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UM JANTAR ESPECIAL NO INSTITUTO DE PESCA TEVE COMO TEMA ESTIMULAR A PRODUÇÃO E CONSUMO DE PESCADO SUSTENTÁVEL APA Serra do Guararu Certificada com o selo ambiental Bandeira Azul Rodney Domingues Publicação trimestral da Marinas Nacionais - distribuição gratuita. Ano VII - jul/ago/set/2017 28 ATIVIDADE FÍSICA E REEDUCAÇÃO ALIMENTAR SÃO AS ARMAS CONTRA A OBESIDADE, UMA DAS DOENÇAS QUE MAIS CRESCEM NO MUNDO ETA DA MARINAS NACIONAIS PASSOU POR APRIMORAMENTOS QUE QUASE DOBRARAM O VOLUME DE ÁGUA FORNECIDO APÓS AMPLA DISCUSSÃO COM A COMUNIDADE, A APA GANHA UM PLANO DE MANEJO, IMPORTANTE DOCUMENTO PARA A ORDENAR SUA OCUPAÇÃO E USO Remetente: Marinas Nacionais - Estrada Guarujá-Bertioga, km 20,5 - Guarujá - SP CP 147 CEP 11446-002

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Page 1: Publicação trimestral da Marinas Nacionais - distribuição ......APÓS AMPLA DISCUSSÃO COM A COMUNIDADE, A APA GANHA UM PLANO DE MANEJO, IMPORTANTE DOCUMENTO PARA A ORDENAR SUA

UM JANTAR ESPECIAL NO INSTITUTO DE PESCA TEVE COMO TEMA ESTIMULAR A PRODUÇÃO E CONSUMO DE PESCADO SUSTENTÁVEL

APA Serra do Guararu

Certificada com o selo ambiental Bandeira Azul

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Publicação trimestral da Marinas Nacionais - distribuição gratuita. Ano VII - jul/ago/set/2017

28

ATIVIDADE FÍSICA E REEDUCAÇÃO ALIMENTAR SÃO AS ARMAS CONTRA A

OBESIDADE, UMA DAS DOENÇAS QUE MAIS CRESCEM NO MUNDO

ETA DA MARINAS NACIONAIS PASSOU POR APRIMORAMENTOS QUE

QUASE DOBRARAM O VOLUME DE ÁGUA FORNECIDO

APÓS AMPLA DISCUSSÃO COM A COMUNIDADE, A APA GANHA UM PLANO DE MANEJO, IMPORTANTE DOCUMENTO PARA A ORDENAR SUA OCUPAÇÃO E USO

Remetente: Marinas Nacionais - Estrada Guarujá-Bertioga, km 20,5 - Guarujá - SP CP 147 CEP 11446-002

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Por incrível que pareça, ainda há quem desconheça como é importante a pre-servação de matas e florestas. Porém,

basta observar os serviços ambientais funda-mentais que elas prestam, como produzir oxi-gênio, retirar carbono da atmosfera e proteger o solo e a água para se constatar que os rios, as matas e os animais precisam de proteção. Dá para entender como não é apenas necessário preservar mas urgente plantar. Trata-se de um ato reconhecido mundialmente de respeito às futuras gerações.

Durante 2017, a Marinas Nacionais já distri-buiu mais de 300 mudas de árvores nativas da região aos frequentadores. A receptivida-de é sempre muito positiva, como se pode conferir na matéria dessa edição que traz os destaques da comemoração do Dia da Árvore e de Defesa à Fauna.

Comemoramos a publicação do Plano de Manejo da APA Serra do Guararu pela Prefei-tura do Guarujá. Foram muitas discussões no âmbito do Conselho Gestor da APA, da qual a Marinas Nacionais teve representação para a formulação. A importância desse documento é muito grande por ordenar as atividades em uma área tão extensa de Floresta Ombrófila densa, Mangue e Restinga, em tão bom es-tado de conservação.

CARTA AO LEITOR

EXPEDIENTE

A Revista Marinas Nacionais é uma publicação da Marinas Nacionais Comercial Ltda., distribuída gratuita-mente. A Marinas Nacionais não se responsabiliza por informações, conceitos ou opiniões emitidos em artigos assinados, bem como pelo teor dos anúncios publicitários. Estrada Guarujá-Bertioga, km 20,5 Caixa Postal 147, CEP 11446-002 - Guarujá - SP. Fale com a redação: [email protected]. Impressão: Graftipo Ltda. Tiragem: 1000 exemplares. Produção: Factum Design Gráfico. Tel.: (11) 2694-1170

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Em termos gastronômicos, o Restaurant La Marina recebeu convites para representar a qua-lidade de sua gastronomia em diversos even-tos. Um deles, ocorrido no Instituto de Pesca de Santos e organizado pela Aliança Brasileira para o Pescado Sustentável (ABPS), teve a par-ticipação de chefs renomados, entre eles nos-so chef executivo, Felipe Cruz. A ABPS acredita que não existem melhores embaixadores para a divulgação do pescado sustentável do que o talento desses formadores de opiniões e ten-dências. Confira mais na reportagem.

Para encerrar, já que estamos falando em ali-mentação, nessa edição tratamos de um pro-blema de saúde que preocupa o mundo todo atualmente: a obesidade. Não se trata apenas de fechar a boca mas de adotar costumes e práticas saudáveis.

Juan Alfredo Rodriguezsócio administrador da Marinas Nacionais

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Page 3: Publicação trimestral da Marinas Nacionais - distribuição ......APÓS AMPLA DISCUSSÃO COM A COMUNIDADE, A APA GANHA UM PLANO DE MANEJO, IMPORTANTE DOCUMENTO PARA A ORDENAR SUA

AçõeseducativasPARA COMEMORAR O DIA MUNDIAL DA ÁRVORE E DO DIA DE DEFESA À FAUNA, HOUVE DISTRIBUIÇÃO DE MUDAS NATIVAS DA REGIÃO AOS FREQUENTADORES DA MARINA

No dia 23 de setembro, para comemorar o Dia Mundial da Árvore e o Dia de Defesa à Fauna, a Marinas Nacionais distribuiu mu-

das de árvores nativas da Mata Atlântica, bioma que domina grande parte da costa leste do Brasil.

Clientes, marinheiros e os demais frequentado-res puderam escolher entre as espécies de Aroeira, Bacupari, Grumixama, Guamirim, Ipê amarelo, Jeri-vá e Pitanga. “É muito importante que as pessoas tenham consciência de que a Mata Atlântica está presente no nosso dia a dia e pode estar muito mais próxima do que imaginamos”, conta Leila Pio, responsável pelo setor de meio ambiente da Mari-nas Nacionais. “Especialmente quando a ação envol-ve crianças, pois elas aprendem que uma pequena muda torna-se um ipê ou uma aroeira gigante. É um sentimento que carregam para a vida toda.”

ESPÉCIES NATIVAS X EXÓTICASLembrando que o plantio de espécies exóticas, ou seja, aquelas que não ocorrem naturalmente numa

5MEIO AMBIENTE

região, pode acarretar problemas, como tornar-se uma praga no caso de não terem predadores natu-rais. Já as espécies nativas proporcionam muitas vantagens ao meio ambiente, como fornecer o ali-mento e ninhos que os animais nativos precisam.

Outro cuidado é com o plantio. “É necessário sa-ber qual o melhor local para plantar”, explica Leila. Algumas espécies não aceitam sol, enquanto ou-tras, não aceitam sombra. Algumas têm preferên-cias por locais úmidos, enquanto outras por locais áridos. “O sucesso do plantio está muito ligado às condições de luz, umidade e solo, porém deve se prestar atenção no espaçamento entre as mudas para respeitar o crescimento das copas.”

O tamanho da cova varia também de acordo com o tamanho da muda, assim como a adubação. “Não esqueça de colocar uma estaca para servir de escora à muda e fazer uma vala em torno com o mesmo tamanho da cova, para captar água. E re-gar com regularidade mas sem encharcar”, com-pleta Leila.

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Teste seus conhecimentos

PASSATEMPO

DOIS DIVERTIDOS PASSATEMPOS PARA TESTAR SEUS CONHECIMENTOS EM MEIO AMBIENTE E SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

CAÇA PALAVRASEncontre 10 palavras que representam possíveis consequências decorrentes da não utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

CEGUEIRA

CONVULSÃO

ENVENENAMENTO

FRATURA

INCONSCIÊNCIA

MORTE

NÁUSEA

QUEIMADURA

SURDEZ

VERTIGEM

CAÇA PALAVRAS

Encontre 10 palavras que representam possíveis consequências decorrentes da não utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

M C E G U E I R A M A N A

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CEGUEIRA

CONVULSÃO

ENVENENAMENTO

FRATURA

INCONSCIÊNCIA

MORTE

NÁUSEA

QUEIMADURA

SURDEZ

VERTIGEM

HORIZONTAIS1 – Floresta tropical dominante na costa do Brasil; 2 – Relativo a navios ou a naves marítimas; 3 – Departamento de Estradas de Rodagem (sigla); 4 – Na agricultura, alimento produzido sem uso de pesticidas; 5 - ? de Bertioga, braço de mar que separa a Ilha de Santo Amaro do continente 6 – Pequena embarcação de recreio geralmente feita de borracha inflável; 7 – Área de Proteção Ambiental (sigla); 8 – Marcha inexistente nas motos; 9 - Processar sobras para que sejam reutilizadas; 10 - Vasta extensão de água salgada que cobre grande parte da superfície terrestre; 11 - Pequeno gancho metálico, ao qual se prende uma isca para pescar; 12 – Parte gordurosa do leite que vem à superfície em forma de pelí-cula; 13 – Mar, em inglês; 14 - Programa internacional de certificação ambiental para praias e marinas com o objetivo de elevar o grau de conscientização dos cidadãos para a necessidade de se proteger o ambiente marinho e costeiro.VERTICAIS1 – Marcação, indicação de algum local; 2 – Coisa nenhuma; 15 – Botequim; 16 – Estação de Tratamento de Água (sigla); 17 – Planta marinha; 18 – Antônimo de “depois”; 19 – Estudante, discípula; 20 – Estação de Tratamento de Esgoto (sigla); 21 – Caule de planta utilizada para produ-ção de açúcar; 22 – Equipamento de Proteção Individual (sigla); 23 – Espaço ilimitado onde se movem os astros, firmamento; 24 – Qualquer pedaço de madeira, bastão ou cajado; 25 – Saliência, quina ou canto externo das peças.

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PALAVRAS CRUZADAS

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HORIZONTAIS 1 – Floresta tropical dominante na costa do Brasil; 2 – relativo a navios ou a naves marítimas; 3 – Departamento de Estradas de Rodagem (sigla); 4 – na agricultura, alimento produzido sem uso de pesticidas; 5 - ? de Bertioga, braço de mar que separa a Ilha de Santo Amaro do continente 6 – pequena embarcação de recreio geralmente feita de borracha inflável; 7 – Área de Proteção Ambiental (sigla); 8 – marcha inexistente nas motos; 9 - processar sobras para que sejam reutilizadas; 10 - Vasta extensão de água salgada que cobre grande parte da superfície terrestre; 11 - pequeno gancho metálico, ao qual se prende uma isca para pescar ; 12 – parte gordurosa do leite que vem à superfície em forma de película; 13 – mar, em inglês; 14 - programa internacional de certificação ambiental para praias e marinas com o objetivo de elevar o grau de conscientização dos cidadãos para a necessidade de se proteger o ambiente marinho e costeiro. VERTICAIS 1 – Marcação, indicação de algum local; 2 – coisa nehuma; 15 – botequim; 16 – Estação de Tratamento de Agua (sigla); 17 – planta marinha; 18 – antônimo de “depois”; 19 – estudante, discípula; 20 – Estação de Tratamento de Esgoto (sigla); 21 – caule de planta utilizada para produção de açúcar; 22 – Equipamento de Proteção Individual (sigla); 23 – espaço ilimitado onde se movem os astros, firmamento; 24 – qualquer pedaço de madeira, bastão ou cajado; 25 – saliência, quina ou canto externo das peças. Resultado: HORIZONTAIS 1 – MATA ATLÂNTICA; 2 – NAVAL; 3 – DER; 4 – ORGÂNICO; 5 - CANAL 6 – BOTE; 7 – APA; 8 – RÉ; 9 - RECICLAR; 10 - MAR; 11 - ANZOL; 12 – NATA; 13 – SEA; 14 – BANDEIRA AZUL VERTICAIS 1 – MARCO; 2 – NADA; 15 – BAR; 16 – ETA; 17 – ALGA; 18 – ANTES; 19 – ALUNA; 20 – ETE; 21 – CANA; 22 – EPI; 23 – CÉU; 24 – PAU; 25 – ARESTA.

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6 NOSSA FAUNA NOSSA FLORA

A cutia é um animal silvestre, espécie de mamífero roedor de pequeno porte, tam-bém conhecida como acuchi, acouti, agu-

ti ou açutí. Na natureza, exerce importante papel ecológico ao dispersar sementes graças ao hábi-to de enterrar as frutas para comerem depois e as sementes acabarem germinando. No entanto fica à mercê da prática de caça ilegal e da redu-ção de seu hábitat, devido ao desmatamento e ao crescimento urbano sobre matas e florestas pelo território nacional. Tem hábitos diurnos e vive em ambientes próximos a rios e lagoas em matas e capoeiras das áreas do Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica, sobretudo em regiões do su-deste, nordeste e norte do país, saindo no entar-decer à procura de frutos e sementes caídos das árvores para alimentar-se. A expectativa de vida está entre 14 e 16 anos e alcança porte médio de 40 a 60 centímetros de comprimento, 15 a 20 centímetros de altura e cerca de 2 a 4 quilos de peso. Locomove-se aos saltos por ter as patas tra-seiras bem maiores que as dianteiras. Possui a cabeça alongada e tem quatro dentes incisivos grandes e curvos. Vive em pequenos grupos. Tem dois ou três filhotes de cada vez, que já nascem peludos e de olhos abertos. Quase não possuem cauda, que é bem pequena.

Conhecida como “pimenta rosa”, a Aroeira, “Schinus terebinthifolius” também é cha-mada popularmente como fruta do sa-

biá, aroeira-vermelha, aroeira-mansa, aroeirinha e aroeira-pimenteira. Apesar do nome Pimenta Rosa, a Aroeira não é uma pimenta e seu fruto, com sabor suave, adocicado e perfumado, após um processo de secagem é utilizado na culiná-ria, em pratos quentes, marinadas e saladas, combinando com carnes e legumes. A Aroeira Pimenteira é uma árvore bastante interessante para arborização urbana. Seu porte médio e a frutificação ornamental, aliados à rusticidade da planta, fazem com que ela seja uma excelente escolha para o paisagismo, prestando-se tam-bém como cerca-viva. Floresce principalmente durante os meses de setembro a janeiro e frutifi-ca predominantemente no período de janeiro a julho. Também é aproveitada como lenha, arbo-rização de pastos e recuperação de áreas degra-dadas por se tratar de planta pioneira. Serve bem à criação de abelhas, que retiram além do néctar e pólen retirados das flores, uma resina muito atrativa e perfumada de seu caule. Pode ser encontrada em todo o litoral brasileiro, des-de o Nordeste até o Rio Grande do Sul, esten-dendo-se também pelo Cerrado.

IMPORTANTE DISPERSOR DE SEMENTES, ESSE ROEDOR DE PEQUENO PORTE ESTÁ CADA VEZ MAIS AMEAÇADO PELA CAÇA ILEGAL E DIMINUIÇÃO DO HÁBITAT

PORTE MÉDIO E RUSTICIDADE DA PLANTA, FAZ DA AROEIRA UMA OPÇÃO BEM INTERESSANTE PARA A ARBORIZAÇÃO URBANA

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Água pura e tratadaETA DA MARINAS NACIONAIS PASSOU POR APRIMORAMENTOS QUE QUASE DOBRARAM O VOLUME DE ÁGUA FORNECIDO

7INFRAESTRUTURA 7

Para que a água ofereça as condições mínimas de ser utilizada em nossas atividades diárias, como preparar alimentos ou realizar nossa

higiene pessoal, deve passar por uma estação de tratamento para se tornar potável. São utilizados filtros e produtos químicos para limpar a água an-tes que ela chegue às torneiras.

No caso da Marinas Nacionais, a água utilizada provém de uma pequena bacia na encosta do morro. Essa água permeia pela mata nativa, desde a cota 100, aflorando em três nascentes, das quais 50% da vazão é captada e encaminhada ao reser-vatório de água bruta situado na cota 30.

Porém, junto com a água, captam-se folhas, peixes, lodos e muitas bactérias. Para chegar sem cheiro e limpa, ela passa pela estação de tratamento de água (ETA) construída pela Marinas Nacionais e que recebeu grandes investimentos e revitalizações.

Uma dessas melhorias foi a implantação de fil-tros para retenção de sólidos e sistema de desin-fecção automatizada. “A água, de excelente quali-dade, passa por duas etapas de filtração para re-moção de sólidos suspensos e também por uma desinfecção para preservação da água filtrada no reservatório de distribuição que é feita por gravi-

Marinas Nacionais possui outorgaPara poder captar e tratar a água, é preciso obter a outorga para o uso de recursos hídricos, fornecida pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), ligada à Secretaria de Energia, Recursos Hídri-cos e Saneamento do Estado de São Paulo. A autori-zação é necessária, pois os recursos hídricos (águas superficiais e subterrâneas) constituem-se em bens públicos administrados e controlados pelo Estado.

dade, sem auxílio de bombas”, explica Carlos Katci-pis, consultor da Marinas Nacionais. Terminado o tra-tamento, a água segue por tubulações.

AUMENTO DA CAPACIDADEAlém da introdução de sistemas mais modernos, a nova infra estrutura da ETA permitiu também quase que dobrar a capacidade do reservatório de água tratada que passou de 200 para 377 m³. “O término das obras na nova ETA é resultado do esforço realiza-do pela própria equipe de funcionários e envolveu, além das áreas da engenharia (civil, mecânica, calde-raria, elétrica e hidráulica), a equipe administrativa nos processos de compra e diligenciamento do ma-terial necessário”, relata Carlos Katcipis.

O sistema de filtragem utilizado para o tratamento e o reservatório localizado na cota 30

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BANDEIRA AZUL8

Roteiro de transformaçõesCONFIRA TODOS OS INVESTIMENTOS REALIZADOS PELA MARINAS NACIONAIS PARA CERTIFICAR-SE NO PROGRAMA BANDEIRA AZUL DESDE 2012

Restando apenas a homologação da certifica-ção de uma nova temporada pelo júri inter-nacional do Programa Bandeira Azul, que

deve acontecer nos próximos dias, a Marinas Na-cionais tem muito com o que se orgulhar de todas

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as transformações pela qual passou para atender aos critérios do selo.

Além dos equipamentos adquiridos, houve mu-danças de procedimentos e, principalmente, um reforço na conscientização do público. “Temos

Área de gerenciamento de resíduosMais do que uma área destinada ao descarte de resíduos, o local foi adaptado com contêineres e mesa de separação.

Padronização das lixeirasPara que a separação de resíduos seja otimizada, uma medida importante foi a padronização dos contêineres espalhados pela área da marina.

ETAO reservatório de água ganhou aperfeiçoamentos e hoje se transformou em uma estação de tratamento de água (ETA), homologada e adequada ambientalmente.

Sinalização ambientalToda a área da marina ganhou sinalização ambiental e educativa.

Equipamentos de segurançaA bacia e os píeres de atracação estão equipados com boias e escadas de acesso.

Agenda de eventos ambientaisAs atividades ambientais seguem uma agenda em que as atividades educativas são prioritárias.

Treinamentos e simulaçõesAlém dos treinamentos obrigatórios, as equipes de brigada de incêndio e o grupo de ação e prevenção ambiental (GAPA) da Marinas Nacionais passam por cursos e reciclagens dos procedimentos, regularmente.

Equipamentos emergenciaisAlém de treinamento apropriado para as equipes, houve investimento em equipamentos de emergência ambiental, primeiros socorros e combate a incêndio.

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nos empenhado com afinco para tornar a marina uma referência em sustentabilidade, respeito ao meio ambiente e segurança para o usuário, procu-rando realizar atividades educativas constante-mente”, pontua Leila Pio, responsável pelo setor de meio ambiente da Marinas Nacionais.

A melhoria dos procedimentos é contínua, por meio de uma reavaliação sistemática dos processos. “O im-portante é envolver todos os setores para a busca do aperfeiçoamento e, assim, alcançar a excelência dos serviços”, ressalta Daniela Maria da Silva, responsável pelo setor de gestão da Marinas Nacionais.

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10 11MEIO AMBIENTE

APA Serra do GuararuAPÓS AMPLA DISCUSSÃO COM A COMUNIDADE, A CIDADE DO GUARUJÁ DIVULGA O PLANO DE MANEJO PARA A APA DA SERRA DO GUARARU

A Marinas Nacionais está localizada dentro da Área de Proteção (APA) Municipal da Serra do Guararu, região que teve divulgado o

seu plano de manejo, no dia 29 de julho de 2017, através do Decreto Municipal número 1.249/2017 da cidade do Guarujá.

Elaborado a partir de diversos estudos, incluin-do diagnósticos do meio físico, biológico e social, estabelece as normas, restrições para o uso, ações a serem desenvolvidas e manejo dos recursos na-turais da unidade de conservação (UC), seu entor-no e, quando for o caso, os corredores ecológicos a ela associados, podendo também incluir a im-plantação de estruturas físicas, visando minimizar os impactos negativos, garantir a manutenção dos processos ecológicos e prevenir a simplifica-ção dos sistemas naturais.

Parte importante desse processo é a integra-ção da UC à vida econômica e social das comu-nidades vizinhas, inclusive estabelecendo re-gras para visitação.

Exigência da lei federal que trata do Sistema Na-cional de Unidades de Conservação da Natureza (Lei 9985/2000), tem como uma das ferramentas mais importantes o zoneamento, estabelecendo diferentes graus de proteção e regras de uso.

DIAGNÓSTICOA elaboração do plano de manejo partiu de um diagnóstico que levou em consideração os levan-tamentos socioeconômicos e de turismo, base cartográfica com mapas geológicos, hidrográfi-cos, de vegetação, climatologia e de ocupação humana.

Considerou ainda as propostas do patrimônio arqueológico com levantamento de evidências e

estudos sobre prováveis sítios arqueológicos, bem como o processo de zoneamento de pro-posições relacionadas às atividades de turismo sustentável.

RABO DO DRAGÃOConhecida como Rabo do Dragão e localizada ao noroeste da Ilha de Santo Amaro, a APA Serra do Guararu, foi criada em 2012 e possui aproxima-damente 25,6km². Um conselho gestor formado por representantes da sociedade organizada, inclusive da Marinas Nacionais, foi o responsá-

vel pelas discussões a respeito da elaboração do plano de manejo.

O tamanho, localização e grau de preservação, qualificam a área como um remanescente impor-tantíssimo na região, fazendo parte de um com-plexo de áreas protegidas do litoral paulista. “É uma das últimas porções de dimensões significa-tivas de Floresta Ombrófila densa, Mangue e Res-tinga em bom estado de conservação”, explica Leila Pio, responsável pelo setor de meio ambien-te da Marinas Nacionais. “Trata-se de uma faixa quase isolada de Serra do Mar, com o Oceano

Atlântico de um lado e o Canal de Bertioga de ou-tro”, explica Leila.

EDUCAÇÃO AMBIENTALO sucesso de todo o arcabouço de proteção da região depende de um programa permanente de educação ambiental, desenvolvido pelas Secreta-rias Municipais de Meio Ambiente e Educação, em parceria com organizações locais da sociedade civil e orientação e acompanhamento do Conse-lho da Área de Proteção Ambiental Municipal.

No âmbito da Marinas Nacionais, diversas ativi-dades são realizadas para conscientizar os fre-quentadores dos cuidados que devem ser toma-dos para a preservação ambiental. “Além de medi-das educacionais voltadas aos colaboradores e prestadores de serviço que atuam dentro da mari-na, buscamos levar informação para outros atores relevantes, como os proprietários das embarca-ções, que transitem ocasionalmente pela região”, conta Leila Pio.

RISCO ANTRÓPICOPor ter acesso relativamente fácil até o morro pró-ximo à Prainha Branca, a região torna-se extrema-mente suscetível à ação antrópica podendo resul-tar em danos ambientais significativos, como por exemplo, o avanço do homem sobre as áreas de restingas e manguezais.

“O plano de manejo torna-se uma ferramenta de ordenação do espaço fundamental”, conta Lei-la. “A ocupação humana da região não se apresen-ta apenas como risco ambiental, mas também como risco ao próprio Homem, uma vez que as características geográficas da Serra a definem como um ambiente extremamente suscetível à erosão e movimentos de massa, inclusive com perdas de vidas humanas.”

O plano de manejo da APA Serra do Guararu está disponível para download no site da prefei-tura:

http://www.guaruja.sp.gov.br/wp-content/uploads/2017/06/Plano-de-Manejo-Final.pdf

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COM O OBJETIVO DE ESTIMULAR A PRODUÇÃO E CONSUMO DE PESCADO SUSTENTÁVEL, A ALIANÇA BRASILEIRA PELA PESCA SUSTENTÁVEL (ABPS) ORGANIZOU UM JANTAR COM PRATOS PREPARADOS POR RENOMADOS CHEFS

12 13EVENTO

Gastronomia sustentável

O Instituto de Pesca (IP), ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, sediou no dia 1° de setembro

de 2017, o evento “Pescados Sustentáveis: uma ex-periência gastronômica responsável”. Organizado pela Aliança Brasileira pela Pesca Sustentável (ABPS), criada em 2015, o evento contou com um jantar servido para cerca de 150 pessoas com a par-ticipação de receitas especiais de peixes prepara-das por cinco chefs, entre eles o chef executivo do Restaurant La Marina, Felipe Cruz.

A ideia de se utilizar pratos preparados pelos melhores chefs do mundo se justifica pela influên-cia que exercem, convencendo o consumidor a pagar um pouco mais pelo valor da responsabili-dade ambiental embutida na produção sustentá-vel, explica Simone Jones, gerente comercial da ONG Seafood Watch e membro da ABPS. “Eles

possuem uma voz e um alcance que pesquisado-res nunca terão: estabelecem tendências que mu-dam o comportamento das pessoas e transfor-mam radicalmente os sistemas de produção.”

PRODUÇÃO SUSTENTÁVELPescado sustentável é aquele que é capturado ou cultivado de forma que garanta a vitalidade a lon-go prazo das espécies exploradas, a saúde dos oceanos e a subsistência das comunidades pes-queiras, define Cintia Miyaji, membro da ABPS. “Nosso objetivo é construir uma metodologia com bases científicas sólidas, baseada nas reco-mendações do Programa Seafood Watch, do Aquário de Monterey Bay, uma instituição mun-dialmente reconhecida e conceituada.”

Também a aquicultura possui indicadores a se-rem analisados, como efluentes gerados, introdu-

ção de espécies exóticas, fuga para o ambiente, uso de produtos químicos (principalmente antibi-óticos), uso adequado de ração, presença de do-enças, entre outros.

DESAFIOSA cadeia produtiva do pescado sustentável no Brasil tem muito a melhorar. A ausência de infor-mações oficiais sobre o quanto é pescado na vasta costa brasileira é um gargalo, de acordo com a analista do programa Seafood Watch e membro da ABPS, Daniele Vila Nova. “Há 10 anos não se mapeia quantas espécies são pescadas por esta-do, por exemplo, ainda que existam números iso-lados, particularmente das regiões Sudeste e Sul do país. Sem esses dados, não é possível estabele-cer estratégias que requerem uma base científica robusta.”

Uma das dificuldades encontradas pelo chef do La Marina é a escassez de oferta de peixes, que acabam limitando as opções de escolha. “Temos que nos adequar. No prato de peixe branco do dia servido no restaurante, são usadas apenas espé-cies que não estão ameaçadas de extinção pelo alto consumo. Damos preferência para peixes da época, em oferta considerável, de procedência e fora do período de defeso”, explica Felipe.

SUSTENTÁVEIS, MAS SABOROSOSPara o jantar no IP, o chef Felipe Cruz preparou um prato que utiliza salmão Verlasso, um produto pre-mium proveniente do Chile, com certificação de produção sustentável. “Para manter as qualidades originais do pescado, não utilizei muito tempero”, relata. Cozido em um termocirculador em baixa temperatura, a 59 graus por 9 minutos, o salmão é envolto em um saco de vácuo para não perder seus líquidos naturais.

O prato foi guarnecido com leite de coco, mara-cujá e acompanhado por um purê de cará defu-mado. “Para dar um cheiro de mar, a pele do peixe foi desidratada e batida com wakami, uma alga marinha.” Na finalização, Felipe usou uma planta da Mata Atlântica chamada pariparoba e purê de pitanga. A refeição foi servida em pratos feitos do coração da bananeira.

As receitas preparadas pelos outros chefs parti-cipantes, André Ahn, Dario Costa, Eduardo Lasca-ne e Eudes Assis, também tinham como caracte-rística em comum a preocupação com a sustenta-bilidade dos produtos utilizados. “Chefs são os grandes inovadores, podendo nos levar para um futuro mais sustentável, com mais peixes e maior variedade de espécies, privilegiando a sazonali-dade dos alimentos”, pondera Simone.

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Voluntários recolheram 4 toneladas de lixo do Reservatório Juquery/Paulo Paiva Castro e receberam um almoço preparado por estrelas da gastronomia

O jantar, organizado pela ABPS, foi preparado por cinco chefs e servido no Instituto de Pesca de Santos

O chef Felipe Cruz preparou um salmão com certificação de produção sustentável, servido em pratos feitos de coração de bananeira

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14 EVENTOS

Prestigiando eventosRESTAURANTE LA MARINA É CONVIDADO PARA PARTICIPAR DE EVENTOS GASTRONÔMICOS NAS CIDADES DE SÃO PAULO E SANTOS

BRUNCH ISSO É CAFÉ

No dia 27 de agosto, o chef Felipe Cruz também participou de um brunch no Isso é café, localizado no Beco do Batman, na capital paulista. Foram servidos quatro pratos: Omelete com Lula e Toucinho; Focaccia Artesanal com Pato Confitado; Vinagrete de Cambuci Aïoli; Abobrinha Marinada com Coalhada Fresca, Mel da FAF e Castanhas; e a sobremesa foi um Brioche de Laranja com Creme e Chia.

MUCHA BREJA CONVIDA

O chef do Restaurante La Marina, Felipe Cruz foi convidado para o evento Mucha Breja Convida, no Mucha Breja Santos, localizado na Ponta da Praia. Realizado no dia 11 de agosto de 2017 e com apoio das churrasqueiras NOOX, o chef serviu Costelinha com Barbecue de Cambuci e Vinagrete de Pera para cerca de 150 pessoas.

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Projeto BuscapéRESTAURANTE LA MARINA PARTICIPA DO PROJETO QUE TEM COMO OBJETIVO CONTRIBUIR COM A FORMAÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS NO LITORAL NORTE

15RESPONSABILIDADE SOCIAL 15

Criado pelo soldado da Polícia Militar, William Silvério de Freitas, o Projeto Buscapé surgiu em 2007 com o apoio da Polícia Militar e Mi-

nistério Público, para contribuir para a formação de crianças e jovens, entre 7 a 17 anos, em Boiçucanga, no litoral norte de São Paulo. Com o tempo, novos voluntários se juntaram à iniciativa, e a oferta de atividades extra escolares ampliou-se com a inclusão de atividades esportivas, artísticas e de culinária.

Um dos colaboradores do projeto é o chef de cozinha Eudes Assis, nascido na região, que convi-dou diversos nomes da gastronomia para dar au-las às crianças, como Alex Atala, Helena Rizzo, Ro-drigo Oliveira, Jefferson e Janaina Rueda, André

Castro, Christian Burjakia e Felipe Cruz, do restau-rante La Marina.

No dia 21 de agosto, Felipe Cruz, juntamente com o chef de partida, Francisco de Sousa, ministraram aulas pela manhã e à tarde. No menu, as crianças aprenderam como preparar Hambúrguer de Porco com Vinagrete de Cambuci. Já a sobremesa foi Mil Folhas de Maracujá. “Saímos recarregados de uma energia muito boa. É muito boa a sensação de po-der ter ajudado essas crianças a enxergar um futuro profissional”, comenta Felipe.

Quem quiser colaborar ou conhecer mais sobre o projeto pode acessar o perfil do Facebook: https://www.facebook.com/projetobuscapefanpage/

As crianças do Projeto Buscapé aprenderam a preparar Hambúrguer de Porco e Mil Folhas de Maracujá

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1716 SAÚDE

Os riscos da obesidade

EMPÓRIO LA MARINA

JACK DANIEL’S OLD NO. 7

A Regatta Tecidos lançou novos tecidos para área interna e externa coberta da coleção “As Viagens de Hemingway”. Inspirada na

vida do icônico escritor norte-americano mesclam referências aos lugares onde viveu. Dessa vez a cena retratada é de Havana, em Cuba, onde seu amor se estendeu por épicos 20 anos. São tecidos que resgatam o sentimento “low profile”: tramas , texturas, leves e despojadas em tons naturais, jac-quards e estampas florais coloridas como as facha-das barrocas e vibrantes de Havana. Os tons gla-ciais verdes, azuis e palha chegam nos sofisticados adamascados com ares tropical. Regatta Tecidos - Tel.: 11 3085-5081 / 11 5543-8144

Karol de Paula é sócia da Miami Yacht Solutions. Contato: [email protected]

Tem hora que dá vontade de comer uma barra de chocolate ou apreciar uma dose de whiskey? Por que não

juntar os dois em uma barra de 100g? Assim é o chocolate Jack Daniel’s no. 7. São oito pe-daços combinando o sabor especial de cho-colate suíço recheados com o sabor incon-fundível, suave e marcante do destilado de Tennessee, Jack Daniel’s, o whiskey mais ven-dido do mundo. O chocolate é produzido, na verdade, pela marca premium Goldkenn, tra-dicional empresa localizada no lado suíço do lago Genebra. Fundada em 1980, preserva a tradição e a excelência na produção dos me-lhores chocolates. Disponível no Empório La Marina.

DECORAÇÃO

HEMINGWAY EM CUBA

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Apontada como um dos maiores proble-mas de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade

pode atingir até 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos. Entre as crianças, o número pode che-gar a 75 milhões, caso nada seja feito.

Aqui no Brasil, dados do Ministério da Saúde mostram crescimento de 60% no número de obesos, o que contribuiu para o aumento dos casos de doenças sistêmicas. A gordura visceral tem efeitos inflamatórios no organismo e po-tencializam as chances de diabetes, infarto agu-do do miocárdio (IAM), acidente vascular cere-bral (AVC), hipertensão arterial, esteatose hepá-tica (acúmulo de gordura no fígado) e câncer.

Para o diagnóstico da obesidade em adultos é utilizado o parâmetro do índice de massa corpo-ral (IMC), calculado dividindo-se o peso do pa-ciente pela sua altura elevada ao quadrado. O peso é considerado normal quando o resultado do cálculo do IMC está entre 18,5 e 24,9. Acima de 30 já pode se considerar obeso.

MÃOS À OBRAAs causas da obesidade podem estar ligadas ao patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos alimentares ou a disfunções endócrinas. A boa notícia é que estudos mostram que há redução de 66% no risco de morte por doenças cardio-vasculares apenas com a prática de uma ativi-dade moderada.

O bombeiro civil da Marinas Nacionais, Marcio Falcão, alerta para a importância de consultar um especialista na hora de pensar em emagrecer. “Não se deve ter apenas o obje-tivo da perda de peso mas adotar hábitos saudáveis”, explica. “Pode-se começar com a adoção de atividades físicas no dia-a-dia, como substituir o elevador pela escada, e dispensar o carro para pequenos e médios deslocamentos, entre outros.”

O tratamento da obesidade deve adotar uma abordagem multidisciplinar com médico (pediatra e endocrinologista), nutricionista, psicólogo e educador físico. Lembrando que quanto maior a idade e peso mais difícil será a reversão de hábitos incorporados e alterações metabólicas.

O importante é não desistir.

POR KAROL DE PAULA

DESCUBRA A JUNÇÃO SURPREENDENTE DE SABORES DO TRADICIONAL CHOCOLATE SUÍÇO COM O DESTILADO DO TENNESSE, JACK DANIEL’S

INSPIRADA NA VIDA E OBRA DO ESCRITOR ERNEST HEMINGWAY, COLEÇÃO DE TECIDOS TEM INSPIRAÇÃO NAS RUAS DE HAVANA

ATIVIDADE FÍSICA E REEDUCAÇÃO ALIMENTAR SÃO AS ARMAS CONTRA UMA DAS DOENÇAS QUE MAIS CRESCEM NO BRASIL E NO MUNDO

BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA Redução da pressão arterialMelhora da resistência insulínicaMelhora da força muscularControle do Peso CorporalMelhora da mobilidade articularMelhora do perfil lipídicoMelhora da resistência físicaAumento da autoestimaAlívio do stressRedução da depressãoManutenção da autonomiaRedução do isolamento socialMelhora no bem-estar geral

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18 SERVIÇO

Recomendações aos navegantesA navegação envolve responsabilidade de seus tripulantes e proprietários, por meio de medidas preventivas

que evitem acidentes de toda a natureza. Salvaguardar a vida humana e o meio ambiente é dever de todos que estejam envolvidos com a navegação. Esta seção apresenta dicas de comportamento seguro e consciente. O texto abaixo foi extraído do Capítulo 2, Inscrição, Registro, Marcações e Nomes de Embarcações, Seção II0 - Mar-cações e Aprovações de Nomes - NORMAM-03:

0217 - NOMES DE EMBARCAÇÕESAutorização e alteração de Nomea) Os nomes das embarcações somente poderão ser au-torizados ou alterados, a pedido do proprietário, com a anuência das CP, DL ou AG.;b) Deverão ser autorizados apenas nomes diferentes daqueles já cadastrados no SISGEMB;c) Não deverão ser autorizados nomes que possam cau-

Tábua das marés - Porto de Santos - Torre Grande (SP)As horas listadas não são corrigidas para o horário de verão.

OutubroLua crescenteDOM 01 00:49 1.206:04 0.312:34 1.318:58 0.5SEG 0201:19 1.306:45 0.113:11 1.419:23 0.4TER 03 01:53 1.407:23 0.013:47 1.419:53 0.3QUA 04 02:21 1.508:02 0.014:17 1.520:30 0.3Lua cheia QUI 05 02:51 1.508:43 -0.114:45 1.521:06 0.2SEX 06 03:15 1.509:24 0.015:09 1.421:45 0.2SÁB 07 03:41 1.510:06 0.115:39 1.422:21 0.2DOM 08 04:08 1.410:53 0.216:06 1.323:00 0.3SEG 09 04:43 1.311:39 0.416:36 1.123:43 0.4TER 10 05:17 1.212:28 0.517:02 1.0

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TER 31 00:43 1.306:04 0.212:43 1.318:47 0.4NovembroQUA 01 01:17 1.406:49 0.113:17 1.419:19 0.3QUI 02 01:54 1.507:30 0.013:49 1.419:56 0.2SEX 03 02:28 1.508:13 0.014:15 1.420:38 0.2Lua cheiaSÁB 04 03:00 1.509:00 0.114:43 1.421:21 0.2DOM 05 03:30 1.509:47 0.215:06 1.322:04 0.2SEG 06 04:04 1.410:32 0.315:38 1.222:53 0.2TER 07 04:41 1.311:19 0.416:02 1.123:38 0.3QUA 08 05:23 1.212:08 0.616:32 1.0QUI 09 00:24 0.409:13 1.113:06 0.716:58 0.9Lua minguanteSEX 10 01:17 0.4

10:34 1.114:19 0.817:23 0.820:56 0.822:08 0.8SÁB 11 02:21 0.511:24 1.216:24 0.822:49 0.9DOM 12 03:36 0.512:04 1.217:17 0.723:17 1.0SEG 13 04:51 0.412:39 1.217:36 0.523:43 1.1TER 14 05:39 0.413:02 1.218:08 0.4QUA 15 00:15 1.206:21 0.313:23 1.318:45 0.3QUI 16 00:53 1.407:00 0.313:43 1.319:23 0.2SEX 17 01:26 1.407:39 0.314:04 1.320:04 0.1Lua nova SÁB 18 02:02 1.508:17 0.314:26 1.320:51 0.1DOM 19 02:39 1.508:54 0.314:53 1.321:34 0.1SEG 20 03:11 1.509:24 0.4

15:09 1.222:15 0.2TER 21 03:49 1.409:49 0.515:28 1.223:00 0.2QUA 22 04:23 1.410:08 0.515:45 1.123:45 0.3QUI 23 05:02 1.310:30 0.615:56 1.1SEX 24 00:30 0.405:51 1.211:08 0.716:02 1.0SÁB 25 01:23 0.406:53 1.112:08 0.716:02 0.918:58 0.821:41 0.9Lua crescente DOM 26 02:24 0.408:19 1.013:54 0.816:00 0.818:13 0.822:36 1.0SEG 27 03:26 0.410:04 1.117:56 0.723:21 1.1TER 28 04:26 0.311:19 1.217:51 0.5QUA 29 00:04 1.305:21 0.212:11 1.218:15 0.4QUI 30 00:49 1.406:11 0.212:53 1.318:49 0.3

DezembroSEX 01 01:32 1.407:02 0.213:26 1.319:28 0.2SÁB 02 02:13 1.507:53 0.213:54 1.320:13 0.2Lua cheia DOM 03 02:53 1.508:43 0.214:21 1.321:02 0.1SEG 04 03:32 1.409:32 0.314:51 1.221:53 0.1TER 05 04:11 1.410:19 0.415:13 1.222:41 0.2QUA 06 04:51 1.311:04 0.515:47 1.223:24 0.2QUI 07 05:28 1.211:53 0.616:11 1.1SEX 08 00:09 0.306:23 1.112:36 0.716:47 1.0SÁB 09 00:58 0.409:49 1.013:23 0.717:26 1.0Lua minguante DOM 10 01:47 0.410:51 1.014:26 0.719:32 0.9

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sar constrangimentos, tais como nomes obscenos e/ou ofen-sivos a pessoas ou instituições;d) Para autorização ou alteração de nomes das embarcações, as CP, DL ou AG deverão consultar o SISGEMB; ee) Caso seja constatada existência de embarcação com o mesmo nome, a autorização não deverá ser concedida, de-vendo o proprietário informar o novo nome a ser utilizado.

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Factum

�Design

Cercado por belos cenários naturais, o restaurante La Marina,

na Marinas Nacionais, serve uma refinada culinária

contemporânea. O variado cardápio contempla pratos

saborosos para agradar aos diferentes paladares, em um

ambiente descontraído e aconchegante, que conquista cada

vez mais pessoas especiais como você.

Estrada Guarujá-Bertioga, km 20,5

Tel 13 3305-1494 Lat 23° 552' Lon 46° W09'

www.marinasnacionais.com.br

Localizada dentro da Marinas Nacionais

A perfeita combinaçãoentre gastronomia e lazer