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Indústria traça cenário para 2010 Publicação mensal do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas Ano IV • nº 42• outubro • 2009

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Indústria traça cenário para 2010

Publicação mensal do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

Ano IV • nº 42• outubro • 2009

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índice

4FIEAM entra na discussão sobre mudanças climáticas no mundo

5 SESI apresenta a gestores do PIM a futura norma de Responsabilidade Social

6 SESI promove Campanha Anti-bulling entre seus alunos

7 Banco de Talentos do IEL/AM vira referência também em PCD

18 CIN/AM oferece capacitação a fruticultores amazonenses

8Sebrae/AM lança campanha ‘Natal Sem Fome dos Sonhos’ regional

9 Curso de aprendizagem do SENAI é porta para o primeiro emprego

10 SESI participa de Semana da Criança Feliz na Amazônia

14 Sebrae recebe homenagem da ALE pelos 37 anos no Amazonas

15 Samaúma volta a Codajás e vira atração em rede nacional

16SENAI Nacional elabora diagnóstico de inovação

19 SESI dá prêmios a trabalhadores atletas em corrida internacional

17SENAI e CIDE na Semana de C&T

20FIEAM entrega

PQA 200922 Escola ganha

teatro e piscinas

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editorial

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A s lideranças empresariais da indústria, no Amazonas, mais uma vez responderam

ao chamado desta Federação para participar do Encontro Estadual da Indústria, evento que realizamos em outubro e que funciona como preliminar para o Encontro Nacio-nal da Indústria (ENAI), realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em novembro, em Brasília, quando discutimos as prio-ridades regionais e atualizamos o discurso em defesa dos interesses do segmento em nível nacional.

O encontro deste ano, tanto em nível estadual quanto nacional, ga-nhou dimensão única frente a pro-ximidade do ano eleitoral, em 2010. Em momentos assim cresce a nos-sa responsabilidade com o futuro do setor, afi nal, além de podermos oferecer subsídios para programas de governo, temos a possiblidade de obter compromissos dos futuros mandatários com nossas principais bandeiras de luta. Nesse aspecto, a Carta do Amazonas, extraída do evento em nível estadual, represen-ta a nossa pauta - e a nossa carti-lha para o ano que vem.

Elaborada a partir de referências gerais constantes da agenda de debate do ENAI 2009 - política econômica, relações trabalhistas e sindicais, infraestrutura, en-tre outros - a Carta do Amazonas reitera as dificuldades do Polo Industrial de Manaus (PIM) com logística, carga tributária, excesso de burocracia e precário abaste-cimento de energia, que foram os principais entraves apontados pe-los representantes dos 27 sindica-tos associados a esta Federação

participantes do encontro.Entre os principais gargalos a

desafi ar o crescimento da indús-tria amazonense, podemos citar a excessiva carga tributária, os en-cargos sociais escorchantes sobre a folha de pagamento e o precário fornecimento de energia e de tele-comunicações, sem falar na pirata-ria que se tornou um problema crô-nico com o qual temos que lidar em todo o país.

Fizemos questão de salientar, ainda, na carta, o compromisso do nosso polo industrial com a política de preservação da fl oresta amazô-nica, oferecendo sugestões para conter o desmatamento no Estado e na região. A nossa indústria “sem chaminés” e, portanto, sem emis-são de gases que provocam o efeito estufa, já representa uma grande contribuição nesse sentido.

diretoria

Presidente: ANTONIO CARLOS DA SILVA1º Vice-Presidente: ATHAYDES MARIANO FÉLIX2º Vice-Presidente: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVESVice-Presidentes: TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, FRANCISCO RITTA BER-NARDINO, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, NEIL-SON DA CRUZ CAVALCANTE, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA, AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS1º Secretário: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVA2º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO1º Tesoureiro: JONAS MARTINS NEVES2º Tesoureiro: AMAURI CARLOS BLANCO

Diretores Suplentes: PAULO SHUITI TAKEUCHI, FRANK BENZECRY, ENGELS LOMAS

DE MEDEIROS, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, SÓCRATES BOMFIM NETO, LUIZ CARVALHO CRUZ, JOSÉ AUGUSTO PINTO CARDOSO, RONALDO GALL, CARLOS ALBERTO MONTEIRO, JAIME TERUO MATSUI, FRANCISCO AUGUSTO SOUTO RODRI-GUES ESTEVES, JOSÉ MIGUEL DA SILVA NASSER, DAVID CUNHA NÓVOA, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA, CARLOS ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO

Conselho Fiscal: TITULARES: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, ALCY HAGGE CAVALCANTE SUPLENTES: FERNANDO BRANDÃO DE ALBUQUERQUE, CAR-LOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES

Delegados Representantes junto ao Conselho da CNITITULARES: JOSÉ NASSER, ANTONIO CARLOS DA SILVASUPLENTES: ATHAYDES MARIANO FÉLIX, AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES

expediente

Revista editada pelo Sistema FIEAM

COORDENADORIA GERAL DO CENTRO DE SERVIÇO COMPARTILHADOLuiz Alberto Monteiro Medeiros

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETINGPaulo Roberto Gomes Pereira

GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo - MTb 049/AM

REDAÇÃOAdemar Medeiros - MTb 289/AMEvelyn Lima - MTb 151/AMIrinéia Coelho - MTb 343/AMMário Freire - MTb 092/AM

COLABORAÇÃOCássia GuterresEtienne LopesMárcio Vieira - MTb/AM 0189Vanessa Damasceno

DiagramaçãoHerivaldo da Matta - MTb 111/AMCapa e PublicidadeMary Martins

FOTOGRAFIASArquivo Comunicação

Os conteúdos dos artigos e textos assi-nados são de inteira responsabilidade de seus autores.

Av. Joaquim Nabuco, 1919 Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (0xx92) 3186-6576 Fax: (0xx92) 3233-5594 - acs@fi eam.org.br

Antonio Carlos da SilvaPresidente do Sistema FiEAM

Em 2010, além de oferecer subsídios para programas de governo, temos a possibilidade de arrancar dos futuros mandatários compromissos com nossas principais bandeiras de luta

Miguel Ângelo/CNI

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cop 15

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Em reunião de diretoria, FIEAM discute sobre a 15ª Conferência das Partes diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) deba-teu, em sua reunião de 15 de outubro, a participação empresarial brasileira

na 15ª Conferência das Partes, a COP 15, da ONU, prevista para acontecer de 7 a 18 de dezembro, em Copenhage, na Dinamar-ca. Flávio Montenegro e Walter Simoni, da equipe técnica de Mudanças Climáticas da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), compartilharam com os dire-tores da instituição amazonense as expecta-tivas em relação ao evento mundial.

Considerado como marco histórico nas discussões sobre mudanças climáticas no contexto mundial, a COP 15 abrirá a discus-são sobre o mercado de carbono e a taxa-ção das emissões, além do compromisso dos países em desenvolvimento e discussão sobre o “direito ao desenvolvimento”.

Para a indústria local são de grande re-levância os instrumentos fi nanceiros para transferência tecnológica e incentivo à pro-dução de energia limpa. Segundo Montene-gro, o Polo Industrial de Manaus (PIM) tem uma realidade bastante favorável para a produção de equipamentos de energia lim-pa e esse cenário não é o mesmo em todo país, portanto o PIM tem mais possibilida-des de investir nesse segmento.

Nesse contexto, o “protecionismo verde”, a demanda por produtos com baixa emissão

Discussão sobre mudanças climáticas no contexto mundial, incluindo a taxação das emissões, ganha espaço na reunião mensal da Federação das Indústrias do Amazonas

de gases de efeito estufa (GEE) e a abertura de novos mercados com a substituição da matriz energética são tendências que afe-tam diretamente o mercado industrial.

Montenegro e Simoni apresentaram ain-da o trabalho desenvolvido pelo Comitê de Mudanças Climáticas da FIESP. Segundo Flávio Montenegro, ciente da seriedade dos

potenciais impactos das mudanças climáti-cas no setor privado, a FIESP decidiu ampliar o conhecimento sobre o tema, identifi car ris-cos e oportunidades, infl uenciar órgãos do Governo Federal e trabalhar em conjunto com entidades empresariais. Na reunião, a diretoria da FIEAM foi convidada a se envol-ver na COP 15 e participar das discussões.

AMudanças climáticas na pauta

Os assessores da FIESP, Flavio Montenegro e Walter Simoni, entre Moyses Israel (esq.) e Antonio Silva, na reunião

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iso 26000

Núcleo do SESI de Responsabilidade Social Empresarial apresenta a gestores do PIM a futura norma ISO 26000 prevista para ser publicada em 2010

ais de 40 gestores de Recursos Huma-nos, Qualidade, Meio Ambiente e Comu-nicação, de empresas do Polo Industrial

de Manaus, participaram, no dia 14 de outu-bro, do Encontro de Ideias - Café com Respon-sabilidade, promovido pelo SESI Amazonas, por meio do Núcleo de Responsabilidade So-cial Empresarial (NRSE).

O encontro que já faz parte do calendário de eventos do SESI e aconteceu pela segunda vez neste ano, abordou o tema “ISO 26000: A futura norma de Responsabilidade Social Em-presarial”.

A palestra foi conduzida pelo coordenador do Grupo de Trabalho Ethos para ISO 26000, Gustavo Paulillo Ferroni, que resumiu os obje-tivos da ISO 26000 em sua contribuição para melhoria da gestão das empresas dizendo que “a norma abordará temas como direitos humanos, práticas de trabalho, consumidores, desenvolvimento social, meio ambiente e go-vernança”.

Durante o encontro, Gustavo Ferroni desta-cou que o processo de elaboração da norma iniciou-se em setembro de 2002 e está prevista sua publicação em setembro de 2010. Ao con-trário das normas de certifi cação, a ISO 26000 será uma norma de diretrizes, que poderá ser adotada por qualquer tipo de organização. “Ela está sendo construída com base em iniciativas já existentes. Já foram fi rmados termos de en-tendimento com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Pacto Global”, disse.

Paulillo destaca que a norma está sendo desenvolvida por um processo “multistakehol-der”- conjunto de líderes dos principais setores da sociedade - com especialistas de mais de 90 países (incluindo o Brasil) e 40 organiza-ções internacionais envolvidas em diferentes aspectos da Responsabilidade Social. Esses especialistas representaram seis diferentes

Gustavo Paulillo Ferroni, que coordena o Grupo de Trabalho Ethos para ISO 26000, apresentou a norma aos gestores

Mais complexa e abrangenteA assistente do Sistema da Qualidade

da Philips da Amazônia, Joyce Alves Fei-tosa, participou pela primeira vez do En-contro de Ideias, do projeto Café com Res-ponsabilidade, promovido pelo Núcleo SESI de Responsabilidade Social. Para ela, a ISO 26000 é bem mais complexa e mais abrangente, por isso, vai contribuir para uma gestão sustentável das orga-nizações, um maior estreitamento nas relações com todos os públicos com as quais as empresas se relacionam.

Joyce revela que a Philips já é certi-fi cada nas normas ISO 9001, 14001, OHSA18001 e SA 8000, há mais de 10 anos, e que a norma ISO 26000 só vem para agregar qualidade ao sistema de gestão da empresa.

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M

grupos de partes interessadas: consumidores; governo; indústria; trabalhadores; organiza-ções não-governamentais (ONGs); serviços, suporte, pesquisa e outros.

A gerente de RSE do SESI Amazonas, Si-mônica Sidrim, explica que, com a expansão da temática RSE, as empresas têm busca-do instituições e ferramentas que orientem e contribuam para o estabelecimento de ações estratégicas voltadas para o tema.

Neste sentido, a existência de diretrizes que orientem e auxiliem na gestão socialmente responsável, como a proposta apresentada pelo Grupo de Trabalho da ISO 26000 são oportunas. “Além disso, a norma contribui para o desenvolvimento da RSE em outras organizações que não sejam empresariais, ampliando a atuação em rede e a busca efe-tiva do desenvolvimento sustentável”, disse Simônica.

O futuro da gestão em RSE

Encontro do SESI reuniu 40 gestores do PIM

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pdpdpdpdp

Wilson Périco é homenageado pela CMM

destaques

Wilson Périco e a mulher, Célia (com fl ores), Antonio Carijó e Glória Carrate

SESI promove Campanha Antibulling em escola Cerca de 40% dos alunos

de uma sala de aula estão envolvidos com algum tipo de bulling (brincadeiras que machucam), prática que atin-ge principalmente crianças e adolescentes entre 10 e 15 anos. Os dados, divulgados pela Associação Brasileira Multiprofi ssional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia), foram apresentados no encerramento da Campa-nha Antibulling, que mobili-zou, em outubro, durante dois dias, os 480 alunos do ensino fundamental da Unidade de Educação “Dra. Émina Bar-bosa Mustafa”, da Rede SESI Amazonas de Educação.

Para a psicóloga Hilda Cos-ta, a proposta do SESI é orien-tar os alunos para que cres-çam e aprendam a respeitar a integridade física e moral do outro, vivendo em sociedade

com mais dignidade e cres-cendo para se tornarem bons profi ssionais. De acordo com a psicóloga, o bulling acontece também nas empresas e na so-ciedade de modo geral. “É um preconceito que anula o outro e se refere a todas as formas agressivas adotadas por um ou mais estudante contra ou-

tros mais novos ou frágeis”, explicou. Para Hilda Costa, o SESI se antecipa formando cidadãos que aprendem a res-peitar o próximo.

De acordo com a psicólo-ga, a função do professor em sala de aula é fundamental nesse processo de orientação contra o bulling. O professor,

segundo Hilda, é o primeiro a fazer a intervenção, ajudando o aluno a refletir e parar com o comportamento agressivo, encaminhando o aluno para especialistas que possam ajudar.

Segundo os dados da Abrapia, são vários os tipos de bulling: sexual (assediar, induzir ou abusar); exclusão social (ignorar, isolar e ex-cluir); psicológico (perseguir, amedrontar, intimidar e mani-pular), além do bulling virtual (perseguição através dos sites de relacionamento).

Os pais podem identifi car sintomas do bulling, de acor-do com os especialistas, ob-servando a resistência ou mal-estar da criança na hora de ir à escola, baixo rendimento escolar, isolamento e depres-são, roupas e material escolar danifi cados.

SENAI aplica provas de Formação PedagógicaNos dias 20 e 21 de outubro,

a professora da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Karla Nunes, aplicou provas do primeiro e segundo módulos do curso de graduação do pro-grama especial de Formação Pedagógica para Formadores da Educação Profi ssional a 17 colaboradores do SENAI Amazo-nas. Os participantes são gesto-res, técnicos e instrutores que trabalham diretamente com os cursos técnicos oferecidos pela instituição.

Com uma carga horária de 600 horas, o curso apresentou as práticas pedagógicas exigi-das pelo Ministério da Educação (MEC) para todos os instrutores e professores que exercem a profi ssão de docente no país. O SENAI, atento ao cumprimento da Legislação, fi rmou parceria

Empresas recebem curso de ergonomia

A professora Karla Nunes, da Unisul, acompanha provas do curso em Manaus

destaques

com a Unisul pela quarta vez para desenvolver o programa de formação pedagógica à distân-cia e aprofundar o conhecimen-to dos profi ssionais das institui-ções nas técnicas de disseminar a educação profi ssional.

O curso SENAI de Formação Pedagógica para Formadores existe desde 1999, é reconhe-cido pelo Conselho Nacional de Educação do MEC, e deu origem à formação à distância, iniciada em 2004.

O setor de Consultoria em Gestão de Ergonomia, do SESI, concluiu, no fi nal de outubro, o curso de Formação de Comitê Ergonômico oferecido a cinco empresas do Polo Industrial de Manaus. O curso foi ministrado pelo fi sioterapeuta do trabalho, perito judicial do trabalho e con-sultor em ergonomia do SESI, César de Albuquerque.

Participaram do treinamento a Nippon Seike do Brasil Ltda, Orbisat da Amazônia Indústria e Aerolevantamento S.A, Meta-lúrgica Marlin S.A, Facomsa da Amazônia Ltda, Trópico Sistema e Telecomunicações da Amazô-nia Ltda.

Alunos do ensino fundamental participaram da campanha realizada em outubro

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O presidente da FIEAM, Antonio Silva (direita), entregou medalha a Pauderney Avelino

SENAI certifi ca 15 alunos no Curso de Movelaria

O SENAI certifi cou, em ou-tubro, 15 alunos que participa-ram do Curso de Movelaria. A solenidade de entrega de certi-fi cados foi realizada dia 29 de outubro, no auditório do Sebrae Amazonas. O curso teve carga horária de 620 horas e parce-ria de várias entidades, como Sebrae, Inpa e Associação das Indústrias de Madeira do Ama-zonas (Aimazon).

O presidente da Associação, Valdemarino Alecrim, disse que por falta de qualifi cação e tec-nologia, o aproveitamento da madeira no Estado é de apenas 30%. Ele falou ainda dos gar-galos enfrentados pelo setor moveleiro. Para o presidente da

Aimazon, a legislação ambiental sofreu muitas emendas tornan-do-se difícil a sua aplicação. Segundo Alecrim, o setor fi cou muito tempo sem investimento e perdeu competitividade para as empresas de outros Estados que produzem em série. Mas, segundo ele, hoje uma nova etapa está começando com a qualifi cação de profi ssionais e investimentos em tecnologia.

O gerente da Escola SENAI Profº Demóstenes Travessa, Eduardo Mattos, disse que a certifi cação de mais 15 profi s-sionais é de grande importância porque há demanda da indús-tria e de outros setores por pro-fi ssionais qualifi cados. Segundo

Banco de Talentos do IEL vira referência em PCD

Com mais de 30 mil profi ssio-nais cadastrados, o Banco de Ta-lentos do Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas) tornou-se refe-rência também na colocação de pessoas com defi ciência (PCD) no mercado de trabalho. A insti-tuição fechou, em outubro, com a multinacional Nokia, o recru-tamento de 70 defi cientes, dos quais 29 já foram contratados. O banco conta com cerca de 8 mil cadastros de PCD.

De acordo com Dilcilene Ma-rinho, responsável pelo Banco de Talentos do IEL/AM, a legislação brasileira determina uma cota de 2% a 5% de postos de trabalho em empresas com 100 ou mais empregados para pessoas com defi ciência ou reabilitadas, na seguinte proporção: até 200 em-pregados, 2%; de 201 a 500, 3%; de 501 a 1.000, 4%; e de 1.001 em diante, 5%.

Dilcilene diz que o IEL entra no recrutamento e seleção das pessoas com defi ciência justa-mente quando, para cumprir o sistema de cotas, as empresas da iniciativa privada procuram candidatos com capacitação profi ssional. Na seleção de PCD para a Nokia, participaram pes-soas com necessidade visual parcial, auditivo parcial, mem-bros superiores e membros infe-riores.

Além de pessoas com de-fi ciência, o IEL/AM busca no mercado local candidatos para preenchimento de cargos execu-tivos, gerenciais, administrativos e operacionais. “Nós oferecemos rapidez no atendimento, custos reduzidos e candidatos com o perfi l desejado pela empresa”, diz a coordenadora.

“Sabemos que hoje o capital intelectual da organização é o

Mattos, o projeto de qualifi ca-ção é importante, mas deve ter continuidade porque a indústria de madeiras no Amazonas está começando a ganhar força. Ele ressaltou que dois alunos que participaram do curso já estão atuando como microempresá-rios, dirigindo os negócios com

o apoio do Sebrae, na parte de gestão, e do SENAI, na qualifi -cação. Mattos disse também que, para contribuir para o cres-cimento do setor madeireiro, funciona na escola um labora-tório de madeiras móveis para atender a parte de qualifi cação e prestação de serviços.

grande diferencial competitivo das empresas. Por isso, o IEL possui um moderno Sistema de Identifi cação de Perfi l Profi s-sional/Comportamental, que funciona como uma espécie de fi ltro, permitindo a seleção de candidatos com características

desejadas por cada empresa”, afi rma Dilcilene.

Empresas interessadas em recrutar e reter talentos podem procurar o IEL, na Avenida Joa-quim Nabuco, 1919 - 1° andar, no site www.iel-am.org.br, ou pelo 3234-2031/3233-6468.

Alunos confraternizaram com instrutores e gestores do SENAI e do Sebrae na formatura

A coordenadora do Banco de Talentos do IEL/AM, Dilcilene Marinho

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campanha

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‘Natal Sem Fome’ quer arrecadar 7 toneladas Campanha envolvendo Sebrae, FIEAM e Cieam foi lançada em outubro e pretende benefi ciar pelo menos 600 crianças carentes de Manaus

té o mês de dezembro, o Sebrae no Amazonas lidera a campanha ‘Natal Sem Fome dos Sonhos’, uma iniciativa

que tem por objetivo arrecadar, até o fi nal deste ano, pelo menos sete toneladas de alimentos, 1 mil brinquedos e 600 livros in-fanto-juvenis. O lançamento da Campanha aconteceu na sede do Sebrae/AM, em ou-tubro. “Temos a intenção de levar donativos para cerca de 600 crianças carentes e 20 instituições benefi centes de Manaus”, des-tacou, durante o lançamento, o diretor-supe-rintendente do Sebrae/AM, Nelson Rocha.

Qualquer pessoa, empresa, instituição, entidade de classe, associação, cooperativa, entre outras organizações, podem fazer doa-ções de alimentos não-perecíveis, brinquedos ou livros. As doações devem ser entregues na sede do Sebrae/AM, na Rua Leonardo Mal-cher, 924, Centro. Em caso de grande quanti-dade de produtos, o Sebrae pode se encarre-gar de recolher os donativos.

No ano passado, foram arrecadados durante a campanha ‘Natal Sem Fome dos Sonhos’ 3 toneladas de alimentos não pe-recíveis, 300 brinquedos e 200 livros infan-to-juvenis. Os produtos foram incorporados

à campanha ofi cial do governo do Estado ‘Natal da Esperança’, coordenada pelo Con-selho de Desenvol-vimento Humano do Amazonas (CDH-AM), sob a presidência da primeira-dama do Es-tado, Sandra Braga.

“Em 2009, gran-de parte das doações feitas à campanha ‘Natal Sem Fome dos Sonhos’ partiu dos funcionários, consul-tores e diretores do

próprio Sebrae Amazonas, da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários das Instituições de Serviço Social Autônomo em Manaus Ltda (CoopSEBRAM), da Associa-ção da Cadeia Produtiva do Petróleo e Gás do Amazonas (Accape), e da Rede Petro Ener-gia”, lembrou a coordenadora da campanha da instituição, Maria José Alves da Silva.

De acordo com ela, a campanha ‘Natal Sem Fome dos Sonhos’ está na sua 17ª edição e acontece simultaneamente em 20 estados brasileiros sob a coordenação da Ação da Cidadania, uma entidade criada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho.

O Sebrae Amazonas é o representante estadual da campanha ‘Natal Sem Fome’, juntamente com a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cie-am). Mais Informações pelos telefones (92) 2121-4995/35.

ATemos a intenção de levar

donativos para cerca de 600 crianças carentes e 20 instituições benefi centes de Manaus

Nelson Rocha. diretor superintendente do Sebrae Amazonas

A presidente do CDH-AM e primeira-dama do Estado, Sandra Braga, com o presidente da FIEAM, Antônio Silva, durante a solenidade de entrega de donativos arrecadados no ano passado

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que para entrar no SENAI o aluno precisa estudar muito, pois o mercado está cada vez mais exigente, e a função do SENAI é preparar profi ssionais para a indústria.

Os cursos de aprendizagem envolvem três fases: a Etapa Básica preparatória para o cur-so profi ssionalizante, quando os alunos estudam Português, Matemática Básica aplicada à Mecânica, Leitura e Interpreta-ção de Desenho Técnico Me-cânico, Gestão da Qualidade, Gestão de Pessoas. Todas as disciplinas são eliminatórias. A segunda é a Etapa Específi ca (550h), onde os alunos fazem

a prática nos laboratórios. E a terceira é o estágio feito na empresa (800h), que é mo-nitorado pela Superintendência Regional de Trabalho e Emprego junto com o SENAI.

Os alunos que por alguma razão não fo-ram contemplados com o estágio na empre-sa recebem o Certifi cado de Aprendizagem de 800h e os que conquistaram a Bolsa Estágio, por merecimento, ganham o Certi-fi cado de 1.600h.

Além das 28 turmas de Aprendizagem, o processo seletivo abriu 189 vagas em sete cursos Técnicos oferecidos pelo SENAI/AM para jovens que concluíram o Ensino Médio.

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aprendizagem

O instrutor do curso de Usinagem, Ronisson Wilkens, ex-aluno, passou por todas as etapas de aprendizagem

Cursos de Aprendizagem do SENAI representam passaporte para a vida profi ssional para jovens entre 14 e 22 anos

as 765 vagas gratuitas abertas pelo SE-NAI Amazonas, no processo seletivo de 2010, a maior parte - 576 - é voltada aos cursos de aprendizagem, o antigo

Menor Aprendiz, considerado um estímulo ao primeiro emprego para jovens entre 14 e 22 anos que tenham concluído o Ensino Fundamental. Para cada curso foram reser-vadas 5% das vagas para pessoas com de-fi ciência.

Para muitos alunos, o certifi cado de Aprendizagem do SENAI é o passaporte para a vida profi ssional, já que têm a possi-bilidade de estagiar nas empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), com bolsa va-riando de ¼ ao valor integral do salário míni-mo, além de transporte e demais benefícios de saúde, médica e odontológica, conforme a empresa adotante. Isso não quer dizer que todos os alunos tenham que fazer estágio, que vai depender principalmente da deman-da da empresa pela ocupação.

Esse é o caso de Darlene Pinho, 20, alu-na de Mecânica de Usinagem do Centro de Formação Profi ssional “Waldemiro Lustoza” (CFPWL), situado na Avenida Carvalho Leal, 555, Cachoeirinha. Hoje, ela é estagiária da Moto Honda da Amazônia que lhe paga um salário mínimo só para estudar, pois no mo-mento se encontra na etapa específi ca do curso, ou seja, desenvolvendo a parte prá-tica de usinagem no laboratório do SENAI. No próximo ano, Darlene fará estágio na própria Honda.

“Gosto muito do que faço. Sonho em mon-tar minha própria empresa de usinagem, por isso faço faculdade de administração à noite e pretendo ampliar meus conhecimen-tos na área de mecânica, pois você só pode administrar bem aquilo que conhece”, diz.

Outro exemplo positivo é do próprio ins-trutor do curso de usinagem, Ronisson Alves Wilkens, 22, ex-aluno de Aprendizagem do SENAI Amazonas. “Quando entrei no SENAI

Às portas do primeiro emprego

D

9

eu tinha apenas a 8ª Série do Fundamental, competi com gente do Ensino Médio, mas não me intimidei, e consegui passar no teste sele-tivo. No decorrer do curso estagiei na Phillips Eletrônica da Amazônia, e depois fui contra-tado pela empresa Saldanha Rodrigues-SR que produz seringa de injeção hospitalar. É por isso que sempre digo aos meus alunos, que para se chegar lá é preciso estudar mui-to, e ser pró-ativo. Hoje faço faculdade de en-genharia mecânica à noite”, conta.

A pedagoga Rose Silva, do CFPWL, diz

Darlene Pinho já foi “adotada” pela Honda enquanto estuda no CFPWL

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SESI participa de programação dedicada a crianças de comunidades da BR-319erca de duas mil crianças de comunida-des localizadas ao longo da BR-319 (Ma-naus-Porto Velho) foram homenageadas em outubro com a Semana da Criança

Feliz na Amazônia, promovida pela organi-zação não-governamental Sociedade Ami-gos da Amazônia em parceria com o SESI Amazonas. A programação começou dia 8 e se estendeu até dia 12, Dia da Criança, na base de selva da ONG, no Km 158 da rodo-via, envolvendo crianças de seis comunida-des: Tupaninha, Nova Felicidade, Céu Azul, Tupana, Igapó Açu e Panelão.

Atividades lúdicas e recreativas, como a

C

Dia da Criança FelizNúcleo de Responsabilidade Social do SESI Amazonas, Silvane Almeida, avaliou o traba-lho da Sociedade como um projeto susten-tável, que visa benefi ciar as comunidades da Amazônia. “Foi a primeira vez que o SESI participou de evento promovido pela Socie-dade. Então, levamos ações de educação, orientação sobre saúde bucal e distribuímos kits odontológicos. Percebemos o quanto as crianças que residem em comunidades dis-tantes das cidades necessitam dessa orien-tação”, disse Silvane.

O presidente da Sociedade Amigos da Amazônia, Ribamar da Silva Mendes, disse que a instituição desenvolve um trabalho de orientação para que os moradores das co-munidades que fi cam no entorno da BR-319 tenham condições de tirar seu sustento do meio do turismo solidário. “Os fi lhos dos mo-radores da BR-319 não têm acesso ao lazer e à socialização. Queremos proporcionar a inclusão social dessas crianças”

A Sociedade conta com a parceria da Azul Linhas Aéreas Brasileira, Abyara, Amazonas-tur, Artefacto, Revista Caras, Cia de Design, Consulting House, Secretaria de Estado de Cultura, Lux travel, Mahindra, Timention, Vivo, Ariaú Amazon Towers, GSA, Senac, SESI Amazonas, Gráfi ca Oceano, Editora Es-cala, Tropical Hotel Manaus, Lazzio, Solary e o designer Hans Donner.

brincadeira com “pula-pula” e pintura facial, apresentação de peça teatral e distribuição de brinquedos e da revista “Sesinho”, publi-cação do SESI, foram algumas das ativida-des da Semana. A atriz global Leona Cavali foi contratada especialmente para fazer a animação do evento, acompanhada de um grupo de palhaços.

Durante a programação, além do almoço, as crianças tiveram direito a merenda com-posta de bolacha, suco de frutas e achoco-latado, e kits odontológicos (pasta de dente e escova).

A coordenadora de Projetos Sociais do

Leona Cavali e seus palhaços fazem a alegria das crianças das comunidades atendidas pelos Amigos da Amazônia

cidadania

Equipe do SESI orienta crianças sobre saúde bucal , com o uso de teatro e distribuição de kits odontológicos

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O consultor da Macrologística, Olivier Girard (no alto, à esquerda), esteve à frente da sondagem feita em Manaus

Em busca da logística perfeita projeto

Grupo Ação Pró-Amazônia promove Projeto Norte Competitivo para identifi car principais problemas de logísticados Estados da região

etores estratégicos da economia amazo-nense, tanto públicos quanto privados, foram alvo, entre 13 e 17 de outubro,

de sondagem da Macrologística Consultoria, empresa paulista contratada especialmente para identifi car os principais problemas de logística da região. O primeiro passo para a ação aconteceu no dia 9, na sede da FIEAM, durante o workshop Projeto Norte Competi-tivo, com a participação de empresários e gestores das organizações.

Tendo à frente o consultor associado Olivier Girard, da Macrologística, foram vi-sitados, na sondagem, órgãos federais e estaduais, como as Secretarias de Estado de Infra-Estrutura (Seinf), de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan), de Pesca e Desenvolvimento Rural (Se-pror), Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Infraero e Federação da Agricultura.

Entre as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) e da área de transportes fo-ram visitadas a Damco (transporte de contê-ineres), ABSA (carga aérea), Bertolini (trans-portadora), Porto Chibatão, além da Honda, Samsung, Nokia, Hermasa e Recofarma.

Girard, que apresentou o workshop Pro-jeto Norte Competitivo, disse que esse tra-balho já foi desenvolvido em Goiás e Minas Gerais, e agora chega à região Norte.

O projeto é promovido pelo Grupo Ação Pró-Amazônia, integrado pelas Federações das Indústrias dos Estados que compõem a Amazônia Legal (Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins) e busca elaborar o planejamento estratégico da infra-estrutura de transporte e logística de cargas da Ama-zônia Legal.

O estudo possui duas fases. Na primei-ra, com quatro meses de duração, são

S

instância pública como da iniciativa pri-vada para diagnosticar os problemas de logística.

Na segunda fase é feita análise do volu-me de movimentação das importações e ex-portações, assim como os valores transacio-nados e o volume de produção. Com esses dados é possível listar as principais cadeias produtivas da região.

Olivier Girard, que tem 11 anos de expe-riência em consultoria de gestão nas indús-trias de infra-estrutura e logística, disse que “é preciso esquecer as barreiras geoeco-nômicas, fazendo uma grande força-tarefa para que o estudo se torne realidade”.

O Projeto Norte Competitivo é um estudo estratégico com vistas a longo prazo, e, se-gundo Girard, “será a união de nove estados para começar a resolver os problemas de logística da região”.

É preciso esquecer as barreiras

geoeconômicas, fazendo uma grande força-tarefa para que o estudo se torne realidade

Olivier Girard,Consultor associado da Macrologística

Consultoria

identificados os principais problemas de logística da região. Os consultores per-correm os Estados e se reúnem com im-portantes empresas e órgãos, tanto da

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encontro

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Indústria elege prioridades para 2010FIEAM reúne seus 27 sindicatos para discutir difi culdades e eleger as prioridades políticas do Polo Industrial de Manaus

A

O presidente da FIEAM , Antonio Silva, discursa durante abertura do Encontro Estadual da Indústria, com presença expressiva do empresariado amazonense

O economista Rodemarck Castelo Branco ministrou palestra sobre cenário econômico no Amazonas pós-crise

s difi culdades do Pólo Industrial de Ma-naus (PIM), com logística, carga tribu-tária, excesso de burocracia e precário abastecimento de energia fazem parte

da Carta do Amazonas, documento tirado do Encontro Estadual da Indústria, em outu-bro, e levado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIE-AM), Antonio Silva, para ser debatido no 4º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), em Brasília, nos dias 17 e 18 de novembro.

Assinada por representantes dos 27 sin-dicatos associados à FIEAM, a carta trata também das prioridades políticas do PIM. As propostas dos empresários regionais contemplam o encaminhamento de três in-teresses em cada tópico traçado pela Con-federação Nacional da Indústria (CNI) como principais contribuições para o fortaleci-mento e crescimento do setor.

A Carta do Amazonas foi elaborada a partir das seis referências que entram na agenda de debate do ENAI 2009: política econômica, relações trabalhistas e sindi-cais, inovação e competitividade na empre-sa, investimento em infraestrutura, desafi os ambientais e economia internacional.

O economista da FIEAM, Gilmar Freitas, apresentou a versão preliminar do docu-mento destacando, entre outros gargalos enfrentados pela indústria, a carga tributá-ria, encargos sociais na folha de pagamento, fornecimento de energia e sistema de tele-comunicação, pirataria, fi nanciamento para investimentos e licenciamento ambiental.

Nos apontamentos fi nais do texto, o di-retor executivo das Coordenadorias Opera-cionais da FIEAM, Nelson Azevedo, lembrou a importância de citar o comprometimento do PIM com a política de preservação da fl o-resta amazônica sugerindo a inserção das

ações voltadas às medidas sustentáveis para conter o desmatamento no Estado.

Convidado pela FIEAM para fazer o tex-to fi nal da carta, o economista Rodemarck Castelo Branco ministrou, no encontro, a pa-lestra “Cenário econômico para o Amazonas pós-crise”.

A coordenadora do Departamento de As-sistência à Média e Pequena Indústria (DAM-PI), da Federação, Salete Braga, apresentou a nova versão do Programa de Desenvolvi-mento Associativo (PDA 2009/2010), cujo primeiro módulo foi marcado para o período de 23 a 25 de novembro, com o tema “O lí-der sindical e o sistema de representação da indústria brasileira”.

A primeira edição do PDA no Amazonas teve a participação de 57 representantes da indústria, sendo sete presidentes de sindica-tos da FIEAM. A segunda edição, neste ano, foi destinada aos presidentes, executivos, lí-deres sindicais e empresários da indústria.

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Indústria elege prioridades para 2010

O presidente da FIEAM , Antonio Silva, discursa durante abertura do Encontro Estadual da Indústria, com presença expressiva do empresariado amazonense

Carta do Amazonas (trecho)A economia amazonense, que tem a

indústria de bens de consumo duráveis como a sua principal fonte de dinamis-mo, foi fortemente impactada no fi nal de 2008 com os efeitos da crise fi nancei-ra, que afetou a demanda agregada do país, com refl exo no nível de emprego e renda. Enorme esforço foi realizado pelo setor produtivo e governo estadual, com a adoção de medidas nas áreas de ge-renciamento da produção e política fi scal que contribuíram para a manutenção da maior parte dos empregos do Pólo Industrial de Manaus. Por outro lado, as medidas conjunturais adotadas em nível federal, de redução dos juros, aumento da liquidez da economia, diminuição de impostos, e as modifi cações estruturais ocorridas na economia brasileira após Plano Real, permitiram que o país atra-vessasse a crise de forma menos trau-mática, comparativamente aos países mais desenvolvidos.

Para que o crescimento do Amazonas seja sustentável é necessário mais do que o aproveitamento das oportunidades previstas para o próximo ano, é preciso que sejam criadas condições que permi-

tam a superação de gargalos que difi cul-tam o crescimento de longo prazo.

Como principais difi culdades a serem vencidas, foram destacadas:

-A questão relacionada à logística do transporte de carga, tanto no que diz res-peito ao mercado nacional como interna-cional.

-Prorrogação dos incentivos fi scais de redução do Imposto de Renda, adminis-trados pela SUDAM, que tem o prazo fi nal para solicitação desse benefício previsto para dezembro de 2013.

-Melhoria no fornecimento de energia às empresas.

-Aumento dos investimentos em ciên-cia e tecnologia.

Dentre os demais temas propostos para o 4º ENAI, os 27 Sindicatos ligados à FIEAM elegeram como prioridades:

-Redução dos Encargos Sociais da Fo-lha de Pagamento;

-Evitar que sejam adotadas medidas protecionistas unilaterais de combate a mudanças climáticas;

-Assegurar a distribuição, a qualidade e a competitividade do fornecimento de energia (...)O economista Rodemarck Castelo Branco ministrou palestra sobre cenário econômico no Amazonas pós-crise

O economista Gilmar Freitas, da FIEAM, apresenta versão preliminar da Carta do Amazonas

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comércio eletrônico

Detalhe da fachada da sede do Sebrae no Amazonas, alvo de homenagens, em outubro, mês do seu aniversário, por parte da Assembléia Legislativa do Estado

Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE) realizou, no mês de ou-tubro, uma sessão especial em homena-

gem aos 37 anos do Sebrae no Amazonas e ao mês da micro e pequena empresa. A ses-são foi realizada a partir da propositura do deputado estadual Adjuto Afonso (PP), que é presidente da Frente Parlamentar Estadu-al da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte e Empreendedor Individual (Frempei).

“Estamos fazendo uma homenagem jus-ta às micro e pequenas empresas, e ao Se-brae, que é uma instituição comprometida com o desenvolvimento. Acreditamos que estes 37 anos do Sebrae são apenas o pri-meiro capítulo da grande enciclopédia que esta instituição vai escrever sobre os peque-nos negócios”, declarou o deputado.

A Frempei foi criada em setembro deste ano e já conta com a participação de 13 deputados. Para o diretor-técnico do Se-

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A

Sebrae, 37 anos no AmazonasInstituição recebe homenagem da Assembleia Legislativa pelo aniversário de 37 anos e pelo mês dedicado à micro e pequena empresa

brae/AM, Maurício Seffair, a sessão solene faz uma justa homenagem às micro e pe-quenas empresas e põe em evidência, tam-bém, o trabalho realizado pelos técnicos do Sebrae. Na ocasião, o diretor recebeu uma placa em homenagem aos relevantes ser-viços prestados pela entidade. “Devemos louvar os empreendedores por sua impor-tância social e econômica, mas não pode-mos esquecer do trabalho executado pelos técnicos do Sebrae que fazem com que o conhecimento chegue aos nossos empresá-rios”, ressaltou.

Estatísticas ofi ciais mostram que as micro e pequenas empresas representam mais de 99% dos empreendimentos no País, respondem por cerca de 20% do Pro-duto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas em um ano no Brasil, e empregam mais de 10 milhões de pessoas.

No Amazonas, segundo Seffair, o Sebrae

apresenta bons resultados quanto ao aten-dimento e apoio aos pequenos negócios. De acordo com ele, de janeiro a setembro o Sebrae/AM realizou quase 1,5 mil consul-torias, 463 cursos, cerca de 200 palestras, atendeu a 1,2 mil empresas formais e cerca de 23 mil clientes individuais.

Para o deputado estadual Sinésio Cam-pos (PT), o Sebrae ajuda as micro e peque-nas empresas a sobreviver em meio ao mer-cado cada vez mais competitivo e brutal. Já a deputada Vera Lúcia Castelo Branco (PTB) disse que a homenagem é justa por-que confere reconhecimento aos relevantes serviços prestados pelo Sebrae à economia do Estado.

Participaram da sessão especial cerca de 30 funcionários e estagiários do Sebrae, além de membros do Conselho Deliberativo Estadual e representantes de entidades de classe.

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Há 30 anos percorrendo os rios da Amazônia, o barco-escola Samaúma retornou, pela terceira vez, ao município de Codajás em outubro

luno da turma de 2005 do curso de Mar-cenaria, levado a Codajás, na segunda viagem do barco-escola Samaúma ao município, a 240 quilômetros de Ma-

naus, André Rodrigues de Lima, 27, hoje tem sua própria ofi cina, de onde tira o sus-tento da sua família e ainda dá emprego a dois auxiliares.

No dia 23 de outubro, André e outros ex-alunos assistiram, na Chácara Aguiar, em Codajás, a entrega de certifi cados a mais 584 formandos da unidade móvel do SENAI Amazonas e Marcenaria e mais 16 cursos profi ssionais. Foi a terceira vez que o barco-escola aportou no município do Soli-mões, sempre com a parceria da Petrobras, Sebrae, Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) e prefeitura local.

Joacy Rodrigues de Lima, 33, irmão de An-dré, também fez carreira em Codajás como entalhador graças ao curso do Samaúma. Desta vez, ele aproveitou para aprofundar seus conhecimentos com o instrutor de mar-cenaria do SENAI/AM, Andres Menezes, no curso de pequenos objetos de madeira. “Ao ampliar as técnicas de marcenaria no Sa-maúma vou tentar contribuir com a família para ingressarmos no Pólo Moveleiro de Co-dajás, projeto que leva esperança para mui-ta gente do município”, apontou o artesão.

ASamaúma volta a CodajásBarco-escola do SENAI aporta pela terceira vez no município amazonense

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Atração no ‘Globo Repórter’ Em Codajás, o barco-escola Samaúma

recebeu, no dia 30 de outubro, a equipe do ‘Globo Repórter’, programa temático da TV Globo, que abordou desta vez o ensino pro-fi ssionalizante no país. A pauta foi sugerida pela equipe de jornalismo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“Navegando pela Amazônia, o barco-es-cola mostra que não existem barreiras geo-gráfi cas para ensinar e aprender”, defi niu a

repórter Daniela Assayag, da TV Amazonas.Entre os instrutores dos 17 cursos de qua-

lifi cação profi ssional oferecidos em Codajás, a reportagem destacou a professora da área de panifi cação e confeitaria Terezinha Santos da Silva, a mais antiga tripulante, há sete anos viajando com o barco-escola.

Entre os alunos, Joacy Rodrigues de Lima reafi rmou a qualidade do ensino oferecido pela unidade móvel do SENAI Amazonas.

Os irmãos André (direita) e Joacy fi zeram cursos do Samaúma em 2005 e hoje abriram seu próprio negócio

barco-escola

O SENAI me ajudou a realizar o sonho de ter a minha ofi cina e de conquistar a casa própria, sustentar a família e de superar o salário de pouco mais de R$ 400 por mês, que ganhei durante muitos anos.

Hoje sou dono do meu empreendimento, emprego dois auxiliares e consigo tirar R$ 3 mil mensais

André Rodrigues de Lima

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programa

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SENAI adota Gestão da Inovação Departamento Regional fornece indicadores para auxiliar o SENAI Nacional na implantação do Modelo de Gestão da Inovação no Amazonas

estores e técnicos do SENAI Amazonas já iniciaram os preparativos para im-plantar o Modelo de Gestão da Inova-ção. No dia 19 de outubro, o gerente

de Inovação Tecnológica do Departamento Nacional, Marcelo Oliveira Gaspar de Car-valho, começou a coletar, em Manaus, os indicadores que vão auxiliar no diagnóstico da situação atual, em inovação, do Departa-mento Regional. Os indicadores estão sendo coletados em 20 DR’s selecionados entre os 27 Estados.

Durante dois dias, os gerentes e técnicos do DR foram apresentados aos objetivos do projeto e responderam a um questionário de avaliação.

A proposta de criar um modelo de gestão da inovação surgiu no III Simpósio SENAI de Inovação, realizado paralelamente à Olimpí-ada do Conhecimento de 2008, na etapa de Curitiba. O plano de ação da padroniza-ção do processo de pesquisa, desenvolvi-mento e inovação será coordenado por oito técnicos do DN que desenvolveram o proje-to inicial. Neste comitê, o coordenador de Tecnologia e Inovação (Cotei) do SENAI/AM, José Nabir, é o representante do Estado e da região Norte.

Segundo Marcelo Gaspar, o programa está alinhado às diretrizes institucionais que têm como estratégia reconhecer a ino-vação e a transferência de tecnologia como elemento-chave para ampliação da competi-tividade industrial.

“É importante promover o estudo do grau de maturidade em inovação dos Departa-mentos Regionais do SENAI para formar um processo padronizado. Com a excelência nesta área vamos poder ampliar os serviços e prospectar o SENAI para que seja referên-cia em inovação no Brasil e no exterior”, dis-se Marcelo Gaspar.

O gerente de Inovação Tecnológica do SENAI Nacional, Marcelo Gaspar, apresentou o modelo de gestão em Manaus

Na avaliação do gerente de inovação tec-nológica do DN, o Estado do Amazonas está numa localização estratégica na região Nor-te, com grande potencial para que o SENAI desenvolva e ofereça a inovação tecnológica

José Nabir representa o DR no comitê gestor

G

às empresas do seu parque industrial.“O Pólo Industrial de Manaus agrega

multinacionais que são sinônimo de ideias inovadoras e poderemos contribuir para que a produção da indústria amazonense possa crescer com qualidade tecnológica”, explica o coordenador da Cotei do SENAI AM, José Nabir.

O Modelo de Gestão da Inovação visa esti-mular as atividades de inovação nas empre-sas, desenvolver infra-estrutura tecnológica do SENAI e fomentar centros e mecanismos de acesso ao conhecimento inovador.

Para a etapa de avaliação do diagnóstico, a instituição contratou a empresa de consul-toria Pieracciani, que iniciou, em maio deste ano, os estudos nos Departamentos Regio-nais que serão contemplados.

Conforme o cronograma da empresa consultora, o diagnóstico da situação dos regionais em inovação deve ser concluído em dezembro deste ano. Em maio de 2010 o protótipo do modelo de gestão já será im-plantado em cinco departamentos regionais em estado mais crítico quanto ao segmento estudado. Posteriormente, esse modelo de gestão será levado aos outros Estados.

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‘Natal Sem Fome’ quer arrecadar 7 toneladas do SENAI que se preparam para participar

da Olimpíada do Conhecimento, em mar-ço do ano que vem, no Rio de Janeiro. Da competição participam alunos de todos os Departamentos Regionais do SENAI. José

Maria forma, com o colega José Celson Cardoso, 20, a dupla que deve representar o SENAI/AM na ocu-pação Mecatrônica.

A esteira de pro-dução exposta na

Semana de Ciência e Tecnologia foi programada por José Maria simulando um processo apli-cado nas indústrias de eletroeletrô-nica. As atividades do projeto são realizadas por um braço mecânico que verifi ca altura, cor e posição de peças, descartando-as em esteiras de acordo com o nível de qualidade monitorada pelo robô.

“O programa e o recurso da alta tecnologia traz inúmeros benefícios para a indústria, pois os processos se tornam mais ágeis, seguros e com maior qualidade. A intervenção do homem é fundamental para o bom andamento da linha, porém o conta-to direto da sua mão com o material

edição estadual

CIDE e SENAI viram cartão de visita do Sistema FIEAM durante Semana de Ciência e Tecnologia, no Clube do Trabalhador

Serviço Nacional de Aprendizagem In-dustrial (SENAI Amazonas) e o Centro de Incubação e Desenvolvimento Em-presarial (CIDE) tornaram-se o cartão de

visitas do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, cuja edição regional aconteceu entre 19 e 23 de outubro no Clube do Trabalhador do Amazonas, na Alameda Cosme Ferreira, 7.399, São José I.

Com o tema central “Ciência no Brasil”, a sexta edição da Semana manteve o foco na valorização da criatividade, da atitude científi ca e da inovação, mobilizando em es-pecial crianças e jovens.

Empresas incubadas no CIDE ocuparam o estande reservado à instituição que apoia a micro e pequena indústria no Estado. Já no estande do SENAI foram apresentados trabalhos de-senvolvidos na área de edu-cação tecnológica.

Para chamar atenção para um dos seus carros-chefes na grade de cursos técnicos, o SENAI expôs, durante a feira, uma linha de produção em miniatura envolvendo os pro-cessos tecnológicos de au-tomação e robótica. À frente do projeto estava o aluno do curso de Automação Indus-trial do SENAI/AM, José Maria Junior Almeida, e o estagiário Marcos Alexandre Lima, am-bos de 20 anos.

O trabalho divulgado na Semana mostrou as ativida-des desenvolvidas por alunos

O

Empresas incubadas no CIDE tiveram espaço privilegiado na 6ª Semana de C&T , no Clube do Trabalhador

Semana de C&T vira vitrine

contamina e desencadeia problemas no aparelho produzido, por isso a importância do serviço automatizado”, explicou o aluno.

O técnico do Centro de Educação e Tec-nologia Antonio Simões (CETAS/SENAI), José Carlos Nogueira, acompanhou o trabalho do aluno e disse que as apresentações na Se-mana contribuem para que a sociedade co-nheça o alto nível de aprendizado oferecido pelo SENAI/AM aos jovens e adultos. O SE-NAI/AM vem participando sistematicamente do evento.

“Temos muitas atividades de educação profi ssional desconhecidas, uma delas é a capacitação desses alunos que competem na Olimpíada do Conhecimento. Vale lem-brar que o SENAI/AM vem conquistando medalhas de ouro, prata e bronze em suas últimas participações no evento e isso re-presenta a responsabilidade da instituição com o ensino”, disse Nogueira.

O técnico informa ainda que o SENAI além de ministrar cursos de aprendiza-gem, técnicos e de qualificação também oferece Serviços Técnicos e Tecnológicos (STT) nas áreas de mecatrônica, automa-ção, eletroeletrônica, entre outras. O aten-dimento em STT visa o fortalecimento da indústria e a disseminação da inovação e transferência de tecnologias no Polo In-dustrial de Manaus.

Temos muitas atividades

de educação profi ssional desconhecidas, e uma delas é a capacitação desses alunos que competem na Olimpíada do Conhecimento. Vale lembrar que o SENAI/AM vem conquistando medalhas de ouro, prata e bronze emsuas últimas participaçõesno evento

José Carlos Nogueira, técnico do SENAI/AM

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Frutas amazônicas estão no centro de interesse do polo de Belém do Pará,no Projeto Novos Rumos para a Fruticultura Brasileira, do qual o Amazonas participa por meio do CIN/AM

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Frutas tipo exportaçãoProdutores participam de capacitação na FIEAM com foco no mercado exterior

ezesseis empresas de fruticultura parti-ciparam de capacitação oferecida pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), por meio do Centro

Internacional de Negócios (CIN), nos dias 28 e 29 de setembro. A capacitação, ministra-da gratuitamente, faz parte do Projeto Novos Rumos para a Fruticultura Brasileira, iniciati-va da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA), com apoio das Federações do Amazonas, Pará, Pernambuco e Natal.

O curso foi ministrado pelo consultor da Universidade de Milão, Guiseppe Granelli, junto com o consultor do projeto, Valcedir Queiroz. Os produtores foram orientados sobre o processo de exportação, passando pelos cuidados na colheita, temperatura de armazenagem, embalagem e qualidade das frutas.

Segundo Queiroz, o Projeto Novos Ru-mos para a Fruticultura Brasileira realizou uma pesquisa para levantar a situação dos produtores do Norte e Nordeste, com

vistas a inserir esses produtores no mer-cado internacional. Foram ouvidos 90 pro-dutores, em 13 Estados, divididos em três polos: Petrolina (PE), Natal (RN) e Bélem (PA). O Amazonas está localizado no polo de Bélem, cujos pontos fortes avaliados são o próprio clima, água em abundância,

D

capacitação

área portuária de fácil acesso, chuvas du-rante todo o ano e boa comercialização. Os pontos fracos desse mercado são a falta de assistência técnica e de marketing, difi -culdade de acesso, falta de fornecedores, pouco crédito e fi nanciamentos e logística problemática.

As frutas mais produzidas pelo Polo Be-lém são o açaí, o cupuaçu e o abacaxi. Uma das empresas participantes do curso foi a Fazenda Santa Regina, localizada no Km 58 da Estrada Manuel Urbano (Manaus-Manacapuru) que, além de cultivar banana, mamão, rambutã e abacaxi, também é uma fábrica de doces.

Segundo Nara Leila, gerente da Fazenda, o curso foi importante para conhecer o mer-cado de exportação e buscar parcerias, já que a empresa almeja exportar suas produ-ções. As empresas Vital Indústria de Alimen-tos, produtora de polpa de açaí, de cupuaçu e camu-camu, já são exportadoras e tam-bém prestigiaram a capacitação da FIEAM.

O Projeto Novos Rumos para a Fruticultura Brasileira promoveu

pesquisa para levantar a situação dos produtores do Norte e Nordeste, com vistas a inseri-los no mercado internacional. A pesquisa ouviu 90 produtores

Valcedir Queiroz, consultor do projeto

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O trabalhador-atleta Jackson Mendes venceu prova paralela promovida pelo SESI, na Corrida Internacional

corrida cidade de manaus

SESI dá prêmio a trabalhadores Corrida Cidade de Manaus conta com pelotão de 50 trabalhadores-atletas do PIM, premiados à parte pela instituição

s atletas Jackson Mendes (Steck da Ama-zônia) e Juliana Gusmão (Philips) foram vencedores, entre trabalhadores da in-dústria, da Corrida Internacional Cidade

de Manaus, que marcou a comemoração dos 340 anos de fundação de Manaus, em 24 de outubro. A corrida, com um percurso de 10 qui-lômetros, na Estada da Ponta Negra, na zona Oeste, contou com a participação de 1,2 mil atletas, entre os quais 50 colaboradores de empresas do Pólo Industrial de Manaus (PIM), que receberam premiação à parte, do SESI Amazonas.

Jackson conquistou o 1º lugar com um tempo de 32min32, enquanto Juliana gastou 42min22 para percorrer os 10 quilômetros da prova. Tanto Jackson quanto Juliana rece-beram como prêmio pago pelo SESI a impor-tância de R$ 1.750,00. O SESI premiou tam-bém os atletas que chegaram em segundo e terceiro lugares nos naipes masculino e femini-no. Sidney César, representante dos Correios, fi cou em 2º e recebeu R$ 750,00. O terceiro lugar fi cou com o atleta Nilcon Rodrigues, da Philips, premiado com R$ 500,00. No femini-no, a segunda colocada foi a representante da Jabil, Deise Soares, que recebeu R$ 750,00,

com os atletas correndo no sentido bairro-cen-tro até as proximidades do Comando Militar da Amazônia e retornando pela pista no sentido inverso até o Tropical Hotel, com chegada no mesmo local da partida.

Para participar da prova cada atleta teve que doar 2 quilos de alimento não perecí-vel, que seriam entregues no Abrigo Mo-acyr Alves, entidade fi lantrópica que atende crianças em situação de risco. A Corrida foi organizada pela Confederação Brasileira de Atletismo(CBAt) e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer e Juventude (Semdej), com apoio do SESI Amazonas.

De acordo com o coordenador de Esportes do SESI, Alberto Júnior, o apoio aos trabalhado-res que participaram da prova está dentro das atividades desenvolvidas pela Instituição para elevar a qualidade de vida do industriário por meio do esporte e lazer.

enquanto Sandra Morette, da Keihim, recebeu 500,00 pela terceira colocação.

Na pontuação geral da prova, que teve a participação de atletas locais e de nomes con-sagrados do atletismo brasileiro e de outros países, o 1º lugar foi conquistado pelo atleta da Tanzânia, Martin Sulle, com o tempo de 30min10, enquanto Eunice Kirwa, do Quênia, conquistou o 1º lugar, no feminino, cravando 34min56. Cada um recebeu R$ 5 mil, da Pre-feitura de Manaus, que promoveu a corrida.

A Corrida Cidade de Manaus teve largada às 8h, da frente do Anfi teatro da Ponta Negra,

O

Os premiados Masculino EmpresaJackson Mendes SteckSidney César CorreiosNilcon Rodrigues PhilipsFeminino Juliana Gusmão PhilipsDeise Rodrigues Jabil Sandra Morette Keihim

Vencedoras do feminino com a gerente de Lazer do SESI, Nelsi Lunière, e o diretor da FIEAM, Augusto Silva (dir.)

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2020

‘Qualishow’, a mágica da qualidade Entrega dos troféus e medalhas do PQA se transforma na festa do ano no Sistema FIEAM

A coordenadora do DAMPI, Salete Braga (embaixo, à direita) e o presidente da FIEAM, Antonio Silva (no alto, centro) posam com avaliadores do PQA e convidados da festa

ma noite de emoção, brilho e magia. Foi assim o “Qualishow 2009”, festa de entrega dos troféus, medalhas e diplomas aos ganhadores do Prêmio

Qualidade Amazonas (PQA), promovida no dia 29 de outubro pela FIEAM, por meio do Departamento de Assistência à Pequena e Média Indústria (DAMPI), e pelo Sebrae Ama-zonas. Pelo menos 1.200 convidados com-pareceram ao Diamond Convention Center, na Estrada do Turismo, decorado com plan-tas e personagens mitológicos amazônicos, como a iara e o curupira.

Parte da magia da noite fi cou por conta do casal de ilusionistas Átila e Rosi, de Bau-ru-SP, contratado como mestre de cerimô-nia. Como era de se esperar, os dois artistas demonstraram através de mágicas lições de

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premiação

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sucesso e busca pela qualidade.Como anfi trião do evento, o presidente

da FIEAM, Antonio Silva, fez a abertura do “Qualishow 2009”, dando as boas vindas ao público. “Essa é uma festa de comemoração pela vitória da qualidade nas organizações e também de todo o segmento industrial do Estado do Amazonas”, resumiu.

A melhoria contínua, a gestão de exce-lência e a inovação passaram a fazer par-te do vocabulário cotidiano do time de 28 organizações que foram premiadas pelo PQA em 2009, nas modalidades Gestão e Processo.

Ao receber o troféu Ouro na modalidade Gestão, categoria Média Organização, dado à Filial FGTS Manaus, da Caixa Econômica Federal, o gerente Francisco Tanajura Júnior disse que a premiação é motivo de orgulho para todo o pessoal da agência porque o re-latório elaborado para o PQA repercutiu mui-to bem nacionalmente, mostrando a gestão de excelência do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a sociedade. A fi lial da CEF é o agente operador do fundo

O presidente Antonio Silva entrega o troféu ouro ao gerente da Filial FGTS Manaus, da Caixa, Francisco Tanajura

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O presidente Antonio Silva ao lado da mulher, dona Norma Simões Silva, e o chefe de gabinete, Sérgio Mello

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Silva entrega troféu a Thiago Queiroz, da Thomson

em toda a Amazônia Ocidental.Já na modalidade Processo, quem rece-

beu a medalha de ouro dada à Honda Com-ponentes da Amazônia Ltda, maior pontu-adora entre cinco vencedoras na categoria Grande Indústria, foi o gerente de manufatu-ra da empresa, Lourival Souza. Segundo ele, o PQA é um incentivo para que a empresa continue investindo em melhoria contínua, modernização de processos e na motivação de seus colaboradores. O prêmio veio da im-plementação de um dispositivo que fez au-

mentar a produção de rodas para o modelo CG da Honda, diminuindo um turno de tra-balho e elevando o nível de satisfação dos empregados.

O PQA é uma premiação, realizada anu-almente, que incentiva organizações de pequeno, médio e grande porte a desenvol-verem projetos que melhorem processos ou sistemas de gestão. Além disso, as empre-sas concorrentes ganham em redução de gastos, incentivo à criatividade de seus co-laboradores e reconhecimento social.

Alguns dos 28 vencedores do PQA 2009

Silva e vencedores da categoria Grande Indústria

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inauguração

Comitiva do Sistema FIEAM (direita) posa com colaboradores da Unidade de Educação do SESI, em Itacoatiara; à esquerda, Antonio Silva, Moyses Israel e Athaydes Félix cortam a fi ta

Unidade de Educação Vicente de Mendon-ça Lima - Escola Abrahão Sabbá, no muni-cípio de Itacoatiara, a 167 quilômetros de Manaus, ganhou novos espaços de lazer

dedicados aos seus 780 alunos, com a inau-guração, em setembro, de um teatro e um par-que aquático. A iniciativa segue a perspectiva de elevar a qualidade da educação e ampliar o conhecimento dos discentes através de inves-timentos em cultura e lazer.

Presente na inauguração, o conselheiro fi s-cal do Sistema FIEAM, Moyses Benarrós Israel, disse que os projetos do Sistema em Itacoatia-ra são referenciais para a população do mu-nicípio. “Nosso objetivo é aumentar cada vez mais o atendimento e melhorar a intelectuali-dade dos alunos do SESI”, disse Israel.

O teatro da Escola Abrahão Sabbá tem capacidade para acomodar 176 pessoas. Foi construído numa área de aproximadamente 110m², em forma de chapéu de palha, com palco em alvenaria. Dispõe de dois banheiros e camarins. No parque aquático, o projeto con-templou duas piscinas, uma para uso infantil e outra para adultos, além de um novo paisagis-mo na área externa da unidade de educação.

Moyses Israel voltou a Itacoatiara, onde viveu parte de sua vida, para receber home-nagem da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que inaugurou, na ocasião, na antiga casa do empresário, doada por ele à institui-ção, a “Memorália Moyses Israel”. Estavam presentes o presidente e o vice-presidente da FIEAM, respectivamente, Antonio Silva e Athay-des Felix, o diretor do SENAI, Aldemurpe de Barros, e a gerente de Contratos e Licitações do Sistema FIEAM, Thabatta Diniz.

Escola ganha teatro e piscinasSESI inaugura espaços de cultura e lazer em sua unidade de Itacoatiara-AM

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O projeto do teatro da Unidade de Educação de Itacoatiara foi concebido como chapéu de palha

O presidente da FIEAM, Antonio Silva, na inauguração do parque aquático da escola do SESI

Autoridades do Sistema FIEAM na inauguração dos novos espaços da Unidade de Educação

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