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Relatório PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO E EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO Coleção Relatórios 2012 2013

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Relatório

PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO E EXAMES NACIONAIS

DO ENSINO SECUNDÁRIO

Coleção

Relatórios

2012 2013

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FICHA TÉCNICA

Título Provas Finais do Ensino Básico e Exames Nacionais do Ensino Secundário — Relatório 2012-2013 Autoria Inspeção-Geral da Educação e Ciência

Coordenação geral: João Nunes Elaboração: Helena Afonso, Pedro Miguel Valadares

Coleção Relatórios Edição © Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) Av. 24 de Julho, 136 1350–346 LISBOA Tel.: 213 924 800 / 213 924 801 Fax: 213 924 950 / 213 924 960 e-mail: [email protected] URL: http://www.igec.mec.pt Coordenação editorial, copidesque, design gráfico, revisão tipográfica e divulgação IGEC — Divisão de Comunicação e Sistemas de Informação (DCSI) Março 2014

Homologado pelo Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, por despacho de 21 de março de 2014.

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SUMÁRIO A atividade Provas Finais do Ensino Básico e Exames Nacionais do Ensino Secundário integra o programa Controlo do Plano de Atividades da IGEC, e tem como principais objetivos controlar o processo de realização das provas finais dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e dos exames nacionais do ensino secundário, de modo a garantir a sua operacionalização em condições de conformidade e de equidade, verificar a adequação das medidas e dos procedimentos adotados pelos agrupamentos de escolas, escolas não agrupadas e estabelecimentos do ensino particular e cooperativo (doravante designados escolas), face aos normativos e aos contextos específicos em que os exames decorrem e ainda, contribuir para a melhoria da qualidade das organizações. O presente relatório expressa o trabalho desenvolvido pela IGEC neste âmbito, no ano letivo 2012-2013, referindo a atividade planificada junto das escolas e relatando os aspetos mais conseguidos e aqueles que revelaram maiores debilidades, tanto os que foram identificados durante as intervenções planeadas, como os que chegaram ao conhecimento desta Inspeção-Geral através de particulares, outras entidades ou outros serviços do Ministério da Educação e Ciência. No ano letivo 2012-2013, realizaram-se 249 intervenções, a que se soma uma intervenção na Escola Portuguesa de Moçambique, na 2.ª fase dos exames nacionais do ensino secundário. Relativamente ao número de alunos que realizavam provas ou exames aquando das intervenções inspetivas, foi no ensino secundário que se verificou o maior número de alunos a realizar exames, com uma percentagem de 63,6%. Quanto às provas observadas pelos inspetores, nos três ciclos, o 2.º ciclo teve mais intervenções, sendo a prova final de Português (código 61), a mais visitada. No ensino secundário, foram observados diversos exames nacionais, verificando-se que o exame de Português (código 639) foi o mais observado. Atinente às desconformidades identificadas no decorrer da atividade, no ano letivo de 2012-2013, nas 248 intervenções ocorridas na 1.ª fase, verificaram-se 370 desvios, sendo 71 no 1.º ciclo, 97 no 2.º ciclo, 93 no 3.º ciclo e 109 no ensino secundário. A maior parte dos desvios prenderam-se com situações relacionadas com a informação que é prestada aos encarregados de educação; com a formalização das nomeações dos elementos do secretariado de exames, dos responsáveis pelos programas informáticos e dos coadjuvantes; com os procedimentos para o cumprimento dos impedimentos previstos no Código do Procedimento Administrativo (CPA); com a distribuição do papel de rascunho e com a recolha das provas em sala de exame, após a realização das mesmas. Neste ano letivo, registou-se a entrada de 40 queixas/denúncias relativamente ao processo de realização das provas finais e dos exames nacionais. O maior número de ocorrências relacionou-se com alegadas fraudes na realização das provas e exames, seguido das condições de realização do exame nacional de Português na sequência da greve geral dos docentes do dia 17 de junho de 2013, do incumprimento das condições de incompatibilidade, consignadas no CPA e recusa de docentes classificadores em aceitar provas para correção.

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Apesar das lacunas anteriormente identificadas, o serviço de exames decorreu, nas escolas e na generalidade dos casos, em linha com os anos anteriores. As escolas manifestaram mais uma vez empenho e qualidade de planeamento na execução deste serviço. Persistem aspetos que carecem de aperfeiçoamento por parte das escolas no sentido de dar cumprimento às orientações e normas do Júri Nacional de Exames (JNE) e do Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE)1, como sejam: a formalização das designações/nomeações e credenciação dos intervenientes responsáveis; informação/divulgação das normas/orientações do JNE e do GAVE aos vários intervenientes no processo; cumprimento reiterado e incisivo do estipulado no CPA, relativo aos impedimentos de prestação de serviço, por questões de familiares próximos; procedimentos relativos à verificação do preenchimento dos cabeçalhos, relacionados com possíveis fraudes; cumprimento escrupuloso do procedimento adotado durante a vigilância da prova, de não prestar ajuda aos alunos, nem conversar com o colega vigilante, e verificar as provas escritas a lápis; procedimentos relativos às folhas de rascunho e procedimentos relativos à recolha das provas nas salas. Decorrente desta atividade, tanto ao nível das intervenções nas escolas, como das intervenções emergentes do serviço de provedoria, e no âmbito das suas competências consignadas no n.º 4 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 276/2007, de 31 de julho, foram emanadas recomendações a competentes serviços do Ministério da Educação e Ciência, nomeadamente ao GAVE e ao JNE. O ano letivo de 2012-2013 foi mais um ano de aplicação de provas finais e exames nacionais que decorreu em linha com os anos anteriores, sem que os desvios detetados, nas escolas, tenham afetado as condições de equidade e de confidencialidade exigíveis na realização das provas. Existe a convicção de que a atividade levada a efeito pela IGEC contribui para a melhoria da qualidade da organização das escolas, relativamente aos procedimentos exigidos no âmbito da aplicação das provas finais e dos exames nacionais.

1 Pelo Decreto-Lei n.º 102/2013, de 25 de julho, o Instituto de Avaliação Educativa, I.P. sucedeu nas atribuições do GAVE.

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 7

2. CARACTERIZAÇÃO E OBJETIVOS DA ATIVIDADE ..................................................................................... 9

3. METODOLOGIA DA ATIVIDADE .............................................................................................................. 10

4. EXECUÇÃO DA ATIVIDADE ..................................................................................................................... 11

5. RESULTADOS/AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ............................................................................................ 12

5.1. Intervenção nas escolas ................................................................................................................ 12

5.2. Desconformidades observadas .................................................................................................... 16

5.3. Participações remetidas à IGEC (alegada ocorrência de situações irregulares nas escolas) .. 27

6. CONCLUSÕES ........................................................................................................................................ 30

7. RECOMENDAÇÕES ................................................................................................................................ 32

8. PROPOSTAS ........................................................................................................................................... 33

9. INDICADORES PARA MELHORIA ........................................................................................................... 35

10. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................... 36

10.1 Legislação e regulamentação ...................................................................................................... 36

10.2.Normas .......................................................................................................................................... 36

10.3 Informações .................................................................................................................................. 37

10.4 Circulares ...................................................................................................................................... 37

10.5. Mensagens................................................................................................................................... 37

10.6. Outros ........................................................................................................................................... 38

ANEXO − ESCOLAS INTERVENCIONADAS ................................................................................................. 41

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ÍNDICE DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 – Intervenções Inspetivas realizadas, a nível regional em 2011-2012 e 2012-2013 ..... 12

GRÁFICO 2: Distribuição regional das intervenções no ensino público e no ensino particular e

cooperativo ................................................................................................................................................ 13

GRÁFICO 3: Distribuição regional das intervenções, por níveis de ensino ............................................ 13

GRÁFICO 4: Alunos que realizaram provas/exames, no momento das intervenções inspetivas ........ 14

GRÁFICO 5: Salas em funcionamento e salas observadas, por tipo de prova ...................................... 15

GRÁFICO 6: Provas finais observadas, por ciclo e por Área Territorial de Inspeção ............................. 15

GRÁFICO 7: Exames nacionais observados ............................................................................................. 16

GRÁFICO 8: Desvios nas provas finais/exames nacionais, em 2011-2012 e 2012-2013 ................. 17

GRÁFICO 9: Desvios assinalados nas provas finais 1.º ciclo, por campo de análise ........................... 19

GRÁFICO 10: Desvios assinalados nas provas finais 2.º ciclo, por campo de análise ......................... 21

GRÁFICO 11: Desvios assinalados nas provas finais 3.º ciclo, por campo de análise ......................... 22

GRÁFICO 12: Desvios assinalados nos exames nacionais do ensino secundário, por campo de

análise ........................................................................................................................................................ 24

ÍNDICE DE QUADROS

QUADRO I – Desvios observados nas provas finais do 1.º ciclo, por campo de observação/item

do Roteiro ................................................................................................................................................... 18

QUADRO II – Desvios observados nas provas finais do 2.º ciclo, por campo de observação/item

do Roteiro ................................................................................................................................................... 19

QUADRO III – Desvios observados nas provas finais do 3.º ciclo, por campo de observação/item

do Roteiro ................................................................................................................................................... 21

QUADRO IV – Desvios observados nos exames nacionais do ensino secundário,

por campo de observação/item do Roteiro ............................................................................................. 23

QUADRO V – Anomalias observadas nas provas finais de ciclo e exames nacionais do ensino

secundário ................................................................................................................................................. 25

QUADRO VI: Tipologia das queixas ........................................................................................................... 28

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1. INTRODUÇÃO A Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), nos termos do Decreto-Lei n.º 125/2011, de 29 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 266-G/2012, de 31 de dezembro e do Decreto Regulamentar n.º 15/2012, de 27 de janeiro, tem por missão assegurar o controlo, a auditoria e a fiscalização do funcionamento do sistema educativo, nomeadamente nos ensinos básico e secundário. A atividade Provas Finais do Ensino Básico e Exames Nacionais do Ensino Secundário integra o programa Controlo (verificar a conformidade legal do funcionamento das unidades organizacionais ou de segmentos do sistema educativo e identificar fatores condicionantes da sua eficiência e eficácia, considerando os meios disponíveis e os serviços prestados) do Plano de Atividades da IGEC, e tem como principais objetivos controlar o processo de realização das provas finais dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e dos exames nacionais do ensino secundário, de modo a garantir a sua operacionalização em condições de conformidade e de equidade; verificar a adequação das medidas e dos procedimentos adotados pelas escolas, face aos normativos e aos contextos específicos em que os exames decorrem; contribuir para a melhoria da qualidade da organização dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, do ensino público, bem como nos estabelecimentos do ensino particular e cooperativo, no que respeita a todo o serviço inerente às provas finais e aos exames nacionais. O presente relatório expressa o trabalho desenvolvido pela IGEC nesta atividade, no ano letivo de 2012-2013. O Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho (alterado pelo Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de julho), que estabelece os princípios orientadores da organização, da gestão e do desenvolvimento dos currículos dos ensinos básico e secundário, bem como da avaliação e certificação dos conhecimentos e capacidades desenvolvidas pelos alunos, aplicáveis às diversas ofertas curriculares do ensino básico e do ensino secundário, ministrados em estabelecimentos do ensino público, particular e cooperativo, no seu capítulo III (Da Avaliação), prevê a modalidade de avaliação sumativa externa, que compreende a realização de provas finais no 4.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade, artigo 26.º, que incidem, respetivamente, sobre os conteúdos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos, nas disciplinas de Português, Matemática e Português Língua Não Materna (PLNM). Nos artigos 29.º a 31.º prevê a realização, com caráter obrigatório, de exames finais nacionais, nas disciplinas e de acordo com o disposto nos artigos referidos. O Despacho Normativo n.º 24-A/2012, de 6 de dezembro, regulamenta a avaliação e certificação dos conhecimentos adquiridos e da capacidade desenvolvida pelos alunos do ensino básico. A Portaria n.º 242/2012 e a Portaria n.º 243/2012, ambas de 10 de agosto, definem a organização e funcionamento dos cursos científico-humanísticos do ensino secundário bem como os princípios e procedimentos a observar na avaliação e certificação dos alunos, na modalidade de ensino recorrente e no ensino regular, respetivamente. Assim sendo, a atividade desenvolveu-se, nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, e no ensino secundário, nos estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo, nas datas referidas no Despacho n.º 2162-A/2013, de 5 de fevereiro (calendário de exames para 2013), alterado pelo Despacho n.º 4400/2013 de 26 de março e no Despacho n.º 8056/2013, de 20 de junho, e de acordo com o disposto no Despacho Normativo n.º 5/2013, de 8 de abril (que aprova o Regulamento do JNE e o Regulamento das Provas e dos Exames do Ensino Básico e do Ensino Secundário), bem como as Normas 01/JNE/2013 e 02/JNE/2013 e outros documentos que lhes dizem respeito (Mensagens JNE, Circulares DGE/JNE, etc.).

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Neste relatório pretende-se também relatar os aspetos mais conseguidos e aqueles que revelaram maiores debilidades, tanto os que foram identificados durante as intervenções planeadas, como os que chegaram ao conhecimento desta Inspeção através de particulares, outras entidades ou outros serviços do Ministério da Educação e Ciência.

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2. CARACTERIZAÇÃO E OBJETIVOS DA ATIVIDADE No ano letivo de 2012-2013, optou-se pela aplicação de um roteiro único, com uma ficha comum de registo de informação, que inclui os quatro níveis de ensino: 1.º, 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário. O instrumento de recolha de informação manteve-se estável relativamente à sua forma nos anos anteriores, tendo-se acrescentado a coluna do 4.º ano e complementou-se o conteúdo acrescentando linhas com alguns itens novos da Norma 02/JNE/2013 e das Orientações Gerais para Alunos com Necessidades Educativas Especiais. Constituiu-se também um novo item, que diz respeito à verificação dos procedimentos formais, por parte da direção, para o cumprimento das disposições do Código do Procedimento Administrativo, CPA, nos casos de impedimentos por familiares próximos. Foi inserido, linha a linha, um sistema de visualização do enquadramento legal respetivo. Algumas linhas são específicas de cada ano de escolaridade, pelo que foram trancadas para os outros níveis de ensino. Manteve-se a ficha de registo de anomalias. No decorrer da preparação da atividade, realizou-se uma reunião de coordenação na sede da IGEC, em abril, com os interlocutores das Áreas Territoriais de Inspeção (ATI) do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo e Algarve2, para balanço do anterior, e para preparação do presente ano, reunião que não ocorria em anos anteriores. Durante o período de realização da atividade, as comunicações entre os diferentes elementos da coordenação efetuou-se via telefónica e por e-mail. Os objetivos da atividade foram os seguintes: Controlar o processo de realização das provas finais dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e

dos exames nacionais do ensino secundário, de modo a garantir a sua operacionalização em condições de conformidade e de equidade;

Verificar a adequação das medidas e dos procedimentos adotados pelos agrupamentos de

escolas, escolas não agrupadas e dos estabelecimentos de ensino particular e cooperativo, face aos normativos e aos contextos específicos em que os exames decorrem;

Contribuir para a melhoria da qualidade da organização dos agrupamentos de escolas e

escolas não agrupadas, do ensino público, bem como nos estabelecimentos do ensino particular e cooperativo, no que respeita a todo o serviço inerente às provas finais e aos exames nacionais.

2 Pelo Despacho n.º 10434/2013, de 9 de agosto, as Áreas Territoriais de Inspeção de Lisboa e Vale do Tejo e do Alentejo e Algarve foram reunidas na Área Territorial do Sul.

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3. METODOLOGIA DA ATIVIDADE Esta atividade baseou-se na observação direta, na análise documental e em entrevistas. A informação foi registada numa ficha estruturada, de acordo com a esfera de competências dos diferentes intervenientes no processo: direção da escola; secretariado de exames; professores vigilantes, tendo por objetivo uniformizar procedimentos e introduzir o desejável rigor na execução. Aos inspetores foi disponibilizado o roteiro com a respetiva ficha e os documentos de suporte. De modo a permitir a integração na Base de Dados Central, cada Área Territorial de Inspeção (ATI) remeteu aos serviços centrais os referidos ficheiros, tendo estes, por sua vez, procedido à agregação dos dados referentes às várias intervenções. Para elaboração dos relatórios regionais que por razões de uniformização seguiram a matriz inserta no roteiro da atividade, estes ficheiros foram oportunamente disponibilizados a cada uma das ATI, que procederam à sua validação. A seleção das escolas foi da competência das ATI tendo em conta o número de dias reservados a esta atividade e recursos humanos disponíveis, a cobertura dos diferentes concelhos, as escolas que não haviam sido intervencionadas nos anos anteriores, a inclusão de escolas do ensino público e 25% do ensino particular e cooperativo (em todos os níveis de ensino), integrando aquelas em que, no ano letivo anterior, haviam sido identificadas irregularidades, tanto no âmbito da ação da IGEC como as sinalizadas pelo JNE. Foi ainda definida uma percentagem para os diferentes níveis de ensino, sendo que para o 1.º ciclo seria de 30%, para o 2.º e 3.º ciclos seria 40% e para o ensino secundário seria 30%. A IGEC participou, a nível central, juntamente com o GAVE, nas reuniões promovidas pela Comissão Coordenadora do JNE, destinadas à preparação e coordenação de todo o processo relativo às provas finais e aos exames nacionais. A participação nestas reuniões tem-se revelado uma mais-valia para a conceção e desenvolvimento desta atividade, uma vez que a reflexão sobre as alterações ao quadro normativo e a informação veiculada pelos coordenadores regionais do JNE tornam possível traçar uma perspetiva nacional mais circunstanciada, permitindo antever eventuais constrangimentos ao processo de operacionalização das provas finais e dos exames nacionais. No futuro será desejável alargar a participação das Áreas Territoriais de Inspeção nas reuniões regionais do JNE, tendo em conta a especificidade de cada região.

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4. EXECUÇÃO DA ATIVIDADE Esta atividade desenvolveu-se essencialmente durante a realização das provas finais e dos exames nacionais, com a intervenção nos estabelecimentos de ensino, de acordo com o calendário de realização das provas, publicado anualmente. Desenvolveu-se também ao nível da ação disciplinar, nos processos resultantes das desconformidades ocorridas durante o processo de realização das provas, detetadas através das fichas de anomalia provenientes da atividade dos inspetores, de queixas de utentes e do GAVE e do JNE. No ano letivo de 2012-2013, de acordo com o calendário de exames aprovado pelo Despacho n.º 2162-A/2013, de 5 de fevereiro, a 1.ª fase/chamada do 1.º ciclo teve lugar nos dias 7 e 10 de maio, e a 2.ª fase/chamada nos dias 9 e 12 de julho. Nos 2.º e 3.º ciclos, a 1.ª fase/chamada decorreu de 17 a 27 de junho e a 2.ª fase/chamada de 2 a 16 de julho. No ensino secundário, a 1.ª fase/chamada dos exames nacionais decorreu entre 17 e 26 de junho e a 2.ª fase/chamada entre 16 e 18 de julho. No Plano de Atividades da IGEC para 2013 estavam previstas 195 intervenções, para os quatro níveis de ensino, 1.º, 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário em escolas do ensino público e do ensino particular e cooperativo, sendo a distribuição, por áreas territoriais de inspeção, de 70 estabelecimentos no Norte, 38 no Centro, 60 em Lisboa e Vale do Tejo, 27 no Alentejo e no Algarve. A prática da ação inspetiva consiste numa intervenção desenvolvida numa escola, em um dia. Na mesma escola pode ser observado mais de um tipo de prova (provas finais do ensino básico e exames nacionais do ensino secundário), ou mais do que um exame, dando lugar, somente, a uma ficha de registo de informação/relatório, estando assinalado qual ou quais as provas e os anos a que se reporta a intervenção, não incluindo as provas de equivalência à frequência. O trabalho de campo é realizado por um inspetor. Na totalidade efetiva de inspetores a realizar a atividade nos diferentes níveis de ensino, a região com maior número de inspetores a realizarem intervenções, independentemente do número de vezes que intervencionaram, foi o Norte, com 39 inspetores, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo, com 18 inspetores, do Centro, com 16 inspetores, e do Alentejo e Algarve com 10 inspetores.

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5. RESULTADOS/AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE No ano letivo 2012-2013, realizaram-se 249 intervenções, distribuídas pelos ensinos público e particular e cooperativo, nos três ciclos do ensino básico e no ensino secundário, tendo a região de Lisboa e Vale do Tejo registado o maior número, 84, seguida do Norte, 80, do Centro, 53 e Alentejo e Algarve, 32. Na mesma escola, foi por vezes fiscalizada a realização de mais do que um exame, nomeadamente, o 2.º ciclo, 3.º ciclo e ensino secundário, ou ainda, mais do que um exame do ensino secundário, no mesmo dia. No entanto, foi sempre preenchida uma ficha por intervenção. Apenas foi efetuada uma intervenção na 2.ª fase, que se deveu a uma situação de irregularidade detetada na 1.ª fase. No ano letivo 2012-2013, desenvolveu-se esta atividade na Escola Portuguesa de Moçambique, na 2.ª fase dos exames nacionais do ensino secundário. A intervenção inspetiva realizou-se nos dias 16 e 18 de julho e foram observados, respetivamente, os exames de Português (código 639) e de Matemática A (código 635) e Literatura Portuguesa (código 734). A realização dos exames nacionais na Escola Portuguesa de Moçambique, acima referidos e diretamente observados, decorreu com normalidade e dentro da legalidade, tendo apenas sido assinalado um desvio, no grupo A, das medidas organizativas da competência da escola, onde faltava a designação do substituto do coordenador do secretariado de exames, situação prontamente solucionada pela escola. O número de alunos previsto para realizarem exames na 2.ª fase foi de 160 e nos três exames observados verificaram-se 63 presenças, tendo 22 faltas. Em funcionamento estavam oito salas e observaram-se procedimentos em cinco.

5.1. Intervenção nas escolas Comparativamente entre o ano letivo 2011-2012 e 2012-2013, situação observável no gráfico 1, infra, verifica-se uma tendência para um número menor de intervenções neste último ano – facto a que não é alheio a redução do número de inspetores da IGEC (e o aumento do número de inspetores envolvidos em novas atividades) – com exceção para a região de Lisboa e Vale do Tejo, que teve um acréscimo de intervenções.

GRÁFICO 1 – INTERVENÇÕES INSPETIVAS REALIZADAS, A NÍVEL REGIONAL EM 2011-2012 E 2012-2013

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Das intervenções efetuadas aos diferentes níveis de ensino, abrangeram-se estabelecimentos de ensino público, bem como estabelecimentos de ensino particular e cooperativo, conforme se pode observar no gráfico 2, infra:

GRÁFICO 2: DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS INTERVENÇÕES NO ENSINO PÚBLICO E NO ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO

Do total de 249 intervenções inspetivas, 51 foram do ensino particular e cooperativo, figurando uma percentagem de 20,5%. Tal percentagem cifrava-se em 25% antes da realização de intervenções não programadas, algumas decorrentes da situação emergente da realização da greve nacional de professores, tendo havido necessidade de realizar novas intervenções no ensino público no dia indicado no Despacho n.º 8056-A/2013, de 20 de junho. Relativamente aos níveis de ensino observados, verifica-se que em todas as Áreas Territoriais de Inspeção os exames do ensino secundário tiveram maior número de intervenções inspetivas, conforme se pode observar no gráfico 3, infra:

GRÁFICO 3: DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS INTERVENÇÕES, POR NÍVEIS DE ENSINO

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Ao 1.º ciclo correspondeu 20,6% da amostra, ao 2.º ciclo 23,4%, ao 3.º ciclo 22,4% e ao ensino secundário 33,5%. Relativamente aos valores iniciais previstos, o 1.º ciclo ficou com uma amostra abaixo do previsto e o ensino secundário, acima. Quanto ao número de alunos a realizar provas e exames, nas escolas intervencionadas neste ano, podemos observar o gráfico 4, infra:

GRÁFICO 4: ALUNOS QUE REALIZARAM PROVAS/EXAMES, NO MOMENTO DAS INTERVENÇÕES INSPETIVAS

É no ensino secundário que se verifica o maior número de alunos a realizar exames, com uma percentagem de 63,6%, sobre o total de alunos que realizavam exames, no momento das intervenções inspetivas. No que concerne à relação entre o número de salas em funcionamento nas escolas intervencionadas e o número de salas observadas, de um total de 2763 salas em funcionamento, foram observadas 2409, o que correspondeu a uma percentagem de 87,2%, igual ao ano anterior. Por nível de ensino, verifica- -se que no 1.º ciclo foram observadas 83,5% das salas em funcionamento, no 2.º ciclo 85,8%, no 3.º ciclo 88% e no ensino secundário 90,7%, tendo este último sido o ano de escolaridade com maior cobertura, diferentemente do ano anterior, que havia sido o 3.º ciclo. No gráfico 5, infra, é possível observar que, à semelhança do ano anterior (2011-2012), na área territorial do Alentejo e Algarve a cobertura é de 100%, pois não existe diferença entre número de salas em funcionamento e salas observadas.

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GRÁFICO 5: SALAS EM FUNCIONAMENTO E SALAS OBSERVADAS, POR TIPO DE PROVA

Do total das 249 intervenções, apenas uma foi realizada na 2.ª fase, por terem ocorrido disfuncionamentos na realização da mesma prova, na 1.ª fase. Relativamente às provas observadas, no ensino básico, foram observadas provas finais do 1.º ciclo de Português (código 41) e de Matemática (código 42). No 2.º ciclo observaram-se as provas de Português (código 61), Matemática (código 62) e o de Língua Portuguesa Não Materna - LPNM (códigos 63 e 64). Nas provas finais do 3.º ciclo, observaram-se as provas de Português (código 91) e Matemática (código 92), bem como LPNM (códigos 93 e 94). No gráfico 6, infra, é possível analisar o número de provas observadas, por Área Territorial de Inspeção.

GRÁFICO 6: PROVAS FINAIS OBSERVADAS, POR CICLO E POR ÁREA TERRITORIAL DE INSPEÇÃO

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Da leitura do gráfico 6, é possível observar que, à semelhança do ano anterior, a prova mais observada foi a de Português do 6.º ano, e igualmente na ATI de LVT. Também como no ano anterior, as provas do 2.º ciclo foram as mais observadas, mantendo-se a exceção para a ATI do Centro, que em 2012-2013 observou mais provas de 3.º ciclo, seguida do 1.º ciclo. No ensino secundário, foram observados diversos exames nacionais, conforme se pode verificar no gráfico 7, infra.

GRÁFICO 7: EXAMES NACIONAIS OBSERVADOS

Pelo gráfico 7 verifica-se que o exame de Português (código 639) foi o mais observado, seguido do exame de Físico-Química A (código 715). Em terceiro, temos o exame de Matemática A (código 635). O exame que, de todos os observados, teve menor número de intervenções, foi o de Francês (código 517), com apenas uma visita.

5.2. Desconformidades observadas De acordo com o roteiro da atividade, as desconformidades identificadas podem ser de dois tipos: desvios e anomalias. Os desvios correspondem a situações frequentemente passíveis de remediação imediata, que não colocam em causa as condições de equidade e sigilo na prestação de provas. O registo da observação dessas situações foi efetuado com N (Não cumprido), tendo-se procedido ao necessário esclarecimento de contextualização no campo Observações.

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As anomalias identificam ocorrências que afectam o normal funcionamento do serviço inerente às provas finais e aos exames nacionais e identificam situações que introduzem quebra nas condições de equidade e/ou confidencialidade. Estas situações devem ser também registadas com N, implicando o preenchimento de formulário próprio. 5.2.1. Desvios No presente ano letivo, nas 249 intervenções efetuadas, observaram-se 370 desvios, sendo 71 no 1.º ciclo, 97 no 2.º ciclo, 93 no 3.º ciclo e 109 no ensino secundário. O gráfico 8, infra, é relativo aos desvios ocorridos nas provas finais e nos exames nacionais. Comparando com os dados do ano letivo anterior, verifica-se que houve um acréscimo muito significativo de desvios observados nas escolas, do ano letivo 2011-2012 para o de 2012-2013. Este facto poder-se-á dever à introdução das provas finais no 4.º ano de escolaridade e às condições de realização das mesmas, à greve geral de professores ao exame de Português do 12.º ano e à introdução de um novo item de verificação, o dos procedimentos formais para a regulação do previsto no Código do Procedimento Administrativo (CPA), respeitante aos casos de impedimento sobre familiares próximos. Analisando os dados do referido gráfico, verifica-se que é no ensino secundário que ocorre um maior número de desvios. Os 2.º e 3.º ciclos, nos dois anos, têm um número muito semelhante de desvios, sendo ligeiramente maior no 3.º ciclo em 2011-2012 e, no 2.º ciclo em 2012-2013. Dado que em 2011-2012 não se intervencionou o 4.º ano, não é possível fazer comparação entre os dois anos neste ciclo de ensino.

GRÁFICO 8: DESVIOS NAS PROVAS FINAIS/EXAMES NACIONAIS, EM 2011-2012 E 2012-2013

Os quadros I, II, III e IV apresentam os desvios que se verificaram, por ciclo, com a indicação do respectivo item do roteiro, com base nos registos efectuados nos relatórios regionais. Nas provas finais do 1.º ciclo, os desvios mais frequentes, num número muito superior aos restantes, foi o relacionado com a não existência de procedimentos formais de regulação para o cumprimento das

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disposições previstas no CPA respeitantes aos casos de impedimento sobre familiares próximos, por parte das direções das escolas e que constituiu um novo item de verificação por parte dos inspetores. Em contexto de sala de exame, o desvio que mais ocorreu está relacionado com a não existência e entrega, após o início da prova/exame de folhas de rascunho carimbadas, datadas e rubricadas. De uma forma geral, atendendo a que pela primeira vez se realizaram provas finais no 1.º ciclo, considera--se que os procedimentos decorreram de uma forma positiva.

QUADRO I – DESVIOS OBSERVADOS NAS PROVAS FINAIS DO 1.º CICLO, POR CAMPO DE OBSERVAÇÃO/ITEM DO ROTEIRO

Item do Roteiro N.º de desvios

2012-2013

A - Medidas organizativas da competência do responsável do agrupamento/escola

2. Afixação obrigatória de um resumo das instruções nos locais habituais da escola, em lugar bem visível, que contenha a informação referida no n.º 2 da Norma 02/JNE/2013 2

3.3.1 Realização de reuniões para transmissão das instruções com Encarregados de educação 4

3.3.4 Realização de reuniões para transmissão das instruções com os serviços administrativos 7

5. No 1.º ciclo, nos casos de realização das provas em escola de acolhimento, observam-se as condições de acompanhamento e orientação, antes, durante o intervalo e no fim da realização das provas finais 1

6. Existem procedimentos formais de regulação para o cumprimento das disposições previstas no CPA respeitantes aos casos de impedimento sobre familiares próximos (se sim, registar quais, em observações)

24

7. Foram observadas as disposições previstas no CPA, respeitantes aos casos de impedimento sobre familiares próximos 3

9. Nomeação do Secretariado de Exames 1

10. Designação do Coordenador do Secretariado de Exames 1

11. Designação do substituto do Coordenador, de entre os professores que integram o Secretariado de Exames 2

12. Designação de um docente responsável pelo programa informático PFEB / ENEB / ENES 1

13. Designação de um docente substituto do responsável pelo programa informático PFEB / ENEB / ENES 1

14. Nomeação dos professores coadjuvantes 1

16. Afixação das pautas de chamada com, pelo menos, 24 horas (1.º dia) ou 48 horas (restantes dias) de antecedência, relativamente ao início das provas 1

20. Comunicação, por escrito, aos encarregados de educação, ou aos alunos, quando maiores, a necessidade de não terem em sua posse telemóveis ou outro equipamento proibido, durante a realização da prova, por esta situação levar à anulação da prova/exame

1

25. Nomeação das equipas de elaboração das provas finais a nível de escola, e respetivo coordenador 2

31. Afixação dos enunciados e dos critérios de classificação 1

C - Atividades da competência dos professores coadjuvantes

1. Verificação e controlo do material específico a usar pelos alunos 1

D - Atividades da competência dos professores vigilantes

1. Distribuição dos alunos, na sala, por ordem da pauta 1

4. Recolha de objetos não estritamente necessários à realização da prova/exame (mochilas, carteiras, estojos, portáteis, telemóveis, etc) e preenchimento do Modelo 14/JNE 1

5. Registo, no quadro, da hora de início e de conclusão da prova, bem como os respetivos períodos de tolerância 1

8. Confirmação, após a distribuição dos enunciados, do número de exemplares existente, face ao registado no exterior do saco 3

10. Verificação do correto preenchimento do cabeçalho da prova e respetiva rubrica 1

11. Existência e entrega, após o início da prova/exame de folhas de rascunho carimbadas, datadas e rubricadas 5

19. Cumprimento do disposto no ponto 18 da Norma 02/JNE/2013 (substituição das folhas de resposta) 1

23. Recolha das folhas de resposta, nos termos do n.º 24 da Norma 02/JNE/2013 4

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Da análise ao gráfico 9, infra, pode-se verificar que, no 1.º ciclo, o campo de análise com maior número de desvios, foi o das Medidas organizativas da competência do responsável do agrupamento/escola.

GRÁFICO 9: DESVIOS ASSINALADOS NAS PROVAS FINAIS 1.º CICLO, POR CAMPO DE ANÁLISE

A - Medidas organizativas da competência do responsável do agrupamento/escola;

B - Atividades da competência do Secretariado de Exames;

C – Atividades da competência dos professores coadjuvantes;

D - Atividades da competência dos professores vigilantes.

Nas provas finais do 2.º ciclo, o indicador com maior número de desvios foi o da falta da existência de procedimentos formais de regulação para o cumprimento das disposições previstas no CPA respeitantes aos casos de impedimento sobre familiares próximos, por parte da direção da escola. Em contexto de sala de exame, entregar a folha de rascunho aos alunos antes do exame e recolher as folhas de prova de forma correta, foram os indicadores com maior número de desvios.

QUADRO II – DESVIOS OBSERVADOS NAS PROVAS FINAIS DO 2.º CICLO, POR CAMPO DE OBSERVAÇÃO/ITEM DO ROTEIRO

Item do Roteiro N.º de desvios

2012-2013

A - Medidas organizativas da competência do responsável do agrupamento/escola

3.3.4 Informação sobre a Norma 02/JNE/2012, junto de: Serviços Administrativos 2

2. Afixação obrigatória de um resumo das instruções nos locais habituais da escola, em lugar bem visível, que contenha a informação referida no n.º 2 da Norma 3

3.3.1 Realização de reuniões para transmissão das instruções com Encarregados de educação 12

6. Existem procedimentos formais de regulação para o cumprimento das disposições previstas no CPA respeitantes aos casos de impedimento sobre familiares próximos (se sim, registar quais, em observações)

37

7. Foram observadas as disposições previstas no CPA, respeitantes aos casos de impedimento sobre familiares próximos 2

9. Nomeação do Secretariado de Exames 1

10. Designação do Coordenador do Secretariado de Exames 1

11. Designação do substituto do Coordenador, de entre os professores que integram o Secretariado de Exames 3

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12. Designação de um docente responsável pelo programa informático PFEB / ENEB / ENES 2

13. Designação de um docente substituto do responsável pelo programa informático PFEB / ENEB / ENES 5

14. Nomeação dos professores coadjuvantes 3

20. Comunicação, por escrito, aos encarregados de educação, ou aos alunos, quando maiores, a necessidade de não terem em sua posse telemóveis ou outro equipamento proibido, durante a realização da prova, por esta situação levar à anulação da prova/exame

1

21.1 Criação de condições de sigilo/segurança, na escola, relativas a: sacos com os enunciados das provas 1

25. Nomeação das equipas de elaboração das provas finais a nível de escola, e respetivo coordenador 2

31. Afixação dos enunciados e dos critérios de classificação 2

32. Supervisão sobre o cumprimento de procedimentos por parte de todos os intervenientes 1

B - Atividades da competência do Secretariado de Exames

3. Entrega dos sacos com os enunciados das provas de exame, nas salas, aos professores vigilantes e respetiva confirmação do código da prova com o código da pauta de cada sala 2

5. Distribuição, no início da prova, de um exemplar do respetivo enunciado ao professor coadjuvante 1

6. Confirmação, em todas as salas de exame, do registo no quadro da hora de início e de conclusão da(s) prova(s) 1

10. Confirmação, em todas as salas, junto dos professores vigilantes, da hora de conclusão da prova, 30 minutos antes 1

13. Controlo, pelo Coordenador, do funcionamento do Secretariado de Exames 1

D - Atividades da competência dos professores vigilantes

4. Recolha de objetos não estritamente necessários à realização da prova/exame (mochilas, carteiras, estojos, portáteis, telemóveis, etc) e preenchimento do Modelo 14/JNE 1

5. Registo, no quadro, da hora de início e de conclusão da prova, bem como os respetivos períodos de tolerância 1

6. Informação sobre o preenchimento dos cabeçalhos e demais instruções, procedimentos e advertências 1

10. Verificação do correto preenchimento do cabeçalho da prova 1

11. Existência e entrega, após o início da prova/exame de folhas de rascunho carimbadas, datadas e rubricadas 3

14. Verificação do material não autorizado e da não utilização do lápis pelos alunos, sem indicação expressa 1

16. Cumprimento do estipulado no ponto 16.3 da Norma 02/JNE/2013, relativamente à duração das provas realizadas no próprio enunciado 2

18. Recolha, no 2.º ciclo, do caderno 1 e das máquinas calculadoras, nos termos do ponto 16.14 da Norma 02/JNE/2013 1

23. Recolha das folhas de resposta, nos termos do n.º 24 da Norma 02/JNE/2012 e 2013 3

Relativamente aos campos de análise, no campo C, Atividades da competência dos professores coadjuvantes, não foi assinalado qualquer desvio, nas escolas observadas, nos dias das provas, como se pode verificar através do gráfico 10, relativo ao número de desvios, nas provas finais de 2.º ciclo, por campo de análise. Foi no campo A - Medidas organizativas da competência do responsável do agrupamento/escola, que se deu o maior número de desvios.

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GRÁFICO 10: DESVIOS ASSINALADOS NAS PROVAS FINAIS 2.º CICLO, POR CAMPO DE ANÁLISE

A - Medidas organizativas da competência do responsável do agrupamento/escola;

B - Atividades da competência do Secretariado de Exames;

C – Atividades da competência dos professores coadjuvantes;

D - Atividades da competência dos professores vigilantes.

De acordo com o quadro III, o desvio que mais vezes sucedeu nas provas de 3.º ciclo relaciona-se com a falta da existência de procedimentos formais de regulação para o cumprimento das disposições previstas no CPA respeitantes aos casos de impedimento sobre familiares próximos, por parte da direção da escola. Em sala de exame, o desvio que mais sucedeu prendeu-se com a entrega das folhas de rascunho.

QUADRO III – DESVIOS OBSERVADOS NAS PROVAS FINAIS DO 3.º CICLO, POR CAMPO DE OBSERVAÇÃO/ITEM DO ROTEIRO

Item do Roteiro N.º de desvios

2012-2013

A - Medidas organizativas da competência do responsável de agrupamento/escola

3.4 Informação sobre a Norma 02/JNE/2012, junto de: Serviços Administrativos 4

2. Afixação obrigatória de um resumo das instruções nos locais habituais da escola, em lugar bem visível, que contenha a informação referida no n.º 2 da Norma 2

3.3.1 Realização de reuniões para transmissão das instruções com Encarregados de educação 17

6. Existem procedimentos formais de regulação para o cumprimento das disposições previstas no CPA respeitantes aos casos de impedimento sobre familiares próximos (se sim, registar quais, em observações)

36

12. Designação de um docente responsável pelo programa informático PFEB/ ENEB/ENES 3

13. Designação de um docente substituto do responsável pelo programa informático PFEB/ ENEB/ENES 6

14. Nomeação dos professores coadjuvantes 4

9. Nomeação do Secretariado de Exames 1

10. Designação do Coordenador do Secretariado de Exames 1

11. Designação do substituto do Coordenador, de entre os professores que integram o Secretariado de Exames 3

20. Comunicação, por escrito, aos encarregados de educação, ou aos alunos, quando maiores, a necessidade de não terem em sua posse telemóveis ou outro equipamento proibido, durante a realização da prova, por esta situação levar à anulação da prova/exame

3

21.1 Criação de condições de sigilo/segurança, na escola, relativas a: sacos com os enunciados das provas 1

25. Nomeação das equipas de elaboração das provas finais a nível de escola, e respetivo coordenador 3

31. Afixação dos enunciados e dos critérios de classificação 2

PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO E EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO – 2012-2013 21

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B - Atividades da competência do Secretariado de Exames

1. Distribuição, aos professores vigilantes, da documentação e do material necessário para a realização da prova 1

D - Atividades da competência dos professores vigilantes

6. Informação sobre o preenchimento dos cabeçalhos e demais instruções, procedimentos e advertências 1

10. Verificação do correto preenchimento do cabeçalho da prova 1

11. Existência de folhas de rascunho carimbadas, datadas e rubricadas 2

13. Vigilância efetiva dos alunos durante a realização da prova e não prestação de esclarecimentos aos alunos 1

23. Recolha das folhas de resposta, nos termos do n.º 24 da Norma 02/JNE/2012 e 2013 1

Nas provas finais do 3.º ciclo, o campo de análise com maior número de desvios foi igualmente o A - Medidas organizativas da competência do responsável de agrupamento/escola, com 86 desvios.

GRÁFICO 11: DESVIOS ASSINALADOS NAS PROVAS FINAIS 3.º CICLO, POR CAMPO DE ANÁLISE

A - Medidas organizativas da competência do responsável do agrupamento/escola;

B - Atividades da competência do Secretariado de Exames;

C – Atividades da competência dos professores coadjuvantes;

D - Atividades da competência dos professores vigilantes

Nos exames nacionais do ensino secundário, tal como é visível no quadro IV, o maior número de desvios deu-se na falta da existência de procedimentos formais de regulação para o cumprimento das disposições previstas no CPA respeitantes aos casos de impedimento sobre familiares próximos, por parte da direção da escola e cuja verificação foi introduzida neste ano letivo.

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QUADRO IV – DESVIOS OBSERVADOS NOS EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO,

POR CAMPO DE OBSERVAÇÃO/ITEM DO ROTEIRO

Item do Roteiro N.º de desvios

2012-2013

A - Medidas organizativas da competência do responsável de agrupamento/escola

3.3.4 Informação sobre a Norma 02/JNE/2012, junto de: Serviços Administrativos 3

2. Afixação obrigatória de um resumo das instruções nos locais habituais da escola, em lugar bem visível, que contenha a informação referida no n.º 2 da Norma 1

3.3.1 Realização de reuniões para transmissão das instruções com Encarregados de educação 23

6. Existem procedimentos formais de regulação para o cumprimento das disposições previstas no CPA respeitantes aos casos de impedimento sobre familiares próximos (se sim, registar quais, em observações)

45

12. Designação de um docente responsável pelo programa informático PFEB/ ENEB/ENES 1

13. Designação de um docente substituto do responsável pelo programa informático PFEB/ ENEB/ENES 2

14. Nomeação dos professores coadjuvantes 5

20. Comunicação, por escrito, aos encarregados de educação, ou aos alunos, quando maiores, a necessidade de não terem em sua posse telemóveis ou outro equipamento proibido, durante a realização da prova, por esta situação levar à anulação da prova/exame

2

25. Nomeação das equipas de elaboração das provas finais a nível de escola, e respetivo coordenador 2

31. Afixação dos enunciados e dos critérios de classificação 2

32. Supervisão sobre o cumprimento de procedimentos por parte de todos os intervenientes 1

B - Atividades da competência do Secretariado de Exames

2. Cumprimento das normas relativas à ausência de identificação dos alunos (Modelos 01/JNE e 01-A/JNE) 1

3. Entrega dos sacos com os enunciados das provas de exame, nas salas, aos professores vigilantes e respetiva confirmação do código da prova com o código da pauta de cada sala 1

6. Confirmação, em todas as salas de exame, do registo no quadro da hora de início e de conclusão da(s) prova(s) 1

7. Distribuição, no início da prova, de um exemplar do respetivo enunciado ao professor coadjuvante 1

10. Confirmação, em todas as salas, junto dos professores vigilantes, da hora de conclusão da prova, 30 minutos antes 1

11. Confirmação do número de provas entregues pelos professores vigilantes 2

12. Cumprimento das normas relativas à preparação das provas para envio ao agrupamento de exames, de acordo com o ponto 25 da Norma 02/JNE/2013 1

13. Controlo, pelo Coordenador, do funcionamento do Secretariado de Exames 1

D - Atividades da competência dos professores vigilantes 7. Correta distribuição dos enunciados com versão 1 e 2 3

10. Verificação do correto preenchimento do cabeçalho da prova 1

11. Existência de folhas de rascunho carimbadas, datadas e rubricadas 1

23. Recolha das folhas de resposta, nos termos do n.º 24 da Norma 02/JNE/2012 6

24. Devolução das folhas de resposta, da pauta de chamada e do material não utilizado ao Secretariado de Exames 1

Na realização dos exames nacionais do ensino secundário, o maior número de desvios ocorreu no campo de análise A - Medidas organizativas da competência do responsável de agrupamento/escola, com 87 desvios. Neste último ano, no campo de análise B, relativo às atividades do Secretariado de Exames, obteve maior número de desvios.

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GRÁFICO 12: DESVIOS ASSINALADOS NOS EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO, POR CAMPO DE ANÁLISE

A - Medidas organizativas da competência do responsável do agrupamento/escola; B - Atividades da competência do Secretariado de Exames; C – Atividades da competência dos professores coadjuvantes; D - Atividades da competência dos professores vigilantes

Em suma, a maior parte dos desvios prendem-se com situações relacionadas com a informação que é prestada aos encarregados de educação, que na maioria das vezes é feita através de resumo escrito da Norma 02/JNE/2013, em vez das reuniões previstas na Norma; com a formalização das nomeações dos elementos do secretariado de exames, dos responsáveis pelos programas informáticos e dos coadjuvantes; com a existência de procedimento formais no sentido da verificação do cumprimento dos impedimentos previstos no CPA; com a distribuição do papel de rascunho e com a recolha das provas em sala de exame, após a realização das mesmas.

5.2.2. Anomalias No âmbito da atividade das provas finais de ciclo e dos exames nacionais do ensino secundário, foram preenchidas pelos inspetores fichas de anomalia, que resultaram de situações que poderiam colocar em causa as condições de equidade ou de confidencialidade, durante a realização dos exames nacionais. Foram preenchidas 17 fichas de anomalias, conforme se pode observar no quadro V, infra. Onze fichas são relativas à prova final de 4.º ano, que teve início neste ano letivo. Cinco fichas são de situações ocorridas nos 2.º e 3.º ciclos e uma pertence ao ensino secundário. Destas 17 fichas de anomalia, sete resultaram em recomendações aos diretores, cinco em processos de inquérito, sendo que um deles resultou em dois processos disciplinares; cinco em processos disciplinares e um em arquivamento.

PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO E EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO – 2012-2013 24

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QUADRO V – ANOMALIAS OBSERVADAS NAS PROVAS FINAIS DE CICLO E EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO

Provas Finais do Ensino Básico e Exames Nacionais do Ensino Secundário

Código/Prova Descrição inicial Tramitação

(1) 41 – Português

Em tempo oportuno, foi enviado para o JNE o Anexo I-EB (Requerimento de condições especiais na realização das provas finais dos 1.º, 2.º e 3.º CEB), relativo a um aluno do 4.º ano, que apresentava dislexia, tendo sido requeridas as condições assinalas em 6.5 (Ficha A - condição especial na classificação de provas de alunos disléxicos) e 6.11 (realização das provas em sala à parte e leitura dos enunciados das provas por um professor vigilante). Contudo, na 1.ª parte da prova o aluno não beneficiou da leitura do enunciado e, no período de intervalo, quando a sua professora lhe perguntou se lhe tinham lido a prova, perante a resposta negativa do aluno, o secretariado de exames foi alertado para o lapso cometido. Na 2.ª parte da prova (caderno 2), o aluno beneficiou da leitura do enunciado por uma professora vigilante. Consultado o agrupamento de exames, o secretariado de exames foi aconselhado a registar a ocorrência, o que efetuou.

Ação disciplinar

(2) 42 – Matemática

Na sala 2 (5 alunos) e na sala 4 (3 alunos), utilizaram o lápis, sem indicação expressa, e os vigilantes não procederam à verificação da utilização do lápis pelos alunos, com vista a proceder-se conforme o disposto no ponto 24.4 e 24.5 da Norma 02/JNE/2013. No entanto, os mesmos avisaram os alunos do disposto na alínea e) do ponto 17.1 da Norma 02/JNE/2013. Após a saída dos alunos da Escola, o Coordenador do Secretariado de Exames contactou o responsável do Agrupamento de Exames, o qual, após consulta ao Presidente do Júri Nacional de Exames, deu a indicação de que os alunos deveriam ser chamados à Escola e proceder-se de acordo com o disposto nos pontos 24.4 e 24.5.

Ação disciplinar

(3) 61 – Português

No dia da prova foram entregues à Adjunta da CAP, quinze sacos de provas de Língua Portuguesa, código 61, estando em conformidade com o pedido efetuado pela direção a 22 de março de 2013, segundo a distribuição, então, feita dos alunos. Assim, catorze sacos de provas destinavam-se a 14 salas e o outro saco ao conjunto de alunos que realizavam provas em sala à parte, conforme o estipulado nos pontos 14.5 e 14.6 da Norma 02/JNE/2013. Porém, no dia da prova verificou-se que o número de salas era superior porque tinha sido feita outra distribuição dos alunos pelas salas. Assim, pelas nove horas e vinte minutos, no gabinete da cessante direção, abriram-se quatro sacos de provas na presença da Adjunta da CAP, da Coordenadora do Secretariado de Exames, e de dois elementos do Secretariado, a fim de serem redistribuídos e colocados em envelopes de papel, registando n.º da sala e o n.º de exemplares. A sete salas, num total de 71 alunos, foram entregues as provas em envelopes de papel não respeitando o estipulado nos pontos 14.1 e 15.1 da Norma 02/JNE/2013.

Ação disciplinar

(4) 41 – Português

Foram nomeadas duas docentes como professoras coadjuvantes. Uma das docentes tomou conhecimento e aceitou a nomeação sem referir que iria ter o seu filho, a realizar a prova de português na escola. Já no decorrer da realização da prova (caderno 1) o Diretor tomou conhecimento da situação e de imediato notificou a referida docente, desvinculando-a da respetiva função. A professora não teve qualquer contacto com as salas onde decorreu a prova.

Ação disciplinar

(5) 42 – Matemática

Docente que fez serviço de vigilância enquanto o seu filho, realizou a prova noutra sala, da mesma escola. Docente suplente no serviço de vigilância enquanto o seu filho realizou a prova na referida escola. Aquando da realização da reunião com os professores vigilantes e coadjuvantes, a coordenadora do secretariado de exames fez o levantamento das situações de impedimento atrás mencionadas, mas não foram formalizadas as declarações e o Diretor convocou as duas docentes para o serviço de exames, conforme foi explicitado.

Ação disciplinar

PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO E EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO – 2012-2013 25

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(6) 41 - Português

Face ao comportamento de um aluno com necessidades educativas especiais (autismo) que persistia em ler a prova, em voz alta, durante a primeira parte da prova e por ser impossível o controlo da situação, a diretora decidiu colocá-lo noutra sala, separado do grupo turma, durante a segunda parte, acompanhado de dois professores vigilantes. As necessidades educativas especiais do aluno não justificavam o requerimento de condições especiais de aplicação da prova. Foi efetuado o relatório para comunicação ao Júri Nacional de Exames.

Arquivamento com

recomendação

(7) 42 - Matemática

Não foi respeitada a regra de um aluno por sala que necessitava de leitura de prova. Por exemplo, na sala 14, estavam 4 alunos; na sala 23 outros 4 alunos; na sala 13 estavam 3 alunos; na sala 18 estavam também 3 alunos; na sala CN2 estavam 3 alunos e na sala CN1 estava uma aluna com Ficha A e mais dois alunos que necessitavam de leitura de prova.

Arquivamento com

recomendação

(8) 42 - Matemática

Após a entrega do enunciado do caderno 1 da prova às professoras coadjuvantes, por parte da coordenadora do secretariado de exames, foi levado o saco com os restantes enunciados para a sala onde funciona aquele secretariado. Aí, foram retirados diversos exemplares e distribuídos pelos elementos presentes, todos do secretariado, que os analisaram e comentaram. Alertada a coordenadora, foram guardados os enunciados e o mesmo não voltou a ocorrer, aquando da distribuição do enunciado relativo ao caderno 2 da prova.

Arquivamento com

recomendação

(9) 61-Português

62-Matemática

Atribuição de serviço de vigilância de provas de final de ciclo a duas docentes com filhos a realizar a prova no estabelecimento, embora em salas diferentes das dos seus educandos, situação assumida pelo diretor da escola, apesar da declaração das docentes.

Ação disciplinar

(10) 61-Português

62-Matemática

A - A Diretora não declarou ao Presidente do JNE a sua situação de impedimento, pelo facto de ter uma filha a realizar as provas do 6.º ano, tendo sido a responsável pelas medidas organizativas necessárias à efetivação das provas e integrando o Secretariado de Exames, do qual se desvinculou apenas no dia da presente intervenção (após ter rececionado as provas). B - A escola não tem cofre, pelo que as provas finais respondidas pelos alunos do 6.º ano permaneceram na sala do secretariado de exames até às 17:30h.

Ação disciplinar

(11) 61-Português 91-Português

A. Não foram criadas as devidas condições de segurança relativamente aos sacos com os enunciados das provas uma vez que: i. Após receber os sacos com os enunciados das provas de códigos 61 e 91 por parte das forças de segurança (de manhã), estes foram deixados, pelo diretor, dentro das respetivas caixas, na sala do secretariado de exames, incluindo os respeitantes à prova de código 91, que se realizava à tarde. Feita a observação junto dos elementos do secretariado de exames, a caixa contendo os enunciados dessa prova (código 91) foi levada para o cofre. ii. Na prova de código 61, os sacos das provas foram entregues, às 9 horas, pelos elementos do secretariado de exames aos professores vigilantes, juntamente com os restantes materiais, na sala do secretariado e posteriormente, levados por esses até às salas. B. Não foi cumprido o disposto no ponto 16.3 da norma 2/JNE/2013 quanto ao horário de início da segunda parte da prova de código 61 em três das salas observadas: i. Na sala 34, o caderno 2 foi distribuído para preenchimento do cabeçalho imediatamente após a recolha do 1.º caderno (pelas 10:15h); ii. Na sala 31, embora a distribuição do caderno 2 da prova tenha ocorrido às 10:20h para o preenchimento dos cabeçalhos, a prova foi iniciada às 10:23h, imediatamente a seguir ao preenchimento dos cabeçalhos; iii. Na sala 32, onde estava um aluno com necessidades educativas especiais cuja prova foi lida em voz alta, a leitura da prova teve início às 10:20h.

Arquivamento com

recomendação

(12) 92-Matemática

No decurso da prova final o professor vigilante estava junto do aluno e tinha o enunciado da prova deste aluno na mão. Depois colocou o enunciado na mesa do aluno e apontou com o dedo para o enunciado e trocou palavras com o aluno, que não se conseguiram ouvir.

Ação disciplinar

PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO E EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO – 2012-2013 26

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(13) 639 - Português

Dois alunos de uma sala não apresentaram bilhete de identidade, cartão de cidadão, passaporte ou carta de condução. Não havendo secretariado de exames, estando o diretor a cumprir a função de vigilante, não foram preenchidos os modelos apropriados.

Arquivamento

(14) 41 - Português

Docente vigilante cujo filho se encontrava a realizar a mesma prova, noutra sala.

Ação disciplinar

(15) 41 - Português

42 - Matemática

Nomeação de professores coadjuvantes para o 4.º ano, que lecionavam a turma dos alunos que realizaram as provas.

Arquivamento com

recomendação

(16) 42-Matemática

Um aluno escreveu o nome da escola no local destinado ao número convencional (na parte fixa do cabeçalho), pelo que a prova estaria identificada. A coordenadora do secretariado deu instruções para que a prova fosse rasgada (em frente do aluno) por uma professora vigilante. O aluno copiou toda a prova para um novo enunciado, antes do mesmo ser rasgado. Uma outra aluna, que se encontrava a realizar a mesma prova de Matemática, fez um exercício a caneta, quando a indicação era para que o mesmo fosse realizado a lápis. A coordenadora do secretariado entendeu que a aluna deveria copiar a prova para um novo enunciado, tendo o primeiro sido rasgado. Ambas as situações ocorreram durante a realização do caderno 1 e os enunciados foram substituídos dentro do tempo regulamentar.

Ação disciplinar

(17) 41 - Português

Nomeação de professores coadjuvantes para o 4.º ano, que lecionavam a turma dos alunos que realizaram a prova.

Arquivamento com

recomendação

5.3. Participações remetidas à IGEC (alegada ocorrência de situações irregulares nas escolas) Relativamente às situações irregulares ocorridas nas escolas e que originaram queixas e procedimentos no âmbito disciplinar, salienta-se o facto de, no ano letivo 2012-2013, ter ocorrido, no dia do exame nacional de Português, a greve geral de professores, que originou a tomada de medidas excecionais por parte do JNE, e resultou num acréscimo das situações comunicadas à IGEC, por parte de utentes, associações, sindicatos e até, da comunicação social. Assim sendo, à data de 30 setembro de 2013, existia no GestIGEC o registo da entrada de 40 queixas/denúncias no âmbito das provas finais do ensino básico e dos exames nacionais do ensino secundário. Das 40 entradas no GestIGEC, 15 tiveram proveniência do JNE, 10 foram de encarregados de educação, três de docentes, três do GAVE, duas anónimas, uma de alunos, uma de associação de pais, uma de associações de docentes, uma de uma federação de sindicatos de professores (FENPROF) – com várias participações –, uma da Secretaria de Estado do Ensino e da Administração Escolar, uma da Secretaria de Estado do Ensino Básico e Secundário e, por último, uma originada pela comunicação social. Ainda, existiram mais seis entradas de situações de ocorrências relacionadas com exames, que foi dado conhecimento à IGEC, mas que já haviam sido solucionadas e que não necessitaram da intervenção deste organismo. As 40 ocorrências anteriormente referidas resultaram, no imediato, em oito averiguações, treze processos de inquérito, oito arquivamentos, seis processos disciplinares, uma segunda visita à escola, uma comunicação a entidades competentes e outras três em arquivamento com recomendação às escolas.

PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO E EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO – 2012-2013 27

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Posteriormente foram naturalmente desenvolvidos procedimentos consentâneos com os processos daqui originados. Relativamente à tipologia ou descrição do conteúdo das queixas, observou-se o seguinte:

QUADRO VI: TIPOLOGIA DAS QUEIXAS

Tipologia/descrição da queixa 1.º ciclo 2.º ciclo 3.º ciclo Ens. Sec.

Procedimento incorreto por parte dos professores vigilantes (instruções/auxílio aos alunos) 2 - - -

Incumprimento do disposto no CPA sobre incompatibilidades (familiares) 1 2 1 1

Fraudes nas provas/exames - 6 4 2

Desrespeito pelos tempos de realização da prova 1 - - -

Alunos chamados em casa para se deslocarem à escola reescrever as provas, a caneta 1 - - -

Desentendimento entre docentes na realização dos exames de equivalência à frequência - - - 1

Cofre com provas finais que não foi possível abrir no dia da prova 1 - - -

Alunos em colégio sem paralelismo pedagógico que não estava informado dessa situação 1 - - -

Condições de realização do exame de Português - - - 8

Docente que não assina presença no serviço de exames - - - 1

Denúncia de venda de equipamento, na Internet, para copiar em exames (auricular) - - - 1

Não aplicação das condições especiais de realização de exames a alunos com NEE, devidamente autorizadas - - 1 -

Docente vigilante que utilizou telemóvel dentro da sala de exame - - - 2

Vigilantes que solicitaram a aluno que reescrevesse o exame, por erro no cabeçalho - - - 1

Docente vigilante formadora dos cursos profissionais - - - 2

Docente de Português a efetuar vigilância ao exame de Português - - - 3

Transporte de sacos com enunciados de provas, por docente, em automóvel particular - - - 1

Inscrição indevida de alunos, no 12.º ano, que realizaram exames nacionais - - - 1

Suspeita de fraude no programa informático - - - 1

Aberturas de sacos de exames, fora das salas de exame e sem ser por docentes vigilantes - - - 1

Recusa de aceitação de exames para correção - - - 2

Suspeita de fuga de informação nos testes intermédios - - - 1

Suspeita de fraudes na identificação dos alunos 1 - - -

Recusa dos serviços administrativos em entregar ficha ENES - - - 1

PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO E EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO – 2012-2013 28

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O maior número de ocorrências relacionou-se com indícios de fraudes encontradas nas provas e exames, seguido das condições de realização do exame nacional de Português e do incumprimento das condições de incompatibilidade, consignadas no CPA. Este ano surgiram também queixas, dos agrupamentos de exames, relativas a docentes que se recusaram a aceitar provas para correção, por o número de provas ser muito elevado face ao número de dias de que dispunham para as corrigir.

PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO E EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO – 2012-2013 29

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6. CONCLUSÕES A atividade Provas Finais do Ensino Básico e Exames Nacionais do Ensino Secundário, no que respeita à própria ação inspetiva e ao tratamento de dados, decorreu, nas escolas intervencionadas, em linha com as anteriores. As escolas manifestaram, mais uma vez, empenho e qualidade de planeamento na execução deste serviço. No ano letivo 2012-2013 realizaram-se 249 intervenções inspetivas, observando-se 371 desvios. Relativamente às intervenções efetuadas, as anomalias registadas correspondem a 7,2% e as queixas a 10,1% das ações. Os valores das desconformidades de 2012-2013 apresentam uma subida significativa, relativamente a 2011-2012. A tal situação não pode ser alheio o facto de terem sido introduzidas as provas finais do 4.º ano, bem como também não podemos ignorar ter existido um dia de greve geral de professores, coincidente com o exame nacional do ensino secundário de Português e que alterou as condições da realização do exame, tendo dado origem a situações que estavam contudo, na sua grande maioria, contempladas nas mensagens n.º 8 e 9 do JNE. Acresce, ainda, o facto de ter sido introduzido um novo item, para verificação dos procedimentos formais de regulação para o cumprimento do previsto no CPA respeitante aos casos de impedimento sobre familiares próximos. Nas provas finais e nos exames nacionais, o campo A, relativo às medidas de organização continua a apresentar o valor mais elevado de desvios, seguido do campo D, da atividade da competência dos professores vigilantes, ou seja, dos procedimentos em sala de exame. Os desvios relacionados com as medidas de organização, encontrados em todos os níveis de ensino, foram a falta de informação da Norma 02/JNE, junto dos encarregados de educação; a não designação do professor substituto do coordenador do secretariado de exames; a não designação do docente responsável e do seu substituto, dos programas informáticos ENEB e ENES; a não afixação das pautas de chamada, com, pelo menos, 24 ou 48 horas de antecedência, relativamente ao início das provas; a não criação de condições para o cumprimento do dever de sigilo por parte dos professores coadjuvantes; a não existência de procedimentos formais de regulação para o cumprimento do previsto no CPA respeitante aos casos de impedimento sobre familiares próximos. O campo D, Atividades da competência dos professores vigilantes, teve também uma percentagem significativa de desvios, que foram: a falta de verificação do correto preenchimento do cabeçalho da prova; a não existência de folhas de rascunho datadas, e rubricadas; falhas na recolha das folhas de resposta. As provas finais de ciclo e os exames nacionais do secundário são aplicáveis a um vasto universo de alunos com consequências significativas na conclusão de ano/ciclo e, especificamente no ensino secundário, também no acesso ao ensino superior. Assim, esta ação tem integrado o Plano de Atividades da IGEC por razões de natureza preventiva que se prendem essencialmente com as questões do sigilo das provas e com as condições de equidade na sua prestação. Para além disso, e tal como é veiculado nos relatórios regionais, a presença dos inspetores nas escolas potencializa a responsabilização dos órgãos de gestão e dos diversos intervenientes neste serviço, designadamente membros do Secretariado das provas de aferição/exames, professores coadjuvantes e professores aplicadores/vigilantes.

PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO E EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO – 2012-2013 30

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Este foi mais um ano de aplicação de provas e exames, que decorreu em linha com os anos anteriores, sem que os desvios detetados nas escolas tenham afetado as condições de equidade e de confidencialidade exigíveis na realização das provas. No entanto, continuam a ser detetados desvios e existe a convicção de que esta atividade contribui para a melhoria da qualidade da organização das escolas, relativamente aos procedimentos exigidos no âmbito da aplicação das provas finais e dos exames nacionais.

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7. RECOMENDAÇÕES Desta forma, e tendo em conta as situações identificadas pelos inspetores, passamos a indicar alguns aspetos que carecem ainda de aperfeiçoamento por parte das escolas, no sentido de dar cumprimento às orientações e normas do JNE e do GAVE:

• Formalização das designações/nomeações e credenciação dos intervenientes responsáveis;

• Informação/divulgação das normas e orientações do JNE e do GAVE aos vários intervenientes no processo;

• Cumprimento reiterado e incisivo do estipulado no CPA, relativo aos impedimentos de prestação de serviço, por questões de familiares próximos;

• Procedimentos relativos à verificação do preenchimento dos cabeçalhos, relacionados com possíveis fraudes;

• Cumprimento escrupuloso do procedimento adotado durante a vigilância da prova, de não prestar ajuda aos alunos, nem conversar com o colega vigilante;

• Procedimentos relativos às folhas de rascunho;

• Procedimentos relativos à recolha das provas nas salas. As desconformidades observadas resultam naturalmente da inobservância dos normativos e orientações em vigor e revelaram falta de interiorização de regras de um serviço que impõe um conjunto de procedimentos muito precisos. Relativo aos motivos que estiveram na base das ocorrências comunicadas pelo JNE, estes foram, por ordem de frequência, suspeita de fraude nas provas; condições de realização do exame de Português; existência de procedimentos incorretos por parte dos professores vigilantes, designadamente, ajudar os alunos nas suas respostas e conversar com o colega durante a vigilância. Mais uma vez se reitera que as desconformidades indiciam erros passíveis de serem evitados através de mecanismos mais eficazes de supervisão.

PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO E EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO – 2012-2013 32

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8. PROPOSTAS Decorrente da atividade Provas Finais do Ensino Básico e Exames Nacionais do Ensino Secundário, tanto ao nível das intervenções nas escolas, como das intervenções emergentes do serviço de provedoria, e no âmbito das suas competências consignadas no n.º 4 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 276/2007, de 31 de julho, foram emanadas recomendações a competentes serviços do Ministério da Educação e Ciência, nomeadamente ao GAVE e ao JNE. Ao JNE foram dirigidas as seguintes recomendações:

• Fazer consagrar na Norma 02/JNE – Instruções – Realização, classificação, reapreciação e reclamação, o critério de que o professor coadjuvante da prova final do 1.º ciclo do ensino básico não poderá ser, no mesmo ano letivo, professor titular de turma do 4.º ano.

• Reforçar na Norma 02/JNE - Instruções – Realização, classificação, reapreciação e reclamação,

as condições de sigilo do local onde se encontram os professores coadjuvantes, designadamente quanto à possibilidade de comunicação física e eletrónica.

• Fazer consagrar na Norma 02/JNE - Instruções – Realização, classificação, reapreciação e

reclamação, de forma explícita, que o transporte e entrega dos sacos com enunciados de exame compete exclusivamente às forças de segurança, não podendo, em caso algum, ser transportados e entregues por quaisquer outras entidades ou intervenientes.

• Fazer consagrar na Norma 02/JNE - Instruções – Realização, classificação, reapreciação e

reclamação, que durante a realização das provas os enunciados das mesmas não podem, em caso algum, ser visualizados fora das respetivas salas de realização de prova, com exceção dos professores coadjuvantes.

• Aclarar o atual ponto 2.17 da Norma 02/JNE/2013 - Instruções – Realização, classificação,

reapreciação e reclamação relativo a situações de impedimentos e incompatibilidades (artigos 44.º, al. b), 45.º, 46.º e 51.º do Código do Procedimento Administrativo), acrescentando, como foi já esclarecido no Ofício n.º S-JNE/2013/1258 de 18-07-2013, o seguinte:

o Quando se tratar da mesma escola onde se apresente a prestar provas de exame um seu familiar, o coordenador ou qualquer outro elemento do secretariado de exames, bem como o professor vigilante, poderão ser nomeados para prestar serviço de exames, mas nos dias ou parte dos dias em que o familiar não prestar provas;

o No caso de essa impossibilidade abranger os técnicos de aplicações informáticas

PFEB/ENEB/ENES, o registo de dados resultantes de exames prestados por familiares seus será, sempre, supervisionado presencialmente, na altura da introdução desses dados na plataforma, por membro do secretariado de exames não impossibilitado, designado para o efeito pelo diretor da escola;

o No caso dos professores coadjuvantes com familiares a prestar provas de exame na

mesma escola, aqueles não poderão ser nomeados para essas funções nos dias correspondentes, acionando-se os procedimentos previstos no atual ponto 2.15 da

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Norma 02/JNE/2013 - Instruções – Realização, classificação, reapreciação e reclamação.

o Evitar, em sede da proposta de nomeação dos elementos dos agrupamentos de

exames, que diretores dos estabelecimentos escolares, tendo em conta o regime de exclusividade do exercício de funções a que estão sujeitos, sejam propostos para integrarem os referidos agrupamentos.

Ao GAVE foi dirigida a seguinte recomendação:

• Na sequência da recusa de docentes classificadores em rececionar provas de exame para classificação, alegando um número excessivo de provas face ao tempo limite para correção, recomenda-se que o GAVE equacione a situação, promovendo formação para professores classificadores do ensino secundário, de modo a aumentar o número destes nas respetivas bolsas.

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9. INDICADORES PARA MELHORIA Decorrente de toda a atividade realizada e também transmitindo o que é referido nos relatórios regionais, enumeram-se de seguida alguns aspectos a considerar em futuras ações: Continuar a incluir na amostra do ano seguinte todos os estabelecimentos de ensino onde, no

ano anterior, se tivessem verificado desvios e/ou anomalias e queixas de utentes ou outras; Promover a presença dos interlocutores nas reuniões regionais de coordenação do JNE, com

vista a uma maior proximidade com as especificidades de cada região; Dar continuidade à metodologia, bem como aos procedimentos e instrumentos de trabalho

adotados para esta atividade, considerando a possibilidade de alterar alguns aspetos funcionais, designadamente, incluir a ficha de anomalia na ficha de registo (documento único), transcrever na íntegra o ponto da Norma JNE nas notas de preenchimento, criar uma quarta hipótese de preenchimento (NA) para as situações que não tenham acontecido, reformular o texto descrito no item de preenchimento, por forma a enfatizar o correto procedimento por parte da escola e não criar situações dúbias nos casos não observados;

Realizar dois momentos de preparação da atividade, na sede da IGEC, para preparação e

lançamento da atividade, temporalmente ajustados ao calendário nacional das provas e exames;

Criar procedimentos informáticos para que as fichas de registo sejam enviadas à Equipa EMEE

logo após a ação; Verificar, junto das escolas, os procedimentos de designação dos professores classificadores,

para integrarem a respetiva bolsa.

PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO E EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO – 2012-2013 35

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10. BIBLIOGRAFIA

10.1 Legislação e regulamentação Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de Maio – Define

os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo visando a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou vários domínios da vida.

Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho – Estabelece os princípios orientadores da

organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, a avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário.

Despacho n.º 24-A/2012, de 6 de dezembro – Regulamenta a avaliação do ensino básico.

Despacho n.º 2162-A/2013, de 5 de fevereiro – Calendário de provas finais de ciclo do ensino

básico e dos exames nacionais do ensino secundário, alterado pelo Despacho n.º 4400/2013, de 26 de março.

Despacho Normativo n.º 5/2013, de 8 de abril – Aprova o Regulamento do Júri Nacional de

Exames e o Regulamento das Provas e dos Exames Nacionais do Ensino Básico e do Ensino Secundário.

Portaria n.º 242-A/2012, de 10 de agosto – Regime de organização e funcionamento de cursos

científico-humanísticos na modalidade de ensino recorrente. Portaria n.º 243-A/2012, de 10 de agosto – Regime de organização e funcionamento dos

cursos científico-humanísticos de Ciências e Tecnologias, de Ciências Socioeconómicas, de Línguas e Humanidades e de Artes Visuais.

10.2.Normas Norma 01/JNE/2013 – Instruções para a inscrição – Provas Finais do Ensino Básico e Exames

Nacionais do Ensino Secundário (Lisboa, Direção-Geral da Educação, 2013). Norma 02/JNE/2013 – Introduções – Realização, classificação, reapreciação e reclamação.

Provas e Exames do Ensino Básico e do Ensino Secundário (Direção-Geral da Educação, 2013).

PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO E EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO – 2012-2013 36

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10.3 Informações Informação Conjunta GAVE/JNE n.º 1/2013 – Provas Finais de Ciclo e Exames Nacional) -

Adaptação de Provas Finais de Ciclo e de Provas de Exames Finais Nacionais para alunos cegos, com baixa visão, daltónicos ou com limitações motoras severas

JNE − Orientações para alunos praticantes desportistas de alto rendimento

10.4 Circulares OFC-DGE/2013/1 DSDC/JNE, de 08 de abril de 2013 – Utilização de Dicionários nas Provas

Finais de ciclo, Exames Finais Nacionais e Provas de Equivalência à Frequência. OFC-DGE/2013/1 – Utilização de dicionários nas provas finais de ciclo, exames nacionais e

provas de equivalência à frequência.

10.5. Mensagens Mensagem 1/JNE/2013 – Orientação para alunos praticantes de alto rendimento

Mensagem 2/JNE/2013 – Provas finais de ciclo de 2013 – Procedimentos a adotar para a

inscrição de alunos e designação de classificadores Mensagem 3/JNE/2013 – Esclarecimentos relativos ao tipo de prova [ensino básico]

Mensagem 4/JNE/2013 - Provas finais dos 2.º e 3.º ciclos de 2013 - procedimentos a adotar

para a designação de professores classificadores e relatores Mensagem 5/JNE/2013 - Esclarecimentos relativos à calculadora gráfica texas instruments ti

nspire cx Mensagem 6/JNE/2013 - Processo de atribuição das classificações aos alunos do 1.º ciclo –

esclarecimento Mensagem 7/JNE/2013 - Designação dos professores classificadores e relatores do ensino

secundário Mensagem 8/JNE/2013 - Medidas organizativas a adotar pelas escolas no processo de

realização das provas finais de ciclo e exames finais nacionais Mensagem 9/JNE/2013 - Esclarecimentos relativos à organização das provas finais de ciclo e

dos exames finais nacionais dúvidas mais frequentes Mensagem 10/JNE/2013 - Aditamento à mensagem n.º 5/JNE/2013 – calculadora gráfica

texas instruments ti nspire

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Mensagem 11/JNE/2013 - Provas de equivalência à frequência esclarecimentos

Mensagem 12/JNE/2013 - Provas finais e exames nacionais calendarizados para o dia 2 de

julho – esclarecimentos Mensagem n.º 13/JNE/2013 - Reapreciação das provas de exame do ensino secundário –

procedimentos

10.6. Outros JNE − Aplicação de Condições Especiais na Realização das Provas e Exames do Ensino Básico e

do Ensino Secundário – Orientações Gerais 2013 – Alunos com Necessidades Educativas Especiais

Ofício S-DGE/2012/4032/DSEEAS, de 02 de janeiro de 2013 – Implementação do Sistema

DAISY – Plano Nacional de Acompanhamento às Escolas Guia Geral de Exames – Exames Nacionais do Ensino Secundário – Acesso ao ensino superior

(Lisboa, Direção-Geral do Ensino Superior / Direção-Geral da Educação, 2013). GAVE − Análise Preliminar dos Resultados – Provas Finais de Ciclo e Exames Finais Nacionais

2013

PROVAS FINAIS DO ENSINO BÁSICO E EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDÁRIO – 2012-2013 38

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ANEXOS

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ESCOLAS INTERVENCIONADAS ÁREA TERRITORIAL DE INSPEÇÃO DO NORTE

Provas Finais do Ensino Básico Escola Básica André Soares, Braga

Escola Básica Dr. Francisco Sanches, Braga

Escola Básica de Argoncilhe, Santa Maria da Feira

Escola Básica de Pedrouços, Maia

Escola Básica de Diogo Cão, Vila Real

Escola Básica de Penedono

Escola Básica de Vinhais

Escola Básica de Augusto Moreno, Bragança

Escola Básica de Jovim e Foz do Sousa, Gondomar

Escola Básica de Júlio Brandão, Vila Nova de Famalicão

Escola Básica de Freixo, Ponte de Lima

Escola Básica de General Serpa Pinto, Cinfães

Escola Básica do Vale do Âncora, Caminha

Escola Secundária de Maximinos, Braga

Escola Básica e Secundária de Macedo de Cavaleiros

Escola Básica e Secundária de Vila Flor

Colégio do Minho, Viana do Castelo

Colégio de Lamego

Colégio da Associação Cultural e Recreativa de Fornelos, Fafe

Colégio Marca d’Água, Paços de Ferreira

Centro de Educação Integral, São João da Madeira

Escola Básica e Secundária de Sidónio Pais, Caminha

Escola Básica e Secundária de Arga e Lima, Lanheses, Viana do Castelo

Escola Básica e Secundária de Domingos Capela

Escola Básica e Secundária de D. Sancho II, Alijó

Escola Básica e Secundária de Tabuaço

Escola Básica de Loureiro, Oliveira de Azeméis

Escola Básica de Frei Caetano Brandão, Braga

Escola Básica de Luciano Cordeiro, Mirandela

Escola Básica de Matosinhos

Escola Básica da Maia

Escola Básica de Manoel de Oliveira, Porto

Escola Básica de Correlhã, Ponte de Lima

Escola de José dos Anjos, Valpaços

Escola Básica de Padre João Rodrigues, Sernancelhe

Escola Básica de Rosa Ramalho, Barcelos

Escola Básica de Palmeira, Braga

Escola Básica de Paulo Quintela, Bragança

Escola Básica de Paredes

Escola Básica de Amarante

Escola Básica de Monsenhor Jerónimo do Amaral, Vila Real

Externato Maria Auxiliadora, Viana do Castelo

Colégio de Lourdes, Santo Tirso

Colégio João Paulo II, Braga

Colégio Nossa Senhora da Boavista, Vila Real

Colégio D. Diogo de Sousa, Braga

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Exames Nacionais do Ensino Secundário Escola Básica e Secundária de São João da Pesqueira Escola Secundária de Dr. Manuel Gomes de Almeida, Espinho Escola Secundária de Alberto Sampaio, Braga Escola Secundária de Monserrate, Viana do Castelo Escola Secundária de Carlos Amarante, Braga Escola Secundária de Dr. Serafim Leite, São João da Madeira Escola Secundária de São Pedro, Vila Real Escola Secundária de Santa Maria Maior, Viana do Castelo Escola Secundária de D. Maria II, Braga Escola Secundária de Rodrigues de Freitas, Porto Escola Secundária de Ermesinde, Valongo Escola Secundária de Camilo Castelo Branco, Vila Real Escola Secundária de Mirandela Escola Secundária de Alcaides de Faria, Barcelos Escola Secundária de António Nobre, Porto Escola Secundária de Emídio Garcia, Bragança Escola Secundária de Amares Escola Secundária de Martins Sarmento, Guimarães Escola Secundária de Amarante Escola Secundária de Joaquim de Araújo, Penafiel Escola Secundária da Maia Escola Secundária de Santa Maria da Feira Escola Secundária de Augusto Gomes, Matosinhos Escola Secundária de Marco de Canaveses Escola Secundária de Francisco de Holanda, Guimarães Escola Secundária de Ponte de Lima Escola Secundária de Sá de Miranda, Braga Escola de Formação Social e Rural de Lamego Externato D. Afonso Henriques, Resende Colégio Arautos do Evangelho, Guimarães Colégio da Torre Dona Chama, Mirandela Colégio das Terras de Santa Maria, Santa Maria da Feira Colégio de Campos, Vila Nova de Cerveira Colégio Luso-Francês, Porto

ÁREA TERRITORIAL DE INSPEÇÃO DO CENTRO

Provas Finais do Ensino Básico

Escolas Cidade de Castelo Branco Escolas Afonso de Albuquerque, Guarda Escolas Coimbra Oeste Escolas Coimbra Centro Escolas Rainha Santa Isabel, Coimbra Escolas Figueira Norte Escolas de Martim de Freitas, Coimbra Escolas da Sé, Guarda Escolas de João Roiz, Castelo Branco Escolas Zona Urbana de Viseu Estabelecimento de Ensino de Santa Joana, Aveiro Colégio Bissaya Barreto, Coimbra Colégio de S. José, Coimbra Colégio Via Sacra, Viseu Escolas da Gafanha da Nazaré Escolas de Cacia Escolas de Albergaria-a-Velha Escola Secundária D. Dinis, Coimbra Escola Secundária Infanta D.ª Maria, Coimbra Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz

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Escola Básica e Secundária da Quinta das Flores, Coimbra Escolas do Mundão Escolas do Viso Colégio D. José I, Aveiro Colégio Português Escola Regional do Dr. José Dinis da Fonseca, Guarda Escolas de Pinhel Escolas de Eugénio de Castro, Coimbra

Exames Nacionais do Ensino Secundário

Escola Secundária José Falcão, Coimbra Escolas de Anadia Escola Secundária Avelar Brotero, Coimbra Escolas Dr. Mário Sacramento, Aveiro Escolas José Estevão, Aveiro Escolas de Esmoriz Ovar Norte Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho, Figueira da Foz Escola Secundária Amato Lusitano, Castelo Branco Escola Secundária Nuno Álvares, Castelo Branco Escolas de Condeixa-a-Nova Escola Secundária Emídio Navarro, Viseu Escola Secundária Alves Martins, Viseu Colégio de Nossa Senhora da Assunção, Anadia Instituto de Promoção Social da Bairrada Colégio Diocesano de Nossa Senhora da Apresentação, Vagos Externato de Nossa Senhora dos Remédios, Covilhã Externato Capitão Santiago de Carvalho, Fundão Instituto de S.Tiago - Cooperativa de Ensino, CRL, Proença-a-Nova Instituto Educativo de Souselas, Coimbra Escola Secundária Jaime Cortesão

ÁREA TERRITORIAL DE INSPEÇÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO

Provas Finais do Ensino Básico

Escola Básica Damião de Góis Escola Básica Mem Ramires Escola Básica D. Pedro Varela Escola Básica Fernando Casimiro Pereira da Silva Escola Básica de Azambuja Escola Básica de Alcanede Escola Básica Alexandre Herculano Escola Básica Álvaro Velho Escola Básica António Bento Franco Escola Básica Cardoso Lopes Escola Básica de São Bruno Escola Básica D. António da Costa Escola Básica D. João I Escola Básica D. João II Escola Básica Dr. Rui Grácio Escola Básica Francisco de Arruda Escola Básica Luís de Camões Escola Básica D. Francisco Manuel de Melo Escola Básica Marquesa de Alorna Escola Básica Fragata do Tejo Escola Básica Rui Belo Escola Básica Padre Vítor Melícias Escola Básica de Camarate Escola Básica Paula Vicente Escola Básica Carlos Ribeiro Escola Básica Visconde de Juromenha Escola Básica do Maxial Escola Básica da Venda do Pinheiro Escola Básica de Aveiras de Cima Escola Básica Comandante Conceição e Silva

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Escola Básica do Bairro do Padre Cruz Escola Básica Patrício Prazeres Escola Básica e Secundária Dr. Azevedo Neves Escola Secundária Dr. Ginestal Machado Escola Básica e Secundária Gil Vicente Escola Básica e Secundária Passos Manuel Escola Secundária de São João da Talha Associação Escola 31 de Janeiro Colégio de Santa Doroteia Colégio de São José Colégio do Sagrado Coração de Maria (Fátima) Colégio dos Navegantes Colégio Miramar Colégio Oriente Escola do Grémio de Instrução Liberal de Campo de Ourique Escola Luís Madureira Escola Pedro Nunes Externato A Nova Toca Externato Cinderela Externato das Escravas do Sagrado Coração de Maria Externato Europa

Exames Nacionais do Ensino Secundário

Escola Básica e Secundária Josefa de Óbidos Escola Básica e Secundária José Relvas Escola Básica e Secundária D. Maria II Escola Básica e Secundária de Chamusca Escola Básica e Secundária Aquilino Ribeiro – Porto Salvo Escola Básica e Secundária Amélia Rey Colaço Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho Escola Secundária António Damásio Escola Básica e Secundária Professor Reynaldo dos Santos Escola Secundária José Saramago Escola Básica e Secundária Artur Gonçalves Escola Secundária de Bocage Escola Básica e Secundária Dona Filipa de Lencastre Escola Secundária Eça de Queirós Escola Secundária Fonseca Benevides Escola Básica e Secundária Francisco Simões Escola Básica e Secundária Gama Barros Escola Secundária Henriques Nogueira Escola Secundária Madeira Torres Escola Secundária Manuel Cargaleiro Escola Secundária Maria Lamas Escola Secundária Matias Aires Escola Básica e Secundária do Cadaval Escola Básica e Secundária de Ourém Escola Secundária Sá da Bandeira Escola Secundária de Alcanena Escola Básica e Secundária Fernão do Pó Centro de Estudos de Fátima Colégio Bartolomeu Dias Colégio do Sagrado Coração de Maria (Lisboa) Colégio Rainha Dona Leonor Colégio Valsassina Saint Peter’s School

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ÁREA TERRITORIAL DE INSPEÇÃO DO ALENTEJO E ALGARVE

Provas Finais do Ensino Básico

Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Novo Agrupamento de Escolas n.º 3 de Beja Colégio Luso-Britânico, Elvas Agrupamento de Escolas de Estremoz Agrupamento de Escolas de Alvalade do Sado Agrupamento de Escolas de Silves Agrupamento de Escolas de Ferreiras, Albufeira Colégio Internacional de Vila Moura Externato António Sérgio, Beringel Agrupamento de Escolas n.º 1 de Évora Agrupamento de Escolas de Fronteira Agrupamento de Escolas de Gavião Agrupamento de Escolas Públia Hortênsia de Castro, Vila Viçosa Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Fernandes Lopes, Olhão Agrupamento de Escolas Gil Eanes, Lagos Agrupamento de Escolas D. Manuel I, Tavira Escola Internacional do Algarve, Lagoa Escolas Secundária Poeta António Aleixo, Portimão Agrupamento de Escolas de Albufeira Poente EBI D. Jorge Lencastre em Grândola Agrupamento de Escolas n.º 2 de Serpa (ES Serpa) Agrupamento de Escolas Dr.ª Laura Ayres

Exames Nacionais do Ensino Secundário

Agrupamento de Escolas de Gavião Agrupamento de Escolas de Avis Agrupamento de Escolas de Almodôvar Escola Secundária de Aljustrel Escola Secundária D. Sancho II, Elvas Escola Secundária D. Manuel I, Beja Escola Secundária Severim de Faria, Évora Escolas Secundária de Loulé Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa, Faro Agrupamento de Escolas de Vila Real de Santo António Esc. Sec. João Deus Esc. Sec. Padre António Macedo

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