próximo início mario quintana por ele mesmo cronologia obras e poesias momentos e poesias Áudio

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Próximo Início Mario Quintana por ele mesmo Cronologia Obras e Poesias Momentos e Poesias Áudio Pontifícia U niversidade Católica do Rio G rande do Sul Biblioteca CentralIrm ão José Otão Setorde A cervos Especiais E xposição V irtual em com em oração aos100 anosde nascim ento do Poeta

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Page 1: Próximo Início Mario Quintana por ele mesmo Cronologia Obras e Poesias Momentos e Poesias Áudio

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Mario Quintana por ele mesmoCronologia

Obras e PoesiasMomentos e Poesias

Áudio

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulBiblioteca Central Irmão José Otão

Setor de Acervos Especiais

Exposição Virtual em comemoração aos 100 anos de nascimento do Poeta

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Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu... Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura… …porque poesia é insatisfação, um anseio de

auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Erico Verissimo - que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras.

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1906 - Nasce Mario Quintana, no dia 30 de julho, na cidade de Alegrete (RS).

1913 – Mario Quintana aprende a ler.

1915 - Conclui o curso primário.

1919 - É matriculado no Colégio Militar de Porto Alegre, em regime de internato.

1924 - Emprega-se na Livraria do Globo, trabalhando durante três meses como atendente de caixa.

1925 - Retorna a Alegrete, onde trabalha na farmácia de seu pai.

1926 - Falece sua mãe. É premiado em um concurso de contos do jornal Diário de Notícias com o trabalho “A Sétima Personagem”.

1927 - Falece seu pai. Um poema seu é publicado na revista “Para Todos”, do RJ.

1929 - Ingressa na redação do jornal “O Estado do Rio Grande”, em Porto Alegre.

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1940 - Publica “A Rua dos Cataventos”, livro de sonetos.

1943 - Inicia a publicação “Do Caderno H”, na Revista Província de São Pedro.

1946 - Publica canções, poemas, pela Editora Globo de Porto Alegre.

1948 - Publica “Sapato Florido”, poesia e prosa.

1951 - Publica “Espelho Mágico” com apresentação de Monteiro Lobato.

1953 – Começa a trabalhar no jornal Correio do Povo, onde publica “Do Caderno H”, no Caderno de Sábado.

1930 - Colabora com a Revista do Globo, de Porto Alegre. Alista-se como voluntário no 7º Batalhão de Caçadores e vai para o RJ, onde permanece seis meses.

1934 - Sua primeira tradução, do livro “Palavras e Sangue”, de Giovanni Papini, é publicada pela Editora Globo, de Porto Alegre.

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1967 - Recebe o título de Cidadão Honorário de Porto Alegre, conferido pela Câmara de Vereadores.

1968 - É homenageado pela Prefeitura de Alegrete com uma placa em bronze onde estão inscritas suas palavras: “Um engano em bronze é um engano eterno”.

Falece seu irmão mais velho, Milton.

1975 - Publica “Pé de Pilão”, poesia infanto-juvenil com introdução de Erico Veríssimo.

1965 - Lançado um disco com poemas interpretados pelo autor.

1966 - Publica “Antologia Poética”. Em dezembro recebe o Prêmio Fernando Chinaglia.

No dia 30 de julho completa 60 anos.No dia 25 de agosto é saudado na Sessão da Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira.

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1977 - Publica “A Vaca e o Hipogrifo”. Recebe o Prêmio Pen Clube de Poesia Brasileira por seu livro “Apontamentos de História Sobrenatural”.

1978 – Publica “Chew me up Slowly”. Falece sua irmã Marietta Quintana Leães.

1980 - Publica “Esconderijos do Tempo”, pela L&PM Editores. Recebe o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra literária, no dia 17 de julho.

Com Cecília Meireles, Vinicius de Moraes e Henriqueta Lisboa, integra o sexto volume da coleção didática “Para Gostar de Ler”, da Editora Ática, de São Paulo.

1982 - Em 29 de outubro, recebe o título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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1984 - Publica “Nariz de Vidro”, seleção de textos de Mery Weiss, pela Editora Moderna, de

São Paulo.

1986 - Patrono da XXXI Feira do Livro de Porto Alegre. Recebe os títulos de Doutor Honoris Causa da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

1989 - É eleito o Príncipe dos Poetas Brasileiros, entre escritores de todo o país, em promoção da Academia Nilopolitana de Letras, Centro de Memórias e Dados de Nilópolis e o jornal A Voz dos municípios fluminenses. É o quinto poeta a receber esse título. Seus antecessores foram: Olavo Bilac, Alberto Oliveira, Olegário Mariano e Guilherme de Almeida.

1994 - Publica “Sapato Furado”, antologia infanto-juvenil de poemas e prosa poética.

*Falece no dia 5 de maio

1983 - Publica “Lili Inventa o Mundo”, seleção de textos por Mery Weiss, pela Editora Mercado Aberto, de Porto Alegre.

O prédio do Hotel Majestic, tombado como patrimônio histórico do Estado em 1982, torna-se casa de Cultura Mario Quintana através de lei promulgada em 8 de julho de 1983. Nesse Hotel, o poeta vive de 1968 a 1980.

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QUINTANA, Mario. Nariz de vidro. São Paulo: Moderna, 2003. p.21

“BilheteSe tu me amas, ama-me baixinhoNão grites de cima dos telhadosDeixa em paz os passarinhosDeixa em paz a mim!Se me queres, enfim,tem de ser bem devagarinho, Amada,que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...”

QUINTANA, Mario. Sapato florido. Porto Alegre: Globo, 1948. p. 80

“Mentira?A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer.”

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“Anotação Para um PoemaAs mãos que dizem adeus são pássarosQue vão morrendo lentamente”

QUINTANA, Mario. A vaca e o hipogrifo. Porto Alegre: Guaratuja, 1977. p.26

“EsvaziamentoCidade grande: dias sem pássaros, noites sem estrelas.”QUINTANA, Mario. Na volta da esquina. Porto Alegre: Globo, 1979. p.8

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“...não é o leitor que descobre o seu poeta,

mas o poeta que descobre o seu leitor.”QUINTANA, Mario. Porta giratória. Rio de Janeiro: Globo, 1988. p.5   

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“Antigamente, era preciso virar todos os retratos dos

nossos antepassados contra a parede para não continuarem

espiando a gente, Espiando ou espionando,

nunca se sabe...Mas agora, alheios a tudo o

mais, eles ficam olhando juntamente conosco, noite adentro, as intermináveis

novelas da TV.”QUINTANA, Mario. Porta giratória. Rio de Janeiro: Globo, 1988. p.5   

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“As águas vão passando...Na cidade quieta

Só o rio corre dentro da noiteÉ a vida continuando pelo

mundo...”QUINTANA, Mario. Água, water, agua . Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2001. p.18

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“No retrato que me faço – traço a traço –

Às vezes me pinto nuvem

Às vezes me pinto árvore...

...e, desta lida em que busco – pouco a pouco –

Minha eterna semelhança

No final que restará?Um desenho de

criança...Corrigido por um louco.”QUINTANA, Mario.

Apontamentos de história sobrenatural. Porto Alegre: Globo, 1976. p.30

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“A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de

caminhar, não teria inventado a roda.”TREVISAN, Armindo. Mario Quintana. Porto alegre: CEEE, 1998. p. 66

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“O futuro é uma espécie de Banco ao qual vamos remetendo, um a um, os cheques de nossas esperanças. Ora, não é possível que todos os cheques sejam sem fundo!”

QUINTANA, Mario. Porta giratória. Rio de Janeiro: Globo, 1988. p.212    

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MARIO Quintana 100 anos: a quinta essência de Quintana. Porto Alegre: Mecenas, 2005. p.120

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“...Só mesmo Nossa SenhoraSem feitiços, nem varinhas

A Rainha das RainhasCom a graça celestial

Põe fim a tudo que é mal...”

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Mario Quintana na Biblioteca

Publica Estado do RS

Mario Quintana na Feira do Livro

Mario Quintana na sacada do Jornal Correio do Povo

Mario Quintana em seu quarto

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A VIDA A vida são deveres que nós trouxemos pra fazer

em casa.Quando se vê já são seis horas!Quando se vê, já é sexta-feira...

Quando se vê, já terminou o ano...Quando se vê, passaram-se 50 anos!

Agora, é tarde demais para ser reprovado...Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade,

eu nem olhava o relógio.Seguiria sempre em frente

e iria jogando, pelo caminho,a casca dourada inútil das horas...

Dessa forma eu digo:não deixe de fazer algo que gosta

devido à falta de tempo.A única falta que terá, será desse tempo

que infelizmente... não voltará mais.

Mario Quintana

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1. Canção do meio do mundo (1min48seg)

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2. Dorme, ruazinha (1min44seg)3. Eu queria trazer-te uns versos muito lindos (1min39seg)4. Poeminho do contra (32seg)

5. O mapa (1min31seg)

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FIM

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ou o WinAmp.

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