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PUBLICAÇÃO INTERNA DA ANGLO AMERICAN BRASIL MARÇO / ABRIL 2008ANO 1 Nº6
DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL Ensinando a pescar.PÁG. 4
MOEDA CORRENTEMercado de bicálcicos é destaque.PÁG. 11
INOVAÇÃOConheça os melhores de 2007.PÁG. 10
O BRASIL DAANGLO AMERICANPÁGS. 6 A 8
O BRASIL DAANGLO AMERICANPÁGS. 6 A 8
ACONTECE
MUNDO ANGLO
PALAVRA DA ANGLO
PRIORIZAR DEMANDAS E AUMENTAR EFICIÊNCIA: DESAFIOS EM SUPPLY CHAIN
SONHAR PARA CRESCER
Walter De SimoniPresidente da Anglo American Brasil
Se existe um conselho que eu possa dar a
você é este: sonhe alto! Nossa principal meta
é ser a empresa de escolha em mineração por
todos os públicos de interesse. Isso tem muito
a ver com você e com as suas atividades.
O primeiro passo é pensar em novas
oportunidades, apostar na viabilização de
novos projetos e agir como “Uma Só Anglo”.
Nesta edição do Matéria-Prima você
vai perceber algo muito importante: não
importa onde esteja o projeto ou o negócio,
você faz parte dele. Por isso eu espero que
você sonhe alto, tenha sempre novas idéias
e encontre as alternativas para viabilizá-
las. Nosso crescimento depende de muitos
fatores, mas nenhum deles conta tanto
quanto a nossa equipe.
Boa Leitura!
PEQUENOS E MÉDIOS NEGÓCIOS, UMA IDÉIA PRECIOSA PARA TODOS NÓS
Há 18 anos, nasceu uma idéia que rende
frutos até hoje. A criação da Anglo Zimele
foi motivada pelo compromisso da companhia
em desenvolver as comunidades locais na
África do Sul. Com um fundo de investimento
específico para essa causa, numerosos
negócios em diferentes tipos de indústria
e serviços foram criados, financiados e
ampliados.
No Brasil, a equipe de Desenvolvimento
Sustentável avalia em parceria com a Care –
organização não- governamental internacional
– a estratégia mais adequada para incentivar
que pequenos comerciantes cresçam de forma
sustentável com a Anglo American, nas
comunidades onde temos operação.
Pense na sua cidade e em tudo que ela
precisa. Com a versão brasileira do Zimele
você vai acompanhar de perto outros
benefícios que a política de sustentabilidade da
empresa oferecerá à comunidade. Pode ser uma
nova lanchonete ou então uma pequena loja de
peças para a manutenção dos caminhões que
levam os produtos da empresa.
“Nosso trabalho com a comunidade é
focado principalmente nos impactos que o
nosso negócio causa na região. Com o apoio
ao desenvolvimento de pequenos negócios nas
comunidades de atuação da Anglo American,
temos a chance de investir em iniciativas
duradouras e independentes da empresa”,
finaliza Petrônio Hipólito, especialista
corporativo em Relações com a Comunidade.
Em todas as áreas existe um grande
volume de trabalho e prazos cada vez mais
curtos. Pensando nisso, o Supply Chain
(Cadeia de Suprimentos) está adotando um
modelo para gestão de demandas específicas:
o “Escritório de Projetos”.
“Toda solicitação externa ou melhoria
de processos, que exige recursos específicos
e atende a prazos, é considerado um
projeto. Por exemplo, a Equipe do Projeto
Barro Alto necessita do suporte do Supply
Chain para apoiar a decisão sobre fontes
de abastecimento e rotas logísticas para a
nova Unidade. Esta atividade é administrada
como um projeto dentro do Supply Chain”,
explica Selma, responsável pelo Escritório
de Projetos.
Até julho, o escritório estará estruturado
para auxiliar a Cadeia de Suprimentos no
alcance dos resultados esperados pela
Empresa.
Saiba mais sobre o Zimele (em inglês): http://www.zimele.co.za
3
ACONTECE
DIVERSIDADE E CAPACITAÇÃO: A NOSSA POLíTICA EM PRÁTICA
A unidade de Cubatão conta com mais
16 empregados na função de mensageiros.
Contratados para diversas áreas da empresa
são pessoas com deficiência auditiva, visual,
física e mental. Esse grupo realiza serviços de
digitação, organização de arquivos, controle
de material de escritório e informática,
recebimento e distribuição de malote e serviços
de fotocópias e fax, entre outros.
O projeto de inclusão de pessoas
com deficiência é muito mais do que uma
adequação às leis trabalhistas. Essa é uma
ação alinhada à política internacional da
Anglo American que aposta na capacitação
e na diversidade como forma de promover a
inclusão social. A escolha dos mensageiros
contou com a participação das analistas de
Recursos Humanos (RH), Lilian Samogim e
Maria Janaína Piedade. A contratação também
envolveu uma atividade de sensibilização
junto às chefias e aos demais empregados que
atuariam diretamente com eles. “Incluir era
uma das fases do projeto. Agora, a missão é
proporcionar desenvolvimento profissional”,
destaca Maria Janaína.
Outro ponto importante foi a palestra
realizada com os pais, que tiveram a
oportunidade de conhecer e entender o novo
local de trabalho de seus filhos. A atividade
foi positiva para a família de Mery Helen
Eler Raider, que tem na Anglo American seu
primeiro emprego.
“Estou muito feliz por estar trabalhando e minha família
também, principalmente minha mãe, que está muito satisfeita”, conta a mensageira do RH, que quer aprender cada vez mais e
crescer na empresa.
A inclusão de pessoas com deficiência,
porém, não começou com a contratação
deste grupo. Na empresa desde 2006,
Mayara Meneses entrou no departamento
de informática e, depois de um ano e quatro
meses, mudou para a área de Apoio a
Contratadas, em que trabalha como auxiliar
administrativa.
1. Fábio – Almoxarifado
2. Diego – Recursos Humanos
3. Thaís – Relações com a comunidade
4. Rodrigo – Manutenção
5. Robson – Planejamento e controle orçamentário
6. Francina – Transporte
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7. Patrícia – Apoio contratadas
8. Luana – Segurança
9. Monique – Engenharia
10. Narci Renata – Vendas
11. Mery Helen – Recursos Humanos
12. Saulo – Escritório C. F.
Unidade de Cubatão conta com novo grupo e faz de sua política de Recursos Humanos um exemplo de inclusão
“Gosto de trabalhar aqui, pois o clima é muito bom”, comenta
Mayara. “As meninas me ensinam a ser uma boa profissional”,
ressalta.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Casa do Artesão comercializa artesanato local em Niquelândia
Masolene (esquerda) e Adriano (direita) em propriedade de
agricultora beneficiada, Maria Serrano
Provavelmente você já ouviu essa
frase. Ela define bem o que é um projeto
sustentável. Desde 2004, a Anglo American
colabora com as comunidades ao destinar
recursos financeiros para projetos que tenham
capacidade de se tornarem independentes,
garantindo bons retornos e autonomia
econômica. Para isso, a empresa desenvolve
várias atividades como capacitação de
ONGs locais, divulgação de informações
relacionadas à sustentabilidade e estabelece
um procedimento transparente para a
aprovação destas idéias. Com o Manual de
Apresentação de Projetos, os interessados têm
uma ferramenta padronizada que os ajuda a
elaborar um documento formal para avaliação
do Comitê Social da empresa, responsável pela
autorização de liberação de verbas.
Niquelândia tem ótimos exemplos deste
conceito. Com investimento de R$ 35 mil da
Anglo American em 2007, o Projeto Seringueiras
atende 25 pequenos agricultores para o plantio
de mudas, pela parceria com a Agência Rural
“NÃO DÊ O PEIXE, ENSINE A PESCAR”(consultoria técnica) e Central de Associações
dos Mini e Pequenos Produtores Rurais de
Niquelândia. Com a verba, 7.750 mudas de
seringueira já foram compradas e plantadas
e a expectativa é que em sete anos 80%
delas estejam produzindo. “Recebemos ainda
assistência técnica para que a cultura vingue,
já que no primeiro ano as mudas são frágeis.
Depois de desenvolvidas, as seringueiras
permitirão que as famílias tenham R$ 600 a
mais em sua renda mensal. Tal realidade só foi
possível com o apoio da Anglo American”, conta
Adriano Peres, diretor-presidente da Central.
“Hoje, a área de plantio é dividida em
culturas alternativas, como grãos, leguminosas
e hortaliças, para fortalecer o solo e garantir a
subsistência dessas famílias, que podem vender
os produtos na Feira do Produtor Rural”, explica
Masolene Dias Sales, supervisor local da Agência
Rural, em Niquelândia. A previsão é de que a
Anglo American invista em outras propriedades
rurais, caso este projeto-piloto alcance a auto-
sustentabilidade no período determinado.
Por sua vez, a Casa do Artesão fez da
verba de R$ 171 mil investida pela Anglo
American a solução para problemas de
espaço, divulgação, logística e produção.
“Esse apoio permitiu que a Casa do Artesão
se estruturasse e ampliasse clientela
e negócios”, diz Sinária Batista Silva,
presidente da Associação dos Artesãos de
Niquelândia. Com o recurso, o grupo comprou
tendas para exposições, participa de eventos
fora da cidade e tem um espaço de vendas.
“Primeiro montamos o projeto com
as informações necessárias de como
investiríamos o dinheiro e o retorno previsto.
Mensalmente mandamos relatórios para que a
empresa avalie nosso desempenho”, explica
Sinária. “Para que tenhamos independência no
quinto ano, precisamos ter uma sede própria e
mercado cativo”, destaca.
Sinária aconselha a todos que querem
trilhar esse caminho: “acredite no seu projeto e
trabalhe pela qualidade.” Para quem desenvolve
um projeto sustentável, contar com a parceria
de uma empresa como a Anglo American é o
pontapé inicial de uma grande jornada.
Colaboração: Liomar Vidal, coordenador de
Relações com a Comunidade – Niquelândia e
Barro Alto
Detalhe da Seringueira
MEIO AMBIENTE
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COMO ECONOMIZAMOS NOSSA ÁGUA?Como sabemos, a água é muito importante
para a mineração, pois é utilizada em
praticamente todos os nossos processos,
desde a extração do mineral até a eliminação
de rejeitos. Além do uso principal, também
consumimos água na manutenção das
máquinas, nas estradas, para não levantar
poeira com a passagem de caminhões, e,
é claro, em instalações como refeitórios e
banheiros. Mas não é só para nós que ela
é importante. A água é essencial para a
sobrevivência de todos os seres vivos e
para o equilíbrio do planeta. Por isso, nos
preocupamos muito com a quantidade de
água que retiramos do meio ambiente e com a
qualidade da que devolvemos a ele.
Em Barro Alto, a técnica ambiental
Roberta Pereira Fernandes explica que o
monitoramento da água é feito tanto na
superfície como no subsolo. “Utilizamos um
dispositivo chamado piezômetro para medir
o nível do lençol freático”, conta Roberta.
“Na superfície, avaliamos a qualidade da
água bruta, a potabilidade da água que vai ser
bebida e monitoramos a vazão dos córregos”,
completa. Há duas saídas de efluentes, uma
na Manutenção e outra nos restaurantes e
banheiros. No primeiro caso, a água é separada
do óleo e volta a ser utilizada no reparo das
máquinas. Já o esgoto vai para uma fossa
séptica, uma espécie de câmara onde os
componentes orgânicos são decompostos por
bactérias, e em seguida é tratado para que a
água, limpa, possa ser devolvida ao ambiente.
Por meio do Projeto Aguação, a empresa
auxilia a recuperar a mata ciliar degradada do
entorno do Córrego Extrema, que abastece a
cidade.
Esta preocupação está presente também
na unidade de Catalão. Élcio Schiavetti,
coordenador de produção de ácidos, explica
como é feito: “Nós buscamos maneiras de
reduzir o consumo e reaproveitar o que for
possível no processo. Para você ter uma idéia,
90% da água de reposição da caldeira do
ácido sulfúrico é aproveitada na condensação.
O processo gera cerca de 88 toneladas de
vapor que, se não fosse reaproveitado,
teríamos que retirar mais água da natureza.
Do total utilizado, apenas 10% da água
precisa ser realmente tirada do rio. Além
disso, essa solução também colabora na
redução do consumo de energia, pois o vapor é
aproveitado na co-geração.”
Em Niquelândia não é diferente. Além de
tratamento de efluentes, nossa operação tem
32 pontos de verificação do lençol freático.
Nas áreas de exploração mineral, há sistemas
que diminuem a velocidade de escoamento
das águas da chuva e evitam que ela carregue
para os rios partículas do solo, contribuindo
para diminuir a erosão. Em Cubatão, capta-se
água da chuva para reduzir a captação dos
córregos, é reaproveitada a maior parte da
água utilizada, contribuindo para a redução do
consumo, enquanto que uma pequena parte
retorna para a natureza depois de ser tratada
e analisada para atender aos rigorosos padrões
da própria empresa, estaduais e federais.
Acima, Espessador de água e abaixo, Lagoa efluente
Gatado, ambas em Catalão
Até 2014, a empresa quer reduzir 15% do
consumo de água
CAPA
Novos projetos e crescimento das operações unem empregados em torno de “Uma Só Anglo”
Sonhar alto e realizar grandes projetos
como “Uma Só Anglo”. Desde o ano passado,
a empresa tem vivido mudanças significativas
que deram um novo rumo aos nossos
negócios. Hoje, o país é a “bola da vez” no
campo da mineração com projetos que estão
em andamento e em viabilização.
As obras em Barro Alto (GO) tiveram
uma evolução rápida e dentro do cronograma,
fazendo com que a cidade e seu entorno já
sentissem impacto mesmo antes do início de
sua operação. Em 2007, a nova planta recebeu
US$ 170 milhões em recursos e mais US$
850 milhões estão programados para 2008. O
desenvolvimento acelerado do empreendimento
não deixou de lado a segurança.
“Tivemos o recorde de 3 milhões de horas
trabalhadas sem afastamento, marca difícil de
ser alcançada principalmente em um projeto
desse porte”, comemora Walter De Simoni,
presidente da Anglo American Brasil. Esse
resultado recebeu a menção “Excelência em
Segurança”, uma categoria não classificatória
do CESA (Chief Executive Safety Award
– Prêmio de Excelência em Segurança),
premiação do Grupo que escolhe as operações
com melhor desempenho durante o ano.
O investimento no Brasil ficou cada vez
mais evidente com a chegada de outro dos
negócios da Anglo American plc. A empresa
assinou com a MMX um Contrato de Compra
e Venda de Ações que permitirá a aquisição
do controle dos projetos de minério de ferro
Minas-Rio e Amapá. A transação estabelecerá
novos patamares de crescimento não só no
país, mas no mundo com o crescimento de
100 milhões de toneladas de minério de ferro.
Essa perspectiva anima os integrantes que
acabam de chegar ao time. “Durante seis
anos eu morei fora do Brasil. É um entusiasmo
muito grande
poder voltar e
começar algo
novo, participar
da abertura de
uma empresa
e fazer parte
da Anglo
American”,
conta Alexandre
Gomes (foto),
presidente da
Anglo Ferrosos.
Nos próximos anos, o Brasil terá ainda
mais importância entre os cinco países de
interesse para o Grupo. Além de Barro Alto,
a empresa já avalia o depósito de Jacaré,
localizado próximo a São Félix do Xingu (PA).
Atualmente, a reserva está em estudo para
definição do tamanho da jazida e deve ter,
em meados de 2008, as análises de pré-
viabilidade concluídas.
Se todas as etapas forem aprovadas e
correrem normalmente, este projeto deverá
ser o próximo a começar, logo após o início
da operação de Barro Alto, por volta de abril
de 2010. “Hoje, nossa participação no Brasil
é de 25% da produção de níquel. Nossa
previsão é atingirmos a liderança brasileira
com 45% até 2018”, explica Paulo Castellari,
diretor Comercial e de Desenvolvimento de
Negócios da Anglo American Brasil.
Na área de minerais industriais as
perspectivas também são boas com a possível
viabilização e aprovação da expansão da
planta de fosfatos em Catalão, denominada
Goiás II. Os estudos de pré-viabilidade devem
ficar prontos ainda no primeiro semestre de
2008. Após todas as etapas de análises e
aprovação, a expansão deve ocorrer de 20 a
24 meses. “Nossa expectativa é aumentar
nossa produção para 2,5 milhões de toneladas
anuais e manter os bons resultados que temos
obtido”, diz Cristiano Melcher, diretor de
fosfatos e nióbio da Anglo American Brasil.
Além da expansão, 2008 também marca o
início da operação do Projeto Tailings (inglês para
“rejeitos”) que conta com investimento de US$
30 milhões e que ampliará em 30% a produção
de nióbio, recuperando o minério contido nos
processos industriais de fosfatos. “A cooperação
entre os times de fosfato e nióbio na definição
de soluções técnicas e econômicas foi um
exemplo claro das sinergias existentes entre as
empresas”, destaca Cristiano.
Para a Anglo American cada um desses
projetos faz parte de um processo contínuo de
crescimento conjunto, da empresa e de seus
empregados. Em cada uma dessas operações
e projetos, pessoas de todo Brasil têm a
oportunidade de fazer parte de algo maior: a
certeza de que o trabalho conjunto é a receita
do desenvolvimento sustentável.
O BRASIL DA ANGLO AMERICAN
Contratados na obra de Barro Alto
7
CAPA
PROjETO BARRO ALTO
“Um dos motivos que me trouxe para
o Grupo foi a oportunidade de crescimento
profissional não só no Brasil. Também é
a primeira vez que eu posso participar de
um projeto desse porte desde o começo e
permanecer até a etapa final. Estou investindo
no meu desenvolvimento e no inglês para
aproveitar as chances que o Grupo oferece”,
diz Welberty Barbosa de Melo, engenheiro
de Planejamento da obra de Barro Alto. Para
o engenheiro, o fato das equipes contarem
com pessoas de diferentes regiões e com
formações profissionais diversificadas contribui
para a troca de informações e aprendizado.
“A integração permite que nós possamos
aprender mais e levar essas experiências para
os próximos projetos, como o Jacaré, que eu
gostaria de participar”, conclui.
GOIÁS II
“Minha história na companhia começou
em Catalão como estagiário em Segurança do
Trabalho. Depois dos seis meses previstos,
fui estagiar também em Niquelândia. Essas
duas oportunidades foram fundamentais para
o meu crescimento profissional e para abrir
portas no mercado. Logo depois fui para a
Technip para cuidar da área de Segurança com
as empreiteiras que construiriam as instalações
do complexo Goiás I”, conta Frederico
Andrade, da área de Segurança do Trabalho
de Catalão e participante da expansão Goiás
I. O técnico obteve ótimos resultados durante
o projeto, o que fez com que a empresa o
convidasse a assumir um cargo na operação.
“Foi fundamental o apoio que eu recebi dos
colegas da Anglo American inclusive para
minha formação de Direito. Eu sinto que temos
oportunidades profissionais, mas também a
chance de participar de idéias inovadoras e de
contribuir para o crescimento da empresa”,
completa.
O PONTO DE VISTA DE QUEM PARTICIPA
Lucas. Welberty. Frederico. Alexandre. Estela. Roque. Manoel. Todos eles têm alguma coisa em comum: a participação no crescimento da Anglo American no Brasil.
PROjETO TAILINGS
“É um projeto bem desenvolvido e
bem trabalhado. Tenho orgulho de continuar
trabalhando para a empresa. Desde 76
estou aqui e hoje nós temos ainda mais
aperfeiçoamento. O futuro da empresa no
Brasil é de ouro”, aposta Manoel Genésio
de Lima Neto, carpinteiro e ex-empregado
da Anglo American, hoje encarregado como
mestre de obras da empresa Prest John.
“Eu entrei no grupo um
ano antes da expansão na
Acidulação e logo tive a chance
de fazer o estágio em Cubatão
na área de Ácido Sulfúrico,
durante seis meses. Quando
voltei, a obra para a expansão
estava começando e eu nunca
tinha visto uma obra desse porte
antes. Estou aqui há 7 anos e
já fui promovido duas vezes.
É bom poder acompanhar o
crescimento da empresa e ter oportunidades
também. Eu espero ter a chance de, pela
segunda vez, fazer parte de uma expansão
tão importante”, explica Lucas Magalhães,
operador de processo pleno da unidade de
Ácido Sulfúrico, de Catalão que também
encontrou oportunidades na primeira expansão
da planta.
CAPA
Antes de implementar qualquer projeto,
a empresa parte da análise de estudos
detalhados. A unidade de Exploração
trabalha para mostrar caminhos de geração e
desenvolvimento de novas oportunidades no
Brasil e no mundo com alto valor agregado,
desde sua concepção até sua fase de
viabilidade econômica. Podemos entender
a área de Exploração Mineral como um
conjunto de atividades e técnicas alinhadas
EXPLORAÇÃO: O PONTO DE PARTIDA
SER “UMA SÓ ANGLO”
Novas formas de pensar. Foi assim que começou o conceito “Uma Só Anglo” que transformará o
posicionamento da empresa em todo o mundo. Para Cynthia Carroll, presidente do Grupo no mundo,
esse é o momento de trazermos um novo conceito para o mercado de mineração. Historicamente, o
setor é dividido por tipos de produtos administrados por divisões ou empresas separadas.
Ser “Uma Só Anglo” é na verdade tão simples que surpreende as pessoas, que acabam buscando
definições mais complexas do que o necessário. “Basta pensar no todo, na empresa como uma só. Mesmo
que você seja de um projeto em fase de exploração, do negócio de minério de ferro, da planta de Cubatão
ou do escritório de São Paulo, estamos todos unidos pelo mesmo objetivo: fazer o Grupo Anglo American
crescer. Competição só com a concorrência”, traduz Walter De Simoni, presidente da Anglo American Brasil.
Dessa forma, fica claro que estão todos do mesmo lado, trabalhando em conjunto para trazer
investimentos para o Brasil, gerar empregos e apresentar novos produtos aos clientes. Ser “Uma Só
Anglo” é se sentir parte da empresa em qualquer unidade de negócio pelo mundo. Este é um caminho
desafiador, inovador e, principalmente, transformador. Como toda mudança ainda haverá dúvidas,
mas aos poucos você viverá essa realidade naturalmente, sem nem perceber.
em busca de novos investimentos no Brasil.
“Temos um histórico de atuação no país
de mais de vinte anos, sempre com muito
interesse de investimento”, explica. Apesar de
viver em Goiânia, Estela viaja freqüentemente
para conhecer e analisar áreas de interesse da
Anglo American e assim dar continuidade à
atuação da empresa. “Po isso, passo de 90 a
120 dias por ano viajando”, conta.
Contratado trabalha
com segurança no
Projeto Tailings
para descoberta e quantificação de recursos
geológicos. No Brasil, o principal foco de
pesquisa está direcionado principalmente para
níquel. Porém, esforços para pesquisas em
cobre, fosfato e nióbio e estudos conceituais
de pesquisa para zinco estão em andamento,
bem como a avaliação de novas oportunidades
para minério de ferro, platinóides, alumínio,
entre outros.
“Quando falamos em crescimento,
temos de pensar nas três formas de como a
empresa pode crescer: por meio de aquisições,
de fusões ou de novos negócios. É nesse
último que participamos, buscando novos
depósitos minerais que atendam aos requisitos
econômicos e estratégicos da empresa”,
explica Roque Fernandes Coelho, coordenador
de projeto.
Para a geoquímica Estela Leal Chagas do
Nascimento, a Anglo American está sempre
Estela Leal Chagas do Nascimento
Roque Fernandes Coelho
9
RECURSOS HUMANOS
COLABORAÇÃO
OPORTUNIDADES DE UMA NOVA FASEO programa GEMA – Gente Madura, voltado à preparação para a
aposentadoria, chega a uma nova fase. Segundo Graziella Vetrella,
analista de RH, a partir de abril os empregados participantes do
programa poderão aproveitar oficinas de reavaliação de seus projetos
de vida, conduzidas pelo mesmo consultor que esteve com as turmas
nas oficinas de planejamento financeiro. “No segundo semestre, serão
realizados encontros dos grupos em andamento para atividades lúdicas
acompanhadas por uma psicóloga e abriremos novas turmas para quem
pode se aposentar nos próximos cinco anos. Os retornos que temos
dos empregados são muito positivos”, conta.
O GEMA consiste de encontros onde são apresentados temas sobre
saúde, empreendedorismo e motivação. Os participantes desenvolvem,
junto com a família e com acompanhamento da equipe de RH, um
projeto pós-carreira para desfrutar a aposentadoria com qualidade e
sabedoria. É o caso de Maria de la Cinta Peixoto Cid e seu marido,
Adriano de Avelar (foto). Desenhista técnica, ela já faz planos para
o futuro. “Penso em trabalhar com artesanato, desenvolver meu lado
criativo, e prestar serviço voluntário. A nosso pedido, o GEMA incluiu
uma palestra sobre ONGs”, diz.
Maria de la Cinta recomenda o programa a todos, especialmente aos
homens. “A mulher geralmente tem um ‘segundo turno’, não se ocupa
só do trabalho. Para o homem, a preparação é ainda mais importante,
pois um dia ele acordará e não virá mais trabalhar”, pondera. Os
planos de Adriano, técnico em Mineração, começam com uma viagem
em família. “É importante ter uma perspectiva. Não quero ficar parado,
‘cair no pijama’, como dizem”, comenta.
Para eles, mesmo que a aposentadoria aconteça em épocas
diferentes, é importante haver uma sincronia na maneira de pensar.
“Não é só um respeitar a vontade do outro, mas entrar num consenso
que agrade aos dois”, finaliza Maria de la Cinta.
MINA DE INFORMAÇÕES: COMO O THESOURCE PODE AjUDAR VOCÊ
“Eu queria saber se havia dentro do
Mundo Anglo algum congresso específico de
engenharia de mina”. Foi assim que Hugo
Nadler, engenheiro de minas de Catalão
descobriu as vantagens do AskAnglo
(Pergunte à Anglo). Essa seção do theSource
(portal mundial da Anglo American) foi
criada para tornar a troca de informações
rápida e prática, entre todos. “Depois de ser
orientado a checar o portal, fiz a pergunta aos
colegas e logo recebi uma resposta da África
do Sul. Em setembro, haverá um evento lá e
provavelmente poderei acompanhá-lo. Além
disso, preparo um projeto para apresentar
durante o congresso”, conta Hugo.
O engenheiro encontrou no AskAnglo uma
forma de receber e transferir conhecimento,
contribuindo para a melhoria da empresa como
um todo. “Pude também colaborar com a
equipe na África do Sul em discussões sobre
as melhores práticas que temos. Vale a pena
participar”, completa.
E você, já usou o AskAnglo?
Nas próximas edições, você vai conhecer outras ferramentas de colaboração como o QuickPlace (ambiente virtual para troca de documentos e arquivos), PeopleFinder (localizador de pessoas), “Link Conhecimentos Técnicos” e o “Comente essa Notícia”.
INOVAÇÃO
Você já conhece os vencedores da
Premiação de Melhoria Contínua - CI que
apostaram em seus projetos e conquistaram
o reconhecimento da Anglo American Brasil?
Estes empregados observaram no seu dia-a-
dia processos que poderiam ser modificados
para tornar as atividades mais eficientes
em diversas áreas. Este ano, os melhores
trabalhos estavam relacionados a uma prática
de trabalho mais ergonômica, otimização
O PRÓXIMO PODE SER VOCÊ!de recursos e redução consumo de energia.
A cada ano, a premiação demonstra como
o processo de “Melhoria Contínua” pode
contribuir para o desempenho da empresa.
“A participação em 2007 foi muito
positiva. Para 2008, o regulamento traz
uma novidade e teremos uma premiação,
ainda não definida, para a maior pontuação
de cada site. A disputa entre os empregados
foi muito saudável e cada uma das plantas
VOCÊ SABIA?Suas idéias também afetam o
desempenho econômico da empresa.
Daquelas que viraram iniciativas, 507 estão
na carteira de melhorias da Anglo American e
renderão mais de US$ 170 milhões. Destas,
88 já estão implementadas e resultarão em
US$ 33 milhões de economia.
tem necessidades específicas. Por isso,
aperfeiçoamos a premiação”, explica
Adriana Verri Bass, coordenadora de Melhoria
Contínua.
Mais informações sobre a premiação e
o novo regulamento estão disponíveis no
portal theSource e com os coordenadores de
Melhoria Contínua. Não se esqueça dos outros
concursos do programa de Melhoria Contínua.
Participe!
“A falta de um revestimento para os
roletes de carga fazia com que a operação
tivesse que ser parada para que nós os
limpássemos. Isso exigia muito sacrifício
físico e gerava muitas horas/homem
trabalhadas. Por isso começamos a pensar
em como resolver esse problema. Nem todo
mundo acreditou nessa idéia, mas a gente
não desistiu. Hoje, o processo é muito mais
eficiente. Eu acho que por mais absurda que
uma idéia pareça a gente tem que tentar, pois
se der certo você vai fazer a diferença”.
Anderson Santos de Carvalho (foto
abaixo), operador 1 da unidade de
Superfosfato (SFF/TSP) – Cubatão.
Juntamente com Arnaldo Fernandes Ferreira
e Jailson da Silva Bastos, apresentou o
projeto “Revestimento de Roletes de Carga”
que alia eficiência, segurança e ergonomia à
otimização dos recursos da empresa. Sem o
revestimento, os roletes não só ficavam sujos
como ocasionavam problemas sérios para a
correia, gerando gastos desnecessários.
CONHEÇA OS VENCEDORES:
“Com o alto preço do petróleo, o
sebo deixou de ser um passivo ambiental
para os frigoríficos e se tornou um
produto para geração de energia. Fizemos
testes – com custo zero para a empresa
– e vimos que era viável utilizá-lo
para substituir o óleo usado em nossa
operação. Eu já participei várias vezes e
essa é a terceira vez que sou premiado”.
Joel Demuner (foto acima),
coordenador de operação de fornos
– Niquelândia que, com Roberly Vaz
Gonçalves, apresentou a “Substituição
do Óleo 2A por Sebo Animal”, uma
idéia que une desempenho econômico e
gestão de recursos energéticos,
Jaílson, Anderson e Arnaldo - também ganhadores do prêmio.
“A pontuação
por idéia mostra
que um conjunto de
pequenas idéias se
torna um grande
valor para uma
empresa. Para
mim, o mais
importante
está no
sentimento do
dever cumprido, colaborando para melhorar
a produção das áreas, tornar nosso
trabalho mais prático e evitar ao máximo o
desperdício. Todo mundo deve participar dos
programas desenvolvidos pela empresa. Tal
sincronismo mostra que você caminha junto
com a empresa e que sua participação é
fundamental para o sucesso e formação de
um nome forte no mercado.”
Jader Marques Anacleto Júnior – operador
4 da unidade de Ácido Fosfórico – Cubatão,
vencedor da maior pontuação do ano.
Roberly e Joel,
vencedores da
premiação
MOEDA CORRENTE
MOLDURA
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SAMBA E PROjETO SOCIALJoão Carlos Augustinho (foto) começou como ritmista da Escola de Samba
Independência de Cubatão aos 14 anos.
Iniciava ali uma história de paixão. Hoje, o mecânico de turno da Anglo
American – Copebrás Cubatão ocupa o cargo de mestre da bateria. Além de
responsável pela cadência do “coração” da escola, João Carlos usa a música
com o objetivo de melhorar o mundo. Em junho do ano passado, ele conseguiu
dar vida a um sonho antigo: a Bateria Mirim, projeto social que hoje acolhe
38 jovens da cidade, entre 8 e 14 anos de idade. “Eles aprendem música e a
tocar diversos instrumentos, como tamborim, surdo e agogô, entre outros”,
conta. “Minha intenção é ampliar a Bateria Mirim e transformá-la num projeto
semelhante ao da Escola de Samba da Mangueira, no Rio de Janeiro. A gente
deve trabalhar para melhorar o mundo.”
O Copefós, fosfato bicálcico (DCP),
é um importante produto de alimentação
animal. “Ele atua no metabolismo e nos
desenvolvimentos ósseo e reprodutivo”, diz
COPEFÓS, QUALIDADE GARANTIDA EM CATALÃO
ATUAÇÃO DO DEPARTAMENTO COMERCIAL
O departamento comercial de Bicálcico é
formado por quatro pessoas e tem o apoio
de representantes comerciais distribuídos
nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e
Nordeste. Para a área comercial, o principal
desafio é atender à grande demanda pelo
produto, uma vez que o ácido fosfórico está
com oferta limite no mercado.
João Carlos e jovens músicos
Carolina Neves (foto ao lado), vendedora da
Anglo American. Das 100 mil toneladas anuais
de Catalão, 80% destinam-se a sal mineral a
bovinos - 20% para outros animais. A Anglo
American é uma das duas empresas no Brasil
que produzem o ácido fosfórico, componente
essencial do DCP. Hoje, ela tem 10% do
mercado nacional, que movimentou 927
mil toneladas em 2007. Para o crescimento
previsto de 8% em 2008, prevê-se, em estudo
do Goiás II, nova planta com capacidade de
170 mil toneladas/ano. O Copefós diferencia-
se pelo teor de fósforo (19,5%) e controle de
qualidade rigoroso.
Colaboração:
José Antonio de Lima – Diretor Comercial
Sergio Luiz Ribeiro dos Santos – Gerente
Comercial de Fosfato Bicálcico
O boletim “Matéria-Prima” é uma publicação bimestral dirigida aos empregados do grupo Anglo American Brasil.
Coordenação: Maria Elisa Diniz e Valéria Lapa (Comunicação - Anglo American Brasil).
Comitê Editorial: a pauta do boletim “Matéria-Prima” é definida com a colaboração dos Grupos de Comunicação formados por empregados
de todas as áreas das unidades de Cubatão, Catalão/Ouvidor, Niquelândia/Barro Alto e São Paulo.
Supervisão: Valéria Allegrini e Flávia Regina Valsani (LVBA).
Editora: Sílvia Caricati (LVBA) – MTb 23.021.
Projeto Gráfico: NETi Design - Diagramação e Editoração: LVBA Comunicação - Fotos: Andrea Gonçalves, Flavita Valsani, Luciano Piva, Paulo
Jabur, Ricardo Antonio dos Santos, Tatiane Torezan, Viviane Gonçalves dos Reis e Wilson da Silveira Souza.
Tiragem: 5.000 exemplares.
EXPEDIENTE
No dia 22 de março se comemora o Dia
Mundial da Água, criado em 1992 quando a ONU
publicou a “Declaração Universal dos Direitos
da Água”. O documento explica que a água faz
parte de um mecanismo frágil e precisa ser usada
da melhor maneira, pois pode acabar logo.
Joaquim Neris Pereira sabe disso. O
amostrador de operação de mina em Barro Alto
conta que o cuidado com a água que ele vê
no trabalho é muito importante, e que todos
os poços e reservatórios da empresa foram
projetados para evitar o desperdício. “Como
vamos tirar água do meio ambiente, precisamos
economizar”, diz ele. Em casa, Joaquim também
aproveita algumas idéias que aprendeu na
empresa. “Tenho duas calhas que coletam a
água da chuva. Depois, uso essa água para
lavar as roupas e para limpeza”, explica.
Em Niquelândia, outro bom exemplo.
Valdir Oliveira (foto abaixo) é técnico em
Mecânica e há 20 anos trabalha como torneiro
mecânico / frezador. Estagiando na área de
Meio Ambiente, encontrou uma nova paixão.
“Depois do curso de gestão
ambiental minha vida mudou!
Não consigo conviver com os
desperdícios. Na empresa, a gestão
de recursos é tratada com muita
ALMANAQUE
DICAS DE ECONOMIA
-Molhe as plantas com regador. Isso economiza 96 litros de água por vez.
-Elimine vazamentos. Um furo de 2 milímetros joga fora 1,15 milhão de litros/ano.
-Use a lavadora de roupas quando estiver cheia e reutilize a água da lavagem para limpeza.
-Feche a torneira do chuveiro enquanto se ensaboa e da pia enquanto escova os dentes ou
ensaboa a louça. Economia de 414 litros/dia em uma casa de quatro pessoas.
responsabilidade. Assim como nossas metas
de redução de consumo na planta, em casa o
maior desafio é evitar o consumo excessivo. É
preciso monitorar de perto as crianças, senão
já viu! Hoje, 700 milhões de pessoas já não
têm acesso a água tratada. Em 2025, serão
3,4 bilhões”, analisa. “Assim, devemos usar
os recursos naturais de forma responsável
e ética, garantindo esse direito às futuras
gerações.”
Tanto Joaquim
quanto Valdir contribuem
para a redução do
consumo de água, no
trabalho e em casa. Você
também pode ajudar com
algumas ações simples.
Confira!
ÁGUA PARA TODOS
MARÇO / ABRIL 2008ANO 1 Nº6ENCARTE DE PUBLICAÇÃO INTERNA DA ANGLO AMERICAN BRASIL
CRONOGRAMA DA OBRA
ABRIL• A terraplanagem dos pátios industriais está em fase final de execução
e os serviços de drenagem da planta industrial estão em andamento.
Retomada a mobilização de equipamentos e pessoal para construção do
reservatório de recirculação de água.
• Concluídas as bases para sustentação da carcaça do forno elétrico da
linha I.
• Início da escavação da área do reservatório de água de processo.
• Pré-montagem das estruturas metálicas do forno elétrico da linha I,
iniciado com o nivelamento topográfico das chapas de base.
• Preparação de área para pré-montagem das seções (virolas) do forno
calcinador e início da pré-montagem.
• Na subestação principal estão em andamento as fundações para a
Casa de Comando e bases civis dos transformadores.
MAIO• Arranque dos pilares do forno calcinador da linha I com conclusão
prevista para este mês.
• As bases de sustentação do prédio de estrutura metálica serão
concluídas em maio, viabilizando o início da montagem das estruturas
metálicas no mesmo mês.
Colaboração: César Mendes, gerente de Obra do Projeto Barro Alto
OBRA A tODO vApOR
vOCÊ SABIA ?- Se os 432 mil copos descartáveis consumidos por mês no
Projeto Barro Alto forem enfileirados, é possível cruzar a ponte
Rio-Niterói duas vezes e meia. Vamos tentar usar menos?
- Pela lavanderia passam 31,2 toneladas de material por mês,
entre uniformes, toalhas e roupas de cama.
- São utilizadas 300 mil folhas de papel toalha por mês no
alojamento. Vale a mesma dica: vamos economizar?
Colaboração: César Mendes, gerente de Obra do Projeto Barro Alto
Não existe nenhum trabalho tão importante que não possa ser feito
em total segurança. Esse é o princípio que orienta todos os empregados
e contratados da Anglo American. A equipe da obra de Barro Alto bateu
um novo recorde ao alcançar 3 milhões de horas/homem trabalhadas
sem acidentes com afastamento. O resultado chamou atenção e obteve
reconhecimento da presidente executiva da Anglo American plc, Cynthia
Carroll e de toda alta direção do Grupo.
“Saber que nossos esforços e dedicação às regras de segurança são
comentados lá fora nos traz muito orgulho. Entendemos a importância disso
para que todos os empregados possam fazer seu trabalho sem riscos”, relata
Ricardo Antônio dos Santos, técnico de Segurança do Trabalho. Além de ter
segurança como principal prioridade, a empresa dá preferência à contratação
de fornecedores com certificação de gestão na área.
A Anglo American conta com todos para manter as melhores práticas na
busca de zero acidentes e zero repetição.
Colaboração: César Mendes, gerente de Obra do Projeto Barro Alto e Euler
Piantino, gerente geral do Projeto Barro Alto
3 MILhõeS De hORAS: ReCORDe De BARRO ALtO ReCeBe AteNçãO INteRNACIONAL
Planta de Barro Alto ganha forma a cada mês
Empregados trabalham com segurança
NAS NuveNSO inspetor civil Wilson da Silveira Souza, do Consórcio SL-Miner, tem um
hobby que deixa seus colegas olhando para o céu: aeromodelismo. Começou
a praticar em 2004, em um aeroclube próximo de sua cidade, Matias Barbosa
(MG), e recentemente “sobrevoou” a área do Projeto Barro Alto para
registrar algumas imagens aéreas como a que você vê abaixo. “Há meses,
tenho buscado uma forma para utilizá-lo como ferramenta de trabalho,
obtendo fotografias com alta qualidade”, conta Wilson. Como responsável,
entre outras coisas, por garantir que as especificações de segurança sejam
seguidas, esta é uma prioridade também em seu hobby. “Apesar de às
vezes serem confundidos com brinquedos, os aeromodelos controlados por
rádio apresentam potencial de risco relativamente alto quando operados
por pessoas não habilitadas. É indispensável que o piloto seja treinado para
garantir a segurança de todos”, destaca.
À medida que o projeto Barro Alto vai tomando forma, novos
profissionais são necessários. Neste momento, a Anglo American está
buscando pessoas de nível superior e técnico de diversas especialidades,
como engenheiros eletricistas, analistas contábeis e analistas de
laboratório. Para participar do processo seletivo, os candidatos devem
se cadastrar no site da Anglo American (www.angloamerican.com.br)
ou enviar o currículo pelo correio para a Área de Recursos Humanos da
Codemin (Caixa Postal 36 – CEP 76420-000 – Niquelândia/GO).
Além destas vagas, a Planta Barro Alto – em construção - oferece
oportunidades de transferência para profissionais que já estão na empresa.
É o caso de quatro supervisores de Produção (Mauro Elias, José Afonso,
Luis Lucena e Waldir Catarino) e um técnico de Segurança do Trabalho
Março e abril foram meses importantes para
os cidadãos de Barro Alto. Um grupo de 32
pessoas iniciou o curso técnico em eletrotécnica
do SENAI de Niquelândia. Oferecido pela Anglo
American como parte de sua política para
capacitação e desenvolvimento da comunidade
local, o curso foi feito sob medida e oferece carga
horária de 1600 horas, sendo 1200 horas em
sala de aula e as outras 400 são destinadas a
estágio em ambiente industrial. Além das bolsas,
a empresa oferece alimentação aos alunos,
enquanto a Prefeitura Municipal de Barro Alto é
responsável pelo transporte até a cidade vizinha.
Em abril, começaram as aulas do curso de
qualificação para a construção civil também
do SENAI. As aulas acontecem em Barro Alto e 294 alunos aprenderão a
atuar como pedreiros, carpinteiros, encanadores, armadores e pintores, com
carga horária total de 80 horas. No fim do curso, receberão mais 40 horas de
treinamento em segurança do trabalho, totalizando 120 horas de curso.
Outras 120 pessoas também vão participar da segunda fase do Programa
de Qualificação Profissional Pró-Cerrado, que visa a inclusão digital de
jovens e adultos, além de capacitação em técnicas administrativas. Serão
qualificadas 60 pessoas em informática básica, com carga horária de 60h/
aula e 60 em técnicas administrativas, com carga horária de 40h/aula.
“Esta ação qualifica mão-de-obra em Barro Alto e traz benefícios à
comunidade, melhorando a qualidade de vida e dos serviços prestados”,
afirma Liomar Vidal, coordenador de Relações com a Comunidade –
Niquelândia e Barro Alto.
BARRO ALtO: MAIS ChANCeS De CReSCIMeNtO COM CApACItAçãO LOCAL
(Ricardo Antônio do Santos), que foram transferidos de Niquelândia para
Barro Alto. Estas transferências também fizeram surgir oportunidades de
promoção na Codemin.
Outras vagas que serão ocupadas nos próximos meses são para
profissionais de nível superior e técnico em metalurgia, mecânica, elétrica e
mineração. Quando a planta ficar pronta, buscaremos candidatos de perfis
variados, com nível médio, superior e técnico.
Colaboração:
Marcos Adriano Cangussu Rodrigues – Gerente de Recursos Humanos de
Barro Alto e Niquelândia
BARRO ALtO pROCuRA NOvOS pROfISSIONAIS
Curso no Sesi-Senai tem 32 alunos