pt pr001 - pára raios
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Procedimentos para teste em para-raiosTRANSCRIPT
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PT PR001PROCEDIMENTO TCNICO DE ENSAIOS EM
PRA-RAIOS
Data: 20/06/2005
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Data: 22/06/2005
PROCEDIMENTO TCNICO PT PR001 PG. 1/8
REDE EMPRESAS DE ENERGIA ELTRICA
GESTO DA MANUTENO CORPORATIVA
GRUPO DE TRABALHO DE ENGENHARIA DE MANUTENO
PROCEDIMENTO TCNICO PR 001
ENSAIOS EM PRA-RAIOS
DATA: 20/06/2005 REVISO: 01 DATA: 22/06/2005
CaiuCelpaCematCeltins
NacionalBragantina
Vale ParanapanemaFora e Luz do Oeste
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PROCEDIMENTO TCNICO PT PR001 PG. 2/8
DA ELABORAO
DO TRABALHO
rgo Executor: Grupo de Trabalho de Engenharia de Manuteno - GTEM
Coordenador: Empresa:Eduardo Augusto C. Esteves CELPA
Membros: Empresas:Fernando Casari CAIUGiovani Santiago Junqueira INVESTCOLeandro Vieira dos Santos CELTINSLuiz Fernando F. Viana CEMATSilsonmar da Rocha Costa REDE SP
Ttulo: Procedimento Tcnico de Ensaios em Pra-raios.
Finalidade: Estabelecer procedimentos para auxiliar engenheiros e tcnicosdas Empresas do Grupo REDE, no Ensaio de Pra-raios.
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PT PR001PROCEDIMENTO TCNICO DE ENSAIOS EM
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PROCEDIMENTO TCNICO PT PR001 PG. 3/8
SUMRIO
1. INTRODUO
2. OBJETIVO
3. RESPONSABILIDADE
4. GENERALIDADES
5. ASPECTOS GERAIS DE SEGURANA
6. PROCEDIMENTO6.1. FINALIDADE6.2. INSTRUMENTOS E MATERIAIS NECESSRIOS6.3. PESSOAL NECESSRIO6.4. DESCRIO DOS MTODOS DE ENSAIO
6.4.1. INSPEO COM TERMOVISOR6.4.2. TENSO APLICADA
7. FOLHA DE REGISTRO DE ENSAIO
8. BIBLIOGRAFIA
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1. INTRODUO
Este procedimento tem por finalidade descrever de forma detalhada os ensaiosem Pra-raios.
2. OBJETIVO
Disciplinar os procedimentos de ensaios eltricos para Pra-raios, quando decomissionamento ou manuteno.
3. RESPONSABILIDADES
Cabe ao GTEM analisar e aprovar alteraes ou complementaes nesteprocedimento.
4. GENERALIDADES
Existem dois tipos de pra-raios, que so os de caboneto de silcio (os maisantigos) e os de xido de zinco (atuais). Os pra-raios so montados dentro deum invlucro de porcelana selado e numa atmosfra de nitrognio paraassegurar ausncia de umidade e evitar oxidaes e alterao de suascaractersticas.A freqncia dos testes de manuteno ser determinada por critrios bsicosestabelecidos pelas empresas do Grupo REDE, complementada com asnecessidades do equipamento em observao, dada s caractersticas fsicas,operacionais e as condies ambientais.
5. ASPECTOS GERAIS DE SEGURANA
Neste item so apresentadas recomendaes no sentido de prevenir riscosquando da execuo dos ensaios em equipamentos instalados em SEsenergizadas. Estas devero ser implantadas, fiscalizadas e seguidas comespecial rigor.
Recomendaes ao responsvel pelos servios, aps a liberao doequipamento.- receber formalmente o equipamento da operao, aps acompanhar ou
verificar as manobras de liberao;- certificar-se de que o equipamento encontra-se isolado;- usar detector de tenso para confirmar a desenergizao do equipamento;- certificar-se de que a chave de comando do disjuntor e seccionadoras que
isolam o equipamento, estejam com o carto de advertncia NO OPERE.EM MANUTENO;
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- bloquear as seccionadoras, com cadeados;- confinar a rea de trabalho. Sinalizar, com bandeiras, cones e cordas ou
fitas apropriadas o equipamento no ptio de manobra, evitando-seconfundir com equipamentos similares prximos e energizados.
6. PROCEDIMENTO
6.1 Finalidade
Os ensaios aqui descritos, tm a finalidade de verificar a condio deoperao do equipamento pra-raios.
6.2 Instrumentos e Materiais Necessrios
Para cada tipo de ensaio so utilizados instrumentos e materiaisdiferentes, desta forma estes sero identificados quando da descrio domtodo do ensaio.
6.3 Pessoal Necessrio
Em funo do porte do equipamento a ser ensaiado, o nmero mnimo depessoas habilitadas e necessrias para a realizao do ensaiorecomendado, de 2 pessoas.
6.4 Descrio dos Mtodos de Ensaio
6.4.1 Inspeo com o Termovisor
Quando o pra-raios encontra-se em operao, o melhor meio deavaliar sua integridade atravs do instrumento termovisor. Atravsda inspeo trmica possvel detectar pontos de aquecimento aolongo da coluna, que so indcios de anomalias dos componentesinternos, tais como umidade e perda de estanqueidade. Se adiferena de temperatura detectada entre pra-raios iguais ou entrepra-raios de um mesmo bay, estiver na faixa de 3C a 10C, indicaque este equipamento dever ser mantido sob observao, cominspees de periodicidade reduzida. Diferenas maiores indicam anecessidade de substituio do equipamento.
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6.4.2 Tenso Aplicada
Este ensaio tem a finalidade de medir a corrente de fuga do pra-raios e s valido para pra-raios de xido de zinco.Para pra-raios de carboneto de slicio, pode-se aplicar tensoalternada at a descarga, que dever ocorrer de maneira no inferiora 1,5 vezes a tenso nominal do pra-raio, desde que o instrumento,fonte de tenso, possua proteo contra sobrecorrente.A depender da caracterstica construtiva do equipamento, caso afonte no alcance os valores nominais de tenso, pode-se ensaiar osmdulos individualmente, desde que se conhea seus valoresnominais.Isola-se o equipamento do barramento, observando asrecomendaes do item 5 deste trabalho e efetua-se a ligao doesquema abaixo:
Circuito Auxiliar:
Equipamentos e instrumentos necessrios:
- TP com relao adequada a classe de tenso do pra-raios;- Variador de tenso 220 VCA, 10 A;- Voltmetro CA, escala de 0 150 V- Contator com bobina para 120 VCC, 3 contatos NA 15A;- Boto com 1 contato NF;- Rel de sobrecorrente de neutro.
De posse dos materiais descrito a cima, monta-se o seguinte circuito:
V A
Pra-raios
Circuitoauxiliar
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O TP dever ter o lado do enrolamento primrio que ligado a terra,acessvel, ou ento, a base do TP dever ser isolada para que sepossa ligar os terminais de entrada de corrente de neutro do rel nocircuito primrio. ligado ao secundrio do TP um variador de tenso com umvoltmetro para monitorao da tenso aplicada.O circuito de alimentao desse variador de tenso ligado atravsdos contatos NA, de um contator, que mantido selado pelo contatoNF, do rel de sobrecorrente.Um boto com um contato NF no circuito de selo do contator desligao sistema ao fim do ensaio, caso o rel no tenha operado.Eventualmente pode ser adicionado um boto com um contato NAem paralelo com o contato de selo do contator, para fech-lo.
Parametrizao do Rel: O rel ajustado para operar em modoinstantneo (tempo definido de 0,03 seg.) para uma corrente de 0,05A.
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PROCEDIMENTO TCNICO PT PR001 PG. 8/8
Execuo do ensaio:
Com o circuito ligado, eleva-se a tenso monitorando-a atravs dovoltmetro at atingir o valor do ensaio. Esse valor deve estar nafaixa de - 20% do valor da tenso nominal do pra-raios e devepermanecer ligado por 1 minuto. Enquanto se eleva a tensomonitora-se a corrente, pelo prprio rel, no caso do mesmo sermicroprocessado, ou atravs do miliampermetro inserido no circuitodos terminais de entrada de corrente de neutro do rel. Essacorrente dever permanecer em nvel baixo.O valor absoluto da corrente vai depender do pra-raios, por issono podemos definir esse valor. Esse valor definido pelo fabricantedo pra-raio. Recomenda-se solicitar o valor da corrente de fuga aofabricante, j que no comum o registro desse valor nos catlogostcnicos.
7. FOLHA DE REGISTRO DE ENSAIO
Aguardando reviso no DGM.
8. BIBLIOGRAFIA
CELTINS Ensaio em Pra-raios Instruo LI 15/98, 1998.