$/#pu $pohsfttp/bdjpobmef#puÉojdb 4boupt … · laboratório de anatomia e morfologia vegetal...

1

Click here to load reader

Upload: trinhdien

Post on 13-Feb-2019

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: $/#PU $POHSFTTP/BDJPOBMEF#PUÉOJDB 4BOUPT … · Laboratório de Anatomia e Morfologia Vegetal Departamento de Biologia-CCB/UEM , – Maringá, PR, Brasil. adrielle_tayrine@hotmail.com.br

A ANATOMIA DA SEMENTE CORROBORA AS ANÁLISES MOLECULARES EM MYRTEAE (MYRTACEAE)?

Nayara Carreira Machado1; AdrielleTayrine Oliveira Froemming Galan1; Luana Martos1 e

Káthia Socorro Mathias Mourão1, 2 1Programa de Pós Graduação em Biologia Comparada – CCB/UEM, Maringá, PR, Brasil. 2Laboratório de Anatomia e Morfologia Vegetal - Departamento de Biologia – CCB/UEM, Maringá, PR, Brasil. [email protected] A caracterização do óvulo, semente e embrião figura entre os principais caracteres usados para a classificação de Myrtaceae. Contudo, a extensa literatura traz apenas estudos morfológicos destas estruturas, sendo a sua anatomia e ontogênese negligenciadas. Com o objetivo de ampliar o conhecimento destas estruturas para possibilitar a aplicação nas discussões das propostas filogenéticas, foi descrita a ontogenia da semente de cinco espécies que ocorrem em formações campestres do Estado do Paraná pertencentes a cinco dos seis clados sulamericanos de Myrteae: Eugenia pitanga (O.Berg) Niedenzu (grupo “Eugenia”), Campomanesia adamantium (Cambess.) O.Berg (grupo “Pimenta”), Myrceugenia alpigena (DC.) Landrum (grupo “Myrceugenia”), Myrcia multiflora (Lam.) DC. (grupo “Myrcia”) e Myrciaria cuspidata O. Berg (grupo “Plinia”). Foram coletados ramos com botões, flores e frutos em diferentes estádios das espécies selecionadas, no Parque Estadual do Guaterlá (Tibagi – PR) e no Parque Estadual de Vila Velha (Ponta Grossa – PR). O material foi processado segundo técnicas usuais e analisado em microscópio óptico. Todos os óvulos mostram-se campilótropos, bitegumentados, crassinucelados, com os tegumentos variando de duas a quarto camadas de células. Com o desenvolvimento, há predominância de divisões anticlinais na anti-rafe e a semente torna-se acentuadamente campilótropa. Em Eugenia pitanga e Myrciaria cuspidate é observado o crescimento da paquicalaza. A testa é proliferativa em Campomanesia adamantium e Myrcia multiflora. Entre todas as espécies estudadas, apenas Myrcia multiflora apresenta células lignificadas no tegumento seminal ao final do desenvolvimento. Os embriões seguiram o padrão já descrito para os gêneros e de forma geral foram encontradas particularidades na estrutura do tegumento seminal que se repetidas em outras espécies dos gêneros podem permitir a separação entre os grupos gerados nas propostas filogenéticas. Os resultados encontrados mostraram diferenças significativas entre as espécies. Contudo, estes resultados somados aos descritos em estudos semelhantes ainda não são suficientes para corroborar as hipóteses geradas pelas analises filogenéticas baseadas em dados moleculares. Além do número de espécies analisadas, as flutuações dos grupos nos diferentes cladogramas podem indicar que os marcadores utilizados até o momento podem não ser os responsáveis pela expressão das características que foram descritas no presente estudo. (CAPES, FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA, IAP) Palavras-chaves: Embrião, Ontogenia, Óvulo.

66CNBot - 66º Congresso Nacional de Botânica Santos/São Paulo/Brasil25 a 30 - Out - 2015