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    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

    01 -  O candidato recebeu do fiscal o seguinte material:

    a)  este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com aseguinte distribuição:

    CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

    LÍNGUAPORTUGUESA

      LÍNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3

    Ques tões Pont uaç ão Ques tões Pontuaç ão Ques tões Pont uaç ão Ques tões Pont uaç ão Ques tões Pont uaç ão

    1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

    b)  CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

    02 -  O candidato deve verificar se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os queaparecem no CARTÃO-RESPOSTA. Caso não esteja nessas condições, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado aofiscal.

    03 -  Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica detinta preta, fabricada em material transparente.

    04 -  No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, de forma contínua e densa. A leitura ótica do CARTÃO-RESPOSTA é sensível a marcas escuras, portanto,os campos de marcação devem ser preenchidos completamente, sem deixar claros.

    Exemplo:

    05 -  O candidato deve ter muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. OCARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suasmargens superior e/ou inferior - DELIMITADOR DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA .

    06 -  Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); sóuma responde adequadamente ao quesito proposto. O candidato só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em maisde uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

    07 -  As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

    08 -  SERÁ ELIMINADO deste Processo Seletivo Público o candidato que:

    a) se utilizar, durante a realização das provas, de aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro, ele-trônicos ou não, tais como agendas, relógios não analógicos, notebook, transmissor de dados e mensagens, máquinafotográfica, telefones celulares, pagers, microcomputadores portáteis e/ou similares;

    b)  se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo oCADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;c)  se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido;d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.Obs. O candidato só poderá ausentar-se do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das

    mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquermomento.

    09 -  O candidato deve reservar os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marca-ções assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

    10 -  O candidato deve, ao terminar as provas, entregar ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA e  ASSINAR A LISTA DE PRESENÇA.

    11 -  O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)MINUTOS, já incluído o tempo para marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoria-mente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTÕES.

    12 -  As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após sua realização, no endereçoeletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http: //www.cesgranrio.org.br).

        P    R    O    C    E    S    S    O     S

        E    L    E    T    I    V    O

        P    Ú    B    L    I    C    O   -

        E    D    I    T    A    L    N   o     1

        P    E    T    R    O    B    R    A    S    /    P    S    P

        R    H

        2    0    1    4 .    2

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    INSPEÇÃO

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    ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JÚNIOR- INSPEÇÃO

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    CONHECIMENTOS BÁSICOS

    LÍNGUA PORTUGUESA

     Aprendo porque amo

    Recordo a Adélia Prado: “Não quero faca nemqueijo; quero é fome”. Se estou com fome e gosto dequeijo, eu como queijo... Mas e se eu não gostar dequeijo? Procuro outra coisa de que goste: banana,pão com manteiga, chocolate... Mas as coisas mu-dam de figura se minha namorada for mineira, gostarde queijo e for da opinião que gostar de queijo é umaquestão de caráter. Aí, por amor à minha namorada,eu trato de aprender a gostar de queijo.

    Lembro-me do filme “Assédio”, de Bernardo Ber-tolucci. A história se passa numa cidade do norte da

    Itália ou da Suíça. Um pianista vivia sozinho numacasa imensa que havia recebido como herança. Elenão conseguia cuidar da casa sozinho nem tinha di-nheiro para pagar uma faxineira. Aí ele propôs umatroca: ofereceu moradia para quem se dispusesse afazer os serviços de limpeza.

    Apresentou-se uma jovem negra, recém-vindada África, estudante de medicina. Linda! A jovem fa-zia medicina ocidental com a cabeça, mas o seu co-ração estava na música da sua terra, os atabaques,o ritmo, a dança. Enquanto varria e limpava, sofriaouvindo o pianista tocando uma música horrível:Bach, Brahms, Debussy... Aconteceu que o pianista

    se apaixonou por ela. Mas ela não quis saber de na-moro. Achou que se tratava de assédio sexual e des-pachou o pianista falando sobre o horror da músicaque ele tocava.

    O pobre pianista, humilhado, recolheu-se à suadesilusão, mas uma grande transformação aconte-ceu: ele começou a frequentar os lugares onde setocava música africana. Até que aquela música dife-rente entrou no seu corpo e deslizou para os seus de-dos. De repente, a jovem de vassoura na mão come-çou a ouvir uma música diferente, música que mexiacom o seu corpo e suas memórias... E foi assim que

    se iniciou uma estória de amor atravessado: ele, porcausa do seu amor pela jovem, aprendendo a amaruma música de que nunca gostara, e a jovem, porcausa do seu amor pela música africana, aprendendoa amar o pianista que não amara. Sabedoria da psi-canálise: frequentemente, a gente aprende a gostarde queijo por meio do amor pela namorada que gostade queijo...

    Isso me remete a uma inesquecível experiênciainfantil. Eu estava no primeiro ano do grupo. A profes-sora era a dona Clotilde. Ela fazia o seguinte: senta-va-se numa cadeira bem no meio da sala, num lugaronde todos a viam — acho que fazia de propósito, pormaldade —, desabotoava a blusa até o estômago,enfiava a mão dentro dela e puxava para fora um seio

    lindo, liso, branco, aquele mamilo atrevido... E nós,meninos, de boca aberta... Mas isso durava não maisque cinco segundos, porque ela logo pegava o ne-nezinho e o punha para mamar. E lá ficávamos nós,sentindo coisas estranhas que não entendíamos: ocorpo sabe coisas que a cabeça não sabe.

    Terminada a aula, os meninos faziam fila juntoà dona Clotilde, pedindo para carregar sua pasta.Quem recebia a pasta era um felizardo, invejado.Como diz o velho ditado, “quem não tem seio car-rega pasta”... Mas tem mais: o pai da dona Clotildeera dono de um botequim onde se vendia um docechamado “mata-fome”, de que nunca gostei. Mas eucomprava um mata-fome e ia para casa comendo omata-fome bem devagarzinho... Poeticamente, tra-ta-se de uma metonímia: o “mata-fome” era o seioda dona Clotilde...

    Ridendo dicere severum: rindo, dizer as coisas

    sérias... Pois rindo estou dizendo que frequentemen-te se aprende uma coisa de que não se gosta por segostar da pessoa que a ensina. E isso porque — liçãoda psicanálise e da poesia — o amor faz a magiade ligar coisas separadas, até mesmo contraditórias.Pois a gente não guarda e agrada uma coisa quepertenceu à pessoa amada? Mas a “coisa” não é apessoa amada! “É sim!”, dizem poesia, psicanálise emagia: a “coisa” ficou contagiada com a aura da pes-soa amada.

    [...]A dona Clotilde nos dá a lição de pedagogia:

    quem deseja o seio, mas não pode prová-lo, realizao seu amor poeticamente, por metonímia: carrega apasta e come “mata-fome”...

    ALVES, R. O desejo de ensinar e a arte de aprender. São Paulo:Fundação Educar, 2007. p. 30.

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    1Verifica-se como recurso fundamental à tese advogadapelo autor o uso da conotação, favorecida pelo empregode elementos simbólicos.Constitui exemplo dessa afirmativa o seguinte período:(A) “Aí ele propôs uma troca: ofereceu moradia para

    quem se dispusesse a fazer os serviços de limpeza.”

    (. 15-17)(B) “A jovem fazia medicina ocidental com a cabeça,mas o seu coração estava na música da sua terra”(. 19-21)

    (C) “E foi assim que se iniciou uma estória de amor atra-vessado: ele, por causa do seu amor pela jovem,aprendendo a amar uma música de que nunca gosta-ra, e a jovem, por causa do seu amor pela música afri-cana, aprendendo a amar o pianista que não amara.”(. 36-41)

    (D) “Ela fazia o seguinte: sentava-se numa cadeira bemno meio da sala, num lugar onde todos a viam — achoque fazia de propósito, por maldade —, desabotoavaa blusa até o estômago, enfiava a mão dentro dela epuxava para fora um seio lindo, liso, branco” (. 47-52)

    (E) “carrega a pasta e come ‘mata-fome...’” (. 83-84)

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    2Por meio da leitura integral do texto, é possível inferir queo gosto pelo conhecimento

    (A) é inerente a todos os indivíduos.(B) se constitui num processo de afetividade.

    (C) tem o desinteresse por consequência.(D) se vincula ao desejo efêmero de ensinar.(E) se forma a partir da autonomia do sujeito.

    3As reticências utilizadas pelo autor no trecho “desaboto-ava a blusa até o estômago, enfiava a mão dentro delae puxava para fora um seio lindo, liso, branco, aquelemamilo atrevido... E nós, meninos, de boca aberta...”(. 50-53) assinalam uma determinada sensação.

    O trecho em que semelhante sensação se verifica é:

    (A) “Se estou com fome e gosto de queijo, eu comoqueijo...” (. 2-3)

    (B) “Procuro outra coisa de que goste: banana, pão commanteiga, chocolate...” (. 4-5)

    (C) “Enquanto varria e limpava, sofria ouvindo o pia-nista tocando uma música horrível: Bach, Brahms,Debussy...” (. 22-24)

    (D) “Mas eu comprava um mata-fome e ia para casa co-mendo o mata-fome bem devagarzinho...” (. 64-66)

    (E) “Ridendo dicere severum: rindo, dizer as coisas sé-rias...” (. 69-70)

    4O acento grave está empregado de acordo com a norma--padrão em:

    (A) Ensinar implica à necessidade de também aprender.(B) Os professores sempre visam à evolução dos alunos.(C) A educação se constrói à duras penas.(D) Recorrer à métodos pedagógicos alternativos é fun-

    damental.(E) É importante criar discussões àcerca do ensino.

    5O período “Terminada a aula, os meninos faziam fila

     junto à dona Clotilde, pedindo para carregar sua pasta.”(. 58-59) pode ser reescrito, mantendo-se o sentido origi-nal e respeitando-se os aspectos de coesão e coerência,da seguinte forma:

    (A) Quando terminava a aula, os meninos faziam fila juntoà dona Clotilde e pediam para carregar sua pasta.

    (B) Porque terminava a aula, os meninos faziam fila junto àdona Clotilde, além de pedir para carregar sua pasta.

    (C) Ao terminar a aula, os meninos faziam fila junto à donaClotilde, apesar de pedirem para carregar sua pasta.

    (D) Terminando a aula, os meninos faziam fila junto àdona Clotilde, que pedia para carregar sua pasta.

    (E) Embora terminada a aula, os meninos faziam fila juntoà dona Clotilde, cujos pediam para carregar sua pasta.

    6No trecho “Ele não conseguia cuidar da casa sozinho nemtinha dinheiro para pagar uma faxineira. Aí ele propôsuma troca: ofereceu moradia para quem se dispusessea fazer os serviços de limpeza.” (. 13-17), a repetição do

    pronome ele denota um(a)(A) crítica implícita do autor ao referente do termo.(B) tentativa de enaltecer o feito do personagem.(C) busca de aproximar o texto da linguagem oral.(D) desejo de transgredir a norma-padrão.(E) descuido do autor com os aspectos coesivos.

    7No trecho “Eu estava no primeiro ano do grupo. A profes-sora era a dona Clotilde. Ela fazia o seguinte: sentava--se numa cadeira bem no meio da sala, num lugar ondetodos a viam — acho que fazia de propósito, por malda-

    de —, desabotoava a blusa até o estômago, enfiava amão dentro dela e puxava para fora um seio lindo, liso,branco, aquele mamilo atrevido...” (. 46-52), observa-sea predominância do processo sintático de coordenaçãoentre as orações.

    Tal escolha confere à narrativa um caráter de

    (A) dúvida(B) suspense(C) terror (D) incredibilidade(E) carinho

    8No trecho “lugares onde se  tocava música africana.”(. 31-32), a colocação do pronome em destaque se justi-fica pela mesma regra que determina sua colocação em:

    (A) O aluno se sentiu inebriado ao ver o seio da professora.(B) Os professores que se envolvem com o ensino devem

    ser respeitados.(C) Recorrer-se ao amor é uma estratégia para garantir a

    aprendizagem.(D) Muitos educadores lembram-se  sempre de sua mis-

    são em sala de aula.(E) O pianista se  deve entregar de corpo e alma a sua

    arte.

    9A concordância verbal NÃO está em consonância com anorma-padrão em:

    (A) A maior parte dos alunos admiram seus professores.(B) Fazem anos que a educação brasileira tem buscado

    novos métodos.(C) Não sou dos que acreditam em uma educação tradi-

    cional.(D) Foi dona Clotilde quem despertou o desejo dos alunos

    por aprender.

    (E) Prezar e amar é fundamental para o processo de en-sino-aprendizagem.

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    10Na frase a seguir, a regência da forma verbal em desta-que está adequada à norma-padrão da língua:

    (A) Lembro-me perfeitamente de minha professora, adona Clotilde.

    (B) Os professores devem assistir  às crianças, investin-do, com isso, em nosso futuro.(C) Devemos aspirar  professores que tenham amor pelo

    ensino.(D) Ensinar é um ato que obedece a lei do amor.(E) Informei  a todos do que ocorreu na sala com dona

    Clotilde.

    LÍNGUA INGLESA

    Text I

    World oil market prospectsfor the second half of the year 

    [...]World oil demand in 2H14 is anticipated toincrease by 1.2 mb/d over the same period lastyear to average 92.1 mb/d. OECD (Organisation forEconomic Co-operation and Development) demandis projected to decline by around 60 tb/d, despitepositive growth in OECD Americas, mainly due toa general improvement in the US economy. OECDEurope and OECD Asia Pacific are expected to seea lesser contraction than a year earlier. However, oildemand growth in OECD Asia Pacific will largely beimpacted by any restart of nuclear power plants inJapan. Non-OECD countries are projected to lead oildemand growth this year and forecast to add 1.3 mb/din 2H14 compared to the same period a year ago.Nevertheless, risks to the forecast include the paceof economic growth in major economies in the OECD,China, India and Russia, as well as policy reforms inretail prices and substitution toward natural gas.

    On the supply side, non-OPEC oil supply in thesecond half of the year is expected to increase by1.2 mb/d over the same period last year to averagearound 55.9 mb/d, with the US being the maindriver for growth, followed by Canada. Productionin Russia and Brazil is also expected to increase in

    2H14. However, oil output from the UK and Mexicois projected to continue to decline. The forecast fornon-OPEC supply growth for 2H14 is seen lower thanin the first half of the year, but could increase givenforecasts for a mild hurricane season in the US Gulf.Less field maintenance in the North Sea and easinggeopolitical tensions could also add further barrelsin the coming two quarters. OPEC NGLs are alsoprojected to continue to increase, adding 0.2 mb/d in2H14 to stand at 5.9 mb/d.

    Taking these developments into account, thesupply-demand balance for 2H14 shows that thedemand for OPEC crude in the second half of the

    year stands at around 30.3 mb/d, slightly higher thanin the first half of the year. This compares to OPECproduction, according to secondary sources, of closeto 30.0 mb/d in May. Global inventories are at sufficientlevels, with OECD commercial stocks in days offorward cover at around 58 days in April. Moreover,inventories in the US – the only OECD country withpositive demand growth – stand at high levels. Non-OECD inventories are also on the rise, especially inChina, which has been building Strategic PetroleumReserves (SPR) at a time when apparent demand isweakening due to slowing economic activities. [...]

    Available at: . Retrievedon: 15 June 2014. Adapted.

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    11According to Text I, world oil demand in 2H13 was

    (A) 1.2 mb/d(B) 90.9 mb/d(C) 92.04 mb/d

    (D) 92.1 mb/d(E) 93.3 9 mb/d

    12According to Text I, the statement “OECD Europe andOECD Asia Pacific are expected to see a lesser contractionthan a year earlier” (lines 8-10) implies that the oil demandin those countries

    (A) will decrease less in 2H14 than it did in 2H13.(B) will contribute to the demand growth of OECD countries

    in 2H14.

    (C) will contribute to the movement toward natural gas.(D) will contribute to the restart of nuclear power plants in

    Japan.(E) was affected by a general improvement in the US

    economy.

    13According to Text I, the statement “On the supply side,non-OPEC oil supply in the second half of the year isexpected to increase by 1.2 mb/d over the same periodlast year to average around 55.9 mb/d, with the US beingthe main driver for growth, followed by Canada” (lines20-24) implies that

    (A) Canada will need more oil than the US.(B) Canada will be the second largest OPEC country to

    need oil in 2H14.(C) OPEC countries will need a larger amount of oil in

    2H14 than they did in 2H13.(D) Non-OPEC countries will need a larger amount of oil in

    2H14 than they did in 2H13.(E) Non-OPEC countries will produce a larger amount of

    oil in 2H14 than they did in 2H13.

    14In the fragments of Text I “World oil demand in 2H14 isanticipated  to increase” (lines 2-3), “OECD (Organisationfor Economic Co-operation and Development) demandis projected  to decline” (lines 5-6), “oil demand growth inOECD Asia Pacific will largely be impacted” (lines 11-12),“Production in Russia and Brazil is also expected to increase”(lines 24-25) the boldfaced verb forms indicate

    (A) past time(B) present time and future time(C) the author’s desire for the future

    (D) the author’s promise for the future(E) the author’s commitment to the future

    15The words of Text I: output (line 26), mild (line 30), balance (line 37) and inventories (line 42) may be replaced, withoutchange in meaning, respectively, by:

    (A) product, gentle, average, and lists

    (B) product, gentle, equilibrium and stocks(C) product, sufficient, equilibrium and lists(D) stocks, gentle, equilibrium and sources(E) product, gentle, equilibrium and lists

    16In the following fragment of Text I: “Less field maintenancein the North Sea and easing geopolitical tensions couldalso add further barrels in the coming two quarters.” (lines31-33) the word quarters means a(an)

    (A) time unit equivalent to the fourth part of a year(B) time unit equivalent to the fourth part of an hour 

    (C) time unit equivalent to four months of the year(D) volume measure unit equivalent to the fourth part of agallon

    (E) American coin worth 25 cents of a dollar 

    17In the fragment of Text I “Less field maintenance in theNorth Sea and easing geopolit ical tensions could alsoadd further barrels in the coming two quarters.” (lines31-33), the expression easing geopolitical tensions means geopolitical tensions that are

    (A) harmful

    (B) enhanced(C) alleviated(D) jeopardized(E) fun to deal with

      R  A  S  C

      U  N  H

      O

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    Text II

    Medium-Term Oil Market Report 2013 - Market Trendsand Projections to 2018

    The global oil market will undergo sweepingchanges over the next five years. The 2013 Medium-Term Oil Market Report evaluates the impact of thesechanges on the global oil system by 2018 basedon all that we know today – current expectations ofeconomic growth, existing or announced policies andregulations, commercially proven technologies, fielddecline rates, investment programmes (upstream,midstream and downstream), etc. The five-yearforecast period corresponds to the length of thetypical investment cycle and as such is critical topolicymakers and market participants.

    This Report shows, in detailed but concise

    terms, why the ongoing North American hydrocarbonrevolution is a ‘game changer’. The region’s expectedcontribution to supply growth, however impressive,is only part of the story: Crude quality, infrastructurerequirements, current regulations, and the potentialfor replication elsewhere are bound to spark a chainreaction that will leave few links in the global oil supplychain unaffected.

    While North America is expected to lead medium-term supply growth, the East-of- Suez region is in thelead on the demand side. Non-OECD oil demand, ledby Asia and the Middle East, looks set to overtake

    the OECD for the first time as early as 2Q13 and willwiden its lead afterwards. Non-OECD economies arealready home to over half global refining capacity.With that share only expected to grow by 2018, thenon-OECD region will be firmly entrenched as theworld’s largest crude importer.

    These and other changes are carefully laidout in this Report, which also examines recent andfuture changes in global oil storage, shifts in OPECproduction capacity and crude and product trade, andthe consequences of the ongoing refinery constructionboom in emerging markets and developing economies.

    It is required reading for anyone engaged in

    policy or investment decision-making in the energysphere, and those more broadly interested in the oilmarket and the global economy.

    Available at: . Retrieved on: 20 June,2014. Adapted.

     5

    10

    15

     20

     25

     30

     35

     40

    18The expression from Text II upstream, midstreamand downstream  (lines 8-9) implies that investmentprogrammes will be respectively directed to costs thatinvolve

    (A) oil transportation by boat against water flow / oil storingin the middle of the river journey / oil transportation byboat following water flow.

    (B) oil transportation by boat following water flow / oil storingin the middle of the river journey / oil transportation byboat against water flow.

    (C) oil exploration and production / oil processing, storing,transporting and marketing / oil operations after theproduction phase through to the point of sale.

    (D) oil exploration and production / oil operations afterthe production phase through to the point of sale / oilprocessing, storing, transporting and marketing.

    (E) oil processing, storing, transporting and marketing /oil exploration and production / oil operations after theproduction phase through to the point of sale.

    19According to Text II, the statement “ongoing North Americanhydrocarbon revolution is a ‘game changer’.” (lines 14-15)suggests that the hydrocarbon revolution represents a

    (A) virtually endless source of energy(B) cost-benefit uninteresting source of energy(C) traditional technological stage in energy production

    (D) great economical switch associated with this source ofenergy(E) groundbreaking ecological stage in energy production

    20Comparing the excerpt from Text I “Non-OECD countriesare projected to lead oil demand growth this year andforecast to add 1.3 mb/d in 2H14 compared to the sameperiod a year ago” (lines 13-15) to the excerpt from Text II“Non-OECD oil demand, led by Asia and the Middle East,looks set to overtake the OECD for the first time as earlyas 2Q13 and will widen its lead afterwards” (lines 24-27),

    one states that Text number(A) 1’s forecast is based on non-OECD countries’ oil

    demand in the 1Q13.(B) 1’s forecast is based on non-OECD countries’ oil

    demand in the 2Q12.(C) 2’s forecast is based on OECD countries’ oil demand

    in the 2H12.(D) 2’s forecast is based on OECD countries’ oil demand

    in the 1H12.(E) 1 and number 2 make similar forecasts for non-OECD

    countries’ oil demand.

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    CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

    BLOCO 1

    21

    Ferro apresenta uma transição de fase de ferrita paraaustenita a 912 oC. A dilatação térmica é uma técnicamuito empregada para estudar essa transição de fase.Um corpo de prova, com o formato de pequeno cilindrofeito de ferro, é colocado em um forno, e seu compri-mento é medido em função de um aumento linear datemperatura.

    Durante um aquecimento da temperatura ambiente até1.200 oC, constata-se que o comprimento do corpo de prova

    (A) aumenta de maneira quase linear, sem descontinuida-de, até 1.200 oC.

    (B) aumenta de maneira quase linear até a temperatura

    de transição, quando sofre uma pequena e brusca di-latação para depois continuar a aumentar.

    (C) aumenta de maneira quase linear até a temperaturade transição, quando sofre uma pequena e brusca re-dução para depois continuar a aumentar.

    (D) decresce de maneira quase linear, sem descontinui-dade, até 1.200 oC.

    (E) decresce de maneira quase linear até a temperaturade transição, quando sofre uma pequena e brusca re-dução para depois continuar a decrescer.

    22Um operário comprou uma barra metálica feita de umaliga de cobre com 15% em massa de zinco em soluçãosólida. A única fase presente nesse metal é cúbica de facecentrada, sendo que a barra foi adquirida na condiçãorecristalizada. O operário precisou dobrar a barra paraajustá-la num determinado equipamento. Como o proce-dimento não foi bem sucedido, ele precisou desdobrá-la,descobrindo, então, que precisava fazer um esforço muitomaior que o utilizado no primeiro dobramento.

    O engenheiro responsável pela área compreendeu rapi-damente o que tinha ocorrido e explicou que, nesse caso,

    a barra sofreu um endurecimento durante o dobramento,causado pela

    (A) geração e interação das discordâncias (deslocações)com outras discordâncias e com os átomos do solutode zinco.

    (B) geração e interação de vacâncias com outras vacân-cias e com os átomos de zinco.

    (C) geração e interação de trincas com outras trincas ecom os átomos de zinco.

    (D) redução da densidade total de discordâncias (deslo-cações) absorvidas pelos átomos de zinco.

    (E) redução na densidade total de vacâncias que intera-

    giram com outras vacâncias ou que foram absorvidaspelos átomos de zinco.

    23Um engenheiro precisava de chapas de alumínio comer-cialmente puro de 2 mm de espessura. O estoque da em-presa carregava chapas de 2,5 mm e 4 mm de espessurade alumínio recristalizado. Como a empresa tinha um bomlaminador, o engenheiro resolveu laminar a frio uma chapade cada espessura e, depois, recristalizar as duas chapaslaminadas na mesma temperatura e pelo mesmo tempo.

    Após o tratamento térmico de recristalização, amostrasforam retiradas de cada peça para caracterização metalo-gráfica, e o engenheiro observou que a(s) chapa(s) comespessura inicial de

    (A) 2,5 mm apresentava um tamanho médio dos grãos eum limite de escoamento maior que a chapa com es-pessura inicial de 4 mm.

    (B) 2,5 mm apresentava um tamanho médio de grãosmaior e um limite de escoamento menor que a chapa

    com espessura inicial de 4 mm.(C) 4 mm apresentava um tamanho médio dos grãos eum limite de escoamento maior que a chapa com es-pessura inicial de 2,5 mm.

    (D) 4 mm apresentava um tamanho médio de grãos maiore um limite de escoamento menor que a chapa comespessura inicial de 2,5 mm.

    (E) 2,5 e 4 mm apresentavam, ambas, o mesmo tama-nho médio dos grãos e o mesmo limite de escoamentomédio.

    24O ensaio Jominy é um dos mais empregados para definir

    a temperabilidade de um aço. O gráfico abaixo apresentao resultado do ensaio Jominy em três aços distintos.

    Após análise do resultado desse ensaio, constata-seque o(s) aço(s)

    (A) C é o de maior temperabilidade.(B) A é o de maior temperabilidade.(C) B é o de maior temperabilidade.(D) C apresenta profundidade de têmpera muito maior

    que o aço A.(E) A, B e C apresentam a mesma temperabilidade.

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    25Dois metais A e B apresentam um diagrama de equilíbriode fases à pressão de uma atmosfera, como apresentadoabaixo.

    Em relação ao que é apresentado no diagrama, considereas afirmativas a seguir.

    I - O resfriamento de uma liga contendo 25% de B co-meçará com a formação da fase sólida .

    II - O resfriamento de uma liga contendo 25% de B co-meçará com a formação da fase sólida .

    III- As fases líquido,  e   estão em equilíbrio simultâ-neo em uma única temperatura.

    Está correto o que se afirma em

    (A) I, apenas(B) II, apenas(C) I e III, apenas(D) II e III, apenas(E) I, II, e III

    26Aços inoxidáveis possuem grande quantidade de cromocomo elemento de liga, podendo ser produzidos comoaços austeníticos, ferríticos e martensíticos. Sob determi-nadas condições de tratamentos térmicos, o cromo causaa formação de fases indesejáveis que reduzem a resistên-cia à corrosão ou deterioram as propriedades mecânicasdo aço.

    Um tratamento térmico NÃO poderá formar as seguintesfases nos aços inoxidáveis ricos em cromo:

    (A) austenítica e carbonetos ricos em ferro(B) austenítica e ferrítica(C) ferrítica e carbonetos ricos em ferro

    (D) ferrítica e carbonitretos de vanádio(E) sigma e carbonetos ricos em cromo

    Considere o diagrama de equilíbrio de fases do siste-ma ferro-carbono apresentado a seguir, com valoresaproximados das concentrações de carbono dos prin-cipais pontos e sem as indicações das fases presen-tes, para responder às questões de nos 27 e 28.

    27O uso desse diagrama permite deteminar como condiçãode tratamento que um aço(A) eutetoide pode ser austenitizado a 1.515 oC.(B) eutetoide pode ser austenitizado a 600 oC.(C) com 0,75% C, aquecido a 750 oC e resfriado lenta-

    mente até a temperatura ambiente, irá formar austeni-

    ta com 6,7% 

    C e ferrita com 0,02% 

    C.(D) com 0,75% C, aquecido a 750 oC e resfriado lenta-mente até a temperatura ambiente, irá formar ferritacom 0,02% C e cementita com 6,7% C.

    (E) com 0,75% C, aquecido a 750 oC e resfriado lenta-mente até a temperatura ambiente, irá formar aus-tenita, com 0,75% C.

    28A quantidade de perlita formada pela austenitização deum aço ao carbono contendo 0,25% C seguida de resfria-mento lento, em massa, é de(A) 49,9%(B) 89,1%(C) 10,9%(D) 68,5%(E) 31,5%

    29Um aço com 0,4% em massa de carbono é aquecido naregião bifásica e resfriado muito rapidamente em águacom sal.A microestrutura observada no microscópio ótico é consti-tuída de duas fases, a saber:(A) ferrita e perlita(B) ferrita e martensita

    (C) ferrita e cementita(D) austenita e perlita(E) austenita e cementita

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    30Um aço ao carbono foi tratado termicamente num fornocom atmosfera descarbonetante por 1 hora a 600  oC.Após o tratamento térmico, observou-se uma profundida-de de descarbonetação de 0,223 mm. Sabe-se que a pro-

    fundidade de descarbonetação – x – pode ser aproximadapor x2 =  D t, em que t é o tempo de permanência natemperatura de tratamento, D é o coeficiente de difusãodo carbono, e  é uma constante associada à geometriada peça de aço.

    Sabendo-se que a energia de ativação para a difusão docarbono na ferrita é de 99.500 J/mol, e que a constante dosgases R = 8,314 J/mol.K, qual é a profundidade de des-carbonetação se o tratamento desse aço for realizado a700 oC, por uma hora?

    (A) 4,5 mm

    (B) 0,45 mm(C) 0,35 mm(D) 45 m(E) 35 m

    31A curva TTT representa uma transformação de fase, oumais de uma, em função da temperatura e do tempo.Essa curva é obtida através de tratamentos isotérmicos.No caso dos aços, o tratamento corresponde a uma aus-tenitização em temperaturas elevadas, seguida de um

    resfriamento muito rápido para uma temperatura inter-mediária e manutenção nessa temperatura por um temposuficientemente longo para que a transformação ocorra. Atransformação da austenita em perlita costuma apresen-tar uma forma em C, demorando para ocorrer em tempe-raturas muito elevadas e muito baixas.

    Essa forma em C é resultado de um processo de nuclea-ção e crescimento em que a

    (A) nucleação demora muito para ocorrer em temperatu-ras muito elevadas e muito baixas.

    (B) velocidade de crescimento ocorre muito lentamente

    em temperaturas muito elevadas e muito baixas.(C) taxa de nucleação é constante para toda a faixa de

    temperatura, mas a velocidade de crescimento é maislenta em temperaturas elevadas e mais rápida emtemperaturas baixas

    (D) taxa de nucleação é menor em temperaturas eleva-das e maior em temperaturas baixas, mas a veloci-dade de crescimento é constante para toda a faixade temperatura.

    (E) taxa de nucleação é menor em temperaturas elevadase maior em temperaturas baixas, mas a velocidade

    de crescimento é maior em temperaturas elevadas emenor em temperaturas baixas.

    32Aços de construção mecânica são ligas de ferro e carbo-no com adição de elementos de liga capazes de aumentara resistência mecânica pela precipitação de carbonetosou pelo aumento da temperabilidade.

    Nesses aços, os elementos que favorecem a precipitaçãode carbonetos são os seguintes:

    (A) Si e Cr (B) V e Si(C) V e Mo(D) Cr e N(E) N e Mo

    33A Figura abaixo apresenta um diagrama TTT (Transforma-ção - Temperatura - Tempo) de um aço com quatro pro-

    postas distintas de resfriamentos iniciados de uma mes-ma temperatura de austenitização e numerados de 1 a 4.

    Um engenheiro precisa tratar termicamente duas peçasdesse aço para obter duas microestruturas distintas: aprimeira microestrutura é composta de bainita e mar-tensita, enquanto a segunda microestrutura apresentasomente perlita.

    Que programas de resfriamento esse engenheiro deverápropor para essas duas microestruturas?

    (A) 1 e 3

    (B) 2 e 3(C) 2 e 4(D) 3 e 4(E) 1 e 4

      R  A  S  C

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    34A transformação martensítica gera uma fase metaestávelnos aços, a qual apresenta propriedades mecânicas mui-to especiais. Em relação às características presentes nastransformações martensíticas, considere as afirmativas a

    seguir.I - A transformação martensítica em aços faz com que

    eles fiquem mais maleáveis porque o carbono seprecipita na forma de carbonetos durante a transfor-mação.

    II - A transformação martensítica em aços faz com queeles fiquem mais duros porque o carbono permane-ce em solução.

    III -  Aços que sofrem a transformação martensítica fi-cam mais dúcteis porque o carbono permanece emsolução.

    IV-  A transformação martensítica em aços faz a estrutu-ra cúbica de face centrada da austenita se transfor-mar em tetragonal de corpo centrado.

    Estão corretas as afirmativas

    (A) I e III, apenas(B) II e IV, apenas(C) I, III e IV, apenas(D) II, III e IV, apenas(E) I, II, III e IV

    35

    Os tratamentos térmicos dos aços dependem fortemen-te da adição de solutos capazes de aumentar o campoaustenítico ou o campo ferrítico e de precipitar carbo-netos.

    Para aumentar o campo austenítico e favorecer a tempe-rabilidade, o aço poderá ter os seguintes elementos deliga estabilizadores da austenita:

    (A) N, Ni e Nb(B) N, Cr e Si(C) C, Cr e V(D) C, Mn e Ni

    (E) C, Nb e V

    36A temperatura de austenitização de aços hipo-eutetoidesestá diretamente associada à linha A3 (ou Ae3) do diagra-ma de equilíbrio de fases do aço.

    O aço que apresentará a menor temperatura de austeni-tização será o

    (A) 1020(B) 1030(C) 1040

    (D) 1045(E) 1050

    37Aços inoxidáveis duplex são uma categoria muito espe-cial de aços inoxidáveis de grande aplicação na indús-tria do petróleo por apresentarem excelente resistênciaà corrosão.A microestrutura desses aços é constituída de maneirapreponderante pelas seguintes fases:(A) ferrita e carbonetos(B) ferrita e austenita(C) carbonetos e martensita(D) austenita e fase sigma(E) martensita e nitretos

    38Diversos compósitos têm sido empregados pela indústriana construção de plataformas marítimas e nos sistemasde extração de petróleo.

    O compósito que envolve a participação de uma matriz

    polimérica e uma fibra cerâmica é o(A) epóxi com fibras de Kevlar (B) epóxi com fibras de vidro(C) alumínio com fibras de carbono(D) alumínio com nanotubos de titanato(E) polietileno com fibras de sisal

    39Ensaios de tração são relativamente simples de seremrealizados e permitem uma avaliação extremamente inte-ressante das propriedades de um material. Os resultadosde um ensaio de tração para três materiais distintos estãoapresentados na Tabela abaixo.

    Limite deEscoamento(MPa)

    Limite deResistênciaMecânica (MPa)

    Módulo deYoung (GPa)

    Material P 540 900 211

    Material Q 540 605 26

    Material R 900 970 116

    O material que apresenta a maior capacidade de absorverenergia elástica e o material que mais se deforma parauma dada tensão aplicada são, respectivamente,

    (A) P; R(B) P; Q

    (C) Q; Q(D) R; P(E) R; Q

    40A fabricação de fornos para temperaturas acima de 800 oCrequer o uso de metais resistentes na região quente doforno.

    A seguinte liga de metais pode ser empregada nessaregião:

    (A) alumínio e cobre(B) alumínio e lítio

    (C) níquel e cromo(D) zinco e alumínio(E) chumbo e estanho

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    BLOCO 2

    41Aços de baixa liga (quantidade total de solutos menor que5% em massa) contendo teores mais elevados de fósforoou antimônio são particularmente suscetíveis a um tipo defalha resultante de um tratamento térmico inapropriado.Esse tratamento térmico ocorre na faixa de temperatura de

    (A) 800 a 900 oC, causando a segregação desses ele-mentos nos contornos intergranulares.

    (B) 800 a 900 oC, causando a não segregação desseselementos dos contornos intergranulares.

    (C) 800 a 900 oC, causando a precipitação da fase sigma.(D) 400 a 600 oC, causando a segregação desses ele-

    mentos nos contornos intergranulares.(E) 400 a 600 oC, causando a precipitação da fase sigma.

    42

    Fluência é um fenômeno extremamente importante paraequipamentos mantidos em temperaturas elevadas, taiscomo, por exemplo, caldeiras e turbinas a gás. O principalparâmetro de engenharia obtido de um ensaio de fluênciaé a taxa de deformação em regime estacionário que corres-ponde à região linear da curva de fluência em função dotempo.

    O que ocorre com essa taxa de fluência?

    (A) Diminui com o aumento da temperatura e da tensãoaplicada e aumenta com o aumento do tamanho degrão do material.

    (B) Diminui com a redução da temperatura, da tensão

    aplicada e do tamanho de grão do material.(C) Aumenta com o aumento da temperatura, da tensãoaplicada e do tamanho de grão do material.

    (D) Aumenta com o aumento da temperatura e diminuicom o aumento da tensão aplicada e do tamanho degrão do material.

    (E) Aumenta com o aumento da temperatura e da tensãoaplicada e diminui com o aumento do tamanho degrão do material.

    43A temperatura de transição dúctil-frágil pode ser obtidaexperimentalmente através de vários ensaios mecânicos,

    como, por exemplo, o ensaio Charpy. O ensaio Charpy e atemperatura de transição obtida, no entanto, apresentamlimitações bastante importantes para um emprego maisgeneralizado.

    Dentre essas limitações, destaca-se a seguinte:

    (A) A energia absorvida para causar a fratura não depen-de da temperatura.

    (B) A energia absorvida na condição frágil é maior do quena condição dúctil.

    (C) A energia absorvida depende das dimensões do corpode prova.

    (D) A energia absorvida independe das dimensões do cor-

    po de prova.(E) A temperatura de transição independe das dimensõesdo corpo de prova.

    44Um determinado material empregado na fabricação dedutos para o transporte de água industrial apresentou cor-rosão por pites quando os dutos começaram a operar.Para solucionar o problema, os engenheiros responsáveispela operação deverão propor a seguinte solução:

    (A) Reduzir ou eliminar os ions de cloro - C1 - da solu-ção aquosa, aumentar a presença de agentes oxidan-tes e aplicar uma proteção catódica.

    (B) Reduzir ou eliminar os ions de cloro - C1 - da solu-ção aquosa, reduzir a presença de agentes oxidantese aplicar uma proteção catódica.

    (C) Tornar a água mais salina dissolvendo NaC como ini-bidor de corrosão, reduzir a acidez e a presença deagentes oxidantes.

    (D) Tornar a água mais salina, dissolvendo NaC  comoinibidor de corrosão, aumentar a acidez e a presença

    de agentes oxidantes.(E) Aumentar a concentração de ions de C1 na soluçãoaquosa, aumentar a presença de agentes oxidantes eaplicar uma proteção catódica.

    45A curva experimental de polarização potenciodinâmica deuma amostra temperada do aço inoxidável martensíticoUNS S41000, obtida por um engenheiro, em pesquisa demestrado em 1995, está apresentada na Figura abaixo.

    Nas condições analisadas, verifica-se que esse aço apre-senta a seguinte propriedade:

    (A) Está no estado passivado para tensões na faixa 0,5a 0,75 V.

    (B) Está no estado passivado para tensões na faixa 0,25e 0,5 V.

    (C) Está no estado passivado para tensões acima de 1,0 V.(D) Para tensões maiores que aproximadamente 0,5 V,

    a curva mostra a condição de polarização catódica.(E) Para tensões menores que aproximadamente 0,5 V,

    o material apresenta um comportamento transpassivo.

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    46A fratura intergranular é caracterizada pela propagação

    (A) por clivagem e com alta absorção de energia(B) por dentro dos grãos e com baixa absorção de energia(C) ao longo dos contornos dos grãos e com baixa absor-

    ção de energia(D) ao longo dos contornos dos grãos e com alta absor-

    ção de energia(E) ao redor das inclusões e com alta absorção de energia

    47O diagrama de Pourbaix do sistema Cromo-H2O estáapresentado na Figura abaixo.

    Esse diagrama é muito empregado para estabeleceras condições de corrosão do cromo quando imerso emum meio aquoso, em função do potencial elétrico docromo relativo ao eletrodo de hidrogênio, E

    she, e do pH

    da solução.

    Com a análise do diagrama, constata-se que o

    (A) Cr 3O

    3 cristalino é formado para pH abaixo de 3 e po-

    tencial do eletrodo igual a 0,5 V.(B) Cr metálico não é corroído para pH acima de 6 e po-

    tencial do eletrodo entre 0,5 e 0 V pela formação deuma camada superficial de óxido de cromo.

    (C) Cr metálico está presente para qualquer pH entre 2 e8 e potencial de eletrodo igual a 0 V.

    (D) Cr metálico é corroído para pH acima de 6 e potencialdo eletrodo entre 0,5 e 0 V pela formação de umacamada superficial de óxido de cromo.

    (E) Cr 2O

    3 cristalino não é formado para pH básico e po-

    tencial de eletrodo igual a 0 V.

    48A sensitização de aços inoxidáveis austeníticos é um fe-nômeno que ocorre durante a soldagem ou o tratamentotérmico desses aços.

    Esse fenômeno está associado à

    (A) precipitação de carbonetos M3C ricos em ferro noscontornos intergranulares.(B) precipitação de carbonetos M

    23C

    6 ricos em cromo nos

    contornos intergranulares.(C) precipitação de carbonetos MC ricos em nióbio nos

    contornos intergranulares.(D) corrosão localizada nos carbonetos MC ricos em

    nióbio.(E) corrosão uniforme por toda a superfície do aço.

    49A corrosão galvânica está presente nas mais diversascondições industriais em que se realiza contato elétrico

    entre dois metais distintos em um meio eletrolítico. Algunscontatos elétricos típicos são: zinco com ferro, ferro comcobre e cobre com prata.

    Os potenciais de redução estão apresentados a seguir.

    O que se constata quanto ao favorecimento da corrosão apartir do contato entre esses elementos?

    (A) Zinco com ferro: corrosão do ferro; ferro com cobre:corrosão do cobre

    (B) Zinco com ferro: corrosão do zinco; ferro com cobre:corrosão do cobre

    (C) Ferro com cobre: corrosão do ferro; cobre com prata:corrosão do cobre

    (D) Ferro com cobre: corrosão do ferro; cobre com prata:corrosão da prata

    (E) Ferro com zinco: corrosão do zinco; cobre com prata:corrosão da prata

    50Um aço inoxidável austenítico foi empregado para a fabri-cação de um reator contendo uma solução aquosa comconcentração apreciável de NaC. Após alguns meses deprodução, o reator apresentou corrosão em pontos locali-zados espalhados por toda a superfície do aço. Uma aná-lise metalográfica constatou que os pontos de corrosãonão estavam associados aos contornos dos grãos auste-níticos.

    Essa corrosão é classificada como

    (A) austenítica(B) uniforme(C) galvânica(D) em frestas(E) por pite

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    51A corrosão por pites é responsável por um quarto de todasas perdas industriais por corrosão.

    Dentre as características desse tipo de corrosão, encon-tra-se a de

    (A) apresentar uma taxa lenta e uniforme de corrosão emtoda a superfície do metal.

    (B) apresentar uma alta taxa de corrosão localizada empontos da superfície.

    (C) depender do contato elétrico com um metal mais no-bre.

    (D) depender do contato elétrico com um metal menosnobre.

    (E) não estar associada à presença de ions de Cl1 emsolução.

    52A Figura abaixo apresenta uma barra de seção retaquadrada, com lado de 1 cm e comprimento de 10 cm,submetida a uma tração de 4800 N.

    Sabendo-se que a barra possui um módulo de Young de

    2,4 GPa e um coeficiente de Poisson de 0,5, a variaçãodo comprimento dos lados da seção quadrada causadospor essa força é de

    (A) 0,01%(B) 0,01%(C) 1%(D) 1%(E) 0,1%

    53Uma viga de 2 m de comprimento e 500 ton está apoia-

    da pelas extremidades em duas pilastras. Essas pilastrassão de um material metálico com seção reta quadrada, eo material que as compõe possui as seguintes proprieda-des: módulo de Young de 70 GPa, limite de escoamentode 250 MPa e limite de resistência mecânica de 360 MPa.

    Qual é o menor lado da seção quadrada, em mm, paraque a pilastra não sofra uma deformação plástica per-manente?

    (A) 3,2(B) 10,0(C) 31,6(D) 83,3

    (E) 100

    Dadoforça de aceleração dagravidade = 10 m/s2

    54Um eixo metálico que possui um limite de fadiga de200 MPa é empregado num sistema mecânico sob umesforço de tensão que varia, segundo uma senoide, como tempo.

    Sabendo-se que esforços trativos são positivos e esforçoscompressivos são negativos, a condição de esforço, emMPa, que não causará fadiga no material é a tensão dadapela expressão

    (A) 100 + 150 sen (2.000.t)(B) 150 + 100 sen (2.000.t)(C) 250 sen (2.000.t)(D) 100 + 150 sen (2.000.t)(E) 150 + 100 sen (2.000.t)

    55A fragilização por hidrogênio é um dos problemas mais

    importantes no emprego de diversos materiais metálicos,mas alguns procedimentos podem ser desenvolvidos paraevitar essa fragilização.

    O que se deve fazer para reduzir a fragilização por hi-drogênio?

    (A) Proteger a região da solda e a vizinhança da presençade água durante o processo de soldagem das peçasmetálicas.

    (B) Molhar a região da solda com muita água durante oprocesso de soldagem das peças metálicas.

    (C) Aumentar a taxa de corrosão durante o processo delimpeza de peça metálica em meio ácido.

    (D) Tratar a peça metálica termicamente, a altas tempera-turas, numa atmosfera rica em hidrogênio.

    (E) Tratar a peça metálica termicamente, a altas tempera-turas, numa atmosfera rica em água.

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    BLOCO 3

    56Na terminologia de soldagem, adotam-se, frequentemen-te, símbolos como, por exemplo, os exibidos na Figura

    abaixo. Tais símbolos fornecem aos técnicos e soldadoresinformações fundamentais para o sucesso das operaçõesde soldagem.

    Na Figura acima, em sequência da esquerda para a direi-ta, quais são as especificações indicadas?

    (A) Soldagem vertical, junta em ângulo e chanfro em V(B) Junta superposta, junta em ângulo e chanfro em du-

    plo V

    (C) Junta superposta, junta em ângulo e chanfro em X(D) Filete no lado oposto, filete no mesmo lado de chanfro½ V, chanfro em X

    (E) Filete no mesmo lado, filete no lado oposto de chanfro½ V, chanfro em duplo V

    57A soldagem é considerada como o mais importante pro-cesso de união metálica, apresentando aplicações varia-das, que vão desde fabricações simples até estruturas ecomponentes sofisticados. Em muitas aplicações, a sol-dagem pode complementar outros processos de união ede fabricação ou competir com eles, o que significa que a

    escolha do processo a ser adotado tem influência sobre aqualidade final do produto.

    Ao se escolher adequadamente um processo de solda-gem, deve-se considerar que

    (A) o eletrodo e o metal de base não estabelecem o arcoelétrico nas soldagens por TIG.

    (B) o eletrodo não é consumido na soldagem por MAG.(C) o diâmetro do eletrodo revestido não influencia na

    qualidade do cordão.(D) os eletrodos revestidos não são responsáveis pela es-

    tabilização do arco elétrico na operação de soldagem.(E) a largura do cordão não sofre influência da intensi-

    dade de corrente nos processos com eletrodos re-vestidos.

    58Devido às características básicas do ensaio, líquidos pe-netrantes possuem grande aplicação em produtos metáli-cos e não metálicos.

    Líquidos que contenham enxofre em sua composição quí-mica, porém, NÃO devem ser adotados na inspeção deprodutos de

    (A) aços de baixo carbono(B) aços inoxidáveis austeníticos(C) ferros fundidos modulares

    (D) ligas de alumínio(E) ligas de cobre

    59Zona termicamente afetada (ZTA) é a região da junta sol-dada que não se fundiu, mas que teve sua microestruturae propriedades alteradas pelos ciclos térmicos de aqueci-mento e resfriamento durante a operação de soldagem.

    Em relação à ZTA, considere as afirmativas a seguir.I - Na soldagem do alumínio, a mudança microestrutural

    mais marcante é o crescimento de grão.II - Nas ligas ferrosas, há um aquecimento acima da tem-

    peratura de transformação eutetoide.III - Nos aços inoxidáveis, grãos grosseiros estão locali-

    zados junto ao metal de base, enquanto grãos finosestão localizados junto ao metal de solda.

    É correto o que se afirma em

    (A) I, apenas(B) II, apenas

    (C) I e II, apenas(D) II e III, apenas(E) I, II e III

    60Descontinuidades de soldagem podem ser definidascomo falta de homogeneidades física, mecânica ou meta-lúrgica na junta soldada, não sendo, porém, consideradasnecessariamente defeitos.

    A descontinuidade metalúrgica que apresenta a definiçãoapropriada encontra-se em:

    (A) Porosidade: aprisionamento de gases em zona termi-

    camente afetada.(B) Falta de fusão: ausência de fusão entre passes adja-

    centes.(C) Falta de penetração: imperfeição no passe de recobri-

    mento da junta.(D) Mordedura: falta de fusão no passe da raiz.(E) Trincas de hidrogênio: descontinuidades planares que

    ocorrem durante a solidificação da poça de fusão.

    61A principal finalidade do ensaio por ultrassom (US) é adetecção de descontinuidades internas através da intro-

    dução de um feixe ultrassônico que, introduzido numadireção favorável e refletido pela descontinuidade, serámostrado na tela do aparelho como um pico (eco).

    O objetivo de se aplicar US phased array em vez do USconvencional é

    (A) determinar a espessura residual de dutos.(B) indicar defeito conhecido como dupla laminação.(C) inspecionar materiais dissimilares com diferentes es-

    truturas metalúrgicas.(D) manter constante o ângulo de incidência do feixe ul-

    trassônico.

    (E) inspecionar cordões subsuperficiais em soldagemmultipasses.

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    62Aços carbono são utilizados em muitas aplicações indus-triais, em operações de soldagem, em função de suas va-riadas propriedades.

    Como características de soldagem, tem-se a(o)

    (A) soldabilidade idêntica de aços hipo e hipereutetoides.(B) formação de trincas de contração na zona termicamen-te afetada de aços de alto carbono, ocorrendo somen-te sob condição de resfriamento brusco da junta.

    (C) dificuldade na soldagem dos aços de baixo carbonopor qualquer processo a arco elétrico.

    (D) influência das quantidades de Mn, Si, S e P na tenaci-dade ao impacto da junta soldada nos aços de baixocarbono e baixa liga.

    (E) não trincamento da zona fundida nos aços de médiocarbono.

    63

    Um aço carbono ligado (0,5% C, 3% Ni e 5% Cr) serásoldado a um outro inoxidável (Cr eq = 32% e Nieq = 10%)pelo processo TIG com metal de adição (Cr 

    eq = 2% e

    Ni = 4%) e diluição de 20%.

    Disponível em:. Acesso em: 04 fev. 2014.

    A microestrutura da zona fundida prevista pelo diagramade Schaeffler mostrado acima é

    (A) totalmente martensítica(B) totalmente ferrítica

    (C) totalmente austenítica(D) parte martensítica e parte ferrítica(E) parte austenítica e parte martensítica

    64Ensaios radiográficos têm larga aplicação na indústria,permitindo a detecção de descontinuidades através demodificações na radiação ocasionadas por absorção pelamatéria e passagens por descontinuidades.

    Tal técnica, porém, NÃO é recomendada para indicar 

    (A) trincas de corrosão(B) trincas de fadiga(C) trincas em inspeção de dutos(D) junta fria em produtos fundidos(E) falta de fusão em juntas soldadas ferrosas

    65Apesar de todos os modernos métodos de ensaios nãodestrutivos, o ensaio visual continua sendo muito utiliza-do, devido à sua simplicidade.

    No ensaio visual, destaca-se que a(o)

    (A) lupa é recomendada para a inspeção interna de tubosde pequeno diâmetro.

    (B) qualificação do inspetor não influencia no processo dainspeção.

    (C) precisão do paquímetro não influencia na determina-ção exata da espessura de chapas.

    (D) sucesso da inspeção depende da posição do defeito.(E) acabamento da superfície não influencia na inspeção.

    66A microestrutura da região de uma solda a arco de duas

    placas laminadas de aço de baixa liga, na condição nor-malizada, contendo 0,3% de carbono, apresenta regiõescom morfologias e propriedades bem distintas.

    A zona termicamente afetada é caracterizada por 

    (A) composição distinta do metal de base(B) microestrutura com grãos colunares e dentritas(C) microestrutura de ferrita, bainita e martensita(D) microestrutura de ferrita pura(E) microestrutura de perlita pura

    67

    As leis do magnetismo estão presentes no ensaio nãodestrutivo de partículas magnéticas, o que permite a indi-cação de descontinuidades em equipamentos.

    Nesse contexto, verifica-se que esse ensaio

    (A) se aplica com as partículas em suspensão no ar, naágua ou num destilado leve de petróleo.

    (B) indica somente descontinuidades superficiais.(C) não indica marcas da usinagem do equipamento.(D) não detecta inclusões não metálicas em juntas sol-

    dadas.(E) não é influenciado pela orientação da descontinuidade.

    68Ensaios não destrutivos são técnicas aplicadas a mate-riais, equipamentos e estruturas com o objetivo de avaliarpropriedades, desempenho e integridade sem comprome-ter suas futuras aplicações.

    A sequência das etapas associadas com ensaios nãodestrutivos inicia-se com aplicação e prossegue com

    (A) modificação, detecção, conversão e interpretação(B) modificação, detecção, interpretação e conversão(C) detecção, modificação, conversão e interpretação

    (D) detecção, modificação, interpretação e conversão(E) detecção, interpretação, modificação e conversão

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    69Lingotes fundidos no estado bruto possuem variações mi-croestruturais que estão associadas a zonas distintas co-nhecidas como zonas equiaxial central, colunar e equia-xial superficial.

    Em relação a essas três zonas distintas, considere as afir-mativas abaixo.

    I - A zona colunar apresenta crescimento dendrítico, oqual ocorre de maneira contrária ao fluxo térmico.

    II -  A zona equiaxial central somente ocorre se o líquidono interior do lingote apresentar um super-resfria-mento.

    III - A zona equiaxial super ficial apresenta a maior ducti-bilidade entre as três.

    É correto o que se afirma em

    (A) I, apenas(B) II, apenas

    (C) I e III, apenas(D) II e III, apenas(E) I, II e III

    70O aço possui relativa homogeneidade química enquantolíquido, mas por causas distintas, quando sólido, apresen-ta variadas heterogeneidades físicas e químicas que vãode vazios até inclusões, conforme exemplificado na Figu-ra abaixo.

    Em função de sua morfologia, o tipo da inclusão apresen-tado esquematicamente na Figura acima é o

    (A) TiC

    (B) SiO2 (C) MnS(D) Al

    2O

    (E) Fe3C

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    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.

    01 -  Você recebeu do fiscal o seguinte material:

    a)  este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

    b)  CARTÃO-RESPOSTA destinado às marcações das respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

    02 -  Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

    03 -  Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográficatransparente de tinta na cor preta.

    04 -  No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcaçãocompletamente, sem deixar claros.

    Exemplo:

    05 -  Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO--RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver  danificado.

    06 -  Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais deuma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

    07 -  As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

    08 -  SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

    headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;

    b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO--RESPOSTA.c)  se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.

    Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início dasmesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquermomento.

    09 -  Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas noCADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

    10 -  Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DEPRESENÇA.

    11 -  O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA)

    MINUTOS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.12 -  As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no

    endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (ht tp://www.cesgranr io.org .br).

    CONHECIMENTOS BÁSICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

    LÍNGUAPORTUGUESA

    LÍNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3

    Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação Questões Pontuação

    1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

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    16   E   D   I   T   A   L   N  o    1

       P   E   T   R   O   B   R   A   S

       /   P   S   P

       R   H

      -   1   /   2   0   1   2

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    CONHECIMENTOS BÁSICOS

    LÍNGUA PORTUGUESA

    Texto IO gigolô das palavras

    Quatro ou cinco grupos diferentes de alunosdo Farroupilha estiveram lá em casa numa mesmamissão, designada por seu professor de Português:saber se eu considerava o estudo da Gramática indis-pensável para aprender e usar a nossa ou qualqueroutra língua. Suspeitei de saída que o tal professorlia esta coluna, se descabelava diariamente comsuas afrontas às leis da língua, e aproveitava aque-la oportunidade para me desmascarar. Já estava atépreparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da re-visão! Culpa da revisão!”). Mas os alunos desfizeramo equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos

    tinham escolhido os nomes a serem entrevistados.Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo er-rado? Não. Então vamos em frente.

    Respondi que a linguagem, qualquer linguagem,é um meio de comunicação e que deve ser julgadaexclusivamente como tal. Respeitadas algumas regrasbásicas da Gramática, para evitar os vexames maisgritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é umaquestão de uso, não de princípios. Escrever bem é es-crever claro, não necessariamente certo. Por exemplo:dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo?O importante é comunicar. (E quando possível surpre-ender, iluminar, divertir, mover… Mas aí entramos naárea do talento, que também não tem nada a ver comGramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. [...]É o esqueleto que nos traz de pé, mas ele não informanada, como a Gramática é a estrutura da língua, massozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias con-versam entre si em Gramática pura.

    Claro que eu não disse isso tudo para meus en-trevistadores. E adverti que minha implicância coma Gramática na certa se devia à minha pouca inti-midade com ela. Sempre fui péssimo em Português.Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade coma Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida

    escrevendo, apesar da minha total inocência na ma-téria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas cus-tas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáftenprofissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço,as desconhecidas são perigosas e potencialmentetraiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delasflexões inomináveis para satisfazer um gosto pas-sageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixodominar por elas. [...]

    Um escritor que passasse a respeitar a intimida-de gramatical das suas palavras seria tão ineficientequanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel.

    VERISSIMO, Luis Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Cel-so Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção de línguamaterna e seu ensino. Porto Alegre: L&PM, 1985. p. 36. Adaptado.

     5

    10

    15

     20

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    Texto II

     Aula de português

    A linguagemna ponta da língua,tão fácil de falar 

    e de entender.A linguagemna superfície estrelada de letras,sabe lá o que ela quer dizer?Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,e vai desmatandoo amazonas de minha ignorância.Figuras de gramática, equipáticas,atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.Já esqueci a língua em que comia,em que pedia para ir lá fora,

    em que levava e dava pontapé,a língua, breve língua entrecortadado namoro com a prima.O português são dois; o outro, mistério.

    ANDRADE, Carlos Drummond de. Aula de português.In: Reunião: 10 livros de poesia. Rio de Janeiro: JoséOlympio Editora, 1974. p. 81.

    1Segundo os Textos I e II, a linguagem é

    (A) difícil

    (B) plural(C) uniforme(D) desregrada(E) dispensável

    2O cronista do Texto I e o poeta do Texto II constroemopiniões convergentes a respeito da figura do professor dePortuguês.

    De acordo com esse ponto de vista, o professor, em rela-ção ao saber gramatical dos outros, mostra-se

    (A) alheio(B) superior (C) incoerente(D) compreensivo(E) condescendente

    3O “gigolô das palavras”, como o cronista se caracteriza noTexto I, entende sua escrita como

    (A) inferior (B) medrosa(C) submissa

    (D) subversiva(E) equivocada

     5

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    4De acordo com a ortografia da língua portuguesa, sabidae ensinada pelo professor do Texto II, a seguinte fraserespeita “a linguagem / na superfície estrelada de letras”(. 5-6):

    (A) A última paralização ocorreu há cerca de dois anos.(B) A última paralizassão ocorreu acerca de dois anos.(C) A última paralização ocorreu a cerca de dois anos.(D) A última paralisação ocorreu há cerca de dois anos.(E) A última paralisação ocorreu a cerca de dois anos.

    5Segundo diria o Professor Carlos Góis, menciona-do no Texto II, a frase cuja regência do verbo respeita anorma-padrão é:

    (A) Esquecemo-nos daquelas regras gramaticais.(B) Os professores avisaram aos alunos da prova.

    (C) Deve-se obedecer o português padrão.(D) Assistimos uma aula brilhante.(E) Todos aspiram o término do curso.

    6No Texto I, a frase “os alunos desfizeram o equívoco antesque ele se criasse” (. 11-12) apresenta voz passivapronominal no trecho em destaque.

    A seguinte frase apresenta idêntico fenômeno:

    (A) Necessita-se de muito estudo para a realização dasprovas.

    (B) É-se bastante exigente com Língua portuguesa nesta

    escola.(C) Vive-se sempre em busca de melhores oportuni-dades.

    (D) Acredita-se na possibilidade de superação do aluno.(E) Criou-se um método de estudo diferente no curso.

    7De acordo com a norma-padrão, a frase que não preci-sa ser corrigida pelo Professor Carlos Góis, mencionadopelo Texto II, é:

    (A) Houveram muitos acertos naquela prova.(B) Existia poucos alunos com dúvidas na sala.(C) Ocorreram poucas dúvidas sobre a matéria.(D) Devem haver muitos aprovados este ano.(E) Vão fazer dois anos que estudei a matéria.

    8O seguinte verbo em destaque NÃO  está conjugado deacordo com a norma-padrão:

    (A) Se essa tarefa não couber  a ele, pedimos a outro.(B) Baniram os exercícios que não ajudavam a escrever

    bem.(C) Assim que dispormos   do gabarito, saberemos o

    resultado.(D) Cremos  em nossa capacidade para a realização da

    prova.(E) Todos líamos muito durante a época de escola.

    9Um professor de gramática tradicional, ao corrigir uma re-dação, leu o trecho a seguir e percebeu algumas inade-quações gramaticais em sua estrutura.

    Os grevistas sabiam o porque da greve, mas não

    entendiam porque havia tanta repressão.O professor corrigirá essas inadequações, produzindo oseguinte texto:

    (A) Os grevistas sabiam o por quê da greve, mas nãoentendiam porque havia tanta repressão.

    (B) Os grevistas sabiam o porque da greve, mas nãoentendiam porquê havia tanta repressão.

    (C) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas nãoentendiam por que havia tanta repressão.

    (D) Os grevistas sabiam o por que da greve, mas nãoentendiam porque havia tanta repressão.

    (E) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas nãoentendiam porquê havia tanta repressão.

    10No poema, o verso “O português são dois” (. 18) está deacordo com a norma-padrão da língua portuguesa.

    A frase em que também se respeita a norma-padrão, comrelação à concordância, é:

    (A) Na reunião, houveram muitos imprevistos.(B) Estranhou-se as mudanças na empresa.(C) Devem fazer cinco meses que não o vejo.(D) Precisam-se de vendedores nesta loja.(E) Pensou-se muito nas sugestões dos funcionários.

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    LÍNGUA INGLESA

    Text I

     A Day in the L ife of the Women of O&G

    by Jaime Kammerzell

    From Rigzone Contributor. Tuesday, February 14, 2012

    Although far fewer women work in the oil and gas(O&G) industry compared to men, many women findrewarding careers in the industry. Five women wereasked the same questions regarding their careerchoices in the oil and gas industry.

    Question 1: Why did you choose the oil and gasindustry?

    Woman 1: Cool technology, applying science andmoney.Woman 2: It seemed interesting and the pay was

    good.Woman 3: They offered me a job! I couldn’t turn downthe great starting salary and a chance to live in NewOrleans.Woman 4: I did not really choose the oil and gasindustry as much as it chose me.Woman 5: I chose the oil and gas industry because ofthe challenging projects, and I want to be part of ourcountry’s energy solution.

    Question 2: How did you get your start in the oiland gas industry?

    Woman 1: I went to a university that all major oil

    companies recruit. I received a summer internship withTexaco before my last year of my Master’s degree.Woman 2: I was recruited at a Texas Tech EngineeringJob Fair.Woman 3: At the time, campus recruiters cameto the geosciences department of my universityannually and they sponsored scholarships forgraduate students to help complete their research.Even though my Master’s thesis was more gearedtoward environmental studies, as a recipient of oneof these scholarships, my graduate advisor stronglyencouraged me to participate when the time came forO&G Industry interviews.

    Woman 4: I was working for a company in anotherstate where oil and gas was not its primary business.When the company sold its division in the statewhere I was working, they offered me a position atthe company’s headquarters in Houston managingthe aftermarket sales for the company’s largestregion. Aftermarket sales supported the on-highway,construction, industrial, agricultural and the oil andgas markets. After one year, the company asked meto take the position of managing their marine andoffshore power products division. I held that positionfor three years. I left that company to join a new startupcompany where I hold the position of president.

    Woman 5: My first job in the oil and gas industry wasan internship with Mobil Oil Corp., in New Orleans.

    I worked with a lot of smart, focused and talentedgeoscientists and engineers.

    Question 3: Describe your typical day.

    Woman 1: Tough one to describe a typical day. Igenerally read email, go to a couple of meetings and

    work with the field’s earth model or look at seismic.Woman 2: I talk with clients, help prepare bids andwork on getting projects out the door. My days arenever the same, which is what I love about the job Ihave.Woman 3: I usually work from 7:30 a.m. – 6:30 p.m.(although the official day is shorter). We call the fieldevery morning for an update on operations, security,construction, facilities and production engineeringactivities. I work with my team leads on short-termand long-term projects to enhance production (a lot ofemails and Powerpoint). I usually have 2-3 meetingsper day to discuss/prioritize/review ongoing or

    upcoming work (production optimization, simulationmodeling, drilling plans, geologic interpretation,workovers, etc.). Beyond our team, I also participatein a number of broader business initiatives andleadership teams.Woman 4: A typical day is a hectic day for me. Myday usually starts well before 8 a.m. with phonecalls and emails with our facility in Norway, as wellas other business relationships abroad. At the office,I am involved in the daily business operations andalso stay closely involved in the projects and thesales efforts. On any given day I am working onbudgets and finance, attending project meetings,

    attending engineering meetings, reviewing drawingsand technical specifications, meeting with clientsand prospective clients, reviewing sales proposals,evaluating new business opportunities and making alot of decisions.Woman 5: On most days I work on my computerto complete my projects. I interpret logs, createmaps, research local and regional geology or writedocuments. I go to project meetings almost every day.I typically work only during business hours, but thereare times when I get calls at night or on weekendsfrom a rig or other geologists for assistance with atechnical problem.

    Adapted from URL: . Retrieved on February 14, 2012.

    11According to Text I, when asked about their choice of theoil and gas industry,(A) all the interviewees pointed out the relevance of

    having a green job.(B) all the women felt really committed to solving the

    nation’s energy problems.(C) all the interviewees mentioned that the challenges of

    the field attracted them.(D) just one of the women commented that she was

    attracted by the location of the job.(E) no interviewee considered the salary an importantfactor for accepting the job.

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    12In Text I, using the interviewees’ experience, it can be saidthat getting a job in the O&G industry can result from allthe following situations, EXCEPT 

    (A) participating in a job fair.

    (B) taking part in O&G Industry interviews.(C) applying to specific job ads via internet sites.(D) attending a university where major oil companies look

    for prospective employees.(E) getting previous experience in an internship program

    with an O&G organization.

    13In Text I, according to the answers to the third question in theinterview,

    (A) Woman 1 implies that every day is the same for her,

    since she performs exactly the same tasks routinely.(B) Woman 2 complains against her very boring schedule

    at the office, dealing with strictly technical issues.(C) Woman 3 always works off hours and does not get

    involved with the operations in the field.(D) Woman 4 has negotiations with the international

    branches and gets involved in commercial andtechnical issues.

    (E) Woman 5 does not need to worry about preparingwritten materials nor deciding on last-minute technicalissues at nights or on weekends.

    14Based on the meanings of the words in Text I,

    (A) major (line 22) and main express opposite ideas.(B) headquarters (line 40) could be substituted by main

    office.(C) smart (line 51) and intelligent  are antonyms.(D) enhance (line 66) and reduce express similar ideas.(E) prospective (line 84) and former  are synonyms.

    15The sentence, in Text I, in which the boldfaced expression

    introduces an idea of addition is(A) “ Al though   far fewer women work in the oil and gas

    (O&G) industry compared to men, many women findrewarding careers in the industry.” (lines 1-3)

    (B) “I chose the oil and gas industry because of   thechallenging projects,” (lines 17-18)

    (C) “Even though my Master’s thesis was more gearedtoward environmental studies,” (lines 31-32)

    (D) “as well as  other business relationships abroad.”(lines 76-77)

    (E) “but  there are times when I get calls at night or on

    weekends from a rig or other geologists for assistancewith a technical problem.” (lines 91-94)

    16In Text I, the expression “turn down” in “I couldn’t turndown the great starting salary and a chance to live in NewOrleans” (lines 12-14) could be replaced, without changein meaning, by

    (A) refuse(B) take(C) accept(D) request(E) understand

    17The only fragment from Text I that presents a series ofactions exclusively performed in the past is

    (A) “I chose the oil and gas industry because of thechallenging projects, and I want to be part of our

    country’s energy solution.” (lines 17-19)(B) “I held that position for three years. I left that

    company to join a new startup company where I hold theposition of president.” (lines 46-48)

    (C) “My first job in the oil and gas industry was aninternship with Mobil Oil Corp., in New Orleans. I workedwith a lot of smart, focused and talented geoscientistsand engineers.” (lines 49-52)

    (D) “At the office, I am involved in the daily businessoperations and also stay closely involved in the projectsand the sales efforts.” (lines 77-80)

    (E) “On most days I work on my computer to complete myprojects. I interpret logs, create maps, research localand regional geology or write documents.” (lines 87-90)

     

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    Text II

    How To Start A Career In The Oil And Gas Industry:What Employers Say

    By Katie Weir From Talent Acquisition Specialist, CampusTalisman Energy

    How to start your career, step by step 

    Fix up your resumé  – take it to your careercentre at your university and they’ll help you.

    Write a compelling cover letter that speaks toyour best qualities – save the pretentious languagefor your English papers.

    Join a professional association and attend

    their events  – if you feel uncomfortable attendingalone, try volunteering at them. By having a job to do,it gives you an excuse to interact with the attendees,and an easy way to start up a conversation the nexttime you see them.

    Do your research – I can’t stress this enough. Iwant students to apply to Talisman, not because wehave open jobs, but because they actually have aninterest in what we’re doing, and want to be a part of it.

    Be confident, but stay humble – it’s importantto communicate your abilities effectively, but it’s alsoimportant to be conscious of the phrase: “sense of

    entitlement.” This generation entering the workforcehas already been branded with the word “entitlement,”so students will need to fight against this bias from thevery beginning of any relationship with people in theindustry – be aware that you will need to roll up yoursleeves and work hard for the first couple years, andyou will be rewarded in the end.

     Retrieved and adapted from URL: . Acess on: February 14, 2012.

     

    18The main purpose of Text II is to

    (A) teach prospective workers how to prepare coverletters to impress employers.

    (B) advise the readers about the importance of researchingfor open jobs in institutional websites.

    (C) criticize job candidates who are excessively confidentand feel that the world owes them something.

    (D) alert the readers to the importance of joining aprofessional association to have free access to theirevents.

    (E) list relevant hints for those interested in entering the job market and building a successful professional life.

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    19The fragment that closes Text II, “be aware that you willneed to roll up your sleeves and work hard for the firstcouple years, and you will be rewarded in the end.”(lines 23-25), implies that one must

    (A) make an effort