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PODER JUDICIRIO JUSTIA DO TRABALHO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA DO TRABALHO

CONSOLIDAO DOS PROVIMENTOS DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA DO TRABALHO

O Ministro JOO ORESTE DALAZEN, Corregedor-Geral da Justia do Trabalho, com fundamento no art. 5, inciso III, do Regimento Interno da Corregedoria-Geral da Justia do Trabalho, Considerando que a Consolidao dos Provimentos da Corregedoria-Geral da Justia do Trabalho destina-se a sistematizar normas procedimentais aplicveis no mbito das Varas do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho; Considerando compatibilizar legislativa e a os prpria que de nela imperativo previstos antes prticas atualiz-la com a para

procedimentos mudana

dinmica

inquestionveis,

decorrente, muitas vezes, da rpida evoluo tecnolgica; Considerando recentes Resolues do Conselho Nacional de Justia, a exemplo da que aprovou as tabelas processuais unificadas do Poder Judicirio, cuja implementao depende da alterao de rotinas disciplinadas na presente Consolidao; Considerando as constataes advindas de 30 (trinta) correies ordinrias realizadas nos Tribunais Regionais do Trabalho, de que resultou a necessidade de suprir omisses na Consolidao dos Provimentos da Corregedoria-Geral da Justia do Trabalho, mormente em relao a procedimentos da fase de execuo de sentena ou, ainda,

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voltados atuao dos Corregedores Regionais;

R E S O L V E Atualizar seguinte redao: a Consolidao dos Provimentos da

Corregedoria-Geral da Justia do Trabalho, que passar a vigorar com a

2

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CONSOLIDAO DOS PROVIMENTOS DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA DO TRABALHOTTULO I DA FINALIDADEArt. 1 A Consolidao dos Provimentos da Corregedoria-Geral da Justia do Trabalho tem por finalidade sistematizar as normas regulamentares concernentes atuao da Justia do Trabalho de 1 e 2 graus.

TTULO II DA SUBSTITUIO NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHOArt. 2 A convocao de Juiz Titular de Vara do Trabalho para substituir Juiz de Tribunal Regional do Trabalho somente se dar em caso de afastamento por prazo superior a 30 (trinta) dias. Pargrafo nico. O Tribunal assegurar ao Juiz

convocado, nos termos da lei, a mesma estrutura fsica e de pessoal de que dispe o titular do cargo.

TTULO III DO MAGISTRADO Captulo I Do VitaliciamentoArt. 3 Os Tribunais Regionais do Trabalho editaro resoluo administrativa disciplinando o procedimento de vitaliciamento de Juiz do Trabalho Substituto. Art. 4 O procedimento de vitaliciamento, sob a a

conduo e responsabilidade do Corregedor partir do exerccio na magistratura.

Regional,

iniciar-se-

3

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Pargrafo nico. A Corregedoria Regional, para esse fim, formar autos de procedimento administrativo individualizado referente a cada Juiz. Art. 5 Constituem requisitos para o vitaliciamento: I a freqncia ao Curso de Formao Inicial, Mdulo Nacional, ministrado pela Escola de Formao e Aperfeioamento de Magistrados ENAMAT; II a freqncia ao Curso de Formao Inicial, Mdulo Regional, ministrado pela Escola Judicial da Regio respectiva; III submeter-se tambm carga anual de 80 (oitenta) horas-aula de atividades de formao inicial, conjugadas entre aulas tericas e prticas, sob superviso da Escola Judicial Regional (Resoluo n 1/2008 da ENAMAT). Art. 6 Compete ao Juiz Corregedor Regional avaliar permanentemente o Juiz vitaliciando no que tange ao desempenho, idoneidade moral e adaptao para o exerccio do cargo.

Pargrafo nico. A avaliao de desempenho realizarse- mediante a anlise dos dados colhidos pela Secretaria da Corregedoria Regional, cabendo ao Juiz Corregedor Regional determinar as providncias necessrias junto aos diversos setores do Tribunal para instruo do expediente. Art. 7 O Juiz Corregedor Regional avaliar o

desempenho do Juiz vitaliciando levando em conta critrios objetivos de carter qualitativo e quantitativo do trabalho desenvolvido, valendo-se dos seguintes aspectos, entre outros:

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I qualitativo, pelo exame da estrutura e do contedo dos pronunciamentos decisrios emitidos, bem como pela presteza e segurana no exerccio do cargo; II quantitativo, segundo dados estatsticos colhidos dos boletins de produo, observadas as peculiaridades e as circunstncias especiais relativas atuao no perodo; III nmero de audincias presididas pelo Juiz em cada ms, bem como daquelas a que no compareceu sem causa justificada; IV prazo mdio para julgamento de processos depois de encerrada a audincia de instruo; V nmero de sentenas prolatadas em cada ms; VI nmero de execuo ou em processo de cognio liquidao de sentena no meramente execuo, embargos arrematao, adjudicao; VII nmero deficincia de fundamentao; de decises proferidas na fase de incidental execuo, tal como em homologatria de clculo, embargos embargos de terceiro e embargos

decises

anuladas

por

falta

ou

VIII cursos de que participou o Magistrado, para aperfeioamento profissional, promovidos por instituies oficiais ou por instituies particulares reconhecidas, e grau de aproveitamento obtido; IX nmero de reclamaes correicionais e pedidos de providncia contra o Magistrado e respectiva soluo; X elogios recebidos e penalidades sofridas;

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XI prolao de sentenas lquidas em causas submetidas ao rito sumarssimo sempre que o Tribunal disponibilizar contador ou servio de contadoria para dar suporte ao Magistrado; (Revogado pelo Ato GCGJT n 001/2009, de 2/4/2009.) XII uso efetivo e constante dos Sistemas BACEN JUD, INFOJUD e RENAJUD e de outras ferramentas tecnolgicas que vierem a ser disponibilizadas pelo Tribunal; XIII regular utilizao do Sistema BACEN JUD, mormente se, em relao aos valores bloqueados, o Magistrado abstevese, injustificadamente, de ordenar a transferncia eletrnica para depsito em Banco oficial ou de emitir ordem de desbloqueio. Art. 8 No momento em que o Juiz do Trabalho

Substituto completar 1 (um) ano e 6 (seis) meses no exerccio da magistratura, incumbe ao Juiz Corregedor Regional emitir parecer, em 60 (sessenta) dias, a respeito do vitaliciamento, submetendo-o prontamente apreciao do rgo Especial ou do Tribunal Pleno. Art. Substituto completar vitaliciamento. 9 dois O Tribunal, anos de antes de o Juiz do Trabalho sobre o

exerccio,

deliberar

Captulo II Do Local de Residncia do JuizArt. 10. O Juiz Titular residir na sede da respectiva comarca, salvo autorizao do Tribunal. Art. 11. Os Tribunais Regionais do Trabalho, em casos excepcionais, podero conceder aos Magistrados autorizao para fixar residncia fora da sede da comarca, desde que no cause prejuzo efetiva prestao jurisdicional. 6

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Pargrafo caso a caso. Art. 12.

nico.

As

autorizaes

sero

concedidas

Os

Tribunais

Regionais

do

Trabalho

disciplinaro os critrios objetivos para autorizar excepcionalmente o Juiz Titular a residir fora da sede, contemplando, entre outras, as seguintes exigncias: I assiduidade do Magistrado na Vara do Trabalho, ao menos quatro dias por semana; II cumprimento dos prazos legais; III prolao de sentenas lquidas em processos submetidos ao rito sumarssimo sempre que o Tribunal disponibilizar contador ou servio de contadoria para dar suporte (Revogado pelo Ato GCGJT n 001/2009, de 2/4/2009.) ao Magistrado;

IV regular utilizao do Sistema BACEN JUD, mormente a transferncia eletrnica de valores bloqueados, ou emisso de ordem de desbloqueio, em prazo razovel; V efetiva utilizao na Vara do Trabalho das ferramentas tecnolgicas BACEN JUD, INFOJUD e RENAVAN, bem como de outros aplicativos que vierem a ser disponibilizados pelo Tribunal.

Captulo III Dos Impedimentos e SuspeiesArt. 13. No caso de impedimento ou de suspeio de Juiz Titular de Vara do Trabalho, ser designado Juiz Substituto, que incluir o processo em pauta no prazo mximo de 10 (dez) dias.

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Art. 14. Na hiptese de impedimento ou de suspeio de Juiz de Tribunal Regional do Trabalho, o processo ser mantido em pauta e convocar-se- outro Magistrado para compor o quorum do julgamento.

Captulo IV Do Dever do Juiz de Comunicar OAB a Incompatibilidade ou Impedimento de Advogado para Atuar em JuzoArt. 15. O Magistrado que tiver conhecimento da existncia de incompatibilidade ou impedimento de advogado que esteja atuando em juzo comunicar o fato Ordem dos Advogados do Brasil OAB. Pargrafo nico. A comunicao limitar-se- descrio dos fatos, sendo vedado ao Magistrado externar juzo prvio de valor acerca da conduta do advogado.

TTULO IV DO CORREGEDOR REGIONAL Captulo I Dos Deveres e das VedaesArt. 16. dever do Juiz Corregedor Regional: I realizar correio ordinria anual presencial nas Varas do Trabalho e demais unidades judicirias da Regio, sem prejuzo de correio extraordinria sempre que reputar necessrio; II apurar e controlar a regularidade na utilizao do Sistema BACEN JUD pelos Juzes Titulares de Vara do Trabalho e Substitutos, em especial nas correies ordinrias, verificando se h casos em que, injustificadamente, o Magistrado no emitiu ordem eletrnica de transferncia de valores bloqueados ou de desbloqueio em 8

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tempo razovel, cumprindo-lhe adotar, se for o caso, as providncias administrativas pertinentes para orientar e coibir irregularidades no particular; III promover Juzes de Vara do a apurao Trabalho da de responsabilidade Regio, Titulares e

funcional

dos

Substitutos, em caso de infrao disciplinar, observada a Resoluo n 30 do Conselho Nacional de Justia. Art. 17. vedado ao Corregedor Regional: I convocar Juiz Titular de Vara do Trabalho ou Juiz do Trabalho Substituto para auxiliar nas correies; II fazer-se acompanhar, nas correies, de Juiz de Vara do Trabalho, Titular ou Substituto, ou permitir que Magistrado de 1 grau, estranho Vara do Trabalho sob correio, manipule processos dessa jurisdio.

Captulo II Das Correies Ordinrias nas Varas do TrabalhoArt. 18. Por ocasio da correio ordinria anual em cada Vara do Trabalho, so aspectos de exame e registro obrigatrio em ata: I a averiguao se h controle e pronunciamento explcito acerca da admissibilidade dos recursos ordinrios e agravos de petio interpostos, no se reputando atendida a exigncia em caso de mero despacho de recebimento do recurso e de encaminhamento dos autos ao Tribunal, a exemplo de subam os autos ou remetam-se os autos; II Titular ou Substituto; a assiduidade na Vara do Trabalho do Juiz

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III audincias;

os

dias

da

semana

em

que

se

realizam

IV os principais prazos da Vara do Trabalho (inicial, instruo e julgamento) e o nmero de processos aguardando sentena na fase de conhecimento e incidentais fase de execuo; V o exame de processos, por amostragem, na fase de execuo, em especial para averiguar-se: a) o exaurimento das iniciativas do Juiz objetivando tornar frutfera a execuo luz das ferramentas tecnolgicas disponveis, mormente BACEN JUD, INFOJUD e RENAJUD; b) o registro, no sistema informatizado, de todos os atos processuais relevantes praticados, mormente liquidao de sentena, quitao, oposio de embargos e data de concluso ao Juiz para sentena em processos incidentais; c) a fiscalizao do uso regular dos Sistemas BACEN JUD, INFOJUD e RENAJUD e dos demais convnios subscritos pelo Tribunal; d) se o arquivamento provisrio dos autos precedido de certido do Diretor de Secretaria atestando que no h depsito judicial ou recursal e que foram esgotados e infrutferos os meios de coero do devedor; e) se imediatamente aps a liquidao da sentena em que se apure crdito de valor inequivocamente superior ao do depsito recursal o Juiz ordena a imediata liberao deste em favor do credor, de ofcio ou a requerimento do interessado;

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f) se h emisso de sentenas lquidas nas causas submetidas ao rito sumarssimo pelo Juiz Titular e pelo Substituto sempre que o Tribunal disponibilizar contador ou servio de contadoria para dar suporte ao magistrado; (Revogada pelo Ato GCGJT n 001/2009, de 2/4/2009.) g) se h incluso em pauta de processos na fase de execuo; h) se h registro fidedigno, no informatizado, dos principais atos processuais praticados; sistema

i) se foi ordenada pelo Juiz a citao do scio em caso de desconsiderao da personalidade jurdica da empresa executada.

TTULO V DO MINISTRIO PBLICO DO TRABALHOArt. 19. Os membros do Ministrio Pblico do Trabalho sero cientificados pessoalmente das decises proferidas pela Justia do Trabalho nas causas em que o rgo haja atuado como parte ou como fiscal da lei. Pargrafo nico. As intimaes sero pessoais, mediante a remessa dos autos s respectivas sedes das Procuradorias Regionais do Trabalho, ou da forma como for ajustado entre o Presidente do Tribunal e o Procurador-Chefe Regional. Art. 20. Procuradoria Regional do Trabalho sero remetidos processos para parecer nas seguintes hipteses: I obrigatoriamente, Pblico, Estado quando for parte ou pessoa

jurdica de Direito internacional;

estrangeiro

organismo

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II facultativamente, e de forma seletiva, por iniciativa do relator, quando a matria, por sua relevncia, recomendar a prvia manifestao do Ministrio Pblico; III por iniciativa do Ministrio Pblico do Trabalho, quando este reputar presente interesse pblico que justifique a sua interveno; IV por determinao legal, os mandados de segurana, de competncia originria ou em grau recursal, as aes civis pblicas, as aes coletivas, os dissdios coletivos, caso no haja sido emitido parecer na instruo, e os processos em que for parte ndio, comunidades e organizaes indgenas. Pargrafo nico. Os processos nos quais figure como jurdica de Direito Pblico, Estado estrangeiro ou

parte

pessoa

organismo internacional sero encaminhados Procuradoria Regional do Trabalho imediatamente aps os registros de autuao. Art. 21. vedado aos Tribunais Regionais do Trabalho impedir a presena do membro do Ministrio Pblico do Trabalho em sesso convertida em Conselho. Art. 22. Assegurar-se- ao membro do Ministrio

Pblico do Trabalho assento direita da Presidncia no julgamento de qualquer processo judicial perante Tribunal Regional do Trabalho. Pargrafo nico. Igual prerrogativa assegurar-se- nas audincias das Varas do Trabalho a que comparea o membro do Ministrio Pblico do Trabalho, quer atue na condio de parte, quer na condio de fiscal da lei.

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TTULO VI DO PROCESSO Captulo I Da Autuao dos Processos JudiciaisArt. 23. Constaro dos registros de autuao dos processos judiciais da Justia do Trabalho de 1 e 2 graus os seguintes dados, exceto se a informao no estiver disponvel nos autos ou nos sistemas informatizados do Tribunal: I Do cadastro geral do processo: a) nmero do processo; b) classe do processo; c) data de autuao; d) nmero do processo de referncia, se houver; e) recurso); f) valor da causa; g) TRT de origem; h) Vara do Trabalho de origem; i) Comarca de origem; j) quantidade de volumes; l) quantidade de apensos; 13 temas ou assuntos (objeto da ao ou do

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m) quantidade de volume de documentos; n) data de ajuizamento da ao; o) data de remessa do processo; p) particularidades (segredo de justia, menor, falncia, idoso, rito sumarssimo e Resoluo Administrativa n 874/2002 do TST). II Do registro das partes: a) nome completo e endereo; b) RG (e rgo expedidor); c) CNPJ ou CPF; d) CEI fsica perante o INSS); (nmero da matrcula do empregador pessoa

e) NIT (nmero de inscrio do trabalhador perante o INSS); f) PIS ou PASEP; g) CTPS; h) pessoa fsica ou pessoa jurdica; i) empregado ou empregador;

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j) Federal/Municpio);

ente

pblico

(Unio/Estado-Membro/Distrito

l) cdigo do ramo de atividade do empregador; m) situao das partes no processo (ativa/no ativa). III Do registro de advogados e estagirios: a) nome completo; b) endereo; c) federao; d) situao no processo (ativo/no ativo, registro suspenso, data de incio da suspenso, data do trmino da suspenso, registro cassado). IV Do cadastro relativo s partes e advogados: a) endereo; b) complemento (sala, bloco, apartamento, etc.); c) bairro; d) cidade; e) unidade da federao; f) CEP; g) telefone; nmero de registro na OAB, letra, unidade da

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h) fac-smile; i) correio eletrnico. Pargrafo nico. Os cdigos das atividades econmicas constam do Anexo I desta Consolidao. Art. 24. Os Tribunais Regionais do Trabalho e as

Varas do Trabalho mantero em suas bases de dados o histrico relativo aos registros das partes e advogados, sendo obrigatrio o envio dessas informaes ao rgo de destino do processo. Pargrafo nico. A transferncia de dados entre os rgos da Justia do Trabalho ocorrer em meio digital, obedecendo aos critrios definidos pela Corregedoria-Geral da Justia do Trabalho ou pelo Conselho Superior da Justia do Trabalho. Seo I Da Numerao nica dos Processos Judiciais Art. 25. Os processos judiciais da

Justia e

do a

Trabalho recebero numerao nica, vedando-se o registro publicidade de nmero diverso, sob pena de responsabilidade.

recm-criada

1 Os processos redistribudos Vara do Trabalho sero reautuados e recebero novo nmero no rgo relativa numerao dos

destinatrio, observada a sistemtica processos na Justia do Trabalho.

2 A Secretaria certificar nos autos o novo nmero do processo e dar cincia s partes.

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Seo II Das Classes Processuais e dos Assuntos (Temas) Tabelas Processuais Unificadas Art. 26. O registro das classes processuais e dos assuntos (temas) observar as tabelas processuais unificadas aprovadas pelo Conselho Nacional de Justia. Pargrafo nico. As tabelas unificadas de classes processuais e de assuntos (temas) sero disponibilizadas aos Tribunais Regionais do Trabalho e s Varas do Trabalho, pela Corregedoria-Geral da Justia do Trabalho, na pgina do Tribunal Superior do Trabalho na Internet. Art. 27. vedada a utilizao de classes processuais no aprovadas previamente pelo Conselho Nacional de Justia. Art. 28. Na ausncia de classe processual especfica na respectiva tabela unificada, gnero da ao, quando possvel. o processo ser classificado pelo

1 Neste caso, cpia da inicial ser imediatamente remetida ao Grupo Gestor Regional das Tabelas Processuais Unificadas, para exame da necessidade de se criar nova classe processual. 2 O Grupo Gestor Regional, na hiptese de emitir parecer favorvel, encaminhar ao Grupo Gestor Nacional a proposta de criao da nova classe processual. Art. 29. Os Tribunais Regionais do Trabalho, por

intermdio dos respectivos Grupos Gestores Regionais, podero propor ao Grupo Gestor Nacional o aperfeioamento da Tabela de Assuntos (Temas). 1 Em caso de inexistncia do assunto (tema) na respectiva tabela processual unificada, o classificador registrar o

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tema novo no sistema e comunicar imediatamente a providncia ao Grupo Gestor Regional. 2 O Grupo Gestor Regional das Tabelas Processuais Unificadas examinar a necessidade de criar o novo assunto (tema) e, em caso de parecer favorvel, enviar a proposta ao Grupo Gestor Nacional para deliberao. Seo III Do Registro do Nome das Partes e Advogados Art. 30. No registro do nome de partes e advogados, observar-se-o os seguintes padres de grafia: I os nomes sero grafados em caracteres maisculos e minsculos, acentuando-se, quando necessrio, vedado o uso dos tipos itlico e negrito; II as abreviaturas de palavras so vedadas, salvo se impossvel identificar sua escrita completa ou fizerem parte do nome fantasia ou da razo social do empregador; III as seguintes siglas sero adotadas como padro: S.A., Ltda., S/C, CIA e ME; IV as siglas que no fazem parte da razo social aps o nome da empresa, em letras maisculas e

sero

grafadas

precedidas de hfen; os registros complementares ao nome da parte sero grafados da seguinte forma, exemplificativamente: Jos da Silva (Esplio de), Unio (Extinto INAMPS), Banco do Estado do Rio de Janeiro S.A. BANERJ (em Liqidao Extrajudicial), Jos da Silva e Outro; VI na grafia utilizar pronome de tratamento. do nome de autoridades, no se V

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Pargrafo nico. O detalhes relacionados informtica Consolidao.

tamanho dos campos constaro do Anexo

e demais II desta

Art. 31. O nome do scio constar da autuao do processo sempre que includo pelo Juiz no plo passivo da execuo. Seo IV Da Identificao das Partes Art. 32. O Juiz zelar pela precisa identificao das partes no processo, a fim de viabilizar o cumprimento das obrigaes fiscais e previdencirias, o levantamento dos depsitos de FGTS, o bloqueio eletrnico de numerrio em instituies financeiras e o preenchimento da guia de depsito judicial trabalhista. Art. 33. Salvo impossibilidade que comprometa s partes o a

acesso Justia, o Juiz do Trabalho apresentao das seguintes informaes:

determinar

a) no caso de pessoa fsica, o nmero da CTPS, RG e rgo expedidor, CPF e PIS/PASEP ou NIT (Nmero de Inscrio do Trabalhador); b) no caso de pessoa jurdica, o nmero do CNPJ e do CEI (Cadastro Especfico do INSS), bem como cpia do contrato social ou da ltima alterao feita no contrato original, constando o nmero do CPF do(s) proprietrio(s) e do(s) scio(s) da empresa demandada. Pargrafo nico. No sendo possvel obter das partes o nmero do PIS/PASEP ou do NIT, no caso de trabalhador, e o nmero da matrcula no Cadastro Especfico do INSS CEI, relativamente ao empregador pessoa fsica, o Juiz determinar parte que fornea o nmero da CTPS, a data de seu nascimento e o nome da genitora.

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Art.

34.

parte

ser

assegurado

prazo

para

apresentar as informaes, sem prejuzo da continuidade da audincia. Seo V Da Tramitao Preferencial Art. 35. Os Tribunais Regionais demais, registraro, na capa dos seguintes dizeres, conforme o caso: autos, em

do

Trabalho

e

as os

Varas do Trabalho, nos processos com tramitao preferencial sobre os letras destacadas,

a) TRAMITAO PREFERENCIAL Lei n 10.471 (Estatuto do Idoso); b) TRAMITAO PREFERENCIAL Falncia; c) TRAMITAO PREFERENCIAL Rito Sumarssimo; d) TRAMITAO Administrativa n 874/2002 do TST. PREFERENCIAL Resoluo

Art.

Seo VI Do Segredo de Justia 36. Os processos protegidos

pelo

segredo

de

justia recebero na capa dos autos a seguinte identificao: SEGREDO DE JUSTIA. Pargrafo nico. A informao de que o processo est protegido pelo segredo de justia constar, tambm, dos sistemas informatizados de acompanhamento processual das Varas do Trabalho e do Tribunal.

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Captulo II Da Juntada de Documento de Tamanho IrregularArt. 37. Para que todas as folhas dos de autos do processo apresentem a mesma dimenso, os documentos irregular sero previamente afixados em papel ofcio. tamanho

Captulo III Da Numerao das Folhas dos AutosArt. 38. As folhas sero numeradas em seqncia, vedando-se a prtica de repetir o nmero da folha anterior acrescido de letra do alfabeto.

Captulo IV Das Folhas em BrancoArt. 39. As folhas em branco de autos do processo sero inutilizadas mediante um risco diagonal ou com o registro dos dizeres: em branco. Pargrafo nico. O Serventurio poder optar pela lavratura de certido especificando as pginas em branco, no se exigindo o registro folha a folha.

Captulo V Da Abertura de Novos VolumesArt. 40. Sempre que os autos do processo atingir no cerca de 200 (duzentas) folhas, ser aberto novo volume. Pargrafo nico. Na abertura do novo haver desmembramento da petio.

volume,

Art. 41. A capa do volume de autos do processo no ser numerada, iniciando-se a numerao das folhas do volume recmaberto a partir da ltima folha do volume imediatamente anterior. 21

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Captulo VI Da Autenticao de PeasArt. 42. Os Tribunais Regionais do Trabalho podero utilizar chancela processuais. mecnica para autenticar fotocpias de peas

Pargrafo nico. Constar da chancela mecnica a identificao do rgo, nome do servidor responsvel pela autenticao, cargo e data, dispensando-se a rubrica. Art. 43. As fotocpias de acrdos expedidas pelos servios competentes dos Tribunais Regionais do Trabalho contero a indispensvel autenticao. 1 Autenticada a cpia, a fotocpia que se extrair dessa pea tambm dever estar autenticada. 2 As cpias reprogrficas, xerogrficas e similares de peas processuais podero ser autenticadas por chancela mecnica, indicativa do rgo emitente, servidor responsvel, cargo e data, sendo desnecessria a existncia de rubrica nas referidas peas processuais.

Captulo VII Da Carga dos Autos. Prazo ComumArt. 44. Os autos dos processos da Justia do

Trabalho que no tramitem em sigilo podero ser confiados em carga temporria de at 45 (quarenta e cinco) minutos a advogado, mesmo sem procurao, para exame e obteno de cpias, mediante exibio de documento de identificao profissional e registro no livro de carga (Lei n 8.906/94, art. 7, inciso XIII). 22

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Pargrafo caso prazo comum.

nico.

Idntica

providncia

poder

ser

adotada em favor de advogado regularmente constitudo nos autos, no

Captulo VIII Da notificao. Entes pblicos. Estado estrangeiro ou organismo internacionalArt. 45. As secretarias das Varas do Trabalho velaro para que nas aes ajuizadas em desfavor de entes pblicos (Decreto-lei n779/69), 20 (vinte) inclusive dias Estado o estrangeiro da ou organismo internacional, citatria e a observe-se um lapso temporal para preparao da defesa de, no mnimo, entre recebimento notificao realizao da audincia.

TTULO VII DAS AUDINCIAS NORMAS PROCEDIMENTAIS NO DISSDIO INDIVIDUALArt. 46. Adotada audincia una nos processos de rito ordinrio, cabe ao Juiz: I elaborar a pauta com intervalo mnimo de 15

(quinze) minutos entre uma audincia e outra, de modo a que no haja retardamento superior a uma hora para a realizao da audincia; II adiar ou cindir a audincia se houver retardamento superior a uma hora para a realizao da audincia; III conceder vista ao reclamante na prpria audincia dos documentos exibidos com a defesa, antes da instruo, salvo se o reclamante, em face do volume e complexidade dos documentos, preferir que o Juiz assine prazo para tanto, caso em que, registrada

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tal circunstncia em ata, cumprir ao Juiz designar nova data para a audincia de instruo. Art. 47. Constar da ata ou termo de audincia: I o motivo determinante do adiamento da audincia na Vara do Trabalho, de modo a possibilitar eventual exame do fato pelo rgo competente; II o registro da outorga, pela parte, em audincia, de poderes de representao ao advogado que a acompanhou. Pargrafo nico. As Secretarias dos Tribunais Regionais do Trabalho e das Varas do Trabalho, quando solicitadas, fornecero s partes certido da outorga de procurao apud acta. Art. 48. Incumbe ao Juiz proferir sentena lquida nas causas submetidas ao rito sumarssimo sempre que o Tribunal disponibilizar contador ou servio de contadoria para dar suporte ao magistrado (Revogado pelo Ato GCGJT n 001/2009, de 2/4/2009.)

TTULO VIII DAS CARTAS PRECATRIASArt. 49. As cartas precatrias destinadas

inquirio de testemunhas sero preferencialmente expedidas aps o interrogatrio das partes, de ofcio, e desde que persista controvrsia sobre fatos relevantes para o equacionamento da lide. Art. 50. Em todo caso, as cartas precatrias

inquiritrias far-se-o acompanhar dos quesitos do juzo deprecante e, facultativamente, dos quesitos das partes.

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Pargrafo nico. O desatendimento da exigncia dos quesitos do juzo deprecante autoriza o Juiz deprecado a recusar-se ao cumprimento, por impreciso do objeto (CPC, art. 202).

TTULO IX DA PROVA PERICIALArt. 51. Aplica-se prova pericial o disposto no artigo 420, pargrafo nico, incisos I a III, do Cdigo de Processo Civil, fonte subsidiria do processo do trabalho (CLT, art. 769). Pargrafo nico. Sempre que ordenada a realizao de percia, o Diretor de Secretaria registrar o respectivo objeto no sistema. Art. 52. Em caso de concesso do benefcio da justia gratuita, os honorrios periciais arbitrados pelo juiz podero ser suportados por recursos do oramento dos Tribunais Regionais do Trabalho, nos limites e condies estabelecidos por Resoluo do Conselho Superior da Justia do Trabalho. Art. 53. A critrio do Juiz instrutor do processo, e desde que haja previso no Regulamento do Tribunal, a percia poder ser realizada por servidor, habilitado, do quadro de pessoal dos Tribunais Regionais do Trabalho, durante os respectivos horrios de trabalho, desde que no haja prejuzo ao direito de defesa das partes. Pargrafo nico. O servidor que realizou a percia no ter direito percepo de honorrios profissionais. Art. 54. A designao de percia no ser motivo para se retirar o processo de pauta, salvo se for absolutamente indispensvel.

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TTULO X DOS ATOS E FORMALIDADES Captulo I Da Anotao na Carteira de Trabalho e Previdncia SocialArt. 55. Na falta de registros obrigatrios na Carteira de Trabalho e Previdncia Social do empregado ou nos casos de retificao de dados, o Juiz determinar Secretaria da Vara do Trabalho, na sentena ou no termo de homologao de acordo, que proceda s anotaes ausentes. Art. 56. Na hiptese de anotao de verba com

repercusso no clculo da contribuio previdenciria, a Vara do Trabalho comunicar o fato Secretaria da Receita Federal do Brasil, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, mediante o preenchimento do formulrio constante do Anexo III desta Consolidao. Pargrafo nico. Em caso de anotao decorrente de sentena judicial, a comunicao ser feita apenas aps o trnsito em julgado da deciso.

Captulo II Dos Termos e CertidesSeo I Dos Procedimentos Gerais Art. 57. A assinatura e rubrica apostas nas decises, termos, despachos, atos e documentos judiciais sero seguidas da repetio completa do nome do signatrio e da indicao do respectivo cargo ou funo. Art. 58. Constar dos termos e certides a data em que foram firmados. Pargrafo nico. Os feriados ou os dias em que no houve expediente forense sero certificados nos autos. 26

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Seo II Da Certido de Julgamento Art. 59. Constaro da certido de julgamento: I nmero do processo; II nome das partes e dos advogados que sustentaram oralmente; III nome do Juiz que presidiu a sesso; IV nome do relator e do revisor, se for o caso, e dos Juzes que participaram da sesso; V situao do Juiz, desde que convocado, apontandose o dispositivo da Lei Orgnica da Magistratura Nacional que autorizou a convocao; VI nome do representante do Ministrio Pblico do Trabalho presente sesso; VII concluso do julgamento, com a indicao dos votos vencidos, se houver; VIII registro da suspenso do julgamento em

decorrncia de pedido de vista regimental e dos votos j proferidos em sesso; IX designao do redator do acrdo, se for o caso; X Juzes; XI data da realizao da sesso. impedimentos e suspeies declarados pelos

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TTULO XI DA REMESSA NECESSRIAArt. 60. Os Tribunais Regionais a do Trabalho de faro constar dos acrdos, expressamente, necessria, quando for o caso. determinao remessa

TTULO XII DO DISSDIO COLETIVO Captulo I Da Lavratura de AcrdoArt. 61. No dissdio coletivo, constar do acrdo o inteiro teor das clusulas submetidas a julgamento, deferidas ou no, bem como os fundamentos da deciso. Pargrafo nico. Modificada a pelo Tribunal, o novo texto constar do acrdo. redao da clusula

Art. 62. A certido de julgamento ser publicada de imediato, independentemente da redao da ata final dos trabalhos e da lavratura do acrdo. Art. 63. O valor das custas processuais constar do acrdo.

Captulo II Das Clusulas Conciliadas. Remisso Norma AnteriorArt. 64. O relator ordenar s partes que explicitem o teor das clusulas conciliadas, na hiptese de acordo submetido homologao do Tribunal em que conste apenas remisso s normas anteriores.

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TTULO XIII DA DISPONIBILIZAO DOS DESPACHOS E DECISES NA INTERNETArt. 65. Juntamente com o andamento do processo, os Tribunais Regionais do Trabalho disponibilizaro, na Internet, o inteiro teor dos despachos, sentenas e decises proferidas nos autos. (Redao dada pelo Ato GCGJT n 001/2009, de 2/4/2009.)

TTULO XIV DAS CUSTAS PROCESSUAISArt. 66. Constar das decises proferidas pela Justia do Trabalho de 1 e 2 graus, nos dissdios individuais, o valor das custas processuais, de responsabilidade da parte sucumbente, arbitrando-se, para tanto, se for o caso, o valor da condenao. 1 A iseno quanto ao pagamento de custas no exime o Juiz de estabelecer na deciso o respectivo valor. 2 Nos acordos, o rateio das custas processuais ser proporcional entre as partes, se de outra forma no for convencionado. Art. 67. Nos dissdios coletivos, as partes vencidas respondero solidariamente pelo pagamento das custas. Art. 68. Nos dissdios coletivos de natureza

econmica em que for instituda norma ou condio de trabalho em favor da categoria profissional, o pagamento integral das custas processuais caber empresa ou entidade sindical patronal que integrou a relao processual.

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TTULO XV DO DEPSITO JUDICIAL TRABALHISTA. GUIASArt. 69. O modelo de guia de depsito judicial trabalhista estabelecido na Instruo Normativa n 33 do Tribunal Superior do Trabalho de uso obrigatrio na Justia do Trabalho e contm 6 (seis) vias, destinando-se as 4 (quatro) primeiras ao recolhimento do depsito e as 2 (duas) ltimas ao levantamento de valores (alvar). Art. crditos exeqendos judicial. 70. Os valores relativos por meio da atualizao guia de dos

sero

recolhidos

depsito

Art. 71. As guias de depsito judicial baixadas da Internet paisagem. Art. Internet facultativo. Art. 73. As vias destinadas ao alvar devero ser preenchidas aps a autorizao judicial para o levantamento do depsito realizado. 72. O depsito judicial por intermdio da sero impressas em papel tamanho A4 e orientao tipo

TTULO XVI DO RECURSO DE REVISTAArt. 74. O despacho de admissibilidade do recurso de revista ser elaborado denominado e-recurso. mediante o auxlio do sistema informatizado

Art. 75. Para efeito de intimao dos despachos de admissibilidade dos recursos de revista, basta sua publicao no rgo oficial. 30

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Art. 76. No caso de processos remetidos ao TST sob a forma de agravo de instrumento ou de recurso de revista admitido, o Presidente do Tribunal, ou quem o estiver substituindo, ao receber o recurso, ordenar que se identifique na capa dos autos Resoluo Administrativa n 874/2002 do TST na hiptese de ventilar tese jurdica reiterada no mbito do Tribunal Regional uniformizada na jurisprudncia do TST (casos novos). e ainda no

TTULO XVII DA EXECUO Captulo I Das Normas Procedimentais na Fase de ExecuoArt. 77. Cabe ao Juiz na fase de execuo: I ordenar a pronta liberao do depsito recursal, em favor do reclamante, de ofcio ou a requerimento do interessado, aps o trnsito em julgado da sentena condenatria, desde que o valor do crdito trabalhista seja inequivocamente superior ao do depsito recursal, prosseguindo a execuo depois pela diferena;1 II promover a realizao semanal de audincias de conciliao em processos na fase de execuo, independentemente de requerimento das partes, selecionando-se aqueles com maior possibilidade de xito na composio; III determinar a reviso peridica dos processos em execuo que se encontrem em arquivo provisrio, com a execuo suspensa, a fim de renovar providncias coercitivas, a exemplo de nova

1

Inciso corrigido, conforme errata divulgada no Dirio Eletrnico da Justia do Trabalho de 6 de

novembro de 2008. 31

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tentativa de bloqueio pelo Sistema BACEN JUD, ou a utilizao de novos aplicativos, como o INFOJUD e o RENAJUD. Art. 78. A remessa ao arquivo provisrio de autos de processo em execuo apenas ocorrer aps encetadas, em vo, pelo Juiz, de ofcio, todos os meios de coero do devedor disponibilizados pelos Tribunais, tais como BACEN JUD, INFOJUD, RENAJUD e outros convnios. Pargrafo nico. A remessa ser sempre precedida da lavratura de certido pelo Diretor de Secretaria, atestando que no h depsito judicial ou recursal e que foram esgotados e infrutferos os meios de coero, conforme o modelo constante do Anexo IV.

Captulo II Da Desconsiderao da Personalidade JurdicaArt. 79. Ao aplicar a Teoria da Desconsiderao da Personalidade Jurdica, cumpre ao Juiz que trabalhista adotar as seguintes providncias: preside a execuo

I determinar a reautuao do processo, a fim de fazer constar dos registros informatizados e da capa dos autos o nome da pessoa fsica que responder pelo dbito trabalhista; II comunicar imediatamente ao setor responsvel pela expedio de certides na Justia do Trabalho a incluso do scio no plo passivo da execuo, para inscrio no cadastro das pessoas com reclamaes ou execues trabalhistas em curso; III determinar a citao do scio para responder pelo dbito trabalhista.

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Pargrafo nico. No ser expedida certido negativa em favor dos inscritos no cadastro de pessoas com execues trabalhistas em curso. Art. 80. Comprovada a inexistncia de

responsabilidade patrimonial do scio por dvida da sociedade, mediante deciso transitada em julgado, o Juiz que preside a execuo determinar ao setor competente, imediatamente, o cancelamento da inscrio no cadastro das pessoas com reclamaes ou execues trabalhistas em curso.

Captulo III Da Execuo Contra Estado Estrangeiro e Organismos InternacionaisArt. 81. Salvo renncia, absoluta a imunidade de execuo do Estado estrangeiro e dos Organismos Internacionais. Art. 82. Havendo sentena condenatria em face de

Estado estrangeiro ou Organismos Internacionais, expedir-se-, aps o trnsito em julgado da deciso, carta rogatria para cobrana do crdito.

Captulo IV Do BACEN JUDSeo I Do Bloqueio, Desbloqueio e Transferncia de Valores Art. 83. Em execuo definitiva por quantia certa, se o executado, regularmente citado, no efetuar o pagamento do dbito nem garantir a execuo, conforme dispe o artigo 880 da CLT, o Juiz dever, de ofcio ou a requerimento da parte, emitir ordem judicial de bloqueio mediante o Sistema BACEN JUD, com precedncia sobre outras modalidades de constrio judicial.

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Art. 84. Relativamente ao Sistema BACEN JUD, cabe ao Juiz do Trabalho: I abster-se de emitir ordem judicial de bloqueio em caso de execuo provisria ou promovida em face de Estado estrangeiro ou Organismo Internacional; II no encaminhar s instituies financeiras, por intermdio de ofcio-papel, solicitao de informaes e ordens judiciais de bloqueio, desbloqueio e transferncia de valores quando for possvel a prtica do ato por meio do Sistema BACEN JUD; III velar diariamente para que, em caso de bloqueio efetivado, haja pronta emisso de ordem de transferncia dos valores para uma conta em Banco oficial ou emisso de ordem de desbloqueio. Art. 85. O acesso do Juiz ao Sistema BACEN JUD darse- por meio de senhas pessoais e intransferveis, aps o cadastramento realizado pelo Gerente Setorial de Segurana da Informao do respectivo Tribunal, denominado Fiel. Pargrafo nico. As operaes de bloqueio, desbloqueio, transferncia de valores e solicitao de informaes so restritas s senhas dos Juzes. Art. 86. O Presidente do Tribunal Regional do

Trabalho indicar dois Fiis, no mnimo, ao Banco Central do Brasil. Pargrafo nico. O descredenciamento de Fiel ou de qualquer usurio do Sistema BACEN JUD ser imediatamente comunicado, pelo Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, ao Banco Central do Brasil.

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Art. 87. Os Fiis do sistema mantero atualizados os dados dos Juzes cadastrados, de acordo com formulrio disponibilizado pelo Tribunal Superior do Trabalho na Internet. Pargrafo nico. Constaro do formulrio as seguintes informaes: nome do Juiz, CPF, Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho, se for o caso, a que estejam cadastrados, ou no, no Sistema BACEN JUD. Art. 88. O Juiz, ao vinculados, e se esto

receber

as

respostas

das

instituies financeiras, emitir ordem judicial eletrnica de transferncia do valor da condenao para conta judicial, em estabelecimento oficial de crdito, ou providenciar o desbloqueio do valor. Pargrafo nico. O termo inicial do prazo para

oposio de embargos execuo a data da intimao da parte, pelo juzo, de que se efetivou bloqueio de numerrio em sua conta. Art. 89. obrigatria a observncia pelos Juzes das normas sobre o BACEN JUD estabelecidas no regulamento que integra o convnio firmado entre o Banco Central do Brasil e os Tribunais do Trabalho. Seo II Do Cadastramento de Conta nica Art. 90. As pessoas fsicas e jurdicas podero requerer o cadastramento de conta nica apta a acolher eletrnicos realizados por meio do Sistema BACEN JUD. bloqueios

Art. 91. O requerimento, por escrito e dirigido ao Ministro Corregedor-Geral da Justia do Trabalho: I indicar o Banco, a agncia e o nmero da conta;

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II far-se- acompanhar de comprovantes titularidade da conta e do CNPJ ou CPF do(a) requerente.

da

Pargrafo nico. As instituies financeiras no esto obrigadas a fornecer o nmero da conta indicada para o bloqueio, podendo informar apenas o nome do Banco ou o nmero da agncia que cumprir a ordem. Art. 92. A pessoa fsica ou jurdica obriga-se a

manter na conta indicada numerrio suficiente para o cumprimento da ordem judicial. Art. 93. Ao constatar que a pessoa fsica ou jurdica no mantm numerrio suficiente para o atendimento ordem judicial de bloqueio, o Juiz que preside a execuo noticiar o fato ao Ministro Corregedor-Geral da Justia do Trabalho, mediante Pedido de Providncias. Art. 94 Na ausncia de numerrio bastante para

atender ordem judicial de bloqueio, a conta nica ser descadastrada e direcionado o bloqueio s demais instituies financeiras. Pargrafo nico. O executado poder requerer o recadastramento da conta ou indicar outra para o bloqueio aps seis meses da data de publicao da deciso de descredenciamento no Dirio Eletrnico da Justia do Trabalho. Art. 95 A reincidncia quanto ausncia de fundos para o atendimento das ordens judiciais de bloqueio implicar novo descadastramento, desta vez pelo prazo de 1 (um) ano. 1 O executado, aps o prazo referido no caput, poder postular novo recadastramento.

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2 Em caso de nova reincidncia, o descadastramento ser definitivo. Art. 96 Os pedidos de recadastramento sero dirigidos ao Ministro Corregedor-Geral da Justia do Trabalho, instruindo-se a petio com os mesmos documentos exigidos para o cadastramento originrio da conta.

TTULO XVIII DAS CONTRIBUIES SOCIAIS. RECLAMAO TRABALHISTA AJUIZADA CONTRA MASSA FALIDAArt. 97 Nas reclamaes trabalhistas ajuizadas contra massa falida, apurados os valores devidos a ttulo de contribuies sociais, expedir-se- certido de crdito previdencirio, que dever conter: I indicao da Vara do Trabalho; II nmero do processo; III identificao das partes, com a informao dos nmeros do CPF e CNPJ; IV sociais, empregador; V data de atualizao dos clculos; VI indicao da Vara em que tramita o processo falimentar; 37 valores os devidos a ttulo cota do de contribuies e do

discriminando-se

relativos

empregado

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VII nmero do processo falimentar; VIII administrador judicial. Art. 98 certido de que trata o caput, ser anexada cpia dos seguintes documentos: I petio inicial; II acordo ou sentena e deciso proferida pelo identificao e endereo do sndico ou

Tribunal Regional do Trabalho ou Tribunal Superior do Trabalho; III certido de trnsito em julgado ou do decurso do prazo para recurso; IV clculos de liquidao da sentena homologados pelo Juiz do Trabalho; V deciso homologatria dos clculos de liquidao da sentena; VI outros documentos que o Juiz do Trabalho considerar necessrios. Pargrafo nico. As cpias dos documentos sero

autenticadas pelas Secretarias das Varas do Trabalho. Art. 99 A certido de crdito previdencirio e os documentos que a instruem sero remetidos, por ofcio, para a Vara da

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Justia Comum em que tramita o processo de falncia, dando-se cincia do ato ao representante judicial da Unio.

TTULO XIX DA CESSO DE CRDITOArt. 100. A cesso de crdito prevista no artigo 286 do Cdigo Civil no se aplica na Justia do Trabalho.

TTULO XX DA INTERVENO NOS ESTADOS-MEMBROS E MUNICPIOSArt. 101. Os Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho fundamentaro os pedidos de interveno dirigidos ao Supremo Tribunal Federal e aos Tribunais de Justia dos Estados, justificando a necessidade da adoo da medida excepcional. Pargrafo nico. A interveno dever ser requerida pelo credor do Estado-membro ou do Municpio. Art. 102. O pedido de interveno em Estado-membro ser encaminhado ao Supremo Tribunal Federal por intermdio da Corregedoria-Geral da Justia do Trabalho, enquanto o requerimento de interveno em Municpio ser remetido diretamente ao Tribunal de Justia local pelo Presidente do Tribunal Regional do Trabalho. Art. 103. O pedido de interveno em Estado-membro ou em Municpio ser instrudo com as seguintes peas: I petio do credor, dirigida ao Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, requerendo o encaminhamento do pedido de interveno ao Supremo Tribunal Federal ou ao Tribunal de Justia local, conforme o caso; II impugnao do ente pblico, quando houver; 39

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III manifestao do rgo do Ministrio Pblico que atua perante o Tribunal Regional do Trabalho; IV deciso fundamentada do Presidente do Tribunal Trabalho admitindo o encaminhamento do pedido de

Regional

do

interveno; V ofcio requisitrio que possibilite a verificao expedio do precatrio e o ano de sua incluso no

da data de oramento.

TTULO XXI DA ESTATSTICAArt. 104. Os Tribunais Regionais do Trabalho e as Varas do Trabalho mantero controle movimentaes processuais e produtividade. acerca das respectivas

Art. 105. Os relatrios estatsticos sero elaborados de acordo com os modelos previamente Corregedor-Geral da Justia do Trabalho. aprovados pelo Ministro

Pargrafo nico. Os Tribunais Regionais do Trabalho e as Varas do Trabalho encaminharo os relatrios estatsticos Coordenadoria de Estatstica do TST, mensalmente e por meio eletrnico, at o dcimo quinto dia til do ms seguinte ao da realizao das atividades. Art. 106. Os Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho ou os Corregedores Regionais informaro Coordenadoria de Estatstica do Tribunal Superior do Trabalho o nome, cargo e lotao de 2 (dois) servidores para contato.

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Pargrafo nico. Os servidores indicados recebero orientaes do Tribunal Superior do Trabalho quanto ao preenchimento dos boletins estatsticos e remessa de dados, devendo repassar as informaes aos respectivos Tribunais Regionais do Trabalho e Varas do Trabalho da Regio. Art. 107. Os Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho, para os efeitos do artigo 37 da Lei Complementar n 35 LOMAN, publicaro, mensalmente, at o 10 (dcimo) dia do ms subseqente ao de apurao, os dados estatsticos sobre os trabalhos do Tribunal no ms anterior, de acordo com o modelo previamente aprovado pelo Ministro Corregedor-Geral da Justia do Trabalho. Art. 108. A Coordenadoria de Estatstica do Tribunal Superior do Trabalho enviar Corregedoria-Geral da Justia do Trabalho, mensalmente, os dados estatsticos relativos movimentao processual e produtividade dos Juzes de cada Tribunal Regional do Trabalho, para fins de inspeo e correio permanentes, conforme modelos previamente estabelecidos pelo Ministro Corregedor-Geral da Justia do Trabalho. Art. 109. As tabelas estatsticas sero datadas e

assinadas eletronicamente pelo servidor responsvel, com indicao completa do nome do signatrio, da funo exercida e do setor ou servio incumbido pela execuo do trabalho referente ao lanamento dos dados.

TTULO XXII DO PROGRAMA DE GESTO DOCUMENTALArt. instituiro, no mbito 110. da Os sua Tribunais jurisdio, Regionais por meio do de Trabalho resoluo,

Programa de Gesto Documental.

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1 Gesto de documentos o conjunto de procedimentos e operaes tcnicas referentes s atividades de produo, tramitao, uso, avaliao e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediria, visando a sua eliminao ou recolhimento para guarda permanente. 2 A gesto de documentos ser realizada por meio do planejamento, da organizao, do controle, da coordenao dos recursos humanos, do espao fsico e dos equipamentos, com o objetivo de aperfeioar e simplificar o ciclo documental. Art. 111. Os Tribunais Regionais do Trabalho

constituiro comisso para executar o programa de gesto documental, formada, preferencialmente, por um representante da Presidncia da Corte, um da Corregedoria Regional, um da rea judiciria e um da rea responsvel pelo arquivo. Pargrafo nico. Compete unidade administrativa responsvel pelo arquivo coordenar o Programa de Gesto Documental dos Tribunais Regionais do Trabalho e responder pelo funcionamento da comisso permanente de que trata o caput. Art. 112. Compete Comisso Permanente de Avaliao de Documentos elaborar os procedimentos, de acordo com as normas arquivsticas vigentes, relativos implantao do Programa de Gesto Documental (tabela de temporalidade, plano de classificao, normatizao do sigilo da documentao, acesso a documentos). Pargrafo nico. Observar-se- tabela temporalidade de 15 (quinze) anos no mbito da Justia do Trabalho. Art. 113. Os autos para arquivamento devero de

ser

separados em findos e no findos e guardados em caixas-arquivo de cores diferentes.

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Art. 114. A eliminao de autos findos ser decidida pelo Tribunal Pleno ou rgo Especial de cada Tribunal Regional do Trabalho, aps proposta circunstanciada da Comisso Permanente de Avaliao de Documentos, observada a legislao em vigor (Lei n 7.627/87). Pargrafo nico. O Presidente do Tribunal Regional do Trabalho far publicar, 2 (duas) vezes, para conhecimento dos interessados e possvel solicitao de desentranhamento de peas, a deciso de eliminao em rgo oficial de imprensa, observado o prazo de 60 (sessenta) dias entre uma publicao e outra. Art. 115. A transferncia do documento de um suporte para outro, com vistas eliminao, ficar condicionada adoo de medidas que resguardem a legalidade, conforme prev a legislao brasileira.

TTULO XXIII DAS DISPOSIES FINAISArt. 116. Esta Consolidao dos Provimentos entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Eletrnico da Justia do Trabalho. Art. 117. Ficam revogados os Provimentos nos 2/1964, 4/1965, 5/1965, 6/1965, 1/1970, 2/1972, 1/1975, 2/1975, 3/1975, 6/1975, 10/1975, 1/1976, 1/1979, 2/1979, 3/1980, 5/1980, 8/1980, 9/1980, 11/1980, 12/1980, 1/1981, 2/1981, 2/1983, 1/1987, 2/1987, 1/1989, 3/1989, 2/1991, 1/1992, 2/1993, 1/1997, 1/1998, 3/1998, 4/1999, 3/2000, 4/2000, 6/2000, 1/2002, 2/2002, 4/1975, 6/1980, 3/1983, 2/1997, 4/2002,

6/2002, 7/2002, 8/2002, 9/2002, 10/2002, 1/2003, 2/2003, 4/2003, 5/2003, 6/2003, 8/2003, 3/2004, 4/2004, 5/2004, 1/2005, 2/2005, 3/2005,

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4/2005, 5/2005, 6/2005, 7/2005, 1/2006, 2/2006, 3/2006, 4/2006 1/2008, o Ato.GCGJT n 4/2006 e demais disposies em contrrio. Braslia, 28 de outubro de 2008.

e

JOO ORESTE DALAZENMinistro Corregedor-Geral da Justia do Trabalho

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ANEXO I Tabela de Atividade ProfissionalCdigo 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 200 201 202 203 300 301 302 303 304 305 400 401 402 403 500 501 502 600 601 602 603 700 701 702 703 800 801 802 803 804 900 901 902 903 1000 1001 1002 1003 1004 1005 1100 1101 1102 1103 1200 1201 Descrio Indstria Indstria Metalrgica, Mecnica e de Material Eltrico Indstria de Alimentao, Bebidas e Fumo Indstria de Construo Civil e Mobiliria Indstria de Fiao, Tecelagem e Vesturio Indstria de Arte. Couro, Plstico e Borracha Indstria Qumica, Farmacutica e de Perfumaria Indstria do Papel e Celulose, Cortia, Grfica e Editorao Industria Extrativa Mineral Indstria de Vidros, Cristais, Cermicas e Lapidao Outras Indstrias Comrcio Comrcio Varejista Comrcio Atacadista e Armazenador Agentes Autnomos do Comrcio Transporte Transporte Rodovirio Transporte Ferrovirio e Metrovirio Transporte Martimo e Fluvial Transporte Areo Estivadores e Porturios Comunicao Correios e Telgrafos Telecomunicaes Jornalismo, Radiodifuso e Publicidade Agropecuria, Extrao Vegetal e Pesca Agropecuria Extrao Vegetal e Pesca Educao, Cultura e Lazer Educao Atividades Artsticas e Culturais Esporte e Lazer Seguridade Social Sade Previdncia Social Assistncia Social Servios Urbanos Energia Eltrica gua e Esgoto Gs Limpeza Urbana Turismo, Hospitalidade e Alimentao Restaurantes, Bares e Similares Empresas de Turismo Hotis e Similares Servios Diversos Reparao, Manuteno e Instalao Limpeza, Segurana e Vigilncia Servios Pessoais e Tcnicos Agncias Imobilirias e Condomnios Outros Servios Sistema Financeiro Estabelecimentos Bancrios Empresas de Seguros e Capitalizao Bolsas Mercantis e de Valores Administrao Pblica Administrao Pblica Municipal

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1202 1203 1300 1400 1401 1402 1500

Administrao Pblica Estadual Administrao Pblica Federal Empresas de Processamento de Dados Outros Atividade no Classificada na Tabela Atividade no Identificada Servios domsticos

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ANEXO II AUTUAO LAYOUTPreenchimento dos CamposItem Cadastro de Partes, Advogados e Procuradores Subitem Partes Nome da parte RG rgo Expedidor CNPJ CPF CTPS NIT CEI PIS/PASEP Data de nascimento do trabalhador Nome da me do Trabalhador Indicador de empregado ou empregador Indicador de ente pblico Indicador de pessoa fsica ou jurdica Advogados Nome do advogado Nmero do registro na OAB Letra Unidade da federao Situao do advogado no processo Data de incio da suspenso Data de trmino da suspenso Data de cassao do registro Observao Procuradores Nome do procurador Alfabtico Situao do procurador no processo Alfabtico Observao Alfanumrico 200 1 200 A - Ativo, N - No Ativo Alfabtico Numrico Alfabtico Alfabtico Alfabtico Data Data Data Alfanumrico 200 6 1 2 1 DD/MM/AAAA DD/MM/AAAA DD/MM/AAAA 200 Alfabtico Alfanumrico Alfanumrico Alfanumrico Alfanumrico Alfanumrico Alfanumrico Alfanumrico Alfanumrico Data Alfabtico Alfabtico Alfabtico Alfabtico 1000 100 100 100 100 100 100 100 100 DD/MM/AAAA 200 1 1 1 E - Empregado, P - Empregador U - Unio, E - Estado e M - Municpio F - Fsica, J - Jurdica Campo Tipo Tamanho Domnio

A - Ativo, N - No Ativo

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48Complemento de Partes, Advogados e Procuradores Endereo Bairro Complemento Logradouro CEP Cidade UF Correio eletrnico Telefone Fax Cadastro Geral de Processos Dados Gerais Classe do processo Data de autuao do processo Data de ajuizamento da ao Data de remessa do processo (Vara/TRT/Vara) Data de remessa do processo (TRT/TST/TRT) Apensos Documentos Volumes Comarca de origem Observao Nmero do Processo Nmero do Processo Ano do processo Vara do Trabalho de origem Nmero do TRT de origem Seqencial do processo Dgito do processo Nmero do Processo de referncia Nmero do Processo Ano do processo Vara do trabalho de origem Nmero do TRT de origem Seqencial do processo Dgito do processo Particularidade do processo Situao do Processo Resoluo administrativa 874/2002 Procedimento sumarssimo Falncia Menor de Idade - Nascimento Segredo de justia Alfabtico Alfabtico Alfabtico Data Alfabtico 1 1 1 DD/MM/AAAA 1 S - Sim, N - No S - Sim, N - No S - Sim, N - No S - Sim, N - No Numrico Numrico Numrico Numrico Numrico Numrico 6 4 3 2 2 1 Numrico Numrico Numrico Numrico Numrico Numrico 6 4 3 2 2 1 Alfabtico Data Data Data Data Numrico Numrico Numrico Numrico Alfanumrico 30 DD/MM/AAAA DD/MM/AAAA DD/MM/AAAA DD/MM/AAAA 4 4 4 4 200 Alfanumrico Alfanumrico Alfanumrico Alfanumrico Numrico Alfabtico Alfabtico Alfanumrico Alfanumrico Alfanumrico 200 100 100 100 9 100 2 100 20 20

Cadastro Complementar

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ANEXO III FORMULRIO MODELO

Da _____ Vara de Trabalho de _____________________________

Secretaria da Receita Federal do Brasil

Comunico a V. S. que esta Vara ( ) julgou procedente / ( ) homologou o acordo,

determinando as seguintes anotaes na Carteira de Trabalho (CTPS) do empregado: Processo n: Reclamante: Reclamado(a): Data da admisso: Data da demisso: Natureza do cargo: Salrio: Cordialmente, ______________________________ Diretor da Secretaria da ..... Vara do Trabalho de ......

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ANEXO IV MODELO DE CERTIDO. REMESSA DE AUTOS PARA O ARQUIVO PROVISRIO

CERTIDO DE ARQUIVAMENTO PROVISRIO

CERTIFICO que, no presente processo de n RT_______________, esgotaram-se os meios de coero do (a) devedor (a) localizados bens passveis de penhora. CERTIFICO, ademais, que se revelaram infrutferas as seguintes diligncias: 1 ltima consulta base de dados da Secretaria da Receita Federal do Brasil (INFOJUD) ___/___/___ (fls.) 2 - ltima consulta base de dados do RENAVAN (RENAJUD) ___/___/___ (fls.) 3 - ltima solicitao de bloqueio eletrnico intermdio do Sistema BACEN JUD ___/___/___ (fls.) 4 Outros convnios CERTIFICO, por fim, que no h nos presentes autos depsito judicial ou recursal pendente de liberao. Data, por e no foram

Diretor de Secretaria da _____Vara do Trabalho de ___

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N D I C E

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TTULO I DA FINALIDADE ............................................ 3 TTULO II DA SUBSTITUIO NOS TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO ...... 3 TTULO III DO MAGISTRADO ............................................ 3 Captulo I Do Vitaliciamento ............................. 3 Captulo II Do Local de Residncia do Juiz ................ 6 Captulo III Dos Impedimentos e Suspeies ................. 7 Captulo IV Do Dever do Juiz de Comunicar OAB a Incompatibilidade ou Impedimento de Advogado para Atuar em Juzo ............................................... 8 TTULO IV DO CORREGEDOR REGIONAL ................................... 8 Captulo I Dos Deveres e das Vedaes .................... 8 Captulo II Das Correies Ordinrias nas Varas do Trabalho 9

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53 TTULO V DO MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO ....................... 11 TTULO VI DO PROCESSO ............................................. 13 Captulo I Da Autuao dos Processos Judiciais .......... 13 Seo I Da Numerao nica dos Processos Judiciais ............................................. 16 Seo II Das Classes Processuais e dos Assuntos (Temas) Tabelas Processuais Unificadas .............. 17 Seo III Do Registro do Nome das Partes e Advogados ............................................. 18 Seo IV Da Identificao das Partes ......... 19 Seo V Da Tramitao Preferencial .......... 20 Seo VI Do Segredo de Justia ............... 20 Captulo II Da Juntada de Documento de Tamanho Irregular . 21 Captulo III Da Numerao das Folhas dos Autos ............ 21 Captulo IV Das Folhas em Branco ......................... 21 Captulo V

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54 Da Abertura de Novos Volumes ................. 21 Captulo VI Da Autenticao de Peas ..................... 22 Captulo VII Da carga dos autos. Prazo Comum .............. 22 Captulo VIII Da notificao. Entes pblicos. Estado estrangeiro ou organismo internacional ................ 23 TTULO VII DAS AUDINCIAS NORMAS PROCEDIMENTAIS NO DISSDIO INDIVIDUAL .............................................. 23 TTULO VIII DAS CARTAS PRECATRIAS .................................. 24 TTULO IX DA PROVA PERICIAL ....................................... 25 TTULO X DOS ATOS E FORMALIDADES ................................. 26 Captulo I Da Anotao na Carteira de Trabalho e Previdncia Social .................................... 26 Captulo II Dos Termos e Certides ....................... 26 Seo I Dos Procedimentos Gerais ............ 26

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55 Seo II Da Certido de Julgamento ........... 27 TTULO XI DA REMESSA NECESSRIA ................................... 28 TTULO XII DO DISSDIO COLETIVO .................................... 28 Captulo I Da Lavratura de Acrdo ...................... 28 Captulo II Das Clusulas Conciliadas. Remisso Norma Anterior .............................................. 28 TTULO XIII DA DISPONIBILIZAO DOS DESPACHOS E DECISES NA INTERNET 29 TTULO XIV DAS CUSTAS PROCESSUAIS .................................. 29 TTULO XV DO DEPSITO JUDICIAL TRABALHISTA. GUIAS ................. 30 TTULO XVI DO RECURSO DE REVISTA ................................... 30 TTULO XVII DA EXECUO ............................................. 31 55

56 Captulo I Das Normas Procedimentais na Fase de Execuo 31 Captulo II Da Desconsiderao da Personalidade Jurdica . 32 Captulo III Da Execuo Contra Estado Estrangeiro e Organismos Internacionais ............................. 33 Captulo IV Do BACEN JUD ................................. 33 Seo I Do Bloqueio, Desbloqueio e Transferncia de Valores .............................. 33 Seo II Do Cadastramento de Conta nica ..... 35 TTULO XVIII DAS CONTRIBUIES SOCIAIS. RECLAMAO TRABALHISTA AJUIZADA CONTRA MASSA FALIDA ..................................... 37 TTULO XIX DA CESSO DE CRDITO .................................... 39 TTULO XX DA INTERVENO NOS ESTADOS-MEMBROS E MUNICPIOS ......... 39 TTULO XXI DA ESTATSTICA .......................................... 40 TTULO XXII

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57 DO PROGRAMA DE GESTO DOCUMENTAL ........................ 41 TTULO XXIII DAS DISPOSIES FINAIS .................................. 43 ANEXO I - TABELA DE ATIVIDADE PROFISSIONAL ............ 45

ANEXO II AUTUAO LAYOUT ............................ 47 ANEXO III FORMULRIO MODELO ........................... 49 ANEXO IV MODELO DE CERTIDO. REMESSA DE AUTOS PARA O ARQUIVO PROVISRIO ...................................... 50

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