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E-mail: [email protected] | Site: www.psdbnacamara.com.br | Galeria de imagens: www.flickr.com/photos/psdbnacamara www.twitter.com/psdbnacamara | TV 45: www.youtube.com/psdbnacamara | www.facebook.com/psdbnacamara Nº 2575, T E R Ç A – F E I R A, 5 D E S E T E M B R O D E 2017 O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) divulgou a 24ª edição do levanta- mento que traz a lista dos “cabeças” do Congresso. Treze parlamentares do PSDB aparecem entre os 100 mais influentes – o 3º partido com mais nomes entre os 27 com repre- sentação no Parlamento. São oito senadores e cinco deputados, entre eles o líder tucano na Câmara, Ri- cardo Tripoli (SP) . No estudo, o PSDB é definido como partido “com grande capacidade de formulação”. Na definição do Diap, os “cabeças” são aqueles parlamentares que conseguem se dife- renciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades descritas na publicação, como a capacidade de conduzir debates, facilidade para conceber ideias, cons- tituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate. Além de Tripoli, estão na lista os deputados Carlos Sampaio (SP) , Luiz Carlos Hauly (PR) , Marcus Pestana (MG) e Paulo Abi- Ackel (MG) . Pelo Senado, Aécio Neves (MG), Antonio Anastasia (MG), Cássio Cunha Lima (PB), Flexa Ribeiro (PA), José Serra (SP), Paulo Bauer (SC), Ricardo Ferraço (ES) e Tasso Jeressati (CE). A pesquisa inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, correspondente ao período de fevereiro a julho de 2017. Assim, quem esteve ou está licenciado do mandato, mesmo influente, não faz parte da publicação, como ministros de Estado. EM ASCENSÃO Além dos “100 Cabeças”, desde a 7ª edição da série o Diap divulga levantamento incluindo na publicação um anexo com outros parlamentares que, mesmo não fazendo parte do grupo dos 100 mais influentes, estão em plena ascensão, podendo, mantida a tra- jetória ascendente, estar futuramente na elite parlamentar. Pelo PSDB na Câmara, aparecem nesta lista: o 1º vice-líder da bancada, Pedro Cunha Lima (PB) , Izalci (DF) , Daniel Coelho (PE) , Rogé- rio Marinho (RN) e Bruna Furlan (SP) . O objetivo da série “Os Cabeças” do Congresso Nacional é fornecer ao movimento social e sindi- cal uma radiografia dos principais interlocutores e definidores da agenda do Poder Legislativo. PSDB tem 13 parlamentares na lista dos 100 mais influentes do Congresso, aponta Diap Parlamentares do PSDB cobraram agili- dade na votação da Proposta de Emenda à Constituição 282/16, que trata da reforma política. Está se esgotando o prazo para que a reforma seja aprovada a tempo de valer já nas eleições de 2018. A matéria precisa passar na Câmara e no Senado até 7 de ou- tubro. POPULAÇÃO NA EXPECTATIVA O plenário da Câmara deve dar início nesta terça-feira (5) à discussão da PEC. Rela- tada pela deputada Shéridan (RR), a proposta determina o fim das coligações partidárias para as eleições proporcionais e a criação de uma cláusula de desempenho para acesso a recursos do Fundo Partidário e ao horário gratuito de rádio e TV. O líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tri- poli (SP) , reforçou nesta segunda-feira (4) a necessidade de cumprir o prazo para votação. O tucano vê com preocupação a demora em levar o tema a plenário. “Essa reforma é uma expecta- tiva grande da população. É preocupante porque estamos praticamente encerrando o prazo”, alertou. A PEC precisa passar por dois turnos de votação com 308 votos favoráveis. No Salão Verde da Câmara, Shéridan afir - mou que seu trabalho está pronto e todos os prazos foram cumpridos, mas a votação em plenário independe de sua vontade. Ela ex- plica que essa pode não ser a reforma ideal, mas é uma proposta que trata de eixos im- portantes do sistema político-eleitoral. Da tribuna, o deputado Marcus Pes- tana (MG) lembrou que a janela de oportunidade para aprovação da PEC está se fechando. “Se não votarmos mudanças substantivas no processo de organização do nosso sistema partidário e eleitoral e nas formas de financiamento, deixaremos vácu- os que certamente o STF e o TSE vão suprir e não daremos as respostas que a sociedade espera”, alertou. Prazo para aprovação da PEC da reforma política está se esgotando, alertam integrantes do partido Ricardo Tripoli, Carlos Sampaio, Luiz Carlos Hauly, Marcus Pestana e Paulo Abi-Ackel aparecem na seleta relação. “O que eu pude fazer como relatora, na construção desse texto, foi feito. Não depende mais de mim”, disse Shéridan nessa segunda-feira (4). Fotos: Alexssandro Loyola Foto: Alexssandro Loyola

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Page 1: PSDB tem 13 parlamentares na lista dos 100 mais influentes ... · desde a 7ª edição da série o Diap divulga levantamento incluindo na publicação um anexo com outros parlamentares

E-mail: [email protected] | Site: www.psdbnacamara.com.br | Galeria de imagens: www.flickr.com/photos/psdbnacamarawww.twitter.com/psdbnacamara | TV 45: www.youtube.com/psdbnacamara | www.facebook.com/psdbnacamara

Nº 2575, T E R Ç A – F E I R A, 5 D E S E T E M B R O D E 2017

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) divulgou a 24ª edição do levanta-mento que traz a lista dos “cabeças” do Congresso. Treze parlamentares do PSDB aparecem entre os 100 mais influentes – o 3º partido com mais nomes entre os 27 com repre-sentação no Parlamento. São oito senadores e cinco deputados, entre eles o líder tucano na Câmara, Ri-cardo Tripoli (SP). No estudo, o PSDB é definido como partido “com grande capacidade de formulação”.

Na definição do Diap, os “cabeças” são aqueles parlamentares que conseguem se dife-renciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades descritas na publicação, como a capacidade de conduzir debates, facilidade para conceber ideias, cons-tituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate.

Além de Tripoli, estão na lista os deputados

Carlos Sampaio (SP), Luiz Carlos Hauly (PR), Marcus Pestana (MG) e Paulo Abi-Ackel (MG). Pelo Senado, Aécio Neves (MG), Antonio Anastasia (MG), Cássio Cunha Lima (PB), Flexa Ribeiro (PA), José Serra (SP), Paulo Bauer (SC), Ricardo Ferraço (ES) e Tasso Jeressati (CE).

A pesquisa inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, correspondente ao período de fevereiro a julho de 2017. Assim,

quem esteve ou está licenciado do mandato, mesmo influente, não faz parte da publicação, como ministros de Estado.EM ASCENSÃO

Além dos “100 Cabeças”, desde a 7ª edição da série o Diap divulga levantamento incluindo na publicação um anexo com outros parlamentares que, mesmo não fazendo parte do grupo dos 100 mais influentes, estão em plena ascensão, podendo, mantida a tra-

jetória ascendente, estar futuramente na elite parlamentar.

Pelo PSDB na Câmara, aparecem nesta lista: o 1º vice-líder da bancada, Pedro Cunha Lima (PB), Izalci (DF), Daniel Coelho (PE), Rogé-rio Marinho (RN) e Bruna Furlan (SP). O objetivo da série “Os Cabeças” do Congresso Nacional é fornecer ao movimento social e sindi-cal uma radiografia dos principais interlocutores e definidores da agenda do Poder Legislativo.

PSDB tem 13 parlamentares na lista dos 100 mais influentes do Congresso, aponta Diap

Parlamentares do PSDB cobraram agili-dade na votação da Proposta de Emenda à Constituição 282/16, que trata da reforma política. Está se esgotando o prazo para que a reforma seja aprovada a tempo de valer já nas eleições de 2018. A matéria precisa passar na Câmara e no Senado até 7 de ou-tubro.POPULAÇÃO NA EXPECTATIVA

O plenário da Câmara deve dar início nesta terça-feira (5) à discussão da PEC. Rela-tada pela deputada Shéridan (RR), a proposta determina o fim das coligações partidárias para as eleições proporcionais e a criação de uma cláusula de desempenho para acesso a recursos do Fundo Partidário e ao horário gratuito de rádio e TV.

O líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tri-poli (SP), reforçou nesta segunda-feira (4) a

necessidade de cumprir o prazo para votação. O tucano vê com preocupação a demora em levar o tema a plenário. “Essa reforma é uma expecta-tiva grande da população. É preocupante porque estamos praticamente encerrando o prazo”,

alertou. A PEC precisa passar por dois turnos de votação com 308 votos favoráveis.

No Salão Verde da Câmara, Shéridan afir-mou que seu trabalho está pronto e todos os prazos foram cumpridos, mas a votação em plenário independe de sua vontade. Ela ex-plica que essa pode não ser a reforma ideal, mas é uma proposta que trata de eixos im-portantes do sistema político-eleitoral.

Da tribuna, o deputado Marcus Pes-tana (MG) lembrou que a janela de oportunidade para aprovação da PEC está se fechando. “Se não votarmos mudanças substantivas no processo de organização do nosso sistema partidário e eleitoral e nas formas de financiamento, deixaremos vácu-os que certamente o STF e o TSE vão suprir e não daremos as respostas que a sociedade espera”, alertou.

Prazo para aprovação da PEC da reforma política está se esgotando, alertam integrantes do partido

Ricardo Tripoli, Carlos Sampaio, Luiz Carlos Hauly, Marcus Pestana e Paulo Abi-Ackel aparecem na seleta relação.

“O que eu pude fazer como relatora, na construção desse texto, foi feito. Não depende mais de mim”, disse Shéridan nessa segunda-feira (4).

Fotos: Alexssandro Loyola

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Diário Tucano 5 de setembro de 20172

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Coordenador de redação: Marcos Côrtes Editora: Elisa Tecles Reportagem: Ana Maria Mejia, Djan Moreno e Sabrina Freire

Diagramação: Francisco MaiaOp. de áudio e vídeo: Hélio Ricardo

Um ano após a aceita-ção definitiva do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, o Brasil começa a dar sinais de recuperação. A avaliação feita por parlamentares do PSDB leva em conta aspectos positivos da economia, que passaram a ser observados após o país se livrar do desgoverno do PT. .

O secretário-geral do PSDB, deputado Silvio Torres (SP),

afirmou, em entrevista à TV Estadão, que ainda há muito a se fazer e levará um tempo para que outros aspectos se tornem positivos devido à gravidade da situação em que a gestão petista lançou a nação. Mas, aponta, a recupe-ração já é visível. “Houve uma inflexão clara na economia. Por mais que a situação não seja boa hoje, nós começamos a sair de um índice de desempre-go altíssimo e de uma recessão de dois anos. A inflação caiu, o país tem um índice de confiança maior e as pessoas começam a ter esperança.”

Economista, a deputada Yeda Crusius (RS) diz ficar surpresa com os discursos proferidos pelos parlamentares que apoiavam os governos petis-tas. Segundo a tucana, eles tentam passar à opinião pública a ideia de que o desemprego e as altas dívidas dos estados tenham surgido no atual gover-no, quando na verdade são resultado da inconsequente gestão do PT. “Uns constroem, outros destroem. Ainda bem que estamos no caminho da recons-trução”, aponta. Análise do ITV destaca a aprovação do teto para os gastos públicos como outro importante avanço neste um ano pós-impeachment, além do êxito da reforma trabalhista, a adoção do novo marco regulatório para exploração do pré-sal e a reforma do ensino médio.

Parlamentares destacam conquistas no primeiro ano pós-impeachment

DEBATE SOBRE A RENCA: Pressionado pela má repercussão no Brasil e no exterior da decisão de acabar com uma reserva mineral na Amazônia, o governo federal anunciou a suspensão, por 120 dias, dos efeitos de decreto que acabou com a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca). Além disso, prometeu amplo debate sobre o tema. A cobrança sobre a necessidade de discussão aprofundada vi-nha sendo feita pelo líder Ricardo Tripoli (SP). Na semana passada a Comissão de Meio Ambiente aprovou requerimento do tucano que pede a realiza-ção de audiência pública sobre o tema.

PIONEIROS DA AVIAÇÃO: O deputado Izal-ci (DF) presidiu sessão solene em homenagem aos pioneiros da aviação de segurança pública. O tucano ressaltou que esses profissionais merecem toda a reverência pelo trabalho que desempenham e pela luta em nome da manutenção dos serviços. Ele destacou o trabalho desenvolvido no DF pela Seção de Helicópteros, que trabalha dando apoio a todo o sistema de segurança pública e em atividades como busca, salvamento e combate a incêndios.

MARCO DA MINERAÇÃO: Sob a presidência da deputada Geovania de Sá (SC), a comissão mista que analisa a MP 790/2017 realiza nesta terça-feira (5) sua 2ª reunião. Na ocasião, haverá a apresentação do Plano de Trabalho pelo relator, se-nador Flexa Ribeiro (PSDB-PA). A MP altera 23 pontos do Código de Mineração, editado em 1967. Ela faz parte de um conjunto de três propostas encami-nhadas pelo governo federal para reestruturar a exploração mineral no Brasil. A reunião está mar-cada para começar às 14h30 no Plenário 15 da Ala Senador Alexandre Costa.

APOIO A SANTAS CASAS: O Salão Nobre do Senado será palco, às 11h, da sanção presidencial do Projeto de Lei 7606/17, que cria o Programa de Financiamento Preferencial às Instituições Filantró-picas e Sem Fins Lucrativos (Pró-Santas Casas) para atender instituições filantrópicas e sem fins lucrati-vos que participam de forma complementar do SUS. De autoria do senador José Serra (PSDB-SP), o projeto foi aprovado na Câmara com apoio da bancada do PSDB. Pela proposta, bancos oficiais terão linhas de crédito direcionadas a essas unidades de saúde, com encargos financeiros máximos de 1,2% ao ano.

Direto do NinhoCharge: Ricardo Maurício

Em entrevista à TV Estadão, Silvio Torres disse que as pessoas

começam a ter mais esperança.

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Diário Tucano5 de setembro de 2017 3

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está percorrendo o Nordeste brasileiro como se estivesse em pré-campanha eleitoral, tendo inclusive música tema para acompa-nhar. Na mala, Lula leva promessas e falsos números sobre a economia do país, omitindo a responsabilidade do partido e da ex-presi-dente Dilma Rousseff pela maior recessão da história. Além disso, infla dados de emprego, redução da miséria e Previdência.CAMPANHA FORA DE ÉPOCA

O deputado Rogério Marinho (RN) faz um alerta sobre essa movimentação do petis-

ta: trata-se de campanha fora de época, com comícios em série. “Não há nenhuma sutileza por parte do PT e do ex-presidente Lula”, cri-tica Marinho.

O tucano ressalta que, ao percorrer o Nor-deste como se estivesse em plena campanha política, Lula afronta a legislação. “Eles acham que não têm que se incomodar com a legis-lação, nem prestar contas a ninguém”, diz Marinho.

Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, que desde o dia 28 de agosto acompanha a ca-ravana petista, a participação popular está

Caravana de Lula distorce números e omite responsabilidade do PT por grave crise econômica

A Liderança do PSDB na Câmara dos Deputados promoveu um workshop entre os assessores de comunicação dos depu-tados federais da bancada e o jornalista

Fernando Gallo, responsável pela área de Política & Governos do Twitter Brasil. Na

ocasião, foram apresentadas ferramentas e boas práticas para otimizar resultados

na produção de conteúdo digital para esta rede social. O Twitter completou 11 anos de fundação e tem mais de 328 milhões

de usuários mensais ativos no mundo.

bem aquém do almejado. Os números não são animadores para o ex-presidente, que se considerava um “herói” do povo nordestino. Além do esvaziamento, a tão alegada melhora de vida dos nordestinos começa a ser de fato revelada. Lula critica, contesta e esconde que a crise fiscal se agravou com as “pedaladas de Dilma”, fazendo as riquezas do país despen-carem.

Na avaliação de Rogério Marinho, o cres-cimento do total das riquezas do país (PIB), mesmo que muito pequeno, já começa a se anunciar. No segundo semestre de 2017, o PIB cresceu e a taxa de desemprego caiu de 13,6% para 12,8% até julho.CONDENADO PELA JUSTIÇA

Em uma segunda etapa, Lula quer costurar acordos para voltar a ser presidente do Brasil. No entanto, as acusações que pesam contra ele ainda não prescreveram. E ele deve ser julgado novamente em segunda instância. “É evidente que alguém que foi condenado pela justiça, mesmo que em primeira instância, que responde a vários processos, não poderia querer essa grande movimentação”, disse Ro-gério Marinho.

O parlamentar considera que, num gesto de cinismo, Lula vai ao interior para mostrar força política, num total desrespeito às pes-soas e ao Estado de Direito. “É um acinte ao país”, disse. Marinho avalia que essa é a prá-tica do PT: uma pessoa condenada pela Justiça é apresentada como se fosse o salvador da pátria, como se não tivesse relação com a crise econômica, com o desemprego, ou a cor-rupção. “Esse é o real legado que o PT deixou ao país”, diz Marinho.

“Uma pessoa condenada pela Justiça é apresentada como se fosse o salvador da pátria”, critica o deputado Rogério Marinho.

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Diário Tucano 5 de setembro de 20174

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Parlamentares manifestam profunda preocupação com testes nucleares promovidos pela Coreia do Norte

O teste nuclear com uma bomba de hidrogênio realizado pela Coreia do Norte na madrugada desse domingo (3) desencadeou uma reação mundial, inclusive do Brasil. A bomba testada pelo governo de Kim Jong-un é pelo menos seis vezes mais forte do que qualquer outra já feita pelo regime. REPÚDIO INTERNACIONAL

O ministro de Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, condenou o teste e disse apoiar sanções contra a Coreia do Norte. Parlamentares também se posicionaram e cobraram uma ação enérgica em relação ao país asiático. Na comunidade internacional, diversos países condenaram o teste e sugeriram uma reação da ONU. Durante encontro dos Brics, na China, os países emergentes condenaram veementemente a ação norte-coreana.

A presidente da Comissão de Relações Ex-teriores da Câmara, deputada Bruna Furlan (SP), lamentou o que classificou de uma “es-calada de tensões que já não dizem respeito

apenas à Península Coreana, mas ao mundo todo”. Segundo a parlamentar do PSDB, o mo-mento exige racionalidade e equilíbrio por parte de todos os atores. Ela espera que as Nações Unidas trabalhem para que haja diá-logo e entendimento, de modo que esta tensa situação seja contornada.

Já o deputado Guilherme Coelho (PE) defendeu um posicionamento enérgico não só dos Brics, mas de to-das as nações e da ONU. “Isso é uma loucura, algo que não se pode aceitar. O Brasil precisa dizer isso ao mundo todo. Ninguém quer guerra. Todos querem paz e é preciso externar isso”, destacou, ao elogiar a objetividade do chanceler brasileiro, que se posicionou contra o teste com a bomba de hidrogê-nio logo que soube de sua ocorrência.

O deputado Nelson Padovani (PR) e a deputada Yeda Crusius (RS) também se pronunciaram. Para Padovani, é preciso impor um bloqueio econômico à Coreia do Norte e buscar

outras sanções capazes de fazer o regime de Kim Jong-un se sensibilizar sobre a necessi-dade de promover a paz para o mundo. “Esse deve ser um objetivo do Brasil e de todas as nações”, disse. “É apavorante! Quando pen-samos que avançamos, um ditador expõe a loucura novamente”, lamentou Yeda.

Bruna Furlan representa Câmara dos Deputados na despedida dos militares brasileiros do Haiti

A presidente da Comissão de Relações Ex-teriores e de Defesa Nacional (CREDN), Bruna Furlan (SP), representou a Câmara na ceri-mônia de despedida dos militares brasileiros na Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti (MINUSTAH), realizada na quinta-feira (31) em Porto Príncipe. ATUAÇÃO HUMANITáRIA

“Os nossos militares realizaram um tra-balho excepcional, que não se restringiu à manutenção da paz e da ordem, mas também uma atuação fortemente humanitária e de resgate da dignidade dos haitianos”, afirmou. A deputada parabenizou os mais de 37 mil mi-litares das Forças Armadas que serviram na missão desde 2004.

Também estiveram presentes o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Sena-do, Fernando Collor (PTC-AL), representando a Casa, além do ministro da Defesa, Raul Jung-mann, do chefe da missão, general Ajax Porto Pinheiro, e da Representante Especial do Se-cretário-Geral da ONU e Chefe da MINUSTAH, Sandra Honoré.

Foram 13 anos de participação brasileira em uma Missão que se tornou referência para as Nações Unidas, que agora desejam ver o Brasil presente em outras frentes mundo afora. No dia 15 de outubro, a MINUSTAH en-

cerrará definitivamente as suas atividades e será substituída pela MINUJUSTH, missão da ONU com foco no fortalecimento da Justiça no Haiti, dando suporte às instituições haitianas, especialmente na formação de policiais.

Bruna Furlan recordou a atuação preponde-rante dos militares brasileiros em momentos de grandes catástrofes naturais no Haiti, como

o terremoto de 2010 e, mais recentemente, a passagem do Furacão Matthew.

“As nossas Forças Armadas implementaram um novo modelo de Missão de Paz, aproxima-ram-se da população, cuidaram de questões que iam muito além de suas obrigações e encarnaram o verdadeiro espírito humano de solidariedade e cooperação”, ressaltou.

A presidente da Comissão de Relações Exteriores esteve com autoridades e militares envolvidos com a missão; para ela, foi desenvolvido um trabalho excepcional.

Fotos: Divulgação

Fotos: Alexssandro Loyola