próximas iniciativas · 28 jun - shakira 01 jul - lenny kravitz 02 jul - ozzy osbourne próximas...
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1 Meia-Maratona
2 Crónicas do Futebol de 11
3 BTT: de Vila Franca de Xira a F|tima
7 Make-A-Wish: Futebol por uma causa
8 Oilympiacos
10 Final Nacional de Pesca Desportiva
16 Buenos Aires - a bela cidade...
15 de outubro de 2017
Multid~o, tudo a postos, ansiedade e grande espera na Ponte.
Começa a corrida.
Primeiros km, deslumbre de paisagem, energia contagiante, foco e con-
centraç~o.
Subida ao Marquês após 19 km decorridos, esgotamento total.
Boa Organizaç~o, segurança e apoio no trajeto traçado.
Deixo uma sugest~o, iniciem a prova uns km antes, na Ponte, e retirem
aqueles km finais de subida até ao Marquês.
Ser| certamente para repetir.
Obrigada Clube,
Texto elaborado pela Associada Susana Gomes e por Paulo Gomes
Destaques Meia Maratona Ponte Vasco da Gama
26 mai - The Simon & Garfunkel Story
27 mai - MEO Kids Music Fest
28 mai - Cl|ssicos na Avenida
31 mai - Commedia A La Carte
09 jun - Bailado: Carmen
16 jun - XXV Challenge Pentajovem & Pentafamílias
26 jun a 04 jul - Viagem ao Cabo Norte
27 jun - Marylin Manson
28 jun - Shakira
01 jul - Lenny Kravitz
02 jul - Ozzy Osbourne
Próximas Iniciativas
www.clubegalpenergia.com 2 # 246 outubro 2017
Prevíamos um jogo difícil, n~o só porque o S~o Jo~o foi campe~o na época transacta e reforçou-se ainda mais esta época
mas, porque temos muitos jogadores novos que est~o ainda a assimilar as nossas ideias de jogo e comportamento.
Mas vamos ao jogo: 1ª parte muito equilibrada com o Clube Galp a exercer press~o sobre o advers|rio ainda no seu meio
campo, n~o os deixando pensar o seu jogo.
Quando tínhamos a bola tent|vamos fazer o nosso jogo, o que conseguíamos até a zona do meio campo, a partir daí a defe-
sa contr|ria conseguiu sempre controlar a movimentaç~o dos nossos avançados.
Chegamos ao intervalo com um 0-0, uma vez que nenhuma das equipas teve supremacia e oportunidades de golo.
Na 2ª parte a nossa equipa começou logo de início a demonstrar alguma fadiga, a cometer muitos erros de marcaç~o e pas-
ses falhados, o que encorajou o advers|rio, que aproveitou, e bem, uma saída em falso da nossa defesa para inaugurar o
marcador.
Ainda tentamos reagir, mas foi mais com o coraç~o do que a cabeça, ainda assim foi o S~o Jo~o que teve mais algumas
chances de ampliar o marcador. Valeu a boa exibiç~o do nosso guarda-redes Vitor.
Apesar da derrota ficamos convencidos que temos matéria para fazer uma boa campanha neste Campeonato.
Em relaç~o { disciplina tudo normal.
Treinador Manuel Ismael
“Ador|mos a peça de teatro e as nossas filhotas ficaram fascinadas…conseguiram captar a atenç~o delas durante todo es-
pet|culo”.
Crónicas do Futebol de 11 Bairro S~o Jo~o 1 vs Clube Galp 0
Capuchinho Vermelho
www.clubegalpenergia.com 3 # 246 outubro 2017
S|bado de 14 de outubro estava destinado a um dia de convívio e de animaç~o para os amantes das duas rodas (n~o motori-
zadas e sem assistência eléctrica) e foi bem cedo que se começou a desenhar o t~o aguardado caminho a F|tima, caminho
esse que teria bastantes dificuldades, n~o fossem os 112 km e cerca de 1.500 metros de altimetria que separavam estes 7
aventureiros da t~o desejada chegada.
Para tal, foi necess|rio acordar bem cedo, dificuldade essa digna logo de uma subida de primeira categoria da Volta a Fran-
ça, com muitos elementos a terem de acordar antes das 6h da manh~.
O lugar marcado para o início desta aventura foi Vila
Franca Xira e n~o poderia ser mais simbólico, estes 7
ciclistas caminharam em direç~o ao impetuoso touro
como se de um grupo de forcados se tratasse (ver fo-
to).
Acomodados pelas carrinhas que serviram de suporte a
tal façanha, deixamos os pertences e iniciamos a aven-
tura sabendo que os reabastecimentos estavam progra-
mados.
E o primeiro reabastecimento (|gua, fruta, bolachas) para esta aventura aconteceu em Santarém, lugar que iria separar o
passeio do denominado caminho. A partir daqui as planícies estariam para tr|s e o terreno seria mais desafiante, introspecti-
vo também. Após o reabastecimento verificamos como todos se sentiam e, passados cerca de 47 km, j| só arrancaram 6 a
caminho de F|tima!
N~o bastariam os km e a altimetria a ultrapassar, quando para nossa surpresa, a meio de outubro, alguns locais por onde
passamos chegaram aos 37º graus, mas tal foi sendo dissipado { medida que pass|vamos por paisagens com moinhos ou
estradões de terra-batida no meio de terrenos agrícolas.
Depois de Santarém cheg|vamos assim a Monsanto, local de novo reabastecimento e de onde arrancaríamos deixando para
tr|s paisagens dignas das aventuras de Dom Quixote. Seria importante nesta fase alguma alucinaç~o para ultrapassar o que
nos separava do nosso destino, encontramos subidas íngremes em terrenos de rocha e de pedras soltas, que nos relembra-
ria que o caminho é virtuoso mas sofrido.
BTT: de Vila Franca de Xira a F|tima
www.clubegalpenergia.com 4 # 246 outubro 2017
Eis que, quando chegamos a Minde, registamos o
primeiro problema mec}nico, um furo. Aproveita-
mos o momento para reforçar as energias num café
próximo e voltamos ao caminho!
15:45h ... Finalmente cheg|mos: onde tiramos a fo-
to da praxe, onde nos cumprimentamos, agradece-
mos a ajuda que demos uns aos outros. É sempre
um momento único!!
Dirigimo-nos para o local previamente marcado pa-
ra os respetivos banhos e por t~o desejado repasto
após tamanha aventura.
A organizaç~o, que foi representada na perfeiç~o pelo José Cruz a quem foi un}nime o agradecimento por toda a dedica-
ç~o, incans|vel para que tudo corresse pelo melhor e assim foi! O nosso bem-haja!
O nosso Obrigado!
José Carlos Valente
BTT: de Vila Franca de Xira a F|tima
www.clubegalpenergia.com 5 # 246 outubro 2017
Depois da derrota na jornada inaugu-
ral, era importante ganhar o primeiro
jogo em casa, até por uma quest~o
psicológica em relaç~o a equipa: ga-
nhar ajuda a levantar a moral dos atle-
tas.
N~o foi f|cil, na primeira parte estive-
mos ap|ticos, sem garra, meio a dor-
mir.
Valeu-nos a equipa contr|ria, que es-
teve com a mesma atitude por isso
n~o existiram oportunidades de golo.
Depois de algumas indicações ao in-
tervalo, a equipa entrou muito forte
criando v|rias oportunidades de golo
pecando na efic|cia.
E quem n~o marca sofre, o Terras da
Costa desceu uma vez { nossa |rea e
marcou.
Depois disso remeteu-se a defesa utili-
zando v|rias paragens, jogando com
o tempo, mas, o Clube Galp acreditou
sempre que podia alterar o marcador
e foi a procura.
Com uma grande ajuda dos elementos
que entraram aos 75 minutos, fez o
golo do empate e aos 80 marcou o
golo da vitória.
Bela atitude dos jogadores na segun-
da parte, esperamos que seja um sinal
de muitas vitórias….em relaç~o a dis-
ciplina nada a destacar.
Treinador Manuel Ismael
Numa pequena cidade da Nova Inglaterra,
h| mais de meio século … um romance
rico e perturbador que se estende por
cinco décadas até ao desfecho mais ater-
rador, um dos melhores que King alguma
vez escreveu.
E os Associados do Clube Galp – Núcleo
Centro, contemplados, cada qual, com
um exemplar deste romance, foram:
Dora Bai~o
Filipa Mendes
Luís Moreia
Carlos Santos Amaro
Crónicas do Futebol de 11 Clube Galp 2 vs
GD Terras da Costa 1
Sorteados Despertar
de Stephen King
www.clubegalpenergia.com 6 # 246 outubro 2017
O resultado peca por escasso.
Entrada muito forte da equipa do Clube Galp, que procurou resolver o desafio a seu favor n~o dando qualquer
tipo de esperança ao Reboleira, que se viu remetido no seu meio campo quase toda a partida, saindo de vez em
quando mas sem criar qualquer tipo de perigo { nossa baliza, enquanto que o Clube Galp ia criando v|rias opor-
tunidades de marcar, com a bola a n~o querer entrar.
Até que, aos 38 minutos, num pontapé de canto, inauguramos o marcador num bom golpe de cabeça.
Depois do intervalo continuamos na mesma toada ofensiva, criamos mais algumas oportunidades, mas os nos-
sos avançados n~o estavam no seu dia.
O Reboleira optou por um jogo mais duro, mas mesmo assim n~o criaram lances de perigo, a nossa defesa esta-
va sólida.
Vitória para a equipa que procurou desde o princípio ganhar.
Em relaç~o a disciplina nada a assinalar.
Treinador Manuel Ismael
Crónicas do Futebol de 11 S C Reboleira 0 vs Clube Galp 1
www.clubegalpenergia.com 7 # 246 outubro 2017
Realizou-se, no dia 14 de outubro, o torneio solid|rio Futebol por uma causa e o Clube Galp – Núcleo Centro, uma
vez mais, juntou-se { causa promovida pela Make-A-Wish, com a nossa equipa de futsal.
Foi uma manh~ bem passada com desportivismo acima de tudo e com a nossa equipa a demonstrar toda a sua
qualidade!
Foram sempre jogos bem disputados e renhidos.
Conseguimos impor um bom ritmo perante equipas como a Sport TV, Delloite, Fundaç~o Benfica, entre outras,
que nos deram sempre muita luta e nos fizeram suar a camisola até ao desejado levantar da taça!
A primeira fase de grupos foi irrepreensível, na qual n~o demos qualquer hipótese aos nossos advers|rios con-
quistando o pleno.
Seguimos para a fase de eliminatórias e aí jog|mos de uma forma mais cautelosa, com a equipa muito bem orga-
nizada desde o nosso guarda-redes e com os 4 elementos de campo a demonstrar excelente entrosamento e,
acima de tudo, qualidade.
Com imensa qualidade, a nossa equipa conseguiu levar de vencida todos os jogos realizados até { ambicionada
final, onde aí nos impusemos de forma esclarecedora e ganh|mos por uns expressivos 4-0!
Termino deixando um agradecimento ao nosso Clube Galp – Núcleo Centro e em especial a todos os colegas e
amigos que comigo participaram nesta maratona de futsal, onde reinou o bem-estar e espírito de equipa duran-
te toda a competiç~o.
Texto elaborado pelo Associado Valeriano (Tocha)
Make-A-Wish Futebol por uma causa
www.clubegalpenergia.com 8 # 246 outubro 2017
Foi no quente e seco Ver~o de 2017
que tudo começou...
Da j| selecta nova fornada de Trai-
nees, chegou aos ouvidos dos mais
audazes que existia uma competi-
ç~o de Futsal do Clube Galp, de seu
nome XV Taça em Futsal Masculi-
no.
Irreverentes, curiosos, com sede
de desafios, decidiram participar.
Mas nem todos estavam convenci-
dos.
O primeiro desafio foi reunir uma
equipa, visto serem precisos pelo
menos 7 pessoas. Os jogadores,
todos eles de classe mundial esta-
vam reticentes em aceitar jogar na
quarta-feira, muito por causa de
ser dia de Champions.
Isto até surgir um fator determi-
nante, que acabou com todas as
dúvidas. O jantar de equipa depois
dos jogos, comparticipado pelo
Clube Galp. Servem umas ótimas
alheiras naquele restaurante.
Do nada, eis que a equipa j| tinha
12 atletas. Depois disso, o histórico
de resultados fala por si. Uma his-
tória de sucesso. Uma equipa que
est| organizada de forma estraté-
gica, inteligente e consistente.
Acreditamos que essencial para
isso tem sido o aquecimento reali-
zado em conjunto e de forma se-
creta, longe dos olhares dos f~s,
no snack-bar O Zêzere. É muito im-
portante aquecer antes de praticar
desporto e a equipa gosta de dar o
exemplo.
No final do dia, fica uma excelente
iniciativa, o espírito amig|vel, uma
competitividade saud|vel e as ami-
zades fortalecidas.
Um grande obrigado { organiza-
ç~o.
Da nossa parte, contem com a nos-
sa equipa no que aí vier.
Pedro Vaz
Oilympiacos
Oilympiacos
www.clubegalpenergia.com 9 # 246 outubro 2017
Num soalheiro s|bado de outubro,
ao final da tarde, um grupo de co-
legas do Clube Galp fez um passeio
pela milenar Lisboa, hoje partilha-
da com milhões de turistas, para
explorar alguns sítios menos co-
nhecidos da cidade e eventos nela
ocorridos.
O ponto de encontro com o simp|-
tico guia, artista do teatro e televi-
s~o, foi por baixo do arco da rua
Augusta, cuja concepç~o é de Eu-
génio dos Santos e data de 1759,
tendo sido concluído em 1873, o
que rivaliza com as obras de Santa
Engr|cia.
A dois passos deste local, na esqui-
na da Rua do Arsenal, ocorreu o
regicídio de D. Carlos e o seu filho
Luis Filipe em 01.fevereiro.1908.
Prosseguimos pela colina de Alfa-
ma com paragem na Igreja da Ma-
dalena, cuja fundaç~o remonta {
segunda metade do século XII, e
onde reza a lenda um condenado {
morte se salvou por intersecç~o do
Senhor Jesus dos Perdões.
A poucos passos de dist}ncia nova
paragem, na escadaria da Sé, local
onde se estatelou o bispo de Lis-
boa e um prior de Guimar~es, que
durante a crise sucessória de 1383-
1385, foram atirados da torre por
lisboetas revoltados por os cléri-
gos apoiarem as pretensões de
Castela { coroa portuguesa em de-
trimento do Mestre de Avis.
Pouco adiante, frente { antiga pri-
s~o do Limoeiro, visitamos o pe-
queno p|tio do Carrasco, onde vi-
veu durante boa parte do século
XIX o último profissional do ramo,
ali|s um criminoso condenado {
morte reconvertido a braço execu-
tante da justiça.
No miradouro das Portas do Sol,
deslumbramo-nos pela milésima
vez com o casario secular que se
entende até ao rio.
O cen|rio ficou recentemente enri-
quecido pelo novo terminal de cru-
zeiros.
Na marialva Rua da Costa do Caste-
lo, a partir do miradouro do Ch~o
do Loureiro observamos a baixa
pombalina, sob a luz especial que
banha a cidade de Lisboa nos finais
de tarde.
M|rio Rocha
2018.02.27
Crimes de Lisboa
www.clubegalpenergia.com 10 # 246 outubro 2017
O Campeonato interno de Pesca Desportiva, do Clube Galp, é realizado anualmente pelos seus núcleos, apresen-
tam uma história de muitas décadas, remontando mesmo ao tempo das suas Casas de Pessoal, na década dos
anos setenta. Estes campeonatos regionais: Norte, Centro e Sul, visam apurar os seus primeiros classificados,
que ent~o disputaram a denominada Final Nacional.
A final de 2017 teve como respons|vel organizador o Núcleo Centro, e a prova foi disputada no passado dia vinte
e oito de outubro, na Ribeira de Raia, em Cabeç~o.
Se a data oferecia algumas dúvidas quanto ao tempo que se iria fazer sentir nesta altura do ano, o longo ver~o
que se fez sentir ofereceu um dia magnífico para a realizaç~o desta modalidade ao ar livre, num completo apro-
veitamento das ofertas da m~e natureza, em pleno contacto com o campo, e junto ao rio. O único sen~o foi mes-
mo o forte e extenso ver~o n~o permitir que umas chuvas fizessem a renovaç~o da |gua, t~o importante para o
desenvolvimento saud|vel das v|rias espécies piscícolas existentes nesta ribeira.
No final do dia, houve lugar a um jantar convívio entre todos os participantes e { entrega de prémios, efetuada
pelas direções dos três Núcleos. No dia seguinte, tempo ainda para uma visita ao Fluvi|rio de Mora, e despedida
de todos para regresso |s suas |reas de residência. Foi um excelente fim-de-semana, onde o s~o convívio entre
colegas era bem visível na hora de despedida.
Final Nacional de Pesca Desportiva
www.clubegalpenergia.com 11 # 246 outubro 2017
A final foi ganha por Francisco Lopes do Núcleo Sul, que, no final das quatro horas de prova, conseguiu 3,460 kg
de carpas, barbos e pimpões, numa prova bastante difícil, conforme o atesta a tabela que se junta.
1º - Francisco Lopes Núcleo Sul 3,460kg
2º - Rui de Sousa Núcleo Centro 2,740 kg
3º - José Matos Núcleo Norte 1,340 kg
4º - Vítor Lopes Núcleo Sul 1,120 kg
5º - Daniel Bertelo Núcleo Centro 1,080 kg
6º - Adelino Alves Núcleo Sul 0,960 kg
7º - José Cruz Núcleo Centro 0,840 kg
8º - Fernando Ricardo Núcleo Norte 0,820 kg
9º - António Leal Núcleo Sul 0,740 kg
10º - Xavier Barros Núcleo Norte 0,640 kg
11º - Fernando Moreira Núcleo Centro 0,360 kg
12º - Francisco Novo Núcleo Centro 0,340 kg
13º - Francisco Mouro Núcleo Centro 0,240 kg
14º - José Couvinha Núcleo Centro 0,220 kg
15º - Fernando Monteiro Núcleo Norte 0,060 kg
16º - Henrique Faria Núcleo Sul 0,020 kg
17º - Tiago Lopes Núcleo Norte 0,000 kg
18º - Jorge Cunha Núcleo Centro 0,000 kg
19º - Filipe Bessa Núcleo Norte 0,000 kg
20º - Ricardo Mendes Núcleo Norte 0,000 kg
21º - Jorge Neves Núcleo Norte 0,000 kg
Final Nacional de Pesca Desportiva
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Francisco Lopes - Núcleo Sul
Rui de Sousa - Núcleo Centro José Matos - Núcleo Norte
Final Nacional de Pesca Desportiva
www.clubegalpenergia.com 13 # 246 outubro 2017
Fomos desafiados pelo Clube Galp a conhecer uma faceta misteriosa da nossa cidade de Lisboa…Os Crimes de
Lisboa. O Tema soou a aventura e nela embarc|mos.
Foi uma tarde diferente em que passamos por locais que, apesar de conhecidos (alguns), ficaram marcados ago-
ra por outra realidade (uma bem mais sangrenta...).
O percurso iniciou-se no Arco da Rua Augusta , onde fal|mos sobre o Regicídio do rei D. Carlos. Os mais peque-
nos entusiasmaram-se por conheceram na realidade o local onde acontecera uma história que j| conheciam dos
livros da História de Portugal.
Percorremos alguns locais entre a Baixa, Alfama, Mouraria. Um dos mais marcantes foi junto da Sé , onde par|-
mos para ouvir a história do Bispo que teria sido lançado da Torre (ainda que inocente ). Est|vamos no século
XIV e os seus restos mortais foram comidos pelos c~es enquanto eram arrastados pela cidade…
Ainda a caminho de Santa Luzia, conhecemos um local pitoresco, mas que oculta a história de um carrasco do
século XIX – Luis Negro- o chamado P|tio do Carrasco.
Descansamos da subida no miradouro, onde o nosso guia nos contou a Lenda das Sete Colinas de Lisboa….
“Chegou ao Tejo o mítico Ulisses, chefe dos Argonautas, que na sua viagem de 20 anos antes do regresso a Íta-
ca, se tomou de amores por Ofiússa, a deusa-Tejo. Ofiússa representa um povo lend|rio que ter| vivido na bacia
do Tejo e que prestava culto { grande serpente. Mais tarde, quando o herói cantado no poema Homéri-
co, Odisseia, regressou { sua p|tria troiana Ofiússa, sofrendo o abandono e o fim da paix~o, fez estremecer vio-
lentamente o planalto do Tejo, nascendo assim, fruto das ondas, as sete colinas de Olissipo, hoje Lisboa.”
Ainda na passagem pela Mouraria vimos pinturas murais alusivas ao Fado, e j| no Rossio e depois de uns pastéis
de nata quentinhos que confortaram a alma por uns instantes, fomos conhecer a história do Massacre dos Ju-
deus em 1506, junto | Igreja de S~o Domingos.
Crimes de Lisboa
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…e para terminar em beleza o tema, junto | est|tua de D. Pedro no Rossio, fic|mos a conhecer a escrava Catari-
na Maria, acusada de ser bruxa pela Inquisiç~o e como tal sujeita a auto- de-fé, ou seja, torturada na fogueira.
Despedimo-nos do nosso guia j| caía a noite, com imagens de torturas, assassinatos e lendas na cabeça, mas
também com um sorriso, por todas as aventuras de tempos passados que fic|mos a conhecer.
Ana Beatriz Freire
Decorreu no passado dia 28 de outubro de 2017, em Queluz, no Teatrosfera, uma sess~o da sobejamente conhe-
cida história da Menina do Capuchinho Vermelho.
Esta f|bula, contou com a participaç~o de cinco divertidas personagens interpretadas por Ana Landum, David
Granada, Isabel Ribas, Jorge Estreia e Luís Pacheco.
Estes atores, contaram e cantaram a conhecida história da Menina do Capuchinho Vermelho, a tal que n~o resis-
tindo { sua enorme curiosidade e para cortar caminho, ao dirigir-se { casa da avó, esquece as recomendações
dos pais e resolve atravessar a floresta.
Mais uma vez se conclui que o caminho mais curto nem sempre é o mais seguro…
Foram bons momentos de divers~o e de descontraç~o que a toda a família agradou.
Crimes de Lisboa
Capuchinho Vermelho
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No passado dia 29 de setembro, o convite foi para se visitar Lisboa { noite. E qual é que era a tem|tica de tal visi-
ta? A ocorrência de crimes na nossa Capital. Crimes de antanho.
O ponto de encontro foi perto do Arco da Rua Augusta, onde se fez um pre}mbulo sobre tal tem|tica.
Perto est|vamos do local do Assassinato do nosso penúltimo rei, o D. Carlos. E foi ali relembrado t~o vil ato, que
também vitimaria o seu filho e sucessor.
Depois, passamos pela Igreja de Santa Madalena. Foi também { noite que ali nos foi relatada a triste história do
Bispo D. Martinho. A sua n~o obediência, de tocar os sinos em sinal de ades~o { causa do Mestre de Avis, anteci-
pou a sua partida definitiva. Pelo que foi lançado em voo livre, do cimo da Torre da Sé de Lisboa.
Subiu-se quase até ao castelo, numa passeata a contento de todos, visitou-se um muito interessante P|tio Alfaci-
nha.
Vislumbramos a bela capital desde o Miradouro das Portas do Sol. Visit|mos algumas das ruas da Mouraria, onde
se falou da Severa. E do fado. Desde a sua génese.
E termin|mos o passeio no Rossio, mesmo ao pé do local onde se faziam os inenarr|veis Autos de Fé, que mata-
ram tantos antepassados concidad~os nossos que professavam a fé judaica. Num tempo de trevas e de horror. E
de imensíssimos atentados { Dignidade Humana.
O tema n~o seria, pois, o mais inspirador, mas foi o motivo que reuniu umas vinte pessoas ansiosas de saber um
pouco mais sobre esta bela cidade portu|ria e agora t~o na moda.
DIVIRTAMSEMAZÉ!
Celeste Silveira
Crimes de Lisboa
www.clubegalpenergia.com 16 # 246 outubro 2017
Eis sen~o quando eu havia perdido a oportunidade de ir no ano de 2007 { Patagónia. O bilhete era caro, c| a me-
nina era Funcion|ria Publica, no ano que antecedeu o ano da crise global, causadora de grande parte das nossas
desgraças. E n~o fui com muita pena minha.
Mas a Argentina sempre fora país que sempre me havia de chamar { atenç~o. Gosto da América Latina. É para l|
que vai a minha preferência. E se eu acreditasse em Karma e em vidas passadas, creio que era bem capaz de j| l|
ter vivido. Além do mais, no ano de 2004 j| havia tido oportunidade de pousar os meus republicanos pés em solo
Argentino. E n~o s~o definitivamente os Perons, nem o Carlos Gardel, que (até vendo bem, era francês), os moti-
vos desta minha adoraç~o. Era mais “um n~o sei quê” o que ali me prendia.
Pois passados exactamente dez anos, eu tive oportunidade
de cumprir este meu sonho recôndito, mas n~o perdido no
tempo. E foi l| que rumei no dia 5 de outubro do ano da Gra-
ça de 2017.
E foi muito melhor do que tudo aquilo que eu havia pensa-
do.
A primeira cidade a visitar foi exactamente Buenos Aires. E
que belíssima cidade ela se me revelou. À partida nem pare-
ce uma típica cidade latino americana. Mas eu vou detalhar:
Esta cidade prende-nos { atenç~o desde o primeiro momento. S~o muitos os monumentos que ali se erguem.
Foi com alguma admiraç~o que vi o dedicado ao D. Quixote, monumento ofertado pela ex-rainha no activo, es-
panhola Sofia a todos os Argentinos. O D. Quixote com os braços numa posiç~o algo duvidosa. E o seu cavalo
parece estar a fazer esgares. Mais parece o D. Quixote lhe est| a apertar os equinos apetrechos testiculares. Se-
ria para ele andar mais veloz?
Buenos Aires a bela cidade que eu sempre quis visitar
www.clubegalpenergia.com 17 # 246 outubro 2017
Depois vemos igrejas elegantíssimas, recobertas a tesselas de muito bom gosto, e
bancos grandiosos que nos v~o chamando { atenç~o. Porque em alturas de crise,
s~o muitas vezes os bancos os pioneiros da hecatombe. Os P|tios Coloniais s~o
ali também muito presentes, que me relembraram por alguns momentos a cidade
de Lima.
Fomos visitar o Est|dio do Boca Júnior, que francamente n~o convenceu nin-
guém. O Obelisco assim como a sua formosa Opera também foram visitados. E o
belíssimo Teatro da Opera que é considerado um dos cinco mais belos do mundo.
E é de facto muito belo!
Vistamos o Bairro de La Boca, onde ficou registado ter nascido o Tango. Foi l| que comi a minha primeira empa-
nada. A primeira de muitas.
A cidade foi palmilhada com muito encanto e admiraç~o por todos nós. Mas a viagem era { Patagónia. E no ter-
ceiro dia, rum|mos a Sul.
Trelew. E foi na visita a Punta Tombo, que eu vi a maior quantidade
de pinguins de Magalh~es em toda a minha vida. E que graciosos
que s~o os Pinguins. Quando eu viajo, jamais vou ler informaç~o so-
bre o local. Quero admirar-me só com a minha visita presencial. E
confesso, estava convencida que os Pinguins se d~o mesmo é no
gelo. E era no gelo que eles sempre permaneciam. Mas tal n~o é as-
sim.
A Patagónia Argentina é território quase desértico. Onde crescem
somente uns arbustos que têm o muito sugestivo nome de “El Coi-
ron”. Bonito nome para um arbusto, n~o? Pois... E passarada ali tam-
bém existe muita.
Buenos Aires
www.clubegalpenergia.com 18 # 246 outubro 2017
Alguns animais da mesma família das Lamas e das Vicunhas… e rebanhos de ovelhas. Muitos rebanhos de ove-
lhas. Estas coitaditas que têm uma alimentaç~o algo monótona. A dieta delas é pouco variada, pois comem so-
mente o “el Coiron”. Devido a isso as suas carnes s~o destituídas de gordura. Falavam-me que eu iria comer ove-
lha, e esse é prato que eu por c| pouco aprecio. Ora ali, a receita era ovelha assada. De carnes bem secas. E pas-
me-se, bem saborosas.
Por ali quase nunca chove, e quando isso acontece, a terra de t~o seca n~o consegue absorver a |gua. Daí a ma-
nifesta monotonia de paisagem. Algumas das estradas s~o feitas em terra batida. E as fazendas s~o enormes e
distam umas das outras em grandes dist}ncias. E tanto era assim, que dormi bastante no autocarro, naquelas
verdadeiras estafas de quilometragem. De muita quilometragem mesmo… Quem queria até podia contar carnei-
ros. Ou ent~o via os el coirons, todos muito parecidos uns com os outros. Senhores/as que sofrem de insónias
regulares. V~o mazé { Patagónia que tal lhes vai fazer mesmo muito bem.
E os pinguins de Magalh~es? Perguntam-me vocês. Pois estavam todos
contentes { beira da praia. E também nos terrenos imediatamente ane-
xos { praia. Terrenos secos, sem ponta de gelo. E os pinguins que n~o se
assustam com nada. Nós, era como se n~o existíssemos. Eles ali perma-
neciam em bardo, sem de deslocalizarem um centímetro devido { nossa
presença. Era como se j| fossemos velhos conhecidos. Mas aborrecidos
uns com os outros, pois os pinguins permaneciam ali, paradinhos e com
um ar muito melancólico. Se quiséssemos (e pudéssemos), pois tal é ex-
pressamente proibido, podíamos tocar-lhes. Mas muitos fomos os que
nos fizemos retratar junto {queles t~o simp|ticos elementos. Que ali
permaneciam muito elegantemente, mas como disse, algo ap|ticos.
Alguns casais de pinguins, permaneciam em pequenos buracos. Se calhar o casal j| estava composto. Pareceu-
me ali|s ouvir uns burburinhos algo suspeitos, que indiciavam uma paix~o desenvolvida e consentida… Mas
também eu n~o fui l| espreitar, n~o é?! Afinal os pinguins estavam nas Dunas. Que é algo que acontece e que
até foi subliminarmente cantado pelos GNR nos anos idos de 80.
Buenos Aires
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Alguns dos pinguins, contudo gritavam. Disseram-me que era para chamarem as companheiras habituais. E eu
vivia na convicç~o que aquele animal era tipo cisne, ou seja, animal de uma única esposa. De uma única paix~o?
Até poderia ocorrer uma excepç~o se ficassem eventualmente viúvos. Mas n~o. E se calha a ser a mesma do ano
passado, óptimo. Se n~o? Conhece-se outra, e pronto. Porque isto é como tudo na vida; h| muitas Marias e Ma-
neis na terra.
Fizemos ent~o uma graciosa romagem de alguns (poucos) quilómetros para ver aqueles muito engraçados bi-
charocos. Trouxemos as gratas lembranças de um dia ter estado junto deles, sem rede. E fazer parte daquele
imensíssimo reservatório de Pinguins de Magalh~es.
Aquela zona, zona da Patagónia Argentina, foi inicialmente ocupada por emigrantes galeses. Contudo a varieda-
de e a capacidade de sobrevivência era muito pouco conseguida. Avaliando a inexistência de condições propí-
cias, por exemplo { pr|tica da agricultura. Mas aqueles primeiros colonos n~o desistiram, j| que prosseguiram a
sua romagem mais para dentro da Província Patagónica.
E encontraram ali uma terra fértil abrigada por um rio. E foi ali que eles se fixaram e foram felizes. Primeiramente
construíram a capela, sim, porque primeiro dever| vir a devoç~o (sic)… e só depois e { volta da casa do Senhor,
construíram as suas casas.
Buenos Aires
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E foi justamente l| que fomos tomar um saboroso ch| com bolos caseiros, todos eles muito saborosos, mas tam-
bém muito calóricos. Mas a dieta, senhores, ficara em casa. Porque em viagem, tolo é aquele que n~o se permite
a fazer uma avaria ou duas. Mas nós fizemos muito mais que isso…
No quarto dia, veio algo fabuloso, que dever| preencher as minhas memórias até ao ultimo momento da minha
existência. Isto é, se eu n~o for atacada pelo mal de Alzheimer. Puerto Pir}mides. E foi l| que embarcamos numa
pequena embarcaç~o para observar baleias. Isso mesmo, baleias. Lembram-se daquela canç~o algo lamechas do
Roberto Carlos? Pois, ali eu n~o pensava em outra cantiga.
As baleias permanecem nos mares da Argentina de maio a dezembro. E podem n~o acreditar, mas nós vimos ba-
leias. Melhor, nós vimos mesmo MUITAS baleias. Eram baleias por todo o lado. O barco mexia-se por todas as
juntas. Devido a esses movimentos na embarcação, muitos dos nossos companheiros de viagem tiveram a desdi-
ta de se indisporem. E alguns chegaram mesmo a chamar o Gregório.
Buenos Aires
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Mas passado algumas horas j| estavam totalmente restabelecidos. Eu fui uma das felizardas que n~o enjoei. E vi
ao vivo e a cores baleias a pouco mais de metro e meio de mim. Uma que pôs a sua cabeçorra de fora, como que
a cumprimentar-nos. Depois, e mais ao largo, elas mostravam os seus portentosos dorsos. E algumas, as maga-
nas, punham de fora os seus rabos desditosos e batiam com eles com toda a força nas |guas. Aquilo foi uma ver-
dadeira maravilha de ser observada.
Dizia a guia local que raras s~o as suas aparições, muito mais raras s~o as presenças das mesmas mesmo ali, bem
junto { pequena e muito movimentada embarcaç~o. A pouco mais de um metro. E mais raras ainda s~o as raba-
das na |gua que deliciaram todos aqueles que ali estavam comigo. Pode ter sido mentira. A guia pode ter feito o
que é costume acontecer em algumas vezes. E destacar aquele momento como raro… mas eu, gosto de acredi-
tar que aquele foi um momento único.
Vivido por um grupo de intrépidos lusitanos, que gostaram de ver animais de grande porte, brincalhões. E que
naturalmente gostaram de nos conhecer. Foi mesmo m|gico aquele momento.
À tarde seria dedicada { visualizaç~o dos elefantes marinhos. E descemos umas escaditas muito íngremes e algo
perigosas. Mas o perigo era o sabor mais revelador da nossa aventura.
Buenos Aires
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E quase toda a gente, passo a passo e com muito cuidado, desceu { praia, onde estavam regalados aqueles ani-
mais enormes e muito de bem com a vida.
Registo a pergunta feita por um companheiro nosso { guia. Se n~o haveria perigo em nós permanecermos ali?
Est|vamos salvaguardados, é evidente. Eles estavam a alguma dist}ncia. Mas eu acho que eles nem deram pela
nossa presença. Alguns deles contudo, estavam algo incompatibilizados com os outros, j| que se chocavam e
davam verdadeiros urros.
Mas esta foi efectivamente uma viagem de aventura. E durante aquele dia, como nos outros, muita foi a bichara-
da avistada por todos nós.
Seguir-se-ia a viagem a Ushuaia que se revelaria também muito interessante.
O Cruzeiro também foi espectacular, e acabaria muito rapidamente, quando nós j| nos est|vamos a habituar.
Fomos pelo Estreito de Magalh~es onde tivemos oportunidade de ver Glaciares espantosos, contudo com prazo
de validade limitada. Consequência de erros humanos, que fazem perigar todo o equilíbrio terrestre global. Fui a
tempo de os ver, é o que eu tenho a dizer. Mas digo isto com uma tremenda dor de alma.
Foi em Punta Arenas que junto ao monumento ao Fern~o de Magalh~es cant|mos o nosso hino. Mais ou menos
afinados. Com os residentes locais a fazerem o silêncio da praxe, estranhando um pouco a nossa atitude.
Seguiram-se os Lagos Chilenos, todos belíssimos, o que me fez querer muito conhecer o Chile.
Buenos Aires
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E voltaríamos por terra a povoações argentinas. E foi muito emocionante aquela travessia por terra. Num todo o
terreno, que nos abanou toda a nossa ossatura. É que cruzamos os Andes por terra. L| em cima e em terra da
divis~o dos dois países - Chile e Argentina - abriram-nos as malas. Desconfiavam de nós, os maganos. Poderíamos
levar madeiras muito preciosas. Diziam que era só uma ou duas, aleatoriamente, mas abriram muitas malas. As
minhas duas foram abertas. E revistadas. Ainda n~o foi ali que me apanharam…
Depois veio Bariloche com a subida por teleférico ao Campan|rio, onde observamos uma belíssima paisagem.
Incluem-se os Lagos Nahuel Huapi e Moreno. À tarde tivemos oportunidade de ir provar chocolates, que como
sabemos curam as dores do mais terrível mau estar de alma.
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Depois fomos para El Calafate, onde tivemos oportunidade de ver a criaç~o de ovelhas, numa bela Fazenda.
Vimos as ovelhas, ordeiramente a regressarem a casa, depois de mais um dia dedicado a pastorícia e até vimos
uma, coitadita, a ser tosquiada. E { noite comemos ovelha assada. Foi aqui, e primeira vez naquelas terras, que
vimos dançar o Tango.
No dia a seguir foi o dia dedicado a conhecer o Perito Moreno. O mais espectacular Glaciar que existe. Pelo me-
nos segundo a minha modesta opini~o.
E por fim, Buenos Aires. Que também se revelaria (e novamente), uma cidade encantadora. Onde vimos e ou-
vimos o Belo Tango num magnífico bar. Mas eu aqui tenho uma confiss~o a fazer. Eu estava de tal maneira can-
sada, que consegui dormir no tal espect|culo. Acordei sobressaltada e a dada altura com a canç~o pungente do:
“Don’t cry for me, Argentina”. Mas de facto n~o é preciso chorar. Nem por mim. Pois Buenos Aires est| ali. En-
cantadoramente bela. A muitas horas de viagem, é certo. Contudo, e assim Deus me dê vida, ser| naturalmente
um destino a repetir.
Boas viagens, amigos! E DIVIRTAMSEMAZÉ!
Texto de Celeste Silveira
Fotos de Dina Alenquer
Buenos Aires
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Com mais de vinte e cinco anos de carreira, os Moonspell s~o uma das bandas portugue-
sas mais internacional de sempre, e toda a sua história é agora contada pela primeira
vez. Mais do que uma simples biografia de banda, Lobos Que Foram Homens é o disse-
car de uma carreira feita de riscos e conquistas, e em que se revelam factos até aqui in-
teiramente desconhecidos do público. Com depoimentos de todos os seus atuais e anti-
gos elementos, bem como de diversos colaboradores e membros de outras bandas de
referência, esta é uma história contada sem filtros.
Acedendo ao círculo íntimo dos Moonspell, o autor explora os seus sucessos e tribula-
ções, mas com o foco direcionado para o lado pessoal e humano das suas relações, que
nem sempre foram f|ceis, tornando Lobos Que Foram Homens num retrato essencial
para compreender o fenómeno Moonspell.
A Direç~o do Clube Galp - Núcleo Centro vai proceder ao sorteio de quatro exemplares
desta obra de mais de quatrocentas p|ginas.
Para se inscreverem devem, os Associados do Clube Galp – Núcleo Centro, enviar, até ao dia 21 de junho próximo, um mail para o ende-
reço interno “Clube GalpEnergia – Secretaria” ou telefonar para a Secretaria do Clube Galp - Núcleo Centro através do número 21 724
05 31 (extensão interna 10 531).
Buenos Aires
Aproveitamos esta edição para divulgar o canal de viagens do nosso amigo
Adelino Coradinho no YouTube.
Basta aceder ao link a baixo e poderá visualizar, entre outros filmes de sua au-
toria, filmagens da nossa viagem à Argentina.
https://www.youtube.com/user/canaldeviagens
Sorteio Moonspell Lobos Que Foram Homens
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A 13 de outubro, o pavilh~o MEO Are-
na foi o palco escolhido pela Resistên-
cia, uma das maiores bandas de músi-
ca portuguesa, para celebrar junto do
público os seus 25 anos de história.
Constituído por grandes músicos de
antigas bandas portuguesas, tais co-
mo: o Tim do Xutos & Pontapés, o
Miguel Ângelo e o Fernando Cunha
dos Delfins, o Pedro Ayres Magalh~es
dos Heróis do Mar e Madredeus, o
Olavo Bilac dos Santos & Pecadores e
o Fernando Júdice e o José Salgueiro
dos Trovante, os Resistência s~o con-
siderados As Vozes de Uma Geração.
Foi uma noite cheia de boas emoções,
de recordações e de partilha de boa
música em companhia dos melhores.
Alguns dos hinos foram cantados para
uma plateia multigeracional que vi-
brou ao som acústico dos melhores
hinos do grupo, tal como Não Sou o
Único, Nasce Selvagem, A Noite ou
Amanhã é Sempre Longe Demais.
Ao palco subiram ainda a fadista Ra-
quel Tavares e a voz inconfundível de
António Zambujo, autor da Pica do
Sete, para uma digna homenagem {
banda.
Foi sem dúvida uma noite de confra-
ternizaç~o e de homenagem a uma
grande banda de música portuguesa.
F|tima Monteiro
No dia 14 de outubro de 2017 realizou-
se, no Altice Arena, o último concerto
da digress~o Darkness & Light World
Tour do artista norte-americano John
Legend.
O concerto começou {s 21 horas com
o convidado especial Jack Savoretti e
durante uma hora de espet|culo dei-
xou o público surpreso com a qualida-
de do seu talento.
Por volta das 22 horas entra a estrela
da noite, num piano em plataforma
giratória cantando um dos temas do
novo |lbum I Know Better, deixando o
público eufórico.
Na primeira hora cantou mais de me-
tade dos oito temas do último disco,
deixando para último os seus singles
mais conhecidos como You & I, Green
Light, So Hight, Save Room e o tão es-
perado All Of Me.
O ponto mais alto foi All Of Me, quan-
do, no seu piano, cantou e encantou o
público.
Emília Pereira
Resistência John Legend