prova subsequente

Upload: gogoia

Post on 31-Oct-2015

297 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Pernambuco - IFPE

    Exame de Seleo / VESTIBULAR 2013 CURSOS TCNICOS SUBSEQUENTES Presenciais e Ensino a Distncia

    DATA 16/12/2012 (DOMINGO)

    ATENO

    1. Leia todas as instrues antes de iniciar a prova. 2. Preencha seus dados pessoais. 3. Autorizado o incio da prova, verifique se este caderno contm 30 (trinta) questes, sendo Lngua Portuguesa de

    01 a 10, Matemtica de 11 a 20 e Conhecimentos Gerais de 21 a 30. Se no estiver completo, exija, imediatamente do fiscal da sala outro exemplar.

    4. Ao receber a folha-resposta, confira o seu nome e o nmero de inscrio. Qualquer irregularidade comunique logo ao fiscal.

    5. Para marcar a folha-resposta, utilize caneta esferogrfica com tinta na cor preta ou azul, e faa as marcas de acordo com o modelo: Preencher assim

    6. Marque apenas uma resposta para cada questo, pois s h uma nica resposta correta. A questo que for marcada com mais de uma resposta, ou rasurada, ser anulada.

    7. Se a Comisso Organizadora do Exame de Seleo Vestibular IFPE 2013 verificar que a resposta de uma questo dbia ou inexistente, a questo ser posteriormente anulada e os pontos, a ela correspondentes, distribudos entre as demais.

    8. No risque, no amasse, no dobre e no suje a folha-resposta. 9. Os fiscais no esto autorizados a emitir opinio, nem prestar esclarecimentos sobre o contedo das provas. 10. O caderno de provas e a folha-resposta devero ser devolvidos ao fiscal da sala. 11. A prova ter incio s 9h 00min e dever ser concluda at as 12h 00min. Por razes de segurana do concurso, o

    candidato s poder deixar o local de realizao da aplicao das provas, 1 (uma) hora aps o seu incio. 12. Os fiscais no esto autorizados a fazer retificaes de qualquer natureza nas instrues ou enunciados de questes

    das provas. Apenas, e exclusivamente, o CHEFE DE PRDIO, pessoalmente, que poder comunicar alguma retificao.

    13. O IFPE no se responsabilizar por objetos ou valores portados, esquecidos, danificados ou extraviados nas dependncias dos locais de aplicao das provas.

    14. Todos os materiais impressos, entregues aos candidatos no dia da prova, devero ser devolvidos na ntegra, pois pertencem ao IFPE.

    15. O gabarito oficial preliminar ser divulgado 2 (duas horas) depois do encerramento das provas, no Stio www.ifpe.edu.br , link Vestibulares/Concursos.

    16. Ser facultado ao candidato apresentar recurso, devidamente fundamentado, relativo ao gabarito e/ou ao contedo das questes. O recurso dever ser interposto at 24 (vinte e quatro) horas aps a divulgao do gabarito oficial preliminar, dirigido Comisso do Exame de Seleo Vestibular IFPE 2013, e entregue no Campus / Polo do IFPE em que o candidato concorre vaga, nos endereos constantes dos itens 5.1.13 e 5.1.14 do Manual do candidato. No ser aceito recurso via postal, via fax ou correio eletrnico ou interposto por procurador.

    17. Divulgao dos aprovados at 04/01/2013 no Stio www.ifpe.edu.br, link Vestibulares/Concursos. 18. Fique atento ao cronograma de matrcula. Impresso Digital

    NOME DO CANDIDATO: _______________________________________________________________

    R.G. n ________________

    RGO: ___________ INSCRIO n ___________________

    ASSINATURA: ________________________________________________________________________

  • LNGUA PORTUGUESA

    TEXTO 1

    LOUCURAS HDRICAS

    A severa diminuio no regime das chuvas que assola o semirido brasileiro estava prevista pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Grandes secas no Nordeste so cclicas: a ltima foi h 26 anos, em 1982, e daqui a um perodo semelhante teremos outra diminuio drstica e progressiva no volume da pluviosidade.

    Esses momentos so frteis para o cometimento de loucuras e demagogias hdricas. Por isso, so necessrias algumas reflexes.

    O regime das chuvas, em mdia, comeou a diminuir desde 2006, tendo seu pico em 2012, mas a seca pode adentrar 2013. A regio mais atingida o semirido baiano. Na verdade, 40% do semirido brasileiro est na Bahia. Cerca de 250 municpios decretaram situao de emergncia. Mas a diminuio das chuvas j se estende ao chamado polgono das secas, atingindo os nove estados do Nordeste.

    Encontros para debater o problema, incluindo os moradores da regio, mostram que hoje mais fcil enfrentar a situao que h 30 anos.

    Agora, h pelo menos uma cisterna para depositar a gua dos pipas, h o salrio dos aposentados para fazer uma feira, h mais facilidade nos transportes, a energia eltrica ajuda e h o prprio Bolsa Famlia. Entretanto, essa infraestrutura ainda insuficiente para que o perodo seja atravessado sem maiores sofrimentos.

    No se pode comparar o semirido de hoje com o de dom Pedro 2. No sculo passado, o Denocs (Departamento Nacional de Obras contra a Seca) construiu cerca de 70 mil audes para armazenar a gua da chuva, com uma capacidade de 36 bilhes de metros cbicos. Grande parte desses audes, assim como o rio So Francisco, est com gua. Onde reside o problema?

    Hoje, a maioria dos tcnicos insiste que a questo chave est na capilaridade da distribuio dessa gua. No foi realizada a distribuio horizontal, por adutoras.

    Pior, alguns audes, como o de Mirors, na Bahia, tiveram suas guas intensamente utilizadas para irrigao, quando de forma planejada deveriam ter sido poupadas para o uso humano e para a dessedentao dos animais, j que a seca estava prevista. Nesse caso, o fato novo pode ser o colapso hdrico do meio urbano, no apenas das famlias dispersas no meio rural.

    Por isso, o diagnstico da Agncia Nacional de guas (ANA) que 1.794 municpios nos nove estados do Nordeste precisam de novos ou complementares servios de gua para no entrarem em colapso hdrico at 2025.

    Outra questo vender a iluso da irrigao para todo o semirido. O projeto ridas, realizado ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, concluiu que apenas 5% dos solos do semirido so aptos para a irrigao, e mesmo assim temos gua para irrigar apenas 2% deles. Portanto, 95% do semirido sempre sero semirido.

    inevitvel desenvolver um olhar sistmico sobre a regio, algo que chamamos de convivncia com o semirido. So necessrias propostas de atividades econmicas adequadas a esse ambiente especfico.

    O semirido tem soluo. O pouco que foi feito contribuiu decididamente com a diminuio da mortalidade infantil na regio, fato que surpreendeu inclusive os tcnicos do IBGE. Temos apenas 400 mil cisternas projetadas para perodos de seis meses sem chuva e poucas adutoras, insuficientes para suportar perodos de longa estiagem.

    Quem sabe a gerao nordestina que vai viver a seca em 2042, agravada pelas mudanas climticas, possa estar melhor infraestruturada do que a gerao atual.

    ROBERTO MALVEZZI, 59, filsofo, membro da Comisso Pastoral da Terra e da Articulao Popular So Francisco Vivo. Escreveu o livro "Semirido: uma viso holstica" (Confea/Crea)

    Disponvel em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp (Publicado em 15/06/2012)

  • 01. Pela anlise da composio e do objetivo do texto 1, chega-se concluso de que se trata de: a) uma narrao, visto que h uma sucesso de fatos, em um cenrio, com protagonistas as vtimas da

    seca e antagonistas os demagogos. b) uma descrio, pois a seca , em todo o texto, objeto de caracterizao, apesar de haver um olhar

    paradoxal quanto existncia de perodos de estiagem no pas. c) um texto predominantemente argumentativo, pois perceptvel o posicionamento crtico sobre a

    questo abordada mais um perodo de estiagem no semirido brasileiro. d) um conjunto de instrues, que se prope a regular o comportamento das pessoas face a uma dada

    situao, no caso, como lidar com a seca nos estados que compem o polgono. e) um texto que tem por objetivo principal enumerar dados acerca dos nove estados do Nordeste os

    quais compem o j conhecido polgono da seca.

    02. A respeito do texto 1, considere as afirmaes que seguem e indique a alternativa correta.

    a) O texto apresenta um problema de continuidade, j que, no segundo pargrafo, aborda a necessidade de se fazerem algumas reflexes, no entanto elas no aparecem no decorrer dos pargrafos.

    b) A repetio do vocbulo mas, no terceiro pargrafo, e de h, no quinto, gera comprometimento na qualidade do texto, pois fere o princpio da progresso.

    c) O vocbulo agora, no quinto pargrafo, remete ideia de exatido temporal, ou seja, nesse contexto, agora significa neste exato momento.

    d) Conforme o texto, a problemtica da seca no atual no Brasil, embora hoje a estiagem no semirido gere consequncias menos graves em comparao a perodos anteriores.

    e) No dcimo pargrafo, fica evidente que no h soluo para o problema da seca, logo a concluso do texto revela que o autor se contradiz.

    03. Leve em considerao questes referentes pontuao no texto 1 e assinale a alternativa cujo comentrio procede.

    a) No primeiro pargrafo, no lugar dos dois pontos, poderia ser empregado um travesso, e isso no acarretaria mudana de sentido, mas desrespeitaria uma regra gramatical.

    b) Em Cerca de 250 municpios decretaram situao de emergncia. Mas a diminuio das chuvas j se estende..., o ponto final poderia ser substitudo por uma vrgula, sem gerar alterao semntica.

    c) Em todas as situaes do quinto pargrafo, o emprego da vrgula obedece a uma mesma regra de pontuao: enumerao de itens de mesma classe gramatical.

    d) No dcimo segundo pargrafo, o ponto final, nas duas primeiras ocorrncias, deveria ser substitudo por ponto e vrgula, a fim de que a continuidade fosse mantida.

    e) Em ... 5% dos solos do semirido so aptos para a irrigao, e mesmo assim temos gua ..., a pontuao est inadequada, j que a vrgula nunca deve ser empregada antes do conectivo e.

  • TEXTO 2

    Em Floresta, serto de PE, animais esto morrendo por causa da seca

    Cenas de animais mortos tem sido cada vez mais frequentes. Eles no esto resistindo sede e fome originrias da seca.

    Em Pernambuco, a seca castiga mais de 70 municpios, entre eles, Floresta, que fica no serto do estado.

    Na comunidade de Riacho do Ouro, um poo a nica fonte de gua que os moradores dispem para matar a sede dos bichos. Nos ltimos seis meses, a agricultora Maria de Ftima Gomes conta que viu mais da metade dos animais que criava morrer por conta da estiagem.

    Para no ver os bichos morrendo de fome, os criadores esto sendo obrigados a vender os animais. Os preos esto muito baixos e no h lucro.

    De acordo com a Agncia de Defesa e Fiscalizao Agropecuria de Pernambuco, a Adagro, de janeiro deste ano at agora foram vendidos mais de 250 mil animais entre caprinos e bovinos. Ano passado esse nmero no passava de 152 mil.

    Aos 82 anos, procurar animais mortos na caatinga tornou-se rotina para o criador Manoel dos Santos. As carcaas esto espalhadas pelo cho batido.

    Disponvel em: http://g1.globo.com (Adaptado - Publicado em 21/05/2012)

    04. Quanto ao gnero textual, o texto 2 :

    a) parte de uma reportagem, visto que fica evidente o carter investigativo prprio desse gnero. b) um artigo de opinio, posto que a criticidade se evidencia desde o ttulo e o subttulo do texto. c) uma carta do leitor, o que explica a denncia social realizada pelo criador Manoel dos Santos. d) um editorial, pois foi veiculado em um jornal e expressa nitidamente o ponto de vista do editor. e) uma notcia, visto que ficam explcitas caractersticas como a manchete, o lide e a imparcialidade.

    05. Aps a leitura do texto 2, considere as afirmativas que seguem.

    I. O enunciado Cenas de animais mortos tem sido cada vez mais frequentes est conforme o Novo Acordo Ortogrfico, segundo o qual a forma verbal tem perde o acento circunflexo indicador de plural.

    II. O pronome pessoal eles, em suas duas ocorrncias, desempenha a mesma funo textual, que reiterar um referente, em ambos os casos, o termo animais mortos.

    III. O enunciado um poo a nica fonte de gua que os moradores dispem ... no est de acordo com a norma padro, tendo em vista a regncia verbal, pois falta a preposio de, exigida pelo verbo dispor.

    IV. O acento indicativo de crase obrigatrio em os criadores esto sendo obrigados a vender os animais, j que o nome obrigados, nesse caso, requer um complemento iniciado pela preposio a.

    V. O perodo Eles no esto resistindo sede e fome originrias da seca segue as regras de concordncia nominal, pois o adjetivo est no plural para concordar com os substantivos a que se refere.

    Esto corretas, apenas:

    a) I, II e IV b) I, III e V c) II e IV d) III e V e) IV e V

  • 06. Com relao aos elementos sinttico-semnticos dos textos 1 e 2, avalie as assertivas seguintes.

    I. No terceiro pargrafo do texto 1, o conectivo mas, na segunda ocorrncia, poderia ser substitudo por portanto, de modo a evitar uma repetio desnecessria.

    II. No quarto pargrafo do texto 1, o elemento coesivo que desempenha a mesma funo sinttica e tem o mesmo valor semntico nos dois contextos em que empregado.

    III. No oitavo pargrafo do texto 1, a expresso conectiva j que indica uma relao de causalidade e tem relao de sinonmia com uma vez que.

    IV. No terceiro pargrafo do texto 2, o vocbulo para tem funo conectiva e expressa uma relao semntica de finalidade. Logo, pode ser substitudo por a fim de.

    V. Ainda no terceiro pargrafo do texto 2, o conector e expressa uma ideia de adio, pois esse o valor semntico sempre expresso por essa conjuno.

    Esto corretas, apenas:

    a) IV e V b) III e IV c) II, III e IV d) I, II e V e) I, II e III

    TEXTO 3 A Triste Partida

    Patativa do Assar / Luiz Gonzaga

    Meu Deus, meu Deus Setembro passou Outubro e novembro J tamo em dezembro Meu Deus, que de ns, Meu Deus, meu Deus Assim fala o pobre Do seco Nordeste Com medo da peste Da fome feroz Ai, ai, ai, ai [...] O sol bem vermeio Nasceu muito alm Meu Deus, meu Deus Na copa da mata Buzina a cigarra Ningum v a barra Pois barra no tem Ai, ai, ai, ai Sem chuva na terra Descamba janeiro, Depois fevereiro E o mesmo vero Meu Deus, meu Deus [...] Em um caminho Ele joga a famia Chegou o triste dia J vai viajar

    Meu Deus, meu Deus A seca terrvi Que tudo devora Ai, lhe bota pra fora Da terra natal Ai, ai, ai, ai O carro j corre No topo da serra Oiando pra terra Seu bero, seu lar Meu Deus, meu Deus [...]

  • TEXTO 4

    (Os Retirantes, Cndido Portinari)

    TEXTO 5

    MUDANA

    Na plancie avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem trs lguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, atravs dos galhos pelados da catinga rala.

    Arrastaram-se para l, devagar, Sinha Vitria com o filho mais novo escanchado no quarto e o ba de folha na cabea, Fabiano sombrio, cambaio, o ai a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturo, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrs.

    Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho ps-se a chorar, sentou-se no cho.

    Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. [...] O pirralho no se mexeu, e Fabiano desejou mat-lo. Tinha o corao grosso, queria responsabilizar algum pela sua desgraa. A seca aparecia-lhe como um fato necessrio e a obstinao da criana irritava-o. Certamente esse obstculo mido no era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisava chegar, no sabia onde.

    Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os ps. [...]

    (Vidas Secas, Graciliano Ramos)

  • 07. Os comentrios a seguir dizem respeito aos textos 3, 4 e 5. Avalie-os.

    I. Os trs textos, apesar de terem linguagens diferentes, retratam a mesma realidade: a necessidade de muitos sertanejos vtimas de um longo perodo de estiagem sarem da terra natal.

    II. O sertanejo retratado, no texto 3, no s no que diz respeito temtica. Ele tambm retratado quanto variante lingustica que emprega para se comunicar no dia a dia.

    III. A indicao dos meses e os verbos a eles relacionados, no texto 3, expressam tanto o passar do tempo ideia de movimento quanto a permanncia da seca ideia de estagnao.

    IV. O ttulo do texto 5 expressa simultaneamente a realidade de retirantes, conforme mostra o texto 4, e uma mudana na qualidade de vida dos personagens, que passam a viver melhor.

    V. A devastao e o sofrimento como consequncias da seca so retratados apenas nos textos 3 e 4. O texto 5 deixa implcita a esperana, percebida pela aluso gua, no ltimo pargrafo.

    Esto corretos, apenas:

    a) IV e V b) III e V c) II, III e IV d) I e II e) I, II e III

    08. Quanto ao texto 5, indique a alternativa correta.

    a) A linguagem empregada inteiramente denotativa, posto que no h a utilizao de figuras de linguagem em nenhuma passagem do fragmento transcrito.

    b) Vidas secas uma obra que pertence primeira gerao moderna, cuja proposta buscava, entre outras coisas, o experimentalismo nas diversas linguagens artsticas.

    c) Esse texto de Graciliano Ramos, considerando-se a linguagem e a temtica apresentadas, um exemplar da prosa regionalista do Modernismo brasileiro.

    d) A notvel adjetivao no excerto em questo revela uma tendncia tradicional da literatura brasileira, o que revela que esse texto no pertence ao Modernismo.

    e) O texto narrado em 3 pessoa. O narrador onisciente e no d voz a nenhuma das personagens, pois elas representam aqueles que no tm voz social.

    09. No texto 5, conforme a forma de agir de Fabiano e suas caractersticas descritas, coerente afirmar que ele :

    a) naturalmente violento, pois grita periodicamente com o filho mais velho e anda com uma espingarda. b) spero, perfil adquirido pela vida que levava, marcada por fome, privao, explorao, misria.

    c) sagaz, pois sabia que, seguindo a margem do rio, chegaria a um lugar onde pudesse escaldar os ps. d) esperanoso, por isso seguia apressado, afinal o lugar a que chegariam certamente seria melhor. e) determinado, visto que tinha claro em mente aonde queria chegar e havia se preparado para isso.

  • 10. Observe os textos no verbais que seguem e indique aquele que retrata mais fielmente a temtica e a abordagem dos textos 3 e 5 simultaneamente.

    a)

    Disponvel em: www.acritica.uol.com.br

    b)

    Disponvel em: www.veja.abril.com.br c)

    Disponvel em: www.oferrao.atarde.uol.com.br

    d)

    Disponvel em: www.fundacaoapaeb.org.br

    e)

    Disponvel em: www.vestibular.uol.com.br

    MATEMTICA

    11. Se F(1) = 3 e F(n) = 3 + F(n - 1) n , ento F(100) :

    a) 28 b) 102 c) 103 d) 273 e) 300

  • 12. Considere a funo real f : definida por 2f(x) = ax + bx +c , a, b, c e a 0 . Assinale a alternativa na qual o esboo grfico obedece s seguintes condies: 2b - 4.a.c > 0 = e a < 0 .

    a)

    b)

    c)

    d)

    e)

    13. O Grfico ao lado representa a interseo entre a reta 2x + 3y = 13 e a reta 3x y = 3. Ento, o ponto P :

    a) P = (4 , 3) b) P = (3 , 1) c) P = (3 , 13) d) P = (2 , 3) e) P = (3 , 4)

    Grfico - Interseo de duas retas

  • 14. Considere as seguintes propriedades relativas aos pontos A, B, C e D no plano :

    I. O ponto A est na circunferncia de centro D e raio r; II. O ponto D est na circunferncia de centro A; III. As circunferncias interceptam nos pontos B e C.

    A rea ABCDS do quadriltero formado pelos pontos A, B, C e D :

    a) 2

    ABCDr . 3S =

    2

    b) 2ABCDS = r . 3

    c) 2

    ABCD rS =2

    d) 2ABCDS = r e) 2 0ABCDS = r . sen 30

    15. O grfico abaixo uma reta e descreve a evoluo do valor mdio do preo da pizza de 2006 a 2010.

    Fonte: Pizzaria do Z - 2012

    Se esta previso se mantiver, podemos afirmar que, na copa de 2014, o valor mdio da pizza ser de:

    a) R$ 24,25 b) R$ 25,00 c) R$ 26,75 d) R$ 25,75 e) R$ 31,00

    Ano Preo (em R$) 2006 19,00 2007 19,75 2008 20,50 2009 21,25 2010 22,00

  • 16. O tringulo ABC da figura equiltero, a rea da regio sombreada 23 cm4 24

    e a

    semicircunferncia nessa figura tem raio igual metade do lado do tringulo.

    O permetro do tringulo ABC :

    a) cm2

    b) 9 3 cm c) ( )3 cm+ d) 9 cm

    4

    e) 3cm

    17. Um criador de ovelhas tem 240 metros de cerca para delimitar um terreno retangular e dividi-lo em dois sublotes de mesma rea, um ao lado do outro, conforme indicado na Figura.

    A rea mxima de cada um dos lotes , em m2:

    a) 120 b) 140 c) 240 d) 1.200

    e) 1.400

    18. O preo da gasolina teve um aumento de 20%, e Carlos s pode gastar, a mais do seu oramento, 8% com gasolina. De qual porcentagem ser a reduo na quantidade de gasolina que ele compra?

    a) 8% b) 10% c) 12% d) 20% e) 90%

    19. Em uma jarra cilndrica de raio 6 cm e altura 20cm, inicialmente vazia, foram colocadas 12 pedras idnticas de gelo. Aps o derretimento de todas as pedras, a gua atingiu a metade da altura da mesma. Assim, o volume aproximado de cada pedra de gelo era, em mL: (Use = 3,14)

    a) 4 b) 13 c) 94 d) 155 e) 1.130

  • 20. Um engenheiro, ao realizar o levantamento topogrfico do terreno ABC representado na figura, est no ponto A a 6 km de C e a 9 km de B. Se o ngulo que ele aferiu 60, a distncia que separa os pontos B e C , aproximadamente, em km:

    a) 6 b) 8 c) 11

    d) 12 e) 14

    CONHECIMENTOS GERAIS

    21. muito comum em dias quentes, quando viajamos por uma estrada, olharmos para a pista frente e vermos manchas no asfalto, refletindo os objetos logo acima, como em um espelho. Tal fenmeno mostrado na foto que segue.

    (Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/miragens.htm)

    Qual das justificativas abaixo melhor explica esse fenmeno?

    a) O calor que incide no asfalto faz a gua do ambiente se vaporizar, formando uma espcie de lmina dgua, refletindo a luz como um espelho.

    b) As altas temperaturas atingidas pelo asfalto, devido sua cor escura, que absorve mais calor, alteram seu ndice de refrao, permitindo que o asfalto reflita a luz logo acima dele.

    c) As altas temperaturas na superfcie do asfalto aquecem o ar em sua proximidade. Isso diminui gradativamente o ndice de refrao do ar quanto mais prximo do asfalto, permitindo que a luz sofra reflexo interna total ao sair do objeto logo acima.

    d) Esse efeito exclusivamente causado por uma confuso que ocorre no nosso crebro, devido s altas temperaturas atingidas no ambiente.

    e) Na verdade, isso somente ocorre porque, apesar de o clima estar quente, acabara de chover, e as poas dgua que sobraram refletem a luz logo acima como em um espelho dgua.

  • 22. Uma das recentes obras que esto sendo realizadas na cidade do Recife promete melhorar bastante a questo da mobilidade em uma movimentada avenida, denominada Caxang. A ideia que nibus com maior capacidade iro trafegar em corredores exclusivos e pararo em terminais elevados, semelhante a um metr sem ser subterrneo. O Corredor Leste-Oeste ter incio no Terminal Integrado de Camaragibe e segue at o bairro do Derby. Ao longo do percurso de 12,3 km, sero construdas 22 estaes, em nvel e com bilheterias, para tornar o pagamento das passagens mais rpido. (Fonte:http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2012/09/no-recife-todas-paradas-de-onibus-da-av-caxanga-sao-alteradas.html). Considere que um nibus ir realizar o percurso total com uma velocidade mdia de 30 km/h. Para fazer o percurso total do Terminal Integrado de Camaragibe at a ltima estao do Derby, quantos minutos, aproximadamente, sero necessrios? a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30

    23. Pode-se afirmar que a gua da chuva levemente cida, com o pH variando em torno de 5,5 a 6,5, por conta da interao com o CO2(g). Por outro lado, o fenmeno conhecido como chuva cida corresponde ao aumento da acidez da gua da chuva, provocado por fatores naturais ou por atividade humana. O pH, ento, decresce para valores inferiores a 5,5. A figura a seguir de uma regio que foi atacada por chuva cida.

    Dois principais cidos responsveis por esse fenmeno so o sulfrico e o ntrico. O sulfrico formado principalmente como resultado da queima de combustveis fsseis contendo enxofre como impureza, enquanto o ntrico formado principalmente atravs de reaes entre N2(g) e O2(g), provocadas pela incidncia de raios nas elevadas atmosferas. So efeitos da chuva cida a destruio de esttuas e monumentos, a destruio de florestas e o comprometimento da produo agrcola. Em correlao ao tema exposto, julgue os itens a seguir.

    I. O cido ntrico de que trata o texto espcie qumica cuja frmula molecular HNO3. II. Uma chuva com pH 4,0 100 vezes mais cida do que uma chuva com pH=6,0. III. A corroso do mrmore pelo cido sulfrico consiste em um fenmeno qumico que pode ser

    representado pela equao H2SO4(aq) + CaCO3(s) CaSO4(aq) + H2O(l) + CO2(g). IV. Se fosse a atmosfera isenta de impurezas, contendo apenas N2(g), O2(g), CO2(g) e Ar(g), a gua da chuva

    poderia ser classificada como substncia pura. V. H entre tomos de nitrognio uma ligao covalente dupla, o que faz com que a substncia seja

    representada por N2. (dado: 7N14)

    Esto corretos, apenas, os itens:

    a) I, III e IV b) II, IV e V c) I, II e III d) II e V e) III e IV

  • 24. O vinho uma bebida descoberta h sculos. Encontram-se vrios relatos de seu consumo em pocas antigas. Uma garrafa de vinho, se mal acondicionada, acaba por promover a transformao do vinho em uma mistura de sabor azedo, que mais nos remete ao vinagre. De fato, a oxidao do etanol do vinho capaz de transform-lo em aldedo que, seguido de nova oxidao, transforma-se em cido etanoico. Da o sabor de vinagre. Imaginemos por um instante as reaes simplificadas e em sistema fechado, nas quais teramos os seguintes equilbrios qumicos:

    Etapa I : H3C CH2 OH(aq) + O2(g) H3C CHO(aq) + H2O(l) Etapa II : H3C CHO(aq) + O2(g) H3C COOH(aq)

    Em correlao ao exposto, julgue os itens que seguem.

    I. O etanal o intermedirio da reao. II. A equao global do processo H3C CH2 OH + O2 H3C COOH + H2O. III. A adio de uma base ao sistema deslocaria os dois equilbrios para o sentido dos produtos. IV. Pode-se admitir a presena do etenol no meio reacional, devido ao fenmeno da tautomeria. V. Acondicionar o vinho na horizontal minimiza o processo oxidativo, por dificultar a oxigenao do

    vinho.

    Esto corretos:

    a) apenas I, II e V b) apenas II, III e IV c) apenas I, III e V d) apenas III e IV e) I, II, III, IV e V

    25. A dinmica de uma comunidade depende de um conjunto de etapas que determinam uma sucesso ecolgica. Com base nisso, analise as alternativas abaixo e assinale a correta.

    a) As comunidades pioneiras so representadas pela ecese, onde os nichos ecolgicas esto definidos. b) Na srie, encontramos muita competio e os nichos ecolgicos esto indefinidos. c) A quantidade de espcies ao longo de uma sucesso ecolgica tende a diminuir. d) Na comunidade clmax, o equilbrio populacional definitivo e duradouro. e) Durante a sucesso, embora ocorram modificaes nas espcies, no h modificao do ambiente

    pelas comunidades que se sucedem no tempo.

    26. O uso de antibiticos de uma maneira indiscriminada pela populao fez a ANVISA obrigar a venda desse medicamento com a reteno da receita mdica. Um dos motivos pelos quais essa medida foi tomada decorre do fato de

    a) o uso indiscriminado de antibiticos provocar resistncia nas bactrias. b) as bactrias modificarem seu material gentico pelo uso do antibitico. c) os antibiticos atuarem selecionando as formas de bactrias resistentes. d) a resistncia das bactrias ser induzida pelo antibitico, fazendo-as sofrerem mutaes contnuas que

    aumentam a sua patogenicidade. e) as bactrias sofrerem mutaes no seu metabolismo para neutralizarem o efeito dos antibiticos

    usados em hospitais.

  • 27. Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1937-1945), o mundo dividiu-se em dois blocos, liderados por dois vitoriosos do conflito: Estados Unidos e Unio Sovitica (URSS). Os pases alinhados do lado estadunidense permaneceram capitalistas; j no lado sovitico, vigorava o socialismo. Sobre alguns acontecimentos que marcaram esse perodo, conhecido como Guerra Fria, analise as proposies a seguir.

    I. Em 1947, os pases capitalistas criaram a Organizao do Tratado do Atlntico Norte, uma aliana de ajuda mtua para casos de ataque militar a qualquer pas membro. A resposta da URSS foi a assinatura do Pacto de Varsvia.

    II. A Guerra do Vietn colocou em confronto, de um lado, a Repblica do Vietn e os Estados Unidos; de outro, a Repblica Democrtica do Vietn, que contou com apoio logstico da China e, principalmente, da Unio Sovitica.

    III. Com apoio da URSS, em 1959, revolucionrios cubanos derrubaram o presidente Fulgncio Batista e implantaram um governo socialista, cujo primeiro presidente foi o mdico argentino Ernesto Che Guevara.

    IV. Nos Estados Unidos, o senador Joseph McCarthy promoveu umaonda de acusaes, delaes e perseguio poltica com o objetivo de encontrar e combater comunistas no governo e na sociedade.

    V. O modelo de economia adotado nos pases liderados pela Unio Sovitica privilegiava a iniciativa privada e estimulava a produo em massa de bens de consumo.

    Esto corretas, apenas:

    a) I, II e III b) I, II e IV c) III e IV d) I e V e) II, IV e V

    28. Entre o final do longo governo de Getlio Vargas (1930-1945) e o incio do Regime Militar (1964-1984), o Brasil vivenciou uma experincia democrtica, marcada por governos populistas que se caracterizavam pela aproximao entre governantes e povo, a partir de medidas que beneficiaram as camadas mais baixas da sociedade, como o incentivo industrializao e urbanizao. Com base nisso, analise as proposies que seguem, sobre o perodo populista brasileiro, e assinale a correta.

    a) O governo de Eurico Gaspar Dutra foi marcado pela rejeio aos princpios do liberalismo econmico e a adoo de uma poltica de forte interveno estatal na economia.

    b) Juscelino Kubitscheck assumiu a presidncia da Repblica em 1956 e prometeu, em seu Plano de Metas, fazer o Brasil crescer 40 anos em 4, estimulando, por exemplo, investimentos em construo de rodovias e ferrovias e na produo de petrleo e carvo.

    c) Na sucesso presidencial de Juscelino, o candidato vitorioso foi Jnio Quadros, que assumiu o posto sem ter nenhuma experincia anterior em cargos da administrao pblica.

    d) Com o objetivo de estimular o povoamento do interior brasileiro, no mandato do presidente Juscelino Kubitscheck, foi inaugurada a nova capital federal, Braslia, erguida em pleno interior do estado de Gois.

    e) Getlio Vargas voltou ao poder em 1951, depois de uma campanha calcada em um discurso nacionalista, mas no concluiu seu mandato, pois foi afastado do cargo e mandado para o exlio, devido a acusaes de corrupo.

  • 29. Leia o texto abaixo:

    O mundo sem fio

    Os celulares esto cada vez mais parecidos com computadores de mo ou de bolso, passando a incorporar, entre outros equipamentos, cmeras digitais, sistema de traduo simultnea, localizador GPS, sistemas de armazenamento e de reproduo de msica digital. As comunicaes sem fio (Wirelles) esto em plena expanso. A maioria das grandes operadoras j utiliza a tecnologia de voz sobre o protocolo IP (VoIP) para suas ligaes de longa distncia. Milhes de usurios individuais j falam de seu computador usando a rede da internet e programas do tipo Skype, entre outros.

    ( TERRA, Lygia. ARAJO, Regina. GUIMARES, Raul Borges. Conexes: estudos de geografia geral e do Brasil. 1 ed. So Paulo:Moderna, 2008. Novos rumos, p. 459.)

    Com base na leitura do texto e seus conhecimentos sobre a importncia das telecomunicaes nos dias atuais, analise as afirmativas a seguir.

    I. Vem ocorrendo uma convergncia entre as telecomunicaes e outras mdias televiso, rdio, jornais, revistas medida que utilizam os computadores e suas redes.

    II. A revoluo nas telecomunicaes est mudando a economia e decretando um enfraquecimento de barreiras fsicas, isto , distncias, alfndegas, custo de entrega de um produto.

    III. Os meios de comunicao desenvolveram-se de forma considervel com a expanso da economia de mercado e da atividade industrial.

    IV. A presena das telecomunicaes, de energia (eletricidade), de meios de transporte eficientes e de mo-de-obra qualificada, constitui um fator decisivo para a escolha do local onde uma grande empresa vai se situar.

    V. Com a revoluo tcnico-cientfica, as telecomunicaes tm uma influncia muito maior para a localizao das empresas do que os recursos materiais.

    Esto corretas:

    a) Apenas I, II e III b) Apenas II, III e IV c) Apenas I, III, IV e V d) Apenas II, III, IV e V e) Todas as afirmativas

  • 30. Leia o texto a seguir:

    Um milho de carros em 2019

    Aquele ditado popular que diz o que est ruim pode ficar ainda pior se encaixa perfeitamente perspectiva futura da mobilidade no Recife. Caso a invaso de carros se mantenha no ritmo de crescimento que vem sendo registrado nos ltimos trs anos, a capital chegar a 1 milho de automveis em 2019, ou seja, a frota veicular duplicar em sete anos. (...) A projeo sinistra feita pelo professor de engenharia civil da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e mestre em transporte Maurcio Pina. (...) A taxa de motorizao, que agora de quatro veculos para cada dez habitantes, tambm aumentar. Considerando o crescimento anual de 1,5% da populao e a tendncia galopante da frota veicular, em 2019 ns teremos seis veculos para cada grupo de dez habitantes.

    (Um milho de carros em 2019. Jornal do Comrcio, Recife, 4 out. 2012. Caderno Cidades, p. 4.)

    Tomando por base a leitura do texto e seus conhecimentos sobre os meios de transporte, analise as afirmaes a seguir.

    I. Como consequncia da ampliao da frota de veculos, a circulao ficar mais difcil, ocorrendo um aumento no tempo das viagens.

    II. A velocidade mdia registrada atualmente na cidade, que oscila entre 10 km/h e 15 km/h, ser aumentada.

    III. O investimento em transporte pblico de qualidade, com corredores e faixas de nibus exclusivos, pode minimizar o impacto do aumento da frota de veculos.

    IV. O estmulo ao deslocamento usando veculos no-motorizados, bem como a implantao de ciclovias, ciclofaixas e de projetos que estimulem a sua utilizao, so alternativas viveis para o problema da mobilidade urbana.

    V. Medidas para a racionalizao do uso de automvel, como rodzio de veiculos, pedgio urbano e reduo de reas de estacionamento, contribuem para a soluo do problema.

    Esto corretas:

    a) Apenas I, II e III b) Apenas II, III e IV c) Apenas I, III, IV e V d) Apenas II, III, IV e V e) Todas as afirmativas