psicometria net

32
PSICOMETRIA 3º Ano 1º Semestre 2004/2005 Teóricas – Prof. Dra. Maria José Miranda Teóricas – Prof. Dra. Maria Eduarda Duarte Práticas – Dra. Maria João Afonso Por: Eva Marques Apontamentos Origem da Psicometria Embora o teste de inteligência de Binet (1900) tenha sido um grande sucesso na

Upload: stephanie

Post on 26-Sep-2015

276 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Resumo sobre Psicometria.

TRANSCRIPT

  • PSICOMETRIA

    3Ano1Semestre

    2004/2005TericasProf.Dra.MariaJosMiranda

    TericasProf.Dra.MariaEduardaDuartePrticasDra.MariaJooAfonso

    Por:EvaMarquesApontamentos

    OrigemdaPsicometriaEmbora o teste de inteligncia de Binet (1900) tenha sido um grande sucesso na

  • Psicologia, no foi a sua orientao que deu de facto a origem e o desenvolvimento Psicometria.

    Haviaumaorientaopuramentedescritivadosprocessospsicolgicos.A origem da Psicometria devese aos trabalhos estatsticos de Spearman (1900), que seguiuosprocedimentosfisicalistasdeGalton(1880).No de estranhar que a Psicometria tenha surgido no campo das aptides humanas (mentais, fsicas, psicofisicas), pois, alm de ser a temtica da poca, estas quadunavamsemelhoraumestatutoquantitativo.Foi a partir das preocupaes psicopedaggicas e clnicas de alguns psiclogos em detectar sobretudo o retardo mental e o potencial dos sujeitos para fins de predio na rea acadmica, atravs de provas psicolgicas bem como o desenvolvimento da prpria teoria psicomtrica perseguida por psiclogos de orientao estatstica, que derammaistardeorigemPsicometriaquandoestastendnciasseunificaram.Um elemento importante para a futura Psicometria que veio dos psiclogos experimentalistas, foi a preocupao com o controle experimental das condies em que sefaziamasobservaes.Os testes psicolgicos surgiram com os trabalhos de Galton. Este acreditava que as operaesintelectuaispoderiamseravaliadaspormeiodemedidassensoriais.GaltondefactocontribuiuparaaPsicometriaem3reas:

    Medida da discriminao sensorial, na qual desenvolveu testes cujos conceitos ainda soutilizados

    Escalas de pontos, questionrios e associao livre, que ele utilizava aps as medidassensoriais

    Desenvolvimento e simplificao de mtodos estatsticos para analisar quantitativamente os dados recolhidos, tarefa levada a cabo pelo seu famoso discpuloPearson.

    Binet criticou estes testes afirmando que estes eram puramente medidas sensoriais que, embora permitindo maior preciso, no tinham relao importante com as funes intelectuais ou se eram testes de contedo intelectual, estes dirigiamse a habilidades demasiadamente especficas, enquanto os teste deveriam orientarse para medir funes maisamplascomoamemria,imaginao,ateno,compreenso,etc.Binet e Simon desenvolveram o famoso teste que cobria uma gama variada de funes com o objectivo de avaliar o nvel de inteligncia de crianas e adultos, estando especialmenteinteressadosemdetectaroretardomental.

    Elaboraodetestesdecontedomaiscognitivo(enosensorial)Cobrindofunesmaisamplas(noespecficas)

    SurgeoQI(QuocienteIntelectual)Os testes tornaramse populares sobretudo com o incio da 1 Guerra Mundial, quando foram desenvolvidas baterias de testes para a seleco de soldados, introduzindo inclusiveostestesdeaplicaocolectiva.DepoisdofimdaGuerra,asinstituiesemgeraliniciaramousomaciodostestes.

    AIntelignciaA Inteligncia Humana: o atributo responsvel por diferenas individuais de desempenhos de crianas e adultos nos domnios da aprendizagem, dos conhecimentos, da eficcia do comportamento em situaes novas ou problemticas. Ligase adaptao

  • em sentido lato e a qualidade da adaptao crucial na vida dos indivduos e das sociedades.O funcionamento cognitivo global , por natureza, um indicador muito geral de comportamento. Demasiado geral, quer para o prognstico quer para a compreenso do indivduoedarelaodeajudaquecaracterizaaintervenodopsiclogo.

    da a necessidade de esclarecimento de segmentos cognitivos da aptido geral (aptides), de segmentos no cognitivos (aptides interpessoais, outros traos de personalidade) e da descoberta de outras dimenses do comportamento.

    Inteligncia agregado ou capacidade global para agir finalizadamente, pensar racionalmenteeprocedercomeficinciaemrelaoaomeio.Para Wechsler a Inteligncia a capacidade do indivduo para compreender o mundo suavoltaeenfrentarosseusdesafios.

    Aquilo que os testes medem (inteligncia) no se identifica, no se esgota com aquiloquemedidopelostestes(aptides)

    Asaptidesnoesgotamainteligncia! AIntelignciaapenaspodeserestimadaapartirdasaptides

    Aptides diferenas individuais de desempenho em diferentes tarefas que

    implicamacognioNosTestesdeIntelignciaoudeAptidoGeraldestacamsedoisfactores:

    FactorgprovashomogneasderaciocnioabstractosobrefigurasWISCprovasheterogneasquefornecemumndicenicoouparciais

    Wechsler faz tambm referncia a aspectos conativos e afectivos da Inteligncia humana, em que se inserem aprender e compreender os valores (sociais, ticos, estticos)OstestesdedesempenhomximosodenaturezaCognitivarespostacerta/erradaOs testes de desempenho tpico so de natureza Conativa no h respostas certa ou erradaA designao de testes tpicos referese ao estudo da motivao, dos interesses, e das atitudes...Grandes grupos de medida, inventrios de autodescrio e questionrios. Os valores correspondem a preferncias por objectos e estilo de vida. As Tcnicas Projectivas, so umexemplodessestestes.ParadigmasdainvestigaodaIntelignciahumana:

    ParadigmaDiferencial metforageogrfica(diferenasintereintraindividuais)

    ParadigmaConstrutivista Metforabiolgica(anatomia,fisiologiadocrebro) Metforaepistemolgica(lgicaformalefilosofiadoconhecimento) Metforaantropolgica(diversidadecultural)

    ParadigmaInformacional Metforacomputacional(processamentodainformao) Metforasistmica(metateorias,geralmenteplurimetafricas)

  • ModelodasIntelignciasMltiplas(H.Gardner):

    SoseparveisepodemsermedidasseparadamenteInteligncia no um constructo singular mas antes uma variedade de construtos singulares,cadaumdeles1sistemadecompetnciasoperativas

    A informao sobre as aptides que configuram um sistema no preditivo relativamentesaptidesdeoutrosistema

    Emcontexto,oindivduorecorreacombinaesdesistemasUm sistema uma aptido ou um conjunto de aptides que permitem ao indivduo resolverproblemasemanifestarprodutossignificativosnaculturaemqueseinsere.

    6sistemas: inteligncialingustica inteligncialgicomatemtica intelignciaespacial intelignciamusical intelignciasomatocinestsica intelignciaspessoais(interpessoaleintrapessoal)Todas so avaliveis (atravs as aptides) e educveis (mediante treino) e em diferentescontextosculturais.3ModelosdaIntelignciadeSternberg

    TriarquicocomponencialcontextualexperincialBemsucedidaintelignciafuncionalAutogovernomentalIntelignciaEmocional(Goleman)

    Descreve a inteligncia emocional como a conscincia de si emocional e a capacidade paralidarcomasemoes,comasmotivaesprpriasecomaspessoas.

    Operacionalizaa em 5 dimenses: a conscincia de si, a motivao, o autodomnio, a empatiaeasrelaesinterpessoais.

    O Paradigma Psicognico est ligado ao nome de Piaget e surge em oposio ao Paradigma Diferencial. essencialmente qualitativo, as regularidades do desenvolvimento so perodos qualitativamente distintos uns dos outros. A Inteligncia, para Piaget, o estado de equilbrio para que tendem as adaptaes sucessivas de ordemsensriomotoraecognitivaetodasastrocascomomeio.

    Logo,Intelignciaadaptao!(assimilaoeacomodao) Osestudoslongitudinaiscaramemdesusonosanos50/60. Estudos mostraram que o valor de correlao tanto mais baixo quanto maior o

    intervalo de tempo. Quando o intervalo de tempo constante verificamse correlaes maiselevadas,quandoosindivduossomaisvelhos.

    Estabilidade/constnciadeQIs,explicadapor: Naturezacomulativadoprpriodesenvolvimentocognitivo Estabilidade do meio. Os efeitos positivos e negativos tendem a

    manterse Importncia das estratgias de aprendizagem j adquiridas no

    desenvolvimentodeestratgiasparaoutrasaquisies A Inteligncia qualitativamente diferente! As medidas efectuadas no 1 ano de vida

    notemvalidadepreditivaemrelaoaosanosescolares! Wechsler introduziu a noo de declnio nas normas da idade adulta na 1 verso da

    WAIS. A haver declnio, em termos de medida global (Inteligncia Geral), ele ocorre +/ a

  • partirdos30anos. Assim no se podem utilizar estudos longitudinais, recorrendose aos Estudos

    Transversais.Ascomparaessofeitasentregruposdaamostradeestandardizao.

    AMedidadeCondutasConativas

    Personalidade

    1questoconceptualizaodapersonalidade2questoaprticaporavaliaoporoposiodosestudosdapersonalidade difcil chegar a acordo quanto conceptualizao. No h uma definio abrangente sobreapersonalidade.

    Personalidade o modo particular e caracterstico como o indivduo se

    comportanomeioEsta definio de tal forma abrangente que o acordo fcil. A dificuldade encontrase emdefinirmodoparticularemodocaracterstico.ComoseabordaaPersonalidade?

    NvelComportamental:

    A personalidade diz respeito especificidade dos resultados aprendidos, experincias retidas.A Personalidade estudada atravs das condies do meio, a sua mediao em relao

    aocomportamentoeoimpactofenomenolgicodosacontecimentos. NvelDiferencial:

    Procuramse aspectos estveis, explicativos e preditivos, sem negar nem os processos deaprendizagem,nemoimpactodasituao/meio.Fala em traos, no sentido de segmentos explicativos, discriminativos e preditivos do

    comportamentoindividual,quepodemserobservadosisoladamente.AGeneralizaointersituaeseinterindivduos.Ofundamentalograudeconsistnciadocomportamentoeaestabilidadedotrao. NvelClnico:

    Os comportamentos em si so secundrios, relativamente dinmica interna que servem,quemanifestam.No importante o que o indivduo faz, mas o que est por trs do seu

    comportamento.A Personalidade a estrutura organizada e estvel que determina os motivos que so

    canalizadosoudisponibilizadosconsoanteasituao.

    Emcomum... Estabilidadetemporaldoscomportamentos As diferenas individuais contribuem mais para a variao dos comportamentos do

    queasdiferenassituacionais Identificaodostraos(tipificaoindivduo) Um trao uma tendncia geral de resposta. No se avaliam estados, avaliamse traos,oquecaracterizaosindivduos.Grandescategoriasdetraosmesurveis: Traos Sociais comportamento caracterstico relativamente aos outros. So a camadasuperficialdapersonalidade Motivoscamadaumpoucomaisfunda Concepes Pessoais maneira como o indivduo se v a si prprio e maneira

  • comoelejulgaecompreendeomeiosuavolta Adaptao relativa ausncia de tenso emocional e de comportamentos de ruptura Dinmica de personalidade constructos de nvel elevado o ncleo de personalidade

    A Teoria Psicomtrica aplicase medida da Personalidade utilizando processos de

    instrumentosdemedidaquevodescreverosindivduosemtermosdetraos. Tentativadedarrespostaaoqueaspessoasso.

    As chamadas Provas de Personalidade medem caractersticas emocionais, motivacionais, interpessoais,atitudinais.Estoviradasparaodespisteemcontextoclnicoouno.AMedidadePersonalidadecontmpelomenos2pressupostos: Consistncia Comportamental apesar dos comportamentos poderem variar em

    funo da situao, h alguma consistncia, alguma previsibilidade do modo como o indivduosecomportaemcertassituaes.

    Idiossincrasia Individual pode ser perspectivada em traos. E estes resumem a observao.

    Oimportantesertentarencontrarumpadrodeorganizaodascondutas.2grandescategoriasdemtodos:

    Sintticos descritivos medem os traos. Tcnicas e relato avaliativo. Tambm se podemintegrarasmedidasfsicas,psicolgicas,decomportamento.

    Globalistas dinmicos tcnicas projectivas. O estimulo indefinido, no estruturadaeaprojecoconsistenaapreensoidiossincrticadesseestimulo.

    TeoriadaMedida APsicometriaassumeomodeloquantitativistaemPsicologia.A Psicometria, ou medida em Psicologia, inserese dentro da Teoria da Medida em geral, que desenvolve uma discusso epistemolgica em torno da utilizao do smbolo matemtico (o n) no estudo cientifico dos fenmenos naturais. Tratase de uma interface entre sistemas tericos de saber diferentes, tendo a Teoria da Medida a funo dejustificareexplicarosentidodetalinterface.A Matemtica e a Cincia Emprica so 2 sistemas tericos que em nenhum momento se assemelhamestruturalmente. Matemtica CinciaEmprica

    Objecto: FenmenosNaturais(reais) SmboloNumrico(abstracto)

    Atitude: Emprica Transcendental

    Metodologia: Observaoecontrolo Dedutiva

    CritriodeVerdade: Testeemprico(facto)Consistnciainternado

    argumento(teorema)

    Certeza: Relativa Absoluta

    ANaturezadaMedida

  • A Cincia Emprica apercebeuse das vantagens em utilizar a linguagem Matemtica para descreveroseuobjectodeestudo.

    O uso do N na descrio dos fenmenos naturais constitui o objectodaTeoriadaMedida.

    O uso do Modelo Matemtico vem possibilitando o progresso cientfico, mesmo na rea daPsicologia.ANaturezadaMedidaimplicaalgunsproblemasbsicos:

    Isomorfismo o Isomorfismo ou a equivalncia da forma entre as propriedades dos nmeros e os atributos das coisas possibilita a medio. O problema central da medida consiste em justificar a legitimidade de se passar de procedimentos e operaes empricas (a observao) para uma representao numrica desses procedimentos. S justificvel se nesta designao se verificar isomorfismo entre propriedades do N e aspectos dosatributosdarealidadeemprica.

    Unicidade uma determinada representao de um atributo natural seria a

    nica vivel e possvel ou a mais adequada que se possa imaginar para descrever o atributo em questo. O teorema da unicidade define o nvel da escalademedida.

    Erro no h medio sem erro! Nos fenmenos empricos pode deverse ao

    instrumento de observao ou s diferenas individuais do observador ou ainda a causas aleatrias no identificveis. O N deve vir acompanhado de um indicador deerroprovvel,queseranalisadodentrodeteoriasestatsticas.

    Propriedadesbsicasdosistemanumrico: Identidade coincidncia da substncia consigo prpria carcter do que

    epermanecemesmoomesmonidnticoasimesmo. Ordemtodoondiferentedooutro,mascaracterizaseemtermosdemagnitude. AditividadeosnmerospodemsersomadosNveisdeMedida(EscalasdeMedida)

    EscalaNominal

    VariveisQualitativas AmedidassalvaguardaoN ograumaisfracodamedida OnicosentidodosnmerosquepodemseridnticosounoOs nmeros servem apenas para agrupar as respostas em categorias e no podem ser sujeitosaoperaesaritmticas

    Estatsticaspermitidas:frequnciamodacoeficientedecontingnciaEscalaOrdinal

    VariveisQualitativas Salvaguardatambmaordem OsnmerossoarbitrriosAs classificaes ordinais no podem ser somadas nem subtradas (as diferenas de 1 nososemprenecessariamenteiguais)

    Podese determinar o maior e menor e fazer estatsticas sobre a mediana, percentis e coeficientedecorrelaodeSpearman.

    Aordempreservada

  • EscalaMtricadeIntervalo

    VariveisQuantitativas Salvaguardaarelaodeequivalncia(identidadedon),ordemeaditividade AcrescentarelaodeordemosignificadodadistnciaH um estabelecimento de igualdade de intervalos a partir do postulado sobre a forma dedistribuio

    Estatisticamentepermiteaobtenodemdia,desviopadroecorrelaodePearsonOaxiomadaNormaleoZeroconvencionalsotidosemcontaEscalaMtricadeRazo

    VariveisQuantitativas TemZeroabsoluto Maisaltonvelderestriosobreamedida aquepermiteobterumamedidamaisforteequecontmmaisinformaes Permite ainda realizar estatisticamente a mdia geomtrica e o coeficiente de

    varincia Permitedeterminaraigualdadedequocientes

    Onveldemedidaindependentedaqualidadedamedida!Uma escala de maior nvel pode utilizar as operaes estatsticas de uma escala inferior mas perde informao porque as estatsticas da escala inferior so menos eficientes, menosrobustas.Jocontrrio,seacontecer,umerro.Asescalasdemedidapermitemanalisarosnmerosobtidosnasprovaspsicolgicas.

    TeoriasdaMedida

    Paramedirnecessitamossemprecompararcomumpadro!A unidade de medio obrigatria para medirmos. Os ns exprimem os atributos ou propriedadesdascoisas.Medirimplicapadroeunidadedemedio.A Psicometria a disciplina que se ocupa da medio em Psicologia. o conjunto de medidastericasdemedida.Os Testes so objectos estandardizados, incidem sobre a manifestao de processos psicolgicos. Medemseatributosoutraospsicolgicosenopessoas!Partimos do principio que esses traos nos traduzem o modelo de estrutura latente (nodirectamenteobservvel),apartirdoqualobservamosapartequemanifesta.

    Nosefazemmedidasdirectas,masindirectas!A Psicometria trata dos aspectos quantitativos do estudo dos processos psicolgicos e dosmodelosestatsticomatemticosdaanlisededados.Possibilidade de medida s se pode medir uma varivel se se estipularem as condies em que esse comportamento pode ser observado, i.e., se a varivel estiver operacionalizada.

    SignificadodamedidaeficciaeutilidadePara sustentar o carcter demonstrativo da Psicologia, tm que ser explicativas, tm que explicar como e em que circunstncias possvel utilizar os nmeros para representar a informaorelativasgrandezasdosatributos.

    3concepesqueabarcamasTeoriasdaMedida:

  • Teoria Clssica medir atribuir nmeros s coisas, objectos ou acontecimentos, segundo determinadas regras. Os nveis de medida permitem dar significado psicolgico informaofornecidapelosnmeros.Teoria Representacional uma extenso da Teoria Clssica. Medir atribuir nmeros s coisas a partir de isomorfismos existentes entre as propriedades das coisas e as propriedadesdonmeros.Teoria/Concepo Operacional a prpria operao que conduz medida. Define a medida como sendo toda a operao. Todo o fenmeno psicolgico decomponvel em operaes.Reduztodososconceitostericosaconceitosobservveis.ObjectivodamedidaemPsicologia(graasaoisomorfismo):

    Aquisiodeinformao(precisaeobjectiva) Descrio(dasobservaes) Predio(deresultadospossveisatravsdoresultadoemprico)

    Ento...

    ATeoriadaMedidaumconjuntoderegrasparaatribuirnmerosscoisas,demodoaqueosnmerosrepresentemqualidadesdosatributos!

    MedidaPsicolgica

    Processosdemedio

    articulaoconceptual

    articulaooperacional

    Planodeexperincia

    Amostragem

    Individual Situao Funes(escolhadeitens)

    Estandardizaodascondiesdeobservao

    Aplicao Apuramentodosresultados

    Cotaodasrespostas Interpretaodosresultados

    Descriodasmedidas

    Tendnciacentraledisperso

    Relaoentremedidas

    Anlisedasmedidasuniversalidade/multivariado

    ProcessosdeValidao Repetibilidade Replicabilidade

    Generalizao Todaamedioumaestimao!Generalizamosparaapopulao,masnos!Teste psicomtrico (Anastasi) uma medida objectiva e estandardizada de uma

    amostradecomportamento.Medidauminstrumentoquepermiteclassificar,ordenaremedir

  • ObjectivaoresultadoindependentedojuzodoobservadorEstandardizada uniformidade dos processos de aplicao de cotao, apuramento, interpretaoedecomunicaodosresultados

    TeoriadosTestesAmedionopodedependernemdoinstrumento,nemdoobservador! A medio tem de ter estabilidade, adquirida pela prpria consistncia da prova, e significado,oquenospermiteinterpretaratravsdosresultadosobtidos. Toda a medio implica preciso e validade que so interpretados em termos de coeficientesdecorrelao. O teste tem um significado especfico para um objectivo particular e tem a ver com a genuinidadedamedida.A Teoria dos Testes engloba questes relacionadas com a Consistncia (preciso) e a Utilidade(validade)damedida.Consistncia diz respeito ao grau em que os resultados obtidos esto isentos de erro

    de medida, ou seja, at que ponto as diferenas individuais dos resultados se atribuem a verdadeiras diferenas e no a influncia de factores aleatrios.

    Utilidade diz respeito interpretao que fazemos do resultado obtido atravs da

    aplicao de uma prova assegura que um teste mede aquilo que se prope medir.

    A Medida Psicolgica uma medio descontnua de contnuos. Como tal utilizamse determinadosartefactoscomo:

    Isolamento Contingncia comportamental o indivduo reage de maneira diferente a

    situaesdiferentes Raciocnioporanalogiainfernciadavariveldependenteparaaindependente

    Amediapsicolgicadeveabarcar:EspecificidadedasmedidasConfianaGeneralizao

    AGeneralizaosupe:

    Confiananamedida Repetibilidade experimental s em medidas

    moleculares: garantir que a variabilidade intraindividual no pesa nos resultados a medida no depende dos instrumentos,observaoouocasio

    Replicabilidade das medidas s em medidas molares: carcter global dos processos fisiolgicos ou do comportamento os resultados so replicados com outros instrumentos

    O que se pretende com um teste psicolgico que ele abarque o mais possvel um tipo de universo, que ele seja to completo quanto possvel para uma determinada dimenso do comportamento, o que nos permitir generalizar o comportamento para outras situaes!

    ValidadedasMedidasValidadeValidao:Validaodosresultados/medida(nodetestes)

  • AValidadeaconcordnciaentreoresultadoeaqualidade/atributoquesemede.

    Formacomosetrabalhaointeriordoteste:relaoentreosignificadodamedidadotesteeocontedodomesmo,oseuconstructo.Relaomedidacontedo.

    AValidaosempreumprocessoincompletoumavezqueaquiloquenosservedesuporteinterpretaodosresultadosumprocessocontnuoaolongodotempo.

    Processomaisdinmico,jtememcontaocontextoquepermiteinterpretardeformadiferenteosvriosindivduoseosdiferentesresultados.Dumsignificadopsicolgicoaosresultados.

    responsabilidadeconjuntadoAutoredoUtilizador. Oquevalidosoasmedidasqueostestesnosproporcionam,osseusresultados.Nosefalanavalidadedeumteste,porqueelenovlidoporsis.Nosepodefalardavalidaodotestemassimdavalidadedosresultadosoumedidas.

    ValidadedasMedidas/Resultados

    ConceitochavenaPsicometria,queestavamuitoassociadoaoTestePsicolgico,dachamarsesquestesdevalidaoedepreciso:

    TeoriadosTestes:englobavaasquestesrelacionadascomaconsistncia(preciso)eautilidade(validade)damedida.

    PrecisoequivalenteaConsistncia.ValidadeequivalenteaUtilidade.Hojeemdia,oconceitodevalidadefoialargadoaoutroprocessodemedida.ConceitodeValidade

    OqueaValidade?Validadeenquantosnteseindutivadaevidncia

    Querdizersimplesmentequeaevidncia,porsis,temumsignificadoemprico,experimentalumacoisastemevidnciasetemempirismo,quedecorredeaspectosdeexperimentao(empsicologia,observaodeumconjuntodesujeitos,quedoresultadosepermitemconsideraraevidnciadessesresultados)nestaevidncia,estoembutidasasconsequnciasdautilizaoeinterpretaodosresultadosdosTestes.ainterpretaoquedsignificadomedidaetodooprocessodeutilidadeepermitetambmageneralizaodasteorias.Aevidnciasassumealgumaforma,stemcarcterdemonstrativo,quandotiverapossibilidadededarrespostasaoprprioconceitodeinterpretao.ParadefinirValidadefundamentalperceberarelaoembutidadasconsequnciasdainterpretaoeutilizaodosresultadosdostestes.Surge,ento,umaquesto:aevidncia,porsis,indirecta,nopodemosobservartodosossujeitosexisteerrodemedida. Avalidadeservecomosuportedoteste.daquiquedecorreapossibilidadedeinterpretarosresultadosdoteste.Avalidaoumaquestoqueservedesuporteparaautilizaodostestes,paraainvestigaoeprocessodoconhecimento.Porque:

  • Aevidnciasempreincompleta(introduzerro,portanto,tenhoquecompletarcomavalidaosistemtica,aonvelda:

    Interpretao(utilizao) Investigao Processodeconhecimentosaalcanar

    AestenvelpossofalardaValidade,falandonautilidadeepossibilidadedeinvestigao: Validade:

    Comoumconceitounitrio:podetervariedadedeevidnciasmasestasnoseexcluementresi(asvalidadesnosoalternativasumasdasoutras,massimcomplementares)

    Avalidadetemavercomutilidade,investigaoeprogressonumdeterminadograu.

    Grauemqueaevidnciaempricaeoraciocniotericosuportamaadequaodainterpretaoqueeufao. Essainterpretaobaseadanosresultadosetemavercomograureferidodasduasevidncias(empricaeraciocnio)quesecruzam.objectivodeconcordnciainterpessoalesteograndesuportedageneralizaodasmedidas.

    Avalidadeeaconsistnciadoscomportamentos:

    Apreocupaodavalidadenoexplicarumcomportamentoisolado,umitem. OobjectivofinaldavalidadedaMedidareconheceraconsistnciadoscomportamentosatravsdasrespostasqueossujeitosdoaostestes.

    Portanto,avalidadepassardonveldeobservaoisoladaparaonveldemedida.

    Eunovalidoumitem,acontecimento,oucomportamento:paraconsideraravalidadedasMedidasdeuminstrumento,tenhodepassarparaonveldamedida.

    Emtermosprticos,svalidoasmedidasproduzidasporumtesteseaplicarostestesaumaamostraestandardizadadapopulao.

    Ocontextodosresultados:

    Aspropriedadesquesignificamavaliaoadequadasoaspropriedadesdosresultadosobtidosenoaspropriedadesdostestes.

    Ostestesnotmvalidadeoquetemvalidadesoasrespostasdossujeitosaessestestes.

    IstoumainovaoemPsicometria:aimportnciadocontextoemvalidadevalidao.

    Asrespostasdadasaostestesnososfunodoitem,tarefaeestmulosdadosmastambmdasprpriasrespostasecontextodemedida.

    Acontextualizaocontempla,nosoquedizrespeitoaocontedodoteste,mastambmaquemquedarespostaaesseteste,ouseja,sopessoascomsituaespordetrs:contextualizao.

    Amedidatemoutrosignificadodeacordocomocontextoemqueelaocorre(noalternandoonveldoteste),nuncaesquecendoapossibilidadedegeneralizaodostestes.

    QuestesquesecolocamValidao:

    Traduo Adaptao Contextocultural

  • Comovamosestabelecerasexignciasdaaldeiaglobalemtermosdesignificadodemedida? Contexto:ainterpretaoquefaodosresultadosquemedalgumsignificadodemedida.

    Evidnciasdageneralizaodainterpretaopermitemchegargeneralidadedamedida.

    Fontesdeevidncia: Aanlisedocomportamento,seforatravsdeinfernciasdosresultadosdostestes,exigequecadaumadessasevidnciassejarelativizadaporquenoexistemevidnciasabsolutas Aevidnciasassumeimportncia/significadoserespondersseguintesquestes:Osdadoseainterpretaotericasovistosnumarelaontimaintrincadanoconceitodeevidncia

    Osdadoseosvaloresnumarelaontimaparaoconceitodeinterpretao Soilimitadasasfontesdeevidnciamaspodemosarrumlasdaseguinteforma:ContedodotesteemrelaoaumdomniodeinfernciaGrupodeitenseestruturainternaResultadosdotesteecomparlosaoutrasmedidas

    Mas,ascaractersticasdemedirsodiferentesumasdasoutras PossorecorreraCategorizaodediferentestiposdevalidade ValidadeValidao(validade+ocontexto):notemsavercomocontedoouinterrelaesdositens,humacrscimodainterpretaodosresultadosConsequnciasdanovalidade:

    Usoeabusoerradodastcnicasdiferenciais ticaeinterpretaodosresultados ticadeutilizao Politizaodostestes ProliferaototalecompletadetudooquecursodePsicologiaEmsntese...

    ConcepodevalidadetemavercomograunoqualaevidnciaeaTeoriasesuportamparaainterpretaodosresultados

    ConcepodevalidadenautilidadedemedidasparaoprognsticoUminstrumentosvlidosetiveralgumacapacidadedepredio(abordagemtradicional/empricadavalidade)

    Validao:processodeinvestigaocontnuaqueseapoianumfeixeconvergentedeargumentoseprovas.

    avalidaoqueainvestigaocientficaquedsignificadosmedidas(nosevalidauminstrumentomasosseusresultados)

    Nodamosimportnciasscaractersticasdoinstrumentomastambmdossujeitosedocontexto

    AvalidaocomeacomumaafirmaoexplcitanainterpretaodosresultadosEssainterpretaotemumabasequesoosconceitos/construtosqueotestepretendemedir

    avalidaoquepermiteestaatenosinadequaesdeconcepodeconstruto/conceito

    Validade:amaneiracomosetrabalhaointeriordoteste:relaoentreosignificadodemedidadotesteeocontedodesseteste,oseuconstruto.(temavercomautilidade)

    Validao:processomaisdinmicoproblemaquejtememcontaocontexto(acontextualizaoquepermiteinterpretardamaneiradiferenteasvriaspessoaseos

  • diferentesresultados.PorquesefalaemVALIDAO?

    PelosignificadoeaimportnciaqueaTeoriatem 2tiposdeabordagemaonveldosignificadodaTeoria

    Validaointraconceitos Validaointerconceitos

    ValidadeeUtilidade

    TiposdeValidade: Contedo Critrio EstruturaInterna ProcessosdeResposta

    Comoquesevalidaateoria?

    Validaointraconceitos Validaointerconceitos

    TradioPsicomtrica

    RelaoentreconceitosExemplos:

    Idadeefasesdavidadoindivduo Qualidadedevidaeasfasesdavida Fasesdavidaevalores

    Ainvestigaosuportasenainvestigaonumerolgica,teiaderelaoqueseestabeleceentreconceitos.

    Oquerelevanteainvestigaosuportadanestateiadeligao/relaoentremedidas.

    ValidadefeitaatravsdeprocessosexternosValidaoInterconceitos.Nosprocessosdevalidaonestaabordagem,osignificadodoconceitovaisendoconstrudoemfunodasrelaesqueencontronesseconceitocomoutros

    Nestaabordagem,Validao: Testandoabordagensnumerolgicas,tentavaseperceberasrelaesentreuma

    coisaeoutra Testarhiptesessobrerelaesdevriosconceitos.

    AbordagemAxiomtica

    RelaoentreelementosdeummesmoconceitoSuportasenaaxiomatizaodamedidaTentaestabeleceroisomorfismoUmarelaoentreumsistemaempricoeumformalclaramenteaxiomticoValidaodasmedidasfeitaatravsdeprocessosinternosValidaoIntraconceitosValidaointraconceitos:agrupateoriasdefinidoraspermitemestabelecerasrelaesdentrodomesmoconceito

    Oprocessodevalidaoaocontrriodooutroquepartedehiptesesosignificadodoconceitoamedirconstriseapartirdessahiptesequevaiincidirsobreaestruturadoconceitoamedir

    Investigoosfactoresdevariaoderespostasparapoderestruturaressesfactoreseassimpossomedilos(TeoriadaMedida)

    ValidaroconceitodentrodeleprprioEstaabordagemmaisactualdevidoaospacksinformticosquepermitemconsideraraverificaodoselementosqueexistemdentrodeumconceito(matrizdeintrarelaes)

  • Aapostanacomplementaridadeentreestasduasabordagens.ContedoItensamostrasdeumpossveluniversodeitensatravsdosquaispossofazerinfernciasdocomportamento. Asinfernciastmnecessariamentedeinvocarprocessospsicolgicosenoapenasdecontedo.Onmerodeitensdeumtestenuncasuficienteparaafirmarcomseguranaavalidadedocontedo.AvalidadedeumcontedospertinenteemdeterminadoscontedosNenhumprocedimentosaestenvelsuficienteTodasasconsideraessobreumcontedoestocontaminadaspelasrefernciastericasesobreasinfernciasquepodemosfazerapartirdeles.

    Oescrutniodositensnosuficienteparagarantirasuautilidade...Ocontedopermite...

    aespecificaoaonvelaqueestouatrabalhar decidirsobreoformatodoitem(limitetempo,...) definirascondiesdeaplicao definircritriosdecotao perceberdaqualidadetcnicadoitem(consistnciadamedidas)

    Representatividade:

    Serqueositensescolhidossorepresentativosdodomnio?ResponderespecificaodoslimitesAconstruodositens

    Cadaitemtemqueapresentarumaelevadacorrelaocomoresultadofinaldoteste.Sestessobonsitens! Quantomaioracorrelaoentreositens,maiorosndicesdepreciso(maiorasuaconsistnciainterna!)

    ONdeitensdeterminadoconsiderando: Estudosprviossobreoatributo Aconstruopassoapasso Escolhadaamostra(regrageraldevemoster10xmaissujeitosqueitens) Estudosdecorrelaoitem/resultado.(Considerarnveisdeprecisoeasa

    distribuioasaproximadanormal)

    PrecisoPreciso

    Tem a ver com a consistncia dos resultados obtidos pelos mesmos indivduos quando observados com a mesma prova em momentos diferentes, ou quando so examinados nummesmomomentocomdoisinstrumentosequivalentes.

    Conceptualizaoeavaliaodoerrodemedio.Ocoeficientedecorrelaoomesmograudepreciso

  • A preciso permite estimar qual a proporo da varincia total dos resultados do teste avarinciadeerro.

    O Erro de Medida provoca inexactido que pode ser provocada pelo instrumento, pelo procedimento da aplicao ou pelo ambiente. Estes factores podem ser controlados parareduziravarinciadeerroetornarotestemaispreciso

    Ao Psiclogo interessa conhecer a quantidade de erro e o conjunto de tcnicas para o minimizar

    Os testes para serem precisos tm de proporcionar estabilidade e constncia da medida

    TeoriasreferentesPreciso: TeoriaClssicadeSpearman

    O resultado verdadeiro seria obtido se no houvesse erro de medio. O erro ser a diferena entre o resultado verdadeiro e o resultado obtido Oerrodemedioaleatrio Oerrodistribuisenumacurvanormal O erro de medida o desviopadro da distribuio dos erros de medio A repetibilidade o que nos permite considerar da consistncia de um resultado, ou seja, at que ponto que obtemos um resultado idntico sefizermosaplicaessistemticasnasmesmascondiesdeaplicao. Istodnosapossibilidadedegeneralizar Podemos chegar estimao do erro de medida pelo coeficiente de correlao

    TeoriadaGeneralizabilidadedeCronbach A preciso no pode ser s uma questo de correlao entre medidas,mastambmdegeneralizaodasmedidas. Critica a Teoria Clssica por esta trabalhar como se a varincia de errofossetodadeummesmotipo Vriasfontesdevarinciadeerro Ummedidaumaamostradeumuniversodecondutas A preciso a maior ou menor exactido com que os resultados empricosexpressamesseuniverso Eestudaraprecisoestudaravarinciadosresultados

    aconceptualizaoeavaliaodoerrodemedio.APrecisodasmedidasdeumtestetornapossvelestimarqualaproporodavarinciatotaldosresultadosdotesteeaVarinciadoErro.VarinciadeErroosresultadosdavarinciareflectetodasasfontesdasdiferenas

    individuaisentreoconjuntodeindivduosobservados.TeoriaClssica(Spearman,1904)oresultadoverdadeiroqueseriaobtidosenohouvesseerrodemedio.O=+EObservedScore=TrueScore+ErrorE=OOErroadiferenaentreoresultadoobtidoeoverdadeiro EstaabordagemincompletaumavezquenopermiteageneralizaodoErro.

    PostuladoOErrodemedioaleatrio.

  • TeoriadaGeneralizabilidadedeCronbach

    Sustentasenomtododaanlisedavarincia Oqueoinstrumentopsicolgico?umaamostradeitenspossveis.Soositens

    possveisquepermitemamediopsicolgica. Aprecisotemavercomamaioroumenorexactidoqueoresultadoobtidocom

    esteuniversodeitens. Aprecisoreportasemprevarinciadosresultados(qualaproporodavarincia

    verdadeirasobreavarinciatotal)pretendesegeneralizarparaumuniversodeobservaes,quesignificageneralizarparaumuniversoderesultadosnumadeterminadaprova.NopodemosconsideraroErrocomoglobal,semconsiderarasfontesdeerro(TeoriaClssica). NestateoriadeCronbachconsideraseouniversodeobservaespossveis.Aestimaodoerrofeitaatravsdaanlisedavarincia.

    OCoeficientedepreciso(quantificaeresumeaconsistnciadamedida)umRatio(epodeserexpressomatematicamentecomotal)erespondequesto:

    Quepercentagemdavarinciadeumresultadonotesteatribuvelsdiferenasverdadeirasenoaoerro?

    SeavarinciaoDP2,ocoeficientedeprecisopodeserexpresso:

    Aprecisodefinidacomo:

    oquadradodacorrelaoentreoresultadoverdadeiro(v)eoresultadoobservado(x)

    Aprecisopodeserinterpretadaemtermosdepercentagemdevarinciacomumentreoresultadoverdadeiroeoresultadoobservado,isto,apercentagemdevarinciaobservadaatribuvelvarinciaverdadeira.AdefiniodePrecisoindicaemquemedidaeladependentedavarinciadoErro.Portransformao,obtmseumadefiniotericadeErrodeMedida.InterpretaesTericas:Odesviopadrodadistribuiodoserros,teoricamente,umerrodemediodeumindivduomastomadoportodos.

    SeoDPdoserroshabitualmenteidnticoparatodasaspessoas,oDPdoserrostipificaaquantidadedeerrosesperadaoErroPadrodaMedida.

    Ocoeficientedeprecisopodeserutilizadodemodosemelhanteparaestudaradispersodoserrosnumaamostraderesultadossobreresultadosverdadeiros.

    Apartirdaquifaooerropadrodamedida: Todososindivduostendemarespondercomaproximaonormal Tipificaodoserrosqueseespera Ocoeficientedeprecisoestimadoparaseradispersoderesultadosnumaamostra(resultadosverdadeiros)

  • ModelosdeEstimaodePreciso

    ModeloTemporalMtodosdotestereteste

    Mesmaformaaplicaromesmotesteaosmesmosindivduosemocasiesdiferentes

    Formasparalelasumtestecomduasverses,aplicadoaosmesmossujeitos.

    ModelodeContedo

    utilizamsecommaisfrequnciamtodosdeconsistnciainterna(temavercomaanlisequefazemosaositens)permitemresponderaoproblemadeutilizarumNlimitadodeitenspararepresentarouniversodeitensseexistirconsistnciadasamostraspodemospraticararepetibilidade.

    BipartiopartirotesteaomeioAlfa

    1)Bipartiocorrelaodasmetades(DeflaodaPreciso)

    Correco:frmulaSpearmanBrownRn=CoeficienteestimadoRt=CoeficienteobtidoN=nitensaumentadosoureduzidos Quandoseaplicaabipartio,afrmulaenvolvesempreduplicaraextensodoteste,epodesersimplificado.2)ConsistnciaInterItensatcnicabaseadanodesempenhoemcadaitem.Pretendeanalisaravarinciadosresultadosemcadaitem.Todososresultadosserelacionamentresi.Mtodomaisutilizado.AlfadeCronbach(paraitensnodicotmicos) Qualquercoeficientedeprecisopodeserinterpretadoemtermosdepercentagemde

    varinciaatribuveladiversasfontesdeerro. Aconsistnciainternaavaliaatquepontoositensmedemomesmoatributo.

    InterpretaodasMedidasdePreciso

    Condiesqueafectamapreciso: Flutuaesdedesempenho Caractersticasdasituaodeobservao Intervenodoacaso

    Fontesdevariaoaleatria:OcasiodaobservaoAmostradecontedoDivergnciadacotao

    Influnciadascaractersticasdaamostra(homogeneidadebaixaoR)

  • AmedioemPsicologiaObjectivo da Psicometria desenvolvimento de competncias e atitudes de rigor metodolgico,humanismocientficoedeontolgico,naavaliaopsicolgica.

    ticaeDeontologianaPrticadaAvaliaoPsicolgicaAvaliaoPsicolgica:

    Processo de aquisio e integrao de informaes relevantes, em que se recorre a vrios mtodos, tcnicas, instrumentos, a vrios agentes ou fontes de informao, e anlisedediferentesdimensesdapessoa,grupoouinstituioavaliados.

    O seu objectivo passa pela compreenso do sujeito/ grupo/instituio, pela inventariao e anlise dos respectivos problemas, pela verificao de hipteses explicativas acerca dos problemas identificados ou pela formulao de um diagnstico.

    Define um papel e uma relao cientfica e profissional e tem uma problemtica prpria com obrigaes (Padres ticos) que excedem princpios gerais e bsicos que socomunsatodaadeontologiaprofissionaldosPsiclogos.

    um acto de prestao de servios especializados no seio da prtica profissional da Psicologia e, desde logo, um elemento fundamental na definio da identidade e domniodacompetnciadosPsiclogos.

    Apesar do cada vez maior numero de estudos com testes e outros instrumentos de avaliao psicolgica, ainda manifesta a falta de instrumentos de referncia convenientemente actualizados, adaptados e aferidos para a populao portuguesa, bem comodeestudosjuntodepopulaesespecficas.Das escalas de Wechsler, apenas a WISC tem uma aferio portuguesa, embora j esteja emcursoaaferiodaWAIS(pelaProf.MariaJooAfonsodaFPCEdaUL).No h por isso verdadeiramente liberdade de escolha entre vrias opes de avaliao, apenas teoricamente disponveis. Os projectos de investigao nesta rea so raros uma vezqueexigemumagrandemobilizaodeinvestigadoresserecursos.A prova psicolgica, por maior qualidade que tenha, no prescinde das capacidades analticasdoPsiclogo.OPsiclogodevesersempremelhorqueaprovaqueusa.Embora a Avaliao Psicolgica no se esgote nas perspectivas normativas do modelo psicomtrico convm sublinhar que estes so tecnologias imprescindveis produo cientfica e constituem uma condio de eficcia, legitimidade tcnica, maior objectividadeereduodosriscosdasdecisesqueso,emsimesmas,ideaisticos.No se podendo prescindir de provas de avaliao, importa esclarecer terceiros quanto aovalorrelativodosinstrumentoseaoslimitesdaprpriaavaliaopsicolgica.A divulgao dos materiais pode diminuir a utilidade e valor discriminativo dos resultados da avaliao. A utilizao de tais provas por pessoas sem a necessria preparao em Psicologia (e na avaliao Psicolgica) pode prejudicar os interesses e os direitosdaspessoaseinstituiesenvolvidas.

  • No existem estudos que validem as informaes recolhidas atravs de um suporte informtico. Apesar disso Instrumentos de avaliao so utilizados atravs de programas informticos.A prestao de servios de Avaliao e diagnstico deve apenas realizarse no contexto de uma relao profissional positiva com o sujeito. Nesta linha, toda a avaliao deve ser justificada. As pessoas examinadas devem ser informadas acerca dos objectivos, tempo/durao previsvel, tipo de provas empregues e custos econmicos da avaliao, de modo a proporcionarlhes elementos pata a sua compreenso e tomada de deciso de colaborar.As pessoas tm o direito de saber e de ter acesso informao obtida, numa linguagem que possam compreender. Mas convm ter conscincia de que as informaes comunicadas podem ter consequncias, importando considerar o impacto cognitivo e emocionaldosresultadosdoprocessodeavaliao.

    AulasPrticasPsicologiaDiferencial

    Objectodeestudo:diferenas reasdeinvestigao:umadelasaconstruodetestesTestes=TcnicasDiferenciais=MtodosDiferenciais=Psicotcnicos1TesteIntelignciaTestedeIntelignciadeBineteSimonAspessoasnotmQ.I.!TmInteligncia.OQ.I.apenasumaunidadedemedida.

    TcnicasdeDiagnstico

    EntrevistaClnicatemavantagemdedarfamiliaridade,estabeleceumaligao.Informaoqualitativa.

    Observaoocomportamentoemcontexto.maisrica,masmaissubjectivatalcomoaentrevista

    TcnicasDiferenciaisostestestmavantagemdeserinterpretadosdamesmaformaqualquerquesejaareadaPsicologiaemquesto.

    UmadasvantagensdosTestesemrelaoEntrevistaasuaobjectividade.Psiclogosdediferentesorientaesvofazerobservaesdiferentesdamesmaentrevista.Ostesteseliminamestasdiferenas.

    Aavaliaopsicolgicaapenasumpontodepartida!

    UtilizaesdeTcnicasDiferenciais

    AvaliaoPsicolgica/DiagnsticoClnico OrientaoeAconselhamentovocacional SelecoEscolar SelecoProfissional SelecoMilitar PlaneamentodeIntervenes

  • AvaliaodeProcedimentos InvestigaoemPsicologiadiferencial InvestigaonoutrosdomnioscientficosWechslerautorclssicoosseustestessoosmaisutilizadosemtodoomundo

    TesteWISCIII(2003)Aplicaodos6aos15anose11meses

    ClassificaodeTcnicasDiferenciaisClassificaoQuantosCondutasMedidas

    MedidasdasCondutasCognitivas

    *TestesdeIntelignciaGeralAssumemaexistnciadaIntelignciacomoumtodo(holstico)manifestasenaresoluodeproblemasdeumaformaconsistente,emvriasreasproblemticasdiversas.Aexistnciadeumareaproblemticaemqueosresultadossofracos,muitasvezesnosignificativonumconjuntoglobalpositivoeconsistente.

    TestesCompsitosdeInteligncia(bateriasindividuaisoucolectivas)Amesmainteligncia,masmedidaemsituaesproblemticasdiferentes.Testesheterogneos.Maisutilizadosemcontextoclnico. TestesColectivosdeInteligncia(TestesdeFactorg,p.e.)Factorg=Factorgeral.Escolheratarefaquemaisdigasobreofactorgepermitepreverosresultadosemoutrastarefas.Testeshomogneosemtermosdecontedo.Maisprticosparaavaliaocolectivaemaiseconmicos.Maisaplicadosemsituaesdeseleco.

    *TestesdeRealizaoTmoobjectivodediminuiropesoverbaldotestenoperturbaraavaliaodaIntelignciacomumpesoexcessivodalinguagem.Reduzaomnimoasinstruesverbais.Apelomanipulaodeobjectos,...Eliminaaspectosculturais.Permiteavaliaralgunsaspectosdamotricidadeedestreza.Algumasvezessoincludosembateriasindividuaisoucolectivas.*BateriasdeAptidesMltiplasBaseiamsenaideiadequeainteligncianoexiste,existemsimvriasaptides.Nofornecemgeralmenteumresultadoglobal,masumperfil.Fornecemumperfilderesultadosdiferenciados.Aptidesglobais.Nosonecessariamentecontraditriosaostestesanteriores,podemcompletarse.*TestesdeAptidesEspecficasDentrodeumaaptidogeral(leitura,p.e.)podemosencontrarvriasaptidesmaisespecficas.Vriasprofissesexigembonsdesempenhosemdeterminadasaptidesespecficas,daestestestesseremmuitasvezesusadosemcontextosdeseleco.*TestesdeConhecimentoTmpoucaaplicaoemPortugal.Sotestesmuitoculturais.MedidasdasCondutasConativas(NoCognitivas)*EscalasdeAvaliaoListagensdeatributospsicolgicos.Situamoindivduoemcadaatributo.Podemserdeautoouheteroavaliao.Maisutilizadosemcontextodeinvestigao.*QuestionrioseInventriosdeAutodescrioOsitensdescrevemsituaesondeseencontradeterminadotrao.Sodepoissomadasastendnciasderespostaparadeterminadotrao.*TestesObjectivosdePersonalidadeTestesdissimulados.Nestestestesoindivduopensaqueestaresolverumtestecognitivomasnarealidadeestseaverumatributo

  • dapersonalidade.*TcnicasProjectivasTestesdissimulados.Aoorganizarumestimuloambguo,revelaaspectosdoseufuncionamentointraespecfico.PorexemplootestedeRorschach.

    Nota:Estasubdivisounicamenteacadmica!Noexisteumadivisoreal.HojeemdianofazsentidodividirascondutasCognitivaseConativas.Pensasequeocognitivonoexistesemoconativo,noexistenovaziodasemoes,sensaes,etc.ClassificaoQuantoNaturezadaTarefa

    *TestesdePotencialOgraudedificuldadevaiaumentandoaolongodoteste.estabelecidoparaquepartedapopulaoconsigachegaraofim.Seexistirtempolimite,ofactorvelocidadepodeestarincludo.*TestesdeVelocidadeNuncasechegaaofimdoitem.TestesCognitivos.SemelhantesaosTestesdePotencial.*TestesdeComportamentosTpicosTestesConativosClassificaoQuantoaoContedo/TipodeResposta

    *TestesVerbais*TestesNoVerbais(Figurativos)*TestesdeRealizao*RespostaAbertaouConstruda*RespostaMltiplaClassificaoQuantosCondiesdeObservao

    *Individuais*Colectivas*InformatizadasUtilidadedosTestesnaAvaliaoPsicolgica

    Objectividadeindependnciaemrelaoaoobservador,momentodeobservao,...Economiasosintticos.Defcilaplicaoparagrandesgrupos.PossibilidadedeComparao(interouintraindividual)umdosgrandesobjectivosdastcnicasdiferenciais.Compararoindivduocomapopulao,consigomesmoemtestesdiferentes.Comoosresultadossoquantitativosatarefadecomparaomaissimpleseobjectiva.

    PossibilidadedeTratamentoEstatsticoDefiniodeTestePsicomtrico(A.Anastasi):Testeumamedidaobjectivaeestandardizadadeumaamostradocomportamento

    umamedidaoresultadoumn.Possibilitamumaquantificao.Fazemacomparaocomanormaesituamoindivduoemrelaonorma.ObjectivaindependentedoobservadoredomomentoEstandardizadaostestessousadossempredamesmamaneira.Paracompararnecessriousaromesmomtodo.Uniformizaodascondiesdeobservao.Aaferioserveparaestandardizaraonveldapopulao.Garanteaobjectividadeeacomparabilidade. AmostradoComportamentoobservaseumapequenaamostradocomportamentodoindivduo.Nopossvelavaliarcomumtestetodososcomportamentos.

  • Estandardizaode:*Contedo

    InstruesdeAplicao QuesteseTarefas Materiais FolhadeRegisto

    *Aplicao CondiesFsicas CondiesPsicolgicas Procedimentos Cronometragem

    *ApuramentodeResultados ClassificaodasRespostas CotaodasRespostas

    *InterpretaodosResultados Normas

    EscalasdeIntervaloozeroconvencionado.Ex.:QI,temperatura,etc. EscalasdeRazoozerosignificaaausnciatotaldetributo

    Conhecimentodafundamentaotericadotestepermiteinterpretarosresultados.Porquenecessrioexplicaroresultadodeacordocomoquadrotericodoautordoteste.

    Conhecimentodafundamentaoempricadoteste

    Validade PrecisoFiabilidadedamedida/Rigor.Seforelevadasignificaqueindependentementedetudo,aqueleindivduoteriaomesmoresultadopoucooscilante.

    CdigodeticadaAPAparaDownloadwww.apa.org/ethicsCompetnciadoPsiclogoqueutilizaTcnicasDiferenciais

    ConhecimentostcnicosdePsicometria Conhecimentoda(s)tcnica(s)especifica(s)comquetrabalha Conhecimentossobreteoriapsicolgicanombitoda(s)tcnica(s)queutiliza Conhecimentostericossubjacentes(s)tcnica(s)especfica(s)comquetrabalha Respeitopelosprincpiosticossubjacentesmedidapsicolgica

    EthicalPrinciplesofPsychologistsAmericanPsychologicalAssociation,1992Objectivos

    Fornecerprincpiosgeraiseregrasdedecisonombitodassituaescomqueopsiclogoseconfronta.

    Protegerobemestardosindivduosegruposcomqueopsiclogotrabalha. Estimularospsiclogosaassumiraresponsabilidadepelasuaconduta

    orientandoapelosmaiselevadosprincpiosticos,pelorespeitoeprotecodosdireitoshumanosepelarecusaecondenaodeprticasdiscriminatrias.

    PrincpiosGerais

    A. CompetnciaB. Integridade

  • C. ResponsabilidadeCientficaeProfissionalD. RespeitopelosDireitoseDignidadeHumanasE. InvestimentonoBemestardosOutrosF. ResponsabilidadeSocial

    Regrasticas

    1. RegrasGerais2. Avaliao,DiagnsticoouInterveno3. PublicidadeeDeclaraesPublicas4. Terapia5. PrivacidadeeConfidencialidade6. Ensino,Superviso,InvestigaoePublicao7. ActividadesForenses8. ResoluodeAssuntosticos

    CdigodeticadaAPPORT(1995)Objectivos

    Guiarospsiclogosnasuaconduta,noplaneamentodassuasintervenesenaresoluodedilemasticos.

    Protegerosutentesdaactividadeprofissionaldospsiclogos,sejamelesindivduosougrupos,dedanospotenciaisdecorrentesdoexercciodamesma.

    Contribuirparapreservaraconfiananaprticaecinciapsicolgicas. Servirdebaseparaodesenvolvimentodasnormasedirectrizesespecficasdas

    vriasespecialidadesdaPsicologia. Assistirnojulgamentodequeixasemrelaoaospsiclogos.

    PrincpiosGerais

    A. Competncia:Ospsiclogosmantmelevadospadresdecompetncianoseutrabalhoereconhecemoslimitesdassuascompetncias,fornecendoapenasosservioseutilizandoastcnicasparaasquaisseencontramqualificadosatravsdeeducao,treinoformale/ouprtica.Almdisso,reconhecemanecessidadedeformaocontnua,mantendoassimactualizadasassuascompetncias.B. Responsabilidade:Ospsiclogosreconhecemassuasresponsabilidadesprofissionaisparacomacomunidadeeasociedade,pesandoasconsequnciasdassuasactividadesprofissionaisemtermosdoutente,daprofissoedasociedade.Mantmelevadospadresdeconduta,clarificamosseuspapiseobrigaesprofissionaiseassumemaresponsabilidadepeloseucomportamento,nomeadamentepelaescolha,aplicaoeconsequnciasdasestratgias,mtodosetcnicasqueutilizem.Reconhecemasuaresponsabilidadecientificautilizando,desenvolvendoedivulgandooconhecimentopsicolgicodemodoacontribuirparaobemestarhumano.C. RespeitopelosDireitoseDignidadeHumanas:Ospsiclogosrespeitamepromovemosdireitosfundamentaisdaspessoasasualiberdade,dignidade,privacidade,autonomiaebemestarpsicolgico.Ospsiclogostomamasmedidasnecessriasparaevitarprejudicaraquelescomqueminteragemprofissionalmenteeparaminimizardanosquandoelessejamprevisveiseinevitveis.D. Integridade:Ospsiclogospromovemaintegridadedacincia,ensinoeprticadaPsicologia,sendonestasactividadeshonestos,justosemantendoorespeitopelosoutros.

    PrincpiosEspecficos

    ResponsabilidadeCompetnciaRespeitopelosoutrosConfidencialidade

  • AvaliaodaIntervenoAfirmaesPblicasRelaesProfissionaisInvestigaoResponsabilidadesticasPrincpiosticosdaAvaliaoPsicolgica(sntese)

    1. Reconhecimentodacompetnciaedoslimitesdacompetnciatericaecientifica2. Defesadosecretismodostestes3. Respeitopelosprocedimentoscorrectosdeutilizaodetestes4. Defesadosinteressesebemestardosclientes

    Informarsobreosobjectivos,enaturezadaavaliaoeautilizaoadaraosresultados

    ProporcionarboascondiesdeaplicaoDefesadodireitoaoconhecimentodosresultadosedainformaonecessriasuacompreenso

    5. Confidencialidadedosresultados6. Evitarinterpretaeseutilizaesabusivasdosresultados

    SenoexistefundamentaocientificaSesetornaremobsoletosSeforemutilizadoscomumfimdiferentedaqueleparaqueforamrecolhidos

    7. Evitarutilizaoporindivduossemqualificaoprofissionalesemcompetnciaparainterpretareusaradequadamenteosseusresultados

    StandardsforEducationalandPsychologicalTesting(APA,1999)

    O1objectivodestapublicaoeracriarregraseprincpiosparaaconstruo

    dostestes. Acontestao,nosanos60,daformacomoostesteseramaplicadosedassuas

    implicaes,levoureformulaodestapublicao.PassoudeTestsparaTesting.

    Objectivos,ContedoeOrganizaoObjectivos:PromoverautilizaoresponsveleticadostestesefornecerumabaseparaaavaliaodaqualidadedasprticasdasuautilizaoFornecercritriosparaaavaliaodetestes,dasprticasedasconsequnciasdasuautilizao.

    Fornecerumquadroderefernciaqueassegurequeosaspectosrelevantessoavaliados.

    Orientarojulgamentodeprocedimentosdeutilizaodostestesemcasosdelitgio.Contedos:IntroduoParteI:TestConstruction,EvaluationandDocumentation

    1. Validade2. Precisoeerrosdemedida3. DesenvolvimentoeRevisodosTestes4. Escalas,NormaseCompatibilidadedosResultados5. Aplicao,CotaoeTransmissodeResultados6. DocumentaodosTestes

    ParteII:FairnessinTesting1. JustianaAvaliaoeUtilizaodeTestes2. OsDireitoseDeveresdosSujeitosTestados

  • 3. TestarIndivduoscomdiferentedomniodeLnguas4. TestarIndivduosDeficientes

    ParteIII:TestingApplications1. ResponsabilidadedoUtilizadordeTestes2. OsTestesnaAvaliaoPsicolgica3. TestesEducacionaiseAvaliaoPsicolgica4. TestesparaUtilizaoIndustrialeparaAtribuiodediplomas5. TestesnaAvaliaodeProgramaseemPolticaSocial

    GlossrioOrganizao:Cadacaptulocompesede:Introduo:fundamentaosstandardsdessecaptuloStandards:Regras,numeradas,emquesodescritososprincpiosbsicosdeactuao

    Comentrios:cadastandardseguidodeumcomentrioqueexplicaasuanaturezaeaplicabilidade.

    AAvaliaodaInteligncia

    RazesdaAvaliaodaInteligncia

    GallfilsofoqueabriucaminhonaFrenologia(procurarasfaculdadeshumanasatravsdapalpaodocrnio)GaltonpaidaPsicometria,daPsicologiaDiferencial.

    1. Estudodasdiferenasindividuaisqueeramfontedaevoluoedesenvolvimento(DarwineraprimodeGaltonsc.XIX).

    2. Olharparaasdiferenascomoobjectodeestudo3. Galtonfaladegnios(provaraimportnciadosfactoresbiolgicosehereditrios

    nagenialidade)4. daquiquenasceaideiadoteste,denormas,etc.

    McKeenCattelresponsvelpelaimplantaodaprofissodePsiclogonosUSA.Utilizatestesmentais,masestestinhampoucacorrelao.Binet

    Publicaartigoemquedefendequeaintelignciaalgocomplexoequesemanifestadeformaholstica.Ostestesnodedeveriamdirigiraosaspectosmolecularesdocomportamento,masaaspectosdefuncionamentomaisamploedoquotidianoRaizdosactuaistestesdeinteligncia.

    Psestaideiaemprticaquandoelaborouoteste19051escalamtricadeinteligncia(Binet&Simon)1908/1911Revisesdasprovasorganizaespornveisetrios1916StanfordBinettrs3inovaes:

    1. Vosercontabilizadoscomomesesdecrditoasidadesemqueseacertamapenasalgunsitens(apartirdaultimaidadeemqueseobtmtodasasrespostascertas)atchegaridadetecto(idadeondejnoseacertanenhumaquesto).IM=IdadeBase+Mesesatidadetecto.

    2. IntroduodoQIdeRazo3. Extensodaprovaparaadultos

    ndicesdeMedidadaInteligncia

    IM:IdadeMental

    PropostoporBineteSimoneadoptadonaEscalaMtricadeInteligncia(1908e1911)

    Resultadoexpressoemanosemesesqueindicaqualonvelalcanadoporumacriana

  • (ouadulto)numtesteorganizadopornveisetrios.AIMrepresentaonveldedesenvolvimentomentalmdiodascrianasdedeterminadaidadecronolgica(IC)(ex:IM=8anossignificaqueodesenvolvimentomentaldacrianaequivalenteaodesenvolvimentomentalmdiodascrianasde8anosdeidade).IM>ICCrianaAdiantadaIM=ICCriananormalIMQI=125(2anosdeavano)IM=15eIC=12>QI=125(3anosdeavano).DaquidecorrequeoQIdeveseracompanhadodaidadeparaquesepossaserinterpretado AverificaoempricadequeosparmetrosdasatribuiesdeQIs(mdiasevarincias)sovariveisdeidadeparaidadetambmimplicaqueosignificadodoQInoomesmoemtodasasidades(umdeterminadovalordeQInumaidadepodeafastarsedamdiadessaidademaisdoque1desviopadroenoutraidadeestarprximodarespectivamdia)

    Nocasodosadultos(paraalmdadesadequaodautilizaodondiceIM)oQIdeRazoexpressaaeficinciadosujeitoquandocomparadocomumpadrofixodedesenvolvimento(omximo,estabelecidoem16anos)enoodesenvolvimentomental(quesuporiaacomparaocomodesempenhocaractersticodorespectivogrupoetrio).

    ConcepodeIntelignciadeWechslerDefiniodeInteligncia:

    Intelignciaoagregadooucapacidadeglobaldoindivduoparaactuar

  • finalizadamente,pensarracionalmente,eprocedercomeficinciaemrelaoaoambiente.(Wechsler,D.(1958).Themeasurementandappraisalofadultintelligence)IntelignciacomoConceitoGlobal:

    AIntelignciamaisdoqueumasomadeaptides.Acondutainteligentedependedaconfiguraodasaptides(qualitativamentediferenciveiseparcialmenteindependentes)

    Acondutainteligentedependetambmdaintervenodefactoresdetemperamentooudepersonalidade,defactoresnointelectivosouconativosaintelignciaumaspectodapersonalidadetotal.

    Aintelignciadesenvolveseaolongodetodaavidadoindivduo.Asvriasaptidesemergemouatingemamaturidadeemidadesdiferentes.Odesenvolvimentodaintelignciaprossegueparaalmdaadolescncia.

    Aintelignciageraldependentedoestadoedaestruturadocrebronoseuconjunto,notendolocalizaocerebralespecfica,razoporquenoafectadaporlesescerebraislocalizadas.

    (Marques,J.F.(1969).EstudossobreescaladeintelignciadeWechslerparacrianas)

    EscalasdeIntelignciadeWechslerCaractersticasGerais

    Bateriasindividuais,decontedoheterogneo.Incluemcercade1114subtestescomgrandediversidadedemateriaisedesituaesdeobservaorepresentativasdoquotidianodossujeitos. Subdivisodasbateriasemduaspartes,VerbaleRealizao. Escalasporpontos AdopodoQIPadronizadoouQIdeDesviocomondicedemedida. Proporcionamvriosresultados:resultadosglobaisQIVerbal,QIdeRealizaoeQIdeEscalaCompletaeresultadosnormalizadospadronizadpsparaossubtestes.A3EdiodaWISCedaWAISfornecemtambmndicesFactoriais.

    Nasltimasactualizaesexistemndicesfactoriaisdoresultadosdenvelintermdio. Wechslermedeaintelignciademaneirasdiferentes.Noquermediraptides

    diferenciadas,medesim,amesmaaptidocomtarefasdiferenciadas. OQInomaisqueumndicedemedidaqueexpressaodesempenhodeum

    indivduonumdeterminadoteste,numdeterminadomomento,emcomparaocomovalormdiodapopulao.

    EfeitoFlynnamdiapopulacionalaumenta1/5dodesviopadroporcadadcada.

    Istomostraqueumresultadorelativoaumadeterminadapopulaonumdeterminadomomento.

    CronologiadasEscalasdeIntelignciadeWechsler(rever)1939WechslerBellevueI(10a60anos)1946WechslerBellevueII(FormaparaleladaWBI)1949WISC(RevisodaWBII5a15anose11meses)1955WAIS(RevisodaWBI16a75anos)1967WPPSI(ExtensodaWISCpara4a6anos)1974WISCR(RevisodaWISC)1981WAISR(RevisodaWAIS16anosa74anose11meses)1990WPPSIR(RevisodaWPPSI)1991WISCIII(RevisodaWISCR6anosa16anose11meses)1998WAISIII(RevisodaWAISR16anosa89anos)

  • WISCEscaladeIntelignciadeWechslerparaCrianas

    AferioPortuguesa

    Data:1970(PublicaodoManual)Autor:J.FerreiraMarquesPopulao:Populaoescolarcomidadesentreos6eos15anosresidentesemPortugalContinental.

    AmostradeAferio:N=1000AmostraestratificadacombasenoRecenseamentodaPopulaoResidenteemPortugalContinentalem1960enasEstatsticasEscolaresrelativasaoanolectivo1964/65

    Variveiscontempladas:idade,sexo(100crianasporidade,50Me50F),meiogeogrfico(Noroeste,NordesteeSul),tipoderesidncia(grandescentrosurbanosLisboaePorto,pequenoscentrosurbanosezonasrurais),meiosocioeconmico(profissodopaiclassificadasem10gruposCITP/1958),tipodeensino(infantil,primrio,liceal,tcnico,etc./ensinoespecial)etipodeestabelecimentoescolar(oficial,particular).

    ConstituiodaProva:12subtestes,6verbaise6derealizao.ProcedimentosdeAplicao:AplicaoalternadadossubtestesVerbaisedeRealizaoumtesteverbaleumtestederealizaosoalternativos.

    TiposdeResultados:QIVerbal,QIdeRealizaoeQIdeEscalaCompletaresultadosdossubtestesobtidosporcomparaocomogrupoetrio.

    Normas:ResultadosPadronizados(QIs)eresultadosnormalizadospadronizados(subtestes).

    CaractersticasMetodolgicas:ElevadosnveisdeprecisocorrelaespositivasegeralmentesignificativasentreossubtesteseentreaspartesVeR.

    WISCIII

    EscaladeIntelignciadeWechslerparaCrianasAferioPortuguesa

    Data:2003(EdioAmericana:1991)Autor:MrioSimes(FPCEU.Coimbra),CarlaFerreiraeMenezesRocha(CEGOC).(Financiamento:FCTeCEGOC)

    Destinatrios:6a16anose11mesesAmostradeAferio:N=1354Amostraestratificada:RecenseamentodaPopulao(2001)INEinformaesdoministriodaEducao

    Variveiscontempladas:idade(subdivisoem11gruposcomnentre110e140),sexo(674M/680F),anosdeescolaridade,readeresidncia(Norte,Centro,LisboaeValedoTejo,Alentejo,Algarve)elocalizaogeogrfica(litoral,interior)caracterizaoscioeconmicaaposteriori

    Constituiodaprova:13subtestes,6verbaise7derealizao1subtestenovo:PesquisadeSmbolos

    ProcedimentosdeAplicao:aplicaoalternadadossubtestesverbaisederealizao.Umsubtesteverbal(MD)edoissubtestesderealizao(PSeL)soalternativos.Em7subtestesonveldeentradavariaemfunodaidade.Introduodeprocedimentosdeinverso

    Tiposderesultados:QIs(Verbal,deRealizaoedeEscalacompleta)ndicesFactoriais(CompreensoVerbal,OrganizaoPerceptivaeVelocidadedeProcessamento)IdadestesteResultadosPadronizadosdossubtestesobtidosporcomparaocomogrupoetrio.

    Normas:ResultadosPadronizados:QIsendicesFactoriais(M=100eSd=15)eSubtestes(M=10eSd=3)Tabelasparaapoioanlisederesultados(percentis,intervalosdeconfianaevalorescrticosparaanlisedediferenasentreresultados)

    Caractersticasmetodolgicas:elevadosnveisdepreciso(consistnciainterna,estabilidadetemporaleinteravaliadores).Mltiplasevidnciasdevalidade:

  • intercorrelaeseanlisefactorial,correlaescomoutrostestesdeinteligncia,correlaescomresultadosescolares,estudoscomgruposespeciais(deficiente,sobredotadosedificuldadesescolares).

    WAISIIIEscaladeIntelignciadeWechslerparaAdultos3Edio

    AferioAmericana

    Data:1997(AlgumasEdiesEuropeias:1998Inglaterra1999Espanha2000Frana)Autores:Tulsky,Zhu(directoresdoprojecto)HsinYichenequipadeinvestigadoresDestinatrios:16a89anosAmostradeAferio:N=2450Amostraestratificada:RecenseamentoAmericanode1995.Variveiscontempladas:idade(subdivisoem13gruposcomnentre75e100),sexo(50M/50Fnosde75sobrerepresentaoF),raaegrupotnico(branco,afroamericano,hispnicoeoutros),nveleducacionaleregiogeogrfica.

    ConstituiodaProva:14subtestes,7verbaise7derealizao.3subtestesnovos:OrdenaoL/N,MatrizesePesq.SeSmbolos.NovosprocedimentosopcionaisdoCdigoComp.Objectosopcional.

    ProcedimentosdeAplicao:AplicaoalternadadossubtestesVerbaisedeRealizaoSubtestesescolhidosemfunodotipoderesultadopretendido.Introduodeprocedimentosdeinverso.

    TiposdeResultados:QIs(Verbal,deRealizaoedeEscalaCompleta)ndicesFactoriais(Compreensoverbal,OrganizaoPreceptiva,MemriadeTrabalhoeVelocidadedeProcessamento).ResultadosNormalizadosPadronizadosdossubtestesobtidosporcomparaocomogrupoetrioe/oucomogrupodereferncia..

    Normas:ResultadosPadronizados:QIsendicesFactoriais(M=100eSd=15)eSubtestes(M=10eSd=3)Tabelasparaapoioanlisederesultados(percentis,intervalosdeconfianaevalorescrticosparaanlisedediferenasentreresultados).

    CaractersticasMetodolgicas:Elevadosnveisdepreciso(consistnciainterna,estabilidadetemporaleinteravaliadores).Mltiplasevidnciasdevalidade:intercorrelaeseanlisefactorial,correlaescomoutrostestesdeinteligncia,correlaescomresultadosescolares,estudoscomgruposespeciais(perturbaesneurolgicas,neuropsiquiatricas,psicoeducacionaisedodesenvolvimento).

    Trabalhoprtico

    fazeranlisedadiscrepnciadeQIsedendicesFactoriais calcularamplitudes(resultadospadronizadosmaisaltos,menososmaisbaixos)OndicedeEscalacompletasdescritivosehouverhomogeneidadenosnveisabaixo,isto,seodesempenhofoiequivalenteemtodosossubtestes.Seexistiremdiscrepnciasdesfavorveisparteverbal(QIVerbal):

    domniodalnguadoteste(p.e.crianasbilingues)perturbaesdaaprendizagemfavorecemarealizao

    ndicedeComposioVerbal>MemriadeTrabalho ndicedeOrganizaoPerceptiva>VelocidadedeProcessamento

    SeQIVerbal>QIRealizao:

    >nvelscioeconmico>nvelescolaridade>nvelescolaridadedospais,>nvelculturaleventualpresenadedepressonveldeRealizaosignificativamentebaixoemrelaoparteVerbal

  • perturbaoBipolarmedicamentoscomooltiolevamlentificaodosmovimentos

    destrezafsicadapessoa(idade,doenas,etc.)alcoolismo

    ModeloCHC(CattellHornCarroll) IntelignciaFluida(Gf)OrganizaoPerceptiva:

    Disposiodegravuras,Cubos,ComposiodeObjectos,Semelhanas,Aritmtica

    IntelignciaCristalizada(Gc)CompreensoVerbal:Informao,Semelhanas,Vocabulrio,Compreenso,DisposiodeGravuras

    SAR(ShortAcquisitionandRetrieval)Memria:Aritmtica,MemriadeDgitos

    Visualizao(Gv)OrganizaoPerceptiva:Composiodegravuras,Cubos,ComposiodeObjectos

    VelocidadedeProcessamento(Gs)VelocidadedeProcessamento:Cdigo,Pesquisadesmbolos

    RelatriosdeAvaliaoPsicolgicaApresentaogeral:

    Papeltimbrado Carimbaraassinatura IdentificaocomoPsiclogo

    Contedos:

    Identificaodapessoa(dadosrelevantesconsoanteocontexto) Motivodaavaliao,naturezadopedido,destinatrio,objectivo,sintomas,

    queixas,etc. Informaocontextualrelativaaoindivduo(situaoehistriafamiliar,histria

    dodesenvolvimento,histriamdica,histriaeducacional,intervenespsicolgicaseexamesfeitosanteriormente)

    Comentrioaparnciafsicaecomportamentogeral Objectivodaavaliao Referirosinstrumentosutilizados

    Resultados:

    Oformatodependedodestinatrio.Seforumtcnicopoderseapresentarnaformaquantitativa.Senoforaconselhvelaapresentaonaformaqualitativa

    LigarcomportamentoseobservaeseresultadosArticulaodosresultadosnapessoaConjuntoderecomendaesesugestesResumo

    Cuidados:

    Ajustaronveldelinguagemaosdestinatrios

  • Ajudaradescodificar Procurarnodispersarmuito,irsaquiloqueinteressa Evitarestaremcontradies Nuncaapresentarresultadosquenoforamanalisados Evitartudoquesejajuzodevalor