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349
Problemas Resolvidos de Integrais M´ ultiplas Uma apostila de aux´ ılio ` a compreens˜ ao ao alculo Diferencial Integral III Prof. Dr. Beto Rober Saavedra Universidade Federal do Vale de S˜ ao Francisco Colegiado de Engenharia de Produ¸ ao http:www.univasf.edu.br/producao/ 1

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  • Problemas Resolvidosde

    Integrais Multiplas

    Uma apostila de auxlio a compreensao ao

    Calculo Diferencial Integral III

    Prof. Dr. Beto Rober Saavedra

    Universidade Federal do Vale de Sao Francisco

    Colegiado de Engenharia de Producao

    http:www.univasf.edu.br/producao/

    1

  • COLABORADORES:

    Adalto Liberato de Moura Neto

    Anderson Matias da Silva

    Andre Soares de Siqueira

    Barbara Oliveira Lima

    Bruna Parente Granja

    Carla Daniela Pereira da Silva

    Catiane Queite Simas de Santana

    Cyntia de castro Araujo Pereira

    Daniel dos Santos Costa

    Denisson Augusto Bastos Leal

    Diego Galvao Campos Oliveira

    Edmilson Jonatas Santos de Brito

    Edmo Henrique Martins

    Edson Silva Lopes

    Eldon de Aquino Costa

    Elton Barbosa Santos

    Emanuela oliveira dos Santos Paiva

    Erick galvao Santana

    Eugenio dos Santos de Castro Campos

    Francisco Caio Silva Ladislau

    Francisco Elde Oliveira Junior

    Geilson Ribeiro da Silva

    Gilmara Pires Granja

    Giovane Alves Bonfim Dias

    Glaucia Suerdia Gomes do Nascimento

    Gustavo Alves Raphael

    Henrique Martins de Miranda

    Ilenia Evangelista Rodrigues

    Jackson Yanno Araujo de Carvalho

    Jadson Patrick Santana de Moraes

    Jamile Costa do Nascimento

    Jose Antunes da Silva Neto

    Jose Augusto Barreira Fonseca Filho

    Juman Fernandes Santos Sousa2

  • Leila Oliveira Santos

    Lucas Matheus de Oliveira Barbosa

    Luiz Henrique Coimbra Coelho Gonzaga

    Marcelo Henryque Costa de Souza

    Maria Augusta Ferreira da Costa Andrade

    Matheus Moreira Santiago

    Natasha Camilo Dias

    Osvaldo Campelo de Mello Vasconcelos

    Paula Lima Alves

    Paulo Henrique Rocha Pereira

    Paulo Vitor Torres barbosa

    Pedro de Brito Cavalcanti Neto

    Pedro Henrique Araujo Sobral

    Raquel Rafael de Freitas Silva

    Renan Franca da Silva

    Ricardo Barbosa de Siqueira

    Ricardo Euller Dantas e Silva

    Roberta Daniela da Silva Santos

    Simone do Nascimento Luz

    Tayron Juliano Souza

    Thiago Bruo Rodrigues de Rezende Oliveira

    Ulderico Rios Oliveira

    Vanderleia Dias da Silva

    Victor Marcilio de Araujo Souza Peixoto

    3

  • .

    A diferena entre sonho e realidade e a quantidade certa de tempo e trabalho.

    William Douglas

    4

  • 1. Determine o volume da regiao solida E limitada pela superfcie z =

    sen(x2 + y2) e a regiao plana circular de centro (0, 0, 0) e raio2.

    Solucao . Observar que parte da regiao E fica acima da regiao plana circular de

    centro (0, 0, 0) e raio e a outra parte embaixo da regiao plana limitada pelas

    circunferencias concentricas de centro (0, 0, 0) e raios e

    2 respetivamente. Logo,

    usando coordenadas polares, o volume da regiao E e

    V =

    2

    0

    0

    rsen(r2)drd 2

    0

    2

    rsen(r2)drd

    =

    2

    0

    12cos(r2)

    0 d +

    2

    0

    1

    2cos(r2)

    2d

    = 2 + 2 = 4

    5

  • 2. Calcular

    R

    cos

    (y+xyx

    )

    , onde R e a regiao trapezoidal com vertices

    (2, 0), (4, 0), (0, 4) e (0, 2).

    Solucao . Vamos fazer a mudanca de variaveis:

    u = x+ y v = x y

    Essas equacoes definem a transformacao inversa T1 do plano xy para o plano uv. E,

    a transformacao T, do plano uv para o plano xy, e dada pelas equacoes

    x =1

    2(u+ v) y =

    1

    2(u v)

    O jacobiano de T e (x,y)(u,v) =12 . A transformacao T transforma uma regiao S no

    plano uv na regiao R como mostra a figura abaixo:

    Logo:

    R

    cos

    (y + x

    y x

    )

    dA =1

    2

    S

    cos(u

    v)dudv

    =1

    2

    4

    2

    v

    vcos(

    u

    v)dudv

    =1

    2

    4

    2

    v2sen2(u

    v)|vvdv

    = 0

    6

  • 3. Determine o volume da regiao solida E limitada pela superfcie z =

    (x2 + y2)sen(x2 + y2) e a regiao plana circular de centro (0, 0, 0) e raio2.

    Solucao . Observar que parte da regiao E fica acima da regiao plana circular de

    centro (0, 0, 0) e raio e a outra parte embaixo da regiao plana limitada pelas

    circunferencias concentricas de centro (0, 0, 0) e raios e

    2 respetivamente. Logo,

    usando coordenadas polares, o volume da regiao E e

    V =

    2

    0

    0

    r3sen(r2)drd 2

    0

    2

    r3sen(r2)drd

    Agora, pela substituicao u = r2 e 12du = dr e os respetivos limites de integracao r =

    0 u = 0, u = u = e r =2 u = 2, obtermos:

    V =1

    2

    2

    0

    0

    usen(u)drd 12

    2

    0

    2

    usen(u)drd

    =1

    2[

    2

    0

    ucos(u) + sen(u)0d 2

    0

    ucos(u) + sen(u)2 d]

    = + 3 = 4

    7

  • 4. Determine o volume da regiao solida limitada pelas esferas

    (x 1)2 + (y 1)2 + (z 1)2 = 9 e (x 4)2 + (y 4)2 + (z 4)2 = 16.

    Solucao A distancia entre os centros das esferas dadas e 33. Calcular o volume da

    regiao solida dada e mesma coisa que calcular o volume da regiao solida limitada pelas

    esferas

    x2 + y2 + z2 = 9 e x2 + y2 + (z 33)2 = 16.

    Observar a figura seguinte:

    Para encontrar o plano paralelo ao plano XY sobre o que descansa a intersecao das

    esferas, precisamos resolver a equacao

    16 z2 = 9 (z 33)2

    Isto e, o plano procurado e z = 173

    9 . Logo, a regiao E fica acima da regiao plana

    8

  • x2 + y2 14327 . O volume de E e

    V =

    2

    0

    14327

    0

    r

    16 r2 [33r r

    9 r2]drd

    =

    =

    2

    0

    13

    (16 r2) 32 |

    14327

    0 33r2

    2|

    14327

    0 1

    3(9 r2) 32 |

    14327

    0 d = 2, 524....

    9

  • 5. Determine a area da parte do cone z2 = 4(x2 + y2) entre os planos z =

    1 e z = 2.

    Solucao . Observar que a parte do cone entre os planos z = 1 e z = 2. fica acima da

    regiao R no plano XY limitada pelas circunferencias x2 + y2 = 14 e x2 + y2 = 1.

    Logo, a area procurada e

    A =

    R

    1 + (z

    x)2 + (

    z

    y)2dxdy

    =

    R

    1 +x2

    4(x2 + y2)+

    y2

    4(x2 + y2)dxdy

    =

    R

    5

    4dxdy

    =

    5

    4

    2

    0

    1

    12

    rdrd =3

    4

    5

    4.

    10

  • 6. Seja B a bola fechada x2 + y2 + z2 4.

    (a) Provar por meio de Mudanca de Variaveis que

    B

    e3x2+xdV =

    B

    e3z2+zdV

    (b) Calcular

    B

    ex

    2

    + ex2+3z3dV

    B

    ey2 + ez2+3y3dV

    Solucao . As coordenadas no espaco R3 podem ser dadas pelas variaveis (x, y, z) ou

    pelas variaveis (u, v, w).

    (a) Consideramos a mudanca de variaveis dada por

    u = z v = y w = x

    Observamos que a mudanca de variaveis dada transforma a a bola fechada x2 +

    y2 + z2 4 na bola fechada u2 + v2 + w2 4. Alem disso, | (x,y,z)(u,v,w) | = 1.Logo,

    B

    e3x2+xdV =

    B

    e3w2+wdudvdw =

    B

    e3w2+wdV =

    B

    e3z2+zdV

    (b) Sejam as transformacoes inversas T11 dada por

    u = y v = x w = z

    e T12 dada por

    u = y v = z w = x

    Observamos que as duas transformacoes T1 e T2 levam a bola fechada B na bola

    fechada B. Alem disso, ambos os modulos dos Jacobianos de T1 e T2 sao igual a

    1. Logo, como acima, temos

    B

    ex2

    dV =

    B

    ey2

    dV e

    B

    ex2+3z3dV =

    B

    ez2+3y3dV

    Logo,

    B

    ex

    2

    + ex2+3z3dV

    B

    ey2 + ez2+3y3dV

    = 1

    11

  • 7. (a) Encontrar todos os pontos (x, y) do plano tais que |x|+ |y| = 1.

    (b) Calcular a integral dupla

    B

    ex+ydA, onde B = {(x, y) R2 : |x| + |y|

    3}.

    Solucao .

    (a) Denotamos o conjunto E = {(x, y) R2 : |x| + |y| = 1}. Podemos escrever esseconjunto como segue

    E = E1

    E2

    E3

    E4

    onde

    E1 = {(x, y) R2 : x+y = 1, x 0, y 0}, E2 = {(x, y) R2 : x+y = 1, x 0, y 0}

    E3 = {(x, y) R2 : x+y = 1, x 0, y 0}, E4 = {(x, y) R2 : x+y = 1, x 0, y 0}

    Observamos que E1 e um segmento de reta que liga os pontos (1, 0) e (0, 1), E2 e

    um segmento de reta que liga os pontos (0, 1) e (1, 0), E3 e um segmento de retaque liga os pontos (1, 0) e (0,1), e E4 e um segmento de reta que liga os pontos(0,1) e (1, 0) (ver figura 1).

    Figura 1: Conjunto E.

    (b) Como no item anterior, prova-se que o conjunto de pontos (x, y) tais que |x|+|y| =3 e um losango com vertices (3, 0), (0, 3), (3, 0) e (0,3). Logo, B e a regiaolimitada por esse losango(ver figura 2). Seja a transformacao inversa T1 dada

    12

  • Figura 2: O conjunto B transforma-se num Quadrado S de lado de comprimento igual a 3.

    por u = x + y v = x y. Para determinar a regiao S do planouv correspondente a B, notamos que os lados de B estao sobre as retas

    x+ y = 3, x y = 3, x+ y = 3, x y = 3

    e as retas correspondentes do plano uv sao

    u = 3, v = 3, u = 3, v = 3

    Entao , a regiao S e o quadrado com vertices (3, 3), (3, 3), (3,3) e (3,3) comomostra a figura 2. Por outro lado, o valor absoluto do Jacobiano da transformacao T e

    igual a(x,y)(u,v)

    = 12 . Logo,

    B

    ex+ydA =

    B

    eu

    (x, y)

    (u, v)

    dA

    =1

    2

    S

    eudA

    =1

    2

    3

    3

    3

    3e

    ududv

    = 3(e3 e3).

    13

  • 8. Determine o volume do solido com vertices (0,0,0), (0,0,1), (0,2,0) e (2,2,0).

    Solucao . Para seguir o raciocnio, observar a Figura 1. A base do Tetraedro e um

    retangulo, que denotarmos por R, determinado pelas retas y = x, y = 2, x = 0. A

    regiao R e a projecao ortogonal do plano, determinado pelos pontos (0,0,1),(0,2,0),(2,2,0),cuja

    equacao Cartesiana e z = 2y2 . Logo, o volume requerido e

    Figura 3: Tetraedro

    R

    2 y2

    dA =

    2

    0

    y

    0

    2 y2

    dxdy

    =

    2

    0

    2y y22

    dy

    =y2

    2 y

    3

    6|20 =

    2

    3.

    14

  • 9. Calcular

    R

    tang(18x2 + 8y2)dA,

    onde R e a regiao do primeiro quadrante limitada pela elipse 9x2 + 4y2 = 14 .

    Solucao . Pela mudanca de coordenadas:

    x =1

    3rcos(), y =

    1

    2rsen(); 0 r 1

    2, 0

    2.

    temos:

    R

    tan(18x2 + 8y2)dA =1

    6

    2

    0

    12

    0

    tang(2r2)rdrd

    =1

    24

    2

    0

    ln(cos(2r2))|120 d

    =1

    24

    2

    0

    ln(cos(12))d

    =48

    ln(cos(1

    2))

    15

  • 10. Calcular

    R

    (y x)sen

    (y+xyx

    )

    , onde R e a regiao trapezoidal com vertices

    (2, 0), (4, 0), (0, 4) e (0, 2).

    Solucao . Vamos fazer a mudanca de variaveis:

    u = x+ y v = x y

    Essas equacoes definem a transformacao inversa T1 do plano xy para o plano uv. E,

    a transformacao T, do plano uv para o plano xy, e dada pelas equacoes

    x =1

    2(u+ v) y =

    1

    2(u v)

    O jacobiano de T e (x,y)(u,v) =12 . A transformacao T transforma uma regiao S no

    plano uv na regiao R como mostra a figura abaixo:

    Logo:

    R

    (y x)sen(y + x

    y x

    )

    dA =1

    2

    S

    vsen(u

    v)dudv

    =1

    2

    4

    2

    v

    vvsen(

    u

    v)dudv

    = 12

    4

    2

    v2cos(u

    v)|vvdv

    = 0

    16

  • 11. Calcule a integral

    a) 1

    0

    2

    1x cosxy dxdy

    Solucao.

    Fazendo a substituicao simples, temos:

    xy = u

    du = x dy

    Assim,

    2

    1

    [ 1

    0cosudu

    ]

    dx = 2

    1[senxy]

    10 dx =

    2

    1senxdx = [ cosx]21 =

    = cos 2 + cos 1

    17

  • 12. Calcule

    R

    ex2+y2dydx,

    onde R a regiao semicircular limitada pelo eixo X e pela curva , y =1 x2.

    Solucao . Em coordenadas cartesianas, a integral em questao e uma intefral nao el-

    ementar e nao existe nenhuma maneira direta de integrar ex2+y2 em relacao a x ou y.

    Ainda assim essa integral e outras integrais como essa sao importantes em matematica

    em estatstica por exemplo e queremos encontrar uma maneira de calcula-la. As

    coordenadas polares servem para isso. A substituicao de x = r cos , y = r sen e a troca

    de dydx por rdrd nos permitem calcular a integral como :

    Rex

    2+y2dydx =

    0

    1

    0er

    2

    rdrd =

    0

    [12e

    r2]1

    0d =

    012 (e 1)d = 2 (e 1)

    O r em r dr d era justamente o que precisavamos para integrar. Sem isso, estariamos

    impedidos de prosseguir, como no comeco .

    18

  • 13. Encontre o momento polar da inercia em relacao a origem de uma placa fina

    de densidade (x, y) = 1 limitada pelo quarto de circunferencia x2 + y2 = 1 no

    primeiro quadrante .

    Solucao . Em coordenadas cartesianas, o momento polar e o valor da integral

    1

    0

    1x2

    0

    dydx

    Integrando em relacao a y, temos :

    1

    0

    (

    x2

    1 x2 + (1 x2)

    32

    3

    )

    dx

    Uma integral difcil de calcular sem tabelas.

    As coisas melhoram se mudamos a interal original para coodenadas polares. Substituindo

    x = r cos , y = r sen e trocando dxdy por r dr , obtemos :

    1

    0

    1x2

    0

    (x2 + y2)dydx =

    2

    0

    1

    0

    (r2)rdrd

    =

    2

    0

    [r4

    4

    ]r=1

    r=0

    d =

    2

    0

    1

    4d =

    8

    Por que a transformacao em coordenadas polares e tao eficaz aqui ? Um motivo e que

    x2 + y2 e simplificada para r2 . Outro motivo e que os limites de integracao tornam-se

    constantes.

    19

  • 14. Identificando a regiao de integracao . Esbocar e calcular 0

    1

    1x

    2xdydx+

    2

    0

    1x

    x2dydx

    Solucao . Com o auxilio da figura abaixo e possvel verificar a regiao na qual se deseja

    calcular.

    Figura 4: Grafico.

    0

    1

    1x

    2xdydx+

    2

    0

    1x

    x2dydx

    =

    0

    11 + x dx+

    2

    0

    1 x2dx

    = x+x2

    2

    0

    1+ x x

    2

    4

    2

    0

    = (

    1 + 12

    )

    + (2 1) = 32

    20

  • 15. Encontre a area dentro da lemniscata r2 = 4cos2 .

    Solucao . Tracamos o grafico da lemniscata para determinar os limites de integracao e

    vemos que a area total e quatro vezes a area da porcao no primeiro quadrante.

    a = 4

    4

    0

    4cos2

    0

    rdrd = 4

    4

    0

    [r2

    2

    ]r=4cos2

    r=0

    d = 4

    4

    0

    2cos2d = 4sen2

    ]4

    0

    = 4.

    21

  • 16. Calcule

    B

    ex2+y2dxdy B : (x, y) 1 x2 + y2 4 ,x y x, x 0.

    Solucao .

    X = rcos

    Y = rsen

    2

    4

    1

    er2 rdrd = 12

    2

    =

    2

    4

    1

    eudud =1

    2

    2

    eu

    4

    1

    =1

    2

    f2

    e4 e = 12(e4 e)

    2=

    1

    2

    [

    (e4 e) (2e4

    2e)]

    =1

    2

    (

    e4 e 2e4 +

    2e)

    =1

    2

    (2e4 2e e4 + e

    2

    )

    =1

    4(e4 )

    22

  • 17. Calcule

    R

    f(x, y)dxdy

    onde R e a regiao triangular com vertices (0,0), ( 1, 0) e (0 , 1)

    Solucao .

    x x2x2 x1

    =y y2y2 y1

    =x 00 1

    =y 11 0

    x

    1 =y 11

    = x = y + 1

    y = x 1 y = 1 x

    1

    0

    1x

    0

    x2 + y2dydx =

    1

    0

    x2y +y3

    3

    1x

    0

    dx =

    1

    0

    x2(1 x) + (1 x)3

    3dx

    1

    0

    x2dx 1

    0

    x3dx+

    1

    0

    (1 x)33

    dx =x3

    3

    1

    0

    x4

    4

    1

    0

    13

    (1 x)44

    1

    0

    =1

    3 1

    4 1

    3

    (

    0 14

    )

    =1

    3 1

    4+

    1

    12=

    1

    6

    23

  • 18. Encontre os limites da integracao para integrar f(r, ) sobre a regiao R que

    esta dentro da cardioide r = 1 + cos e fora da circunferencia r = 1 .

    Solucao

    Passo 1 : Um esboco. Esbocamos a regiao e identificamos as curvas limitantes.

    Passo 2 : Os limites de integracao de r. Um raio tpico a partir da origem entra em

    R onde r = 1 e sai onde r = 1 + cos.

    Passo 3 : Os limites de integracao de . Os raios a partir da origem que apresentam

    interseccao com R variam de = /2 a = /2. A integral e :

    2

    2

    1+cos

    1

    f(r, )rdrd

    Se f(r, ) e a funcao constante cujo valor e 1 , entao a integral de f sobre r e a area de R .

    A area de uma regiao R fechada e limitada no plano de coordenadas polares e

    a =

    R

    rdrd.

    Como seria de esperar, essa formula para a area e condizente com todas as formulas

    anteriores, embora nao provemos esse fato .

    24

  • 19. Identificando a regiao de integracao . Esbocar e calcular

    2

    0

    0

    x24dydx+

    4

    0

    x

    0

    dydx

    Solucao .

    Figura 5: Grafico.

    2

    0

    4 x2 dx+ 4

    0

    x1/2 dx

    = 4x x3

    3

    2

    0

    +2

    3x3/2

    4

    0

    =

    (

    8 83

    )

    +16

    3=

    32

    3

    25

  • 20. Encontre o volume da regiao D limitada pelas superfcies z = x2 + 3y2 z =

    8 x2 y2.Solucao . O volume e

    v =

    R

    dzdydx,

    a integral de f(x, y, z) = 1 sobre D . Para encontrarmos os limites de integracao para

    calcular a integral, seguimos estes passos :

    Passo 1 : Um esboco. As superficies apresentam interseccao no cilindro elptico

    x2 + 3y2 = 8 x2 y2 ou x2 + 2y2 = 4. A fronteira da regiao R ( a projecao de D spbreo plano xy ) e uma elipse com a mesma equacao : x2 + 2y2 = 4 . A fronteira superior de

    R e a curva y =

    (4 x2)/2 . A fronteira inferior e a curva y =

    (4 x2)/2 .Passo 2 : Os limites de integracao de Z . A reta M que passa por um ponto tpico (x, y)

    em R que e paralela ao eixo Z entra em D em z = x2 + 3y2 e sai em z = 8 x2 y2 .Passo 3 : Os limites de integracao de y. A reta L que passa por (x, y) que e paralela ao

    eixo y entra em R em y =

    (4 x2)/2 e sai em y =

    (4 x2)/2 .Passo 4 : Os limites de integracao de x . Quando L varre R, o valor de X varia de x = 2em (2, 0) a x = 2 em (2, 0, 0) . O volume e

    v =

    R

    dzdydx

    = 2

    2

    (4x2)/2

    (4x2)/2

    8x2y2x2+3y2

    dzdydx

    = 2

    2

    (4x2)/2

    (4x2)/2(8 2x2 4y2)dydx

    = 2

    2[(8 2x2)y 43y3

    ]

    (4x2)/2

    (4x2)/2dx

    = 2

    2

    (

    2(8 2x2)

    4x22 83

    (4x2

    2

    ) 32

    )

    dx

    2

    2

    [

    8(

    4x22

    ) 32 83

    (4x2

    2

    ) 32

    ]

    dx = 42

    3

    2

    2(4 x2)32 dx

    = 82 Unidades cubicas.

    26

  • 21. Determine os limites de integracao para calcular a integral tripla de uma

    funcao f(x, y, z) sobre o tetraedro D com vertices (0, 0, 0) (1, 1, 0) (0, 1, 0) e (0, 1, 1).

    Solucao .

    Passo 1 : Um esboo. Esbocamos D junto com sua projecao R no plano xz. A superfcie

    limitante superior a direita de D esta no plano y = 1 . A superficie limitante inferiror

    a esquerda esta no plano y = x + z . A fronteira superior de R e a reta z = 1 x . Afronteira inferior e a reta z = 0

    Passo 2 : Os limites de integracao de y. A reta que passa por um ponto tpico (x, z)

    em R que e paralela ao eixo y entra em D em y = x+ z e sai em y = 1 .

    Passo 3 : Os limites de integracao de Z . A reta L que passa por (x, z) que e paralela

    ao eixo z entra em R e em z = 0 sai em z = 1 xPasso 4 : Os limites de integracao de x. A medida que L varre R , o valor de x varia

    de x = 0 a x = 1 . A integral e

    1

    0

    1x

    0

    1

    x+z

    F (x, y, z)dydzdx.

    27

  • 22. Esboce a regiao , inverta a ordem e calcule a integral

    R

    (y 2x2)dA,

    onde R e a regiao limitada pelo quadrado |x|+ |y| = 1Solucao .

    Figura 6: Grafico.

    =

    0

    1

    x+1

    x1(y 2x2)dydx+

    1

    0

    1x

    x1(y 2x2)dydx

    =

    0

    1

    1

    2y2 2x2 2x2y

    x+1

    x1dx+

    1

    0

    1

    2y2 2x2y

    1x

    x1dx

    =

    0

    1

    1

    2(x+ 1)2 2x2(x+ 1) 1

    2(x 1)2 + 2x2(x 1)dx

    +

    1

    0

    1

    2(1 x)2 2x2(1 x) 1

    2(x 1)2 + 2x2(x 1)dx

    = 4 0

    1(x3 + x2)dx+ 4

    1

    0

    (x3 x2)dx

    = 4[x4

    4+

    x3

    3

    ]0

    1+ 4

    [x4

    4 x

    3

    3

    ]1

    0

    = 4

    [(1)4

    4+

    (1)33

    ]

    + 4

    (1

    4 1

    3

    )

    = 8

    (3

    12 4

    12

    )

    = 812

    = 23

    28

  • 23. Encontre o valor medio de f(x, y, z) = xyz sobre o cubo limitado pelos planos

    coordenados e pelos planos x = 2, Y = 2, z = 2 no primeiro octante

    Solucao . Esbocamos o cubo com detalhes suficientes para mostrar os limites de inte-

    gracao . Depois usamos a equacao (4) para calcular o valor medio de F sobre o cubo.

    O volume do cubo e (2)(2)(2) = 8 . O valor da integral de F sobre o cubo e:

    2

    0

    2

    0

    2

    0xyzdxdydz =

    2

    0

    2

    0

    [x2

    2 yz]x=2

    x=0dydz =

    2

    0

    2

    02yzdydz

    2

    0

    [y2z

    ]y=2

    y=0dz =

    2

    04zdz =

    [2z2

    ]2

    0= 8

    Com esses valores, a equacao (4) da

    valor medio de xyz sobre o cubo

    =1

    volume

    cubo

    xyzdV =1

    8(8) = 8

    Ao calcularmos a integral, escolhemos a ordem dxdydz, mas qualquer um das outras cinco

    ordens tambem funciona

    29

  • 24. Esboce a regiao , inverta a ordem e calcule a integral

    R

    xydA,

    onde R e a regiao limitada pelas retas y = x y = 2x x+ y = 2

    Solucao .

    Figura 7: Grafico.

    23

    0

    2x

    0

    xydydx+

    1

    23

    2x

    x

    xydydx

    =

    23

    0

    1

    2xy2

    2x

    x

    dx+

    1

    23

    1

    2xy2

    2x

    x

    dx

    =

    23

    0

    2x3 12x3dx+

    1

    23

    1

    2x(2 x)2 1

    2x3dx

    =

    23

    0

    3

    2x3dx+

    1

    23

    2x x2dx

    =3

    8x4

    23

    0

    + x2 23x3

    1

    23

    =3

    8 1681

    + 1 23

    [4

    9(2

    3 827

    )]

    =6

    81+

    27

    81(36

    81 16

    81

    )

    =13

    81

    30

  • 25. Encontre um centroide ( = 1) do solido limitado pelo cilindro x2 + y2 = 4 e

    limitado acima pelo paraboloide z = x2 + y2 e abaixo pelo plano xy

    Solucao .

    Passo 1 : Um esboco. Esbocamos o solido, limitado acima pelo paraboloide z = r2 e

    abaixo pelo plano z = 0 . Sua base R e o disco |r| 2 no plano xy .O centroide do solido (x, y, z) esta sobre seu eixo de simetria, neste caso o eixo z. Isso

    faz x = y = 0 . Para encontrarmos z , dividimos o primeiro momento Mxy pela massa M.

    Passo 2 : Os limites de z . Uma reta M que passa por um ponto tpico (r, ) na base

    paralela ao eixo z entra no solido en z = 0 e sai em z = r2 .

    Passo 3 : Os limites de r . Um raio L que passa por (r, ) a partir da origem entra em r

    em r = 0 e sai em r = 2 .

    Passo 4 : Os limites de . A medida que L varre a base no sentido anti -horario, o angulo

    que ele faz com o eixo x positivo varia de = 0 a = 2. O valor de Mxy e

    Mxy =

    2

    0

    2

    0

    r2

    0

    zdzrdrd =

    2

    0

    2

    0

    [z2

    2

    ]r2

    0

    rdrd =

    2

    0

    2

    0

    r5

    2drd

    2

    0

    [r6

    12

    ]2

    0

    d = =

    2

    0

    16

    3d = =

    32

    3.

    O valor de M e

    M =

    2

    0

    2

    0

    r2

    0

    dzrdrd =

    2

    0

    2

    0

    [z]r2

    0 rdrd =

    2

    0

    2

    0

    r3drd

    2

    0

    [r4

    4

    ]2

    0

    d =

    2

    0

    4d = 8.

    Portanto ,

    z =Mxy

    M=

    32

    3

    1

    8=

    4

    3

    e o centroide e (0, 0, 43 ) . Observe que o centroide esta fora do solido.

    31

  • 26. Encontre uma solucao em coodenadas esfericas para a esfera x2+y2+(z1)2 = 1Solucao . Usamos as equacoes (3) para substituir x, yez :

    x2 + y2 + (z 1)2 = 1.

    p2 sen2 cos2 + p2 sen2 sen2 + (p cos 1)2 = 1

    2 sen2 (cos2 + sen2 ) + 2 cos2 2 cos + 1 = 1

    2 (sen2 + cos2 ) = 2 cos

    2 = 2 cos

    = 2 cos

    32

  • 27. Esboce a regiao , expresse a area com integral dupla iterada e a parabola

    x = y y2 e a reta y = x+ 2Solucao .

    Figura 8: Grafico.

    1

    2

    y2

    y2dxdy =

    1

    2y2 y + 2dy

    = y3

    3 y

    2

    2+ 2y

    1

    2

    = 13 1

    2+ 2

    (8

    3 2 4

    )

    =9

    2

    33

  • 28. Esboce a regiao , expresse a area com integral dupla iterada e a parabola

    x = y y2 e a reta y = xSolucao .

    Figura 9: Grafico.

    2

    0

    yy2

    ydxdy =

    2

    0

    2y y2dy

    = y2 y3

    3

    2

    0

    = 4 83=

    4

    3

    34

  • 29. Esboce a regiao , expresse a area com integral dupla iterada e a curva y = ex

    e as retas y = 0 x = 0 x = lnz

    Solucao .

    Figura 10: Grafico.

    lnz

    0

    ex

    0

    dydx

    =

    lnz

    0

    exdx

    = ex

    lnz

    0

    = 2 1 = 1

    35

  • 30. Esboce a regiao , expresse a area com integral dupla iterada e as curvas

    y = lnx e y = 2lnx e a reta x = e , no primeiro quadrante

    Solucao .

    Figura 11: Grafico.

    e

    1

    2lnx

    lnx

    dydx

    =

    1

    lnx dx

    = x lnx x

    e

    1

    = (e 2) (0 1) = 1

    36

  • 31. Esboce a regiao de integracao e calcule a integral

    0

    x

    0xsenydydx.

    Solucao . Seja B o triangulo 0 x , 0 y x para cada X fixo em [0, ]Assim,

    0

    xsenydydx

    0

    [(xcosy)]x0 dx

    Segue que

    0

    xcosx (x)dx

    0

    xcosx+ xdx

    0

    x cosXdx

    Fazendo integral por partes

    u = x dv = cosx

    du = dx v = senx

    Dessa forma,

    xsen

    senxdx xsenx (cosx) xsenx+ cosx

    Voltando para a integral

    x2

    2 (xsenx+ cosx)

    0

    to2

    2 (sen + cos) (0 + 1)

    =2

    2 [(0 1) 1]

    2

    2+ 2

    0

    x

    0

    xsenydydx =2

    2+ 2

    37

  • 32. Esboce a regiao de integracao e calcule a integral

    3

    0

    2

    0

    (4 y2)dydx

    Solucao . Pelo teorema de Fubini :

    R

    F (x, y)dxdy onde f(x, y) = 4 y2 e R o

    retangulo 0 x 3 , 0 y 2 onde F (x, y) = 4 y2 e R o retangulo 0 x 3 ,0 y 2 .Seja f(x, y) definida em R e dada por :

    Assim, 3

    0

    2

    0

    (4 y2)dydx 3

    0

    (

    4y y3

    3

    )2

    0

    dx

    Segue que 3

    0

    8 83dx

    3

    0

    16

    3dx

    =16

    3x

    3

    0

    483

    = 16

    Ou seja 3

    0

    2

    0

    (4 y2) dydx = 16

    38

  • 33. Calcule a integral da funcao f(x, y) = x2 + y2 sobre a regiao triangular com

    vertices (0, 0), (1, 0), e (0, 1)

    Solucao . Seja B o triangulo 0 x 1, 0 y 1 x

    B

    x2 + y2dydx 1

    0

    1x

    0

    x2 + y2 dydx

    1

    0

    [(

    yx2 +y3

    3

    )]1x

    0

    dx 1

    0

    (

    (1 x)x2 + (1 x3)3

    3

    )

    dx

    Resulta em: 1

    0

    x2 x3 + (1 x)3

    3dx

    Faz integral separada

    Primeira integral 1

    0

    x2 dx =x3

    3

    1

    0

    =1

    3

    Segunda integral 1

    0

    x3 dx = x4

    4

    1

    0

    =14

    Terceira integral 1

    0

    (1 x)33

    dx

    Resolver por substituicao , chama (1 x) de u e deriva em relacao a uTemos :

    u = 1 xdu = dx

    Assim, 1

    0

    u3

    3du 1

    3

    1

    0

    u3 du = 113

    (u4

    4

    )

    Volta para variavel X

    = 13

    ((1 x)4

    4

    )

    (1 x)4

    12

    1

    0

    =1

    12

    Segue que 1

    0

    x2 x3 + (1 x)3

    3dx =

    1

    3 1

    4+

    1

    12=

    1

    6

    Portanto 1

    0

    1x

    0

    x2 + y2 dydx =1

    6

    39

  • 34. Calcule

    D

    (x+ y) da

    , onde D e limitada por

    y =x , y = x2

    Solucao . Podemos escrever que a regiao D e :

    D = {(x, y)/ 0 x 1 , x2 y x }

    Como a fronteira de baixo e y = x2 e a de cima e y =x , escreve-se a integral como:

    D

    (x+ y) dydx =

    1

    0

    x

    x2(x+ y) dydx

    Segue que

    =

    1

    0

    [

    xy +y2

    2

    ]x

    x2dx

    =

    1

    0

    (

    x3/2 +1

    2x x3 x

    4

    2

    )

    dx

    =

    [2

    5x5/2 +

    1

    4x2 1

    4x4 1

    10x5

    ]1

    0

    =3

    10

    Portanto 1

    0

    x

    x2(x+ y) dydx =

    3

    10

    40

  • 35. Calcule

    D

    y3dA,

    D e a regiao triangular com vertices (0, 2); (1, 1) e (3, 2)

    Solucao . A regiao D e escrita como :

    D = {(x, y)/ 1 y , 2 y x 2y 1}

    Logo,

    D

    y3 dxdy =

    2

    1

    2y1

    2yy3 dxdy

    =

    2

    1

    [xy3

    ]x=2y1x=2y dy

    Resulta em

    =

    2

    1

    [(2y 1) (2 y)] y3 dy

    =

    2

    1

    (3y4 3y3) dy

    =

    [3

    5y5 3

    4y4]2

    1

    =96

    5 12 3

    5+

    3

    5 147

    20

    Portanto 2

    1

    2y1

    2yy3 dxdy =

    147

    20

    41

  • 36. Calcule

    D

    (2y y) DA,

    onde D e limitada pelo crculo de centro na origem e raio 2

    Solucao . A regiao D e :

    D = {(x, y) / 2 x 2,

    4 x2 y

    4 x2}

    logo ,

    D

    (2x y) dA = 2

    2

    4x2

    4x2

    (2x y) dydx

    =

    2

    2

    [

    2xy 12y2]4x2

    4x2

    dx

    Resulta em

    2

    2

    [

    2x

    4 x2 12(4 x2) + 2x

    4 x2 + 12(4 x2)

    ]

    dx

    =

    2

    24x

    4 x2dx

    = 43(4 x2)3/2

    2

    2

    = 0

    Portanto 2

    2

    4x2

    4x2

    (2x y) dydx = 0

    42

  • 37. A parte da esfera x2 + y2 + z2 = a2 que esta dentro do cilindro x2 + y2 = ax e

    acima do plano XY

    Solucao . Sendo

    Z =

    a2 x2 y2, Zx = x(a2 + x2 + y2)1/2, Zy = y(a2 x2 y2)1/2

    Usando

    A(s) =

    D

    [fx(x, y)]2 + [fy(x, y)]2 + 1 dA z = f(x, y), (x, y) D

    Dessa forma,

    A(s) =

    D

    x2 + y2

    a2 x2 y2 + 1 dA

    Passa para coordenadas polares:

    =

    /2

    2

    acos

    a

    r2

    a2 r2 + 1 rdrd

    =

    2

    2

    a cos

    0

    ara2 r2

    drd

    Logo,

    2

    2

    [

    aa2 a2cos2 a

    ]

    d = 2a2

    2

    0

    (

    1

    1 cos2 )

    d

    2a2

    2

    0

    d 2a2

    2

    0

    sen2d

    = 2a2

    2

    0

    send

    = a2( 2)

    43

  • 38. Calcule a integral tripla

    EXZ DV , onde E e o solido do tetraedro com

    vertices (0, 0, 0) (0, 1, 0) (1, 1, 0) e (0, 1, 1)

    Solucao . A regiao de integracao e

    0 x y z0 y 10 z y

    Entao temos: 1

    0

    y

    0

    yz

    0

    XZ dxdzdy

    =

    1

    0

    y

    0

    1

    2(y z)2 Z dzdy 1

    2

    1

    0

    [1

    2y2z2 2

    3yz3 +

    1

    4z4]y

    0

    dy

    Resulta em :1

    24

    1

    0

    y4 dy =1

    24

    [1

    5y5]1

    0

    =1

    120

    44

  • 39. Calcule a integral tripla

    E

    (x+ 2y) dV,

    onde E e limitado pelo cilindro parabolico y = x2 e pelo planos x = z , x =

    y e z = 0

    Solucao . O intevalo de integracao e :

    0 x 1X y x2

    0 z x

    Entao temos:

    E

    (x+ 2y)dV 1

    0

    x

    x2

    x

    0

    (x+ 2y) dzdydx

    =

    1

    0

    x

    x2(x2 + 2yx) dydx

    1

    0

    [x2y + xy2

    ]y=x

    y=x2dX

    Resulta em :

    1

    0

    (2x3 x4 x5)dX =[1

    2x4 1

    5x5 1

    6x6

    ]1

    0

    =2

    15

    45

  • 40. Faca o esboco do solido cujo volume e dada pela integral e calcule-a

    2

    0

    2

    0

    4r2

    0

    rdzdrd

    Solucao . Essa integral iterada e uma integral tripla sobre a regiao solida

    E = {(r, , z) 0 2, 0 r 2, , 0 z 4 r2}

    e a projecao de E acima do plano XY e a paraboloide z = 4 r2 = 4 x2 y2

    Utilizando coordenadas cilindricas

    2

    0

    2

    0

    4r2

    0

    rdzdrd =

    2

    0

    2

    0

    (4r r3) drd

    =

    2

    0

    [

    2r2 14r4]r=2

    r=0

    d

    =

    2

    0

    (8 4)d = 4

    2

    0

    = 8

    Logo 2

    0

    2

    0

    4r2

    0

    rdzdrd = 8

    46

  • 41. Faca o esboco do solido cujo volume e dado pela integral e calcule-a

    2

    0

    2

    0

    1

    0

    2sindd

    Solucao . A regiao de integracao usando coordenadas esfericas

    E = {(, , ) / 0 1, 0 2, 0

    2}

    Sabemos que = x2 + y2 + z2 = 1

    Entao temos:

    2

    0

    2

    0

    1

    0

    2sen ddd =

    2

    0

    2

    0

    [1

    33sen

    ]p=1

    p=0

    dd

    =

    2

    0

    2

    0

    1

    3sen dd =

    2

    0

    1

    3sen []

    =2=0 d

    Logo,

    =1

    3

    2

    0

    2sin d =

    6[cos]

    20 =

    6

    47

  • 42. Faca o esboco do solido cujo colume e dado pela integral e calcule-a

    3

    0

    2

    0

    sec

    0

    2sen dd

    Solucao . A regiao de integracao usando coordenadas esfericas

    E = {(, , ) / 0le 2 , 0 3, 0 sen }

    Sendo = sec equivalente a cos = z = 1 A regiao solida e esta limitada entre cone

    = 3 e o plano z = 1 Portanto temos:

    3

    0

    2

    0

    sec

    0

    2sen ddd =

    3

    0

    2

    0

    [1

    33sen

    ]=sec

    =0

    dd

    Resulta :

    =1

    3

    3

    0

    2

    0

    sen

    cos3dd =

    2

    3

    3

    0

    (tan sec2 ) d

    =2

    3

    [tan2

    2

    ]3

    0

    =

    48

  • 43. Calcule

    R

    x2 + y2 dxdy sendo R a regiao limitada por x2 + y2 = 2x ,

    x2 + y2 = 4x , y = x e y =33 x

    Solucao . A regiao R:

    1) x2 + y2 = 2x

    x2 2x+ y2 = 0(x 1)2 + y2 = 1

    2)x2 + y2 = 4x

    x2 4x+ y2 = 0(x 2)2 + y2 = 4

    3) y = x

    4)y =33 x

    De acordo com x2 + y2 = 2x e x2 + y2 = 4x usa coodenadas cilindricas

    r2 = 2rcos r(r 2 cos) = 0 r = 2cosr2 = 4rcos r(r 4cos) = 0 r = 4cos Assim,6 42cos r 4cos Logo,

    R

    x2 + y2 dxdy

    4

    6

    (

    r3

    3

    4 cos

    2cos

    )

    1

    3

    4

    6

    64cos3 8cos3 d

    Portanto temos

    56

    3

    4

    6

    cos3 d to56

    3

    4

    6

    (1 sen2) cos d

    Fazendo a substituicao : chama sen de U e deriva em relacao a U, temos :

    u = sen

    du = cosd

    56

    3

    4

    6

    (1 u2) du

    49

  • Assim,

    56

    3

    (

    u u3

    3

    )

    4

    6

    =56

    3

    (

    sen sen3

    3

    )

    4

    6

    =

    2

    2 (

    22 )

    3

    3 0

    =

    2

    2

    22

    8

    3

    2

    2

    2

    4 13

    =

    2

    2

    2

    12 6

    2

    2

    12=

    52

    12

    50

  • 44. Calcule: (x2 + y2) dxdy Onde B = {(x, y) IR2 / 1 x2 + y2 4}Solucao .

    1 r 2 Sendo

    x = rcos

    y = rsendxdy = rdrd

    Considerando

    x2 + y2 = r2

    Assim,

    B

    r2r drd 2

    0

    2

    1

    r3 drd

    =

    2

    0

    [

    r4

    4

    2

    1

    ]

    d 2

    0

    (

    4 14

    )

    d

    15

    4

    2

    0

    d

    2

    0

    154

    2 = 152

    51

  • 45. Calcule a integral abaixo :

    1

    0

    4

    4x

    ey2

    dydx

    Solucao . Nesse caso nao e possvel calcular a integral, pois f(y) = ey2

    nao possui

    primitiva, entao esboca-se a area A regiao passa a ser

    R : 0 x y4

    0 y 4

    Assim,

    4

    0

    y4

    0

    ey2

    dxdy y

    4

    0

    ey2

    dx ey2x

    y4

    0

    = ey2 y

    4

    =

    4

    0

    (ey2 y

    4)dy 1

    4

    4

    0

    (ey2 y) dy

    Fazendo por substituicao

    u = y2

    du = 2ydy fdu2 = ydy

    Entao temos1

    4

    4

    0

    eu(

    du2

    )

    = 18

    4

    0

    eudu

    =1

    8

    0

    4

    eu du 18(eu)

    0

    4

    =1

    8

    (

    ey2)

    0

    4

    =1

    8

    (eo e16

    ) 1

    8(1 e16)

    52

  • 46. Calcular

    T

    (x2 + y2)dV,

    onde T e a regiao inferior ao cilindro x2 + y2 = 1 e a esfera x2 + y2 + z2 = 4

    Solucao .

    *Em baixo z =

    4 x2 y2

    *Em cima z =

    4 x2 y2

    Dessa forma

    -

    4 x2 y2 z

    4 x2 y2

    x2 + y2 = 1

    Usando coordenadas cilindrica

    x = rcos

    y = rsen

    z = z

    achar o Jacobiano:

    (x, y, z)

    (r, , z)

    = r

    A regiao de integracao e :

    R

    -4 r2cos2 r2sen2 z

    4 r2cos2 r2sen2

    0 20 r 1

    Logo

    R(r2cos2 + r2sen2)r dzdrd

    2

    0

    1

    0

    4r2

    4r2

    r3 dzdrd =

    2

    0

    1

    0

    r3(

    4 r2 +

    4 r2)

    drd

    =

    2

    0

    1

    0

    r3(2

    4 r2) drd = 2 2

    0

    1

    0

    r r2(

    4 r2) drd

    Fazendo

    u = 4 r2 r2 = 4 u

    2rdr = du rdr = du2

    Portanto

    Para r = 0 u = 4

    53

  • Para r = 1 u = 3

    Entao temos

    2

    2

    0

    3

    4

    (4 u)u du

    2d

    2

    0

    4

    3

    (4 u)u dud

    =

    2

    0

    4

    3

    (4 u) u1/2 dud

    =

    2

    0

    4

    3

    4u1/2 u3/2dud 2

    0

    4u3/2

    3/2 u

    5/2

    5/2

    4

    3

    d

    =

    2

    0

    8

    3u3/2 2

    5u5/2

    4

    3

    d

    =

    2

    0

    (8

    3(8) 2

    5(32) 8

    3(33) +

    2

    5(92)

    )

    d

    =

    2

    0

    (64

    3 64

    5 8

    3 +

    18

    5

    3

    )

    d

    =

    (64

    3 64

    5 8

    3 +

    18

    5

    3

    )

    2

    =

    (

    256

    15 44

    3

    5

    )

    54

  • 47. Calcule

    BZdxdydz onde B e o conjunto x2 + y2 + z2 1 e z

    x2 + y2

    Solucao . Usando coordenadas esfericas.

    X = rcossen

    Y = rsensem

    Z = rcos

    Z =

    x2 + y2

    rcos =

    r2cos2sen2 + r2sen2sen

    rcos =

    r2sen2(cos2 + sen2)

    rcos = rsen

    cos = sen sencos

    = 1 tg = 1

    =

    4(Cone que passa na origem )

    Entao temos 2

    0

    4

    0

    1

    0

    rcos (r2 sen) drdd

    =

    2

    0

    4

    0

    1

    0

    r3 cos sen drdyd

    =

    2

    0

    4

    0

    r4

    4

    1

    0

    cos sen d dtheta

    =

    2

    0

    4

    0

    1

    4cossen dd

    Sabemos que cossen = sen 22

    =

    2

    0

    4

    0

    1

    4

    sen2

    2dd 1

    4

    2

    0

    (cos 2)4

    4

    0

    d

    =1

    16(0 (1))

    2

    0

    d =1

    6(2) =

    8

    55

  • 48. Calcule o volume do solido compreendido entre o cone e a superfcie delimi-

    tados pelas equacoes a seguir:

    x2 + y2 + z2 = 2z

    x2 + y2 + z2 2z = 0

    x2 + y2 + z2 2z + 1 = 1

    (x2 + y2) + (z 1)2 = 1

    Solucao . Achando a variacao de raio R varia de 0 ate a esfera x2 + y2 + z2 = 2z

    r2sen2cos2 + r2sen2sen2 + r2cos2 = 2rcos

    r = 2cos

    A regiao de integracao e :

    0 r 2cos0 40 2

    Volume e

    dxdydz =

    R

    r2sen drdd =

    2

    0

    4

    0

    2cos

    0

    r2sen drdd

    2

    0

    4

    0

    r3

    3

    2cos

    0

    sen dd =

    2

    0

    4

    0

    8

    3cos3sen dd

    2

    0

    22

    1

    8

    3u3 dud =

    8

    3

    2

    0

    1

    2

    2

    u3dud

    =8

    3

    2

    0

    u4

    4

    1

    2

    2

    d =8

    3

    2

    0

    (1

    4

    416

    4

    )

    d

    8

    3

    2

    0

    (1

    4 1

    16

    )

    d 83

    2

    0

    (3

    16

    )

    d =1

    2

    2

    0

    d

    =2

    2=

    56

  • 49. Encontre o volume do elipsoide x2

    a2 +y2

    b2 +z2

    c2 1Solucao .

    V =

    R

    dxdydz

    Transformar elipsoide em uma esfera por mudanca de variavel

    Logo, 2

    0

    0

    1

    0

    abcr2sen drdd

    2

    0

    0

    [

    r3

    3abc sen

    1

    0

    ]

    dd

    = abc

    2

    0

    0

    [1

    3sen

    ]

    dd

    =abc

    3

    2

    0

    [

    cos

    0

    ]

    d

    =abc

    3

    2

    0

    (1 (1))d abc3

    [

    2

    2

    0

    ]

    =abc

    3[4]

    =4abc

    3

    57

  • 50. Calcule

    R

    yx1+y+x dxdy onde R e o triangulo de vertices (0, 0) (1, 0) (0, 1)

    Solucao .

    u = y xv = 1 + y + x

    u+ v = 1 + 2y

    2y = u+ v 1

    y =u+ v 1

    2

    u = y x

    u =u+ v 1

    2 x

    2u =u+ v 1 2x

    2

    x =u+ v 1

    2

    Encontrar o Jacobiano

    (x, y)

    (u, v)= A =

    xu

    xV

    yu

    yV

    = A =

    12

    12

    12

    12

    =1

    2

    Substituindo x e y em u = y x e v = 1 + y + x, encontra-se novos pontos .(0, 0) (0, 0)(1, 0) (1, 2)(0, 1) (1, 2)

    Logo,

    u

    v

    1

    2dvdu

    1

    1

    2

    1

    u1/3

    v

    1

    2dvdu

    =1

    2

    1

    1

    2

    1

    u1/3

    vdvdu 1

    2

    1

    1

    [

    lnv u1/3

    2

    1

    ]

    du

    =1

    2

    1

    1

    [

    u1/3ln2 ln1]

    du 12

    [

    u4/3

    4/3ln2

    1

    1

    ]

    =3

    8

    [

    u4/3 ln2]1

    1 3

    8

    [

    14/3 ln2 (14/3)ln2]

    =3

    8[ln2 ln2] 3

    8(0) = 0

    58

  • 51. Calcular a massa e o centro de massa da regiao D : {(x, y) : 1 6 x 6 1, 0 6 y 6 1}e a densidade (x, y) = x2

    Solucao . Primeiramente vamos calcular a massa M;

    M =

    x2dA =

    1

    0

    1

    1x2dxdy =

    1

    0

    x3

    3|10dy =

    1

    0

    2

    3dy =

    2

    3y|10

    Logo; M = 23

    Calculemos agora o centro de massa.

    X =1

    M

    D

    xx2dxdy =2

    3

    1

    0

    1

    1x3dxdy =

    1

    0

    x4

    4|11dy = 0

    Y =1

    M

    D

    yx2dxdy =2

    3

    1

    0

    1

    1yx3dxdy =

    1

    0

    yx3

    3|11dy =

    1

    0

    ydy =y2

    2=

    1

    2

    Portanto o centro de massa de D :

    (0,1

    2)

    E sua massa:

    M =2

    3

    59

  • 52. Calcular

    R

    xy e

    xy dydx onde R = [0,1] X [1,2]

    Solucao . Inicialmente temos;

    R

    x

    ye

    xy =

    1

    0

    2

    1

    x

    ye

    xy dydx =

    1

    0

    exy |21dx =

    1

    0

    e x2 + exdx = 2e x2 + ex|10

    = (2e 12 + e) (2 + 1) = 2e 12 + e+ 1

    Logo:

    R

    x

    ye

    xy dydx = 2e 12 + e+ 1

    60

  • 53. Calcular a area do grafico entre a funcao seno e cosseno. sin[0, 2] e cos[0, 2]

    Solucao . A area que procuramos esta compreendida entre os ponto em que o seno igual

    ao coseno. Vamos proccurar esses pontos. sinx = cosx se,somente se, x = x4 ou x =x4

    A =

    54

    x4

    sin

    cos

    dydx =

    54

    x4

    (sinxcosx)dx = [cosxsinx]|54x4

    = (

    2

    2+

    2

    2)(

    2

    22

    2) =

    22

    2

    Portanto a area procurada e

    A =22

    2

    61

  • 54. Calcular a area da regiao entre y =x e o eixo x. [0,4]

    Solucao . Sabemos que: y =x y2 = x, logo temos duas opcoes para encontrar

    essa area.

    1 - A = 4

    0

    x0

    dydx

    ou

    2 - A = 2

    0

    4

    y2dydx

    Resolveremos pela primeira opcao.

    A =

    4

    0

    x

    0

    dydx =

    4

    0

    y|x

    0 dx =

    4

    0

    xdx =

    4

    0

    x12 dx =

    x32

    32

    |40 =16

    4

    Portanto a area da procurada eh

    A =16

    4

    62

  • 55. Calcular o volume do solido entre o plano x+2y+z = 2 e os eixos coordenados.

    Solucao .

    Para z = 0, temos que y = 2x2

    Para y = 0, temos que z = 2 x

    A funcao que precisamos para calcular esse volume, encontramos a partir da area do

    triangulo retangulo formado pelo grafico. Logo, A(x) = 12(2x)

    2 (2 x) =(2x)2

    4 . Pronto

    agora podemos calcular o volume.

    V =

    2

    0

    A(x)dx =

    2

    0

    (2 x)24

    dx =(2 x)3

    12|20 =

    8

    12=

    2

    3

    Portanto o volume do solido eh:

    V =2

    3

    63

  • 56. Calcular o volume de f(x, y) = x2+y, sobre a regiao R = {(x,y), 1 6 x2+y2 6 5}.

    Solucao .

    Temos f(x, y) = x2 + y, sobre a regiao R = {(x,y), 1 6 x2 + y2 6 5}, vamos usar umamudanca de coordenada para resolver esse problema. Utilizaremos coordenadas polares.

    A regiao R em polares fica assim: S = {(r,) , 1 6 r 65 e 0 6 6 2}

    f(x, y) f(rcos, rsin) = r2cos2+ rsin

    Diante disso temos:

    V =

    2

    0

    5

    1

    (r2cos+ rsin)rdrd =

    2

    0

    5

    1

    (r3cos+ r2sin)rdrd

    V =

    2

    0

    [r4

    4cos2+

    r3

    3sin]|

    5

    1 d =

    2

    0

    (25

    4cos2+

    55

    3cos 1

    4cos2 1

    3sin)d

    V =

    2

    0

    (6cos2+55

    3 1sin)d = [(6

    2+

    sin2

    4) 5

    5

    3 1cos]|20 = 6

    Logo, o volume procurado e:

    V = 6

    64

  • 57. Calcular o volume limitado acima pelo hemisferio z =

    16 x2 y2 sobre odisco x2 + y2 = 4.

    Solucao .

    Novamente devemos usar coordenadas polares.

    R : {(r,)} ; 0 6 r 6 2 e 0 6 6 2

    f(rcos, rsin) =16 r2

    V = 2

    0

    2

    0

    16 r2drd

    Primeiramente vamos calcular o valor da integral 2

    0

    16 r2dr

    Essa integral e resolvida por subistituicao:

    u = 16 r2 e du = 2rdr

    Assim;

    2

    0

    16 r2dr = 12

    12

    16

    udu = 1

    2

    u32

    32

    |1216 =123

    3+

    43

    3=

    64

    3 24

    3

    3

    Pronto agora podemos calcular a segunda integral.

    2

    0

    64

    3 24

    3

    3d =

    64 243

    32

    Portanto encontramos o volume procurado:

    V =64 24

    3

    32

    65

  • 58. Calcular a massa da lamina que e 14 do crculo unitario, sabendo que a densi-

    dade (x, y) e diretamente proporcional a distancia d(, (0, 0)).

    Solucao .

    Como sabemos que a densidade e proporcional a distancia, temos:

    = kd(, (0, 0)) = k

    x2 + y2 = kr

    Isso, pois de acordo com as coordenadas polares x2 + y2 = r2, assimr2 = r

    Fazendo a mudanca de coordenadas: R: { (x,y) ; x2 + y2 6 1 e x > 0 e y > 0} R: {(r,) ; 0 6 r 6 1 e 0 6 6 2 }

    M =

    2

    0

    1

    0

    krdrd =

    2

    0

    kr2|10d =

    2

    0

    k

    3d =

    k

    3|

    20 =

    k

    6

    Logo, a massa e igual a

    M =k

    6

    66

  • 59. Calcular area da regiao contida no plano z = 2 x y, que cobre 14 do crulounitario.

    Solucao .

    Inicialmente vamos calcular as derivadas parciais da funcao:

    f(x, y) = 2 x y ; fx = 1 ; fy = 1

    Vale salientar que no crculo unitario a variacao e de 0 1

    S =

    R

    1 + f2x + f2ydA =

    1

    0

    1x2

    0

    3dydx =

    3

    R

    dydx =

    3

    4

    Podemos tambm usar coordenadas polares para resolucao deste problema. Em polares

    fica assim:

    S =3

    2

    0

    1

    0

    rdrd =3

    2

    0

    1

    2d =

    3

    4

    Logo, a area da regiaao e

    S =

    3

    4

    67

  • 60. Calcular a area do paraboloide z = 1 + x2 + y2, sobre a regiao delimitada pelo

    crculo x2 + y2 = 4

    Solucao .

    Calculando as derivadas parciais da funcao temos:

    f(x, y) = 1 + x2 + y2 ; fx = 2x ; fy = 2y

    Usando a formula para calcularmos a area:

    S =

    R

    1 + f2x + f2ydA =

    2

    0

    2

    0

    1 + 4r2rdrd

    Aplicando uma substituicao temos:

    u = 1 + 42

    du = 8rdr

    Logo; 2

    0

    1

    8

    17

    1

    u12 dud =

    1

    8

    2

    0

    2

    3u

    32 |171 d =

    1

    6(17

    17 1)

    Portanto, a area e

    S =1

    6(17

    17 1)

    68

  • 61. Calcular a massa do solido Q, que esta entre o elipsoide 4x2 + 4y2 + z2 = 16 e o

    plano xy, sabendo que a densidade no ponto (x,y,z) e proporcional a distacia

    a xy.

    Solucao .

    Para z = 0 temos: 4x2 + 4y2 = 16 x2 + y2 = 4

    Temos, (x, y, z) = kz, pois a distancia proporcional.

    z2 = 16 4x2 4y2 Em polares 0 6 z 616 4r2

    M =

    Q

    (x, y, z)dv =

    2

    0

    2

    0

    164r2

    0

    kzrdzdrd =

    2

    0

    2

    0

    krz2

    2|164r2

    0 drd

    2

    0

    2

    0

    k

    2(16 4r3)drd = k

    2

    2

    0

    8r2 r4|20d =k

    22(32 16) = 16k

    Logo, a massa do solido Q e

    M = 16k

    69

  • 62. Calcular o volume do solido limitado acima e abaixo pela esfera x2+y2+z2 = 4

    e pelo cilindro x2 + y2 2y = 0.

    Solucao .

    De coordenadas polares temos: x2 + y2 = r2

    r2 = 2y = 2rsin r = 2sin 0 6 r 6 2sin

    z2 = 4 (x2 + y2) z2 = 4 r2 4 r2 6 z 6

    4 r2

    V =

    Q

    1dv =

    0

    2sin

    0

    4r2

    4r2

    1rdzdrd =

    0

    2sin

    0

    rz|4r2

    4r2drd

    V =

    0

    2sin

    0

    2

    4 r2rdrd

    Usaremos uma substituicao para resolver a segunda integral.

    u = 2 r2 du = 2dr

    Logo; 2sin

    0

    2

    4 r2rdr = 2sin

    0

    udu = 3

    2

    2sin

    0

    (4 r 32 )

    Agora que ja temos como resolver a segunda integral, voltamos a integracao original;

    32

    0

    2sin

    0

    (4r 32 )drd = 32

    0

    (4r 32 )|2sin0 d = 3

    2

    0

    [(44sin2) 32 4 32 ]d

    = 32

    0

    [(8cos2)32 8]d = 16

    3

    0

    (1 cos3)d = 163

    0

    [(1 cos2)cos]d =

    16

    3

    0

    [

    0

    (1 sin2)cos]d = 163[

    0

    cos2d+

    0

    sin2cosd] =

    =16

    3[ sin+ sin

    3

    3]|0 =

    16

    3[ sin+ sin

    3

    3] =

    16

    3

    Portanto, o volume almeijado e:

    V =16

    3

    70

  • 63. Calcular o volume do solido limitado acima esfera x2+y2+z2 = 9 e lateralmente

    pelo cone z =

    x2 + y2.

    Solucao .

    Temos que a equacao da esfera e: x2 + y2 + z2 = 9 = 2 2 = 9 = 3

    Calculamos a intersecao do cone com a esfera: x2 + y2 + z2 = 9 e z =

    x2 + y2 logo;

    z = x2 + y2 2z2 = 9 z = 32

    Como z = cos e z = 32, temos 3

    2= 3cos

    Assim podemos conluir que cos =22 = 4

    V =

    Q

    1dv =

    2

    0

    4

    0

    3

    0

    2sinddd =

    2

    0

    4

    0

    9sindd =

    = 9 2

    0

    cos|40 9(

    2

    2 1)2 = 9(2

    2)

    Portanto, o do solido e:

    V = 9(22)

    71

  • 64. Calcular o centro de massa do solido Q que esta compreendido entre o parabololide

    z = x2 + y2 e o plano z = 4, sabendo que a densidade e uniforme.

    Solucao .

    Temos o seguinte: (x, y, z) = (0, 0, z) e (x, y, z) = k

    M =

    Q

    (x, y, z)dv =

    2

    0

    2

    0

    20

    0

    k2sinddd =

    =

    2

    0

    2

    0

    ksin(3

    3)|20

    0 dd =

    2

    0

    2

    0

    k2020

    3sindd =

    2

    0

    k 2020

    3(cos)|

    20 d =

    =

    2

    0

    k2020

    3d = k

    2020

    3()|20 = [

    4020

    3]k

    Pronto encontramos a massa

    M = [40

    20

    3]k

    Vamos agora calcular o centro de massa.

    Mxy =

    2

    0

    2

    0

    20

    0

    (cos)

    zk2sinddd =

    (20)2

    4

    sin2

    22 = 100

    1

    22 = 100k

    Logo, o centro de massa do solido Q e

    (x, y, z) = (0, 0,300

    4020

    )

    72

  • 65. Calcular

    S

    yda, da regiao S delimitada a baixo pelas parabolas y2 = 4 4x e

    y2 = 4 + 4x e acima pelo eixo x.

    Solucao .

    Vale salientar que S e a imagem inversa do retangulo R, assim usamos uma transformacao

    T(u,v) = (x,y), tal que x = u2 v2 e y = 2uv

    xu = 2u e

    xv = 2v

    yu = 2v e

    yv = 2u

    Calculando o jacobiano temos,

    2u 2v

    2v 2u

    = 4u2 + 4v2

    1

    0

    1

    0

    2uv(4u2+4v2)dudv =

    1

    0

    1

    0

    (8u3v+8uv3)dudv = int10[2u4v+4u2v3]|10dv = v2+v2|10 = 2

    Logo;

    1

    0

    1

    0

    2uv(4u2 + 4v2)dudv = 2

    73

  • 66. Calcular o volume do conjunto de todos os pontos (x,y,z) tais que 0 6 x 6 1 e

    0 6 y 6 1 e 0 6 z 6 x2 + y2.

    Solucao .

    Primeiramente sabemos que a regiao B e um retangulo, vejamos:

    B

    (x2 + y2)dxdy onde, B e retangulo 0 6 x 6 1 e 0 6 y 6 1

    1

    0

    1

    0

    (x2 + y2dxdy) =

    1

    0

    [x3

    3+ y2]|10dy =

    1

    0

    1

    3+ y2 = [

    1

    3y +

    y3

    3]|10 =

    1

    3+

    1

    3=

    2

    3

    Portanto, o volume em questao e:

    V =2

    3

    74

  • 67. Calcular o volume do conjunto de todos os pontos (x,y,z) tais que x2 + y2 6

    z 6 2 x2 y2.

    Solucao .

    Primeiramente vamos determinar a intersecao dos graficos z = x2 + y2 e z = 2 x2 y2

    z = x2 + y2 = 2 x2 y2 x2 + y2 = 1, logo a intesecao e a circunferencia de centro(0, 0, 1) e raio 1.

    Desta forma temos:

    V =

    B

    (1 x2 y2)dxdy

    Passando para coordenadas polares: 1 x2 y2 = 1 r2

    V =

    B

    (1 x2 y2)dxdy = 2

    0

    1

    0

    (1 r2)rdrd = 2

    0

    1

    0

    r r3drd =

    =

    2

    0

    [

    1

    0

    rdr 1

    0

    r3dr]d =

    2

    0

    [r2

    2|10

    r4

    4|10]d =

    1

    4|20 =

    2

    Assim o volume e igual a:

    V =

    2

    75

  • 68. Inverta a ordem de integracao e calcule 1

    0

    1ysinx3dxdy.

    Solucao .

    Sabemos que x: [y, 1] e y: [0, 1], assim B = {(x, y)R2/0 6 y 6 1ey 6 x 6 1}

    Se temosy = x y = x2

    1

    0

    1

    y

    sinx3dydx =

    1

    0

    x2

    0

    sinx3dydx =

    1

    0

    sinx3 x2

    0

    dydx =

    1

    0

    sinx3[y]x2

    0 dx =

    =

    1

    0

    x2sinx3dx = x3

    3cosx3|10 =

    1

    3(1 cos1)

    Logo;

    1

    0

    x2

    0

    sinx3dydx =1

    3(1 cos1)

    76

  • 69. Calcule

    B

    cos(xy)sin(x+y)dxdy onde B: { 1 6 x+ y 6 2, x > 0 e y > 0 }.

    Solucao .

    Fazendo uma mudanca de variavel temos: u = x y e v = x+ y

    x = u2 +v2 e y =

    v2 u2

    Calculando as derivadas parciais;

    xu =

    12 e

    xv =

    12

    yu = 12 e

    yv =

    12

    Calculando o jacobiano temos,

    12

    12

    12 12

    =1

    2

    B

    cos(x y)sin(x+ y)

    dxdy =

    S

    cosu

    sinv

    1

    2dudv =

    1

    2

    2

    1

    v

    v

    cosu

    sinvdudv =

    1

    2

    2

    1

    sinu

    sinv|vvdv =

    2

    1

    dv = 1

    Portanto;

    B

    cos(x y)sin(x+ y)

    dxdy = 1

    77

  • 70. Calcule 1

    0

    x

    0x

    x2 + 3y2.

    Solucao .

    Temos que;

    x : [0, 1] e y : [0, x] ; 0 6 x 6 1 ; 0 6 y 6 x

    Fazendo uma mudanca de variavel temos: u = x y e v = x+ y

    x = cos e3y = sin

    = sec e = 3

    Assim;

    x = cos e y =33 sin

    Calculando as derivadas parciais;

    xu = sin e xv = cos

    yu =

    33 cos e

    yv =

    33 sin

    Calculando o jacobiano temos,

    sin cos33 cos

    33 sin

    =

    3

    3

    1

    0

    x

    0

    x

    x2 + 3y2dydx =

    3

    3

    3

    0

    sec

    0

    3cosdd =

    3

    3

    3

    0

    4

    4cos|sec0 d =

    =

    3

    12

    3

    0

    sec3d =

    3

    12[sectg+ ln(sec+ tg)]

    30 =

    3

    12[23 + ln(2 +

    3)]

    Logo;

    1

    0

    x

    0

    x

    x2 + 3y2 =

    3

    12[23 + ln(2 +

    3)]

    78

  • 71. Calcule

    0

    x

    0xsinydydx.

    Solucao . Inicialmente vamos calcular a primitiva de xsiny em relacao a y.

    0

    x

    0

    xsinydydx =

    0

    [xcosy]x0dx =

    0

    (x xcosx)dx =

    Agora vamos calcular a primitiva (x xcosx) em relacao a x.

    = [x2

    2 (cosx+ sinx)]0 =

    2

    2+ 2

    Logo;

    0

    x

    0

    xsinydydx =2

    2+ 2

    79

  • 72. Calcule ln 8

    1

    ln y

    0ex+ydxdy.

    Solucao . Como os limites de integracao e a funcao ja foram definidos na questao, vamos

    apenas calcular as primitivas da funcao, primeiro em relacao a x e depois a y e aplicarmos

    os limites de integracao.

    Comecemos, primitiva em relacao a x:

    ln 8

    1

    ln y

    0

    ex+ydxdy =

    ln 8

    1

    [ex+y]ln y0 dy =

    =

    ln 8

    1

    yey ey = [(y 1)ey ey]ln 81 = 8(ln 8 1) 8 + e = 8 ln 8 16 + e

    Portanto,

    ln 8

    1

    ln y

    0

    ex+ydxdy = 8 ln 8 16 + e

    80

  • 73. Calcule o volume da regiao limitada pelo paraboloide z = x2+y2 e inferiormente

    triangulo delimitado pelas retas y = x, x = 0 e x+ y = 2 no plano xy.

    Solucao .Calculando so limites de integracao, para y temos:

    x+ y = 2ey = x y = 2 x, x 6 y 6 2 x

    E para x temos que:

    0 6 x 6 1

    Agora vamos encontrar o volume:

    V =

    1

    0

    2x

    x

    (x2 + y2)dydx =

    1

    0

    [x2y +y3

    3]2xx dx =

    1

    0

    [2x2 7x3

    3+

    (2 x)33

    ]dx

    V = [2x3

    3 7x

    4

    12 (2 x)

    4

    12]10 = (

    2

    3 7

    12 1

    12) (0 0 16

    12) =

    4

    3

    Logo, o volume procurado e:

    V =4

    3

    81

  • 74. Calcule 1

    0

    1

    0

    1

    0(x2 + y2 + z2)dzdydx.

    Solucao . Primeiro calculamos integral em relacao a z, depois em relacao y e por ultimo

    a x, vejamos:

    1

    0

    1

    0

    (x2+y2+z3

    3|10)dydx =

    1

    0

    1

    0

    (x2+y2+1

    3)dydx =

    1

    0

    (x2+y3

    3|10+

    1

    3)dx =

    1

    0

    (x2+1

    3+1

    3)dx =

    1

    0

    (x2 +2

    3)dx = (

    x3

    3|10 +

    2

    3) =

    1

    3+

    2

    3= 1

    Logo;

    1

    0

    1

    0

    1

    0

    (x2 + y2 + z2)dzdydx = 1

    82

  • 75. Calcule20

    3y

    0

    8x2y2x2+3y2

    dzdxdy.

    Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a z, depois em relacao x e por

    ultimo a y, vejamos:

    2

    0

    3y

    0

    8x2y2

    x2+3y2dzdxdy =

    2

    0

    3y

    0

    (z)8x2y2

    x2+3y2 dxdy =

    2

    0

    3y

    0

    (82x2+4y2)dxdy = 2

    0

    (8x 23x3+4xy2)3y0 dy =

    2

    0

    (24y18y312y3) =

    = (12y2 152y4)

    2

    0 = 24 30 = 6

    Portanto;

    2

    0

    3y

    0

    8x2y2

    x2+3y2dzdxdy = 6

    83

  • 76. Calcule e

    1

    e

    1

    e

    1dxdydz.

    Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a x, depois em relacao a y e por

    ultimo a z, vejamos:

    e

    1

    e

    1

    e

    1

    dxdydz =

    e

    1

    e

    1

    [lnx

    yz]e1dydz =

    e

    1

    e

    1

    1

    yzdydz =

    e

    1

    [lny

    z]e1dz =

    e

    1

    e

    1

    1

    zdz = [lnz]e1 = 1

    Assim;

    e

    1

    e

    1

    e

    1

    dxdydz = 1

    84

  • 77. Calcule 1

    0

    33x0

    33xy0

    dzdydx.

    Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a z, depois em relacao a y e por

    ultimo a x, vejamos:

    1

    0

    33x

    0

    33xy

    0

    dzdydx =

    1

    0

    33x

    0

    z|33xy0 dydx = 1

    0

    33x

    0

    (3 3x y)dydx =

    =

    1

    0

    (3y 3xy y2

    2)|33x0 dx =

    1

    0

    [(3 3x)2 12(3 3x)2]dx

    Colocandos alguns temos em evidencia temos;

    1

    0

    [(3 3x)2 12(3 3x)2]dx = 9

    2

    1

    0

    (1 x)2dx = 32[(1 x)3]10(1 x) =

    3

    2

    Desta forma;

    1

    0

    33x

    0

    33xy

    0

    dzdydx =3

    2

    85

  • 78. Calcule 1

    0

    0

    0ysinzdxdydz.

    Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a x, depois em relacao a y e por

    ultimo a z, vejamos:

    1

    0

    0

    0

    ysinzdxdydz =

    1

    0

    0

    ysinz(x)|0 dydz = 1

    0

    0

    ysinz =

    1

    0

    (y2

    2)|0 sinzdz =

    1

    0

    3

    2sinzdz =

    3

    2

    1

    0

    sinzdz =3

    2(cosz)|10 =

    3

    2(1 cos1)

    Logo;

    1

    0

    0

    0

    ysinzdxdydz =3

    2(1 cos1)

    86

  • 79. Calcule 1

    1 1

    1 1

    1(x+ y + z)dydxdz.

    Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a y, depois em relacao a x e por

    ultimo a z, vejamos:

    1

    1

    1

    1

    1

    1(x+ y + z)dydxdz =

    1

    1

    1

    1[xy +

    y2

    2+ zy]11dxdz =

    1

    1

    1

    1(2x+ 2z)dxdz =

    =

    1

    1(x2 + 2zx)|11dz =

    1

    14zdz = 0

    Portanto;

    1

    1

    1

    1

    1

    1(x+ y + z)dydxdz = 0

    87

  • 80. Calcule 3

    0

    9x20

    9x20

    dzdydx.

    Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a z, depois em relacao a y e por

    ultimo a x, vejamos:

    3

    0

    9x2

    0

    9x2

    0

    dzdydx =

    3

    0

    9x2

    0

    z|9x2

    0 dydx =

    3

    0

    9x2

    0

    9 x2dydx =

    =

    3

    0

    y|9x2

    0

    9 x2dx = 3

    0

    (9 x2)dx = [9x x3

    3]30 = 18

    Assim;

    3

    0

    9x2

    0

    9x2

    0

    dzdydx = 18

    88

  • 81. Calcule 2

    0

    4y2

    4y2 2x+y

    0dzdxdy.

    Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a z, depois em relacao a x e por

    ultimo a y,aplicando os limites de integracao em cada uma dessas etapas, vejamos:

    2

    0

    4y2

    4y2

    2x+y

    0

    dzdxdy =

    2

    0

    4y2

    4y2z|2x+y0 dxdy =

    2

    0

    4y2

    4y22x+ ydxdy =

    =

    2

    0

    [x2 + xy]

    4y2

    4y2dy =

    2

    0

    (4 y2) 12 (2y)dy = [23(4 y2) 23 ]20 =

    2

    3(4)

    23 =

    16

    3

    Portanto;

    2

    0

    4y2

    4y2

    2x+y

    0

    dzdxdy =16

    3

    89

  • 82. Calcule 1

    0

    2x0

    2xy0

    dzdydx.

    Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a z, depois em relacao a y e por

    ultimo a x,aplicando os limites de integracao em cada uma dessas etapas, vejamos:

    1

    0

    22x

    0

    22xy

    0

    dzdydx =

    1

    0

    22x

    0

    [z]22xy0 dydx =

    1

    0

    22x

    0

    (2 2x y)dydx =

    =

    1

    0

    (2y 2xy y2

    2)|22x0 dx =

    1

    0

    [(2 x)2 12(2 2x)2]dx

    Colocandos alguns temos em evidencia temos;

    1

    0

    [(2 2x)2 12(2 2x)2]dx = 1

    2

    1

    0

    (2 x)2dx = [16(2 x)3]10 =

    1

    6+

    8

    6=

    7

    6

    Desta forma;

    1

    0

    22x

    0

    22xy

    0

    dzdydx =7

    6

    90

  • 83. Calcule e

    1

    e

    1

    e

    1ln r ln s ln tdtdrds.

    Solucao . Inicialmente calculamos integral em relacao a t, depois em relacao a r e por

    ultimo a s,aplicando os limites de integracao em cada uma dessas etapas, vejamos:

    e

    1

    e

    1

    e

    1

    ln r ln s ln tdtdrds =

    e

    1

    e

    1

    (ln r ln s)[t ln t t]e1drds = e

    1

    e

    1

    (ln r ln s)drds =

    =

    e

    1

    (ln s)[r ln r r]e1ds = [s ln s s]e1 = 1

    Assim;

    e

    1

    e

    1

    e

    1

    ln r ln s ln tdtdrds = 1

    91

  • 84. Calcule o volume da regiao no primeiro octante limitada pelos planos coorde-

    nados, pelo plano y = 1 x e pela superfcie z = cos(x2 ), 0 6 x 6 1.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao podemos encontrar facilmente os limites de

    integracao.

    Em y: 0 6 y 6 1 xEm x: 0 6 x 6 1

    Em z: 0 6 z 6 cos(x2 )

    Assim, temos:

    V =

    1

    0

    1x

    0

    cos(x2 )

    0

    dzdydx =

    1

    0

    1x

    0

    [z]cos(x2 )0 dydx =

    1

    0

    1x

    0

    cos(x

    2) =

    V =

    1

    0

    cos(x

    2)[y]1x0 dx =

    1

    0

    cos(x

    2)(1 x) =

    1

    0

    cos(x

    2)dx

    1

    0

    xcos(x

    2)dx

    Aplicando uma subustituicao na segunda parte da integral temos:

    u = x

    du = dx

    Logo;

    V = [2

    sin

    x

    2]01 4

    2

    2

    0

    u cosudu =2

    4

    2[cosu+ u sinu]

    20 =

    2

    4

    2(

    2) =

    4

    2

    Assim;

    V =4

    2

    92

  • 85. Calcule 2

    0

    1

    0

    2r2r

    dzrdrd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    cilndricas, integrando primeiro em relacao a z, logo depois a r e por fim a .

    2

    0

    1

    0

    2r2

    r

    dzrdrd =

    2

    0

    1

    0

    [z]2r2

    r rdrd =

    2

    0

    1

    0

    [r(2 r2) 12 r2]drd =

    =

    2

    0

    [13(2 r2) 32 r

    3

    3]10d =

    2

    0

    (2

    23

    3 2

    3)d = (

    223

    3 2

    3)[]20 =

    4(2 1)3

    Assim;

    2

    0

    1

    0

    2r2

    r

    dzdrd =4(

    2 1)3

    93

  • 86. Calcule 2

    0

    3

    0

    18r2r2

    3

    dzrdrd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    cilndricas, integrando primeiro em relacao a z, logo depois a r e por fim a .

    2

    0

    3

    0

    18r2

    r2

    3

    dzrdrd =

    2

    0

    3

    0

    [z]18r2

    r2

    3

    rdrd =

    2

    0

    3

    0

    [r(18r2) 12r3

    3]drd =

    [13(18 r2) 32 r

    4

    12]30[]

    20 =

    9(82 7)2

    Portanto;

    2

    0

    3

    0

    18r2

    r2

    3

    dzrdrd =9(8

    2 7)2

    94

  • 87. Calcule 2

    0

    2

    0

    3+24r2

    0dzrdrd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    cilndricas, integrando primeiro em relacao a z, logo depois a r e por fim a .

    2

    0

    2

    0

    3+24r2

    0

    dzrdrd =

    2

    0

    2

    0

    [z]3+24r2

    0 rdrd =

    2

    0

    2

    0

    (3r 24r3)drd =

    =

    2

    0

    [3

    2r2 + 6r4]

    20 d =

    3

    2

    2

    0

    (2

    42+

    44

    162)d =

    3

    2[3

    122+

    5

    54]20 =

    17

    5

    Logo;

    2

    0

    2

    0

    3+24r2

    0

    dzrdrd =17

    5

    95

  • 88. Encontre os limites da integracao para integrar f(r, ) sobre a regiao R que

    esta dentro da cardioide r = 1 + cos e fora da circunferencia r = 1 .

    Solucao . Passo 1 : Um esboco. Esbocamos a regiao e identificamos as curvas

    limitantes.

    Passo 2 : Os limites de integracao de r. Um raio tpico a partir da origem entra em

    R onde r = 1 e sai onde r = 1 + cos.

    Passo 3 : Os limites de integracao de . Os raios a partir da origem que apresentam

    interseccao com R variam de = /2 a = /2. A integral e :

    2

    2

    1+cos

    1

    f(r, )rdrd

    Se f(r, )e a funcao constante cujo valor e 1 , entao a integral de f sobre r e a area de

    R .

    A area de uma regiao R fechada e limitada no plano de coorde-

    nadas polares e

    a =

    R

    rdrd.

    Como seria de esperar, essa formula para a area e condizente com todas as formulas

    anteriores, embora nao provemos esse fato .

    96

  • 89. Calcule

    R

    ex2+y2dydx,

    onde R a regiao semicircular limitada pelo eixo X e pela curva , y =1 x2.

    Solucao . Em coordenadas cartesianas, a integral em questao e uma intefral nao elemen-

    tar e nao existe nenhuma maneira direta de integrar ex2+y2 em relacao a X ou Y.Ainda

    assim essa integral e outras integrais como essa sao importantes em matematica em

    estatstica por exemplo e queremos encontrar uma maneira de calcula-la.As coorde-

    nadas polares servem para isso. A substituicao de X = R cos , y = r sen e a troca de

    dy dx por r dr d nos permitem calcular a integral como :

    R

    ex2+y2dydx =

    0

    1

    0

    er2

    rdrd =

    0

    [1

    2er

    2

    ]1

    0

    d

    R

    ex2+y2dydx =

    0

    1

    2(e 1)d =

    2(e 1)

    O r em r dr d era justamente o que precisavamos para integrar. Sem isso, estariamos

    impedidos de prosseguir, como no comeco .

    97

  • 90. Encontre o momento polar da inercia em relacao a origem de uma placa fina

    de densidade (x, y) = 1 limitada pelo quarto de circunferencia x2 + y2 = 1 no

    primeiro quadrante .

    Solucao . Em coordenadas cartesianas, o momento polar e o valor da integral

    1

    0

    1x2

    0

    dydx

    Integrando em relacao a y, temos :

    1

    0

    (

    x2

    1 x2 + (1 x2)

    32

    3

    )

    dx

    Uma integral difcil de calcular sem tabelas.

    As coisas melhoram se mudamos a interal original para coodenadas polares. Substituindo

    x = r cos , y = r sen e trocando dxdy por r dr , obtemos :

    1

    0

    1x2

    0

    (x2 + y2)dydx =

    2

    0

    1

    0

    (r2)rdrd

    =

    2

    0

    [r4

    4

    ]r=1

    r=0

    d =

    2

    0

    1

    4d =

    8

    Por que a transformacao em coordenadas polares e tao eficaz aqui ? Um motivo e que

    x2 + y2 e simplificada para r2 . Outro motivo e que os limites de integracao tornam-se

    constantes.

    98

  • 91. Calcule

    0

    0

    34r2

    4r2 zdzrdrd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    cilndricas, integrando primeiro em relacao a z, logo depois a r e por fim a .

    0

    0

    34r2

    4r2

    zdzrdrd =

    0

    0

    z2

    2rdrd =

    0

    0

    1

    2[9(4r2)(4r2)]rdrd =

    = 4

    0

    0

    (4rr3)drd = 4

    0

    [2r2r4

    4]0 = 4

    0

    (22

    2

    4

    42)d = [

    23

    32

    5

    202]0 =

    37

    15

    Logo;

    0

    0

    34r2

    4r2

    zdzrdrd =37

    15

    99

  • 92. Calcule 2

    0

    1

    0

    12r2

    r3zdzrdrd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    cilndricas, integrando primeiro em relacao a z, logo depois a r e por fim a .

    2

    0

    1

    0

    12r2

    r

    3zdzrdrd = 3

    2

    0

    1

    0

    [z]1

    2r2

    r rdrd = 3

    2

    0

    1

    0

    [r(2r2) 12r2]drd =

    = 3

    2

    0

    [(2 r2) 12 r3

    3]d = 3(

    2 4

    3)[]20 = (6

    2 8)

    Portanto;

    2

    0

    1

    0

    12r2

    r

    3zdzrdrd = (62 8)

    100

  • 93. Calcule 2

    0

    1

    0

    12

    12(r2 sin2 + z2)dzrdrd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    cilndricas, integrando primeiro em relacao a z, logo depois a r e por fim a .

    2

    0

    1

    0

    12

    12(r2 sin2 + z2)dzrdrd =

    2

    0

    1

    0

    (r2 sin2 + [z3

    3]12

    12)rdrd =

    =

    2

    0

    1

    0

    (r3 sin2 +r

    12)drd =

    2

    0

    [r4

    4sin2 +

    r2

    24]10 =

    2

    0

    (sin2

    4+

    1

    24) =

    3

    Desta forma;

    2

    0

    1

    0

    12

    12(r2 sin2 + z2)dzrdrd =

    3

    101

  • 94. Calcule

    0

    0

    2 sin

    02 sinddd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    esfericas, integrando primeiro em relacao a , logo depois a e por fim a .

    0

    0

    2 sin

    0

    2 sinddd =

    0

    0

    [3

    3]2 sin0 sindd =

    8

    3

    0

    0

    sin4 dd =

    8

    3

    0

    = ([ sin3 cos

    4]0 +

    3

    4

    0

    sin2 d)d = 2

    0

    0

    sin2 dd =

    0

    [ sin 22

    ]d =

    0

    d = 2

    Assim;

    0

    0

    2 sin

    0

    2 sinddd = 2

    102

  • 95. Calcule 2

    0

    4

    0

    2

    0( cos)2 sinddd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    esfericas, integrando primeiro em relacao a , logo depois a e por fim a .

    2

    0

    4

    0

    2

    0

    ( cos)2 sinddd =

    2

    0

    4

    0

    [4

    4]20 cos sindd =

    2

    0

    4

    0

    4 cos sindd =

    2

    0

    [2 sin]40 d =

    2

    0

    d = []20 = 2

    Portanto;

    2

    0

    4

    0

    2

    0

    ( cos)2 sinddd = 2

    103

  • 96. Calcule 2

    0

    0

    1cos2

    02 sinddd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    esfericas, integrando primeiro em relacao a , logo depois a e por fim a .

    2

    0

    0

    1cos2

    0

    2 sinddd =

    2

    0

    0

    [3

    3]1cos

    20 sindd =

    1

    24

    2

    0

    0

    (1cos)3 sindd =

    1

    96

    2

    0

    [(1 cos)4]0d =1

    96

    2

    0

    (24 0)d = 1696

    2

    0

    d =16

    96[]20 =

    1

    6(2) =

    3

    Assim;

    2

    0

    0

    1cos2

    0

    2 sinddd =

    3

    104

  • 97. Calcule 3

    2

    0

    0

    1

    053 sin3 ddd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    esfericas, integrando primeiro em relacao a , logo depois a e por fim a .

    32

    0

    0

    1

    0

    53 sin3 ddd =

    32

    0

    0

    [54

    4]10 sin

    3 dd =5

    4

    32

    0

    0

    sin3 dd =

    5

    4

    32

    0

    ([ sin2 cos

    3]0+

    2

    3

    0

    sind)d =5

    6

    32

    0

    [ cos]0d =5

    3

    32

    0

    d = []320 =

    5

    2

    Desta forma;

    32

    0

    0

    1

    0

    53 sin3 ddd =5

    2

    105

  • 98. Calcule 2

    0

    4

    0

    sec

    0( cos)2 sinddd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    esfericas, integrando primeiro em relacao a , logo depois a e por fim a .

    2

    0

    4

    0

    sec

    0

    ( cos)2 sinddd =

    2

    0

    4

    0

    sec

    0

    3 sin cosddd =

    2

    0

    4

    0

    [4

    3]sec0 sin cosdd =

    1

    4

    2

    0

    4

    0

    tan sec2 dd =1

    4

    2

    0

    [1

    2tan2 ]

    40 d =

    1

    8

    2

    0

    d =1

    8[]20 =

    4

    Logo;

    2

    0

    4

    0

    sec

    0

    ( cos)2 sinddd =

    4

    106

  • 99. Calcule 2

    0

    3

    0

    2

    sec32 sinddd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    esfericas, integrando primeiro em relacao a , logo depois a e por fim a .

    2

    0

    3

    0

    2

    sec

    32 sinddd =

    2

    0

    3

    0

    [33

    3]2sec sindd =

    2

    0

    3

    0

    (8sec3 ) sindd =

    =

    2

    0

    [8 cos 12sec2 ]

    30 d =

    2

    0

    [(42) (8 12)]d =

    5

    2

    2

    0

    d =5

    2[]20 =

    5

    2

    Portanto;

    2

    0

    3

    0

    2

    sec

    32 sinddd =5

    2

    107

  • 100. Calcule 2

    0

    0

    243 sin 2ddd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    esfericas, integrando primeiro em relacao a , logo depois a e por fim a .

    2

    0

    0

    2

    4

    3 sin 2ddd =

    2

    0

    0

    3[cos 2

    2]24dd =

    2

    0

    0

    3

    2dd =

    =

    2

    0

    3

    2d = [

    4

    8]20 = 2

    Logo;

    2

    0

    0

    2

    4

    3 sin 2ddd = 2

    108

  • 101. Calcule

    36

    2 csc

    csc

    2

    02 sinddd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    esfericas, integrando primeiro em relacao a , logo depois a e por fim a .

    3

    6

    2 csc

    csc

    2

    0

    2 sinddd =

    3

    6

    2 csc

    csc

    2 sin[]20 dd = 2

    3

    6

    2 csc

    csc

    2 sindd =

    =2

    3

    3

    6

    [3 sin]2 csccsc d =14

    3

    3

    6

    csc2 d =14

    3[tan]

    36=

    28

    33

    Assim;

    3

    6

    2 csc

    csc

    2

    0

    2 sinddd =28

    33

    109

  • 102. Calcule 1

    0

    0

    4

    012 sin3 ddd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    esfericas, integrando primeiro em relacao a , logo depois a e por fim a .

    1

    0

    0

    4

    0

    12 sin3 ddd =

    1

    0

    0

    (12[ sin2 cos

    3]40 + 8

    4

    0

    sind)dd =

    =

    1

    0

    0

    ( 22 8[cos]

    40 )dd =

    1

    0

    0

    (8 102)dd =

    1

    0

    (8 102)[]0d =

    =

    1

    0

    (8 102)d = [42 5

    2

    2]10 =

    (42 5)2

    Desta forma;

    1

    0

    0

    4

    0

    12 sin3 ddd =(42 5)2

    110

  • 103. Calcule

    26

    2

    2

    2

    csc54 sin3 ddd.

    Solucao . Analizando o enuciado da questao observamos que devemos usar coordenadas

    esfericas, integrando primeiro em relacao a , logo depois a e por fim a .

    2

    6

    2

    2

    2

    csc

    54 sin3 ddd =

    2

    6

    2

    2[55

    5]2csc sin

    3 dd =

    2

    6

    2

    2(32csc5) sin3 dd =

    =

    2

    6

    2

    2(32 sin3 csc2)dd =

    2

    6

    (32 sin3 csc2)[]2

    2d =

    =

    2

    6

    (32 sin3 csc2)d = [32 sin2 cos

    3]26+

    64

    3

    2

    6

    sind+ [cot]26=

    = (323

    24) 64

    3[cos]

    26+ (

    3) =

    3

    3 + (

    64

    3)(

    3

    2) =

    333

    3= 11

    3

    Portanto;

    2

    6

    2

    2

    2

    csc

    54 sin3 ddd = 113

    111

  • 104. Calcule

    B

    ydxdy onde B(0,0),(1,0) e (1,1)

    Solucao . Fazendo o estudo dos pontos achamos o intervalo de integracao e calculamos

    1

    0

    y

    1

    ydxdy

    =

    1

    0

    xy

    y

    1

    dy

    =

    1

    0

    y y2dy

    =y2

    2 y

    3

    3

    =1

    2 1

    3

    Assim, chegamos ao valor da integral do problema

    =1

    6

    112

  • 105. Calcule

    B

    ydxdy onde {(x, y) R2| 1 x 1, 0 y x+ 2}

    Solucao . Com os intervalos de integracao dados, calculamos a integral dupla

    1

    1

    x+2

    0

    ydydx

    =

    1

    1

    y2

    2

    x+2

    0

    dx

    =1

    2

    1

    1(x+ 2)2dx

    =1

    2

    1

    1x2 + 4x+ 4dx

    =1

    2(x3

    3+ 2x2 + 4x)

    1

    1

    =1

    2(1

    3+ 2 + 4 +

    1

    3 2 + 4)

    =1

    2(1 + 6 + 12 + 1 6 + 12

    3)

    Assim o valaor da integral do problema e

    =13

    3

    113

  • 106. Calcule

    B

    ydxdy onde B: (-1,0), (0,0), (1,1) e (0,1)

    Solucao . Com os pontos dados no problema achamos os intervamos de integracao e

    diante disso a integral dupla e calculada assim:

    1

    0

    y

    y1ydxdy

    =

    1

    0

    y

    y1xy

    y1

    y

    dy

    =

    1

    0

    yy (y 1)ydy

    =

    1

    0

    y2 y2 + ydy

    =y2

    2

    1

    0

    =1

    2

    114

  • 107. Calcule

    B

    xdxdy onde B: (0,0), (1,1) e (2,0)

    Solucao . Com os pontos dados no problema achamos os intervamos de integracao ,

    calculamos a integral dupla abaixo:

    1

    0

    2y

    y

    xdxdy

    =1

    2

    1

    0

    x2

    2y

    y

    dy

    =1

    2

    1

    0

    (2 y)2 y2dy

    =1

    2

    1

    0

    4 4y + y2 y2

    =1

    2(4y 2y2)

    1

    0

    Chegamos ao resuldado da integral do problema

    = 1

    115

  • 108. Calcule o volume do conjunto dado. x 0 , x y 1 e 0 6 z 6 ey2

    Solucao .

    1

    0

    y

    0

    ey2

    dxdy =

    1

    0

    (xey2

    )

    y

    0

    dy

    =

    1

    0

    yey2

    dy

    Chamando u = y2 e du = 2ydy temos :

    =1

    2

    1

    0

    eudu

    =1

    2(eu)

    1

    0

    =1

    2(e1 e0)

    =1

    2(e1 1)

    116

  • 109. Calcule o volume do conjunto dado. x2 + y2 z 1 x2

    Solucao .

    Fazendo: z = 1 x2 x2 y2 temos que z = 1 2x2 y2

    Utilizando coordenadas polares temos que:

    x = r2cos 0 r 1

    y = r sin 0 2. Efetuando o

    calculo do jacobiano temos:

    j =

    d(x,y)d(r,)

    =

    12cos r

    2sin

    sin r cos

    = r

    2cos2 + r

    2sin2 = r

    2

    2

    0

    1

    0

    (1 2r2

    2cos2 r2 sin2 ) r

    2drd =

    2

    0

    1

    0

    (1 r2) r2drd

    =

    2

    0

    1

    0

    r2 r

    3

    2drd

    =12

    2

    0

    r2

    2 r

    4

    4

    1

    0

    d

    =12

    2

    0

    1

    4d

    =1

    422

    =

    22

    117

  • 110. Calcule o volume do conjunto de todos os (x,y,z) tais que 0 x 1 , 0 y 1e 0 z x2 + y2. O volume de tal conjunto e

    1

    0

    1

    0(x2 + y2)dxdy

    Solucao . Como o volume dado a formula foi dado, resolvendo a integral dupla temos:

    1

    0

    1

    0

    x2 + y2dxdy

    =

    1

    0

    (x3

    3+ xy2)

    1

    0

    dy

    =

    1

    0

    (1

    3+ y2)dy

    =1

    3y +

    y3

    3

    1

    0

    =1

    3+

    1

    3

    O volume do conjunto de todos os (x,y,z) e

    =2

    3

    118

  • 111. Calcule

    B

    (xy)dxdy onde B e o conjunto de todos os (x,y,z) tais que 0 x 1

    e 0 y x2

    Solucao .Tendo os intervalos dados no problema so precisamos substituir na integral

    dupla abaixo:

    1

    0

    x2

    0

    xydydx

    =

    1

    0

    xy2

    2

    x2

    0

    dx

    =

    1

    0

    xx4

    2dx

    =x6

    12

    1

    0

    Assim, o valor da integral e

    =1

    12

    119

  • 112. Calcule usando integral dupla o conjunto dado onde 1 x 2 e 0 y 1, dex cosxy

    Solucao . Diante do intervalo do conjunto dado, temos a integral dupla:

    2

    1

    1

    0

    x cosxydydx

    Integrando com relacao a y

    =

    2

    1

    x sinxy

    x

    1

    0

    dx

    =

    2

    1

    x sinx

    xdx

    =

    2

    1

    sinxdx

    Integrando com relacao a x

    = cosx

    2

    1

    Ou seja, a integral dupla no intervalo dado e

    = cos 2 + cos 1

    120

  • 113. Calcule usando integral dupla o conjunto dado onde 1 x 2 e 0 y 1,x siny

    Solucao . Diante do intervalo do conjunto dado, temos a integral dupla:

    1

    0

    2

    1

    x sinydxdy

    Integrando com relacao a x

    =

    1

    0

    x2

    2

    1

    0

    sinydy

    =3

    2

    1

    0

    sinydy

    Integrando com relacao a y

    = 32fcosy

    1

    0

    =3

    2+

    3

    2

    Ou seja, a integral dupla no intervalo dado e

    =3

    121

  • 114. Calcule

    A

    (xyex

    2y2)dxdy, onde A e o retangulo 1 x 1 e 0 y 3

    Solucao . Resolvendo a integral dupla definida pelo retangulo do problema, de imediato

    ja possuimos os intervalos de integracao :

    3

    0

    1

    1xyex

    2y2dxdy

    Fazendo uma substituicao afim de facilitar nossos calculos, chamamos u = x2 y2 edu = 2xdx

    =

    3

    0

    xyeu1

    2x

    1

    1dy

    =

    3

    0

    y

    2eu

    1

    1dy

    Assim,

    =

    3

    0

    y

    2ex

    2y2

    1

    1dy