publicidade a mourisca pastelaria jornal de sintra · 2013. 9. 19. · nota de leitura: mais uma...

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págs. 8, 9, 10, 11 PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra Abertura do ano escolar Abrem-se as portas das escolas para mais um ano de incertezas PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 3995 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 20 DE SETEMBRO DE 2013 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) PUB. Grande Entrevista a Basílio Horta, candidato a Presidente da Câmara de Sintra pelo PS “Não admito perder estas eleições” pág. 4 Freguesia Massamá Apresentação do Livro “Massamá – Freguesia do Concelho de Sintra” de Hermínio Santos pág. 7 Opinião A Grande Junta O mês de Setembro é marcado por relevantes acontecimentos no concelho de Sintra na área da Educação. Entre outros a abertura do Ano Lectivo, a homenagem aos docentes e não docentes e recepção da CMS à comunidade escolar, no Centro Cultural Olga Cadaval no dia 16, a que acresce a inauguração no dia 13, da nova Escola EB 2, 3 Visconde Juromenha, na Tapada das Mercês – a realização de uma grande espera e de um grande sonho de 38 anos. Contudo as incertezas sobre o futuro atravessam cada vez mais e de forma premente a vida de professores, alunos, pais e de toda a comunidade escolar. foto: CMS/Pedro Tomé JORNAL DE SINTRA Desde 1934 presente nos acontecimentos que fazem a história local Leia, assine e divulgue págs. 2, 5, 6 PASTELARIA Temos fabrico próprio VISITE-NOS Calçada de S. Pedro, n.º 54 2710-507 SINTRA – Telef. 21 923 14 83 ESPECIALIDADES Pastéis de Nata Queijadas A MOURISCA

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Page 1: PUBLICIDADE A MOURISCA PASTELARIA JORNAL DE SINTRA · 2013. 9. 19. · Nota de leitura: Mais uma vez e a nível da freguesia fica comprovada a capacidade de eficaz organização espontânea

págs. 8, 9, 10, 11

PUBLICIDADE

JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

Abertura do ano escolar

Abrem-se as portas das escolaspara mais um ano de incertezas

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 79 - N.º 3995 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 20 DE SETEMBRO DE 2013

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

PUB.

Grande Entrevistaa Basílio Horta, candidatoa Presidente da Câmarade Sintra pelo PS“Não admitoperderestas eleições”

pág. 4

Freguesia MassamáApresentaçãodo Livro“Massamá– Freguesiado Concelhode Sintra”de HermínioSantos

pág. 7

OpiniãoA Grande Junta

O mês de Setembro é marcado por relevantes acontecimentos no concelho de Sintra na área da Educação. Entreoutros a abertura do Ano Lectivo, a homenagem aos docentes e não docentes e recepção da CMS à comunidadeescolar, no Centro Cultural Olga Cadaval no dia 16, a que acresce a inauguração no dia 13, da nova Escola EB 2, 3Visconde Juromenha, na Tapada das Mercês – a realização de uma grande espera e de um grande sonho de 38 anos.Contudo as incertezas sobre o futuro atravessam cada vez mais e de forma premente a vida de professores, alunos,pais e de toda a comunidade escolar.

foto: CMS/Pedro Tomé

JORNAL DE SINTRADesde 1934 presente nos acontecimentos

que fazem a história local

Leia, assine e divulgue

págs. 2, 5, 6

PASTELARIA

Temos fabrico próprio VISITE-NOS

Calçada de S. Pedro, n.º 542710-507 SINTRA – Telef. 21 923 14 83

ESPECIALIDADESPastéis de Nata

Queijadas

A MOURISCA

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE SETEMBRO DE 2013

HISTÓRIA LOCAL / USOS E COSTUNES

Memórias de Um Povo(XXXV)(Continuação)

S. João as LampasS. João das Lampas é a freguesia, tem a igreja matriz, com opadroeiro S. João Batista das Lampas, tem o espírito santo esalão paroquial, a casa das irmãs o bairro paroquial, váriasescolas, e jardins-de-infância, e o largo paroquial e a casaparoquial.A grande parte destas infra-estruturas foram mandadasconstruir pelo Sr. Padre José Nunes do Casal, pessoa muitoimportante nestas manobras.S. João das Lampas tem um dos largos mais famosos doconcelho, tanto pelo seu tamanho como pelas qualidades,sendo direito com árvores e estrada a toda a volta, este largoé dividido em duas partes, uma parte relvada, e uma outraparte em calçada, esta segunda parte tem um muro grosso,baixo, todo em pedra, servindo de assentos para quando aíhouver algum evento, tendo o coreto no centro, onde actuamas bandas quando há festas, e com balneários públicosdebaixo do mesmo.Este largo ainda possui um fontanário público, onde algumaspessoas se servem dele.Este largo foi reconstruído em 1970.Em S. João das Lampas já vem sendo tradição de se fazer ameia maratona de atletismo, que começou no ano 1977, commais ou menos vinte atletas, começou por ser conhecida e osatletas começaram a aumentar, atingindo os seiscentos. Estaprova é organizada pela Junta de Freguesia com o apoio daCâmara Municipal de Sintra.Nesta freguesia existe um cemitério, com o passar dos anosficou saturado e a Junta teve que comprar mais terreno aolado, e aí acrescentou o cemitério ficando esta parte conhecidapelas parte nova, onde não se pode comprar terreno, aocontrário da outra parte, a velha, os terrenos podiam-secomprar, e os familiares construíram campas muito bonitas eriquíssimas.Pelos dados da Junta o primeiro registo de enterro foi em1938.S. João teve uma anta, foi ela que deu o nome à zona e ao rioque lá passa, o que é uma anta? É um monumento megalíticoonde se fazia os rituais fúnebres, esta foi destruída pelosmotoqueiros.

(Memórias de Um Povo, escritas pelo autorArmindo Silvestre Azenha

(Continua em próxima edição)

Nota de leitura:Mais uma vez e a nível da freguesia fica comprovada acapacidade de eficaz organização espontânea por parte daspopulações. Esta eficácia, que tem de estar na base de toda averdadeira vivência de democracia, vai no caso de S. Joãodas Lampas da prática desportiva (notar que só inicia odesporto de massas em 1977) à assistência social (melhorseria chamar-lhe solidariedade) passando pelo ensino (escolase jardins de infância), pela religiosidade, pelas festividades epelo balneário público.Como seria bom para todos que a capacidade revelada pelosportugueses a nível local (freguesias e municípios) fossetransposta para as decisões centrais a nível nacional!

Vítor Hugo Neto

SOCIEDADE

Eu António Laires encabeçoa lista à CM de Sintra. Acandidatura também se apre-senta à Assembleia Muni-cipal, Assembleia de Fregue-sia de Rio de Mouro e Assem-

Autárquicas 2013

O porquê da candidatura do PCTP/MRPPaos órgãos autárquicos no concelho de Sintra

bleia Freguesia de AlgueirãoMem-Martins, em conjuntocom homens e mulheres, mi-litantes, simpatizantes e inde-pendentes que nos unimoscom o intuito de que quere-mos alterar profundamente apolítica errada e contra o povoque vem sendo aplicada noConcelho de Sintra.Aceitei este desafio por acharque basta de políticas ruino-sas implantadas no concelhode Sintra, pelos partidos doarco do poder, PSD, CDS, PS,CDU e BE, tal como acontececom a política também noPaís.E uma das principais orien-tações é de estarmos de mãos

limpas, e cara lavada e acimade tudo dar voz a quem nãotêm voz, denunciar as ges-tões fraudulentas levadas acabo pela autarquia, e de con-tinuarmos a lutar com todo oafinco contra este governo detraição nacional Coelho/Portas! E do seu mentor,Cavaco Silva.Como é óbvio não estamosseparados do resto dos con-celhos limítrofes por umamuralha, todos ou a maioriados problemas do concelhotêm que ser vistos e resolvi-dos em articulação com osrestantes concelhos, por issodefendemos a criação daRegião Especial de Lisboa,

com a integração de repre-sentantes de todos os órgãosautárquicos, que através deum programa de desenvol-vimento definam as políticasde gestão da autarquia, e quetragam a indústria para oconcelho e ajudem a resolvero problema do desemprego,baixando o IMI, “assim comofomentar o desenvolvimentoagrícola, pois não nos pode-mos esquecer, que o conce-lho de Sintra tem uma grandeárea rural que tem que seraproveitada”.Contacto do Candidato:António Laires - PCTP/MRPP - 968 069 [email protected]

sta iniciativa visahomenagear os do-centes e não docen-tes que se aposen-taram no ano letivo

Abertura do Ano Lectivo

Autarquia homenageia docentes e não docentesaposentados e recepção à comunidade educativaNo âmbito do Programa de Abertura do Ano Letivo, a autarquia promoveu a Cerimónia deHomenagem aos Docentes e não Docentes Aposentados – Recepção à Comunidade Educativa e aoMovimento Associativo de Pais, no dia 16 de setembro, no Centro Cultural Olga Cadaval.

E2012/2013, bem como asAssociações de Pais queperfazem 10 ou mais anos deatividade em prol da educa-ção. De relevar um momento

Medalha de Mérito Municipal atribuída a JoaquimRibeiro (presidente da FAP-Sintra)

Um grupos dos homenageados com a vereadora PaulaSimões e o vereador da Educação, Marco Almeida

cultural com a participação doGrupo de Teatro Çahrói, daEB Serra das Minas 2, doAgrupamento de Escolas deRio de Mouro, em parceriacom o Rancho Folclórico eEtnográfico as Mondadeirasdo Algueirão. A Cerimónia foi antecedidapela inauguração da Expo-

sição “O Diário Gráfico e asLendas de Sintra”, às 18h30.Esta exposição foi criada nasequência de um projeto deformação dirigido a profes-sores de Artes/Expressões daEscola Secundária de SantaMaria, orientado pelo Pro-fessor Carlos Figueira, e foiconstruído a partir dos pro-

dutos finais, realizados pelosformandos, os quais dizemrespeito à ilustração de cincolendas de Sintra: A Lenda daPraia da Ursa, a Lenda da Pe-dra Amarela, a Lenda da Covada Moura, a Lenda de Colarese a Lenda de Frei Honório deSousa.

Fonte: CMS

Autárquicas 2013/2017Explicação aos leitoresA Direcção do Jornal de Sintra informa os seus leitores epúblico em geral que, solicitou aos candidatos à presidênciada Câmara Municipal de Sintra, entrevistas directas sobreas eleições autárquicas a realizar no dia 29, em deterimento

após a edição de 16 de junho o Jornal de Sintra, colocou àsua disposição um espaço para divulgarem o seu projecto.As campanhas como o leitor tem conhecimento, sempre foramnoticiadas, semanalmente, em artigos publicados,regularmente, sobretudo na página 3 deste semanário.A direcção do Jornal de Sintra cumpriu, pois, comimparcialidade e isenção o seu estatuto editorial.

Idalina Gracio de Andrade

do pedido de depoimentos escritos. Esta solicitação foiformulada após a edição de 16 de junho.O pedido teve receptividade, embora tardiamente, junto deBasílio Horta em 10 e de Pedro Pinto a 16 deste mês. Apesardo curto período de tempo disponível para a realização deentrevistas desta dimensão e envergadura, a equipa do Jornalde Sintra desdobrou-se em empenho para poder realizá-las.Conseguiu-se.Aos outros candidatos que se apresentaram ao eleitorado

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE SETEMBRO DE 2013

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

PAGINAÇÃOPaula [email protected]

LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

ASSINATURASMama SeidiTelef. 21 910 68 [email protected]érie de 25 números (7,55 euros)Série de 50 números (15,10 euros)Série de 50 números - Estrangeiro (20,00 euros)Preço avulso (0,60 euros)

JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 12.000 exemplaresOs artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

o debate moderadopela jornalista Ma-ria Flor Pedroso aolongo de hora emeia, os nove can-

Autárquicas

Turismo e emprego no topo das prioridadesdos candidatos em debate na Antena 1Luís Galrão

A Antena 1 quis juntar os 10 candidatos à presidência da câmara num debate na véspera do arranque da campanha autárquica,no dia 16, mas a iniciativa acabou por ficar marcada pela ausência de Pedro Pinto, da coligação “Sintra Pode Mais” (PSD,CDS-PP e MPT). O vice-presidente do PSD alegou que ficou retido na Assembleia da República “porque foi escolhido parafazer a declaração política do dia”.

N

Nova sondagem revela luta renhidaaté 29 de SetembroO Jornal de Notícias revelou na terça-feira uma nova sondagem sobre Sintra, cujosresultados mantêm o empate técnico entre Marco Almeida e o candidato do PartidoSocialista, mas é agora Basílio Horta quem lidera nas intenções de voto com apenas trêsdécimas de vantagem. No estudo feito pela Eurosondagem entre 12 e 13 de Setembro,Basílio Horta tem 25,5%, Marco Almeida 25,2%, e Pedro Pinto chega aos 21%.Em quarto lugar surge Pedro Ventura, da CDU, com 11,2%, seguido por Luís Fazenda, doBE, com 6,5% e Nuno da Câmara Pereira, do PND, com 3,6%. Neste estudo baseado em811 entrevistas telefónicas, o independente Barbosa de Oliveira regista 1,4% dasintenções de voto, Nuno Azevedo, do PAN, 1,2%, António Laires, do PCTP/MRPP tem0,7% e José Lucena Pinto do PNR fica-se pelos 0,3%. A sondagem dá ainda 0,2% aocandidato do PTP, entretanto afastado da corrida eleitoral pelos tribunais.

Debate na Antena I alcança consenso em torno da importância do turismo no concelho de Sintra

didatos presentes revelaramter várias preocupações co-muns, a começar pelo pro-blema do desemprego, evárias soluções semelhantes,como o apoio às empresas eo fomento do turismo emSintra.Na área do emprego e doinvestimento, o vereador ecandidato da CDU, PedroVentura, salienta a criaçãorecente de um gabinete deapoio à inovação e às em-presas, e o papel que a estru-tura poderá ter no desen-volvimento económico muni-cipal, nomeadamente atravésda internacionalização e daaposta em “clusters” como oda indústria extractiva erochas ornamentais, o dosector químico-farmacêuticoe o da logística.

Apoiar empresase apostarna agriculturaAntónio Barbosa de Oliveira,independente, defendeu acriação de novos parquesindustriais e menos impostospara as empresas, enquantoNuno da Câmara Pereira, doPND, lembra que “sem de-

senvolvimento da economiae sem políticas nacionais, acâmara por si só não resolveo problema”, embora con-sidere que a área rural eagrícola tem potencial decrescimento.Por seu lado, António Laires,do PCTP/MRPP defende acriação de uma “RegiãoEspecial de Lisboa” para gerire atrair indústria modernapara os vários municípios epara fomentar o desenvol-vimento agrícola em Sintra.Para Nuno Azevedo, do PAN,

é preciso “rentabilizar aagricultura local, materializaro Conselho Municipal deJuventude e o centro de altorendimento de surf”, porexemplo.Pela candidatura socialista,Basílio Horta lamenta os 27mil desempregados e os he-ctares de “fábricas aban-donadas que são um péssimocartão de visita”.“Há queolhar para os empresários queainda estão em Sintra edepois atrair investimento”,defende o democrata cristão,

recordando a sua experiênciana atracção de investimentopara Portugal.

Consensoem tornoda importânciado turismoO independente Marco Al-meida, que também é vice-presidente da câmara eleitopelo PSD, defende que aestratégia deve passar “pelaaposta forte no turismo, como licenciamento novas deunidades hoteleiras, e pelacriação de impostos muni-cipais amigos das empresas”.Já Luís Fazenda, do BE, diz“há oportunidades” mas queé preciso “ser sério” e nãopropor “mega-projectos”como o da feira popular, ou odo aeroporto “low-cost”, um“bluff” já cometido nopassado com projectos comoa Casa das Selecções. E, porfim, José Lucena Pinto, doPNR, sugere que eventuais“pavilhões municipais aoabandono” sejam cedidos “acusto zero a empresários quecriem emprego”.

Outra prioridade comum é oreforço do turismo, sector emque o diagnóstico é consen-sual e aponta para a neces-sidade de aumentar o númerode camas e, defende a CDU,de estender a oferta turísticapara lá do centro histórico.Consensual, também, é anecessidade de apostar nolitoral de Sintra, visto porvários candidatos comoestando “abandonado”, e deultrapassar o litígio queimpede Sintra de ter bandeiraazuis, defende o BE.À margem destes temas,Pedro Ventura alertou que“poderá existir uma dívidaescondida de 62 milhões deeuros relativa à Tratolixo”,uma situação que “compro-mete o nível de indepen-dência da câmara” e impos-sibilita que qualquer candi-dato abdique de receitasmunicipais. O assunto tam-bém preocupa Basílio Horta,que recorda que a dívida totalda empresa é de 217 milhõesde euros, mas defende que aCâmara de Sintra não deveser obrigada a assumir a suaparte.

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE SETEMBRO DE 2013

SOCIEDADE

Hermínio Santos em concorrida sessão de autógrafos

Freguesia de Massamá

Apresentado livro da autoria de Hermínio dos Santos

Fernando Seara na mesa de honra que presidiu à apresentação da Monografia sobre Massamá

ecorreu no Largodo Palácio Nacionalde Queluz entre osdias 13 e 15 de Se-tembro, mais uma

Feira setecentista de Queluz

Dedição da feira setentista deQueluz. Esta recriação histó-rica está inserida na iniciativaSintra Capital do Romantismoe permite que os visitantesdeste espaço, quer neste ano,quer nos anteriores e nos fu-turos, possam viajar no tem-po até à época do apogeu doPalácio.No reinado de D. Maria, estepalácio era o mais emblemá-tico da corte, como casa deveraneio e atingiu uma su-perior importância quando,em virtude do incêndio, noPalácio da Ajuda, em 1794,transformou-se na residênciada corte.Enquanto no interior do pa-

foto: ventura saraiva

por vezes, nem sabe que atelevisão era a preto e branco,que a língua portuguesa jáexistia antes do acordoortográfico, ou que há, ainda,imprensa regional sem ser nainternet, esta iniciativa, torna-se importante porque permiteaos mesmos, saberem queantes dos carros andava-sede burro e de cavalo, com orespectivo cheiro caracterís-tico, comia-se pão de farinhapura com sal e as casas nãotinham chuveiro, nem haviagás, nem saneamento básico.‘Fast-food’, nem vê-la econgelados, só com salga ounos telhados , durante a noite,com o fresco. Pois é! Em 1700,a visa era bem mais simples,mas muito, muito mais inte-ressante.Para as gerações dos anos 50ou anteriores, o cheiro a pão

em forno de lenha, os vesti-dos e tecidos de época, ashabilidades dos artistas derua ou a comida e bebidaservida em utensílios de barro,remontam a memória a pe-quenos prazeres e ‘métiês’ emdesuso ou quase extintos.Quer uns quer outros, atravésdesta iniciativa, são confron-tados com a rica História dePortugal, em certas ocasiõestão maltratada nas escolas eno colectivo social. Sem pas-sado, não existe futuro, e como presente a servir de ponte,podemos crescer com maisorgulho no que herdámos.Enfim, uma iniciativa, de en-trada gratuita e com preçosrazoáveis, que promovemQueluz e as suas gentes.

Mário Teixeira,correspondente em Queluz

ço, dançavam-se minuetes,gavotes e alemandes, comi-am-se autênticos jantarespantagruélicos, entre varia-

díssimos jogos e brincadeirasacompanhadas pelo som deviolinos, cá fora, o povo acen-dia fogueiras, dançava ao

som de gaitas, castanholas ede uma ou outra guitarra.Para a geração dos anos 90,do século passado, a tal que,

a Mesa de Honra,para além do edilde Sintra, senta-ram-se o presi-dente da Assem-

“Massamá-Freguesia do Concelho de Sintra”, é o título do livro apresentadopublicamente ao final do dia de 6.ª feira, dia 13, no Centro Lúdico deMassamá, um lançamento que contou com a presença do presidente daautarquia, Fernando Seara que enalteceu a importância da obra e otrabalho de pesquisa do autor, Francisco Hermínio dos Santos, um estudiosoda História sintrense.

bleia de Freguesia de Mas-samá, Manuel Reis Oliveira,do presidente da junta defreguesia local, José PedroMatias, e do autor da obra,Francisco Hermínio dosSantos que fez um relato sobrea História de Massamá desdeas suas origens aos temposactuais. “Inicialmente a minhaproposta era de 96 páginas,mas acabou por ser publicadoem mais de duzentas, o querevela de facto a importânciahistórica deste local” afirmouHermínio dos Santos quelembrou ainda como tudocomeçou: «Estava eu a sairdo Arquivo de Sintra, ainda apesquisar dados para aMonografia da freguesiaonde resido – Santa Maria eS. Miguel – quando o Dr. JoséPedro Matias me perguntou,o que é que um aposentadoda Função Pública andavapor ali a fazer. Conversámose no final acabou por mepropor fazer o mesmo para

Massamá. Fiquei de lhe daruma resposta e depois derefletir, acabei por concordar.Foi um caminho longo, dealguns anos até a obra ficarcompleta, e muito agradeço acontribuição pessoal dosenhor Orlando Gomes, umamassamaense de gema e quemuito me ajudou com algu-mas “dicas”, que foram

importantíssimas para queeste trabalho ficasse aindamais completo» sublinhou.No seu apontamento, Fer-nando Seara enalteceu aimportância da obra e otrabalho de pesquisa doautor, citando um texto doEvangelho, segundo SãoLucas. Com outros compro-missos em agenda, o edil de

Sintra acabou por se ausentar,dando o seu lugar à vereadorada Cultura e Acção Social,Paula Simões que ficou arepresentar a autarquia sin-trense até final, e que incluiuum lanche-convívio onde to-dos puderam de desfrutar demuitas iguarias, adquirindo olivro, autografado pelo autor.Recorde-se que Massamáderiva do topónimo MACTA-MÃ, povoado de origem ára-be e que se traduz por “lugaronde se toma boa água”. Ochafariz, ex-libris da loca-lidade, quase a completar 150anos, é ainda uma reservamoral dessa história, apesardo letreiro “Água não con-trolada” colocado pelosSAMS de Sintra.

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE SETEMBRO DE 2013

SOCIEDADE

Marco Almeida, vereador da Educação e vice-presidente da CMSem Reunião com Diretores de Agrupamentos

s desafios para esteano letivo são mui-tos. Ao nível doreordenamento darede educativa as-

Abertura do ano lectivo 2013/2014Mais um ano letivo se inicia a partir do dia 10 de setembro. Cerca de 50.000 crianças e jovens de Sintra ingressam ouregressam aos jardins de infância e escolas dos diferentes níveis de ensino da rede pública, cujas direções executivas, emconjunto com o Município, promoveram um enorme trabalho de preparação para que todas as respostas estejam garantidas.

Osistimos à agregação doAgrupamento de Escolas D.Domingos Jardo com a EscolaSecundária Matias Airesassim como à fusão do Jardimde Infância e da Escola EBBelas n.º 1 com a EB MárioCunha Brito.Relativamente à rede educa-tiva está concluído o novoedifício da EB ViscondeJuromenha que permitirá asubstituição das antigasinstalações construídas co-mo provisórias há mais detrinta anos. O novo edifício,construído pelo Município deSintra no âmbito de um acor-do de colaboração celebradocom o Ministério da Educa-ção e Ciência, contará com 26salas de aula normais, 4 labo-ratório, 4 salas de educaçãovisual e tecnológica, 2 salasde educação visual, 2 salasde educação musical, 1sala deeducação tecnológica, 1 salade tecnologias de informaçãoe comunicação, 1 sala deprofessores, 1 sala de pessoalnão docente, gabinetes detrabalho e atendimento, salade Diretores de Turma,secretaria e instalações paraa Direção Executiva.Apesar de se assistir, mais umano consecutivo, à diminui-ção da população escolar dosdiferentes ciclos do ensinobásico, para o ano letivo 2013/2014, entrarão em funciona-mento quatro novas salas deatividades de pré-escolar nasEB Agualva n.º 3, na EB Ca-cém n.º 2, na EB Nossa Se-nhora da Apresentação e naEB Rinchoa n.º 2, tendo sidorealizado um conjunto muitosignificativo de intervençõesde requalificação do parqueescolar, das quais se desta-cam a repavimentação devários campos de jogos, a re-

qualificação de espaçosdestinados a bibliotecas es-colares, bem como a subs-tituição de várias coberturas.A manutenção dos edifíciosescolares sob a tutela muni-cipal foi protocolada com asdireções executivas dosagrupamentos de escolas,que garantem a execução detodas as pequenas interven-ções ao nível da manutençãoe conservação, que terão umcusto de cerca de trezentos ecinco mil euros.As respostas ao nível sociale educativo estão igualmentegarantidas. Foram adquiridos42.500 manuais escolares paraoferta a todos os alunos do1.º ciclo da rede pública, atri-buídos auxílios económicospara os alunos carenciados,garantidas as atividades deenriquecimento curricular emtodos os agrupamentos deescolas, abrangendo cerca de14.000 alunos, assim como acomponente de apoio àfamília em 89 salas de jardinsde infância e 83 escolas do1.º ciclo.O reforço do pessoal nãodocente para apoio à práticaeducativa das escolas foi

também acautelado. Todos osagrupamentos de escolas seencontram dotados dos as-sistentes técnicos e opera-cionais necessários, os quaisforam reforçados com aafetação de 120 contratos“Emprego-inserção” quegarantirão um apoio suple-mentar no acompanhamentodos nossos alunos.A prática educativa tambémnão foi esquecida. No âmbitodo Programa de Apoio à Qua-lidade nas Escolas investimosmais de cento e oitenta mileuros, tendo apoiado os esta-belecimentos de ensino darede pública no desenvol-vimento dos seus planosanuais de atividades, na cria-ção de 25 cursos de educa-ção e formação e profissio-nais, na criação de cinconovas unidades de educaçãoespecial destinadas a crian-ças e jovens com pertur-bações do espectro doautismo e multideficiência,bem como no desenvolvi-mento de um conjunto deprojetos no âmbito da edu-cação especial. Nesta áreaforam ainda lançadas váriasiniciativas, nomeadamente o

apoio às associações de paise encarregados de educaçãopara o desenvolvimento deatividades e o concurso deprojetos de excelência.A animação pedagógicaconstitui também um forteinvestimento do Municípiode Sintra. Ao nível da anima-ção do livro e da leitura reali-zar-se-ão um conjunto muitosignificativo de iniciativas,das quais destacamos o 11.ºEncontro “E Terna Biblio-teca”, o Projeto “Os Escrito-res vão à Escola”, “Encantodo Conto”, “Ilustração: Aoutra Face do Livro” e a inau-guração da biblioteca da EBQueluz n.º 2 que passou aintegrar a Rede de BibliotecasEscolares do Ministério daEducação e Ciência.O lançamento da 21.ª Mostrade Teatro das Escolas deSintra e os Projetos “Orques-tra Geração”, “Vamos Cuidarde Nós”, “Oficina de Pais”, e“Descobrir o Centro de ArteModerna” garantirão a conti-nuidade importante e diversi-ficada oferta educativa ao ní-vel da animação pedagógica.A Educação Ambiental con-tinuará a ser uma das nossas

áreas de eleição, sendo adinamização da participaçãodas escolas no Programa“Eco-Escolas” a iniciativamais visível.Por outro lado, o apoio àformação do pessoal docentee não docente das escolas derede pública, bem como domovimento associativo depais manter-se-á igualmente,representando para o Muni-cípio de Sintra um importanterecurso para a melhoria dasua qualidade educativa. Aeste nível destacamos umaação de formação dirigida aospsicólogos e professores deeducação especial, bem comoum curso de formação sobre“Elaboração de Medidas deAutoproteção para Estabele-cimentos de Ensino”, desti-nado aos professores coor-denadores de segurança dasescolas básicas e secun-dárias.Ao nível da abertura do anoletivo 2013/2014 gostaríamosainda de destacar a Homena-gem aos Docentes e não Do-centes Aposentados e Rece-ção à Comunidade Educativae ao Movimento Associativode Pais que teve lugar no dia16 de setembro, no CentroCultural Olga Cadaval,abrilhantada com o espe-táculo “Çahrói”, adaptadopelo Grupo de Teatro da EBSerra das Minas n.º 2(Agrupamento de Escolas deRio de Mouro) e pelo “Ran-cho Folclórico e EtnográficoAs Mondadeiras do Al-gueirão”.O Programa de Atividades deAbertura do Ano Letivo 2013/2014 inclui estas e muitasoutras iniciativas, estandodisponível para consulta noendereço eletrónico: cmsintra.malha.eu ou na página deInternet do Município:www.cm-sintra.pt

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JORNAL DESINTRA

Uma presençadesde 1934

nos acontecimentosque fazem história

Decorreu no quatel da Asso-ciação Humanitária dosBombeiros Voluntários deQueluz no passado dia 13, asessão de encerramento daentrega de certificados doestágio de Verão 2013, umcurso de primeiros socorros,ou socorrismo.Tratou-se do último passo deum projecto feito em parceriaente a AHBVQ e as escolassecundárias da freguesia eque foi composto por trêspartes em que a primeira foiteórica, a seguir a prática e porúltimo o estágio, com alunosque se inscreveram para fre-quentar esta salutar acção devalorização pessoal e social.Os voluntários das escolasinscreveram-se no programae, depois, de passarem todosos estágios da formação,sempre importante e volun-tariosa, por merecimento ereconhecimento dos esforçosdesenvolvidos, os alunosviram este tempo investidonuma aquisição de conheci-mentos louvável, a entregados certificados finais.A iniciativa mereceu a con-cordância de todoas as par-tes envolvidas. Mereceu,igualmente, a continuidadepor parte da Associação edas escolas, por ser umaaposta ganha, E, mereceu,por parte dos alunos (quei-xavam-se de que foi duro mas.interessante) a utilidade quea prestação de socorro ime-diato pode ter ao salvar a vidade algúem, no imediato.

Mário Teixeira,correspondente em Queluz

FormaçãoCertificadanos Bombeirosde Queluz

Os Bombeiros estão vivos naajuda às nossas populações,como se tem visto no combateaos incêndios. Com melhorequipamento, conforme setem verificado, talvez se nãoperdessem tantas vidas,nesta guerra dos incêndios.Estamos com eleições à portae é inconveniente lembrar aoscandidatos às autarquias e aogoverno, que muitas mortesnos incêndios se devem aofraco equipamento de quedispõem. Mas apesar disso,os Bombeiros desejam melho-rar a sua prestação ao públicoem todas as vertentes. É nes-se sentido que os Bombeirosde Agualva-Cacém lançamum inquérito de satisfacção,para auscultar os utilizadoresdos seus serviços.Querem melhorar e fazem aquino JS, um apelo para os uten-tes da cidade de Agualva-Cacém e Rio de Mouro, pre-encherem o Inquérito deSatisfacção.

José Santana, correspondete em Agualva

Agualva/CacémInquéritode Satisfacção

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE SETEMBRO DE 2013

SOCIEDADE

Nova EB 2,3 Visconde Juromenharecebe alunos a partir de dia 24Luís Galrão

fotos: luís galrãoEscola EB 2,3 Visconde Juromenha, na Tapada das Mercês

Os professores e os mais de mil alunos da Escola EB 2,3 Visconde Juromenha, na Tapada das Mercês, irão começar o próximo ano lectivo nas novasinstalações inauguradas informalmente no dia 13 pelo executivo camarário. “Foi uma grande espera para esta comunidade educativa e é um sonhode 38 anos que se concretiza”, disse a directora do Agrupamento de Escolas Visconde de Juromenha, que recordou que a escola funcionou durantequase quatro décadas em instalações provisórias, já muito degradadas.

pós a mudança dos ser-viços administrativos eda direcção, a escola de-verá estar pronta parareceber pais e alunos. “Se

tudo correr bem, faremos recepçãoa encarregados de educação no dia23 de Setembro, para iniciar o anolectivo com horário normal a 24”, dizMaria Teresa Andrade. Por concluirfica a requalificação do pavilhãodesportivo e dos respectivos cam-pos – um coberto e outro desco-berto –, bem como do centro de re-cursos, onde funcionará a biblio-teca. “As únicas aulas que vão ter defuncionar num pavilhão provisório,até Dezembro, são as aulas deeducação física, porque o pavilhãoestá ainda em requalificação. A

A biblioteca também irá funcionarnesse local até ser concluída arecuperação do centro de recursos,que arranca depois do pavilhãodesportivo e deverá terminar até aofinal deste ano lectivo”, prevê adirectora do agrupamento.O projecto global vai custar à Câmarade Sintra cerca de 6,3 milhões deeuros, montante que o futuro exe-cutivo camarário terá de cobrar aoMinistério da Educação. “A Câmarasubstituiu o poder central e avan-çou, porque a obra tinha de ser feita.Esta primeira fase tem a parte maisimportante como as salas de aulas eo refeitório, num investimento decerca de 4,5 milhões. E a conta ficafeita, mas a cobrança é um problemado novo executivo”, explicou LuísDuque, vereador das obras muni-cipais.Na sua última intervenção públicaem Sintra, o presidente da Câmarafez questão de salientar a presençade vereadores de todas as forças.“Esta obra é vossa, não é minha, édo executivo de Sintra, de todas asforças partidárias, e também daJunta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins. Fico contente esensibilizado por termos conse-guido. É uma bonita escola, esperoque seja uma escola grande e umagrande escola”, disse FernandoSeara, que fez questão de inaugurara escola antes do início da campanhaeleitoral.Fernando Seara, Teresa Andrade, Marco Almeida e Manuel do Cabo Um dos aspectos do interior da escola

Sábado: Moradores promovem acção de limpezado pinhal da Tapada das MercêsA Associação de Moradores da Tapada das Mercês (AMTM)promove dia 21, sábado, a partir das 9h, uma acção de limpeza dopinhal envolvente à Capela da Nossa Sra. das Mercês, uma zonaque está “ao abandono e onde é depositado muito lixo”. Os

moradores interessados deverão contactar a organização.email [email protected] iniciativa conta com o apoio da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins.

No dia 14 de setembro, teve lugar, na escola Secundária de SantaMaria, a primeira sessão do curso de formação acreditada paradocentes, intitulado “Elaboração de Medidas de Autoproteçãonos Estabelecimentos de Ensino“. O curso, que resulta de umaparceria com o Centro de Formação da Associação de Professoresde Sintra, destina-se aos responsáveis pela segurança nasescolas.Esta ação insere-se no plano de atividades promovidas pelomunicípio de Sintra que assinalam a abertura do ano letivo em2013/2014.A necessidade de oferecer formação adequada aos responsáveisda segurança nos estabelecimentos de ensino, nomeadamente

Formação para docentes sobre medidas de autoprotecçãopara os elementos que têm a seu cargo a execução e atualizaçãodas medidas de autoproteção das escolas, foi devidamentereconhecida e valorizada pelo município de Sintra, que decidiuajudar a colmatar a necessidade sentida pelos elementos dascomunidades educativas em matéria de conhecimento e aplicaçãodos procedimentos de segurança nos estabelecimentos escolares.De realçar, ainda, o carácter inovador desta medida, relativamenteà qual não se conhecem similitudes a nível nacional julgando, porisso, que o Município de Sintra se destacará, neste âmbito, comoentidade promotora de boas práticas, ao mesmo tempo que prestaum serviço de assinalável relevo à sua comunidade escolar.

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE SETEMBRO DE 2013

OPINIÃO

O 11 DE SETEMBRODE 1973E O VALOR DA LUTAPELA DEMOCRACIAJosé Jorge Letria

O

A Grande JuntaJoão Cachado

A11 de Setembro de 2001, fim trágico dasTorres Gémeas de Nova York e de cercade 3000 mil pessoas hegemonizou amemória universal desse dia que mu-dou, em larga medida, a história do

mundo. Mas houve antes um outro 11 de Setem-bro, no Chile de Salvador Allende e da UnidadePortugal a que sangrento golpe militar de extrema-direita liderado por Augusto Pinochet pôr termo.Corria o ano de 1973.Quem viveu essa data em Portugal nunca a esque-ceu ou esquecerá, pois representou a queda deum governo com inquestionável legitimidadedemocrática a que os Estados Unidos haviam la-vrado sentença de morte, por temerem que os seusinteresses económicos e geo-estratégicos noChile fossem irremediavelmente postos em causa.Jornalista do “República”, em Lisboa, acompanheia par e passo a evolução do golpe, partilhando atristeza e a revolta com os meus camaradas deredacção, de Álvaro Guerra a Mário Mesquita, deFrernando Assis Pacheco a Miguel Serrano e aVítor Direito. Foram horas e dias de sofrimentotambém para quem vivia em ditadura, num Portugalde coração aberto ao desejo de mudança.Sei hoje que o golpe que derrubou a Unidade Po-pular de Salvador Allende, que entretanto pôstermo à vida no Palácio de la Moneda, com a co-ragem de quem não aceita a rendição, que o des-fecho trágico no Chile foi determinante para queos capitães de Abril decidissem levar por diante oprojecto de derrubar o regime de Salazar-Caetano.Faltavam poucos meses para que isso aconte-cesse.Aqui, como um pouco mais tarde me disse umoficial de referência do MFA, “militares hão-desair à rua para defender o povo e a liberdade e nãopara os liquidar”. A assim aconteceu, de facto. Amorte do Chile Popular ocorreu há 40 anos e o 25de Abril completará quatro décadas de vida e me-mória em 2014, convocando-nos para umacelebração popular que não pode ser passadistae deve estar virada para o futuro e para aconstrução de um novo ciclo que honre o melhorque o acontecimento nos trouxe.Portugal foi, logo após o 25 de Abril, porto seguropara muitos exilados chilenos. Alguns por cá fica-ram. A esmagadora maioria regressou a uma pátriaque hoje é livre e democrática e onde os culpadosde crimes contra a humanidade foram em geraljulgados e condenados. Em Portugal não houvecoragem para se ir tão longe, e essa história aindaestá por contar com o detalhe que merece, porqueo facto envergonha a democracia e quemcombateu por ela.Em 11 de Setembro de 1973 caiu por terra o ChilePortugal, foi assassinado o cantor-autor VictorJara e dias mais tarde morreu de tristeza, doença erevolta o grande poeta Pablo Neruda. O Portugaldemocrático não esquece essa data e deve ficaratento, porque processos de ruptura e de destrui-ção da democracia, neste mundo incerto e inse-guro, não estão definitivamente arredados dohorizonte. A ambição, o egoísmo, a sofreguidãodo lucro e a falta de solidariedade e humanidadepodem sempre reabrir portas aos fantasmas doterror.

lguns leitores lem-brarão que, nestasmesmas páginas doJornal de Sintra, hátantos como onze

anos, iniciei uma reflexão acercada dimensão e da governabili-dade do concelho que, poste-rior e periodicamente, tenhoalimentado com novos elemen-tos, à luz dos parâmetros que,para todos os efeitos, consideromanterem-se inalteráveis e, porisso, justificando a pertinênciadas propostas pelas quais metenho batido.Muito sumariamente, consi-dero que o actual concelho de-veria dar origem, pelo menos, aduas mas, preferencialmente, atrês novas unidades munici-pais, cada uma das quais agru-pando freguesias cujos con-juntos seriam determinadospelas mais evidentes afinidadesde ordem sociocultural, econó-mica, geográfica e ecológica,entre outras.Na minha perspectiva, acomprometida governabilidadedeste tão compósito territórioexigiria a viabilização de novosconcelhos mas nunca soluçãosemelhante à que resultou naredução e, portanto, conse-quente, inevitável e necessaria-mente controversa união defreguesias.De qualquer modo, já é nestecontexto que se está a concre-tizar o actual processo queconduzirá à consulta eleitoralautárquica, nos termos do qualos munícipes eleitores deci-dirão a quem entregar a gestãoda Câmara Municipal e dasJuntas de Freguesia.Não deixa de ser curioso que,na sua coerência de arrumaçãoarticulada e integrada, a minhaproposta sempre tivesse man-tido o princípio de que as trêsfreguesias da sede do conce-lho, Santa Maria e São Miguel,São Martinho e São Pedro,deveriam submeter-se à gestão

de uma entidade comum quepudesse potenciar todos oselementos resultantes dasinterdependências suscitadaspor tríade tão especial, apro-veitando as sinergias assimsuscitadas.Não sendo esta a solução queeu propunha, muito menosquaisquer iniciativas que pos-sam contribuir para a diluiçãoda identidade de cada uma dasfreguesias que integram aUnião, a verdade é que no qua-dro da que vai vigorar coin-cidem alguns dos objectivos,de coordenação, de análisesistémica e de intervençãoarticulada que presidiam aomodelo que perspectivei.As designadas jóias da coroaestão quase todas sediadasnesta que será uma enormefreguesia onde, há demasiadotempo, continuam por resolvergrandes problemas que, tãoevidentemente, comprometem aqualidade de vida dos cidadãosresidentes bem como a visita eestada de forasteiros.

Pendentesmas inadiáveis

Permita-se-me, mais uma vez,lembrar alguns dos mais per-tinentes, cuja concretizaçãopressupõe íntima articulaçãode medidas entre a CâmaraMunicipal e a Junta, problemascentrais, cuja resolução já foiequacionada:1.Impedimento de acesso deveículos particulares ao centrohistórico, recorrendo ao encer-ramento de vias, exceptuandoos dos residentes, comercian-tes e veículos prioritários,decisão que, muito natural-mente, se conjuga com uminequívoco e exigente regime dehorários de cargas e descargas;2.urgentíssima necessidade deinstalação de parques peri-féricos de estacionamento emarticulação com transportes

públicos, de todos os tipos, paraos diferentes destinos querturísticos quer de serviços;3.repensar as soluções para osfluxos de trânsito entre os bair-ros da Portela e da Estefânea,bem como circulação de peões,altamente comprometida pelaremoção da ponte metálicasobre a linha férrea junto àGaragem Sintra;3.requalificação geral daAvenida Heliodoro Salgado,nomeadamente da vergonhosazona pedonal, com reposiçãodos carris do eléctrico, per-mitindo continuação da linha,entre o actual terminus, a esta-ção da CP de Sintra e a Vila, talcomo aconteceu num passadonão muito longínquo;4.requalificação do parque deestacionamento adjacente aoedifício do Departamento doUrbanismo e instalação doprojectado parque subterrâneoe aproveitamento de todas aspequenas bolsas de parquea-mento disponível;5.requalificação do recinto daFeira de São Pedro, reabilitaçãodas zonas circundantes domercado municipal da Estefâneae do que funciona informal-mente adjacente ao estádio doSintrense, que «civilizem» asactividades desenvolvidas e aatitude dos cidadãos;6.obras de saneamento básicoda zona do centro histórico,recuperação e manutenção defontes e fontanários;7. recuperação e reafectaçãodos edifícios do Hotel Netto,Gandarinha, ruínas das Esca-dinhas da Misericórdia e dazona do Rio do Porto bem comoa recuperação do percursoromântico do Passeio dosCastanhais, entre a Quinta dosAlfinetes e o centro histórico,este último como paradigma deatitudes congéneres a concreti-zar em tantos lugares congé-neres e emblemáticos;8.intervenção afim do escrupu-loso cumprimento das disposi-ções vigentes relativas à recu-

peração de edifícios, limpeza defachadas, requalificação depavimentos e passeios;9.condicionaento do acesso deveículos particulares aospontos altos da Serra e, emarticulação com a Parques deSintra Monte da Lua, opera-cionalizar os circuitos pedonais,recorrer aos hipomóveis degrande capacidade (galeras esimilares) e concretizar osprojectos de instalação de umfunicular de acesso à Pena, apartir do Rio do Porto, e deoutro para Santa Eufémia comorigem em Ramalhão/São Pedro.

Nota final

Felizmente deixou de haverdinheiro para lobos grandes,para as designadas obras deregime, a exemplo do lamentávelmastodonte do Tribunal que oArq. Leon Krier, consultor eperito da UNESCO, consideroucomo de guerra a Sintra…Também é escusado virem comcantos de sereia, como o de umahipotética Feira Popular, quetresanda à famigerada Sintra-lândia de má memória e compromessas de outros gigantesque jamais serão para cumprir.Em tempo de vacas magras e damáxima contenção de gastos,urge concretizar as iniciativasconstantes da lista supra eoutras igualmente inquestioná-veis, algumas das quais envol-vem grandes trabalhos, grandesempenhos, o tempo necessáriode concretização, de acordo coma escala adequada às necessi-dades em presença, sem arri-vismos bacocos de novo ri-quismo bem falante, sem pre-cipitações, com a qualidade queSintra merece, operacionali-zando equipas permanentes demanutenção e nunca se demi-tindo do exercendo a autoridadeque os eleitores conferem aoseleitos.

[João Cachado escrevede acordo com a antiga ortografia]

Ao Jornal de SintraCom pedido de notícia nesse prestigiado jornal juntamos fotografias referentes ao descerrarda placa toponímica que dá o nome “Largo da Capela de São Lázaro” àquele mesmo local,após uma luta que envolveu comerciantes, população e entidades locais numa dignadefesa do bem público.Em cerimónia de forte simbolismo, com vários moradores, ocorrida na passada sexta-feira,dia 13/9/2012, pelas 18h, estiveram presentes o Pároco António Ramires e seu coadjutorPadre Fernando, que a descerraram, o presidente da Junta de Freguesia Fernando Cunha,representantes da Santa Casa da Misericórdia de Sintra liderados pelo Provdor Dr. LacerdaTavares, membros do Movimento Cívico e público em geral.Todos enalteceram a capela de São Lázaro e sua envolvente merecedores dos melhorescuidados e elogios.Gratos, João Silveira Diniz, S. Pedro

DIGA DE SUA JUSTIÇA

O Jornal de Sintra reserva-se o direito de editar, resumir, cortar e só publicar mensagens,cartas e e-mails de leitores devidamente identificados.

Em defesa do Largo e Capela de São Lázaro em S. Pedro de Sintra

Padre António Ramires, priore seu coadjutor Padre Fernandodescerrando a placa toponimica

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE SETEMBRO DE 2013

SOCIEDADE

Basílio Horta, candidato a Presidente da Câmara de Sintra pelo PS

“Não admito perder estas eleições”

eso-pesado da política portuguesa,Basílio Horta, um dos fundadores doCDS, ex-candidato presidencial, ex-ministro e antigo responsável peloICEP, tem agora pela frente um dos

Isso há contas que se fazem. Em relação a cada uma dascoisas, há contas que são feitas.

Como?Como? Então, nós sabemos quanto é que a Câmara paga…

…desculpe, refiro-me…Ah!, às pessoas? Por exemplo, tem rendimento social deinserção, todos. Aqueles que têm salários mínimos, todos.Aqueles que mostram… como aqueles que não pagam pro-pinas, por exemplo, estão identificados. Fixa-se um limite derendimento familiar, abaixo do qual todos terão direito, e acimado qual não. Quem tenha um rendimento familiar de 30 ou 40mil euros por ano talvez não tenha necessidade de receber oslivros de graça.

Pretende, portanto, um critério de justiça.Concerteza. Justiça distributiva. Isso possibilita-nos dar oslivros para além do primeiro ciclo. Também há pessoascarenciadas no segundo ciclo.

E qual o impacto dessa medida?Não está estudado. Temos que o estudar. Agora, com certezaque não é a aumentar a despesa. Tudo o que é aumento dedespesa tem que derivar de redução de outra… Eu nãoaumento a despesa do município. É preciso ser-se sério. Omunicípio tem 150 milhões de euros de receita. 20 milhões sãoconsignados às escolas, aos transportes, etc.. Portanto, ficacom 130. Desses 130, esta nova legislação que o governoaprovou, vai tirar ao município cerca de 6 milhões. Portanto, omunicípio fica com 124 milhões. É isto que gere. Para aumentara receita disto, tem que fazer o quê? Aumentar o IMI? Temque aumentar as receitas, não há milagres. Portanto, a únicahipótese que há é gerir e no funcionamento corrente da câmaraver o que podemos poupar.

Combater o desperdício, de alguma forma…

Não é só o desperdício. É a alocação dereceitas de acordo com prioridades. Háprioridades e para aí tem de ir o dinheiro. Eaquela que vai para ali não irá para outra quetem menor prioridade. Estamos numconcelho onde há fome, onde há famílias quenão têm pão na mesa. A pergunta é esta: hámuita gente, muitas entidades que estão afazer face a esse problema. Temos asparóquias, as IPSS’s, a Cruz Vermelha… Maso trabalho que está a ser feito cobre todas asnecessidades, ou não? Se cobrir, óptimo, acâmara escusa de intervir. Mas se não cobrir,a câmara tem de intervir e para isso tem dehaver dinheiro. Aí está um aspecto essencial.E depois há outros aspectos de apoio sempreàs pessoas. Mas há uma questão, que é umaquestão umbrela, que é uma questão global:é demagógico falar-se na política social semfalar-se na política económica. Isso é de umademagogia infrene. Dizer-se que se desce oIMI, que se dá livros, que se baixa a água,que se faz isto e aquilo e que se mantém a

situação económica do concelho, é completamentedemagogia. A melhor política social que pode ser feita nesteconcelho é manter as empresas que cá estão e não as mandarir embora. É atrair novo investimento, é fazer a incubadoradas empresas, é não deixar ir embora a Universidade Católica,é pôr a investigação ao serviço de algumas empresas aqui doconcelho, nomeadamente no campo farmacológico. É comisto que depois podemos ter meios para fazer uma políticasocial sustentada.

Mas a política social é urgente…E vai ser urgente.

Quando há famílias que passam por necessidades, é precisodinheiro para dar resposta às suas necessidades…Para aí é preciso mesmo ter dinheiro. Se calhar temos de irbuscar dinheiro a outro sítio. Vamos estudar. Com certeza queesses vão ter. Se há famílias que não têm pão na mesa e háfamílias que continuam sem isso mesmo não obstante o traba-lho que está a ser feito, se há lacunas nesse trabalho, essa éuma promessa que eu faço. A Câmara, aí, supre essa lacuna.

Tem noção de quantas famílias estão a passar por dificuldadesextremas neste momento no concelho de Sintra?É difícil saber, mas não me espantava que fossem algunsmilhares. Não muitos, mas alguns milhares. Sabe, Sintra temum pouco mais de 27 mil desempregados. Sintra é o segundoconcelho do país com maior número de desempregados. Oprimeiro é Gaia, que tem vinte e tal por cento de desem-pregados. Sintra tem 27 mil. Isto deve significar oito mil e tal,nove mil famílias. Se no casal estiverem ambos desempregados,temos um problema muito sério. Isso é que era uma promessaque eu gostava de fazer, mas se calhar não posso.

Que é?

“Vamos ver”, “vamos estudar”, “estou a pensar”, “teremos de ver quanto custa”, são algumas das respostas que vai encontrar nas muitasperguntas desta longa entrevista ao candidato do Partido Socialista, admitindo que ainda está a estudar muitos dossiers. Mas ideias não lhe faltampara a reanimação da economia local, o tema em que claramente está mais à-vontade. Quanto aos preços da CP para Lisboa, da entrada na Penaou dos Travesseiros, não acertou uma…

Paulo Aido

Pmais difíceis combates políticos. A conquistada Câmara de Sintra está a ser renhida e acontagem dos votos vai, provavelmente,manter-se incerta até ao fim. Mas Basílio diz-se seguro da vitória.

Está a correr bem a campanha?Está, claro que está. Está a correr como deveser, uma campanha séria, sem promessas, umacampanha que conhece os problemas deSintra e que os procura resolver com serieda-de e, como disse, sem promessas que aspessoas sabem, muitas delas nesta fase nãopodem ser cumpridas.

Numa campanha sem promessas, o que fazum candidato?Apenas ouve?Não. Numa campanha sem promessas, um candidato ouve,conhece e apresenta um programa. E um programa não é depromessas de fazer a, b, ou c, mas de ter um modelo determi-nado de gestão. Essa é a promessa. Ou seja, um modelo dife-rente daquele que tem existido, porque é uma fase nova doconcelho de Sintra. Aí é que é. Não há uma promessa dogénero de baixar a água, ou a promessa de dar livros. Pro-messas pode fazer-se de tudo, mas quando se sabe que não épossível… Por exemplo, quando se diz baixar a água e umapessoa percebe que do orçamento dos contribuintes há 15milhões de euros que estão na factura da água para a águanão aumentar mais do que já está, então quando se diz baixar(o preço) da água, então tem de dizer-se quantos milhões deeuros é que se vai tirar ao orçamento ou quantas pessoas éque se despede dos SMAS. Isso é sério.

Mas a sua campanha refere, por exemplo, a distribuiçãogratuita dos manuais escolares…Não, a minha campanha não diz isso.

Desculpe, está na página da sua candidatura na internet,“reforçar a distribuição gratuita de manuais escolares”…Sim, mas isso é diferente. Sabe porquê? Porque os manuaisescolares só são distribuídos até ao primeiro ciclo e nósentendemos que devem ser reforçadas a todos os ciclos enão apenas ao primeiro.

E que impacto económico tem essa medida?Deixe-me acabar, se faz favor.

Deixo……mas o problema é o seguinte: vai distribuir a toda a gente,pobres e ricos. E se tiver um pobre que trabalha e que está noprivado, tem de pagar; mas se tiver um rico que está no públi-co, tem de pagar os manuais. Portanto, como nós temos umcritério de justiça, nós temos de ver a quem é que é devidoessa dispensa. E temos que ver isso com cuidado. Aquilo quepouparemos em quem recebe sem ter necessidade nenhuma,será para aqueles que têm necessidade de receber (osmanuais).

E como é que avalia quem tem, ou não, necessidade de recebergratuitamente os manuais escolares?

“Não aumento a despesa do município.É preciso ser-se sério”

“É demagógico falar-se na política socialsem falar-se na política económica”

Basílio Horta na entrevista ao Jornal de Sintra

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE SETEMBRO DE 2013

SOCIEDADE

Que é o casal que está desempregado e tem a casa penhoradapelo banco, e há casos destes, e que vai para outra casa ondepaga renda e está na iminência de ser posto na rua para debaixoda ponte. Se nós pudéssemos fazer uma coisa semelhante aoque está a fazer a Câmara de Lisboa, embora mais limitada…Lisboa dá subsídio de renda entre T0 e T3 ou T4. Nós, aqui,não podemos fazer isso. Talvez T0 a T1 ou T2, com um tectode 500 euros… Mas se eu pudesse, por um período de 6meses, ajudar essas famílias com um apoio à renda, mesmoque fosse pequeno… mas, se calhar, não posso. Gostaria defazer.

Desculpe, mas se não sabe se pode fazer essa promessa,porque está a falar nela?Estou a falar nela porque vou estudá-la. Claroque vou. Vou fazer o levantamento completoe já tenho mais ou menos uma ideia de quantoisso vai custar. Não sei é se sou capaz de ofazer. Agora, não digo que vou, mas é umaspecto social importante. Na parte socialtemos três tipos de prioridades. Primeiro:temos de apoiar a distribuição de bens alimen-tares e este problema da renda, que é um pro-blema sério. Depois temos a parte institu-cional. E na parte institucional a prioridade,no concelho, a meu ver, tem de ir para creches,centros de dia e apoio domiciliário. O quevamos fazer? Vamos ver como o apoio é dadoàs IPSS’s e aos centros de dia. Isto é muitoimportante. É preciso ver como esse apoio édado, manter esse apoio e ver se consegui-mos, com o mesmo dinheiro, abranger maispessoas. E o que se conseguir poupar, queseja para ajudar mais creches, para supriralgumas carências. O problema do isolamentodos velhos é muito sério. Depois, a médioprazo temos o problema dos cuidados con-tinuados e dos cuidados paliativos. Um concelho que tem380 mil habitantes tem 30 camas de cuidados continuados.No que diz respeito aos cuidados paliativos, que é ajudar aspessoas a morrer com dignidade, tem 10 camas…

E o que vai fazer?Bom, a câmara, aqui, não vai fazer porque não pode nem deve.Mas tem de encontrar um parceiro. E como a câmara temmuitos edifícios abandonados, eventualmente pode, nofuturo, não é imediato, estudando isso, disponibilizar umedifício para um grande centro de cuidados continuados epaliativos. Com um parceiro importante. Mas temos umproblema: os cuidados paliativos e continuados têm umaescala nacional. A câmara não pode estar a dar património edinheiro dos sintrenses que depois são ocupados por pessoasque não sejam de Sintra. Portanto, aquilo que vamos ter defazer é negociar com o Ministério da Saúde uma quota paraos sintrenses. E há realmente um ou dois parceiros com quemnós podemos fazer isso com um grande sucesso.

Quem o estiver a ouvir agora, penso que não poderá deixar dereparar no tom fortemente crítico face à governação daautarquia. Em sua opinião, os mandatos do professor Searasão negativos?Duas coisas: o mandato do professor Seara foi numa épocadiferente desta que estamos a viver, mas agora levou comtoda a política do governo nestes dois últimos ou três anos,que foi uma política que atirou a economia e a sociedade depantanas. Portanto, está a sofrer, aqui também, a política dogoverno e dos partidos que o apoiam. Portanto, dentro daconjuntura que o doutor Seara viveu, ele fez algumas coisas,como é evidente. Ele teve duas maiorias absolutas. E quandoum presidente é eleito com 2 maiorias absolutas, temos de terrespeito. Não podemos fazer crítica aérea, porque a realidadeé que o eleitorado lhe deu essas maiorias absolutas. Portanto,vamos olhar para o futuro, vamos ver o que não foi feito ouque não foi tão proximamente. E temos todo o sector econó-mico, enfim, várias coisas que têm agora de ser retomadas.Nós temos dezenas de hectares de fábricas abandonadas, aSamsung… não pode continuar. Temos importante patrimónioda câmara abandonado.

Está a referir-se a fábricas abandonadas. Mas trata-se de

espaços de privados…Sim, mas não podem continuar abandonados. Aí vão ter defalar com a câmara e vão ter que dar um sentido aos seusterrenos industriais, se querem ou não investir, se queremfazer uma parceria com a câmara para outros investimentos.Porque nós vamos ter de oferecer terrenos industriais a quemqueira investir aqui. Nós temos dois programas, um que échamado Global Find e outro chamado Global Force. GlobalFind é o quê? Colocar todos esses terrenos na net, por formaa que o investidor chegue e veja o que está disponível. OGlobal Force é nós entregarmos o terreno ao investidor todoinfraestruturado e todo licenciado. O investidor só tem defazer a construção civil, mais nada.

Está a falar de terrenos camarários?Camarários ou privados.

A câmara vai comprar os terrenos aos privados?Não estou a dizer isso. Imagine que há um grande investidorque quer investir no terreno da Samsung. Nós temos de falarcom a administração da Samsung.

Vê, portanto, a câmara como uma espécie de agilizador dasquestões económicas?Tem de o fazer. Quer vender o terreno, não quer vender, querfazer uma parceria ou quer manter o terreno sem valor social?Estou convencido que uma grande empresa que tem nomenão irá querer, se houver um investidor sério, manter umprejuízo social grave.

Estou a ouvir o candidato Basílio a falar da experiênciaadquirida no ICEP…É verdade, é verdade.

Considera que essa é a sua mais-valia em relação aos outroscandidatos?Eu não sei… acho que só quem não ler o meu currículo é quenão percebe se eu tenho alguma mais-valia ou não. A câmara,para mim, não é uma questão de pôr mais no currículo, ou deambição política. Fui tudo o que um político pode ser. Agoraé um grande desafio pessoal. Este é um grande concelho, éum concelho que eu gosto, é um concelho em que eu e aminha equipa poderemos dizer: ‘que bom trabalho se fezaqui…’ É isso que me estimula. Repare: este é um concelhoque tem agricultura, eu fui ministro da agricultura durantealgum tempo. Tem indústria, tem comércio, tem que se tacarrapidamente a questão do comércio… tudo isto está ao alcanceda competência. Esse é o desafio. Agora, está ao dispor dossintrenses.

Os sintrenses terão a palavra, pois. E se não ganhar aseleições, fica como vereador?Por amor de Deus, se não ganhar as eleições? Faça-me essapergunta nesse dia…

Mas é uma questão importante para saber em quem se devevotar…

Nem sequer pensei nisso.

Não acha relevante a resposta?Não é nada relevante. Absolutamente nada. Se lherespondesse estava a pensar… Eu não admito perder estaseleições. Era mau demais para Sintra se eu as perdesse.

Está então a classificar os outros candidatos como péssimos?Não estou a dizer isso. Estou a dizer que era mau demais paraSintra. É a minha opinião. (risos)

Pois, mas eu, como eleitor, acho que é uma questão relevante.Preciso de saber se o cabeça de lista, a pessoa mais importante

no projecto, fica ou não fica. O trabalho naoposição também é importante.Desculpe, mas claro que fico como presidenteda câmara. Agora, se não ganhar, significaque os sintrenses não me querem comopresidente da câmara. Terei de tirar as conclu-sões, não acha? Mas nessa altura pensonisso. Nessa altura, se isso acontecer, eureflito e penso nisso. Mas eu não vou perderestas eleições. O grande problema que se põenestas eleições não é ganhar. É o dia seguinte.Esse é que é o problema. O problema é quemvem para aqui com ambição política, parasubir, para ter uma equipa, para ir fazer outracoisa qualquer. Não é o meu problema. Essaquestão a mim não se coloca. Venho para aquicom um dever cívico. E venho com gosto. Seganhar vou trabalhar com todos. Para mimnão há ninguém que seja dispensável dentrodo programa.

Portanto, se ganhar todos os vereadores terãopelouros atribuídos?Se o quiserem ter, terão.

Se o aceitarem, todos terão pelouros?Se quiserem ter pelouros, para cumprir o projecto que foivencedor. Não é para cumprir o projecto de cada um deles.

O professor Seara atribuiu pelouros a todos os vereadores(os do PS não aceitaram) e os que não fazem parte da maioria,como é o caso da CDU, estão a executar aquilo que écompatível com ambos os projectos…Bom, aí terá de cumprir com o programa de acordo com o queganhar as eleições. Há um programa que ganhou, vamos fazerum conjunto de iniciativas. Quem quiser fazer as iniciativasque estão no programa que ganhou é bem-vindo. Quementender que aquele programa não é bom, não serve, fica naoposição. Nada mais natural.

As sondagens dão a possibilidade de vitória ao PS, mas commargem mínima. São eleições apertadas…Três pontos, segundo as últimas sondagens.

Pois, mas a diferença entre os 3 principais candidatos éinferior à margem de erro da própria sondagem…Três pontos não é inferior à margem de erro.

Na sondagem de que tive conhecimento, é.Só havia uma em que isso acontecia, a do Jornal de Notícias.É a única. A que é feita pelo PSD dá 2,8 e não é inferior àmargem de erro que é 1,5. E a nossa sondagem ainda nos dáum bocadinho mais do que isso.

Coloquei-lhe a questão da atribuição dos pelouros, pois,segundo as sondagens, haverá um equilíbrio de forças muitogrande entre três candidaturas, a do PS, do PSD de PedroPinto, e do independente Marco Almeida. Ou seja, o eleitorado

“Se não ganhar, significa que os sintrensesnão me querem como presidente da câmara”

Basílio Horta no contacto com feirantes agricolas

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SOCIEDADE

Sem política económica não há política socialestará indeciso. A pergunta é se a atribuição dos pelourosnão deverá reflectir a indecisão e equilíbrio de forças?Não, pois isso seria uma grande balbúrdia. Seria o pelourosocial feito com o programa do PSD, o outro feito com… Não.Isso não tem sentido. A câmara tem um programa vencedor.Esse programa é executado tal como ganhou e é um programabom, que todos podem subscrever. Não tem promessasabsurdas nem coisas que nos levavam para situações terríveis.Só pessoas em desespero de causa é que podem fazerpromessas que sabem que não podem cumprir.Nós temos 27 mil pessoas desempregadas. Oconcelho de Sintra, imagine-se virmos a dizeristo, é 129º em termos de qualidade de vida.Está ao lado de Cuba, no Alentejo. Já foi 0 4º.Neste momento, o concelho de Sintra é aquelena área metropolitana de Lisboa com menorpoder de compra. Já foi o primeiro.

São esses valores que quer recuperar?Claro. Sintra não é um concelho qualquer.Sintra é um concelho com uma grande tradiçãoque tem de se abrir ao país e ao mundo. Não sepode fechar. Sintra não é um concelho comoqualquer outro. É o segundo concelho do país,tem a paisagem como Património da Huma-nidade, passaram por aqui grandes figurasnacionais como presidentes de câmara…

…também tem a IC-19, enormes problemasde segurança…A IC-19 foi bom para Sintra.

Não estou a dizer que a IC-19 não foi boa paraSintra, mas esta via rodoviária retrata um outro lado doconcelho.Porque é que deixaram que Sintra fosse o concelho do paíscom maior número de jovens em risco? Sabe quantos jovensem risco é que temos? 6 mil. Em 60 mil jovens, tenho dez porcento. E a pergunta é esta: onde é que está – temos várias –mas uma boa casa da juventude onde os jovens possam fazerskate, possam ter um pequeno cineclube, onde possam teruma banda de música, onde possam sentir-se atraídos? Ondeé que está uma incubadora para o empreendedorismo jovem,como tem Oeiras? Nós vamos ter de pedir a Oeiras para fazerconnosco.

Recordo-me de, numa entrevista, o Vereador da CDU, PedroVentura, ter referido projctos para antigos mercadosmunicipais serem transformados em incubadoras deempresa…Não há uma única incubadora de empresa. Uma única. A únicahipótese é fazê-la ao lado do gabinete de apoio ao investidorque vai ter um conceito estratégico empresarial e vai ter umaincubadora num edifício da câmara, abandonado. E o quevamos ter na incubadora? Parcerias com Oeiras.

Parcerias com Oeiras?Estou a pensar, ainda não falei, porque não tive hipótese, masgostava de fazer uma parceria com Oeiras.

Mas porquê Oeiras?Porque Oeiras é a incubadora modelo em Portugal. A de Oeirase a de Cantanhede, Coimbra. São os dois modelos maisavançados que há. Em vez de fazer uma coisa de raiz, nova,que nos custa uma fortuna, vamos tentar com Oeiras, que temo Tagusparque aqui perto, e se for embora a UniversidadeCatólica, nós temos de ver o eu fazer para termos formação,investigação e desenvolvimento em matérias que nos digamrespeito. Ao mesmo tempo, devemos estudar parcerias comduas capitais de risco, com o Business Angels, por exemplo,

e com a Magnum – esteve cá o João Talone –, era muitoimportante. Mas, para quê? Não é para financiar tudo. É parafinanciar os projectos que tenham viabilidade económica.Recuso-me pôr dinheiro bom em projectos maus.

Falou na urgência no apoio às famílias em que ambos oscônjuges estejam desempregados. A este nível, combate aodesemprego, o que pensa que a câmara pode fazer?Nos primeiros 90 dias de mandato, gostava de conhecer todos

os projectos de investimento que foram apresentados nacâmara e ainda não foram decididos. Gostava de os conhecer.Nós podemos ter, no turismo, investimentos de curto prazoque podem criar logo emprego sem desvirtuar nada dosvalores essenciais de Sintra. Depois, quero saber, dos empre-sários que cá estão, os que têm projectos de investimento. Olicenciamento demora 4 anos. Ainda ontem, numa visita, mefoi dito isso. Claro que, se mantivermos isto, não teremosinvestimento. Há coisas que não dependem da câmara, masmesmo naquilo que não depende da câmara ela tem de seguiros projectos. Por isso é que o gabinete de apoio ao investidorterá gestores de cliente que vão junto das empresas e quefaçam a ligação com a câmara, terá de atrair investimento,divulgando as nossas ofertas e a fará a ligação entre o investi-dor e os serviços centrais, os ministérios. E, em alguns casos,o próprio presidente da câmara tem de se meter no assunto asério e falar com os ministros. É por isso que a câmara deveter um presidente que tenha projecção política, que esteja aonível dos ministros com quem fala, até porque já o foi, e queassim dar a Sintra a voz que ela deve ter. Isso é combater odesemprego. Cada investidor tem de saber que tem na Câmaraum aliado. Olhe a costa atlântica de Sintra: está mais de doisterços abandonada. As pessoas que frequentam a praia daSamarra e da Aguda, talvez a mais linda, têm o direito deusufruir delas sem arriscar a vida indo lá abaixo.

Está a dizer que a câmara vai infraestruturar a orlamarítima?A câmara tem de o fazer mas não pode fazê-lo sozinho. Tem deo fazer com quem? Com o Parque Natural e com a Autoridadeda orla Marítima. Mas tem de o fazer com essa gente a bordo.

Há pouco, referia-se ao tempo médio de licenciamento, de 4

anos. Acha que consegue reduzir esse prazo?O Código do Processo Administrativo fala em 90 dias. E refere-se também ao chamado deferimento tácito. Acredito que aqui-lo que depende da câmara, só da câmara, possa perfeitamenteser despachado, sim ou não, num prazo dessa natureza. Oque não depende da câmara não é promessa de tempo mas aúnica coisa que se tem de fazer é acompanhar o investidor àAgência de Ambiente, onde for… mas não deixar o homemsozinho.

Portanto, segundo disse há pouco, a partirde agora, e ganhando a câmara, quem quiserinvestir em Sintra poderá exigir que osenhor – que se disse ao nível dos ministros– irá acompanhar pessoalmente essesprocessos de investimento?Ah, mas não tem de exigir. Fá-lo-ei. Se for umgrande investimento, fá-lo-ei.

E se for um pequeno investimento?Tudo depende, tudo depende. Repare, eu nãogosto de dizer que um investimento de 100euros ou de 10 mil euros para Sintra tem omesmo valor do que um investimento de 100milhões. Pode dizer-se que sim, mas não éverdade. Um investimento de 10 mil eurostem de ser tratado com atenção, rigor, comtudo. Mas a atenção que o presidente dacâmara lhe vai dar, só ocorrerá se houveralguma injustiça no processo. Algo que firaa ética ou a lei. Agora se houver um inves-timento de cem milhões parado algures, acâmara não pode ficar indiferente a isso.

Sintra é também conhecida por ter sérios problemas desegurança. Quais são as suas medidas em relação a estamatéria?A primeira coisa a fazer em matéria de segurança é acompanharos 6 mil jovens em risco. Isso é uma questão muito séria. 6 miljovens em risco, condenados ou em vias de o serem, entre os14 e os 21 anos, é muito sério também a nível moral, social, deética e de solidariedade. Nós temos de olhar para essesmiúdos, para essa gente e tentar integrá-los. A missão quetem por objectivo seguir os jovens em risco, que é uma missãointerdisciplinar, envolve pessoas do Ministério da Justiça,do Ministério do Interior e da Câmara, precisa, no mínimo, demeios. A primeira prioridade é que não faltem meios adequadospara que a missão de acompanhamento possa cumprir o seutrabalho. Segundo ponto: nós temos de integrar estes miúdos.Nós temos criar uma boa Casa da Juventude. Eu tenho emvista um sítio da câmara onde isso pode ser feito.

Mas o concelho de Sintra é muito grande. Uma Casa daJuventude para todos não parece eficaz…Se houver transportes. Depois há o resto. Nós temos a PolíciaMunicipal e temos que lidar com outras entidades porque asquestões da segurança ultrapassam o âmbito da competênciaespecífica do presidente da câmara. Vamos pôr ao dispor dapolícia o que tivermos possibilidade de ajudar. A Políciacontará connosco como um parceiro. A GNR a mesma coisa.Temos até a possibilidade de tirar a GNR dali do pé do Palácioda Pena, uma velha aspiração. Até gostava muito que oQuartel-General da GNR que está no Largo do Carmo, emLisboa, viesse para Sintra. Já esteve pensado, não foi

“Sintra é o segundo concelho do paíscom maior número de desempregados”

“Onde é que está uma incubadorapara o empreendedorismo jovem,como tem Oeiras? Nós vamos ter de pedira Oeiras para fazer connosco”

“Nos primeiros 90 dias de mandato,gostava de conhecer todos os projectosde investimento que foram apresentadosna câmara e ainda não foram decididos”

Basílio Horta na Feira de Levante na Terrugem

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executado. Talvez agora venha a sê-lo. Ter cá o Quartel-Generalda GNR não é mau em termos de segurança. Não resolve,mas, simbolicamente… Poderia dizer: vou contratar seguran-ças, mas não. Se faltar policiamento, posso, junto do Governo,pedir mais efectivos e justificar por que o peço.

Mas não acha que falta policiamento?Sinceramente, tenho de estudar isso. Tenho visitado asesquadras e em algumas o que dizem que falta são condiçõespara os polícias estarem aqui bem. E meios: os carros nãoandam, as camaratas estão a cair de podes, as camas, nãohaver sanitários. São esquadras onde não se instala ninguém,muito menos guardas. A primeira coisa que há é ver comoessa gente está e dar-lhes ânimo. Dizer-lhes que Sintra éacolhedora para as pessoas da segurança. Há esquadras quedizem ter falta de meios mas outras dizem ter pessoal suficiente.Vamos ver. Mas não digam que vamos contratar uma empresade segurança pois não temos dinheiro para isso.

E por que não instalar câmaras de videovigilância nos lugaresmais sensíveis?Sim, mas temos de ter algum cuidado com a videovigilância.Por exemplo, como os idosos, que estão isolados, aí sim. Essaé uma das prioridades que vamos ter. É um sistema que fará aligação do idoso com os bombeiros e a polícia. Esse é um dosprojectos no combate ao isolamento dos idosos.

De quantos idosos estaremos a falar?Julgo que serão uns 90 mil. Estão inscritos 97 mil e trezentoscomo sendo idosos isolados ou com apoio domiciliário.Isolados, talvez sejam os tais 90 mil.

E essa medida teria um custo grande de implementação?Não teria um custo grande pois já há centrais que já estãomontadas. Seria apenas necessário dar-lhes uma novavalência. Teremos de ver quanto isso custa. Teremos de lançarum concurso, se calhar até internacional. pois há váriasempresas que já fazem isso. Se pouparmos 1 milhão e 100 milou 1 milhão e 200 mil euros no funcionamento corrente dacâmara, já dá para muita coisa.

Há pouco estava a falar nos custos dos transportes, quanto éque custa a entrada na Pena?A entrada na Pena… a entrada na Pena, acho que é 3 euros.

É nove euros.Nove, ao todo?

Sim. E a entrada em Monserrate?Não sei, não.

E quanto custa o bilhete de comboio entre Sintra e Lisboa?Um euro e meio.

É mais caro…Sim, perdão, é dois euros e meio.

Quase. O custo do bilhete é de 2,15 euros. Faço-lhe estasquestões sobre os preços dos transportes pois há pouco quandofalava na ideia da criação de uma Casa da Juventude para oconcelho, levanta-se muito a questão dos transportes. Oconcelho é enorme e há muitos jovens que nunca saem sequer

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dos bairros onde moram. E a questão do custo dostransportes…O que está a dizer é rigorosamente verdade. Nem à praiaconseguem ir.

Mas então, uma Casa da Juventude para o concelho nãoresolve o problema…Se tiver carrinhas, uma ou duas, num parque tão grande comoo que a câmara tem, talvez atenue o problema.

Tendo em conta a parte rural do concelho, está a pensaratribuir algum pelouro especificamente para esta realidade?Sim, sim.

Se ganhar, vamos ter um vereador da agricultura?Não, isso não. O presidente tomará conta da economia e tudoo que isso implica. O que vai acontecer na agricultura é oseguinte: na parte estratégica vamos ter dois representantesda agricultura, a adega de Colares e a Cooperativa de Sintra.Temos um projecto para aumentar a produção do vinho deColares que está neste momento reduzida a 12, talvez 13hectares. Sabe qual é a produção de vinho aqui da FundaçãoOriente, que é quem tem maior produção? Doze hectares. Estáa ver? Não sei quanto é o bilhete para Monserrate mas istosei tudo. Nós podemos fazer até 150 hectares. Depois, nacooperativa, temos 3 sectores que vamos desenvolver. Já hámuita coisa feita: flores, fruta e frescos. Estes 3 sectores, anível nacional, exportam mais do que o vinho. Exportam milmilhões. O vinho exporta oitocentos e tal milhões. Sintra podeser a capital, ou uma das capitais, destes 3 sectores.

E dinheiro para investir?Proder, dinheiro europeu. O Proder está até a antecipar asajudas: Portanto, projectos rapidamente e vamos para a frente.Temos muitos terrenos abandonados…

…a câmara vai adquiri-los?Não. Vai falar com os proprietários e vai fazer parcerias.

Está a pensar em criar Bolsas de Terras?Ora bem. É isso mesmo. Uma Bolsa ampla de Terras em que osproprietários não perdem a propriedade. Pelo contrário,ganham alguma coisa, ao contrário de agora em que nãoganham nada, e ganha a comunidade. Temos aqui uma pro-dução de rosas que é das maiores do país e tem uma capacidadeexportadora enorme. E depois temos as vacarias lá em cima,naquela zona da Terrugem uma vacaria que é das maiores daPenínsula. Não deixa de ser curioso reparar que temos emSintra a vacaria com maior produtividade da Península Ibérica.

E quanto às pedras ornamentais? Refere-se às vacarias enão fala desta indústria?Não falámos porque não tivemos ocasião de falar. A indústriadas pedras ornamentais é algo que me preocupa imenso.Todas as empresas que trabalham para a exportação e que seequiparam, não estão mal. Até melhoraram. Todas as quedependiam do mercado interno, estão a fechar.

E como é que se resolve essa equação?Como é que se resolve? Se eles não quiserem, nós não podemosresolver. A questão é saber se eles estão disponíveis, ou não,para se juntar. Já tive duas reuniões. Sozinhos não conseguem.A ideia é juntá-los e fazer um Parque Industrial num terrenoda câmara. A ideia é criar um clusterzinho só para eles. Elesjuntam-se e têm serviços comuns de contabilidade, deexportações, de produção, de investimento em novas serrase novas máquinas, etc. E estão ali e desenvolvem-se ali numparque que pode até acomodar alguns dos que estão bem.

Mas isso não vai ser desleal para as empresas que, pelo seuesforço, estão em melhores condições?Não, o parque está aberto a todos os que queiram ir para lápara o Cluster da Pedra de Sintra. Esse é o meu sonho. Se nãofizermos isso, arriscamo-nos a que fiquem muitos poucos. ESintra não tem muitas marcas.

A principal relaciona-se com o turismo…Pois. A Serra de Sintra deve ser a âncora de toda a projecçãoturística do concelho, que arrasta o turismo histórico, esotéri-co, cultural, tudo. Palácios, o Castelo, a Pena, a biodiversidade,

tudo. A costa, Fátima. Fátima é a grande atracção do turismoreligioso e queremos que as pessoas que vão a Fátima não sefiquem por Cascais mas visitem Sintra e fiquem cá.

Os responsáveis do poder autárquico em Sintra semprefalaram na necessidade de os turistas permanecerem pelomenos mais um ou dois dias no concelho. Mas como seconsegue isso?Primeiro, ter uma estratégia, que é esta. Segundo, resolverpequenas grandes coisas. Estacionamento. Você não temturismo se não tiver estacionamento para automóveis,autocarros e caravanas. E se calhar vai ter de fazer mais coisas.A vila histórica de Sintra é um diamante que tem de serpreservados.

A Câmara está a pensar em ajudar os proprietários dehabitações que estejam degradadas mas que não tenham meioseconómicos para as reabilitar?Isso chama-se SRU: sociedade de requalificação urbana quevamos criar nos primeiros noventa dias. Essa sociedade vaiolhar para a Vila de Sintra mas também para o concelho todo.

Mas como é que se faz a requalificação? Já se percebeu que não se faz com verbas dos privados, acâmara também não tem dinheiro para fazer isso, então faz-secom verbas da Europa. A Europa tem verbas disponíveis pararequalificação e eficiência energética. Portanto, nós temos denegociar um fundo a gerir pela SRU. Esse fundo vem da Europa,eventualmente também da câmara e dos particulares. E atédas instituições financeiras, pois pode ser um bom negóciorequalificar para lugar ou vender.

Quanto é que custa um Travesseiro de Sintra?Não gosto muito de doces, sabe? Mas imagino que deveandar à roda dos 2 euros…

Um euro e 25.Não falhei por muito. Não gosto muito de doces, mas aprecioos travesseiros e as queijadas.

Estamos a chegar ao fim da entrevista. Mas diga-me ainda:qual acha que é a sua eventual mais-valia em relação aosoutros candidatos?Uma vida dedicada à Função Pública ao mais alto nível. Depois,não tenho nada a provar. Nem financeiramente, nem eco-nomicamente, nem politicamente dependo do concelho deSintra. A única coisa que eu dependo é de saber se su capazde responder aos desafios que tenho pela frente. Sou apoiadopelo PS mas sou independente.

Uma última pergunta que poderá ter sido a primeira.Estranhou o convite para ser candidato a presidente da câmarade Sintra?Eu tive vários convites, quero dizer-lhe. Tive vários convitespara várias câmaras. O PS foi muito generoso. Nunca penseiacabar a carreira política como autarca. A única vez que fuiautarca foi em Celorico de Basto, onde fui Presidente daAssembleia, em 1976. Depois fui substituído pelo professorMarcelo Rebelo de Sousa. Quando a questão se colocou dapossibilidade de ser candidato em Sintra, eu entendi que seriao único concelho onde admitiria isso. Pedi para pensar duranteas férias, falei com a Luísa, a minha mulher. Sintra tivemoscasa, onde casámos, é uma ligação muito afectiva. E depoisconheço bem a serra. Faço muito BTT em Sintra desde hámuitos anos. E aceitei o desafio. Mas antes de aceitar pedipara ver os indicadores e disse: mas isto é a minha cara. Vamosembora! A única coisa que me fez hesitar foi ter de deixar oparlamento. Gosto muito. Mas optei por Sintra e optareisempre.

“A primeira coisa a fazer em matéria desegurança é acompanhar os 6 mil jovens emrisco. Isso é uma questão muito séria. 6 miljovens em risco, condenados ou em vias de oserem, entre os 14 e os 21 anos”

“Quanto custa o bilhete de comboioentre Sintra e Lisboa? Um euro e meio”

“Nem financeiramente, nemeconomicamente, nem politicamentedependo do concelho de Sintra”

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DESPORTO

Janas Futebol Clube assinala 68 anos de existência e promove homenagens

José Vicente e Miguel Faustino,novos “Sócios Honorários”

Q u i n t i n o e M o r a i s

A F U N E R Á R I A

ATENDIMENTO PERMANENTE: 21 961 85 94

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas - SINTRATelef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80 - Telem 96 40 59 106 / 96 58 04 826

FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 - 2725-394 Mem Martins - SINTRATelef. 21 921 43 40 - Fax: 21 926 01 34

FILIAL 2: Rua Visconde d’Asseca, n.º 25 - MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 - Fax: 21 928 23 97

Momento da homenagem do Janas FC aos dois associados,José Paulo Vicente e Miguel Faustino

foto: ventura saraiva

s festejos tiveraminício no dia 12,com a abertura dobolo de aniversário,festejando a “data

Futebol – 1.ª Divisão da AFLMem Martinsentra a ganharTeve início no dia 15, o Campeonato Distrital da 1.ª Divisãoda AFL, com o Mem Martins Sport Clube a entrar com o pédireito, ao bater na Quinta do Recanto, o Domingos Sávio por2-1. Na mesma série (2), o Agualva perdeu no campo do Olivaispor 1-0.Na série 1, o Grupo União MTBA foi derrotado em casa, peloArneiros por 3-0.Na 2.ª jornada (dia 22), o Agualva recebe o Operário de Lisboa,o Mem Martins desloca-se ao campo da Encarnação e Olivais,e o MTBA ao de A-dos-Cunhados.

Futebol – Nacional de SenioresSintrense e 1.º DezembroderrotadosNa 3.ª jornada do Campeonato Nacional de Seniores- GrupoG, realizada no dia 15, o Sintrense perdeu nos Açores frenteao Operário (1-0), e o 1.º Dezembro, em Pina Manique frenteao Casa Pia por 3-1.Lidera o Oriental (9 pontos), com o 1.º Dezembro, em 6.º (4), eo Sintrense em 7.º (3).O campeonato é agora interrompido devido à Taça de Portugal,regressando no dia 29, com o 1.º Dezembro-Loures, eSintrense-“O Elvas”.

Nos dias, 12, 14 e 15, a direcção do Janas Futebol Clube promoveu um conjunto de iniciativas,assinalando o 68.º aniversário da colectividade. Um dos momentos mais emocionantes do programaocorreu no domingo, dia 15, com a homenagem aos associados, elevando-os à categoria de “SóciosHonorários”, perante o aplauso de amigos e dirigentes da colectividade da freguesia de São Martinho.

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Ode nascimento” do JanasFutebol Clube, no mesmo diado mês de Setembro, quandodecorria o ano de 1945. Umjogo nocturno de futebol,solteiros vs casados, serviupara abrir o apetite para oconvívio que juntou amigose associados do emblema emfesta.No sábado, dia 14, tambémdurante a noite houve doistorneios: um de Matraqui-lhos, com António Paulo eAntónio Pedro a saíremvencedores, e outro de Sno-oker, com Luís Figueiredo abater toda a concorrênciaNo dia 15 (domingo), no finaldo almoço-convívio quecontou com a presença dovice-presidente da CâmaraMunicipal de Sintra, MarcoAlmeida, do presidente daJunta de Freguesia de SãoMartinho, Fernando Pereira,e de Nuno Recto, em repre-

sentação dos BombeirosVoluntários de Colares, opresidente da direcção doclube aniversariante, JoséPedro Carreiras, subiu aopalco para homenagear JoséPaulo Vicente (sócio n.º 5), eMiguel Faustino (sócio n.º23), agraciando-os com acategoria de “Sócios de

Mérito”, perante os aplausosda assistência.A tarde terminou com umpezinho de dança ao som doTOP 2, e um “torneio relâm-pago”de futebol de 5, dispu-tado no campo sintético doclube, uma das infraestruturasdestinadas à prática despor-tiva, integrada nas instala-

ções do Janas Futebol Clube,cuja sede continua a ser oponto de encontro de gera-ções, passando a mensagemdos seus fundadores, e umadas máximas da colectivi-dade, “Esforço, Devoção eDedicação”…

VS

Futsal – Nacional da 1.ª DivisãoVila Verde perde em CascaisO Sporting de Vila Verde sofreu nova derrota no CampeonatoNacional da 1.ª Divisão de Futsal. Na 2.ª jornada realizada nodia 14 (sábado), deslocou-se ao pavilhão do Dramático deCascais e perdeu por 7-5 (4-2 ao intervalo). Marcaram para osleões, Xavier (2), Dário, Leandro e Pinto.Na 3.ª jornada (dia 21) o Vila Verde volta a jogar fora, e desloca-se ao Norte do país para defrontar o Póvoa Futsal.

Taça AFL – Ronda Preliminar dia 28Negrais e AlmargensevisitadosO sorteio da Ronda Preliminar da Taça Associação deFutebol de Lisboa (AFL) com data marcada para o dia 28deste mês, ditou que o GD Almargense jogue na condição devisitado, numa recepção ao Catujalense. Também a formaçãode Negrais joga em casa, e recebe o Luz e Fanhões.Nos restantes jogos, a União Recreativa das Mercês joga nocampo do Olivais e Moscavide, e a União Sabuguense noRibatejo, frente ao Juventude Castanheira.

Futsal – Taçade Honra da AFLMucifalenseseliminadasJogou-se no passado dia 13(6.ª feira), os quartos-de-finalda Taça de Honra de FutsalFeminino da AFL, com aUnião Mucifalense a serafastada em casa peloBenfica, ao ser derrotada por5-0. O clube da luz encon-trou na final (dia 15), o Quintados Lombos, perdendo por 2-1.O emblema de Carcavelosconquistou assim o troféu,instituído pela primeira vezpela Associação de Futebolde Lisboa.Participaram ainda as equipasdo Operário de Lisboa, DelNegro, Leões de Porto Salvo,Técnico, e Arneiros.

Hóquei – Torneio de Abertura masculinoNafarros-A vence (7-1) AD Carregado

Hóquei – Torneio de Abertura FemininoStuart-Massamá perde com Benfica

A equipa da União de Nafarros-A, rectificou a derrota de 5-4, frente ao Cascais, na ronda deabertura do Torneio de Abertura de Seniores Masculinos da APL, realizada no dia 12, aogolear ao A.D. do Carregado por 7-1, na 2.ª jornada da prova- Série B, no dia 15. Os golosforam apontados por João Chalupa (2), Dário Alexandre (2), Bruno Delgado, Pedro Albino ePedro Lourenço.Hoje (6.ª feira) dia 20, a UDCN desloca-se ao recinto do Sp. Torres, recebendo no domingo,dia 22, o Dramático de Cascais (18h30).Já a equipa “B” integrada na Série-A, fecha a participação nesta prova, dia 24 (3.ª feira) aoreceber o GC Odivelas (21h30).

Teve início no dia 15, o Torneio de Abertura da Associação de Patinagem de Lisboa (APL),com a Stuart-Hóquei Clube de Massamá, a receber no seu pavilhão, o campeão nacional,Benfica, tendo perdido por 3-4. Marcaram para as sintrenses, Mariana Faria (ex-Tojal),Margarida Florêncio, e Andreia Barata, ambas ex-Lobinhos. Para esta época, a equipa deMassamá faz uma aposta forte na modalidade, substituindo no calendário nacional, “OsLobinhos” que abandonou o escalão feminino. Débora Gonçalves, Tânia Freire, Ana Afonso,e Vânia Santos, são as restantes patinadoras do emblema de Vale de Lobos que ingressam naStuart que recebe ainda Sofia Vicente, e Ana Santos (ex-Turquel), Inês e Rita Diogo, ambas,ex-Tojal.Amanhã (dia 21), a Stuart desloca-se ao rinque do F.C. Alverca.

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE SETEMBRO DE 2013

DESPORTO

Clube de Futebol “Os Montelavarenses” apresenta plantel com vitória robusta (5-0) sobre Sabuguense

Muitas revelações no Vimal a prometer espectáculo

Plantel para a época de 2013-14 do C.F. Os Montelavarenses. Falta Zequinha, lesionado

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ara começar, uma re-velação: André Mar-ques, ex-júnior doSintrense, foi uma dasfiguras da primeira

Com o Campeonato da Divisão de Honra da AFL a começar no próximo domingo, dia 22, o Clube de Futebol “Os Montelavarenses apresentou aos seussócios e adeptos, o plantel para a época de 2013-14. Frente à União Recreativa e Desportiva Sabuguense, o campo do Vimal registou uma excelentemoldura humana que no dia 15 saiu satisfeita pela exibição e pelo resultado, embora o score final não fosse o mais relevante para ambas as equipas.Ainda assim, deu para perceber que em Montelavar há diamantes por lapidar, juntando-se às jóias da coroa que prometem espectáculo ao longo daépoca futebolística

parte. Rápido e de rematepronto. Teve nos seus péstrês grandes oportunidadespara inaugurar o marcador,uma delas evitadas pelagrande intervenção do guar-da-redes do emblema do Sa-bugo, Luís Alves. Emprestadopelo clube de Sintra, o jogadorque se iniciou no 9 de Abrilde Trajouce, pode ser umadas grandes revelações daépoca. A seguir-lhe os pas-sos, João Amona; colega daequipa de juniores que subiuaos nacionais, começou noRio de Mouro e jogou tam-bém no clube de Trajouce,seguindo o mesmo percursode André. Futebol intenso,ambicioso, apesar de algumaindisciplina táctica (fartou-sede ouvir dos seus compa-nheiros), mas revelou-seseguro a defender e a atacar.Uma confirmação: Tiago. Omédio que há duas épocasatrás fez uma pausa no fu-tebol para rumar ao estran-geiro, no âmbito do programaERASMUS, destacou-se pelaoportunidade e fez doisexcelentes golos, um na pri-meira parte, a inaugurar omarcador, e outro no início dasegunda, colocando o scoreem 3-0. A confirmar creden-ciais, o avançado Gê, um que-bra-cabeças para a defensivados visitantes. As joias dacoroa, mantêm-se ao melhornível: o capitão Mário, Ca-nina, Pólvora, Serginho, eSintra, aguardando-se aindapelo regresso de Zequinha(lesionado) e a melhor formade Caló, Weber, e Pantoja.

Mas os nomes, não se esgo-tam por aqui: Luís Carlos (ex-Malveira, Nuno Silvestre,Moahamadu, Júnior (ex-Sintrense), podem emergir aolongo do campeonato, con-solidando os objectivos de“Os Montelavarenses” nocampeonato, de novo sob abatuta do técnico Paulo Reis.Uma nota final para a equipada União Recreativa e Des-portiva Sabuguense: rela-tivamente á época passadapareceu-nos muito melhorcolectivamente, já com al-gumas unidades em evidênciaa prometer um bom cam-peonato da 2.ª Divisão daAFL, numa segunda expe-riência depois da passagem

pelos distritais do INATEL. Otreinador Nuno Rodriguestem matéria-prima paratrabalhar, numa competiçãoque conta com fortes can-didatos à subida, um obje-ctivo onde o emblema dafreguesia de Almargem doBispo tem uma palavra a dizer.Inicialmente, o CFM, alinhoucom: Salgado; Amona, MárioRocha, Canina e Tiago;Júnior, Pólvora, Luís Carlos,e Tiago; Serginho, e André.URD Sabuguense: LuísAlves, Ricardo Barbosa,Nuno Daniel, David Marinho,Hugo Alves, Ricardo Ferreira,Tiago Nunes, Filipe Serra,Bruno Marques, Ruben Félixe Bruno Zagalo.

P

Plantel 2013-14Guarda-redesSintraSalgadoJoão Neves (ex-Sintrense)DefesasMárioCaninaZéquinhaPólvoraCalóHuguinho (ex-Fontainhas)

Amona (ex-Sintrense)Nuno SilvestrePrazeres (ex-Sintrense)MédiosWeberTiagoFábioBarrosJúnior (ex-Sintrense)Afonso (ex-Sintrense)Luis Carlos (ex-Malveira)AvançadosPantoja

GêSerginhoMoahamadu (ex-Sintrense)André (ex-Sintrense)Brayam (ex-Sintrense)TreinadorPaulo ReisAdjuntoEduardo PedroT.Guarda-redesNélson LopesPresidenteJorge Gregório

Entraram na 2ª Parte: TiagoBernardo, João Marcos, Fá-bio Pimentinha, Luís Henri-que, Hugo Russo, André

Parente, Luís Rosa, PedroPica, André Parente, Toy,Sandrinho e Igor.Treinador: Nuno Rodrigues

Ventura Saraiva

Ao intervalo: 2-0. Resultadofinal: 5-0.Marcadores: Tiago (2), Gê,Moahamadu, e André.

Com o encontro entre o Real e Sacavenense adiado devido àrealização da 2.ª eliminatória da Taça de Portugal, e consideradoo jogo grande da jornada, começa no próximo domingo, dia22, o novo modelo de competição da AFL, o CampeonatoDistrital “Pró-nacional”. Dos encontros da ronda inaugural,há a destacar o Clube Atlético de Pero Pinheiro e o Futebol

Campeonato “Pró-nacional”Pero Pinheiro-Alverca

Clube Alverca, dois emblemas com aspirações a um regressoaos nacionais de futebol.Com os jogos a começarem às 15h00, horário extensivo aosrestantes campeonatos da AFL, registe-se ainda o Sportingde Lourel-Murteirense, e Vila Franca do Rosário-Atlético doCacém.

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ALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 20 DE SETEMBRO DE 2013

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

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CULTURA

Importância a transferir: ,NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

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50 números - 15,1050 números Estrangeiro- 20,00

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No Jornalde Sintra - Loja

Cheque

TELEF. URGÊNCIASCentro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

21 924 77 7021 434 82 0021 910 00 3021 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

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AnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosJORNAL DE SINTRA, 20 DE SETEMBRO DE 2013

PROPRIEDADES EMPREGO AUTOMÓVEIS DIVERSOS SOCIAL OBRIGATÓRIAS NECROLOGIA

Sexta-feira, 20 de Setembro – Nuno Gonçalo Antunes Martins, de Nafarros,Ana Luísa Miranda Corredoura, de Pero Pinheiro, Ana Isabel Recto Domingos, daPraia das Maçãs, Maria Alice Tomáz, do Mucifal, Albertina Rosa Jerónimo, de PeroPinheiro, Maria Paula de Oliveira Lourenço, do Sabugo, Maria Natália CondeSebastião, de Odrinhas, Ana Cristina Pinhanços Quitério; Francisco Duarte Filipe,de Camarões, eng.º Álvaro Garcia de Carvalho, do Mucifal, Pedro Miguel SimõesBarreira, de Oeiras, Manuel Silvestre Sóbrio.

Sábado, 21 – Dora Cristina Pais Adrião, de Montelavar, Leontina RodriguesBaptista, de Sintra, Matilde Ferreira Nunes, da Terrugem, Isabel Maria da SilvaFidalgo, de Pero Pinheiro, Hortense Conceição Vicente, de Mem Martins; LuísManuel da Costa Baptista, de Belas, Joaquim Norton de Sousa, de Lourel, MárioNuno Pires Soares Bandeira de Mello Ferreira Jordão, do Cacém.

Domingo, 22 – Mariana Cardoso Correia, da Tojeira, Maria Alice Inácio deAlmeida, de S. Pedro, Dionísia Ferreira da Silva Faria, Lídia Maria Duarte Carvalho,do Mucifal, Maria José Aniceto Henriques, de Mem Martins, Alda Maria daConceição Neves Costa, Maria de Lurdes Baeta Neves, da Aldeia Nova do Cabo(Fundão); João Urmal, de Montelavar, Emanuel Nunes Morão Couchinho Baptista,dr. Frederico Moreira Rato, do Casal de Santo Amares, Agostinho Simas, PedroVicente Carolo e Valentim Rilhas.

Segunda-feira, 23 – Carolina Alexandre Jorge, Maria Emília da Costa Baptista,de Pero Pinheiro, Maria Alice Gomes Firmino, de Almoçageme, Ana Paula da CunhaFigueiredo, de Lourel, Maria Orlanda da Silva de Sousa, de Lourel, Beatriz IsabelSantana de Almeida Campos, de Mem Martins, Maria Augusta Jesus Ferreira;Custódio Pedroso Ferreira, da Várzea de Sintra, José Manuel Duarte Carvalho,do Mucifal, Pedro Jorge dos Santos Caldas, da Abrunheira.

Terça-feira, 24 – Maria da Assunção Ramos dos Santos Cardoso, de Lisboa,Jacquelina Belo Prista Rodrigues, de Mem Martins, Cláudia Sofia Santos Rodrigues,das Azenhas do Mar, Beatriz Oram Soares, Maria Cecília Fortunato; Manuel DuarteCasinhas, Filipe Mechas Coelho, de Almoçageme, Guilherme Antunes Romão, deCortegaça e Fernando Mendes, de Pero Pinheiro.

Quarta-feira, 25 – Joana Rita Ladeiro Taurino, de Sintra, Maria Manuela ValentimDomingos Fernandes, Maria Natália Antunes, de Cortegaça, Maria Bárbara RaquelDinis Pinheiro; Ricardo Martins Mascarenhas, do Cacém, António Francisco, deColares, João Fernando dos Santos Luís de Figueiredo, de Lourel, João Camilo E.Pinhão Costa, de Lisboa, Jorge Humberto da Silva Patriarca, de Almoçageme,Armindo Filipe da Silva Rodrigues, António Fortes Figueiredo, Irineu de LemosSilva Marques, de Zurich.

Quinta-feira, 26 – Alice Delfina da Costa Alves da Cunha, Maria Alice FortesBarreiros da Costa; Edmundo A. Silva, do Algueirão, João António Eduardo Sabino,da Abrunheira,Carlos Alberto Barreiros da Costa Rodrigues, Carlos FernandesFaria, da Várzea de Sintra, José Domingos dos Santos, da Abrunheira, GonçaloAlexandre Albano, de Janas, Edgar Marcos Quintino, de Almargem do Bispo.

SERVIÇO PERMANENTESexta-feira, dia 20: Neves (MassamáNorte); Rio Mouro (Rio de Mouro); Ouressa (MemMartins); Caldeira (Mira Sintra).Sábado, dia 21: André (Queluz); Serra dasMinas (Rio de Mouro); Rodrigues Rato (Algueirão);Mira Sintra (Mira Sintra).Domingo, dia 22: Portela (Monte Abraão);Marques Rodrigues (Mem Martins); Marrazes(Estefânia); Ascensão Nunes (Agualva-Cacém).Segunda-feira, dia 23: Azeredo (Pendão);

Fitares (Fitares); Químia (Mem Martins); SilvaDuarte (Cacém).Terça-feira, dia 24: O’Neil Pedrosa(Massamá); Medeiros (Mem Martins); Simões(Estefânia); São Francisco Xavier (Urb. do Cotão).Quarta-feira, dia 25: Correia (Queluz);Cargaleiro Lourenço (Rinchoa); Fidalgo (MemMartins); Rico (Agualva-Cacém).Quinta-feira, dia 26: Baião Santos (MonteAbraão); Claro Russo (Mercês); Tereza Garcia(Portela Sintra); Central (Agualva-Cacém).

CONVOCATÓRIAAo abrigo e nos termos do n.º 3 do artigo 26.º dos Estatuto da

Associação de Reformados Pensionistas e Idosos de Rio de Mouro,convoco os Associados para a Assembleia-Geral Extraordinária arealizar na sede da Associação, sita na Praceta da Terceira Idade, emRio de Mouro, no dia cinco de Outubro de dois mil e treze, pelas 14horas e 30 minutos.

Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos Associadoscom direito a voto, a Assembleia iniciar-se-á às 15 horas, comqualquer número de Associados, conforme o estabelecido nos Estatutos

Ordem de Trabalhos

Ponto um: Correcção da redacção do art.º 14 dos Estatutos.Ponto dois: Informações.

Rio de Mouro, 16 de Setembro de 2013.

A Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,(a) Maria Alice Monteiro da Silva

Associação de Reformados Pensionistas e Idosos de Rio de Mouro

PUB. JORNAL DE SINTRA, 20-9-2013

JOVEM DINÂMICO/A com domínio de Inglês eEspanhol, com carta de condução de veículos ligeirosou motociclos. Para trabalhar em part-time na áreado Turismo em Promoção e Vendas. Oferecem-secondições atractivas.

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Licenciada em Matemática,procura emprego como professoranum Colégio em Sintra ou Cascais.Telef. 966071316.

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CERTIFICADOCelso dos Santos, notário com Cartório na Rua João de Deus, 23-A, emSintra.CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de 16/09/2013, afls 52 do livro 322 deste Cartório, a SOCIEDADE FILARMÓNICARECREATIVA DE PERO PINHEIRO justificou o direito de propriedadesobre o terreno com 390 m2 onde está implantada a construção correspondenteao artigo matricial 1842 (instalações da justificante), na Rua Maestro AntónioGonçalves, n.º 5, em Pero Pinheiro.Foi invocada a usucapião como causa da aquisição daquele terreno, fundada naposse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, iniciada em 1960, emresultado de doação meramente verbal que lhe foi feita por Luís Pedro Sequeirae mulher, que residiam em Pero Pinheiro.Está conforme.Sintra, 16 de Setembro de 2013.

O Notário,(Celso dos Santos)

Conta registada sob o n.º PA02771

PUB. JORNAL DE SINTRA, 20-9-2013

No dia 21 de setembro naBiblioteca Municipal deSintra-Casa Mantero, das16.00 às 18.00 vai ser lançadoo livro A FREGUESIA DESÃO MARTINHO-SINTRA,de autoria de FernandoMorais Gomes e de DanielAndré.Um livro de grande actua-lidade sobretudo nestemomento em que a reformaadministrativa vai extinguirpor agregação com S.Pedrode Penaferrim e S. Maria eS.Miguel a histórica freguesiade S. Martinho.Um livro onde se conta ahistória dos acontecimentos,instituições e lugares destaautarquia, e a memória de maisde cem anos da Vila de Sintra,em muito confundida com ada própria freguesia. Um livro

Lançamento do livro A FREGUESIADE SÃO MARTINHO-SINTRA

escrito a pensar na memóriafutura que conta com o apoioda Junta de Freguesia de São

Martinho.Neste evento vai também serexibida uma mostra de fotos

antigas raras de Sintra.

O Palácio de Monserrate recebe, entre os dias 20 de setembroe 24 de novembro, a exposição ‘Enchantment at Monserrate’,da pintora britânica Thelma Chambers, apresentando oresultado de um ano de residência artística em Monserrate, elhe permitiu trabalhar o tema da natureza neste local.A mostra, organizada em parceria com a Embaixada da Irlanda,é composta por quadros criados em Portugal nos últimosdois anos, tendo a maioria sido pintada diretamente nos jardinsdo Parque de Monserrate e da paisagem envolvente, locaisque apaixonaram a artista.

Pintura - Palácio de MonserratePalácio de Monserrate recebe ‘Enchantmentat Monserrate’, da pintora Thelma Chambers

O trabalho de Thelma Chambers tem a particularidade de serelaborado a têmpera (com pigmento puro) ou ocasionalmentea guache e caseína, tendo como suportes o papel e painéis demadeira. A têmpera é uma técnica à base de água em que opigmento é misturado tradicionalmente com ovo ou outroelemento unificador e cujo trabalho é realizado através desobreposições de pinceladas com a pintura seca, pontos comlinhas claras em contraste com linhas escuras, bem comocruzamento de traços.

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HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo do seu autor, não respeitao novo Acordo Ortográfico.)

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 20 DE SETEMBRO DE 2013

Compre, leia, assinee divulgue

o Jornal de Sintra

DIVERSOS

CINEMA

EXPOSIÇÕES

MÚSICA

TEATROSintra – “Sem Rede”,de Ana SaragoçaPelaCompanhia de Teatro de SintraQuando: De 10 a 27 de outubroOnde: Na Casa de Teatro de SintraReservas: 21 923 37 19

Sintra – “Ou Quixote”Pela Musgo Produção CulturalQuando: Até 6 outubro, de quinta adomingo, às 22hOnde: Quinta da RegaleiraContacto: 938598247

Sintra – “Instantâneos - DueloImprovisado”Quando: 28 de setembro, às 21h30Onde: Auditório AcácioBarreiros, do Centro Cultural OlgaCadaval

Sintra – “Crónica dos Bons Malandros”, um filme de Fernando Lopes, dia 21 de setembro, às 21h30, no Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Vitrais e Vidros”Colecção de vidrosdo Rei D. Fernando IIOnde: Palácio da PenaInformações: Parques de Sintra - Monteda Lua - 21 923 73 00

Sintra – Exposição não temática queinclui diversas peças como brindes pro-

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643“Ataque ao Poder”, na sala 1, às13.20h, 16h, 18.40h, 21.30h,00.10h.“O Mordomo”, na sala 2, às13.00h, 15.40h, 18.30h, 21.40h.“O Mordomo”, na sala 6, às00.05h.“R.I.P.D. - Agentes do OutroMundo”, na sala 2, às 00.20h.“R.I.P.D. - Agentes do OutroMundo”, na sala 6, às 13.40h,22.10h.“Aviões” VP, na sala 3, às 11.35h,15.30h.“Aviões” VP 3D, na sala 6, às17.35h.“Gaiola Dourada”, na sala 3, às13.40h, 21.35h, 23.50h.“Gaiola Dourada”, na sala 5-K, às20h.“O Mascarilha” na sala 3, às17.30h.“Turbo” VP, na sala 4, às 11.20h,13.25h.“Trip de Familia”, na sala 4, às15.30h, 17.40h, 19.50h, 22h,00.10h.“Gru - O Maldisposto 2” VP, nasala 5-K às 11.25h, 15.40h.“Smurfs 2” VP, na sala 5-K, às13.30h, 17.45h.“Smurfs 2” VP, na sala 7, às11.30h.“Elysium”, na sala 5-K, às 21.50h.

“Jobs”, na sala 5-K, às 00h.“Fuga do Planeta Terra”, na sala 6,às 11.40h, 15.35h.“Os Instrumentos Mortais - ACidade dos Ossos”, na sala 6, às19.35h. “Armadas e Perigosas”, na sala 7,às 13.45h, 16.10h, 18.50h, 21.55h,00.15h.“Blue Jasmine”, na sala VIP 8, às11.45h, 13.45h, 15.45h, 17.45h,19.45h, 21.45h, 23.55h.

SINTRA – CENTROCULTURAL OLGA CADAVAL“Crónica dos Bons Malandros”,Um filme de Fernando LopesQuando: 21 de setembro, às 21h30Onde: Auditório Acácio Barreiros

Sintra – Matinés dançantesCom o músico FranciscoQuando: Dia 22 setembro, das 15h00às 19h00Onde: Foyer Superior do CentroCultural Olga Cadaval

Sintra – Concertos para Bebés | Koise saltérios do JapãoQuando: 22 de setembro, 10h00 &11h30Onde: Palco do Auditório Jorge Sam-paio, do Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Ópera pela Contem-poraneus”La princesse jaune, de Camille Saint-Saens. The wandering scholar, deGustav HolstQuando: 27 de setembro, 22h00Onde: Auditório Jorge Sampaio, doCentro Cultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 10

televisão

Bernardode Brito e Cunha

F

M

A

Quando: Até 31 dez.Onde: Galeria da Coleção Municipalde ArteContacto: 21 923 88 28

Sintra – Exposição Coletiva dePintura JoalhariaQuando: Até 2 outubroOnde: Galeria Municipal de SintraContacto: 21 923 69 32

Sintra – “Aromas, Cores e Sabores”,Exposição com base em ilustraçõesde Sara Simões para contos infantis deFernanda BotelhoOnde: Vila AldaQuando: Até 27 de setembroContacto: 21 923 85 75

Sintra – Exposição do Conservatóriode Música de SintaOnde: Vila AldaQuando: De 28 set. a 2 out.Contacto: 21 923 85 75

Sintra – “O Conto do ÚltimoPássaro”Exposição de pintura e escultura deCarmen dos SantosQuando: De 21 set. a 31 outubroOnde: Espaço EdlaContacto: 92 597 01 31

Sintra – “Naturalismo Cénico”Exposição de gravuras de SusanaRomãoQuando: Até 16 outubroOnde: Café SaudadeContacto: 21 242 88 04

Odrinhas – “Diis Manibvs - Rituaisda Morte durante a Romanidade”

mocionais do início do séc. XX.Onde: Museu do BrinquedoContacto: 21 924 21 71

Sintra – Sintra Arte Pública X“O Transcendente”,Exposição de Escultura ao ar liveQuando: Até Junho 2014Onde: Volta do Duche

Sintra – “1, 2, 3, 4, 5 Oceanos...”Quando: Até 30 dezembroOnde: Museu de História Natural deSintraContacto: 21 923 85 63

Sintra – Exposição retrospectiva deMaria de Lourdes dos Santos PintoQuando: Até 29 setembroOnde: Museu Anjos TeixeiraTelef. 21 923 88 27

Sintra – “Retratos”Exposição de Inês MarquesQuando: Durante o mês de setembroOnde: Casa Museu Leal da CâmaraContacto: 21 916 43 03

Sintra – “SintraPostal”Mostra de postais ilustrados sobreSintraQuando: Até 31 outubroOnde: Palácio ValençasContacto: 21 923 69 09

Sintra – Exposição colectiva defotografiaOnde: Galeria Municipal - CasaManteroQuando: Até 11 de outubro

Sintra – “Peças Soltas II”

Quando: Até 14 dezembroOnde: Museu Arqueológico de S.Miguel de OdrinhasContacto: 21 960 95 20

Mira Sintra – “Diálogos de Luz eSombra”Exposição de pintura de Cristina LopesQuando: Até 20 out.Onde: Casa da Cultura de Mira SintraContacto: 21 912 82 70

Cabo da Roca – “O Farol dos Nave-gantes”,Exposição de fotografiaOnde: Posto de Turismodo Cabo da RocaContacto: 21 928 00 81

UI UNS DIAS para longe e, quando voltei,estava tudo do avesso. Como é possível queos três canais generalistas estejam, antes dasestreias das suas provas de fundo – BigBrother, Factor X e outras novidades que tais

Uma visão distorcida de televisão

«Sei que isto pode parecer um pouco estranho do pontode vista televisivo, mas a semana foi dominada peloregresso do calor e dos incêndios, do “Herman SIC” epor um indivíduo que dá pelo nome de José CasteloBranco, umas vezes grafado com hífen entre o Castelo eo Branco e outras não. Que todos os males fossem esse,o do hífen, de resto. Os incêndios, ou o seu renascimento,tiveram essa consequência inevitável que foi apanhar aspopulações ainda mal refeitas do surto anterior: e, nessasalturas, paga quem estiver mais à mão. Foi o que aconteceua uma equipa da SIC que filmava mais um incêndio e ocombate dos populares ao mesmo. Coisa trivial, nostempos que correm. Só que, desta vez, um dos habitantesse voltou para a câmara e perguntou: “Não têm mais nadapara filmar? E se fossem à procura de um balde eajudassem?” E foi o que a equipa da SIC fez. Não ficaram,naturalmente, imagens para o documentar, mas ficou ogesto.»

TVI, por sua vez, continua na mesma linha,estreando duas produções cem por centonacionais: I Love It, que se dirige a um públicomais jovem, ocupando, ao final da tarde, o lugarde Doida por Ti (que passa a semanal, aos

ESTRATÉGIA não é nova, mas a rentrée, nesteSetembro, ficará marcada pela estreia de setenovelas, nos três canais generalistas. Quatro sãoproduções nacionais, a que se soma Sol deInverno, a aposta anual, com carimbo SP, que já

INDA NO TEMPO do monopólio da RTP, paraquem ainda se lembra disso, as produções daGlobo eram soberanas, embora tivesse havidoalgumas experiências mal sucedidas de tentarfazer a coisa com os meios e actores portu-

ESMO DEPOIS de Avenida Brasil ter acabadonos primeiros dias deste mês e de as perso-nagens que durante cerca de um ano fizeramparte da vida dos portugueses terem passadoa ser apenas uma memória excelente, outros

– como é possível, dizia, que estejam a apresentar mais deuma dúzia de horas de telenovelas por dia? Mas é para istoque servem as televisões? Resta a consolação de aparticipação do canal público, neste campo, ter um papelminúsculo: pouco mais de uma hora – mas não creio queas coisas fiquem por aqui e, sobretudo, neste estado.

protagonistas, igualmente com um sotaque brasileiro,apareceram no seu lugar, em Amor à Vida, e também já sãoacompanhados por milhão e meio de pessoas. Parece estarprovado que uma dose (e uma receita) certa de novelas faza diferença entre o primeiro e o segundo lugar no rankingdiário das audiências. Os números assim o têm ditado.

Agueses. Quando a SIC entrou no mercado, em 1992, levoua Globo para fora da televisão estatal e passou ela a exibiras tramas brasileiras. E os telespectadores mudaram decanal. Só no início deste século, a TVI descobriria que as

produções nacionais podiam arrecadar enormes audiências.Aos poucos, os portugueses trocaram os dramas brasileirospelos nacionais e atingiram-se recordes inimagináveis. Aprodução de novelas deixou-se de experiências avulso e criouuma indústria. Até que, no ano passado, a excelência da Globovoltou a cativar os portugueses que se renderam às históriasbrasileiras e assim levaram a SIC de volta ao topo do primetime (20h-23h), de onde tinha saído havia uma década.

Afoi para o ar a partir de segunda-feira, 16, em simultâneo comDancin’ Days. A RTP, pela primeira vez em muitos anos,produziu uma novela, que também já começou a ser exibidadesde o dia 16, mas ao meio-dia, criando um novo segmentohorário para este tipo de produto. Os Nossos Dias vaicontribuir para quebrar o formato day time (a Praça daAlegria acaba agora mais cedo) que vigora nas generalistas.

sábados), e Belmonte, que se baseou no original chileno Hijosdel Monte. Mas até ao final do ano, a TVI estreará ainda outranovela para substituir Mundo ao Contrário. E é assim queentre as novelas que começam e aquelas que ainda caminhampara o seu final, as televisões privadas nos dão seis horas denovelas por noite… A caixa que mudou o mundo, creio, não o

mudou à base de ficção: e serámuito provavelmente por isso que,cada vez mais, as pessoas se voltampara a televisão por cabo onde, aomenos, encontram bons filmes ebelíssimas séries. Alguém se lembrado que é uma série, sem ser lá paraa uma e tal da manhã?

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Freguesia de Montelavar

Emoção na despedida de Nossa Senhora da Nazaré

FRANCISCO PORTELA

Chegada do Círio de Cheleiros com o juíz da Festa Padre Avelino Alves preside à cerimónia religiosa

Uma multidão de fiéis no Largo do Coreto para a despedida de Montelavar

Momento da entrega da imagem de N.Sª da Nazaré testemunhada pelo juíz da festa, Armando Silvestre

fotos: ventura saraiva

eslumbrante, a trans-missão do “compro-misso de entrega dasalfaias da Nossa Se-nhora da Nazaré e Ve-

Perto de dois milhares de pessoas juntou-se no dia 14, na “sala de visitas” de Montelavar – largo do Coreto – para se despedir da imagem de NossaSenhora da Nazaré depois de um ano de permanência na freguesia, cumprindo assim mais uma etapa do “Cirio da Prata Grande”, ou dos Saloios. Foicom grande emoção que se deu a despedida, após a Missa Campal cantada, e presidida pelo padre Avelino Alves.

Dneranda Imagem” à Comissãode Festas de Cheleiros, aldeiaque albergará até 2014, a “Se-nhora da Berlinda”, procu-rando receber a sua bênção,uma intenção que o povo deMontelavar também procu-rou, porque a fé “move mon-tanhas”. Se em 2012, a chega-da do círio a Montelavar pro-veniente de Santo Isidoro, noconcelho de Mafra foi um dosmomentos altos dos festejos,no passado sábado, dia 17, achegada dos mordomos deCheleiros, os anjos, e restan-tes elementos da organiza-ção, não foi menos brilhante.Mais de três dezenas de char-retes, num cortejo a “passo

de cavalo”, com a charangada GNR a abrir caminho, ecom paragens entre Cheleirose Montelavar, porque a subi-da é ingreme, e o calor tambémnão ajudou. Talvez por isso,a chegada ao centro de Mon-telavar se tenha dado commais de uma hora de atraso,relativamente ao horário pre-visto. Apesar das dificulda-des do percurso, todos che-garam sorridentes e felizes,animados pela fé e pela espe-rança. De braços abertos, asgentes de Montelavar rece-beram a comitiva sob fortesaplausos, enquanto no core-to, o Grupo Coral da Igreja deNossa Senhora da Purifica-ção de Montelavar, dirigidopelo maestro Paulo Tafulentoava cânticos à Virgem.

«Aqui ninguémse despede de NossaSenhora»A Missa Campal cantada, epresidida pelo pároco deMontelavar e Pero Pinheiro,Avelino Alves, foi acompa-nhada pela assistência deforma atenta e participativa.

«Aqui, ninguém se despedede Nossa Senhora porque Elaestá sempre connosco querpara onde vá» sublinhou opadre Avelino, confessandoainda a sua emoção pelo mo-mento: «eu próprio me sintoemocionado. Emociono-mecomo toda a gente, porquetambém tenho lágrimas.Quantas orações, carrega so-bre si esta imagem peregrina?Quantos pedidos de ajuda?Nossa Senhora da Nazaréparte agora para Cheleiros,mas fica no coração de todosnós. É bom mostrar a nossaalegria e a nossa fé» concluiuAvelino Alves.A noite aproximava-se, e fazia-se a entrega de testemunhoentre Montelavar e Cheleiros.Hélder Ferreira, presidente daComissão de Festas, recebeua Vara das mãos do anfitriãoArmando Silvestre, com amultidão acenando à Virgemcom centenas de lenços bran-cos. A caminho de Cheleiros,o cortejo foi fazendo para-gens, num “compasso” ali-nhado com a Escola de Mu-sica e Melodia de Mafra,chegando já noite cerrada, deresto como manda a tradiçãodesde o ano de 1732. VS