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PRÁTICOS PARACONCURSOS
AUTORES
Enfermeira obstétrica, graduada pela UEFS em 1998, pós graduada em Gestão em Saúde, Saúde Pública, Urgência e Emergência, Auditoria de Sistemas, Enfermagem do Trabalho e Direito Sanitário. Mestre em Saúde Coletiva pela UEFS. Atualmente atua como Coach, Mentora e Consulto-ra/Professora na área de Concursos Públicos e Residências. Além de ser funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador – Atenção Básica. Conta com 16 aprovações em concursos e seleções públicas, dentre elas: Programa de Interiorização dos Profissionais de Saúde, lotada em Minas; Consultora do Programa Nacional de Controle da Dengue (OPAS), lotada em Brasília; Consultora Internacional do Programa Melhoria da Qualidade em Saúde pelo Banco Mundial, lotada em Salvador. Governo do estado da Bahia – SESAB, Prefeitura Municipal de Aracaju, Prefeitura Municipal de Salvador, Professora da Universidade Federal de Sergipe UFS, Governo do Estado de Sergipe (SAMU); Educadora/FIOCRUZ, dentre outros.
Natale Oliveira de SouzaCoordenadora
Residência em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Graduada em Enfermagem pela Universidade Católica do Salvador. Atualmente é Funcionária pública e docente em pós-graduação e em aulas em sites especializados. Aprovada em Concursos Públicos da Em-presa Brasileira de Serviços Hospitalares.
Ana Carolina Ayres Silva Santos
Pós-graduada em Enfermagem do Trabalho pelo Universidade Cândido Mendes (2016).Enfermeira graduada pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais/AGES de Paripiranga (2013). Atualmente atua como docente em cursos preparatórios para concursos e residências, tanto presenciais como online, além de produzir materiais didáticos nas áreas de: Enfermagem, Saúde Pública, Saúde Coletiva, Legislação do SUS e Epidemiologia. Autora de capítulo de livro, pela Editora Sanar: Políticas de Saúde, Legislação do SUS e Saúde Coletiva - 500 questões comentadas.
Jakeline Borges
APRESENTAÇÃO
Mais um livro! Mais um Manual de uma coleção que tem como objetivo maior direcionar os estudantes da área da saúde, desde a graduação até a preparação para concursos e residências.
Nesse Manual abordamos de forma sucinta e objetiva, as principais ações e serviços do SUS, seus Programas e o alinhamento com a Rede de Atenção à Saúde.
Você encontrará: teoria, dicas dos autores, esquemas, questões de pro-vas e mapas mentais - ou seja, um leque de metodologias que, por experi-ência , são necessárias no processo de aprendizagem, preparação ou para relembrar os temas.
“Aprecie sem moderação” e tenha certeza que está diante de uma obra feita, não só com conteúdos agregados na minha carreira, mas com o amor que escrevo para meus pupilos - eu e minha equipe!
Natale Oliveira de SouzaCoordenadora
SUMÁRIO
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA CAPÍTULO 1
1. Introdução ........................................................................................................................15
2. O que é estratégia de saúde da família? ........................................................................21
3. Apresentando a política nacional de atenção básica – 2017 ......................................23
Glossário ...............................................................................................................................27
Referências ...........................................................................................................................31
NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE - O OLHAR DA CLÍNICA CAPÍTULO 2
Introdução ............................................................................................................................33
O que é o NASF (AB)? ...........................................................................................................35
O NASFAB e a clínica ampliada ..........................................................................................40
Glossário ...............................................................................................................................45
Referências ...........................................................................................................................49
PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA CAPÍTULO 3
1. Introdução ........................................................................................................................51
2. PMAQ-AB: objetivos, desafios e diretrizes ....................................................................52
3. PMAQ – legislação .......................................................................................................... 58
Glossário ...............................................................................................................................65
Referências ...........................................................................................................................71
PROGRAMA MELHOR EM CASA CAPÍTULO 4
1. Introdução ........................................................................................................................73
2. O que deve ser incluso no processo de organização de um serviço de atenção domiciliar: ...75
3. Princípios da atenção domiciliar ....................................................................................76
4. Portaria n.º 825, de 25 de abril de 2016 .........................................................................77
Glossário ...............................................................................................................................84
Referências ...........................................................................................................................87
PROGRAMA MAIS MÉDICOS CAPÍTULO 5
1. Introdução ........................................................................................................................89
2. O programa .......................................................................................................................90
3. Quais são os eixos do programa mais médicos ............................................................92
4. Lei n.º 12.871, De 22 de outubro de 2013. .....................................................................93
5. Editais ................................................................................................................................96
Glossário ...............................................................................................................................98
Referências .........................................................................................................................101
PROGRAMA REDE CEGONHA E A SAÚDE DA MULHER CAPÍTULO 6
1. Rede cegonha .................................................................................................................103
Glossário .............................................................................................................................117
Referências .........................................................................................................................126
SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL E DE URGÊNCIAS CAPÍTULO 7
1. Antecedentes históricos do atendimento pré-hospitalar .........................................127
2. Um pouco de história.....................................................................................................128
3. SAMU – serviço de atendimento móvel de urgência .................................................128
4. Rede de urgência e emergência ...................................................................................133
Glossário .............................................................................................................................135
Referências .........................................................................................................................140
PROGRAMA DE SAÚDE DO ADOLESCENTE CAPÍTULO 8
1. Introdução ......................................................................................................................141
2. O que é o programa de saúde do adolescente (PROSAD)? .......................................142
3. Principais marcos legais da saúde do adolescente ....................................................145
4. Caderneta de saúde de adolescente ............................................................................146
Glossário .............................................................................................................................147
Referências .........................................................................................................................151
PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE CAPÍTULO 9
1. Programa nacional de segurança do paciente - PNSP ...............................................153
2. Implantação do PNSP ....................................................................................................154
3. Comitê de implementação PNSP (CIPNSP) .................................................................155
4. Protocolos básicos de segurança do paciente ............................................................157
5. Referencial legal .............................................................................................................157
6. Portaria nº 529/2013 ......................................................................................................157
7. Resolução n.º 36/2013 ...................................................................................................160
Glossário .............................................................................................................................163
Referências .........................................................................................................................171
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA HANSENÍASE CAPÍTULO 10
1. Introdução ......................................................................................................................173
2. Portaria n.º 149, de 3 de fevereiro de 2016 .................................................................175
3. Ações para redução da carga da hanseníase no brasil ...............................................177
4. Sobre a hanseníase ........................................................................................................177
Glossário .............................................................................................................................186
Referências .........................................................................................................................190
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE CAPÍTULO 11
1. Introdução ......................................................................................................................191
2. Programa nacional de controle da tuberculose e o enfrentamento da doença ......194
3. Sobre a tuberculose .......................................................................................................200
Glossário .............................................................................................................................207
Referências .........................................................................................................................210
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES CAPÍTULO 12
1. Introdução ......................................................................................................................211
2. O programa nacional de imunizações .........................................................................217
Referências .........................................................................................................................237
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE CAPÍTULO 13
1. Introdução ......................................................................................................................239
2. Sistema de atenção à saúde fragmentado ..................................................................240
3. Redes de atenção à saúde - Portaria n.º 4.279/ 2010 .................................................243
Glossário .............................................................................................................................260
Referências .........................................................................................................................264
REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DAS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS CAPÍTULO 14
1. Doenças crônicas .......................................................................................................265
2. Características das doenças crônicas ......................................................................................................................... 267
3. Enfrentamento das doenças crônicas ......................................................................270
4. Por que organizar a atenção às doenças crônicas em rede e linhas de cuidado
prioritárias? ............................................................................................................. 271
5. Rede de atenção às pessoas com doenças crônicas ...............................................272
6. Finalidade da rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas .......273
7. Modelo de atenção ....................................................................................................273
8. Pontos de atenção e suas funções na rede de atenção às doenças crônicas .......275
9. Organização do processo de trabalho .....................................................................277
10. Referencial legal .........................................................................................................278
11. Princípios da rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônicas ........279
12. Objetivos da rede de atenção à saúde das pessoas com doenças crônica ..........280
13. Competências .............................................................................................................281
14. Estrutura .....................................................................................................................282
Glossário .............................................................................................................................284
Referências .........................................................................................................................295
REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA CAPÍTULO 15
1. Introdução ..................................................................................................................297
Glossário .............................................................................................................................312
Referências .........................................................................................................................314
REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO CAPÍTULO 16
1. Saúde do idoso ...........................................................................................................315
2. Dados: transição demográfica e epidemiológica ...................................................316
3. Envelhecer no brasil – particularidades ..................................................................317
4. Política nacional de saúde da pessoa idosa – pt. N.º 2528/2006 ..........................317
5. Modelo de atenção integral à saúde da pessoa idosa ...........................................318
6. Avaliação multidimensional de saúde da pessoa idosa ........................................319
Glossário .............................................................................................................................321
Referências .........................................................................................................................328
REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR CAPÍTULO 17
1. Saúde do trabalhador ................................................................................................329
2. Fundamentação legal ................................................................................................330
3. Rede nacional de atenção integral à saúde do trabalhador – RENAST ................331
4. Ações de saúde do trabalhador ................................................................................334
5. Estrutura da RENAST .................................................................................................335
6. Princípios e das diretrizes .........................................................................................338
7. Objetivos da PNST .....................................................................................................340
8. Estratégias da PNST ...................................................................................................340
9. Avaliação e do monitoramento ................................................................................341
10. Financiamento ...........................................................................................................341
Glossário .............................................................................................................................342
Referências .........................................................................................................................348
CAPÍTULO
15
Estratégia de Saúde da Família 01
1. INTRODUÇÃO
A Atenção Primária à Saúde (APS) vem sendo ampliada e reconhecida no mundo, há mais de três décadas. O uso do termo “Atenção Primária à Saúde” (APS) significa o entendimento de uma atenção ambulatorial não especializada ofertada por meio de unidades de saúde através de um sis-tema caracterizado pelo desenvolvimento de conjunto bastante diversifi-cado de atividades clínicas de baixa densidade tecnológica.
Um importante marco para o desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (APS) mundial foi a publicação da Declaração de Alma Ata no ano de 1978, a qual defendia a APS como núcleo central de um sistema de saúde.1
A Declaração de Alma-Ata8 torna-se um marco, pois estabelece a pro-posta da "atenção primária à saúde". Essa declaração amplia a visão do cuidado à saúde e: • sai da visão hierárquica do conhecimento especializado (do médico,
principalmente, e de todos os outros profissionais da equipe de saú-de) e incentiva o envolvimento da população (como paciente, indivi-dualizado e como população);
• supera o campo da atenção convencional dos serviços de saúde, va-lorizando a atenção primária como componente central do desen-volvimento humano;
• ressalta os fatores necessários para propiciar a qualidade de vida e o direito ao bem-estar social;
Jakeline Borges Reis dos Santos
CAPÍTULO 1
16
• firma o compromisso da meta de "Saúde para todos no ano 2000" ao mesmo tempo em que estabelece que esta possibilidade se dá a partir da estratégia de "atenção primária à saúde".
DICA DA AUTORA
Lembrem-se de que: Declaração de Alma Ata = "Saúde para Todos no ANO 2000", dando ênfase à Atenção Primária à Saúde, que deveria prevalecer sobre o atendimento hospitalar.
Veja o conceito de Atenção Primária à Saúde consoante a Declaração de Alma Ata:
Os cuidados primários de saúde são cuidados essenciais de saúde basea-dos em métodos e tecnologias práticas, cientificamente bem fundamenta-das e socialmente aceitáveis, colocadas ao alcance universal de indivíduos e famílias da comunidade, mediante sua plena participação e a um custo que a comunidade e o país possam manter em cada fase de seu desenvol-vimento, no espírito de autoconfiança e autodeterminação. Fazem parte integrante tanto do sistema de saúde do país, do qual constituem a função central e o foco principal, quanto do desenvolvimento social e econômico global da comunidade. Representam o primeiro nível de contato dos indi-víduos, da família e da comunidade com o sistema nacional de saúde, pelo qual os cuidados de saúde são levados o mais proximamente possível aos lugares onde pessoas vivem e trabalham, e constituem o primeiro elemen-to de um continuado processo de assistência à saúde (OPAS/OMS, 1978).6
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
17
Em resumo:
Os cuidados primários estão ao alcance universal de
Indivíduos e famílias da comunidade
Representam o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com o sistema nacional de saúde
Constituem o primeiro elemento de um continuado
processo de assistência à saúde.
DICA DA AUTORA
Não se esqueçam de que a Declaração de Alma-Ata: • sustenta enfaticamente que a saúde é um direito humano funda-
mental, e que a conquista do mais alto nível possível de saúde é a mais importante meta social mundial, cuja realização solicita a ação de muitos outros setores sociais e econômicos, além do setor saúde;
• reafirma que a promoção e proteção da saúde dos povos é funda-mental para o contínuo desenvolvimento econômico e social e fa-vorece para a melhor qualidade de vida e para a paz mundial, sendo direito e dever dos povos participar individual e coletivamente no planejamento e na execução de seus cuidados de saúde;
• diz em seu bojo, ao compor considerações sobre os cuidados primá-rios de saúde, que estes dão existência à chave que permitirá que to-dos os povos do mundo atinjam um nível de saúde que lhes permita
CAPÍTULO 1
18
levar uma vida social e economicamente produtiva, representando o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com o sistema nacional de saúde.
• Chama a atenção para que todos os governos apoiem, num espírito de comunidade e serviço, para assegurar os cuidados primários de saúde a todos os povos, uma vez que a conquista da saúde do povo de qualquer país interessa e beneficia diretamente todos os outros países.
Ao longo dos anos, diversas pesquisas indicaram que unidades básicas de saúde, funcionando adequadamente, de forma resolutiva, oportuna e humanizada, são capazes de resolver, com qualidade, cerca de 85% dos problemas de saúde da população.5
DICA DA AUTORA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE quando estruturada de forma adequada promove:
• Fortalecimento de vínculos entre os sujeitos; • Responsabilizações partilhadas; • Promoção da autonomia.
A Atenção Primária à Saúde (APS)7, segundo o conceito cunhado por Starfield, baseia-se em quatro atributos essenciais e três atributos deriva-dos:
28
QUESTÕES COMENTADAS
01. (IF/BA – PREF. PALMAS DE MONTE ALTO/BA – 2010) Documento resultante da Conferência Internacional sobre os Cuidados Primários de Saúde, que se enquadrou no movimento mundial, sob a res-ponsabilidade e o empenho da Organização Mundial de Saúde, de com-bater as desigualdades entre os povos e de alcançar a audaciosa meta de “Saúde Para Todos no Ano 2000” é conhecido como
Ⓐ Declaração de Alma-Ata. Ⓑ Declaração de Jacarta. Ⓒ Carta de Banguecoque. Ⓓ Declaração de Sundsvall. Ⓔ Carta de Ottawa.
GRAU DE DIFICULDADE
DICA DO AUTOR: A Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, reunida em Alma-Ata, expressou a necessidade de ação urgente de todos os governos e de todos os trabalhadores da saúde para a promo-ção da saúde de todos os povos do mundo.Alternativa A: CORRETA. A Declaração de Alma-Ata foi o documento resultante da Conferência Internacional sobre os Cuidados Primários de Saúde, firmando o compromisso da meta de "Saúde para todos no ano 2000" ao mesmo tempo em que estabelece que esta possibilidade se dá a partir da estratégia de "atenção primária à saúde".Alternativa B: INCORRETA. A Declaração de Jacarta foi a quarta confe-rência internacional de promoção da saúde e teve como tema central a Promoção da Saúde no Século XXI. Foi a primeira a incluir o setor privado no apoio à promoção da saúde.Alternativa C: INCORRETA. A Carta Banguecoque identifica ações, com-promissos e promessas necessárias para abordar os determinantes da saú-de em um mundo globalizado através da promoção da saúde.Alternativa D: INCORRETA. A Declaração de Sundsvall foi a terceira con-ferência internacional de promoção da saúde. A Conferência conclama que um ambiente favorável é de suprema importância para a saúde e reconhe-ce que todos têm seu papel na criação de ambientes favoráveis e promo-tores de saúde. Ambientes e saúde são interdependentes e inseparáveis. Alternativa E: INCORRETA. A Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, realizada em Ottawa, Canadá, em novembro de 1986,
29
QUESTÕES COMENTADAS
apresenta neste documento sua Carta de Intenções, que seguramente contribuiu para a melhoria nas condições de saúde de toda a população já a partir de sua realização.
02. (SOCIESC – PREF. RIO NEGRINHO – SC/2010) A Estratégia de Saúde da Família tem uma grande missão no Sistema Úni-co de Saúde que é:
Ⓐ A vigilância das famílias que pertencem à área de abrangência. Ⓑ A liberação de recursos para realizar parcerias com o setor privado. Ⓒ A abertura de novos campos de trabalho para os profissionais de saúde. Ⓓ A mudança do modelo de atenção à saúde Ⓔ O desenvolvimento de tecnologias de saúde mais leves.
GRAU DE DIFICULDADE
DICA DO AUTOR: Conhecer a missão da Estratégia de Saúde da no Siste-ma Único de Saúde.Assertiva A, B, C e E: INCORRETAS. Essas assertivas não estão em conso-nância com a grande missão da Estratégia Saúde da família.Assertiva D: CORRETA. A Estratégia de Saúde da Família tem uma grande missão no Sistema Único de Saúde que é reorganizar a prática assistencial, cen-trada no hospital, passando a enfocar a família em seu ambiente físico e social.
03. (FUNCAB – PREF. ARMAÇÃO DOS BÚZIOS – RJ/2012) A estratégia de Saúde da Família visa à reorganização da Atenção Básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde. É desen-volvida por meio do exercício de práticas de cuidado e gestão, democrá-ticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a popu-lações de territórios definidos. Em relação à equipe, faz parte da equipe mínima na estratégia de Saúde da Família, EXCETO:
Ⓐ agentes comunitários. Ⓑ auxiliares ou técnicos de enfermagem. Ⓒ enfermeiros. Ⓓ assistentes sociais. Ⓔ médicos.
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QUESTÕES COMENTADAS
GRAU DE DIFICULDADE
DICA DO AUTOR: Conhecer os componentes da equipe mínima na estra-tégia de Saúde da Família.Alternativa A: INCORRETA. Faz parte da equipe mínima na estratégia de Saúde da Família.Alternativa B: INCORRETA. Faz parte da equipe mínima na estratégia de Saúde da Família.Alternativa C: INCORRETA. Faz parte da equipe mínima na estratégia de Saúde da Família.Alternativa D: CORRETA. Não faz parte da equipe mínima na estratégia de Saúde da Família. Observe:• Equipe mínima na estratégia de Saúde da Família. • Médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e
comunidade, enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente comunitá-rio de saúde (ACS).
Alternativa E: INCORRETA. Faz parte da equipe mínima na estratégia de Saúde da Família.
CAPÍTULO
33
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica
- NASFAb: O Olhar da Clínica Ampliada.
02
1. INTRODUÇÃO
Desde sua criação através da Constituição Federal de 1988, o Sistema Único de Saúde (SUS) está em constante evolução e as ações e serviços de saúde se modificam constantemente com o intuito de se adequar ao tempo-espaço em que serão desenvolvidas.
Para a expansão e consolidação do Sistema Único de Saúde, o minis-tério da Saúde adota a Atenção Básica como eixo estruturante desse pro-cesso. Essa priorização se traduz não só no discurso, mas também na ela-boração de ampla política que enfrenta os principais nós críticos que têm condicionado a expansão e o desenvolvimento da Atenção Básica no país. Destacamos que entre os principais desafios se encontram a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade e da resolutividade das ações na AB.3
O Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) constitui-se como um dispositivo estratégico para a melhoria da qualida-de da Atenção Básica, uma vez que amplia o escopo de ações desta e, por meio do compartilhamento de saberes, amplia também a capacidade de resolutividade clínica das equipes.3
DICA DA AUTORA
Não esqueça que as ações de saúde são operacionalizadas, especialmente, pelos princípios e pelas diretrizes que norteiam a organização do SUS.
Natale Oliveira de Souza
CAPÍTULO 2
34
No Brasil, o primeiro ponto de atenção e a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) – hierarquicamente organizado nos ní-veis de atenção primária, secundária e terciária é a nossa Atenção Básica (AB) – tendo a Saúde da Família como sua principal forma de cuidado pri-mário em saúde.
DICA DA AUTORA
Sempre que ouvir falar em Estratégia de Saúde da Família (ESF), lembre-se de que a ESF é prioritária na Política Nacional de AB e tem o intuito de expandir,
qualificar e consolidar os cuidados primários em saúde.Não esqueça que a atenção primária em saúde é ancorada nos princípios da
integralidade, do acesso universal, da participação social e da equidade.
O Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) foi criado em 2008, com a proposta de ampliar e apoiar (por matriciamento) as ações das equipes das ESF, para redução de encaminhamentos indiscri-minados ao nível secundário7.
O NASF (AB), enquanto equipe de apoio, oferta retaguarda especializa-da às ESF e faz uso do apoio matricial como a estratégia principal para o desenvolvimento do trabalho.
O apoio matricial apresenta as dimensões de suporte: assistencial e técnico-pedagógico. A dimensão assistencial é aquela que vai produzir ação clínica direta com os usuários, e a ação técnico-pedagógica vai pro-duzir ação de apoio educativo com e para a equipe. Essas duas dimensões podem e devem se misturar nos diversos momentos1.
ATENÇÃO!
A inserção dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) representa uma novidade organizacional no âmbito da Aten-
ção Primária à Saúde (APS), com a finalidade de apoiar e ampliar a atenção e a gestão da saúde na Atenção Básica e Saúde da Família.
NÚCLEO AMPLIADO DE SAÚDE DA FAMÍLIA E ATENÇÃO BÁSICA - NASFAB
35
Atente que trabalhar com a gestão e atenção à saúde, implica a neces-sidade de atuar com o dispositivo da Clínica Ampliada.
2. O QUE É O NASF (AB)?
De acordo com a Política Nacional de Atenção Básica, instituída pela Portaria n.º 2.436, de 21 de setembro de 2017 - o Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) constitui:
Uma equipe multiprofissional e interdisciplinar.Composta por:
• Categorias de profissionais da saúde, complementar às equipes que atuam na Atenção Básica.
É formada por:• Diferentes ocupações (profissões e especialidades) da área da saúde,
atuando de maneira integrada para dar suporte (clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB).
Lembre-se:• Os Nasf-AB não se constituem como serviços com unidades físicas
independentes ou especiais.• Não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo.
Para Brasil4, o Nasf (AB):
É uma equipe da Atenção Básica.
•Portanto tem responsabilidade, junto a
equipe de Saúde da Família (eSF) e equipe
de Atenção Básica (eAB), pelo território usuários,
produzindo responsabilidade mútua
pelo cuidado.
Deve ampliar o escopo de ações da AB.
•O NASF-AB deve aumentar a capacidade
de análise e de intervenção sobre
problemas e necessidades de saúde, tanto em termos clínicos
quanto sanitários, integrando os diferentes
núcleos profissionais que compõe a equipe com as
eSF e eAB.
Deve aumentar a resolutividade da AB.
•O objetivo é produzir o máximo de soluções às
necessidades locais, evitando
encaminhamentos e qualificando os que forem
necessários.
PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA
61
A Fase 2 do PMAQ-AB é denominada Certificação e será composta por:
Com
posi
ção
da fa
se d
ois
do P
MAQ
Avaliação externa de desempenho das equipes de saúde e gestão da atenção básica, que será coordenada de forma tripartite e realizada por
instituições de ensino e/ou pesquisa, por meio da verificação de evidências para um conjunto de
padrões previamente determinados;
Avaliação de desempenho dos indicadores contratualizados na etapa de adesão e
contratualização, conforme disposto no art.
Verificação da realização de momento autoavaliativo pelos profissionais das equipes de
atenção básica.
De acordo com o parágrafo 1º do artigo 6º da portaria 1.645 de 2015, as equipes contratualizadas avaliadas nos termos deste artigo receberão as seguintes classificações de desempenho:
I Ótimo;
II Muito Bom
III Bom
IV Regular
V Ruim
Considerações sobre a segunda fase do PMAQ, de acordo com a porta-ria 1.645 de 2015:
CAPÍTULO 3
62
I - Caso a equipe contratualizada não alcance um conjunto de padrões mínimos de qualidade considerados essenciais, nos termos do Manual Instrutivo do PMAQ-AB, ela será automaticamente certificada com desempenho ruim.
II - Para que a equipe seja classificada com o desempenho ótimo, além de obter uma nota mínima, deverá alcançar um conjunto de padrões considerados estratégicos, nos termos do Manual Instrutivo do PMAQ-AB.
III - O conjunto das classificações de desempenho das equipes contratualizadas comporá o Fator de Desempenho do Distrito Federal e de cada Município.
O sétimo artigo da portaria 1.645 de 2015, dispõe sobre a fase 3 do PMAQ que é denominada Recontratualização, que se caracteriza pela pac-tuação singular do Distrito Federal e dos Municípios com incremento de novos padrões e indicadores de qualidade, estimulando a institucionali-zação de um processo cíclico e sistemático a partir dos resultados verifica-dos na fase 2 do PMAQ-AB.
Importante:
A Fase 3 será realizada pelas equipes que participaram do PMAQ-AB em ciclo anterior.
O Eixo Estratégico Transversal de Desenvolvimento foi um elemento inovador inserido no PMAQ a partir da portaria 1.645 de 2015, e ao tratar de tal instrumento, a portaria em questão destaca cinco elementos impor-tantes, a saber:
CAPÍTULO 3
64
Demais considerações sobre o PMAQ de acordo com a portaria 1.645 de 2015:
A cada ciclo, o Distrito Federal e os Municípios que aderirem ao PMA-Q-AB farão jus ao Incentivo Finan-ceiro do PMAQAB, denominado Componente de Qualidade do Piso de Atenção Básica Variável (PAB Va-riável), que será repassado ao Dis-trito Federal e aos Municípios em 2 (dois) momentos:
I - no início de cada ciclo, após a homo-logação da adesão do Distrito Federal ou Município ao PMAQ-AB
II - após a Fase 2 de cada ciclo.
Os valores a serem repassados ao Distrito Federal e Municípios a tí-tulo do incentivo financeiro do PMAQAB serão estabelecidos em ato específico do Ministro de Esta-do da Saúde e variarão de acordo com:
I - o número de equipes contratualizadas
II - as disponibilidades orçamentárias do Ministério da Saúde
III – de acordo com a classificação de de-sempenho.
O incentivo financeiro do PMAQAB será transferido fundo a fundo, por meio PAB Variável, observado o disposto no art. 11 da Portaria n.º 204/GM/MS, de 29 de janeiro de 2007.
Os valores recebidos ao longo do ciclo pelo Distrito Federal e pelos Municípios deverão ser utilizados em conformidade com o disposto na Portaria n.º 204/GM/MS, de 2007, e o planejamento e orçamento de cada ente.
O Grupo de Trabalho de Atenção à Saúde da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) acompanhará o desenvolvimento do PMAQ-AB, com avaliação e defini-ção, inclusive dos instrumentos utilizados no Programa.
O Grupo de Trabalho poderá convidar especialistas para discussão e manifesta-ção acerca de elementos do PMAQ-AB.
66
QUESTÕES COMENTADAS
01 (2018 – COMPERVE – SESAP – RN) O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) se apresenta como uma iniciativa do Ministério da Saú-de, cujo objetivo principal é estimular a ampliação do acesso e a melho-ria da qualidade da atenção básica, garantindo um padrão de qualidade comparável nacional, regional e localmente, possibilitando maior trans-parência e efetividade das ações governamentais direcionadas à atenção básica. Especificamente, o PMAQ-AB tem entre seus objetivos:
Ⓐ fornecer padrões de boas práticas e organização das unidades básicas de saúde que norteiem a melhoria da qualidade da atenção básica.
Ⓑ verificar a inserção dos estabelecimentos de assistência especializada como pontos de atenção da rede de saúde.
Ⓒ induzir a criação de novos sistemas de informação a partir do conheci-mento dos determinantes, condicionantes e riscos à saúde identificados na avaliação externa.
Ⓓ incorporar indicadores que meçam o resultado da atenção/assistência prestada pelos serviços de saúde de média complexidade avaliados.
GRAU DE DIFICULDADE
DICA DA AUTORA: Conhecer os objetivos específicos do PMAQ-AB.Alternativa A: CORRETA. Trata-se de um dos objetivos específicos que constam no PMAQ-AB, mais precisamente no manual instrutivo elaborado pelo Ministério da Saúde.Alternativa B: INCORRETA. Note que a assertiva trata sobre assistência especializada, enquanto que o PMAQ-AB tem seu foco no âmbito da aten-ção básica.Alternativa C: INCORRETA. Um dos objetivos do PMAQ-AB é melhorar a qualidade da alimentação e o uso dos sistemas de informação como fer-ramenta de gestão da AB.Alternativa D: INCORRETA. A assertiva também está se referindo à atenção de média complexidade.
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QUESTÕES COMENTADAS
02 (IF-PB – MODIFICADA PELO AUTOR – 2019) O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), foi produto de um importante processo de negociação e pactuação das três esferas de gestão do SUS, em que o Ministério da Saúde contou com os gestores municipais e estaduais, representados pelo Con-selho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS)e Conse-lho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS). Com base no enunciado, são considerados objetivos do PMAQ:
Ⓐ fornecer padrões de boas práticas e organização das Unidades Básicas de Saúde(UBS) que norteiem a melhoria da qualidade da Atenção Básica (AB), embora os profissionais não estejam aptos para essas ações.
Ⓑ promover maior conformidade das UBS com os princípios da AB, au-mentando a efetividade na melhoria das condições de saúde, mesmo sem garantir a satisfação dos usuários, na qualidade das práticas de saúde e na eficiência e efetividade do sistema de saúde.
Ⓒ melhorar a qualidade da alimentação e uso dos sistemas de informa-ção o que pode ser considerado um esforço inadequado.
Ⓓ estimular o foco da AB no usuário, promovendo a transparência dos processos de gestão, sem haver necessariamente a participação e contro-le social.
Ⓔ ampliar o impacto da AB sobre as condições de saúde da população e sobre a satisfação dos seus usuários, por meio de estratégias de facilitação do acesso e melhoria da qualidade dos serviços e ações da AB.
GRAU DE DIFICULDADE
DICA DA AUTORA: Conhecer os objetivos específicos do PMAQ-AB.Alternativa A: INCORRETA. A assertiva está correta em parte, mas os profissionais da atenção básica estão aptos para as ações, e o PMAQ-AB busca uniformizar as boas práticas em toda a atenção básica.Alternativa B: INCORRETA. O objetivo correto é promover maior con-formidade das UBS com os princípios da AB, aumentando a efetividade na melhoria das condições de saúde, na satisfação dos usuários, na qualidade das práticas de saúde e na eficiência e efetividade do sistema de saúde.Alternativa C: INCORRETA. Um dos objetivos do PMAQ-AB é melhorar a qualidade da alimentação e o uso dos sistemas de informação como fer-