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' .m¦ i ' A.NNO I; ¦s*'i4«? Wf> ;¦**«$¦* ¦*$£ '«¦ ¦,,íí55^> BEGUNDl^ÈmA 20 Í)E MAI# DE 1889. ^_______»^______________" ^_____a ^_____u ^___m__r ^______»____________ ^^^^__. N. 100 PUBLIC ACM) A' TA_RDJi_ aPigEaaiig_ia_-aB8i^^ MEMORANDUM_. As assignaturas para, este jornal serão acceibíis Trimestre...:.. . 2&">oo Interior e pròviia^ a ;" Trimestre 3|000 Numero ava!sü, 40 rs Annuncios e piüJho içoes . pelo que se convencionar. O nosso escriptorio é á rua .Estreita do Ro- sario n. i, V. ánda:ix. t«-i!i»^»a***^M.,í*t^'W*^\*»s»w.CA.v1_4_,vv.'.--*_,vf-»;»v* ¦ ¦'-¦•• i.i&vumeiDiUW.aMKM JORNAL DO POVO Recife, 20 do MíüotU; 188!). < Qual o íim ? Ha dias que se levantara nesta capital um alarma que pode ria ter trazido con- seqüência* ainda mais fu- nestas do que o apedreja- incuto deauis pelo povo eo espadei ra mento deste pela policia. . Aquelles que tinham fi- lhos pequenos, ;i quem estre- mecem, aquelles que tinham irmãos, aquelles emfim que tem coração, sobrcsaltados, viam em cada inclividiiò que trazia um sacco ás cos- tas um - - Pega-menino, c dahi bastava um dito sim- pies para alarinar-se a po- pulação e apedrejar-se a vi- ctima que muitas vezes andava a vender fruetos ou oceultando os perus que ti- nha furtado na noite ante- cedente. Entretanto, se bem que devesse li a ver mais calma por parte de todos, ninguém ,-*-r»___*• vwtv '•».** FOLHETIM 88 CAIIMO ERRADO POR SMWÈA MIM SK.GUIMENTO DA ACÇÃO DO DltAMA Os Lazaristas IX (Continuação) -—Ah ! Não ha nada feito. Diga- me isso ! Talvez a rapapariga caçoe delle com as amigas, e o queira para lhe pentear o cãosinho. Sim, porque afinal Alberto não passa de um reles caixei v. li' um estroina, um vicioso ; sa;,j o que lhe atu- rei ! A família da noiva que venha me perguntar o que elle é ! Nâo acha possível que tudo se desmache ainda ? —Possível, é. Contudo... —Sim, é verdade, essas sortidas topam a tudo, quando lhes chega a maré. Até lhes servem os maridos poderá deixar de reconhe- cer quão justa era aquella indignação, quando dizia-se que um dos membros deim- portantefamilia, que sofre de elepliantiâsis, mandava rafítar meninos para ali- mentar-sc com o coração e ligado dos mesmos e la- vai as chagas com o san- gue! Esta noticia que espa- lhou-se com a ligeireza ,çle uma faísca electrica, foi le- vada á imprensa e íiós por nossa vez denunciámos os factos que ^algumas pessoas vinham contar-nos em nosso escriptorio. Esperamos, porém, que fossem á policia queixar-se aquelles de cujos carinhos tivessem sido roubados os seus pequenos e nenhum pai até hoje felizmente, que nos conste, tem chorado a au- sencia de um filho.. Nada resta, pois, que faça crer no boato que se nos af-4i figura como tendo sido es- palhado com um hm menos licito, talvez mesmo o de concentrar a attenção pu- blica naquelle facto para poder-se fazer embarque de farinha ou outra, cousa qualquer que podesse levan- tar os protestos da popula- ção e cia imprensa livre. Seja, porém, qual fôr o fim occulto, será sempre um perverso aquelle que teve tal idéa e é também o único responsável pelos so- bresaltos, prisões, apedreja- mentos dos innocentes e pelo espadeirainento do povo reunido no sabbado ultimo em frente da 1." es- ¦ -.. . . esfomeados ; põem-lhes a me/.a na casa de jantar, c armam eila a cama na sala de visitas: Esperá-o boa sorte, espera-o ; ha de ser o que eu nunca fiz, apezar dos seus déspre- zos ! Mas o poior é que a sorte delle não melhorará a minha e das crianças. Triste cousa ! Se elle me abandonasse por amor a outra mu- lhor, ! Ü coração não se deixa governar ; eu bem sei, pelo que sinto. Comprehendia que se apaixonasse por Luiza, ahi está ! Coitada! que ódio que eu lhe tive ! E' bonita, in- telligente, virtuosa, conviveu muito comnosco, e eu própria lhe creei affeição. Valha-me Deus ! Que mal lhe paguei depois os seus bene- ficios ! Disse-lhe cousas... cruelda- des ! Se me deixasse por Luiza, ao menos seria indigno ; mas condem- nar-me a fome para elie ser rico, vender-me assim por um dote, é ser muito ignóbil c muito vilão Püff ! que asco ! Veja a que estamos ex- pontos, as pobres mulheres ! Talvez que eile diga (pio precisa ter muito dinheiro para nos dar uma esmola a mim e ao filho ! ,.: ••.' i tacão da guarda cívica. A nós outros, osliue in- conscientemente, cíelbôa fé, a>sim como b collega do Jornal do Mhife, líjbs tor- uamos ccho |e seíufelhante boato, cabe j syudicar de onde partiu efque hm teve em vista o seu auetor. 5? M__vW»\»^.^4fcV^;r_r-?-<w..v..iNV__-vr.^^^^ iNOVUJÃDEB irÀVÍSOS" REGISTRO |) A PORTA A mesa regcdóra, da "confraria de Nossa Senhora do Livramen- tp, tendo do benzer dona sinos para soa ígveM no dia 30 de Maio corrente, já:-; 1 .horas da tarde, teve a dòkcadefa de con- vidar-nos ]) a<r à pnrauimphos desse acto r&llgi|se. Ficamos muito penhoradus por este lmnroscf convite. Assistimos hontem ,b especta- calo do Circo Chileno e não en- contramos hclleà animação dos dias anteriores. ^ Não é a companhia que tem desmerecido das sympathias pu- blieas, p<vrém os-partidos b;imi.es que ultimamente s;_ formaram deram emr espiado o afasta- mento das famílias e de pesseas 'que não desejam.freqüentar di- verti mentos em. que é pre-eiso estar força publica, até de ca- vali a ri a. O excesso de partidários fez com que afastassem-se aquelles- que querem simplesmente di- vertirem-se. Agora, tendo passado o calor a companhia que se ponha de viagem. Ah partidários! Chamamos a attenção do fi*- cal cio ü° districto de S José pa- ra uma venda que ha rua Imperial junto ao quartel do destacamento, que não fecha as portas se não depois de 10 horas da noite. Terá o vendelhão privilegio para isto ? Tudo é possível. HoTftBm em Olinda começa ram os folguedos entre Mauros e Chrislãos, palhaçada que só- Começou a passar lhe a cólera nervosa, assomaram-lhe outra vez as lagrimas aos olhos. D. José tornou a pegar-lhe na mão, apertou-a nas suas, e murmurou com affagos na voz : —Não falle em passar fome ren em receber esmolas, Maria ! Ainda tem amigos desinteressados, qu_ a hão-de auxiliar na sua virtuosa luta contra as injustiças do mundo, tran- quililise-se ; olhe que è capaz de adoecer. Eila não o repelliu. Ficou por instantes a sei mar, com os olhos fi- xos e dilatados. Depois é que res- pondeu, mas como a conversar com- sigo ; A minha luta, a minha luta ! Pôde durar ! hoje me não fi- ca ram cinco réis em casa. Tenho dous braços, é verdade, mas não hei de dar a comer á Adelia a carne dos meus braços. E olhem não venham os anjinhos do eco trazer n\p o pão á porta, e não me fie o cortador sob fiança da minha virtude ! Virtude, virtude ! Todos a querem, mas nos outros. E ha de ser de graça ; mente aproveita a companhia férrea do Recife a Olinda o _3e- beribe. Amanhã.haverão as seguintes audiências : Do Tribunal da Relação, ás 11 horas á rua do Imperador ; Do Dr. Juiz de direito priva- tivo de orphãos, ás LI horas,nas audiências; Do Juiz de paz do Recife, ás 10 horas da manhã, á rua da Ma- dre de Deus n. 7 ; Do Juiz de paz de Santo Anto- nio, ás 2 horas da tarde, nas au- dienoias ; Do Juiz de paz de Afogados, Io districto, ás 5 horas da tarde, á rua de S. Miguel n. 29. Boatosboatos Continuam os anonyirios ou quasi anonymos, a espalharem boatos de roubos de crianças. A policia deve agarrar um desses gratuitos inimigos da fa- milia, da tranqnillidade publi- ca, e fazei-o tirar a.- prova do facto que denunciar. Nós estamos dispostos a fa- zel-o. porque não será patroci- nam Io ou da ido curso a taes 'boatos "que pócleremos tornai'- mo-nos dignos do favor publico. Que venham as provas e esta- remos promptòsj a denunciar ô cúmplice, por mais alto que es- teja collocado.. X "*T".'- ... O Diário publicou o seguinte telegramma da corte : A câmara dos deputados con elüio hoje a eleição de suas com- missões ; Nos tresqurtos de hora depois do expediente o Dr. Nogueira. Punido, deputado pelo 10" dis- tricto de Minas-Gloraos, apre- sentou e justificou um reqtieri- mento pára ser nomeada uma commissão, tirada da câmara, afim de dar parecer que habilite o podei' legislativo a, resolver se S. M. o Imperador está em con- dições de continuar a dirigir a goveniação do Estado ; Proposta e vencida a urgen- cia para entrar em discussão esse requerimento houve curto debate, sendo rejeitada por qua si unanimidade de votos ; A votação foi nominal e. só- mente votaram a, favor <l<» re- qtierimento os deputados No- mie não custe sequer o incommodo di levar a mão ao chapéò quando eila passe. Mas também é uma loucura não o aceitar como cllc é ! Ali uai, sim ; afinal o Alberto fez hem. Quemsabe, ? Talvez seja feliz, talvez a mulher o ame ! 'E eu aqui a mòer-me ! Ora ! Lraça o que fizer, nunca deixarei de ser o que fui, e mais... tola! Sabe que mais, 1). José ? Fizeram-me bem as suas re- velações, mudaram-me de dentro para fora Que criancice estar eu aqui a desfazer me em lagrimas ! Levantou-so sacudidamente, en- rugou as faces e atirou ao rio o len- ço ensopado. Achou-se ! Atirei fora o meu passado e a minha fraqueza com aquelle lenço, Vamo-nos embora ? Chamou as crianças, fez signal a D José para (pie lhe desse o braço e, apoiando-se nelle com abandono, poz-se a caminho de casa. Tinha escurecido ; uma lasca da lua cobria de lâminas moventes di prata uma nesga do rio. Quando o fidalgo se quiz despedir, como de costume, para se metter no trem que guoira Penido, Godofredo La- mounier, Pacifico Mascarenlías e Manso. OS HEROES DO TRABALHO Riquot ( Conclusão) Não era fácil o caso. As águas que tinham de abastecer o canal navegável, desusavam por vertentes oppostas e se- guiam leitos contrários. De- pois, unia massa enorme de ope- rarios, que era preciso vigiar attentaiuente. Cioso por dar aos trabalhos a maior aetividade, repartiu-os por turmas ; a cada. turma presidia um (mele, tendo- ás ordens cineoenta patrões, cada mu dos quaes dirigia cin- coenta trabalhadores. As tur- mas foram subordinadas a cir- (iiimseripções, em cada unia das quaes governava ura inspector geral, tendo sol) sua auetori- dade inspecto.res ambulantes que recebiam dos patrões e elie-- les os registros dos trabalhado-, res, que algumas vezes se eleva- vam á cifra de onze á doze mil, homens.'.¦&¦;* X Execellente era sem duvida a organisáÇão dos trabalhos 4. mas quão precária a situaçiíd'' pecuniária do engenheiro!' 0 produeto das rendas e ou- tros direitos cedidos a Kiquet não chegava para todas as des- pezas ; os estados do Langue- doe recusavam-se pertinaz- mente a fornecer capitães, de fôrma que os recursos do audaz meridional minguavam dia a dia. Koi então que Kiquet, as- tueioso, obteve po ministro Col- bert a permissão de entrar no seu gabinete particular na oe- casião em que o illusfre (inan- eeiro estivesse oceupado com os rondeiros-geraes do Langue- doe. Surprendidus por tal inti- niidade e bem longe de advi- L__-LUIt..l^«. ^'. '— o (pio esperava na Torre para o levar a Cacilhas, Maria pediu-lhe que se demorasse mais : não queria ficar para não cahir em devaneios ridi- culos ; precisava conversar espaire- cer ; nr. 1'olá estrada da praia fallou, fal- lou, fallou, com uma voluhilidade epiléptica, a mofar de si por ter sof- frido tantas amarguras por causa de um egoista devasso, o a blasphemar de Deuse da moral. Entrecortavã as ph rases caprichosas com asadas temperadas. Chegaram á casa noite fechada ; D. José entrou. Maria foi aceender por suas mãos um candieiro de pe- troleo, e celebrou com epigrammas sardonicos a penúria de sua espe- lunca, como lhe chamava, e a situa- ção cômica, em (pie se achava, de ser ama da sua criada e criada da sua ama ; depois sentou-se ao lado do visitante, encostada a janella aberta, e interrogou-o mas despreoecupada- mente, como se tratasse de um as- sumpto de mera curiosidade—acerca da noiva de Alberto. Continua % ;;*X-':- '. .WÍ^»«<N»_g___>l«_Bi I--É fct!f____£__5_gff; ~l^iK^-msse»Mns.Tim^nmstet

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BEGUNDl^ÈmA 20 Í)E MAI# DE 1889.

• ^_______» ^______________" ^_____a ^_____u ^___m__r ^______» ____________ ^^^^_ _.

N. 100

PUBLIC ACM) A' TA_RDJi_aPigEaaiig_ia_-aB8i^^

MEMORANDUM_.As assignaturas para, este

jornal serão acceibíisTrimestre...:.. . 2&">oo

Interior e pròviia^ a ;"Trimestre 3|000

Numero ava!sü, 40 rs

Annuncios e piüJho içoes. pelo que se convencionar.

O nosso escriptorio éá rua .Estreita do Ro-sario n. i, V. ánda:ix.t«-i!i»^»a***^M.,í*t^'W*^\*»s»w.CA.v1_4_,vv.'.--*_,vf-»;»v* ¦ ¦'-¦•• i.i&vumeiDiUW.aMKM

JORNAL DO POVORecife, 20 do MíüotU; 188!). <

Qual o íim ?Ha dias que se levantara

nesta capital um alarmaque pode ria ter trazido con-seqüência* ainda mais fu-nestas do que o apedreja-incuto deauis pelo povo eoespadei ra mento deste pelapolicia.

. Aquelles que tinham fi-lhos pequenos, ;i quem estre-mecem, aquelles que tinhamirmãos, aquelles emfim quetem coração, sobrcsaltados,viam em cada inclividiiòque trazia um sacco ás cos-tas um - - Pega-menino, cdahi bastava um dito sim-pies para alarinar-se a po-pulação e apedrejar-se a vi-ctima que muitas vezesandava a vender fruetos ouoceultando os perus que ti-nha furtado na noite ante-cedente.

Entretanto, se bem quedevesse li a ver mais calmapor parte de todos, ninguém

,-*-r»___*• vwtv '•».**

FOLHETIM 88

CAIIMO ERRADOPOR

SMWÈA MIMSK.GUIMENTO DA ACÇÃO DO DltAMA

Os LazaristasIX

(Continuação)-—Ah ! Não ha nada feito. Diga-

me isso ! Talvez a rapapariga caçoedelle com as amigas, e o queira sópara lhe pentear o cãosinho. Sim,porque afinal Alberto não passa deum reles caixei v. li' um estroina,

um vicioso ; sa;,j lá o que lhe atu-rei ! A família da noiva que venhame perguntar o que elle é ! Nâoacha possível que tudo se desmacheainda ?

—Possível, é. Contudo...—Sim, é verdade, essas sortidas

topam a tudo, quando lhes chega amaré. Até lhes servem os maridos

poderá deixar de reconhe-cer quão justa era aquellaindignação, quando dizia-seque um dos membros deim-portantefamilia, que sofrede elepliantiâsis, mandavarafítar meninos para ali-mentar-sc com o coraçãoe ligado dos mesmos e la-vai as chagas com o san-gue!

Esta noticia que espa-lhou-se com a ligeireza ,çleuma faísca electrica, foi le-vada á imprensa e íiós pornossa vez denunciámos osfactos que ^algumas pessoasvinham contar-nos em nossoescriptorio.

Esperamos, porém, quefossem á policia queixar-seaquelles de cujos carinhostivessem sido roubados osseus pequenos e nenhum paiaté hoje felizmente, que nosconste, tem chorado a au-sencia de um filho..

Nada resta, pois, que façacrer no boato que se nos af-4ifigura como tendo sido es-palhado com um hm menoslicito, talvez mesmo o • deconcentrar a attenção pu-blica naquelle facto parapoder-se fazer embarque defarinha ou outra, cousaqualquer que podesse levan-tar os protestos da popula-ção e cia imprensa livre.

Seja, porém, qual fôr ofim occulto, será sempreum perverso aquelle queteve tal idéa e é também oúnico responsável pelos so-bresaltos, prisões, apedreja-mentos dos innocentes epelo espadeirainento dopovo reunido no sabbadoultimo em frente da 1." es-

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esfomeados ; põem-lhes a me/.a nacasa de jantar, c armam eila a camana sala de visitas: Esperá-o boasorte, espera-o ; ha de ser o que eununca fiz, apezar dos seus déspre-zos ! Mas o poior é que a má sortedelle não melhorará a minha e dascrianças. Triste cousa ! Se elle meabandonasse por amor a outra mu-lhor, vá ! Ü coração não se deixagovernar ; eu bem sei, pelo que sinto.

Comprehendia que se apaixonassepor Luiza, ahi está ! Coitada! queódio que eu lhe tive ! E' bonita, in-telligente, virtuosa, conviveu muitocomnosco, e eu própria lhe creeiaffeição. Valha-me Deus ! Quemal lhe paguei depois os seus bene-ficios ! Disse-lhe cousas... cruelda-des ! Se me deixasse por Luiza, aomenos seria indigno ; mas condem-nar-me a fome para elie ser rico,vender-me assim por um dote, é sermuito ignóbil c muito vilão Püff !que asco ! Veja a que estamos ex-pontos, as pobres mulheres ! Talvezque eile diga (pio precisa ter muitodinheiro para nos dar uma esmola amim e ao filho !

,.: ••.' i

tacão da guarda cívica.A nós outros, osliue in-

conscientemente, cíelbôa fé,a>sim como b collega doJornal do Mhife, líjbs tor-uamos ccho |e seíufelhanteboato, cabe j syudicar deonde partiu efque hm teveem vista o seu auetor.

5?M__vW»\»^.^4fcV^;r_r-?-<w..v..iNV__-vr.^^^^

iNOVUJÃDEB irÀVÍSOS"REGISTRO |) A PORTA

A mesa regcdóra, da "confraria

de Nossa Senhora do Livramen-tp, tendo do benzer dona sinospara soa ígveM no dia 30 deMaio corrente, já:-; 1 .horas datarde, teve a dòkcadefa de con-vidar-nos ]) a<r à pnrauimphosdesse acto r&llgi|se.

Ficamos muito penhoraduspor este lmnroscf convite.

Assistimos hontem ,b especta-calo do Circo Chileno e não en-contramos hclleà animação dosdias anteriores. ^

Não é a companhia que temdesmerecido das sympathias pu-blieas, p<vrém os-partidos b;imi.esque ultimamente s;_ formaramderam emr espiado o afasta-mento das famílias e de pesseas'que não desejam.freqüentar di-verti mentos em. que é pre-eisoestar força publica, até de ca-vali a ri a.

O excesso de partidários fezcom que afastassem-se aquelles-que querem simplesmente di-vertirem-se.

Agora, tendo passado o calora companhia que se ponha deviagem.

Ah partidários!

Chamamos a attenção do fi*-cal cio ü° districto de S José pa-ra uma venda que ha há ruaImperial junto ao quartel dodestacamento, que não fecha asportas se não depois de 10 horasda noite.

Terá o vendelhão privilegiopara isto ?

Tudo é possível.

HoTftBm em Olinda começaram os folguedos entre Maurose Chrislãos, palhaçada que só-

Começou a passar lhe a cóleranervosa, assomaram-lhe outra vez aslagrimas aos olhos. D. José tornoua pegar-lhe na mão, apertou-a nassuas, e murmurou com affagos navoz :

—Não falle em passar fome renem receber esmolas, Maria ! Aindatem amigos desinteressados, qu_ ahão-de auxiliar na sua virtuosa lutacontra as injustiças do mundo, tran-quililise-se ; olhe que è capaz deadoecer.

Eila não o repelliu. Ficou porinstantes a sei mar, com os olhos fi-xos e dilatados. Depois é que res-pondeu, mas como a conversar com-sigo ;

— A minha luta, a minha luta !Pôde lá durar ! já hoje me não fi-ca ram cinco réis em casa. Tenhodous braços, é verdade, mas não heide dar a comer á Adelia a carne dosmeus braços. E olhem lá não venhamos anjinhos do eco trazer n\p o pãoá porta, e não me fie o cortador sobfiança da minha virtude ! Virtude,virtude ! Todos a querem, mas sónos outros. E ha de ser de graça ;

mente aproveita a companhiaférrea do Recife a Olinda o _3e-beribe.

Amanhã.haverão as seguintesaudiências :

Do Tribunal da Relação, ás 11horas á rua do Imperador ;

Do Dr. Juiz de direito priva-tivo de orphãos, ás LI horas,nasaudiências;

Do Juiz de paz do Recife, ás10 horas da manhã, á rua da Ma-dre de Deus n. 7 ;

Do Juiz de paz de Santo Anto-nio, ás 2 horas da tarde, nas au-dienoias ;

Do Juiz de paz de Afogados,Io districto, ás 5 horas da tarde,á rua de S. Miguel n. 29.

Boatos boatosContinuam os anonyirios ou

quasi anonymos, a espalharemboatos de roubos de crianças.

A policia deve agarrar umdesses gratuitos inimigos da fa-milia, da tranqnillidade publi-ca, e fazei-o tirar a.- prova dofacto que denunciar.

Nós estamos dispostos a fa-zel-o. porque não será patroci-nam Io ou da ido curso a taes'boatos "que

pócleremos tornai'-mo-nos dignos do favor publico.

Que venham as provas e esta-remos promptòsj a denunciar ôcúmplice, por mais alto que es-teja collocado..

X "*T".'- • ...O Diário publicou o seguinte

telegramma da corte :A câmara dos deputados con

elüio hoje a eleição de suas com-missões ;

Nos tresqurtos de hora depoisdo expediente o Dr. Nogueira.Punido, deputado pelo 10" dis-tricto de Minas-Gloraos, apre-sentou e justificou um reqtieri-mento pára ser nomeada umacommissão, tirada da câmara,afim de dar parecer que habiliteo podei' legislativo a, resolver seS. M. o Imperador está em con-dições de continuar a dirigir agoveniação do Estado ;

Proposta e vencida a urgen-cia para entrar em discussãoesse requerimento houve curtodebate, sendo rejeitada por quasi unanimidade de votos ;

A votação foi nominal e. só-mente votaram a, favor <l<» re-qtierimento os deputados No-

mie não custe sequer o incommododi levar a mão ao chapéò quandoeila passe. Mas também é umaloucura não o aceitar como cllc é !Ali uai, sim ; afinal o Alberto fezhem. Quemsabe, ? Talvez seja feliz,talvez a mulher o ame ! 'E eu aquia mòer-me ! Ora ! Lraça o que fizer,nunca deixarei de ser o que fui, emais... tola! Sabe que mais, 1).José ? Fizeram-me bem as suas re-velações, mudaram-me de dentropara fora Que criancice estar euaqui a desfazer me em lagrimas !

Levantou-so sacudidamente, en-rugou as faces e atirou ao rio o len-ço ensopado.

— Achou-se ! Atirei fora o meupassado e a minha fraqueza comaquelle lenço, Vamo-nos embora ?

Chamou as crianças, fez signal aD José para (pie lhe desse o braçoe, apoiando-se nelle com abandono,poz-se a caminho de casa.

Tinha escurecido ; uma lasca dalua cobria de lâminas moventes diprata uma nesga do rio. Quando ofidalgo se quiz despedir, como decostume, para se metter no trem que

guoira Penido, Godofredo La-mounier, Pacifico Mascarenlíase Manso.

OS HEROES DO TRABALHO

Riquot

( Conclusão)

Não era fácil o caso. Aságuas que tinham de abastecero canal navegável, desusavampor vertentes oppostas e se-guiam leitos contrários. De-pois, unia massa enorme de ope-rarios, que era preciso vigiarattentaiuente. Cioso por dar aostrabalhos a maior aetividade,repartiu-os por turmas ; a cada.turma presidia um (mele, tendo-ás ordens cineoenta patrões,cada mu dos quaes dirigia cin-coenta trabalhadores. As tur-mas foram subordinadas a cir-(iiimseripções, em cada unia dasquaes governava ura inspectorgeral, tendo sol) sua auetori-dade inspecto.res ambulantesque recebiam dos patrões e elie--les os registros dos trabalhado-,res, que algumas vezes se eleva-vam á cifra de onze á doze mil,homens. '.¦&¦;* X

Execellente era sem duvidaa organisáÇão dos trabalhos 4.mas quão precária a situaçiíd''pecuniária do engenheiro!'

0 produeto das rendas e ou-tros direitos cedidos a Kiquetnão chegava para todas as des-pezas ; os estados do Langue-doe recusavam-se pertinaz-mente a fornecer capitães, defôrma que os recursos do audazmeridional minguavam dia adia. Koi então que Kiquet, as-tueioso, obteve po ministro Col-bert a permissão de entrar noseu gabinete particular na oe-casião em que o illusfre (inan-eeiro estivesse oceupado comos rondeiros-geraes do Langue-doe. Surprendidus por tal inti-niidade e bem longe de advi-

L__-LUIt..l^«. ^'. '—

o (pio esperava na Torre para o levara Cacilhas, Maria pediu-lhe que sedemorasse mais : não queria ficar sópara não cahir em devaneios ridi-culos ; precisava conversar espaire-cer ; nr.

1'olá estrada da praia fallou, fal-lou, fallou, com uma voluhilidadeepiléptica, a mofar de si por ter sof-frido tantas amarguras por causa deum egoista devasso, o a blasphemarde Deuse da moral. Entrecortavãas ph rases caprichosas com asadastemperadas.

Chegaram á casa noite fechada ;D. José entrou. Maria foi aceenderpor suas mãos um candieiro de pe-troleo, e celebrou com epigrammas •sardonicos a penúria de sua espe-lunca, como lhe chamava, e a situa-ção cômica, em (pie se achava, de serama da sua criada e criada da suaama ; depois sentou-se ao lado dovisitante, encostada a janella aberta,e interrogou-o mas despreoecupada-mente, como se tratasse de um as-sumpto de mera curiosidade—acercada noiva de Alberto.

Continua %

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Page 2: PUBLIC ACM)A' TA RDJi - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/709514/per709514_1889_00100.pdf · vada á imprensa e íiós por nossa vez denunciámos os factos que ^algumas pessoas vinham

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nliarem o innocente ardil cie•líiquet, offcreeeram-lhe iiinne-diatamente duzentos mil fran-eos, pfferta que elle recusouepiii hombridade. Foi ínteti-fera a lembrança ; sol) a sane-çao de Colbert, Riquet podeeontraliir um empréstimo de

quinhentos mil francos, seguidode muitos outros. Os estadosdo Lamraedoe, ao verem premi-pta a primeira parte, dpYçanai

do Tolosa aTrébes, de rcealci-mirantes que tinham sido, torna-ram-se agora auxiliares eflica-zes. *E foi assim que em 1070os negociantes de Guillac pode-ram estabelecer uma carreirade paquetes, tres vezes por se-

.mana, entre Vaurouse e Tolosa.Ia já em quinze annos a du-

ração dos trabalhos, sem que se. visse o seu termo ; Riquet lue-

tava continuadamente contra aescassez do dinheiro e contra asmalediccncias que a execuçãodo seu bello projecto origina,va,;por fim, tantas fadigas e cuida-dos acabaram por esgotaraquelle homem de ferro. Exlía-lava o ultimo suspiro poucassemanas antes da abertura do

'grande canal.Elle, o valente trabalhador,

que se dedicara de corpo e almaa uma das mais gloriosas em-•prezas que tentar-se possa, foi-lhe negada a satisfação de as-sistir ao seu triumpho. A suadedicação chegara a ponto decontrahir uma divida, de doismilhões, dispender toda. a suafortuna e hypothecar todos osseus bens.

Eis um raro exemplo de de-dicação pela causa do prògrès-so : Riquet é mais que um lie-roe, ú um martyr do trabalho.

o >^>§*co<;

Amanhã o correio expede malapara: Chã Grande, Gravata, Be-zerrosjüaruarú, Riacho Doce, b.Caetano da Raposa, Bello-Jár-dim, S.Bento, Nossa Senhora doO' delpojuca, Rio Formoso, Ta-mandare. Sevinhãem. Una, Bar-reiros, .S. José da Coroa Grande.S.Josó do Egypto,,Ingazeira,Afogados de Ingnzeira, Flores,

.' Triumpho, Villa Bella, S. Josédo Bello Monte e Leopoldina.

SportRealisou-s(! no domingo com

regular concurrencia a 12Y cor-rida do Derby Club de Pernam-buco.

Houve regular concurrencia.O jogo esteve fraco.

Eis o resultado da corrida :1." pareô, s()0 metros, animaes

da provincia, prêmios 250$, 50$eííô&Kio.

1.° Pombo preto, poule, de 1."19800!). <l > á." 1^400.

íi." J iucifer, poule l.o$G00.

nm-sai)

$ e 30$00ü;]ogo

1" pío-eo. l.oeo metros,nia.es de iiuiiios de meiogue, prêmios #'(:)$.

Neste pareô não houvepara 2."

Correram Opliir, Aymoró, Fa-vorifca e Cometa.

Venceu cometa, poule !)!pl:00.

o." parco. S50 metros, ani-íruus clã província, prêmios250^, 50$ e 258-

de 1."1.° HoiiM.parte, poule74$800, de 2." 2:18200.

2." Pombo preto, poule 248700.

4." pareô, 1,200 metros, ani-mães até puro sangue, prêmio;;5008 e 508. '

Correram neste pareô Diana,Brazil o Vésper ; venceu estafolgadameute dando o segundolugar a Diana.

Poule, 78000.

JORNAL DO PÕTOí

mais vaporosos, eu e a minhadoce amada sahimos para darum passeio pelos campos fora.

Froudentes arvores inclina-vam seus copados ramos, carre-gados de flores e íiruetos, paraa superfície límpida e serena deum regato que corria por entreverdejantes muralhas de bati-nillia e madresilva que se entre-laçavam, nos grossos troncos doarvoredo.

E eruquantò as filias e asaca-eias, eujas as flores arrebatadaspelo vento voavam em turbi-lliões, impregnavam efe periu-

o. pareô, 850 metros, éguasda província, prêmios 2008, -108e 208.

1." Sfolla, poule de 1° 78000,de 2." 581)00.

2. Faufina, poule 08100.

ii." pareô, I.ííoO metros, ani-nacionaes até meio sague, pre-mios 3008. (30$ e 80$.'

Correram Risette. Corcovadoe Saturno; venceu o primeirodando lugar a Corcovado.

Poule 78700.

7.° pareô, 850 metros, animaesda província, prêmios 250$, 50$

Hoje pela manhã encontra-mos no becco do Rosário, umpobre homem com as pernas emlastimável estado de incitação.

E' um espectaculo horrívelesses infelizes expostos á cari-dade publica nas pontes, ruas ebeccos desta cidade.

Para que temos hospícios ?Para que todos nós somos con-

tribuintes

Amanhã haverá o seguinteleilão :

— Pelo agente. Brito : ás 10 Ahoras, á rua do Visconde de In-haúma _n. 1 A, de fazendas emuitos outros objectos.

UMA POR DIA

Prepara-se tinta inalterávelpor esta receita :

Triturem-se 4 grammas depreto anilina com uma misturade 60 gotas de ácido chlorhydricoe 24 grammas de álcool.

Obten-se assim um licor azul.que se estende com 0 grammasgomma arábica, dissolvida em100 de água.

Esta tinta nào ataca as pen-nas metálicas e resiste ás maisfortes lexivias.

!.J Potosi, poule de l.° 118700,de 2-" 118700.

2." Bouaparto, poule 1158100.Não selealisou o 8.° pareô por

espir a hora adiantada.

nu in — .,..,r.>«^*-™>c»íiMi«r>í=-.«?».,»»«1CE".'?'^.',RS,í'?

(TRYSTAbLLNOS -'

N' uma pétala de Rosa

"Disse que me adora ? "K' certo ejuro..."

Por mim o (pie fará ? "Até o incrível :

Devrssan.i es brumas Ou futuro.Hei de abater os muros do impossível" E ollu tornou n'uni gesto de incerteza :"Por quem <> jura ? "

— Pelo céo, princeza ! "

Quero uma c.strophe.—Escreverei um pôèrrídl;..

"

Riu-se a princeza. "Gostarei dever.Mas faça-o n'uma pétala de rosa

Que acabo de colher,Ou nlòutra se quizer...

(li sacudindo a coma luminosa,Com uma graça lyrica e suprema : )Dou-lhe um vulgar o pequenino tlieinn :

Difma-mc a mulher ! "

K emquanto go seus olhos a ironiaN'uns funestos relâmpagos brilhava,Ella sorr/ndo a dèxtra lhe estendiaOnde a imieeute pétala sonhava.

João de Deus do Rego.

Em pleno azul...Em uma bella noite de estio,

quando milhares de pontos lu-niinpsos, lançados como que poraceaso na immensidade doscéus, obrigaò a alma mais in-sensível a deixar-se dominarpelos puros elHuvios dos sonhos

mes-o ar electrisado, nos, guiados pela alvura indecisa daareia que se destacava dentrea relva indicando um trilhogeralmente transitado, cámi-nhamos silenciosos eembebidosera agradáveis seismas duranteum espaço de tempo.

Cercados por uma athmos-'phera vibrante e ni ages tosa jános íamos sentindo completa-mente dominados,possuídos poruma espécie de vertigem quandounia, multidão inumerável devivazes pyritampos se apresen-ro.ü aos nossos olhos.

l)'entre o matizado tapete derelva uma infinidade de livzi-nhas verdes brilhava., quaes pe-rolas coruseantes engastadas noazul aveludado de firmainento.

Foi então que nos vimos ar-rançados do extasi sublime em<pie nos achávamos mergulha-dos.

A minha querida compa-nheira, abaixando-se sobre esseformigueiro luzente, murmurouternamente, qual ciciadora bri-sa perpassando por entre as fo-lhagens ;

Como isso é bello e comoé soberbo I ? ,'j.

Eu, respondi, estou acos-tuinado a esses agradáveis espe-etaculos pois vejo diariamente,constantemente, o teu olhar,suave como a ambrosia e cham-inejante como o reflexo de umacratera. Ittzir na noite escura daminha tormentosa existência.

E instinetivamentie ajoelhei-me a seus pés.

Debruçados sobre a relva,conehegados de tal forma queeu sentia roçar na minha fronteo basto e revolto oceano dosseus cabellos cm rim deliciosodesalinho, nós vínhamos porum instante á claridade phos-phorescente dos pyrilainpos ...

Possuido de um incliseripti-vel delirio por ter usufruído,seyi testemunhas outras a nãoserem a relva e os pyrilamposdas campinas, o firmainento eas estrellas res.pleiidentcs, a do-ee emanação do olhar de Claris-se — " a vida da minha vida "-eu passei-lhe o braço em voltada bem trincada cintura e aapertei de encontro ao meu eo-ração apaixonado.

()h, agradáveis sonhos deventura abafai-me sempre sobvosso encantador jugo.

Carlos tfAubeville.

2-2—E' o teruio do pulso e da mão.3-r—Este' órgão do corpo isolado o

— torna— robusto.33—Para os doentes a duração davida é agasnlho.

Amplia, Edgard.

2—Elle na igreja—Ella mulher2—Elle homem—Ella abençoada.2—Elle no matto—Ella no cemitério2—Elle estimado—El Ia no corpo2—Ella em c sa—Ella no peso.3—Elle de noite—Ella calma.

Ron.u c Jaliei.i.

Enigma proverbialA D. Liisina Stason

Eram elles dois irmãos,Um Simplicio, outro Calino,Um já era quasi homemO outro era inda menino.

Sairam ambos de casaCada qual com seu destino;Quem chega depois-SimplicioQuem manja primeiro é Calino,

Dr. G. N. C. Pd.

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raná, Polemica, Campo, a, Noto, a,Gol Io, a, Quadro, a, Pinto, a, Barro,a, Rotulo,a, Acto.a, Calço,a, Gamo,a.

Enigma proverbial: Guarda o quenão qi;eres,acharás quando quizeres.

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mDecif radores:Das charadas, e enigma :As Exmas. Srs. D I). Rosalina

Patti,Rosina Scolari, Amélia Edgard,Elisa Fiorira, Aduzinda Çadaval eos Srs. Caçadores egypcios, CondeStrainbol, George dos Santos e oBarão de Beribá,

NSo decifraram tudo, mas partedos Cartéis:

Á3 Exmas. Srs. D D. Christine,Elisabeth, StellaCleofa.MUe. Violetaeos Srs. Valentim Júnior, AlfredoLiais, Dr. G. N. C. Pá, JonathanWàijiburt, Mr. Stainville e Commen-dador Softapcio e Dr. FranciscoBasilisco.

Com òs deeifradorosRosalina Patti. Nada de novo ?!

Que fim levou ?! Em que mundo cm(pie éstrella... Ora, faça favor,dê-nojum ar de sua graça!. .

Elisa Fiorita. Também V. Exe ?Nós que a consideramos tão meigaque a suppomos um... torrão de as-sucar, chamar-nos.,

Oh! nem convém reproduzir.O nome de V. Exe. não foi in-

cluido ria lista dos decifradores pordescuido, só por descuido. Não sezangue com-nosco, sim ?

Adalcer. Zangou-se e não quizvoltar.. Ü seu nome não fã tambémincluído na lista dos decifradorespor esquecimento. Appareça... Sim ?

Mlle. Violeta. Veio visitar-nostambém .. obrigado, sim, obrigado.

Não se esqueça de que captou assympathias do Dr. Mameluk. Volta,não é assim?...

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sado pornon teacha rigorosamente soi*tida.

Esta casa sendo por demais conhecida pela sua seriedade, os seus proprietários esperam do distineto corpomedico e da população om geral a continuação da protecção que sempre lhes dispensaram, para oüham a reconhecida lealdade com que costumam tratar os negócios de sua profissão.

1,.1m

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de reabrir-se esta importante pharmacia, sita á rua do Marquez de Olinda n. 27, depois de ter pasuma transformação completa. Está em condições de satisfazer todo e qualquer pedido não só concer-á manipulação do receituario, como a venda de preparados nacionaes e estrangeiros, dos quaes a casa se

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T R AD I MARK

DE TRIGO11W

_£_a farmlia ê superior a todas a;s mais conhecidas, por conter em si todos os saes considerados necessários aos organis-mos sãos é mesmo ás pessoas fracas, rachiticas e convalescentes

' Applicada ern papas, mingaos, molhos, etc, ás pessoas de temperamentolimphatico,

rachitico e convalescente, obterão com certeza melhoras

#»lcllf Q f ?| ¥* fl 1 "Iflí 18Preparado superior a todos os mais conhecidos uo mundo pela fácil digestão e completo

restabelecimento de forças, fazendo-se constante -uso delle.Chamamos a attenção

'cio illustrado publico para a leitura dos attestados com .que fomos honrados pelos mui distinetos

clínicos desta capital, com relação á celebre farinha ^

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i_i_i^I ímI o °eíi vdor como alimento tônico e reparador, que/julgamol-a superior a todas as farinhas conhecidas;J

ioimmdo-se quasi, igual a afamada e séria composição americana dos Srs. Scott & Bowns a Emulsão

Tende-se em pacotes de diversos tamanhosance I Mas as Miasii

tjeoialraente f^tor-ioo.dLet para

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• Successores da YÍUTA CONSTÀNTIKO*|I-imft BE «4ÍÍIMO MiS-MAMBUCOPE RN

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Matheus Vaz de "Oliveira, Doutor cm

Medicina pela Faculdacla da 1 lábia,Inspector de Hygieííc Publica de

"Pernambuco, etr., etc.'Attesto qne a farinha do trigo,

que me foi apresentada pelo Sr. Alfre-do Almeida & C. além de ser dc bôaqualidade contém em proporções re-gulãres diversos saes, que st; encon-tram normalmente no Organismo e cujademinuição na {quantidade, physiolo-gicamènte observada na economia,constitue um estado pathologicp.tornando-se por este motivo muito recommen-davel aos indivíduos de constituiçãofraca, anêmicos, aos convalescentes eás creanças de desenvolvimento poucoàccentuados ou rachiticas, que nellaterão um alimento reparador e aomesmo tempo um medicamento tonitoe reconstituinte.

Recife, 20 de Abril de iS.Ss.Está reconhecida á firma.

Dr. Matheus Vaz de Oliveira.

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fredo Almeida & C. òfierecida á SantaCasa de Misericórdia e de todas as fa-rinhas que se usàmpara alimentaçãodc creanças e adultos, em convalesceu-ças a mais nutritiva, de agradável paladar fácil digestão propriedades reconhecidas no

"uso das creanças e doen-

tes do Hospital D. Pedro ti.Hospital Pedro n. 23 de Junho de

tSSS.O Director do serviço sanitário,Dr. João Pedro Maduro da Fonseca.Está reconhecida a firma.

O Dr Manoel Clementino dc barrosCarneiro, formado em Sciencias Me-dicas cirúrgicas pela Imperial Fa-cuidado do Rio de Janeiro,substitu-to do hospital de Santa Agueclá emPernambuco etc, etc.

Attesto que tenho empregado emmeu uso, a farinha de trigo Exsel-çior que me foi apresentada pelos Srs.Alfredo Almeida & C. e reconheço en-cerrar esta farinha, por suas proprie-dades organoleticas, principios nu-trientes e de fácil assimilação pelo queconsidero esta preparação bastanteaproveitável aos indivíduos depaupe-radosnas moléstias de longo curso,inappetentcs. bem assim as creanças

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João Pedro Maduro da Fonseca, Dou-tor em Medicina pela Universidadede Bruxellas, Cirurgião Mor Hono-rario do Corpo de Saudc do Exer-cito, condecorado com a Medalho daCampanha do Paraguay. sob o n. 4,Direc tor do serviço sanitário do Hos-pita D. Pedro ti.Attesto que a farinha de trigo deno-

minada Excelsior que foi pelos Srs. Al-

VENDE-SE TAMBÉM NA PRAÇA DA INDEPENDÊNCIA N. 14 (AGENCIA RAMOS)

como coadjuvante poderoso paratòni jficar o seu organismo. [

Recife, 4 de Julho de 88..Dr, Parras Carneiro.

Confirmo, Recife, 4 de Julho dc 88../)/•. Raymundo Bandeira.

Augusto Coelho Deite, Doutor emMedicina pela Facilidade do Rio deJaneiro, Medico do Real HospitalPortuguez de Beneficência c da As-soei ação Portugueza de Beneficênciaem Pernambuco, antigo interno dei.a classe, por concurso do hospitalda Santa Casa de Misericórdia dacorte, etc, etc.

Attesto que a farinha de trigo, quefoi apresentada pelos Srs* Alfredo Al-meida & C, intitulada "Excelsior"çonstitue um alimento precioso emconseqüência dos saes que entram emsua composição e devem ser aconse-lhadas a todas as pessoas enfraqueci-das e debilitadas a fazerem uso cons-tante delia. Do exame a que tenhosubmettido ella verifico que ha esmeroem sua fabricação.

Subscrevo o presente in fide mediei.Recife, 27 de Junho de 88.

Dr. Augusto Coelha Leite.( Reconheço a firma).

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Álvaro Augusto Carneiro Leão, Doutorcm Medicina pela Faculdade da Ba-hia, Medico aggrcgaclo da SantaCasa de Misericórdia desta cidade.Attesto epie a farinha de trigo, de-

nominada "Excelsior", que me foiapresentada pelos Srs. Alfredo Almeida& C, successores da Viuva Constan-tino & C, "e da qual já mandei fazeralgumas applicações, com excellentesresultados," é um alimento preferívelás creanças, as pessoas débeis e conva-lescentes cm todos os casos emfim queé necessário uma alimentação repara-dora e de fácil digestão.

Recife, 6 de Junho de 88.Dr. Carneiro Leão.

Alfredo José Ferreira, Pharmaceuticopela Faculdade de Medicina da Ba-hia e responsável da grande Phar-macia Franceza á rna do Barão daVictoria.Attesto que examinei minuciosa-

mente a farinha de trigo, denominada"Excelsior" e encontrei alguns sáes, osquaes em nada prejudicam ao orga-nismp, ao contrario, fortalece-o, e porisso a julgo de útil applicação ás crian-ças para coadju vação de seu desenvol-vimento e ás pessoas que necessitaremde forças.

Recife, 20 de Abril de 1888.Alfredo José Ferreira.

( Reconhecida a firma.)

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