próximas iniciativas · 28 jun - shakira 01 jul - lenny kravitz 02 jul - ozzy osbourne próximas...

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1 Meia-Maratona 2 Crónicas do Futebol de 11 3 BTT: de Vila Franca de Xira a F|tima 7 Make-A-Wish: Futebol por uma causa 8 Oilympiacos 10 Final Nacional de Pesca Desportiva 16 Buenos Aires - a bela cidade... 15 de outubro de 2017 Multid~o, tudo a postos, ansiedade e grande espera na Ponte. Começa a corrida. Primeiros km, deslumbre de paisagem, energia contagiante, foco e con- centraç~o. Subida ao Marquês após 19 km decorridos, esgotamento total. Boa Organizaç~o, segurança e apoio no trajeto traçado. Deixo uma sugest~o, iniciem a prova uns km antes, na Ponte, e retirem aqueles km finais de subida até ao Marquês. Ser| certamente para repetir. Obrigada Clube, Texto elaborado pela Associada Susana Gomes e por Paulo Gomes Destaques Meia Maratona Ponte Vasco da Gama 26 mai - The Simon & Garfunkel Story 27 mai - MEO Kids Music Fest 28 mai - Cl|ssicos na Avenida 31 mai - Commedia A La Carte 09 jun - Bailado: Carmen 16 jun - XXV Challenge Pentajovem & Pentafamílias 26 jun a 04 jul - Viagem ao Cabo Norte 27 jun - Marylin Manson 28 jun - Shakira 01 jul - Lenny Kravitz 02 jul - Ozzy Osbourne Próximas Iniciativas

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1 Meia-Maratona

2 Crónicas do Futebol de 11

3 BTT: de Vila Franca de Xira a F|tima

7 Make-A-Wish: Futebol por uma causa

8 Oilympiacos

10 Final Nacional de Pesca Desportiva

16 Buenos Aires - a bela cidade...

15 de outubro de 2017

Multid~o, tudo a postos, ansiedade e grande espera na Ponte.

Começa a corrida.

Primeiros km, deslumbre de paisagem, energia contagiante, foco e con-

centraç~o.

Subida ao Marquês após 19 km decorridos, esgotamento total.

Boa Organizaç~o, segurança e apoio no trajeto traçado.

Deixo uma sugest~o, iniciem a prova uns km antes, na Ponte, e retirem

aqueles km finais de subida até ao Marquês.

Ser| certamente para repetir.

Obrigada Clube,

Texto elaborado pela Associada Susana Gomes e por Paulo Gomes

Destaques Meia Maratona Ponte Vasco da Gama

26 mai - The Simon & Garfunkel Story

27 mai - MEO Kids Music Fest

28 mai - Cl|ssicos na Avenida

31 mai - Commedia A La Carte

09 jun - Bailado: Carmen

16 jun - XXV Challenge Pentajovem & Pentafamílias

26 jun a 04 jul - Viagem ao Cabo Norte

27 jun - Marylin Manson

28 jun - Shakira

01 jul - Lenny Kravitz

02 jul - Ozzy Osbourne

Próximas Iniciativas

www.clubegalpenergia.com 2 # 246 outubro 2017

Prevíamos um jogo difícil, n~o só porque o S~o Jo~o foi campe~o na época transacta e reforçou-se ainda mais esta época

mas, porque temos muitos jogadores novos que est~o ainda a assimilar as nossas ideias de jogo e comportamento.

Mas vamos ao jogo: 1ª parte muito equilibrada com o Clube Galp a exercer press~o sobre o advers|rio ainda no seu meio

campo, n~o os deixando pensar o seu jogo.

Quando tínhamos a bola tent|vamos fazer o nosso jogo, o que conseguíamos até a zona do meio campo, a partir daí a defe-

sa contr|ria conseguiu sempre controlar a movimentaç~o dos nossos avançados.

Chegamos ao intervalo com um 0-0, uma vez que nenhuma das equipas teve supremacia e oportunidades de golo.

Na 2ª parte a nossa equipa começou logo de início a demonstrar alguma fadiga, a cometer muitos erros de marcaç~o e pas-

ses falhados, o que encorajou o advers|rio, que aproveitou, e bem, uma saída em falso da nossa defesa para inaugurar o

marcador.

Ainda tentamos reagir, mas foi mais com o coraç~o do que a cabeça, ainda assim foi o S~o Jo~o que teve mais algumas

chances de ampliar o marcador. Valeu a boa exibiç~o do nosso guarda-redes Vitor.

Apesar da derrota ficamos convencidos que temos matéria para fazer uma boa campanha neste Campeonato.

Em relaç~o { disciplina tudo normal.

Treinador Manuel Ismael

“Ador|mos a peça de teatro e as nossas filhotas ficaram fascinadas…conseguiram captar a atenç~o delas durante todo es-

pet|culo”.

Crónicas do Futebol de 11 Bairro S~o Jo~o 1 vs Clube Galp 0

Capuchinho Vermelho

www.clubegalpenergia.com 3 # 246 outubro 2017

S|bado de 14 de outubro estava destinado a um dia de convívio e de animaç~o para os amantes das duas rodas (n~o motori-

zadas e sem assistência eléctrica) e foi bem cedo que se começou a desenhar o t~o aguardado caminho a F|tima, caminho

esse que teria bastantes dificuldades, n~o fossem os 112 km e cerca de 1.500 metros de altimetria que separavam estes 7

aventureiros da t~o desejada chegada.

Para tal, foi necess|rio acordar bem cedo, dificuldade essa digna logo de uma subida de primeira categoria da Volta a Fran-

ça, com muitos elementos a terem de acordar antes das 6h da manh~.

O lugar marcado para o início desta aventura foi Vila

Franca Xira e n~o poderia ser mais simbólico, estes 7

ciclistas caminharam em direç~o ao impetuoso touro

como se de um grupo de forcados se tratasse (ver fo-

to).

Acomodados pelas carrinhas que serviram de suporte a

tal façanha, deixamos os pertences e iniciamos a aven-

tura sabendo que os reabastecimentos estavam progra-

mados.

E o primeiro reabastecimento (|gua, fruta, bolachas) para esta aventura aconteceu em Santarém, lugar que iria separar o

passeio do denominado caminho. A partir daqui as planícies estariam para tr|s e o terreno seria mais desafiante, introspecti-

vo também. Após o reabastecimento verificamos como todos se sentiam e, passados cerca de 47 km, j| só arrancaram 6 a

caminho de F|tima!

N~o bastariam os km e a altimetria a ultrapassar, quando para nossa surpresa, a meio de outubro, alguns locais por onde

passamos chegaram aos 37º graus, mas tal foi sendo dissipado { medida que pass|vamos por paisagens com moinhos ou

estradões de terra-batida no meio de terrenos agrícolas.

Depois de Santarém cheg|vamos assim a Monsanto, local de novo reabastecimento e de onde arrancaríamos deixando para

tr|s paisagens dignas das aventuras de Dom Quixote. Seria importante nesta fase alguma alucinaç~o para ultrapassar o que

nos separava do nosso destino, encontramos subidas íngremes em terrenos de rocha e de pedras soltas, que nos relembra-

ria que o caminho é virtuoso mas sofrido.

BTT: de Vila Franca de Xira a F|tima

www.clubegalpenergia.com 4 # 246 outubro 2017

Eis que, quando chegamos a Minde, registamos o

primeiro problema mec}nico, um furo. Aproveita-

mos o momento para reforçar as energias num café

próximo e voltamos ao caminho!

15:45h ... Finalmente cheg|mos: onde tiramos a fo-

to da praxe, onde nos cumprimentamos, agradece-

mos a ajuda que demos uns aos outros. É sempre

um momento único!!

Dirigimo-nos para o local previamente marcado pa-

ra os respetivos banhos e por t~o desejado repasto

após tamanha aventura.

A organizaç~o, que foi representada na perfeiç~o pelo José Cruz a quem foi un}nime o agradecimento por toda a dedica-

ç~o, incans|vel para que tudo corresse pelo melhor e assim foi! O nosso bem-haja!

O nosso Obrigado!

José Carlos Valente

BTT: de Vila Franca de Xira a F|tima

www.clubegalpenergia.com 5 # 246 outubro 2017

Depois da derrota na jornada inaugu-

ral, era importante ganhar o primeiro

jogo em casa, até por uma quest~o

psicológica em relaç~o a equipa: ga-

nhar ajuda a levantar a moral dos atle-

tas.

N~o foi f|cil, na primeira parte estive-

mos ap|ticos, sem garra, meio a dor-

mir.

Valeu-nos a equipa contr|ria, que es-

teve com a mesma atitude por isso

n~o existiram oportunidades de golo.

Depois de algumas indicações ao in-

tervalo, a equipa entrou muito forte

criando v|rias oportunidades de golo

pecando na efic|cia.

E quem n~o marca sofre, o Terras da

Costa desceu uma vez { nossa |rea e

marcou.

Depois disso remeteu-se a defesa utili-

zando v|rias paragens, jogando com

o tempo, mas, o Clube Galp acreditou

sempre que podia alterar o marcador

e foi a procura.

Com uma grande ajuda dos elementos

que entraram aos 75 minutos, fez o

golo do empate e aos 80 marcou o

golo da vitória.

Bela atitude dos jogadores na segun-

da parte, esperamos que seja um sinal

de muitas vitórias….em relaç~o a dis-

ciplina nada a destacar.

Treinador Manuel Ismael

Numa pequena cidade da Nova Inglaterra,

h| mais de meio século … um romance

rico e perturbador que se estende por

cinco décadas até ao desfecho mais ater-

rador, um dos melhores que King alguma

vez escreveu.

E os Associados do Clube Galp – Núcleo

Centro, contemplados, cada qual, com

um exemplar deste romance, foram:

Dora Bai~o

Filipa Mendes

Luís Moreia

Carlos Santos Amaro

Crónicas do Futebol de 11 Clube Galp 2 vs

GD Terras da Costa 1

Sorteados Despertar

de Stephen King

www.clubegalpenergia.com 6 # 246 outubro 2017

O resultado peca por escasso.

Entrada muito forte da equipa do Clube Galp, que procurou resolver o desafio a seu favor n~o dando qualquer

tipo de esperança ao Reboleira, que se viu remetido no seu meio campo quase toda a partida, saindo de vez em

quando mas sem criar qualquer tipo de perigo { nossa baliza, enquanto que o Clube Galp ia criando v|rias opor-

tunidades de marcar, com a bola a n~o querer entrar.

Até que, aos 38 minutos, num pontapé de canto, inauguramos o marcador num bom golpe de cabeça.

Depois do intervalo continuamos na mesma toada ofensiva, criamos mais algumas oportunidades, mas os nos-

sos avançados n~o estavam no seu dia.

O Reboleira optou por um jogo mais duro, mas mesmo assim n~o criaram lances de perigo, a nossa defesa esta-

va sólida.

Vitória para a equipa que procurou desde o princípio ganhar.

Em relaç~o a disciplina nada a assinalar.

Treinador Manuel Ismael

Crónicas do Futebol de 11 S C Reboleira 0 vs Clube Galp 1

www.clubegalpenergia.com 7 # 246 outubro 2017

Realizou-se, no dia 14 de outubro, o torneio solid|rio Futebol por uma causa e o Clube Galp – Núcleo Centro, uma

vez mais, juntou-se { causa promovida pela Make-A-Wish, com a nossa equipa de futsal.

Foi uma manh~ bem passada com desportivismo acima de tudo e com a nossa equipa a demonstrar toda a sua

qualidade!

Foram sempre jogos bem disputados e renhidos.

Conseguimos impor um bom ritmo perante equipas como a Sport TV, Delloite, Fundaç~o Benfica, entre outras,

que nos deram sempre muita luta e nos fizeram suar a camisola até ao desejado levantar da taça!

A primeira fase de grupos foi irrepreensível, na qual n~o demos qualquer hipótese aos nossos advers|rios con-

quistando o pleno.

Seguimos para a fase de eliminatórias e aí jog|mos de uma forma mais cautelosa, com a equipa muito bem orga-

nizada desde o nosso guarda-redes e com os 4 elementos de campo a demonstrar excelente entrosamento e,

acima de tudo, qualidade.

Com imensa qualidade, a nossa equipa conseguiu levar de vencida todos os jogos realizados até { ambicionada

final, onde aí nos impusemos de forma esclarecedora e ganh|mos por uns expressivos 4-0!

Termino deixando um agradecimento ao nosso Clube Galp – Núcleo Centro e em especial a todos os colegas e

amigos que comigo participaram nesta maratona de futsal, onde reinou o bem-estar e espírito de equipa duran-

te toda a competiç~o.

Texto elaborado pelo Associado Valeriano (Tocha)

Make-A-Wish Futebol por uma causa

www.clubegalpenergia.com 8 # 246 outubro 2017

Foi no quente e seco Ver~o de 2017

que tudo começou...

Da j| selecta nova fornada de Trai-

nees, chegou aos ouvidos dos mais

audazes que existia uma competi-

ç~o de Futsal do Clube Galp, de seu

nome XV Taça em Futsal Masculi-

no.

Irreverentes, curiosos, com sede

de desafios, decidiram participar.

Mas nem todos estavam convenci-

dos.

O primeiro desafio foi reunir uma

equipa, visto serem precisos pelo

menos 7 pessoas. Os jogadores,

todos eles de classe mundial esta-

vam reticentes em aceitar jogar na

quarta-feira, muito por causa de

ser dia de Champions.

Isto até surgir um fator determi-

nante, que acabou com todas as

dúvidas. O jantar de equipa depois

dos jogos, comparticipado pelo

Clube Galp. Servem umas ótimas

alheiras naquele restaurante.

Do nada, eis que a equipa j| tinha

12 atletas. Depois disso, o histórico

de resultados fala por si. Uma his-

tória de sucesso. Uma equipa que

est| organizada de forma estraté-

gica, inteligente e consistente.

Acreditamos que essencial para

isso tem sido o aquecimento reali-

zado em conjunto e de forma se-

creta, longe dos olhares dos f~s,

no snack-bar O Zêzere. É muito im-

portante aquecer antes de praticar

desporto e a equipa gosta de dar o

exemplo.

No final do dia, fica uma excelente

iniciativa, o espírito amig|vel, uma

competitividade saud|vel e as ami-

zades fortalecidas.

Um grande obrigado { organiza-

ç~o.

Da nossa parte, contem com a nos-

sa equipa no que aí vier.

Pedro Vaz

Oilympiacos

Oilympiacos

www.clubegalpenergia.com 9 # 246 outubro 2017

Num soalheiro s|bado de outubro,

ao final da tarde, um grupo de co-

legas do Clube Galp fez um passeio

pela milenar Lisboa, hoje partilha-

da com milhões de turistas, para

explorar alguns sítios menos co-

nhecidos da cidade e eventos nela

ocorridos.

O ponto de encontro com o simp|-

tico guia, artista do teatro e televi-

s~o, foi por baixo do arco da rua

Augusta, cuja concepç~o é de Eu-

génio dos Santos e data de 1759,

tendo sido concluído em 1873, o

que rivaliza com as obras de Santa

Engr|cia.

A dois passos deste local, na esqui-

na da Rua do Arsenal, ocorreu o

regicídio de D. Carlos e o seu filho

Luis Filipe em 01.fevereiro.1908.

Prosseguimos pela colina de Alfa-

ma com paragem na Igreja da Ma-

dalena, cuja fundaç~o remonta {

segunda metade do século XII, e

onde reza a lenda um condenado {

morte se salvou por intersecç~o do

Senhor Jesus dos Perdões.

A poucos passos de dist}ncia nova

paragem, na escadaria da Sé, local

onde se estatelou o bispo de Lis-

boa e um prior de Guimar~es, que

durante a crise sucessória de 1383-

1385, foram atirados da torre por

lisboetas revoltados por os cléri-

gos apoiarem as pretensões de

Castela { coroa portuguesa em de-

trimento do Mestre de Avis.

Pouco adiante, frente { antiga pri-

s~o do Limoeiro, visitamos o pe-

queno p|tio do Carrasco, onde vi-

veu durante boa parte do século

XIX o último profissional do ramo,

ali|s um criminoso condenado {

morte reconvertido a braço execu-

tante da justiça.

No miradouro das Portas do Sol,

deslumbramo-nos pela milésima

vez com o casario secular que se

entende até ao rio.

O cen|rio ficou recentemente enri-

quecido pelo novo terminal de cru-

zeiros.

Na marialva Rua da Costa do Caste-

lo, a partir do miradouro do Ch~o

do Loureiro observamos a baixa

pombalina, sob a luz especial que

banha a cidade de Lisboa nos finais

de tarde.

M|rio Rocha

2018.02.27

Crimes de Lisboa

www.clubegalpenergia.com 10 # 246 outubro 2017

O Campeonato interno de Pesca Desportiva, do Clube Galp, é realizado anualmente pelos seus núcleos, apresen-

tam uma história de muitas décadas, remontando mesmo ao tempo das suas Casas de Pessoal, na década dos

anos setenta. Estes campeonatos regionais: Norte, Centro e Sul, visam apurar os seus primeiros classificados,

que ent~o disputaram a denominada Final Nacional.

A final de 2017 teve como respons|vel organizador o Núcleo Centro, e a prova foi disputada no passado dia vinte

e oito de outubro, na Ribeira de Raia, em Cabeç~o.

Se a data oferecia algumas dúvidas quanto ao tempo que se iria fazer sentir nesta altura do ano, o longo ver~o

que se fez sentir ofereceu um dia magnífico para a realizaç~o desta modalidade ao ar livre, num completo apro-

veitamento das ofertas da m~e natureza, em pleno contacto com o campo, e junto ao rio. O único sen~o foi mes-

mo o forte e extenso ver~o n~o permitir que umas chuvas fizessem a renovaç~o da |gua, t~o importante para o

desenvolvimento saud|vel das v|rias espécies piscícolas existentes nesta ribeira.

No final do dia, houve lugar a um jantar convívio entre todos os participantes e { entrega de prémios, efetuada

pelas direções dos três Núcleos. No dia seguinte, tempo ainda para uma visita ao Fluvi|rio de Mora, e despedida

de todos para regresso |s suas |reas de residência. Foi um excelente fim-de-semana, onde o s~o convívio entre

colegas era bem visível na hora de despedida.

Final Nacional de Pesca Desportiva

www.clubegalpenergia.com 11 # 246 outubro 2017

A final foi ganha por Francisco Lopes do Núcleo Sul, que, no final das quatro horas de prova, conseguiu 3,460 kg

de carpas, barbos e pimpões, numa prova bastante difícil, conforme o atesta a tabela que se junta.

1º - Francisco Lopes Núcleo Sul 3,460kg

2º - Rui de Sousa Núcleo Centro 2,740 kg

3º - José Matos Núcleo Norte 1,340 kg

4º - Vítor Lopes Núcleo Sul 1,120 kg

5º - Daniel Bertelo Núcleo Centro 1,080 kg

6º - Adelino Alves Núcleo Sul 0,960 kg

7º - José Cruz Núcleo Centro 0,840 kg

8º - Fernando Ricardo Núcleo Norte 0,820 kg

9º - António Leal Núcleo Sul 0,740 kg

10º - Xavier Barros Núcleo Norte 0,640 kg

11º - Fernando Moreira Núcleo Centro 0,360 kg

12º - Francisco Novo Núcleo Centro 0,340 kg

13º - Francisco Mouro Núcleo Centro 0,240 kg

14º - José Couvinha Núcleo Centro 0,220 kg

15º - Fernando Monteiro Núcleo Norte 0,060 kg

16º - Henrique Faria Núcleo Sul 0,020 kg

17º - Tiago Lopes Núcleo Norte 0,000 kg

18º - Jorge Cunha Núcleo Centro 0,000 kg

19º - Filipe Bessa Núcleo Norte 0,000 kg

20º - Ricardo Mendes Núcleo Norte 0,000 kg

21º - Jorge Neves Núcleo Norte 0,000 kg

Final Nacional de Pesca Desportiva

www.clubegalpenergia.com 12 # 246 outubro 2017

Francisco Lopes - Núcleo Sul

Rui de Sousa - Núcleo Centro José Matos - Núcleo Norte

Final Nacional de Pesca Desportiva

www.clubegalpenergia.com 13 # 246 outubro 2017

Fomos desafiados pelo Clube Galp a conhecer uma faceta misteriosa da nossa cidade de Lisboa…Os Crimes de

Lisboa. O Tema soou a aventura e nela embarc|mos.

Foi uma tarde diferente em que passamos por locais que, apesar de conhecidos (alguns), ficaram marcados ago-

ra por outra realidade (uma bem mais sangrenta...).

O percurso iniciou-se no Arco da Rua Augusta , onde fal|mos sobre o Regicídio do rei D. Carlos. Os mais peque-

nos entusiasmaram-se por conheceram na realidade o local onde acontecera uma história que j| conheciam dos

livros da História de Portugal.

Percorremos alguns locais entre a Baixa, Alfama, Mouraria. Um dos mais marcantes foi junto da Sé , onde par|-

mos para ouvir a história do Bispo que teria sido lançado da Torre (ainda que inocente ). Est|vamos no século

XIV e os seus restos mortais foram comidos pelos c~es enquanto eram arrastados pela cidade…

Ainda a caminho de Santa Luzia, conhecemos um local pitoresco, mas que oculta a história de um carrasco do

século XIX – Luis Negro- o chamado P|tio do Carrasco.

Descansamos da subida no miradouro, onde o nosso guia nos contou a Lenda das Sete Colinas de Lisboa….

“Chegou ao Tejo o mítico Ulisses, chefe dos Argonautas, que na sua viagem de 20 anos antes do regresso a Íta-

ca, se tomou de amores por Ofiússa, a deusa-Tejo. Ofiússa representa um povo lend|rio que ter| vivido na bacia

do Tejo e que prestava culto { grande serpente. Mais tarde, quando o herói cantado no poema Homéri-

co, Odisseia, regressou { sua p|tria troiana Ofiússa, sofrendo o abandono e o fim da paix~o, fez estremecer vio-

lentamente o planalto do Tejo, nascendo assim, fruto das ondas, as sete colinas de Olissipo, hoje Lisboa.”

Ainda na passagem pela Mouraria vimos pinturas murais alusivas ao Fado, e j| no Rossio e depois de uns pastéis

de nata quentinhos que confortaram a alma por uns instantes, fomos conhecer a história do Massacre dos Ju-

deus em 1506, junto | Igreja de S~o Domingos.

Crimes de Lisboa

www.clubegalpenergia.com 14 # 246 outubro 2017

…e para terminar em beleza o tema, junto | est|tua de D. Pedro no Rossio, fic|mos a conhecer a escrava Catari-

na Maria, acusada de ser bruxa pela Inquisiç~o e como tal sujeita a auto- de-fé, ou seja, torturada na fogueira.

Despedimo-nos do nosso guia j| caía a noite, com imagens de torturas, assassinatos e lendas na cabeça, mas

também com um sorriso, por todas as aventuras de tempos passados que fic|mos a conhecer.

Ana Beatriz Freire

Decorreu no passado dia 28 de outubro de 2017, em Queluz, no Teatrosfera, uma sess~o da sobejamente conhe-

cida história da Menina do Capuchinho Vermelho.

Esta f|bula, contou com a participaç~o de cinco divertidas personagens interpretadas por Ana Landum, David

Granada, Isabel Ribas, Jorge Estreia e Luís Pacheco.

Estes atores, contaram e cantaram a conhecida história da Menina do Capuchinho Vermelho, a tal que n~o resis-

tindo { sua enorme curiosidade e para cortar caminho, ao dirigir-se { casa da avó, esquece as recomendações

dos pais e resolve atravessar a floresta.

Mais uma vez se conclui que o caminho mais curto nem sempre é o mais seguro…

Foram bons momentos de divers~o e de descontraç~o que a toda a família agradou.

Crimes de Lisboa

Capuchinho Vermelho

www.clubegalpenergia.com 15 # 246 outubro 2017

No passado dia 29 de setembro, o convite foi para se visitar Lisboa { noite. E qual é que era a tem|tica de tal visi-

ta? A ocorrência de crimes na nossa Capital. Crimes de antanho.

O ponto de encontro foi perto do Arco da Rua Augusta, onde se fez um pre}mbulo sobre tal tem|tica.

Perto est|vamos do local do Assassinato do nosso penúltimo rei, o D. Carlos. E foi ali relembrado t~o vil ato, que

também vitimaria o seu filho e sucessor.

Depois, passamos pela Igreja de Santa Madalena. Foi também { noite que ali nos foi relatada a triste história do

Bispo D. Martinho. A sua n~o obediência, de tocar os sinos em sinal de ades~o { causa do Mestre de Avis, anteci-

pou a sua partida definitiva. Pelo que foi lançado em voo livre, do cimo da Torre da Sé de Lisboa.

Subiu-se quase até ao castelo, numa passeata a contento de todos, visitou-se um muito interessante P|tio Alfaci-

nha.

Vislumbramos a bela capital desde o Miradouro das Portas do Sol. Visit|mos algumas das ruas da Mouraria, onde

se falou da Severa. E do fado. Desde a sua génese.

E termin|mos o passeio no Rossio, mesmo ao pé do local onde se faziam os inenarr|veis Autos de Fé, que mata-

ram tantos antepassados concidad~os nossos que professavam a fé judaica. Num tempo de trevas e de horror. E

de imensíssimos atentados { Dignidade Humana.

O tema n~o seria, pois, o mais inspirador, mas foi o motivo que reuniu umas vinte pessoas ansiosas de saber um

pouco mais sobre esta bela cidade portu|ria e agora t~o na moda.

DIVIRTAMSEMAZÉ!

Celeste Silveira

Crimes de Lisboa

www.clubegalpenergia.com 16 # 246 outubro 2017

Eis sen~o quando eu havia perdido a oportunidade de ir no ano de 2007 { Patagónia. O bilhete era caro, c| a me-

nina era Funcion|ria Publica, no ano que antecedeu o ano da crise global, causadora de grande parte das nossas

desgraças. E n~o fui com muita pena minha.

Mas a Argentina sempre fora país que sempre me havia de chamar { atenç~o. Gosto da América Latina. É para l|

que vai a minha preferência. E se eu acreditasse em Karma e em vidas passadas, creio que era bem capaz de j| l|

ter vivido. Além do mais, no ano de 2004 j| havia tido oportunidade de pousar os meus republicanos pés em solo

Argentino. E n~o s~o definitivamente os Perons, nem o Carlos Gardel, que (até vendo bem, era francês), os moti-

vos desta minha adoraç~o. Era mais “um n~o sei quê” o que ali me prendia.

Pois passados exactamente dez anos, eu tive oportunidade

de cumprir este meu sonho recôndito, mas n~o perdido no

tempo. E foi l| que rumei no dia 5 de outubro do ano da Gra-

ça de 2017.

E foi muito melhor do que tudo aquilo que eu havia pensa-

do.

A primeira cidade a visitar foi exactamente Buenos Aires. E

que belíssima cidade ela se me revelou. À partida nem pare-

ce uma típica cidade latino americana. Mas eu vou detalhar:

Esta cidade prende-nos { atenç~o desde o primeiro momento. S~o muitos os monumentos que ali se erguem.

Foi com alguma admiraç~o que vi o dedicado ao D. Quixote, monumento ofertado pela ex-rainha no activo, es-

panhola Sofia a todos os Argentinos. O D. Quixote com os braços numa posiç~o algo duvidosa. E o seu cavalo

parece estar a fazer esgares. Mais parece o D. Quixote lhe est| a apertar os equinos apetrechos testiculares. Se-

ria para ele andar mais veloz?

Buenos Aires a bela cidade que eu sempre quis visitar

www.clubegalpenergia.com 17 # 246 outubro 2017

Depois vemos igrejas elegantíssimas, recobertas a tesselas de muito bom gosto, e

bancos grandiosos que nos v~o chamando { atenç~o. Porque em alturas de crise,

s~o muitas vezes os bancos os pioneiros da hecatombe. Os P|tios Coloniais s~o

ali também muito presentes, que me relembraram por alguns momentos a cidade

de Lima.

Fomos visitar o Est|dio do Boca Júnior, que francamente n~o convenceu nin-

guém. O Obelisco assim como a sua formosa Opera também foram visitados. E o

belíssimo Teatro da Opera que é considerado um dos cinco mais belos do mundo.

E é de facto muito belo!

Vistamos o Bairro de La Boca, onde ficou registado ter nascido o Tango. Foi l| que comi a minha primeira empa-

nada. A primeira de muitas.

A cidade foi palmilhada com muito encanto e admiraç~o por todos nós. Mas a viagem era { Patagónia. E no ter-

ceiro dia, rum|mos a Sul.

Trelew. E foi na visita a Punta Tombo, que eu vi a maior quantidade

de pinguins de Magalh~es em toda a minha vida. E que graciosos

que s~o os Pinguins. Quando eu viajo, jamais vou ler informaç~o so-

bre o local. Quero admirar-me só com a minha visita presencial. E

confesso, estava convencida que os Pinguins se d~o mesmo é no

gelo. E era no gelo que eles sempre permaneciam. Mas tal n~o é as-

sim.

A Patagónia Argentina é território quase desértico. Onde crescem

somente uns arbustos que têm o muito sugestivo nome de “El Coi-

ron”. Bonito nome para um arbusto, n~o? Pois... E passarada ali tam-

bém existe muita.

Buenos Aires

www.clubegalpenergia.com 18 # 246 outubro 2017

Alguns animais da mesma família das Lamas e das Vicunhas… e rebanhos de ovelhas. Muitos rebanhos de ove-

lhas. Estas coitaditas que têm uma alimentaç~o algo monótona. A dieta delas é pouco variada, pois comem so-

mente o “el Coiron”. Devido a isso as suas carnes s~o destituídas de gordura. Falavam-me que eu iria comer ove-

lha, e esse é prato que eu por c| pouco aprecio. Ora ali, a receita era ovelha assada. De carnes bem secas. E pas-

me-se, bem saborosas.

Por ali quase nunca chove, e quando isso acontece, a terra de t~o seca n~o consegue absorver a |gua. Daí a ma-

nifesta monotonia de paisagem. Algumas das estradas s~o feitas em terra batida. E as fazendas s~o enormes e

distam umas das outras em grandes dist}ncias. E tanto era assim, que dormi bastante no autocarro, naquelas

verdadeiras estafas de quilometragem. De muita quilometragem mesmo… Quem queria até podia contar carnei-

ros. Ou ent~o via os el coirons, todos muito parecidos uns com os outros. Senhores/as que sofrem de insónias

regulares. V~o mazé { Patagónia que tal lhes vai fazer mesmo muito bem.

E os pinguins de Magalh~es? Perguntam-me vocês. Pois estavam todos

contentes { beira da praia. E também nos terrenos imediatamente ane-

xos { praia. Terrenos secos, sem ponta de gelo. E os pinguins que n~o se

assustam com nada. Nós, era como se n~o existíssemos. Eles ali perma-

neciam em bardo, sem de deslocalizarem um centímetro devido { nossa

presença. Era como se j| fossemos velhos conhecidos. Mas aborrecidos

uns com os outros, pois os pinguins permaneciam ali, paradinhos e com

um ar muito melancólico. Se quiséssemos (e pudéssemos), pois tal é ex-

pressamente proibido, podíamos tocar-lhes. Mas muitos fomos os que

nos fizemos retratar junto {queles t~o simp|ticos elementos. Que ali

permaneciam muito elegantemente, mas como disse, algo ap|ticos.

Alguns casais de pinguins, permaneciam em pequenos buracos. Se calhar o casal j| estava composto. Pareceu-

me ali|s ouvir uns burburinhos algo suspeitos, que indiciavam uma paix~o desenvolvida e consentida… Mas

também eu n~o fui l| espreitar, n~o é?! Afinal os pinguins estavam nas Dunas. Que é algo que acontece e que

até foi subliminarmente cantado pelos GNR nos anos idos de 80.

Buenos Aires

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Alguns dos pinguins, contudo gritavam. Disseram-me que era para chamarem as companheiras habituais. E eu

vivia na convicç~o que aquele animal era tipo cisne, ou seja, animal de uma única esposa. De uma única paix~o?

Até poderia ocorrer uma excepç~o se ficassem eventualmente viúvos. Mas n~o. E se calha a ser a mesma do ano

passado, óptimo. Se n~o? Conhece-se outra, e pronto. Porque isto é como tudo na vida; h| muitas Marias e Ma-

neis na terra.

Fizemos ent~o uma graciosa romagem de alguns (poucos) quilómetros para ver aqueles muito engraçados bi-

charocos. Trouxemos as gratas lembranças de um dia ter estado junto deles, sem rede. E fazer parte daquele

imensíssimo reservatório de Pinguins de Magalh~es.

Aquela zona, zona da Patagónia Argentina, foi inicialmente ocupada por emigrantes galeses. Contudo a varieda-

de e a capacidade de sobrevivência era muito pouco conseguida. Avaliando a inexistência de condições propí-

cias, por exemplo { pr|tica da agricultura. Mas aqueles primeiros colonos n~o desistiram, j| que prosseguiram a

sua romagem mais para dentro da Província Patagónica.

E encontraram ali uma terra fértil abrigada por um rio. E foi ali que eles se fixaram e foram felizes. Primeiramente

construíram a capela, sim, porque primeiro dever| vir a devoç~o (sic)… e só depois e { volta da casa do Senhor,

construíram as suas casas.

Buenos Aires

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E foi justamente l| que fomos tomar um saboroso ch| com bolos caseiros, todos eles muito saborosos, mas tam-

bém muito calóricos. Mas a dieta, senhores, ficara em casa. Porque em viagem, tolo é aquele que n~o se permite

a fazer uma avaria ou duas. Mas nós fizemos muito mais que isso…

No quarto dia, veio algo fabuloso, que dever| preencher as minhas memórias até ao ultimo momento da minha

existência. Isto é, se eu n~o for atacada pelo mal de Alzheimer. Puerto Pir}mides. E foi l| que embarcamos numa

pequena embarcaç~o para observar baleias. Isso mesmo, baleias. Lembram-se daquela canç~o algo lamechas do

Roberto Carlos? Pois, ali eu n~o pensava em outra cantiga.

As baleias permanecem nos mares da Argentina de maio a dezembro. E podem n~o acreditar, mas nós vimos ba-

leias. Melhor, nós vimos mesmo MUITAS baleias. Eram baleias por todo o lado. O barco mexia-se por todas as

juntas. Devido a esses movimentos na embarcação, muitos dos nossos companheiros de viagem tiveram a desdi-

ta de se indisporem. E alguns chegaram mesmo a chamar o Gregório.

Buenos Aires

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Mas passado algumas horas j| estavam totalmente restabelecidos. Eu fui uma das felizardas que n~o enjoei. E vi

ao vivo e a cores baleias a pouco mais de metro e meio de mim. Uma que pôs a sua cabeçorra de fora, como que

a cumprimentar-nos. Depois, e mais ao largo, elas mostravam os seus portentosos dorsos. E algumas, as maga-

nas, punham de fora os seus rabos desditosos e batiam com eles com toda a força nas |guas. Aquilo foi uma ver-

dadeira maravilha de ser observada.

Dizia a guia local que raras s~o as suas aparições, muito mais raras s~o as presenças das mesmas mesmo ali, bem

junto { pequena e muito movimentada embarcaç~o. A pouco mais de um metro. E mais raras ainda s~o as raba-

das na |gua que deliciaram todos aqueles que ali estavam comigo. Pode ter sido mentira. A guia pode ter feito o

que é costume acontecer em algumas vezes. E destacar aquele momento como raro… mas eu, gosto de acredi-

tar que aquele foi um momento único.

Vivido por um grupo de intrépidos lusitanos, que gostaram de ver animais de grande porte, brincalhões. E que

naturalmente gostaram de nos conhecer. Foi mesmo m|gico aquele momento.

À tarde seria dedicada { visualizaç~o dos elefantes marinhos. E descemos umas escaditas muito íngremes e algo

perigosas. Mas o perigo era o sabor mais revelador da nossa aventura.

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E quase toda a gente, passo a passo e com muito cuidado, desceu { praia, onde estavam regalados aqueles ani-

mais enormes e muito de bem com a vida.

Registo a pergunta feita por um companheiro nosso { guia. Se n~o haveria perigo em nós permanecermos ali?

Est|vamos salvaguardados, é evidente. Eles estavam a alguma dist}ncia. Mas eu acho que eles nem deram pela

nossa presença. Alguns deles contudo, estavam algo incompatibilizados com os outros, j| que se chocavam e

davam verdadeiros urros.

Mas esta foi efectivamente uma viagem de aventura. E durante aquele dia, como nos outros, muita foi a bichara-

da avistada por todos nós.

Seguir-se-ia a viagem a Ushuaia que se revelaria também muito interessante.

O Cruzeiro também foi espectacular, e acabaria muito rapidamente, quando nós j| nos est|vamos a habituar.

Fomos pelo Estreito de Magalh~es onde tivemos oportunidade de ver Glaciares espantosos, contudo com prazo

de validade limitada. Consequência de erros humanos, que fazem perigar todo o equilíbrio terrestre global. Fui a

tempo de os ver, é o que eu tenho a dizer. Mas digo isto com uma tremenda dor de alma.

Foi em Punta Arenas que junto ao monumento ao Fern~o de Magalh~es cant|mos o nosso hino. Mais ou menos

afinados. Com os residentes locais a fazerem o silêncio da praxe, estranhando um pouco a nossa atitude.

Seguiram-se os Lagos Chilenos, todos belíssimos, o que me fez querer muito conhecer o Chile.

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E voltaríamos por terra a povoações argentinas. E foi muito emocionante aquela travessia por terra. Num todo o

terreno, que nos abanou toda a nossa ossatura. É que cruzamos os Andes por terra. L| em cima e em terra da

divis~o dos dois países - Chile e Argentina - abriram-nos as malas. Desconfiavam de nós, os maganos. Poderíamos

levar madeiras muito preciosas. Diziam que era só uma ou duas, aleatoriamente, mas abriram muitas malas. As

minhas duas foram abertas. E revistadas. Ainda n~o foi ali que me apanharam…

Depois veio Bariloche com a subida por teleférico ao Campan|rio, onde observamos uma belíssima paisagem.

Incluem-se os Lagos Nahuel Huapi e Moreno. À tarde tivemos oportunidade de ir provar chocolates, que como

sabemos curam as dores do mais terrível mau estar de alma.

Buenos Aires

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Depois fomos para El Calafate, onde tivemos oportunidade de ver a criaç~o de ovelhas, numa bela Fazenda.

Vimos as ovelhas, ordeiramente a regressarem a casa, depois de mais um dia dedicado a pastorícia e até vimos

uma, coitadita, a ser tosquiada. E { noite comemos ovelha assada. Foi aqui, e primeira vez naquelas terras, que

vimos dançar o Tango.

No dia a seguir foi o dia dedicado a conhecer o Perito Moreno. O mais espectacular Glaciar que existe. Pelo me-

nos segundo a minha modesta opini~o.

E por fim, Buenos Aires. Que também se revelaria (e novamente), uma cidade encantadora. Onde vimos e ou-

vimos o Belo Tango num magnífico bar. Mas eu aqui tenho uma confiss~o a fazer. Eu estava de tal maneira can-

sada, que consegui dormir no tal espect|culo. Acordei sobressaltada e a dada altura com a canç~o pungente do:

“Don’t cry for me, Argentina”. Mas de facto n~o é preciso chorar. Nem por mim. Pois Buenos Aires est| ali. En-

cantadoramente bela. A muitas horas de viagem, é certo. Contudo, e assim Deus me dê vida, ser| naturalmente

um destino a repetir.

Boas viagens, amigos! E DIVIRTAMSEMAZÉ!

Texto de Celeste Silveira

Fotos de Dina Alenquer

Buenos Aires

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Com mais de vinte e cinco anos de carreira, os Moonspell s~o uma das bandas portugue-

sas mais internacional de sempre, e toda a sua história é agora contada pela primeira

vez. Mais do que uma simples biografia de banda, Lobos Que Foram Homens é o disse-

car de uma carreira feita de riscos e conquistas, e em que se revelam factos até aqui in-

teiramente desconhecidos do público. Com depoimentos de todos os seus atuais e anti-

gos elementos, bem como de diversos colaboradores e membros de outras bandas de

referência, esta é uma história contada sem filtros.

Acedendo ao círculo íntimo dos Moonspell, o autor explora os seus sucessos e tribula-

ções, mas com o foco direcionado para o lado pessoal e humano das suas relações, que

nem sempre foram f|ceis, tornando Lobos Que Foram Homens num retrato essencial

para compreender o fenómeno Moonspell.

A Direç~o do Clube Galp - Núcleo Centro vai proceder ao sorteio de quatro exemplares

desta obra de mais de quatrocentas p|ginas.

Para se inscreverem devem, os Associados do Clube Galp – Núcleo Centro, enviar, até ao dia 21 de junho próximo, um mail para o ende-

reço interno “Clube GalpEnergia – Secretaria” ou telefonar para a Secretaria do Clube Galp - Núcleo Centro através do número 21 724

05 31 (extensão interna 10 531).

Buenos Aires

Aproveitamos esta edição para divulgar o canal de viagens do nosso amigo

Adelino Coradinho no YouTube.

Basta aceder ao link a baixo e poderá visualizar, entre outros filmes de sua au-

toria, filmagens da nossa viagem à Argentina.

https://www.youtube.com/user/canaldeviagens

Sorteio Moonspell Lobos Que Foram Homens

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A 13 de outubro, o pavilh~o MEO Are-

na foi o palco escolhido pela Resistên-

cia, uma das maiores bandas de músi-

ca portuguesa, para celebrar junto do

público os seus 25 anos de história.

Constituído por grandes músicos de

antigas bandas portuguesas, tais co-

mo: o Tim do Xutos & Pontapés, o

Miguel Ângelo e o Fernando Cunha

dos Delfins, o Pedro Ayres Magalh~es

dos Heróis do Mar e Madredeus, o

Olavo Bilac dos Santos & Pecadores e

o Fernando Júdice e o José Salgueiro

dos Trovante, os Resistência s~o con-

siderados As Vozes de Uma Geração.

Foi uma noite cheia de boas emoções,

de recordações e de partilha de boa

música em companhia dos melhores.

Alguns dos hinos foram cantados para

uma plateia multigeracional que vi-

brou ao som acústico dos melhores

hinos do grupo, tal como Não Sou o

Único, Nasce Selvagem, A Noite ou

Amanhã é Sempre Longe Demais.

Ao palco subiram ainda a fadista Ra-

quel Tavares e a voz inconfundível de

António Zambujo, autor da Pica do

Sete, para uma digna homenagem {

banda.

Foi sem dúvida uma noite de confra-

ternizaç~o e de homenagem a uma

grande banda de música portuguesa.

F|tima Monteiro

No dia 14 de outubro de 2017 realizou-

se, no Altice Arena, o último concerto

da digress~o Darkness & Light World

Tour do artista norte-americano John

Legend.

O concerto começou {s 21 horas com

o convidado especial Jack Savoretti e

durante uma hora de espet|culo dei-

xou o público surpreso com a qualida-

de do seu talento.

Por volta das 22 horas entra a estrela

da noite, num piano em plataforma

giratória cantando um dos temas do

novo |lbum I Know Better, deixando o

público eufórico.

Na primeira hora cantou mais de me-

tade dos oito temas do último disco,

deixando para último os seus singles

mais conhecidos como You & I, Green

Light, So Hight, Save Room e o tão es-

perado All Of Me.

O ponto mais alto foi All Of Me, quan-

do, no seu piano, cantou e encantou o

público.

Emília Pereira

Resistência John Legend