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Publicação semestral da ffo - fundecto - Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Odontologia Entidade conveniada à Faculdade de Odontologia da USP Venda proibida.

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Prof. Dr. João Batista de PaivaPresidente ffo-fundecto

tendo sempre como meta a disseminação do co-nhecimento e a capacitação profissional com qua-lidade e eficiência. Nossa essência é formar Cirurgiões Dentistas dife-renciados que contribuam efetivamente com a me-lhora e a manutenção da saúde bucal de nosso país. Caro colega cirurgião dentista, você que ainda não fez curso na ffo-fundecto, venha nos conhecer de perto e conferir tudo o que você pode encontrar aqui: sólido embasamento científico, modernas instalações e os últimos lançamentos do merca-do. Foi oferecendo essa formação completa que a ffo-fundecto chegou aos 30 anos orgulhosa de ala-vancar e consolidar carreiras e, eu, como professor, me sinto realizado por ter participado ativamente dessa história. Aproveito o momento para agradecer a todos pelo empenho e dedicação na realização de nossos ob-jetivos. Foi um período de muito trabalho e trans-formações. Vivemos intensamente cada momento. Obrigado!

Editorial

Índice

ffo-fundectoConveniada à Faculdade deOdontologia da USP

DIRETOR PRESIDENTEProf. Dr. João Batista de Paiva

DIRETOR VICE PRESIDENTEProf. Dr. Leonardo Eloy Rodrigues Filho

DIRETOR TESOUREIROProf. Dr. Rodolfo Francisco H. Melani

DIRETOR SECRETÁRIOProfª. Drª. Míriam Lacalle Turbino

DIRETOR VOGALProf. Dr. Atlas Edson Moleros Nakamae

CONSELHO CURADORPresidente:Prof. Dr. Giorgio De MicheliMembros:Profª Drª Adriana Bona MatosProfª Drª Dalva Cruz LaganáProf. Dr. Edgard Crosato Prof. Dr. Igor Studart MedeirosProf. Dr. Jose Rino Neto Prof. Dr. Manoel Eduardo de Lima Machado Prof. Dr. Reinaldo Brito e Dias Prof. Dr. Waldyr Antonio Jorge

COMISSÃO DE CURSOSPresidente:Prof. Dr. José Rino Neto Membros:Prof. Dr. Edgard CrosatoProf. Dr. Fernando Ricardo Xavier da SilveiraProf. Dr. Glauco Fioranelli VieiraProf. Dr. João Gualberto de Cerqueira LuzProf. Dr. Paulo Eduardo Capel CardosoProfª. Drª. Regina Tamaki

COORDENAÇÃO DEPARTAMENTO DE MARKETINGLetícia Bezinelli - [email protected] M. Malheiros - [email protected]

PROJETO GRÁFICOPingo No I - Publicidade e [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVELPriscila Gonçalves Biella - MTB 52367

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO35.000 exemplares

ISSN 2318-5260

Caros Cirurgiões Dentistas, Professores, Funcioná-rios e Parceiros da FFO, esse editorial vem carrega-do de sentimentos, afinal é o último que escrevo como presidente da nossa Fundação. Neste mo-mento de reflexão, relembro que iniciei parte de minha vida dedicada a FOUSP em 1985, quando aqui tive o privilégio e a oportunidade de ser aceito como aluno de mestrado na disciplina de Ortodon-tia. Aqui realizei toda a minha vida acadêmica, fiz o Mestrado, Doutorado, Livre Docência e cheguei ao cargo de professor titular da disciplina de Orto-dontia. Na ffo-fundecto tenho participado de sua diretoria por quase 8 anos. Na Fundação, sempre me senti, inicialmente, como diretor tesoureiro e atualmente com diretor presidente, simplesmente um representante dos professores da FOUSP, com a obrigação de fazer o melhor para o bem comum, Fundação e FOUSP. Nesses quase 8 anos, o trabalho foi intenso. A dire-toria, os professores, os alunos, os funcionários e os parceiros se uniram para valorizar a Odontologia,

Especial: Semanas Oral-B - Kota - Conexão - Heraeus.

Especial: Semana FGM.

Diferenciais/Agenda: conheça as vantagens oferecidas e agenda dos cursos de especialização.

Artigo: Cirurgia.

Artigo: Dentística.

Artigo: Periodontia.

Artigo: Endodontia.

Artigo: Prótese.

Artigo: Saúde Coletiva da Família.

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12 Encarte Especial:Catálogo de

Cursos.

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4revista ffojan/jun 2014

Dep. Marketing/fotos: Arquivo ffo

Especial - Semanas

Sucesso total da Semana Kota na ffo-fundecto.De 26 a 30 de agosto ocorreu a Semana Kota na ffo-fundecto, que foi aberta com duas excelentes palestras, com dois grandes nomes da odontologia: Prof. Dr. Oswaldo Scopin e Prof. Dr. Carlos Francci.As palestras foram realizadas no dia 26 de agosto e abordaram os seguintes temas:“Reconstrução adesiva de dentes tratados endodonticamente e selamento adesivo intracanal” e “Finalizações em resina composta que fazem a diferença”.Além disso, durante toda a semana os alunos da ffo-fundecto puderam adquirir produtos Kota com um desconto exclusivo, além de tirar suas dúvidas e conhecer todas as novidades. Sucesso total, com o adesivo Clearfil SE Bond e o cimento resinoso Panavia, além das resinas acrílicas Refine Bright e Pattern Bright.

Semana Oral B na Fundecto.Na semana de 21 a 25 de outubro de 2013, a ORAL B realizou na ffo-fundecto uma semana em comemoração ao dia do Cirurgião-Dentista, que acontece em 25 de outubro. Além de atividades interativas e brindes para o Cirurgião-Dentista, houve também atrações para os pacientes.Durante a semana os professores, alunos e pacientes da ffo-fundecto puderam conhecer o mais novo lançamento da Oral B no Brasil, a Professional Care 5000.Esta escova de dente elétrica proporciona os melhores resultados em cada escovação graças à sua tecnologia SmartGuide, que funciona como um personaltrainer de limpeza orientando a melhor forma de escovar os dentes. O sistema de controle de pressão protege as gengivas durante a escovação e ajuda a escovar com uma pressão adequada para obter os melhores resultados de limpeza. Ele é equipado com um temporizador para certificar que você está escovando os dentes durante os dois minutos recomendados.

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5revista ffo

jan/jun2014

Semana HERAEUS naffo-fundecto.Entre os dias 30 de setembro a 04 de Outubro foi realizada a Semana Heraeus na ffo-fundecto. Um dos destaques do evento foi a Charisma Diamond, lançada no Brasil há pouco mais de um ano, a nova resina composta nano-híbrida da Heraeus combina com extrema perfeição estética natural, baixa contração de polimerização e excelentes propriedades mecânicas.

Graças à sua inovadora fórmula baseada no monômero TCD-DI-HEA, desenvolvido e patenteado pela Heraeus, Charisma Diamond apresenta ainda um sistema de carga, com nano-partículas especiais de sílica que proporcionam restaurações resistentes e duráveis.

Fundecto e Conexão preparam recepção especial para os alunos.Durante a semana de volta às aulas da Fun-decto, a Conexão preparou uma recepção mais do que especial para coroar esta par-ceria, sucesso há mais de 10 anos no apoio à pesquisa científica. No reencontro dos alunos que retornavam das férias e também durante as boas-vindas às novas turmas, a Conexão preparou um café da manhã exclusivo para os alunos e professores, além de levar produ-tos para apreciação e um promocional dife-renciado para os presentes. Houve também o aguardado sorteio de brindes para todas as turmas.

A “Semana Conexão”, como ficou conhecida, coincidiu justamente com o momento de conquistas da empresa, que ganhou desta-que nos principais e mais recentes eventos da odontologia, como o IN 2013 e o Congresso Internacional da APDESP – Expolab, com a apresentação de sua mais nova conquista: o Precision Link, exclusiva solução CAD/CAM entre o implante de titânio e o pilar de zircô-nia com precisãoque é recorde mundial de 5µm (micrômetros) – 14 vezes menor que um fio de cabelo!

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FGM realiza evento naffo-fundecto

Celebrada pela elevada qualidade de seus produtos, que somam mais de 250 itens em soluções odontológicas, a indústria FGM cultiva uma produtiva parceria com a ffo-fundecto já há cinco anos. A empresa tem forte identidade com os princípios da fundação e acompanha satisfeita os resultados de seu trabalho, focado na promoção da excelência em educação continuada na área odontológica. Reafirmando os laços que unem as duas organizações, a FGM prestigiou, mais uma vez, o evento realizado pela fundação para marcar o Dia do Dentista. Alunos e

Dep. Marketing/fotos: Arquivo ffo

Especial - Semanas

professores tiveram oportunidade de conhecer alguns de seus produtos, além de receber, como cortesia, amostra do adesivo Ambar, para esmalte e dentina.

“Nos sentimos gratificados em participar de mais esta iniciativa da Fundecto e fazemos questão de destacar, publicamente, o papel relevante que a fundação desempenha na qualificação profissional, com cursos de especialização / atualização e conferências do mais alto gabarito”, afirma a diretora da FGM, Bianca Mittelstädt. Com sede em Santa Catarina e exportando para mais de 70 países, a empresa investe pesadamente em pesquisa e desenvolvimento, mantendo estreita relação com universidades e centros de pesquisa nacionais e internacionais. “Nossa atuação diferenciada deve muito à preocupação constante em aprimorar o conhecimento disponível no setor odontológico, e nesse aspecto também nos aproximamos da Fundecto, que trabalha fortemente para este fim”, ressalta a diretora.

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7revista ffo

jan/jun2014

AgendaCall Center: [email protected] a sexta das 08h às 18h

Parcerias com hotéis

Especialização Seleção

SEMANAISCirurgia Mai/2014Cirurgia Jun/2014Dentística Ago/2014Endodontia Jun/2014Implantodontia Mai/2014 Odontologia Legal Jan2015Odontopediatria Ago/2014Ortodontia Out/2014Pacientes Especiais Jan/2014Periodontia Jun/2014Prótese Jun/2014Radiologia Jun/2014

Especialização Seleção

QUINZENAISRadiologia Ago/2014Saúde Coletiva Fev/2014

MENSAISDentística Mar/2014 Endodontia Mar/2014Endodontia Fev/2015 Odontologia do Trabalho Jul/2014Odontopediatria Jun/2015Prótese Ago/2014Radiologia Fev/2015

PRÓXIMAS TURMAS DE ESPECIALIZAÇÃO

Descontos exclusivos. Consulte!

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8revista ffojan/jun 2014

CirurgiaCisto ósseo traumático.

O cisto ósseo traumático é também conhecido como cisto ósseo simples, cisto ósseo hemorrágico, cisto ósseo solitário, cisto unicameral e cavidade óssea idiopática, no entanto o termo cisto ósseo traumático (COT)2 é o mais utilizado na literatura. Ele foi inicialmente descrito por Lucas4,10 em 1929, quando esta patologia era ainda considerada bastante rara. Entretanto, com a maior utilização de radiografias panorâmicas, seu diagnóstico começou a ser mais frequente7,13.Sua etiologia e patogênese são incertas e controversas, vários estudos tentam definir a origem do cisto, e a teoria mais aceita é a de trauma-hemorrágico com o desenvolvimento de hemorragia intramedular pós trauma9. O COT constitui uma lesão óssea não neoplásica, que representa aproximadamente 1% de todos os cistos maxilares, com maior acometimento das regiões de corpo e sínfese de mandíbula14. Este cisto ocorre em indivíduos jovens, principalmente durante a segunda década de vida, e a raridade de sua ocorrência em adultos sugere uma autolimitação da doença15, sem predileção de gênero ou raça.Geralmente assintomático, o cisto ósseo traumático é diagnosticado acidentalmente em exames radiográficos de rotina12, apresentando-se como uma imagem radiolúcida unilocular, delimitada por uma fina cortical15, bem definida, que ocasionalmente apresenta um padrão típico de cúpula voltada para cima se insinuando entre os ápices dos dentes12. (Figura 1) Esta entidade patológica apresenta maior incidência em mandíbula, na região de corpo mandibular, pré-molares e molares, podendo se estender até o ramo mandibular8 e seu tamanho pode variar de 1 a 10 cm de diâmetro.Clinicamente trata-se de uma lesão que geralmente possui uma característica peculiar de não apresentar abaulamento cortical, com respostas positivas aos testes de vitalidade pulpar9 para os dentes envolvidos na lesão. No entanto, pode apresentar tumefação indolor, parestesia ou até dor, em alguns casos, de

Equipe do curso de Especialização em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da ffo-fundecto/Fousp

acordo com a área afetada.A OMS classifica os cistos traumáticos como lesões não neoplásicas, tendo em vista que não apresentam epi-télio como os cistos verdadeiros e os denomina cistos ósseos solitários5,12. É uma cavidade benigna, vazia ou contendo líquido intra-ósseo, desprovida de revesti-

mento epitelial14. A superfície óssea, próxima a cavidade, apresenta frequentemente áre-as de reabsorção, (lacunas de Howship) indicativas de ativida-de osteoclástica passada.Para os cistos ósseos traumá-ticos; a simples exploração ci-rúrgica para estabelecer o diag-nóstico é normalmente uma terapia suficiente3,4 (Figura 2), uma vez que a curetagem da

cavidade se faz necessária para obtenção de material a ser submetido a exame histopatológico, e com essa curetagem ocorre também o preenchimento da ca-vidade com sangue, e a formação de coágulo, com a reorganização deste e posteriormente neoformação óssea3. (Figura 3)

Referências bibliográficas1-Castro AL, Paro MLC. Cisto ósseo traumático em mandíbula. Rev. Fac. Odontol. 2002; 7(1): 39-42.2-Copete MA, Kawamata A, Langais RP. Solitary bone cyst of the jaws: radiographic review of 44 cases. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 1998; 85: 221-225.3-Cortell-Ballester I, et al.Traumatic bone cyst: a retrospective study of 21 cases. Med. Oral Pathol. Oral Cir. Bucal, 2009; 14(5): 239-243.4-Dellinger TM, et al. Alternative treatments for a traumatic bone cyst: a longitudinal case report. Quintessence Int. 1998; 29(8): 497-502.5-Franco RL, et al. Cisto ósseo traumático: relato de caso. Rev ABO Nac., v. 16, n. 6, p. 374-376, dezembro/janeiro, 2009.6-Hansen L, Sapone J, Sproat R: Traumatic bone cysts of jaws. Report of sixty-six cases.Oral Surg 1974, 37:899-910.7-Jesus VAD, et al. Cisto ósseo traumático – relato de caso. Rev Cir Traumat Buco-Maxilo-Fac, Camaragibe, v. 10, n. 4, p. 27-30, outubro/dezembro, 2010.8-Kahler B. Traumatic bone cyst suggestive of a chronic periapical abscess: a case report. Aut Endod J, 2011; 37: 73-75.9-Lago CA, Cauás M, Pereira AM, Portela L. Cisto ósseo traumático em mandíbula: relato de um caso. Rev Cir Traumatol Buco-Maxilo-Fac, Camaragibe, v. 6, n. 2, p. 23-28, abril/junho, 2006.10-Lucas, CD. Do all cysts of the jaw originate from dental system? J. Am. Dent. Assoc., Chicago, c. 16, p. 647-661, 1929.

Equipe de alunos e professores da Especialização emCirurgia - Semanal ffo-fundecto/Fousp

Professores do Curso de Especialização emCirurgia - Semanal

ffo-fundecto/Fousp

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11-Matsumura S, et al. Histopathologic and ragiographic findings of the simple bone cyst.Oral Surg. Oral Med. Oral Pathol. 1998; 85(5): 619-623.12-Motta AFJ, Torres SR, Coutinho ACA. Cisto ósseo traumático – relato de caso após tratamento ortodôntico. Rev Odonto Ciênc, Porto Alegre, v. 22, n. 58, p. 377-381, outubro/dezembro, 2007.13-Toledo GL, Marzola C, Toledo Filho JL, Capelari MM, Moura LA. Cisto ósseo traumático – caso clínico. Rev Port Estomatol Cir

Especialização em CTBMF ffo-fundecto/Fousp – Curso SemanalCoordenador: Prof. Dr. Waldyr Antonio JorgeSeleção: Entre em contato Início: 14/08/2014

Figura 01 Figura 02 Figura 03

Maxilofac. 2009; 50(4): 237-241.14-Tong AC, Ng IO, Yan BS. Variations in clinical presentations of the simple bone cyst: report of cases. J. Oral Maxilofac Surg, Philadelphia, v. 61, n. 12, p. 1487-1491, Dec. 2003.15-Valladares CP, Israel MS, Noleto JW, Braga CLS, Lourenço SQC, Dias EP. Cisto ósseo simples em pacientes sob tratamento ortodôntico – relato de dois casos. Rev Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 13, n. 2, p. 132-137, mar./abr., 2008.

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11revista ffo

jan/jun2014

As restaurações de cerâmica necessitam de tratamentos internos para que o agente cimentante, possa penetrar na superfície da cerâmica e promover a cimentação adesiva.O primeiro passo é um jateamento com óxido de alumínio em pó – partículas de 50um, com pressão entre 60-80 libras por polegada, durante 5 segundos. O jateamento promove limpeza da superfície da cerâmica e pode ser feito no laboratório. Após o jateamento, realiza-se o condicionamento da superfície interna com ácido fluorídrico a 10% pelo tempo de 2 minutos em se tratando de coroas de cerâmica feldspática. O ácido atua na camada vítrea da cerâmica provocando microporosidades. Restaurações que apresentam coping de óxido de alumínio, não devem ser condicionadas. Restaurações com coping de lítio sofrem condicionamento ácido, mas por apenas 20 segundos. Após o condicionamento ácido a restauração deve ser silanizada, favorecendo assim a união química do agente cimentante. O tratamento da restauração está mostrado nas figuras 1,2 e 3.O dente que receberá a coroa deve receber tratamento para a efetiva ação do cimento. Na figura 4, o adesivo autocondicionante do sistema Panavia, primer A e B são misturados, uma gota de cada é aplicado sobre a superfície do dente, aguardando-se aproximadamente 20 segundos (figuras 5 e 6). O agente cimentante, pasta A e B são manipulados e levados no interior da peça que será posicionada no dente preparado (figuras 7 e 8). Os excessos do cimento são criteriosamente removidos (figura 9). Sobre a região do colo, pode-se colocar uma pasta – oxiguard (figura 10) para proteger o cimento do oxigênio facilitando assim sua polimerização. Após intensa ação do fotopolimerizador, a peça está cimentada (figura 11).

Dentística

Prof. Dr. Michel Youssef – Coordenador da Especialização em Dentística Mensal da ffo-fundecto/Fousp

Professores do curso de Especialização em Dentística Mensal

da ffo-fundecto/Fousp

Figura 01

Figura 03

Figura 05

Figura 07

Figura 09

Figura 02

Figura 04

Figura 06

Figura 08

Figura 10

Figura 11

Cimentação adesiva – Cimento Panavia

Especialização em Dentística da ffo-fundecto/FouspCoordenador: Prof. Dr. Michel YoussefSeleção: Março de 2014Início: Junho de 2014

Equipe de professores e alunos do curso de Especializaçãoem Dentística Mensal ffo-fundecto/Fousp

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12revista ffojan/jun 2014

O paciente AMLR, 15 anos, sexo masculino, foi enca-minhado ao curso de especialização em Periodontia da ffo-fundecto/Fousp. O paciente apresentava cresci-mento gengival que reduzia significativamente a coroa clínica de todos os elementos dentários (Figuras 1, 2, 3 e 4). Na anamnese, o paciente não relatou alterações sistêmicas dignas de nota. Entretanto, declarou que o crescimento gengival o incomodava bas-tante do ponto de vista esté-tico, interferindo diretamen-te no seu convívio social, na sua mastigação e reduzindo sua qualidade de vida.

No plano de tratamento pe-riodontal foram realizados inicialmente os procedimen-tos básicos (orientação de higiene bucal, raspagem e alisamento supra e sub gengival da boca toda), com objetivo de controlar os fatores etiológicos e reduzir a inflamação.

Quatro semanas após os procedimentos básicos foi realizada a reavaliação do caso. Observou-se melhora da higiene bucal e do aspecto inflamatório dos tecidos gengivais. Entretanto, ainda havia crescimento gengi-val significativo, que limitava a higienização adequada dos elementos dentários (figura 5).

Foram planejadas cirurgias de aumento de coroa clíni-ca com objetivo de melhorar a estética e função. Neste relato de caso, descreveremos a cirurgia da região ante-rior superior. No planejamento foi realizada sondagem transgengival com intuito de determinar a quantidade de tecido a ser excisado em altura e espessura (figuras 6 e 7).

Foi realizada cirurgia a retalho com excisão de margem gengival e osteotomia. O objetivo da osteotomia foi

restabelecer o espaço biológico, bem como reduzir a espessura dos tecidos periodontais. No decorrer da ci-rurgia foram removidos fragmentos do tecido excisado com objetivo de obter um diagnóstico anatomopato-

lógico. A biópsia foi enviada ao Serviço de Patologia Cirúr-gica da FOUSP. A análise his-tológica do tecidoexcisado revelou mucosa revestida por epitélio pavimentoso estra-tificado paraqueratinizado, com lâmina própria compos-ta por tecido conjuntivo den-so e aumento na deposição de fibras colágenas, que se apresentavam organizadas em feixes espessos, longos, em sua maioria paralelos en-tre si e em relação ao epitélio. Também foi observado dis-

creto infiltrado inflamatório mononuclear situado prin-cipalmente entre as papilas do epitélio. O diagnóstico foi de hiperplasia gengival.

Quinze dias após a cirurgia foi observada uma resposta favorável, com boa exposição das coroas clínicas e re-dução da espessura tecidual (Figuras 8 e 9).

Em seguida, o paciente foi encaminhado para uma clí-nica particular, para movimentação ortodôntica com intuito de otimizar o resultado estético. O caso está na fase inicial do tratamento ortodôntico, mas já apre-senta melhora importante do ponto de vista funcional, como pode ser visto nas figuras 10 (21 dias) e 11 (90 dias). Também é importante ressaltar que o paciente relatou uma percepção de alteração estética, que me-lhorou sua autoestima e sua qualidade de vida. O pa-ciente também diz se sentir mais confiante no convívio social, bem como melhora na capacidade de mastiga-ção, conforme pode ser visto nas figuras 12 e 13.

PeriodontiaAumento de coroa clínica com objetivo estético e funcional em um caso de hiperplasia gengivalCassio Volpini Carvalho, Juliana Assef Ganhito, Marina Clemente Conde, Paulo Moratori, Paula Farini, Julio Sato, Marcia Fernandez, Flavio Paim Falcao Bauer, Décio dos Santos Pinto Junior, Cláudio Mendes Pannuti, Giorgio De Micheli.

Equipe de professores e alunos do curso de Especializaçãoem Periodontia - Semanal ffo-fundecto/Fousp

Equipe de professores do curso de Especialização em Periodontia - Semanal

ffo-fundecto/Fousp

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13revista ffo

jan/jun2014

Especialização em Periodontia ffo-fundecto/Fousp – Curso SemanalCoordenador: Prof. Dr. Giorgio De MicheliSeleção: Entre em contatoInício: 02/08/2014

Figura 01

Figura 04

Figura 07

Figura 10

Figura 12

Figura 02

Figura 05

Figura 08

Figura 11

Figura 13

Figura 03

Figura 06

Figura 09

REFERÊNCIASNethravathy R, Vinoth SK, Thomas AV. Three different surgical techni-ques of crown lengthening: A com-parative study.J Pharm Bioallied Sci. 2013 Jun;5(Suppl 1):S14-6. doi: 10.4103/0975-7406.113281.Nugala B, Kumar BS, Sahitya S, Krish-na PM.Biologic width and its impor-tance in periodontal and restorative dentistry. J Conserv Dent. 2012 Jan;15 (1):12-7.Mahn DH.Crown lengthening in the aesthetic zone. Dent Today. 2011 Jan;30(1):158, 160.

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14revista ffojan/jun 2014

Paciente revela dor intensa, pulsátil, contínua no lado superior direito da face associada edema vestibular que não cessa com o uso de analgésicos. Apresenta ima-gem clínica de cicatriz de fístula vestibular localizada na região do terço médio do 16 e apical vestíbu-lo mesial ativa. Questionado sobre a evolução do quadro doloroso, o paciente afirma que teve início com baixa intensidade há cerca de duas semanas (Fig. 1).Ao exame clínico nota-se drena-gem espontânea na região apico vestibular do 16.Exame físico:

Exames complementares:

Exame radiográfico:No exame radiográfico nota-se tratamento endodôntico no den-te 15 e núcleo metálico fundido. O dente 16 apresenta traços de tratamento endodôntico e rarefação extensa envolvendo as raiz-es. O dente 17 apresenta restauração Classe I (Fig.2).A radiografia periapical analógica é o método mais utilizado na detecção e controle de lesões periapicais após o tratamento en-dodôntico. Nota-se perda óssea significativa, traços de material obturador endodôntico nos canais, indicando tentativa frustrada de esvaziamento para o controle de sinais e sintomas.A presença de edema vestibular significativo exigiu a intervenção local por meio de incisão e drenagem utilizando o protocolo as-sociado a aspiração com alta potência.Empregando rotatórios Largo #1 e 2 e instrumentos #10 K-File, os canais foram esvaziados e o comprimento de trabalho foi de-terminado utilizando um localizador foraminal Root ZX II (Modelo DP-ZX) da Morita Co.

Com o uso do mesmo instrumento #10 K-File, em ambiente preenchido com hipoclorito de só-dio a 1%, o resíduo de material foi facilmente removido e uma suave passagem foi criada. Com os canais repletos de hipoclorito associados ao gel de PTC foi iniciada a fase de preparo químico mecânico do sistema endodôntico. Conforme já relatado, o preparo resumiu-se em irrigar, aspirar, e intercalar instrumentação manual #10 e 15 e a instrumentação ro-tatória #10.02, #10.04 com Root ZX II (Modelo DP-ZX) da Morita Co. até atingir o comprimento real de tra-

balho com a #25.04 no intuito de controlar riscos de acidentes. Essa sequência permitiu atingir o CRT com segurança máxima. Em associação aos avanços nos softwares de imagem, a tomogra-fia tem se mostrado importante no desenvolvimento de métodos de avaliação, especialmente na área de Endodontia, como por exemplo, para avaliações de prováveis causas de insucesso e do reparo periapical após o tratamento endodôntico. Nas imagens obtidas após a consulta de urgência notou-se a perda óssea sig-nificativa em toda extensão com envolvimento do seio maxilar e demais estruturas (Fig. 3,4,5) e em imagem panorâmica (Fig. 6).Para a aplicação da terapia fotodinâmica o conteúdo dos canais foi aspirado e secado pelo emprego de cone de papel absorvente estéril (Cell Pack Dentsply). Cones de papel secos foram mantidos no interior dos canais para receber a solução de azul de metileno a 0,01% (Fórmula&Ação – São Paulo – Brasil), que permaneceu por um período de cinco minutos (TPI – tempo de pré-irradiação). Seguiu-se então com aplicação do laser (Therapy XT DMC). O equipamento Therapy XT (laser terapêutico sem fio) foi desenvolvido para bioestimulação nas áreas de odontologia, fisioterapia e medicina em geral. Sua principal função é emitir luz laser com comprimento de onda de 660nm (laser vermelho) e 810nm (laser infravermelho), a irradiação foi realizada unicamente pela peça de mão emitindo a potência máxima de 100 mW. O tempo de irradiação do laser vermelho foi de um minuto e trinta segundos posicionando-se a peça de mão diretamente na entrada de cada canal radicular gerando uma densidade de energia de 320 J/cm2. O extraordinário desenvolvimento desse tipo de terapia decorre do seu conceito básico, que combina uma droga

EndodontiaEndodontia e a arte de promover saúde.Equipe: Professores da Disciplina de Endodontia da Fousp e Drª Eliana B. de Souza, Dr Leonardo Gonçalves, Drª Regina Conti, Especialistas Nathalia A. Russo e Pedro Parenti

Equipe de professores e alunos do curso de Especializaçãoem Endodontia - Semanal ffo-fundecto/Fousp

Equipe de professores do curso de Especialização em

Endodontia - Semanalffo-fundecto/Fousp

No a r t igo inse r ir e ssas in fo rmaçõe s do cu rso : Espec i a l i zação e m Endodontia da ffo-fundecto/Fousp Coordenador: Prof. Dr. José Luiz Lage-Marques Seleção: Junho de 2014 - Início: Agosto de 2014

ENDODONTIA E A ARTE DE PROMOVER SAÚDE

Equipe: Professores da Disciplina de Endodontia da Fousp e Drª Eliana B.

de Souza, Dr Leonardo Gonçalves, Drª Regina Conti, Especialistas Nathalia

A. Russo e Pedro Parenti

Paciente revelador intensa, pulsátil, contínua no lado superior direito

da face associada edema vestibular, não cessa com o uso de analgésicos.

Apresenta imagem clínica de cicatriz de fístula vestibular localizada na região

do terço médio vestibular do 16 e apical vestíbulo mesial ativa. Questionado

sobre a evolução do quadro doloroso, o paciente afirma que teve início com

baixa intensida de há cerca de duas semanas(Fig. 1).

Ao exame clínico nota-se drenagem espontânea na região apico

vestibular do 16.

Exame físico:

Dente Inspeção Intra oral Palpação

apical

Percussão

Mobilidade Vertical Horizontal

15 Coroa Metalo Cerâmica - - - -

16 Restauração provisória IRM ++++ ++++ ++++ ++++

17 Onlay Porcelana - ++ ++ -

Exames complementares:

Dente Teste Térmico

Frio Declínio Calor Declínio 15 - Rápido - Rápido

16 - Ausente - Ausente

17 + Rápido + Rápido

Exame radiográfico:

Após realização do exame radiográfico nota-se tratamento

endodôntico no dente 15 e núcleo metálico fundido. O dente 16 apresenta

traços de tratamento endodôntico e rarefação extensa envolvendo as raizes.

O dente 17 apresenta restauração Classe I (Fig.2).

A radiografia periapical analógica é o método mais utilizado na

detecção e controle de lesões periapicais após o tratamento endodôntico.

Nota-se perda óssea significativa, traços de material obturador endodôntico

nos canais, indicando tentativa frustrada de esvaziamento para o controle de

sinais e sintomas (Fig.2).

A presença de edema vestibular significativo exigiu a intervenção local

por meio de incisão e drenagem utilizando o protocolo associado a aspiração

com alta potência.

Empregando rotatórios Largo #1 e 2 e instrumentos #10 K-File, os

canais foram esvaziados eo comprimento de trabalho foi determinado

utilizando um localizador foraminal Root ZX II (Modelo DP-ZX) da Morita Co.

Com o uso do mesmo instrumento #10 K-File, em ambiente

preenchido com hipoclorito de sódio a 1%, o resíduo de material foi

facilmente removido e uma suave passagem foi rapidamente criada. Com os

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15revista ffo

jan/jun2014

sensitizadora, luz de comprimento de onda adequado, e formação de oxigênio para a redução microbiana. Após a aplicação da terapia foto dinâmica realizou-se nova irrigação e aspiração com 10 mL de solução de hipoclorito de sódio 2,5%, para remoção do remanescente do corante e posterior complementação da secagem com aspiração e cones de papel absorvente estéril.Após o preparo completo revelando controle de sinais, sintomas e redução da microbiota, os canais foram selados com cimento AHPlus (Dentsply) e guta percha #40 asso-ciado a técnica termoplastificada (HotShotDiscus Dental).A Figura 7 apresenta o resultado do tratamento realizado logo após a obturação do sistema de canais radiculares. A Figura 8 mostra a imagem radiográfica de controle de tratamento após 12 meses.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASLage-Marques JL, Antoniazzi JH. Versão eletrônica da técnica endodôn-tica da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo [CD Rom].São Paulo;2010.

Nunes MR, Mello I, Franco GCN, Medeiros JMF, Santos SSF, Habitante SM, et. al. Effectiveness of photodynamic therapy against Enterococcus fae-calis, with and without the use of an intracanal optical fiber: an in vitro study. Photomed Laser Surg 2011;29(12):803-8. Souza EB, Cai S, Simionato MRL, Lage-Marques JL. High-power diode la-ser in the disinfection in depth of the root canal dentin. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2008;106:e68-72.

Especialização em Endodontia - Semanal da ffo-fundecto/FouspCoordenador: Prof. Dr. José Luiz Lage-MarquesSeleção: Junho de 2014 Início: Agosto de 2014

Figura 1

Figura 2

Figura 4

Figura 5

Figura 6

Figura 3

Figura 7 Figura 8

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16revista ffojan/jun 2014

Paciente JRS, 28 anos sexo masculino, apresentou-se na clínica do Curso de Especialização em Prótese Dentária da FUNDECTO, com o Implante Hexágono Interno ins-talado após procedimento de enxerto feitos na mesma sessão. Apesar do enxer-to, notava-se uma defi-ciência de tecido mole observado na fig 1. Foi inicialmente feito um provisório convencio-nal e a falta de contorno de tecido gengival está evidenciada na fig 2. A possibilidade de novo enxerto foi descartada pelo paciente. A nossa proposta foi então cons-truir o tecido gengival sobre o provisório inicial com resina rosa diretamente na boca do paciente (Fig 3), situação estética que agradou o paciente. Por se tra-tar de uma prótese parafusada, a possível inflamação que poderia ser provocada pelo sobrecontorno de resi-na rosa seria controlado periodicamente, embora o so-brecontorno fosse passível de ser higienizado com o fio dental, orientando o paciente nesse sentido. Após perí-odo de observação do provisório e notando-se a saúde dos tecidos peri-implantares, passou-se à confecção da prótese definitiva na mesma concepção. A moldagem foi feita com silicone pesada e leve, com o provisório em posição. Desta forma o material de moldagem copiou a forma do provisório (Fig 4) que depois de solto da boca foi conectado ao análogo do implante e o conjun-to adaptado ao molde (Fig 5). Foi feita uma gengiva ar-tificial (Fig 6). O técnico confeccionou coping metálico tipo UCLA e a porcelana em forma e cor de dente foi aplicada, e o contorno em cerâmica rosa foi executado (Fig 7). O trabalho foi provado em boca, acertando-se os contatos proximais e a oclusão acertando-se a guia de canino. Foi também acertado o contorno gengival na região de papila acrescentando-se cera 7 para orien-

tação do técnico para acréscimo de porcelana (Fig 8). Nas figuras 9 e 10 observamos a prótese finalizada, com contorno bastante liso o que facilita a higienização com o fio dental e na figura 11 o aspecto estético final.

REFERÊNCIASThe aesthetic replace-ment of mandibular in-cisors using an implant-supported fixed partial denture with gingival-colored ceramics, Po-lack MA, Mahn DH, . PracticalProcedures & Aesthetic Dentistry: PPAD 2007;19(10):597-603.Nonsurgical manage-ment of soft tissue defi ciencies for anterior single

implant-supported restorations: a clinical report, Ka-malakidis S, Paniz G, Kang K-H, Hirayama H.The Journal of Prosthetic Dentistry 2007;97(1):1-5.The use of pink porcelain for gingival defects in restora-tive dentistry: a case report Small BW. Gen Dent. 2010 Jul-Aug;58(4):285-7.

PróteseComplementando a estética vermelha na reconstrução protética de dentes sobre implantes osseointegrados.Equipe do curso de Especialização em Prótese - Semanal

Professores do Curso de Especialização em Prótese

Dentária - Semanalffo-fundecto/Fousp

Equipe de alunos e professores do curso semanal de Esp. em Prótese Dentáriaffo-fundecto/Fousp

Fig. 1- Aspecto inicial do caso após confecção de enxerto e instalação de implante Hexágono Interno (HI).

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17revista ffo

jan/jun2014

ESP-610 - Especialização em Prótese Dentária - Semanal ffo-fundecto/FouspCoordenador: Hamilton NavarroSeleção: Entre em contato Início: 7/8/2014

Fig. 2 - Aspecto do provisório inicial mostrando ineficiência estética pela ausência de papilas proximais.

Fig. 8- Vista vestibular da coroa protética já glazeada

Fig. 9- Vista gengival da coroa protética mostrando a superfície gengival polida e passível de ser higienizada com fio dental

Fig. 10- Vista intrabucal da coroa protética instalada

Fig. 11- Resultado final em sorriso normal do paciente, configurando aspecto natural da aparência da coroa protética.

Fig. 6- Prótese metalo-cerâmica com cerâmica rosa complementando a coroa protética, simulando o obtido com o provisório.

Fig. 7- Prova em boca, acrescentando em cera 7 a deficiência de contorno com a cerâmica rosa, para posterior acréscimo pelo laboratório.

Fig. 4- Usando o próprio provisório como trasferente. Notar que o análogo está preso ao provisório que foi moldado e inserido no molde. Este recurso é usado para transferir para o modelo de gesso a informação da forma cervical do provisório.

Fig. 5- Modelo com gengiva artificial copiando a forma gengival do provisório.

Fig. 3- Vista do provisório com acréscimo de resina rosa dando um contorno gengival compensando a ausência de estética vermelha ao provisório inicial. Notar o contorno possível de ser higienizado com fio dental.

Fig. 9- Vista gengival da coroa protética mostrando a superfície gengival polida e passível de ser higienizada com fio dental

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18revista ffojan/jun 2014

Equipe do curso de Especialização em Saúde Coletiva e da Família.

Atualmente o perfil do Cirurgião-Dentista tem sido repensado vi-sando formar um profissional integral em suas atribuições e volta-do às práticas de promoção da saúde em populações. Neste senti-do, a especialização em Saúde Coletiva e da Família torna-se uma importante estratégia para aprofundamento de conhecimentos e práticas em saúde. Com o movimento da reforma sanitária, a discussão sobre o concei-to de saúde/doença traz a proposta de se realizarem novas ações em saúde, iniciando assim, o desenvolvimento de projetos de saú-de comunitária e de família e o desenho de um novo modelo de organização dos serviços de saúde.O primeiro Curso de Especialização em Saúde Coletiva na FUNDEC-TO ocorreu em 2002, reconhecido como especialidade pelo CFO e tem sua denominação alterada em 2011, através da Resolução CFO 108/2011, passando a ser denominado: Odontologia em Saúde Co-letiva e da Família1.Os pressupostos Constitucionais e o SUS, claros em sua proposta de “ordenar recursos humanos” apontam para a necessidade e pre-mência das instituições de ensino em formar e qualificar recursos humanos como estratégia fundamental na implementação do Sis-tema Único de Saúde, bem como para a promoção da melhoria da qualidade de atendimento prestado à população2.Esta especialização objetiva a integração das instituições de ensino com os serviços de saúde para que os profissionais de saúde bucal possam ser capacitados nos conceitos científicos e apropriem-se de novas tecnologias, recriem práticas, inovem nas suas formas de interagir com o sujeito do aprendizado, tendo claro os propósitos com relação ao objeto a ser aprendido; para que desta forma possam intervir no perfil epidemiológico, promovendo e controlando a

Saúde ColetivaOdontologia em Saúde Coletiva e da Família: uma proposta visando a inovação.

Saúde Bucal da comunidade. A integração universidade/espaços sociais/comunidade tem o desafio da dialética, onde o pensar e o fazer devem caminhar lado a lado no sentido da capacitação de profissionais inseridos em um processo histórico- econômico e social.Os determinantes do processo saúde-doença condicionam uma forma diferenciada de observar as questões relativas à saúde co-letiva em odontologia e as formas de atuação dos profissionais desta área. Segundo a Resolução CFO 21/2001, as competências da especialidade são: análise sócio-epidemiológica dos problemas de saúde bucal da comunidade; elaboração e execução de proje-tos, programas e/ou sistemas de ação coletiva ou de saúde pública visando à promoção, ao restabelecimento e ao controle da saúde bucal; participação, em nível administrativo e operacional de equi-pe multiprofissional, por intermédio de organização de serviços; gerenciamento em diferentes setores e níveis de administração

em saúde pública; vigilância sanitária; controle das doenças; educação em saúde pública e identificação e prevenção das doenças bucais oriundas exclu-sivamente da atividade laboral3.

A partir das competências os conteúdos serão trabalhados na espe-cialização de forma a possibilitar o exercício de repensar as práticas de saúde. A capacitação de um profissional preparado e sensibili-zado para atender as necessidades de saúde da população e que incorpore a importância e o impacto das dimensões sociais, econô-micas, políticas e culturais para a saúde no seu agir.O serviço público tem através da efetivação do SUS e da implemen-tação da Estratégia de Saúde da Família possibilitado a inserção de vários profissionais nestas categorias de trabalho, desta forma o profissional estará apto a trabalhar nos eixos de promoção, pre-venção e recuperação nos ciclos de vida, garantindo melhoria das propostas em saúde4.Referências1. CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA. Resolução CFO 108/2011,03 de março de 2011. Disponível em www.cfo.org.br. Acesso: 12 set 2011. 2. BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes da política nacional de saúde bucal, 2004. Disponível em: <www.saude.gov.br/bucal>. Acesso: 12 set 2011. 3. CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLO-GIA. Resolução CFO 21/2001,20 de dezembro de 2001. Disponível em www.cfo.org.br. Acesso: 12 set 2011. 4. NARVAI PC. Odontologia e Saúde Bucal. São Paulo, Ed.Hucitec, 1994.

Especialização em Saúde Coletiva e da Famíliaffo-fundecto/Fousp – Curso QuinzenalCoordenador: Prof. Dr. Antonio Carlos FriasSeleção: Entre em contato Início: 01/03/2014

Antonio Carlos Frias, Maristela Vilas Boas Fratucci, Celso Zilbovicius, José Benedito Dias Lemos, Fernanda Campos Souza de Almeida, Vladen Vieira.

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Parceiros

Letícia Bezinelli e Zilson M. Malheirosdo Depto. de Marketing da ffo-fundecto

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Av. Prof. Lineu Prestes, 2227Cidade UniversitáriaSão Paulo | SP | CEP 05508-000

Sede: Av. Valdemar Ferreira, 475 | ButantãSão Paulo | SP | CEP 05501-000E-mail: [email protected]: [email protected]

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