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  • COMISSO PERMANENTE DE SELEO

    COPESE

    CONCURSO PBLICO TAE 2014

    CONCURSO PBLICO TAE 2014

    CAMPUS DE JUIZ DE FORA - MG

    F

    NOME LEGVEL: ................................................................................................................................................................................

    ASSINATURA: .....................................................................................................................................................................................

    INSCRIO:

    PROVA TERICA

    TCNICO EM

    ELETROMECNICA

    ANOTE ABAIXO SUAS RESPOSTAS Somente o fiscal poder cortar a parte de baixo desta folha, para que voc a leve consigo.

    UFJF CONCURSO PBLICO TAE 2014 CAMPUS DE JUIZ DE FORA TCNICO EM ELETROMECNICA

    01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

    13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

    25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36

    37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48

    49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

    Digiselo

    LER COM ATENO AS INSTRUES PARA A REALIZAO DA PROVA (Edital 13/2014 - Item 7.3.1)

    Preenchimento do Carto de Respostas p. 3

    Instrues gerais p. 4

  • UFJF CONCURSO PBLICO TAE 2014 - TCNICO EM ELETROMECNICA CMPUS DE JUIZ DE FORA - MG

    3

    INSTRUES PARA MARCAO DO CARTO DE RESPOSTAS:

    1 - Na correo dos cartes de respostas, para efeito de pontuao, ser

    desconsiderada:

    questo que no apresentar nenhuma opo assinalada;

    questo que contiver mais de uma opo assinalada, sejam estas marcaes acidentais ou no, independentemente da

    dimenso, ocasionadas por borres, corretivos, emendas,

    manchas, pontos, sombreados de lpis ou caneta, traos ou

    quaisquer outros tipos de rasuras.

    2 - Para que o candidato no se enquadre em nenhuma dessas situaes, tendo alguma questo anulada devido a mltiplas marcaes,

    imprescindvel que ele tenha o mximo de ateno, cuidado e capricho

    ao transcrever as respostas das questes do caderno de provas para o

    carto de respostas.

    3 - Em hiptese alguma, ser fornecido outro carto de respostas, portanto, preciso que o candidato fique atento e preencha,

    corretamente, apenas uma das cinco alternativas em cada questo,

    utilizando caneta esferogrfica azul ou preta de corpo transparente,

    conforme a figura abaixo:

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    INSTRUES PARA A REALIZAO DA PROVA

    (EDITAL 13/2014 - 7.3.1. As disposies e instrues contidas no(s) Cadernos de Prova

    constituiro normas complementares ao presente edital.)

    Ser excludo do concurso o candidato que em sala de prova portar celulares, armas e aparelhos eletrnicos.

    O candidato no pode usar bon, capacete, chapu, chaveiro de qualquer tipo, culos escuros, relgio e similares.

    Quando solicitado pelo Fiscal, o candidato deve assinar a Ata de Abertura do Lacre.

    Junto ao candidato, s devem permanecer os objetos de identificao e os materiais para execuo da prova. Todo e qualquer outro material, exceto

    alimentos, gua em garrafa transparente e medicamentos, tm de ser colocados no

    saco plstico disponvel, amarrado e colocado embaixo da cadeira.

    O candidato que possuir cabelos compridos deve mant-los presos, deixando as orelhas descobertas.

    O candidato deve conferir se sua prova tem 15 questes de Lngua Portuguesa, 10 de Raciocnio Lgico-Quantitativo, 5 de Legislao e 30 de Conhecimentos

    Especficos do cargo, sendo cada questo constituda de 5 alternativas (a, b, c, d, e)

    e numeradas de 01 a 60. Caso haja algum problema, solicitar a substituio de seu

    caderno ou folha.

    O candidato deve comunicar sempre aos fiscais qualquer irregularidade observada durante a realizao da prova. No sendo tomadas as devidas providncias a

    respeito de sua reclamao, solicitar a presena do Coordenador do Setor ou

    comunicar-se com ele, na secretaria, ao final da prova.

    O candidato no pode retirar nenhuma folha deste caderno.

    A durao da prova, considerando a marcao do carto de respostas, de 4 horas. O candidato s poder sair decorridos 1h e 30min.

    O candidato deve assinar a lista de presena e o carto de respostas com a assinatura idntica da sua identidade.

    O candidato, ao receber o carto de respostas, deve ler, atentamente, as instrues contidas na pgina 3 deste caderno.

    Os trs ltimos candidatos devero permanecer at o final da prova para assinar a Ata de Encerramento.

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    C O N H E C I M E N T O S G E R A I S

    L N G U A P O R T U G U E S A

    Leia com ateno o texto seguinte e volte a ele sempre que julgar necessrio.

    Texto I

    Xifpagos

    1. Chego ao jornal, e, no estacionamento, um motorista da casa me aborda: "Professor, como que se diz quando irmos nascem grudados?". "Siameses", digo eu. " outra palavra, professor. Qual mesmo?" E eu: "Xifpagos". "Ah, ento isso?!"

    2. No resisti tentao de pedir-lhe a razo da pergunta. O rapaz fez uma prova de portugus de um concurso para estudar confeitaria. Exigiram dos candidatos o conhecimento da importantssima palavra "xifpago", que, ao p da letra, significa "consolidado, unido como espadas". O elemento grego "xifo-" significa "espada"; o tambm grego "-pago" significa "unido", "consolidado".

    3. Por que ser que um examinador quer que futuros confeiteiros conheam o termo "xifpago"? Deve ser porque h pes que saem do forno grudados, como irmos siameses (ou "xifpagos", antes que me esquea). Quanta bobagem, meu Deus!

    4. Um confeiteiro precisa entender ou escrever uma receita, o que no pouco, no. comum ficarmos sem saber como se preparam determinados alimentos porque no entendemos o que diz a mal redigida receita.

    5. , caro Rubem Braga. Em 1951, escreveste a memorvel crnica "Nascer no Cairo, ser fmea de cupim", em que falavas justamente da falta de sentido de perguntas como a feita ao nosso candidato a confeiteiro ou como as que citas j no ttulo da crnica. Diz o grande Mestre: "Por que fazer do estudo da lngua portuguesa uma srie de alapes e adivinhas, como essas histrias que uma pessoa conta para 'pegar' as outras? O habitante do Cairo pode ser cairense, cairei, caireta, cairota ou cairiri e a nica utilidade de saber qual a palavra certa ser para decifrar um problema de palavras cruzadas".

    6. , caro Rubem, passaram-se 53 anos, mas nesse tempo muitas questes semelhantes foram feitas em provas e concursos. Certa vez, num concurso para oficial de Justia, pediu-se o feminino de "peixe-boi". Claro! Todos sabemos que o peixe-boi um malandro contumaz, incorrigvel. Ao menor sinal da chegada do oficial de Justia, d no p e larga a bomba na mo da dona peixa-vaca...

    7. O feminino de "peixe-boi" no "peixa-vaca", no, caro leitor; "peixe-mulher", forma usada por pescadores brasileiros e angolanos, segundo o "Aulete". Ouvi dizer que a genitlia do peixe-mulher semelhante da mulher, mas no fui at o fim na pesquisa sobre a origem desse termo.

    8. Quer outra barbaridade? H 10 ou 15 anos dei carona a um policial rodovirio. Assim que entrou no carro e me reconheceu, foi logo perguntando: "Qual o coletivo de cobras, professor?". E eu: "Por que o senhor quer saber isso?". Pela cara que fez, supus que ele estivesse pensando que eu o estava cozinhando, ganhando um tempo para pensar na resposta. E ele: "Fiz um concurso interno na polcia e...". No preciso concluir, preciso?

    9. Sim, sim, policiais rodovirios que sabem o coletivo de cobras ganham tempo quando pedem socorro central. Como sabemos, nossas rodovias so coalhadas de cobras, que pem em risco a segurana dos motoristas. Se o policial souber a palavra que nomeia isso, ganha tempo, j que mais rpido dizer uma palavra do que uma locuo. H montes de cobras nas nossas rodovias, sim, caro leitor, mas elas so os nossos motoristas, de longe os mais irresponsveis do planeta.

    10. Perguntei ao policial se nas alternativas da questo havia "ofidirio" ou "serpentrio", o que o fez pular no banco do carro. "Ento isso?", disse ele. "No", respondi. S na cabea de um examinador desocupado pode surgir a (falsa) ideia de que o coletivo de cobras seja "serpentrio" ou "ofidirio", palavras que designam o lugar em que se criam cobras para finalidades cientficas.

    11. Ainda h muitos examinadores que esto na idade da pedra. Saber uma lngua bem diferente de toda essa bobajada, caro leitor. isso.

    CIPRO NETO, Pasquale. Xifpagos. Folha de So Paulo. Disponvel em: . Acesso em: 17 jan. 2014.

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    1. Com esse texto, o professor Cipro Neto:

    a) alerta o leitor para a complexidade dos aspectos semnticos da lngua portuguesa. b) critica exames de portugus que se atm a contedos de gramtica normativa. c) ironiza provas de portugus que trazem perguntas desconectadas da realidade dos candidatos. d) no fornece nenhuma pista do que seria espervel em um concurso para confeiteiro. e) cita trecho de uma crnica de Rubem Braga como demonstrao do que o portugus castio.

    2. Aponte a alternativa que contextualmente NO justifica a resposta questo anterior.

    a) No resisti tentao de pedir-lhe