireli (empresa individual de

responsabilidade limitada), que permite criar uma empresa limitada com um único sócio. Mas o

sistema exige um capital social (patrimônio líquido) de cem salários mínimos (R$ 67,8 mil).

+ LIVRARIA

Investir é melhor do que poupar, diz consultor financeiro

Autor explica como licenciar ideias e viver de renda

Consultor apresenta estratégias para aposentadoria com saúde financeira

'Trabalhar demais' é um dos principais lamentos de morte

Livros sobre liderança omitem os detalhes sórdidos

Autores resgatam design e história do Passat

Em vídeo, executiva do Facebook critica condição de trabalho das mulheres

'Educação de Futuros Milionários' descarta necessidade de curso superior

Leia trecho de 'Um Bom Professor Faz Toda a Diferença'

Assédio moral é sinônimo de humilhação, diz advogado trabalhista

Termos e condições