psic.hist.cultural e phc

23
Campo da Psicologia: Psicologia histórico- cultural – Vygotski Campo Pedagógico: Pedagogia histórico-crítica – Saviani

Upload: cristianeramosteixeira

Post on 04-Aug-2015

33 views

Category:

Education


0 download

TRANSCRIPT

Campo da Psicologia:

Psicologia histórico-

cultural – Vygotski

Campo Pedagógico:

Pedagogia histórico-crítica

– Saviani

Vídeo Vygotski

disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=_BZtQf5NcvE

Aprendizado e desenvolvimento

são originários da interação entre:

HOMEM

CULTURA MUNDO

Interação mediada por:

Signos

Criados ao longo da história

sóciocultural da humanidade.

O homem/professor é o portador

desses signos

Ponto de encontro Psicologia histórico-cultural e

Pedagogia histórico-crítica

Assim, quanto mais rica a vivência e a

experiência pedagógica sociocultural, maior

será a expressão linguística, verbal e simbólica

dos sujeitos envolvidos;

Nesse sentido, a escola é considerada como

locus cultural extremamente importante e a

mediação pedagógica essencial para a

promoção do desenvolvimento de cada sujeito.

“O povo precisa da

escola para ter acesso

ao saber erudito, ao

saber sistematizado e,

em consequência, para

expressar de forma

elaborada os conteúdos

da cultura popular que

correspondem aos seus

interesses”

Dermeval Saviani

“O dominado não se liberta se ele

não vier a dominar aquilo que os

dominantes dominam”

Pressupostos:

• Educação voltada para a emancipação popular;

• Vínculo entre cultura popular e educação;

• Transformação da sociedade conduzida pelo

Modo de Produção Capitalista;

• Relação entre a realidade econômica e o

conteúdo ideológico é dialética – A escola e a

sociedade se influenciam, sendo a escola

considerada um instrumento de mudança;

A escola é uma instituição social, cujo papel

específico consiste em propiciar o acesso ao

conhecimento sistematizado daquilo que a

humanidade já produziu e que é necessário que as

novas gerações avencem a partir do que já foi

construído historicamente;

Avanço social das classes populares;

Pedagogia como prática libertadora.

A prática social - ponto de partida e o ponto de chegada da prática educativa.

Professor e aluno são agentes sociais.

O ponto de partida do ensino não é a preparação dos alunos, cuja iniciativa é do

professor (pedagogia tradicional), nem a atividade, que é de iniciativa dos

alunos (pedagogia nova).

O ponto de partida - prática social (primeiro passo), que é comum a professor e

alunos.

Em que ambos se encontram igualmente inseridos, ocupando, porém, posições

distintas, condição para que travem uma relação fecunda na compreensão e no

encaminhamento da solução dos problemas postos pela prática social.

Encontro de seus diferentes níveis de compreensão da realidade

Propõe Método

Aos momentos intermediários do

método cabe:

- identificar as questões suscitadas pela prática

social (problematização),

- dispor os instrumentos teóricos e práticos para

a sua compreensão e solução

(instrumentalização) e

- viabilizar sua incorporação como elementos

integrantes da própria vida dos alunos

(catarse)

Para, um aprendizado de qualidade, o aluno

deverá estabelecer relações entre:

Buscando sempre a aquisição efetiva do

conhecimento

Saber adquirido

Experiências vividas

Dimensões do conteúdo a serem

trabalhadas de forma crítica:

• Conceitual

• Histórica

• Cultural

• Social

• Política

• Legal

• Ética

• Econômica

• Religiosa

• Científica

• Etc.

Passos da Pedagogia

histórico-crítica

É uma primeira leitura da realidade, um contato inicial com o tema a ser

estudado

Valorizar os saberes do senso comum, trabalhando em direção do saber

elaborado e constituindo o momento de ruptura favorecendo a análise crítica

e conduzindo a aquisição de novos conhecimentos.

Conhecer a prática social imediata do aluno a respeito do conteúdo

curricular proposto.

Anunciar aos alunos o conteúdo a ser trabalhado, promover diálogo com eles

sobre esse tema, buscar verificar qual o domínio que já possuem e que uso

fazem na prática social diária, desafiando os alunos a mostrarem o que já

sabem sobre cada um dos itens que serão estudados.

Dessa forma, a prática social inicial é sempre uma contextualização do

conteúdo.

1º Passo – Prática social inicial

2º Passo – Problematização

O professor faz indagações sobre o conteúdo

trabalhado relacionando-o com a prática social, com o

intuito de levantar questões que irão orientar o

desenvolvimento da prática pedagógica por meio da

utilização de diversos instrumentos que favoreçam a

aquisição do conhecimento.

A problematização é um desafio, ou seja, é a criação

de uma necessidade para o educando, através de sua

ação, busque o conhecimento. Sendo o momento de

evidenciar o estudo dos conteúdos propostos em

função das respostas a serem dadas às questões

levantadas inicialmente.

3º Passo – Instrumentalização

Após o levantamento das questões e sua sistematização, o processo

ensino-aprendizagem é encaminhado para levar alunos a aquisição

de novos conhecimentos, com o objetivo sistematizado do

conhecimento – o conteúdo.

O trabalho do professor e dos alunos será desenvolvido por meio

de ações didático-pedagógicas, adequadas a cada tipo de

conteúdo trabalhado, que são fundamentais à efetiva construção

conjunta do conhecimento nas dimensões científica, social e

histórica.

“a Instrumentalização é o caminho através do qual o conteúdo

sistematizado é posto à disposição dos alunos para que o assimilem

e o recriem e, ao incorporá-lo, transformem-no em instrumento de

construção pessoal e profissional”.

4º Passo – Catarse

“a Catarse é a síntese do cotidiano e do científico, do

teórico e do prático a que o educando chegou,

marcando sua nova posição em relação ao conteúdo e

à forma de sua construção social e sua reconstrução na

escola”.

O aluno, por sua vez, demonstrará a aquisição do

conhecimento por meio da linguagem escrita e/ ou

oral, expressando sua nova maneira de ver a prática

social, ou seja, sua nova posição frente ao conteúdo

trabalhado.

5º passo – Prática social final

A Prática Social Final é a nova maneira de compreender a

realidade e de posicionar-se nela, não apenas em relação ao

fenômeno, mas à essência do real, do concreto.

É a manifestação da nova postura prática, da nova atitude, da nova

visão do conteúdo no cotidiano.

É, ao mesmo tempo, o momento da ação consciente, na

perspectiva da transformação social, retornando à Prática Social

Inicial, agora modificada pela aprendizagem.

Neste processo, tanto professor como alunos, adquirem uma nova

forma de agir, com intenção e desejo de colocar em prática os

conhecimentos assimilados, utilizando em seu dia-a-dia como

forma de buscar a transformação da sociedade em que vive.

Esses passos não são fixos

Catarse

Prática social final

Prática social inicial

Problematização

Instrumentalização

Catarse Prática social final

Prática social inicial

Problematização

Instrumentalização

Uma pedagogia articulada com os interesses populares valorizará, pois, a

escola; não será indiferente ao que ocorre em seu interior; estará

empenhada em que a escola funcione bem; portanto, estará interessada

em métodos de ensino eficazes.

Tais métodos situar-se-ão para além dos métodos tradicionais e novos,

superando por incorporação as contribuições de uns e de outros.

• Serão métodos que estimularão a atividade e iniciativa dos alunos sem

abrir mão, porém, da iniciativa do professor;

• favorecerão o diálogo dos alunos entre si e com o professor, mas sem

deixar de valorizar o diálogo com a cultura acumulada historicamente;

• levarão em conta os interesses dos alunos, os ritmos de aprendizagem

e o desenvolvimento psicológico, mas sem perder de vista a

sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e gradação

para efeitos do processo de transmissão-assimilação dos conteúdos

cognitivos.

Exibição de Filme e

Documentário

Palestras

Jogos Educativos

Teatro

Dinâmica de Grupo