prova objetiva profissional junior direito petrobras distribuidora 2010 cesgranrio

21
 Este arquivo faz referência à prova de Profissional Júnior - Direito do órgão PETROBRAS DISTRIBUID ORA, aplicada por CESGRANRIO no ano 2010  Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade com o MEIO AMBIENTE.

Upload: bruno-campelo

Post on 16-Oct-2015

102 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Este arquivo faz referncia prova de Profissional Jnior -Direito do rgo PETROBRAS DISTRIBUIDORA, aplicada

    por CESGRANRIO no ano 2010

    Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade com o MEIO AMBIENTE.

  • PRPRPRPRPROFISSIONOFISSIONOFISSIONOFISSIONOFISSIONAL JNIORAL JNIORAL JNIORAL JNIORAL JNIORFORMAO:FORMAO:FORMAO:FORMAO:FORMAO: DIREIT DIREIT DIREIT DIREIT DIREITOOOOO

    ABRI

    L / 2

    010

    03

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material:

    a) este caderno, com os enunciados das 70 questes das Provas Objetivas e das 2(duas) questes da ProvaDiscursiva, sem repetio ou falha, com a seguinte distribuio:

    b) um Caderno de Respostas para o desenvolvimento da Prova Discursiva, grampeado ao CARTO-RESPOSTA destinados respostas s questes objetivas formuladas nas provas.

    02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem noCARTO-RESPOSTA. Caso contrrio, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.

    03 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, a caneta esferogr-fica transparente de tinta na cor preta.

    04 - No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra epreenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta,de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras; portanto, preencha os campos demarcao completamente, sem deixar claros.

    Exemplo: A C D E05 - Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.

    O CARTO-RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior -BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.

    06 - Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao emmais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

    07 - As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado.

    08 - SER ELIMINADO do Processo Seletivo Pblico o candidato que:a) se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores,

    headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA;c) se recusar a entregar o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA quando terminar o tempo estabelecido.

    09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas noCaderno de Questes NO SERO LEVADOS EM CONTA.

    10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTES E O CARTO-RESPOSTA grampeado ao Cadernode Respostas da Prova Discursiva e ASSINE A LISTA DE PRESENA.Obs. O candidato s poder se ausentar do recinto das provas aps 1 (uma) hora contada a partir do efetivo incio dasmesmas. Por motivos de segurana, o candidato NO PODER LEVAR O CADERNO DE QUESTES, a qualquer momento.

    11 - O TEMPO DISPONVEL PARA ESTA PROVA DE QUESTES OBJETIVAS E DISCURSIVAS DE 5(CINCO) HORAS , f indo o qual o candidato dever, obrigatoriamente , entregar O CADERNO DEQUESTES E O CARTO-RESPOSTA grampeado ao Caderno de Respostas da Prova Discursiva.

    12 - As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados no segundo dia til aps a realizao dasmesmas, no endereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

    Pontos1,0

    Pontos1,0

    CONHECIMENTOS BSICOSCONHECIMENTOS ESPECFICOSLNGUA

    PORTUGUESA II INFORMTICA IVLNGUA

    INGLESA IIQuestes

    1 a 10

    Pontos1,0

    Questes11 a 20

    Questes21 a 25

    Questes26 a 4041 a 55

    Pontos1,31,7

    Questes56 a 70

    Pontos2,0

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    2

    LNGUA PORTUGUESA II

    O Homem e o UniversoSomos criaturas espirituais num cosmo que s

    mostra indiferena

    Algo paradoxal ocorre quando nos deparamoscom nossa pequenez perante a Natureza.

    Por um lado, vemo-nos como seres especiais,superiores, capazes de construir tantas coisas, de criaro belo, de transformar o mundo atravs da manipulaode matria-prima, da pedra bruta ao diamante, da terrainerte ao monumento cheio de significado, dos elementosqumicos a plsticos, avies, bolas e pontes. Somosartesos, meio como as formigas, que constroem seusformigueiros aos poucos, trazendo coisas daqui e dali,erigindo seus abrigos contra as intempries do mundo.

    Por outro lado, vemos nossas obras destrudasem segundos por cataclismas naturais, prdios quedesabam, cidades submersas por rios e oceanos oupor cinzas e lava, nossas criaes arruinadas emsegundos, feito os formigueiros que so achatados sobas sandlias de uma criana, causando pnico geralentre os insetos.

    O paradoxo se intensifica mais quando olhamospara o cu e vemos a escurido da noite ou o azul vagodo dia, aparentemente estendendo-se ao infinito, umacasa sem paredes ou teto, sem uma fronteirademarcada. E se pensamos que cada estrela um sol,e que tantas delas tm sua corte de planetas, fica difcilevitar a questo da nossa existncia csmica, seestamos aqui por algum motivo, se existem outrosseres como ns ou talvez muito diferentes mas que,por pensar, tambm se inquietam com essas questes,buscando significado num cosmo que s mostra indife-rena.

    O que sabemos dos nossos vizinhos csmicos,os outros planetas do Sistema Solar, no inspira muitocalor humano. Vemos mundos belssimos e hostis vida,borbulhantes ou frgidos, cobertos por pedras inertesou por molculas que parecem traar uma trilhainterrompida, que ia a algum lugar mas, no meio docaminho, esqueceu o seu destino. S aqui, na Terra, atrilha seguiu em frente, criou seres de formas diversase exuberantes, compromissos entre as exignciasambientais e a qumica delicada da vida.

    Se continuarmos nossa viagem para longe daqui,veremos nossa galxia, soberana, casa de 300 bilhesde estrelas, nmero no to diferente do total deneurnios no crebro humano. A pequenez aindamaior quando pensamos que a Terra, e mesmo o SistemaSolar inteiro, no passa de um ponto insignificantenessa espiral brilhante que se estende por 100 milanos-luz. Porm, se o que vemos no Sistema Solar, aincrvel diversidade de seus planetas e luas, uma

    indicao, imagine que surpresas nos esperam emtrilhes de outros mundos, cada um gro de areia numapraia.

    Ao olhar para o Universo, o homem nada.Ao olhar para o Universo, o homem tudo. Esse oparadoxo da nossa existncia, sermos criaturas espiri-tuais num mundo que no se presta a questionamentosprofundos, um mundo que segue, resoluto, o seucurso, que procuramos entender com nossa cincia e,de forma distinta, com nossa arte.

    Talvez esse paradoxo no tenha uma resoluo.Talvez seja melhor que no tenha. Pois dessa inquie-tao do ser que criamos significado, conhecimento eaprendemos a lidar com o mundo e com ns mesmos.Se respondemos a uma pergunta, devemos estarprontos a fazer outra. Se nos perdemos na vastidodo cosmo, se sentimos o peso de sermos as nicascriaturas a questionar o porqu das coisas, devemostambm celebrar a nossa existncia breve. Ao queparece, somos a conscincia csmica, somos comoo Universo pensa sobre si mesmo.

    Marcelo Gleiser, Folha de So Paulo, 31 de janeiro de 2010.

    1O texto O Homem e o Universo tem como cerne um para-doxo. O paradoxo de que trata o texto se d entre(A) a reflexo do ser humano e a indiferena do Universo.(B) a breve existncia humana e a infinitude do Universo.(C) a conscincia csmica humana e o vasto Universo.(D) a pequenez do ser humano e o universo imensurvel.(E) a pergunta e a resposta que cada pergunta gera.

    2Anttese uma figura de linguagem com a qual se salientauma oposio de ideias por meio de sentenas ou pala-vras. O fragmento que contm uma anttese :(A) Somos artesos, meio como as formigas, (A. 8-9)(B) vemos nossas obras destrudas em segundos por

    cataclismas naturais, (A. 12-13)(C) se pensamos que cada estrela um sol, e que tantas

    delas tm sua corte de planetas, fica difcil evitar aquesto da nossa existncia csmica, (A. 23-25)

    (D) Ao olhar para o Universo, o homem nada. Ao olharpara o Universo, o homem tudo. (A. 53-54)

    (E) somos como o Universo pensa sobre si mesmo.(A. 69-70)

    3A conjuno e pode assumir diferentes funcionamentose apresentar valores semnticos diferentes. O trecho emque e pode expressar ideia contrastiva :(A) ... e vemos a escurido da noite ... (A. 20)(B) Vemos mundos belssimos e hostis... (A. 33)(C) criou seres de formas diversas e exuberantes, (A. 38-39)(D) e mesmo o Sistema Solar inteiro, (A. 45-46)(E) que procuramos entender com nossa cincia e, de

    forma distinta, com nossa arte. (A. 58-59)

    10

    5

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    55

    60

    65

    70

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    3

    4O autor se utiliza de diversas analogias no texto. Nosfragmentos a seguir, os termos em negrito em que NOocorre analogia (A) Somos artesos, meio como as formigas, que cons-

    troem seus formigueiros ... (A. 8-10)(B) ... vemos nossas obras destrudas ... por cataclismas

    naturais, ... que so achatados sob as sandlias deuma criana ... (A. 12-17)

    (C) ... estendendo-se ao infinito, uma casa sem paredesou teto, ... (A. 21-22)

    (D) E se pensarmos que cada estrela um sol, ... (A. 23)(E) ... se o que vemos no Sistema Solar, ... de seus plane-

    tas e luas, uma indicao, ..., cada um gro de areianuma praia. (A. 48-52)

    5Observe:Porm, se o que vemos no Sistema Solar, a incrveldiversidade de seus planetas e luas, uma indicao ... (A. 48).A indicao a que se refere o texto (A) o nosso do Sistema Solar.(B) a possibilidade de nos surpreendermos com o que

    existe em outros mundos.(C) o fato de haver planetas e luas diversos entre si.(D) a certeza de que a Terra um ponto insignificante no

    Universo.(E) a ideia de que o universo se estende por 100 mil

    anos-luz.

    6O perodo escrito de acordo com a norma padro (A) O formigueiro, sobre cuja a destruio foi atribuda s

    crianas, era muito antigo.(B) O astrnomo de cuja teoria lhe falei vem ao Brasil no

    prximo semestre.(C) O planeta que moramos tem condies para abrigar

    vrias formas de vida.(D) A constelao cuja a estrela principal se chama Alpha

    Centauri fica no Hemisfrio Sul.(E) O planeta Marte, cujo vizinho prximo da Terra, no

    parece ter gua em sua superfcie.

    7Em se sentimos o peso de sermos as nicas criaturas aquestionar o porqu das coisas, encontra-se acentuado otermo porqu. Em qual das seguintes frases o acento estempregado corretamente?(A) Ele no sabe por qu no pergunta.(B) O motivo de qu ele reclama absurdo.(C) Ele reclama no sei de qu.(D) Seguimos nos perguntando porqu no temos uma

    resposta definitiva.(E) So grandes as mudanas porqu o mundo vem

    passando.

    8Observe as afirmativas feitas a partir do quarto pargrafo.

    I - Para que haja vida, deve existir um equilbrio entreas condies do ambiente e as aes e transforma-es dos elementos.

    II - Os outros planetas do Sistema Solar esto toafastados que no produzem calor para os sereshumanos.

    III - Em algum planeta do Sistema Solar, existemelementos que poderiam se transformar em formasde vida.

    Est correto APENAS o que se afirma em(A) I. (B) II.(C) I e II. (D) I e III.(E) II e III.

    9Considerando os fragmentos a seguir, de acordo com otexto O Homem e o Universo, quanto pontuao,tem-se que em(A) ou talvez muito diferentes (A. 27), os travesses

    podem ser substitudos por parnteses, mas no porvrgulas.

    (B) buscando significado num cosmo que s mostraindiferena (A. 29-30), pode-se usar vrgula antes deque.

    (C) Vemos mundos belssimos e hostis vida,borbulhantes ou frgidos, cobertos por pedras inertesou molculas... (A. 33-35), o sinal de dois pontos (:)pode ser colocado aps a palavra mundos.

    (D) veremos nossa galxia, soberana, casa de 300 bilhesde estrelas (A. 42-43), podem ser retiradas as vrgulassem alterar o sentido da sentena.

    (E) seja melhor que no tenha. Pois dessa inquietaodo ser... (A. 61), o ponto pode ser substitudo por umavrgula.

    10Analisando as proposies a seguir, luz da norma cultada lngua portuguesa, aplicada a trechos retirados do texto,tem-se que(A) se fosse uma palavra feminina em lugar de plsticos

    (A. 8) , deveria ser usado acento grave, por exemplo,dos elementos qumicos bolsas.

    (B) o plural de cidado tambm segue a regra paraemprego do plural do termo arteso em Somosartesos (A. 8-9).

    (C) o termo meio em meio como formigas (A. 9) indicaoralidade e tem o mesmo emprego que meio em meioambiente.

    (D) se o nmero 300 (l. 42) estivesse por extenso, seriatrezentas para concordar com estrelas em 300 bi-lhes de estrelas (A. 42-43)

    (E) o termo que em imagine que surpresas nos espe-ram em trilhes de outros mundos (A. 50-51) pode sersubstitudo por quantas sem prejuzo de sentido.

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    4

    LNGUA INGLESA IIHappy 150th, Oil! So Long, and Thanks for ModernCivilization

    By Alexis MadrigalWIRED SCIENCE, August 27, 2009

    One hundred and fifty years ago on Aug. 27,Colonel Edwin L. Drake sunk the very first commercialwell that produced flowing petroleum. The discovery thatlarge amounts of oil could be found underground markedthe beginning of a time during which this convenient fossilfuel became Americas dominant energy source.

    But what began 150 years ago wont last another150 years or even another 50. The era of cheap oil isending, and with another energy transition upon us,weve got to extract all the lessons we can from itsremarkable history.

    I would see this as less of an anniversary to notefor celebration and more of an anniversary to note howfar weve come and the serious moment that were atright now, said Brian Black, an energy historian atPennsylvania State University. Energy transitionshappen and I argue that were in one right now. Thus,we need to aggressively look to the future to whats goingto happen after petroleum.

    When Drake and others sunk their wells, therewere no cars, no plastics, no chemical industry. Waterpower was the dominant industrial energy source. Steamengines burning coal were on the rise, but the nationsenergy system unlike Great Britains still used fossilfuels sparingly. The original role for oil was as an illuminant,not a motor fuel, which would come decades later.

    Oil, people later found, was uniquely convenient.To equal the amount of energy in a tank of gasoline, youneed 200 pounds of wood. Pair that energy density withstability under most conditions and that, as a liquid, itwas easy to transport, and you have the killer applicationfor the infrastructure age.

    In a world that only had a tiny fraction of theamount of heat, light, and power available that we donow, people came up with all kinds of ideas for what todo with oils energy: cars, tractors, airplanes, chemicals,fertilizer, and plastic.

    The scale of the oil industry is astounding, but itsbecoming clear the worlds oil supply will peak soon, orperhaps has peaked already. People discuss about thedetails, but no one argues that oil will play a much differentrole in our energy system in 50 years than it did in 1959.

    The search for alternatives is on. If that searchgoes poorly as some Peak Oil analysts predict human civilization will fall off an energy cliff. The amountof energy we get back from drilling oil wells in the middleof the Gulf of Mexico continues to drop, and alternativesources dont provide usable energy for humans on thegenerous terms that oil long has.

    Yet humans with an economic incentive to beoptimistic become optimists, and the harder we look,the more possible alternatives we find. The big questionnow is whether the cure for our oil addiction will comewith a heavy carbon side effect.

    Over the next 20 years, synthetic fuels made fromcoal or shale oil could conceivably become the fuels ofthe future. On the other hand, so could advanced biofuelsfrom cellulosic ethanol or algae. Or the era of fuel couldend and electric vehicles could be deployed in mass, atleast in rich countries.

    With the massive injection of stimulus and venturecapital money into alternative energy thats occurred overthe past few years, the solutions for replacing oil couldalready be circulating among the labs and office parksof the country. To paraphrase technology expert ClayShirky talking about the media, nothing will work toreplace oil, but everything might.

    If history tells us anything, its that energy sourcescan change, never tomorrow, but always some day.

    What is required is to operate without fear and totake energy transitions on as a developmentalopportunity, Black said.

    slightly adapted from: http://www.wired.com/wiredscience/2009/08/oilat150/#ixzz0gW1mC0Zm, access on Feb. 10, 2010.

    11The authors intention in this text is to(A) complain about the useless efforts and investments in

    new sources of energy.(B) celebrate the fact that oil has been the worlds cheapest

    form of energy ever known.(C) support the worldwide view that oil is the only possible

    source of energy for the future.(D) prove that oil production is large enough to supply all

    the worlds energy needs for the next 150 years.(E) stress the relevance of oil in the history of civilization

    and the need for alternative energy sources.

    12Alexis Madrigal comments that oil was(A) initially used to supply energy for lighting purposes.(B) less important as an energy source in the last century

    than biofuels.(C) a cheap fuel for most industrial uses and will certainly

    continue to be so.(D) found to be inappropriate to replace wood in providing

    energy for motors.(E) relatively important due to its by-products, for

    pharmaceuticals, fertilizers and plastics.

    10

    5

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    55

    60

    65

    70

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    5

    13According to Brian Black in paragraphs 3 (lines 12-19) and13 (lines 70-72), energy transitions should be(A) understood as phases of uncertainty when historians

    become more serious and aggressive.(B) celebrated as a special event that represents the end

    of non-lucrative periods in oil production.(C) seen as opportunities to reflect on past achievements

    and evaluate the right investments for the future.(D) taken as fearful periods in which people feel hopeless

    about the unstable supply and distribution of energy.(E) considered serious moments in history since they

    always bring unexpected and dangerousconsequences.

    14In the fragments people came up with all kinds of ideasfor what to do with oils energy (lines 35-36) and Theamount of energy we get back from drilling oil wells (lines45-46), the phrases came up with and get back, can bereplaced without change in meaning by, respectively,(A) prevented miss(B) proposed recover(C) supplied destroy(D) suggested invest(E) discarded collect

    15The pair of words that express opposing ideas is(A) ...remarkable... (line 11) extraordinary .(B) ...sparingly. (line 25) economically.(C) ...tiny... (line 33) huge.(D) ...drop, (line 47) fall.(E) ...deployed... (line 59) used.

    16The expression in bold type introduces a consequence in(A) But what began 150 years ago... (line 7)(B) Thus, we need to aggressively look to the future...

    (lines 17-18)(C) If that search goes poorly (lines 43-44)(D) Yet human with an economic incentive to be

    optimistic... (lines 50-51)(E) On the other hand, so could advanced biofuels...

    (line 57)

    17In the fragment nothing will work to replace oil, buteverything might. (lines 66-67) the verbs will and might,respectively, convey the idea of(A) possibility, doubt.(B) fact, high probability.(C) probability, suspicion.(D) future possibility, certainty.(E) certainty, remote probability.

    18In paragraph 9 (lines 50-54), Alexis Madrigal shows concernfor the(A) convenient implications of oil addiction to the ecological

    balance.(B) choice of heavy carbon as an easy alternative fuel to

    substitute oil.(C) few alternative sources of energy that would effectively

    replace oil.(D) environmental impact of the sources of energy that might

    replace oil.(E) optimistic human beings who pay incentives to choose

    alternatives to oil.

    19The fragment energy sources can change, nevertomorrow, but always some day. (lines 68-69) implies that(A) energy sources may eventually change.(B) energy sources will certainly change overnight.(C) it is highly unlikely that energy sources will change one

    day.(D) it is possible to predict when the energy sources should

    change.(E) it is possible to anticipate the changes energy sources

    have to go through and their timing.

    20The title of this text is a reference to all of the facts belowEXCEPT for(A) the high return on investments in drilling oil in the last

    150 years.(B) the anniversary of the discovery of the first commercial

    oil source.(C) all of the modern developments that the finding of oil

    made possible.(D) a need to say goodbye to oil as new energy sources

    must be developed.(E) the long history of oil as a major economic industry in

    the modern world.

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    6

    INFORMTICA IV

    21O funcionrio de uma empresa criou, a pedido de seudiretor, uma apresentao no PowerPoint 2003 para serexibida em uma reunio, contendo vrios slides. Posteri-ormente, foi solicitado a este funcionrio que alterasse aordem dos slides dentro da apresentao. Qual o proce-dimento a ser executado pelo funcionrio para atender aessa solicitao?(A) Deletar os slides a serem alterados e recri-los no fim

    da apresentao, indicando a nova ordem.(B) Selecionar uma ou mais miniaturas de slide na guia

    Slides, no modo de exibio Normal, e arrastar aseleo para o novo local.

    (C) Selecionar o modo de exibio Visualizar impresso,no menu Janela, e renumerar os slides.

    (D) Selecionar a opo Layout do Slide, no menu Formatar,e escolher a nova ordem dentre as sugeridas.

    (E) Selecionar Grades e guias, no menu Exibir, e realocaros slides na ordem correta.

    22Uma das inovaes dos sistemas operacionais da atuali-dade o conceito de multitarefa, que facilita as operaesbsicas e a manipulao e organizao de arquivos dosusurios de computadores pessoais.Com relao ao exposto acima, analise as afirmativas aseguir.

    I - Uma pasta ou diretrio pode conter outras pastas oudiretrios, que so chamados de subpastas ousubdiretrios.

    II - Para facilitar a identificao, so permitidos nomesde at oito caracteres para arquivos e programasdentro das pastas.

    III - Arquivos gerados por softwares diferentes, quandoexecutados simultaneamente, geram erros de acessoe identificao.

    IV - Os arquivos podem ser organizados nas pastas porordem alfabtica, tipo ou data de alterao, entreoutras formas.

    Esto corretas as afirmativas(A) I e IV, apenas.(B) II e III, apenas.(C) I, II e III, apenas.(D) I, II e IV, apenas.(E) I, II, III e IV.

    23Um usurio tentou acessar um site na Internet por meio donavegador da Microsoft Internet Explorer e recebeu comoresposta a seguinte mensagem:O Internet Explorer no pode exibir a pgina da Web.

    Esse problema pode ter sido causado por vrios motivos,dentre os quais NO se inclui(A) erro de digitao no endereo.(B) site temporariamente indisponvel.(C) conectividade com a Internet perdida.(D) navegador no reconhecido pelo site.(E) servidor de Nomes de Domnio (DNS) no acessvel.

    24Em uma empresa, foi criada uma norma determinando quetodos os documentos produzidos devem ter o nome e oendereo da empresa inseridos no incio de cada pgina.Com o Microsoft Word 2003, possvel atender a essa nor-ma sem a necessidade de digitar essas informaes a cadanova pgina includa no documento, mas utilizando-seo comando Cabealho e rodap que se encontra no menu(A) Arquivo.(B) Editar.(C) Exibir.(D) Formatar.(E) Tabela.

    25Entre os grandes problemas da atualidade relacionados confidencialidade das informaes um refere-se preveno da invaso dos computadores por pessoasmal-intencionadas. A principal forma de evitar danoscausados por softwares espies dos quais essas pessoasse utilizam para alcanarem seus objetivos (A) utilizar apenas webmail para leitura das correspondncias

    eletrnicas.(B) efetuar rotinas de backup semanais no disco rgido do

    computador.(C) compartilhar os principais documentos com pessoas

    idneas.(D) possuir software antivrus e mant-lo sempre atualizado.(E) navegar na internet sempre sob um pseudnimo.

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    7

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    26Em projeto de construo de um gasoduto no territrionacional deve-se considerar, entre outros quesitos, que(A) a necessidade de submisso da atividade ao prvio

    procedimento de licenciamento ambiental dependerda anlise das caractersticas e peculiaridades doprojeto pelo rgo ambiental competente, tais comoextenso e localizao do gasoduto.

    (B) no curso do licenciamento ambiental dever ser elabo-rado Estudo Prvio de Impacto Ambiental, com seu res-pectivo Relatrio de Impacto Ambiental, tendo em vistaser a atividade potencialmente causadora de significa-tivo impacto ambiental.

    (C) como se trata de atividade que deve se submeter aoprvio licenciamento ambiental, devero ser realizadasaudincias pblicas, que tm como finalidade expor aosinteressados o projeto que se pretende construir.

    (D) caso o projeto do gasoduto contenha previso de sedesenvolver em terras indgenas, o rgo ambientalestadual, competente para anlise do pedido de licen-a ambiental, dever considerar o exame tcnico pro-cedido pela FUNAI.

    (E) a obteno da Licena Prvia (LP), expedida pelo r-go ambiental competente, autoriza a instalao dogasoduto, de acordo com as especificaes dos pla-nos, programas e projetos aprovados, incluindo asmedidas de controle ambiental e demais condicionantes.

    27Sobre a criao de uma Estao Ecolgica, analise asassertivas abaixo.

    I - O proprietrio de terreno includo dentro dos limitesda Estao Ecolgica pode impetrar mandado de se-gurana contra o ato de criao da Unidade de Con-servao, com fundamento em seu direito lquido ecerto a participar de consulta pblica no realizadaantes da criao desta unidade de conservao.

    II - A Estao Ecolgica uma das categorias de uni-dade de conservao da natureza de proteo inte-gral e as reas particulares includas em seus limi-tes devem ser desapropriadas.

    III - Includo dentro dos limites da Estao Ecolgica podeajuizar ao de indenizao em face do Estado, ten-do em vista que esta Unidade de Conservao temcomo objetivo a preservao do meio ambiente e arealizao de pesquisas cientficas, configurando-seo esvaziamento de seu direito de propriedade.

    IV - A Estao Ecolgica uma das categorias de uni-dade de conservao da natureza dentre as quaisse incluem as reas de preservao permanente.

    (So) correta(s) APENAS a(s) assertiva(s)(A) I e II. (B) II e III.(C) III e IV. (D) I, II e IV.(E) I, III e IV.

    28Considere as afirmaes a seguir acerca das normasambientais brasileiras.

    I - As pessoas jurdicas podem ser responsabilizadasadministrativa, civil e penalmente por danosambientais, sendo que, para a reparao destes,prescinde-se da existncia de culpa.

    II - O meio ambiente um bem de uso comum do povo,que deve ser preservado para as presentes e futu-ras geraes, e o Ministrio Pblico tem legitimida-de para ajuizar Ao Civil Pblica para apurar res-ponsabilidade civil por danos causados ao meioambiente.

    III - A Unio, os estados e os municpios possuem compe-tncia comum para proteger o meio ambiente e com-bater a poluio em qualquer de suas formas, deven-do ser editada lei complementar que estabelea nor-mas para cooperao entre os entes federativos.

    IV - Em que pese destacar sua importncia para a sadiaqualidade de vida da coletividade, o SupremoTribunal Federal (STF) entendeu que o direito aomeio ambiente ecologicamente equilibrado no umdireito de terceira gerao.

    V - A inverso do nus da prova em ao civil pblicade responsabilidade por danos causados ao meioambiente foi refutada recentemente pelo STJ.

    So corretas APENAS as afirmativas(A) I e IV. (B) II e III.(C) III e IV. (D) I, II e III.(E) I, II e V.

    29Um contrato de compra e venda internacional de mer-cadorias estabelece o preo da mercadoria emdlares norte-americanos FOB Porto do Rio de Janeiro,conforme os INCOTERMS. Os Termos Internacionais deComrcio (INCOTERMS)(A) no integram o contrato, pois o Brasil no ratificou a

    Conveno de Viena sobre Compra e Venda Internaci-onal de Mercadorias.

    (B) integram o contrato, como clusulas contratuaispadronizadas, desde que as partes especifiquem queo contrato se reger pelos INCOTERMS 2000 da CCI.

    (C) so parte integrante do contrato, pois esto previstosem normas imperativas do Tratado de Paris, do qual oBrasil parte.

    (D) so aplicveis ao contrato, subsidiariamente, paradeterminar a lei aplicvel e o foro do contrato no siln-cio das partes.

    (E) estabelecem a submisso obrigatria do contrato arbitragem junto Cmara de Comrcio Internacio-nal de Paris.

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    8

    30Duas empresas brasileiras estabelecem, em um contratointernacional, a via arbitral para soluo dos conflitos,devendo a dita arbitragem ocorrer no Uruguai. Surgiu umacontrovrsia entre as partes quanto forma de cumprimentode uma obrigao contratual, e uma das partes prope ainstaurao da arbitragem, conforme previsto no contrato.O laudo arbitral que deu ganho de causa a uma das partes(A) somente pode ser executado no Uruguai, sede da

    arbitragem, porque o Brasil no ratificou a Convenode Nova York.

    (B) no precisa ser homologado, porque a Conveno deNova York dispensa a homologao judicial doslaudos arbitrais.

    (C) prescinde de homologao, porque o Protocolo de LasLeas permite a execuo direta dos laudos arbitraisdo Mercosul.

    (D) precisa ser homologado pelo Supremo TribunalFederal, mesmo sendo um laudo arbitral provenientede pas membro do Mercosul.

    (E) precisa ser submetido ao processo de homologaopelo Superior Tribunal de Justia para poder ser exe-cutado no Brasil.

    31Um contrato de compra e venda entre uma empresabrasileira e uma empresa norte-americana contm clu-sula indicando como foro competente o Rio de Janeiro, eoutra clusula indicando as leis das Ilhas Cayman comoaplicveis ao mesmo. O contrato foi assinado nos Esta-dos Unidos, em um estado onde h plena autonomia da von-tade para escolha da lei aplicvel. Caso o contrato seja ob-jeto de uma disputa judicial no foro escolhido, a clusulade lei aplicvel(A) ser considerada invlida, porque as Ilhas Cayman

    no guardam suficientes vnculos com o contrato parajustificar a escolha da lei desse pas.

    (B) no ser considerada vlida no Brasil, pois o artigo9o da Lei de Introduo ao Cdigo Civil tem carterimperativo.

    (C) ser considerada vlida porque, nos termos do artigo9o da Lei de Introduo ao Cdigo Civil, a lei aplicvelao contrato a do local da sua constituio.

    (D) no ser vlida no Brasil, pois a clusula de lei aplic-vel deve sempre seguir a clusula de foro.

    (E) ser considerada invlida no Brasil, tendo em vista queo contrato foi firmado entre duas empresas que notm sede nas Ilhas Cayman.

    32Suponha a seguinte situao: em 2007, a BR Distribuidorafirmou contrato com empresa privada. Posteriormente, foipromulgada emenda constitucional que afetava obrigaesassumidas pela BR Distribuidora relativas ao pagamentomensal dos valores acordados no contrato.Considerando que a emenda constitucional nada dispe so-bre retroatividade, em tal caso, a emenda constitucional(A) no dotada de retroatividade, pois tem vigncia

    imediata, mas afeta apenas as obrigaes futuras.(B) dotada de retroatividade mnima, pois tem vigncia

    imediata, mas afeta apenas as obrigaes futuras.(C) dotada de retroatividade mdia, pois tem vigncia

    imediata, mas afeta apenas as obrigaes futuras.(D) dotada de retroatividade mxima, pois tem vigncia

    imediata e afeta todas as obrigaes contratuais(pagas, pendentes e vincendas).

    (E) dotada de retroatividade mxima, mas no afeta ostermos do contrato, que est protegido pelo ato jurdicoperfeito.

    33Considere as seguintes afirmaes a respeito da Lei deDiretrizes Oramentrias (LDO):

    I - a LDO de iniciativa privativa do Presidente daRepblica;

    II - o projeto de LDO no admite emenda que trate dematria no oramentria;

    III - o projeto de LDO pode ser rejeitado pelo CongressoNacional;

    IV - a LDO, por se tratar de Norma de efeitos concretos,no pode ser objeto de ADIn.

    Esto corretas APENAS as afirmaes(A) I e II. (B) II e III.(C) I, II e IV. (D) I, III e IV.(E) II, III e IV.

    34Em 2002, entrou em vigor uma lei federal que regulava acobrana de determinado tributo, de acordo com a Consti-tuio de 1988. Em 2009, no entanto, foi aprovada umaemenda constitucional que tornou a lei incompatvel com aConstituio.Para que uma empresa no recolhesse mais o tributo, combase na tese da incompatibilidade entre a lei federal e aemenda constitucional de 2009, qual ao o seu advogadodeve ajuizar?(A) Mandado de segurana.(B) Mandado de segurana coletivo.(C) Mandado de injuno.(D) Arguio de descumprimento de preceito fundamental.(E) Ao direta de inconstitucionalidade.

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    9

    35Sobre as sociedades de economia mista e suas subsidiriasque explorem atividades econmicas pode-se afirmar que

    I - no necessria autorizao legislativa para a cria-o de subsidirias, desde que haja previso paraesse fim na prpria lei que instituiu a empresa deeconomia mista matriz;

    II - as sociedades de economia mista que exploram ati-vidade econmica esto sujeitas fiscalizao doTCU;

    III - as sociedades de economia mista que exploramatividade econmica e suas subsidirias no estosujeitas ao princpio da licitao nos contratos deobras e servios;

    IV - as sociedades de economia mista que exploramatividade econmica esto sujeitas ao regime jurdicoprprio das empresas privadas.

    Esto corretas APENAS as afirmaes(A) I e II. (B) I e IV.(C) II e III. (D) I, III e IV.(E) II, III e IV.

    36O Tribunal de Contas da Unio (TCU) instaurou, em 2009,Tomada de Contas Especial visando apurao de irregu-laridades e identificao de responsveis em decorrnciade atos praticados no mbito de sociedade de economiamista federal. A esse respeito, de acordo com a jurisprudn-cia atual do Supremo Tribunal Federal, conclui-se que(A) o TCU extrapolou suas competncias constitucionais,

    pois no lhe lcito exercer o controle externo sobreentidades dotadas de personalidade jurdica de direitoprivado, uma vez que seus servidores esto sujeitosao regime celetista.

    (B) a atuao do TCU juridicamente correta desde que asociedade de economia mista em questo seja umaempresa estatal dependente, conforme critrios esta-belecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

    (C) o instituto da Tomada de Contas Especial no aplic-vel s sociedades de economia mista, pois seus bense direitos so privados, no se confundindo com opatrimnio pblico, de modo que eventual leso noatinge o errio.

    (D) a postura do TCU inconstitucional, pois invade ascompetncias regulatrias e sancionatrias outorgadass agncias reguladoras para controlar os diversossegmentos de atuao das sociedades de economiamista federais.

    (E) a postura do TCU juridicamente correta, pois suacompetncia abrange a instaurao de Tomada deContas Especial de administradores das entidadesintegrantes da administrao indireta federal, inclusivesociedades de economia mista.

    37O presidente de uma sociedade de economia mista fede-ral formulou consulta sua assessoria jurdica indagandosobre a aplicao do limite mximo de remunerao pre-visto no artigo 37, inciso XI, da Constituio da Repblica(subsdio mensal, em espcie, dos Ministros do SupremoTribunal Federal) no mbito daquela entidade. A assesso-ria jurdica dever responder que(A) as sociedades de economia mista so dotadas de per-

    sonalidade jurdica de direito privado e, por essa ra-zo, no se submetem s restries remuneratriasprprias das entidades integrantes da Administraopblica direta.

    (B) as sociedades de economia mista, embora dotadas depersonalidade jurdica de direito privado, submetem-se ao regime de direito pblico no que tange aos direi-tos e s obrigaes trabalhistas, estando, por essa ra-zo, submetidas ao limite mximo de remunerao.

    (C) as sociedades de economia mista federais so dota-das de ampla autonomia administrativa e, por tal ra-zo, gozam de absoluta independncia para a institui-o da poltica remuneratria de seus empregados, semqualquer submisso ao regime juspublicista.

    (D) o limite mximo de remunerao previsto no artigo 37,inciso XI, da Constituio da Repblica aplica-se s so-ciedades de economia mista federais e suas subsidiri-as quando receberem recursos da Unio para pagamen-to de despesas de pessoal ou de custeio em geral.

    (E) o limite mximo de remunerao previsto no artigo 37,inciso XI, da Constituio da Repblica aplica-se somen-te s sociedades de economia mista federais institudasaps a entrada em vigor da Emenda Constitucional no

    19/98, oportunidade em que foi estabelecida a restrioremuneratria.

    38Em mbito federal, o direito da Administrao Pblica deanular os atos administrativos de que decorram efeitos fa-vorveis para os destinatrios(A) no se submete a prazo decadencial, em decorrncia

    do princpio da legalidade.(B) decai em dez anos, contados da data da cincia do

    vcio de legalidade, salvo comprovada m-f.(C) decai em cinco anos, contados da data em que foram

    praticados, salvo comprovada m-f.(D) decai em trs anos, contados da data em que foram

    praticados, salvo comprovada m-f.(E) prescreve em cinco anos aps o trmino do exerccio de

    mandato, cargo em comisso ou funo de confiana.

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    10

    39O Governador de determinado Estado-membro da Fede-rao brasileira declarou de utilidade pblica, para fins dedesapropriao, imvel pertencente a municpio situado emseu territrio. Analisando a juridicidade do decretoexpropriatrio em tela, conclui-se que a desapropriaopretendida pelo Governador(A) juridicamente impossvel, pois os bens pblicos so

    imprescritveis.(B) juridicamente possvel, desde que tenha sido prece-

    dida de autorizao legislativa.(C) juridicamente possvel, desde que tenha sido prece-

    dida de autorizao por decreto da Chefia do PoderExecutivo Federal.

    (D) no tem base legal, pois a desapropriao formaderivada de aquisio da propriedade.

    (E) no tem base legal, pois os bens pblicos no soexpropriveis.

    40A respeito das hipteses de dispensa e inexigibilidade delicitao previstas na Lei Federal no 8.666/93, analise asassertivas abaixo.

    I - Nos casos de dispensa e de inexigibilidade de licita-o, se comprovado superfaturamento, respondemsolidariamente pelo dano causado Fazenda Pblicao fornecedor ou o prestador de servios e o agentepblico responsvel, sem prejuzo de outras saneslegais cabveis.

    II - O procedimento licitatrio dispensvel, a critrioda autoridade administrativa, para a aquisio debens e servios comuns, assim considerados aque-les cujos padres de desempenho e qualidade pos-sam ser objetivamente definidos pela Administrao,por meio de especificaes usuais no mercado.

    III - As hipteses de inexigibilidade de licitao encon-tram-se taxativamente previstas na Lei de Licitaese Contratos Administrativos.

    correto APENAS o que se afirma em(A) I. (B) II .(C) III. (D) I e II.(E) I e III.

    41NO cabe ao Estado instituir imposto sobre(A) circulao de mercadorias.(B) transmisso causa mortis e doao, de quaisquer bens

    e direitos.(C) prestao de servios de comunicao.(D) prestao de servios de transporte municipal.(E) prestao de servios de transporte interestadual.

    42Suponha-se que determinada empresa, estando em dbi-to com a fazenda pblica municipal em razo do no reco-lhimento do imposto sobre servios relativo ao ltimo ano,promova o parcelamento do valor devido, de acordo e naforma das condies estabelecidas em lei prpria. Nessecaso, o parcelamento(A) suspende a exigibilidade do crdito tributrio.(B) concede remisso ao crdito tributrio.(C) extingue o crdito tributrio.(D) exclui o crdito tributrio.(E) promove a compensao com crditos vencidos do

    sujeito passivo contra a Fazenda Pblica Municipal.

    43A contribuio social pode ser cobrada pela(A) Unio, somente.(B) Unio, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos

    municpios, desde que no seja cobrada a contribui-o previdenciria de seus servidores para aplicaoem benefcio destes.

    (C) Unio, livremente, e pelos estados, pelo Distrito Fede-ral e pelos municpios desde que seja a contribuioprevidenciria cobrada de seus servidores paraaplicao em benefcio destes.

    (D) Unio, pelos estados e pelo Distrito Federal.(E) Unio e, de forma suplementar, pelos estados.

    44A vedao constitucional cobrana de tributos, antes dedecorridos noventa dias da data em que tenha sido publicadaa lei que os instituiu ou aumentou, NO se aplica (ao)(A) fixao da base de clculo do Imposto sobre Servios.(B) fixao da base de clculo do Imposto sobre Veculos

    Automotores.(C) Imposto sobre Grandes Fortunas.(D) Imposto Territorial Rural.(E) Imposto sobre Produtos Industrializados.

    45Com base na legislao da poca, a alquota do IPI paradeterminado produto, em 2006, era de 20%. Atravs desucessivas alteraes, tal alquota passou para 15% em2007, 5% em 2008 e 25% em 2009 e 2010. Em janeiro de2010, a Receita Federal verificou que certa indstria, fabri-cante desse produto, no recolhera o IPI correspondenteaos perodos de 2006, 2007, 2008 e 2009. Para fins delanamento, o Fisco deve utilizar-se da alquota de(A) 5% para todos os perodos, com base no princpio da

    retroatividade da lei mais benigna aplicvel ao contri-buinte.

    (B) 15% para todos os perodos.(C) 15% para 2006 e 2007 e da alquota de 5% para 2008

    a 2010.(D) 20% para todos os perodos.(E) 20% para 2006, 15% para 2007, 5% para 2008 e 25%

    para 2009.

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    11

    46Qual o rgo da sociedade annima de capital abertoque tem competncia para a alienao de bens do AtivoPermanente de uma companhia?(A) Diretoria.(B) Assembleia Geral.(C) Conselho Fiscal.(D) Conselho de Administrao.(E) Conselho Consultivo.

    47Com relao aos ttulos de crdito, analise as afirmaesa seguir.

    I - O ttulo de crdito o documento necessrio para oexerccio do direito literal e autnomo nele contido,somente produzindo efeitos quando se coaduna comos requisitos da lei.

    II - A letra de cmbio uma ordem de pagamento vis-ta ou a prazo.

    III - A nota promissria uma ordem de pagamento aprazo.

    IV - A duplicata uma ordem de pagamento vista ou aprazo.

    V - O cheque uma ordem de pagamento vista.

    So corretas APENAS as afirmaes(A) I e II.(B) III e IV.(C) III, IV e V.(D) I, II, III e V.(E) I, II, IV e V.

    48Em qual dos contratos mercantis abaixo NO se aplicamas regras gerais previstas em lei?(A) Na compra e venda mercantil, o vendedor, alm de

    transferir o domnio da coisa vendida, tambm secompromete por vcio redibitrio e evico.

    (B) Na compra e venda mercantil, no que diz respeito responsabilidade pelo transporte da mercadoriatransacionada, via de regra, cabem ao comprador asdespesas com a tradio.

    (C) Na representao comercial, inexiste vnculo de em-prego entre o representado e o representante comerci-al autnomo, sendo que a subordinao deste queletem carter empresarial, para fins do exerccio da ativi-dade econmica.

    (D) Na comisso mercantil, o comissrio, em nome pr-prio, obriga-se a realizar negcios mercantis por contado comitente, assumindo, portanto, responsabilida-de pessoal perante terceiros pelos atos praticados.

    (E) No contrato de franquia, o empresrio (franquiador)licencia o uso de sua marca a outro (franquiado) e pres-ta-lhe servios de organizao empresarial, com ou semvenda de produtos.

    49Analise as afirmaes a seguir, com base na Lei no 11.101/2005 (que regula a recuperao judicial, a extrajudicial e afalncia do empresrio e da sociedade empresria).

    I - As obrigaes a ttulo gratuito no so exigveisdo devedor na recuperao judicial e na falncia.

    II - A decretao da falncia das concessionrias deservios pblicos implica extino da concesso, naforma da lei.

    III - O prazo de contestao na falncia de 15 (quinze)dias.

    Est(o) correta(s) a(s) afirmao(es)(A) I, apenas.(B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

    50Considerando que a relao de trabalho temporrio ensejauma relao trilateral envolvendo o trabalhador tempor-rio, a empresa de trabalho temporrio e a empresatomadora dos servios ou empresa cliente, de acordo coma disciplina da Lei no 6.019/74 e do Decreto no 73.841/74,tem-se que(A) uma das excees legais vedao de terceirizao

    de atividade-fim da empresa tomadora, em razo de seucarter contnuo (artigo 10 da Lei no 6.019/74) e de suasfinalidades especficas.

    (B) a nica modalidade de terceirizao em que o traba-lhador presta servios de natureza pessoal ao tomador,sem que haja a configurao do vnculo de empregocom este, sendo que a vinculao permanece com aempresa de trabalho temporrio.

    (C) a contratao de trabalhadores por empresa interpos-ta ilegal, nos termos da Smula no 331, item I, do C.T.S.T. , formando-se o vnculo sempre com o tomadordos servios, salvo no caso de trabalho de temporada.

    (D) se confunde o trabalhador temporrio com o emprega-do contratado por prazo certo, pois este ltimo tam-bm possui vnculo de emprego com o tomador dosrespectivos servios, regendo-se pelas disposies daCLT (artigo 433 e seguintes).

    (E) se confunde o trabalhador temporrio com o emprega-do contratado por prazo certo, pois a Lei 6.019/74 noinstituiu rol de direitos menos favorveis do que a CLT(artigo 433 e seguintes).

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    12

    51Sucesso trabalhista, tambm conhecida por alteraocontratual subjetiva, traduz-se, em sntese, na substituiode empregadores, com imposio de crditos e dbitos.A esse respeito, considere as afirmaes a seguir.

    I - A caracterizao est contida no art. 10 da CLT, aoversar que qualquer alterao na estrutura jurdicada empresa poder afetar os direitos adquiridos porseus empregados.

    II - A caracterizao est contida no art. 448 da CLT, aoversar que a mudana na propriedade ou na estru-tura jurdica da empresa poder afetar os contratosde trabalho dos respectivos empregados.

    III - A utilizao do termo empresa na lei ressalta adespersonalizao do empregador, enfatizando avinculao do contrato de trabalho prpria atividadeempresarial, independente de quem venha a ser titular.

    IV - A preciso dos preceitos legais relativos sucessono permite que a jurisprudncia proceda ao proces-so de adequao do sentido das normas s constan-tes transformaes ocorridas na realidade concreta.

    So corretas APENAS as afirmaes(A) I(B) III(C) II e IV(D) I, II e III.(E) II, III e IV.

    52Os altos empregados so assim entendidos como aquelesque, dentro do universo interno empresarial de hierarquiae distribuio de poderes, acabam por concentrar prerro-gativas de direo e gesto prprias do empregador. Tra-ta-se de ocupantes de cargos de chefia, direo ou de-mais funes de gesto que se caracterizam pela elevadafidcia do empregador e recebem tratamento legislativodiferenciado, posto que, no raras vezes, a sua atuaoconfunde-se com a do prprio titular do empreendimento.So eles:(A) os empregados ocupantes de cargos ou funes de

    gesto ou de confiana, regidos pelo artigo 62, incisoII, da CLT, com exceo do setor bancrio.

    (B) os empregados ocupantes de cargos ou funes deconfiana bancrios, regidos pelo artigo 222 da CLT.

    (C) os acionistas minoritrios com o status jurdico deempregados subordinados.

    (D) os prepostos da pessoa jurdica com o status jurdicode empregados subordinados.

    (E) a figura do diretor eleito, exclusivamente, que tenhasido empregado da empresa.

    53Nos termos dos artigos 2o e 3o da CLT, pressupostoconfigurador da relao de emprego a(A) prestao de servios por pessoa jurdica a um tomador.(B) impessoalidade em relao ao empregado.(C) eventualidade dos servios prestados.(D) subordinao jurdica.(E) no onerosidade.

    54A competncia para julgamento de embargos de terceirosna execuo por carta precatria do juzo(A) deprecante, salvo se versarem, unicamente, sobre

    vcios e irregularidades da penhora, avaliao oualienao de bens, praticados pelo juzo deprecado,em que a competncia ser deste ltimo.

    (B) deprecante, salvo se versarem, sobre erros essenciaise omisses, praticados pelo juzo deprecado, em quea competncia ser deste ltimo.

    (C) deprecante, salvo se versarem, sobre atos de serventia,praticados pelo juzo deprecado, em que a competn-cia ser deste ltimo.

    (D) deprecado, em qualquer hiptese, durante toda a exe-cuo.

    (E) deprecado, pois os embargos podem ser oferecidostanto no juzo deprecante quanto no deprecado.

    55 cabvel Recurso de Revista fundado em contrariedade Orientao Jurisprudencial, em Procedimento Suma-rssimo?(A) Sim, pois o TST tambm est afeito a esse rito.(B) Sim, pois as orientaes jurisprudenciais nada diferem

    dos enunciados de smulas trabalhistas.(C) Sim, por expressa autorizao legal prevista na CLT.(D) No, pois a previso legal no est contida na CLT,

    mas sim na exposio de motivos do CPC.(E) No, por ausncia de previso legal na CLT.

    56Nos termos da dico do art. 496 da CLT, quando a reinte-grao do empregado estvel for desaconselhvel, dado ograu de incompatibilidade resultante do dissdio, o tribunaldo trabalho poder converter aquela obrigao em indeni-zao. Tal faculdade, dada ao tribunal, encontra-selastreada, como uma exceo, ao princpio processualtrabalhista da(o)(A) fungibilidade.(B) celeridade.(C) duplo grau.(D) dispositivo.(E) contraditrio.

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    13

    57Em contrato de fiana bancria, foi estipulada duplagarantia: nota promissria e cauo com duplicatas. Essefato, por si s, representa(A) condio potestativa pura, sendo nula.(B) enriquecimento sem causa do credor.(C) bis in idem que o Direito repudia.(D) a possibilidade de opo do credor por uma delas.(E) abuso de direito por desequilibrar o contrato.

    58As proposies a seguir apresentam uma caracterizaode posse seguida de uma explicao que encontra funda-mento legal, EXCETO,(A) at prova em contrrio, a posse mantm suas carac-

    tersticas iniciais / fato este que envolve tanto suasqualidades como sua origem.

    (B) a posse existe como um todo unitrio e incindvel / apresena ou ausncia de certos elementos que vaiespecific-la.

    (C) a posse justa no tem vcios desde a origem / se osdetentores mantm a coisa em seu poder.

    (D) a violncia estigmatiza a posse / sendo violenta, aposse no merece a proteo do direito.

    (E) a posse precria representa a frustrao da confiana /tal precariedade ocorre em momento posterior apre-enso da coisa.

    59Se o scio se utilizar da sociedade como escudo protetivoe passar a ocultar seus bens pessoais no patrimnio dasociedade, configurar-se- hiptese de(A) desconsiderao inversa.(B) conflito de interesses entre partes relacionadas.(C) desconsiderao da personalidade jurdica da

    sociedade.(D) responsabilidade subsidiria da sociedade.(E) confuso patrimonial fraudulenta.

    60A imputao de responsabilidade civil, portanto, supe apresena de dois elementos de fato, que so a conduta doagente e o resultado danoso; e de um elemento lgico-normativo, o nexo causal.

    Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS

    Considerando o contexto acima, o carter lgico-normativodo nexo causal se vincula(A) ao elo referencial que conecta conduta e dano.(B) aos efeitos indiretos relacionados conduta danosa.(C) ao grau de culpa do agente do dano.(D) reprovabilidade da conduta danosa.(E) a qualquer condio com potencial para produzir o dano.

    61A teoria e disciplina clssicas das transferncias de rique-zas, se resultaram adequadas a um sistema econmicoindividualista e pouco dinmico, no podiam satisfazer asexigncias da moderna economia de massas, caracteriza-da pelo extraordinrio incremento do volume de trocas epela crescente estandardizao e impessoalidade.

    ROPPO, E. O contrato. So Paulo: Almedina, 2009, p. ??

    A anlise do texto acima remete a qual das seguintesconcepes a respeito de contrato?(A) A impessoalidade na construo do vnculo contratual

    atinge o princpio da relativizao dos efeitos dos con-tratos.

    (B) A nova realidade econmica permitiu o desenvolvimentode um novo paradigma de contratao.

    (C) O contrato deixa de guardar relao com a autonomiada vontade, visto que passa a ser padronizado.

    (D) O princpio da tipicidade contratual ganha fora, namedida em que se insere na tendncia de crescentehomogeneizao dos vnculos contratuais.

    (E) As clusulas contratuais so cada vez mais genricase estandardizadas , o que remete a uma interpretaoextensiva.

    62So requisitos do instituto da leso, EXCETO(A) onerosidade excessiva para um dos contratantes.(B) desproporcionalidade das prestaes.(C) imprevisibilidade do fator de desestabilizao do

    contrato.(D) inexperincia de um dos contratantes.(E) imperativo em contratar de uma das partes.

    63Jos e Amanda Gonalves ingressam com ao de resci-so de negcio jurdico em face de Leandro e Maria Vidal,alegando que as partes celebraram uma promessa de com-pra e venda do apartamento X, da Rua Y, ocasio em queos rus registraram que declaram os proprietrios que nadaexiste contra seus nomes e o imvel em tela que possaimpossibilitar a efetivao deste compromisso de comprae venda, sendo certo que o imvel estava hipotecado.Sabe-se que os autores s retiraram as certides relacio-nadas ao apartamento, quando j haviam pago 70% dovalor do imvel. Nesse caso, a venda(A) nula porque os autores foram vtimas de erro subs-

    tancial, que lhes turbou a vontade.(B) anulvel, ante a presena de erro escusvel por

    parte dos autores.(C) vlida e no h nenhuma falsidade na afirmativa dos

    rus, ante a natureza jurdica da hipoteca.(D) no produz efeitos, visto que a falsa representao da

    realidade suprime a vontade dos autores.(E) est sujeita a uma condio suspensiva, qual seja a

    baixa da hipoteca.

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    14

    64A BR S.A. prope cerca de cem aes cognitivas, de con-tedo similar, distribudas a juzos com competncia cveldo Poder Judicirio do Estado do Rio de Janeiro. Cerca detrinta dessas aes so apresentadas Segunda Vara Cvelda Comarca da Capital que instrui, na ntegra, cinco des-sas aes, proferindo sentena de mrito com a improce-dncia do pedido. A autora apresentou recurso tempestivoem todas as aes. Com base nas seguidas decises pro-feridas, o magistrado indeferiu a petio inicial das aesrestantes, julgando improcedentes os pedidos nelas conti-dos. No sistema adotado no Brasil, o ato do juiz que inde-feriu a inicial (A) despido de arrimo legal.(B) agravvel.(C) apelvel.(D) passvel de retratao.(E) recorrvel.

    65Um motorista profissional surpreendido por veculo depropriedade da Empresa X, em via pblica, que colide como seu automvel, gerando inmeros prejuzos. O veculo utilizado para servios que o motorista presta como profis-sional autnomo e permaneceu em reparos pelo perodode trinta dias. Aps tentativa amigvel, ele no obtm su-cesso na reparao dos danos causados e prope aocom pedido condenatrio, fixando o valor de causa emR$ 30.000,00, correspondente aos danos causados. Re-gulamente citada, a empresa apresenta contestao, im-pugnando os documentos mostrados pelo autor, que ane-xou aos autos somente um oramento, no permitindo acomparao com outras empresas especialistas em repa-ros automotivos. No anexa documentos e nem requeroutras provas. Foi designada audincia de instruo e jul-gamento, no tendo as partes apresentado outros docu-mentos, nem testemunhas e ainda no tendo requeridoprova pericial. Aps as alegaes finais, o magistrado pro-fere sentena, em audincia, julgando procedente totalmen-te o pedido formulado, condenando a r nas custas e emhonorrios de dez por cento do valor dado causa. No hou-ve recurso, ocorrendo o trnsito em julgado. Analisando o caso,verifica-se que(A) a empresa deveria ter apresentado reconveno.(B) a prova pericial deveria ter sido determinada quando

    da impugnao ao documento apresentado.(C) a contestao sem documentos caracteriza a revelia.(D) o valor da causa no est adequado ao benefcio

    econmico postulado.(E) as partes, no tendo apresentado outras provas,

    permitem que ocorra a sentena de mrito.

    66Caio, Gerente comercial da Empresa X estatal de econo-mia mista, aps os trmites de estilo, subscreve, como re-presentante legal da empresa, contrato de prestao deservios com a Empresa Y, especialista na manuteno decabos eltricos. Durante o perodo de dez meses, o servi-o transcorre normalmente. No dcimo-primeiro ms, aempresa Y falha, seguidamente, na prestao dos servi-os avenados, sofrendo multa prevista no contrato.Inconformada, a empresa contratada impetra mandadode segurana contra o ato do Gerente comercial daEmpresa X. No desenvolvimento da anlise desse caso,constatou-se que(A) a ao popular cabvel diante do prejuzo para a

    Administrao Pblica.(B) o mandamus perfeitamente cabvel por ser o ato

    atacado de autoridade.(C) as caractersticas peculiares das empresas controla-

    das pelo Estado permitem, regra geral, o manejo daao mandamental.

    (D) os atos de gesto comercial das empresas pblicas ousociedades de economia mista no so atacveis pormandado de segurana diante da novel legislao.

    (E) os atos de gesto comercial somente esto infensosao controle mandamental, se praticados pelo presidenteda empresa pblica ou sociedade de economia mista.

    67Nero, brasileiro, empresrio, residente na Comarca deVarre-Sai, supreendido com ato citatrio em execuofiscal proposta pelo INSS e distribudo ao Juzo Estadualda Comarca de Varre-Sai. Aduz, em defesa, a incompe-tncia absoluta daquele Juzo para conhecer e julgar o pro-cesso, requerendo a remessa dos autos ao Juzo Federal.A alegao defensiva rejeitada, prosseguindo-se com aexecuo, tendo sido penhorado o nico bem imvel deNero, onde o mesmo habita com sua esposa e cinco filhos.Nesse caso, de acordo com a legislao, deve-se consi-derar que a(o)(A) penhora em tela no cabvel, pois no se trata de

    tributo incidente sobre o imvel.(B) a competncia do Juzo estadual origninria.(C) execuo fiscal, como procedimento especial, admite

    a penhora de bem de famlia.(D) a incompetncia do Juzo estadual relativa.(E) recurso contra a deciso que fixou a competncia do

    Juzo deve ser julgado por Tribunal de Justia.

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    15

    68Caio, brasileiro, comerciante, promove ao de despejoem face de Empdocles, pela falta de pagamento dos alu-gueres, correspondentes a trs meses de locao. O ru,regulamente citado, no apresenta contestao, sendodeclarada sua revelia e julgado procedente o pedido. Noprazo de recurso, o ru ingressa nos autos e apresentaapelao, julgada por acrdo unnime do tribunal, negan-do provimento ao recurso. Inconformado, apresenta recur-so extraordinrio, aduzindo violao ao devido processolegal, bem como aos princpios do contraditrio e da ampladefesa, nenhum deles objeto de anlise, pelo acrdo, quese limitou a aferir a ausncia de pagamento dos alugueresdevidos, a inexistncia de purga da mora e, ainda, a au-sncia de vcios no ato citatrio, temas constantes de leifederal. Nessas condies, tem-se que(A) o recorrente apresentou fundamento comprobatrio da

    repercusso geral do seu caso.(B) o revel pode recorrer, ao seu cientificado do processo,

    no prazo de recurso.(C) o recurso especial incabvel, diante dos fundamen-

    tos do acrdo.(D) o recurso extraordinrio deve ser admitido pela instn-

    cia de origem, por preencher os pressupostos legais.(E) o recurso extraordinrio, caso ultrapasse a instncia

    de origem, deve ser conhecido, por ausncia deprequestionamento.

    69trio, regularmente representado por seu genitor, impetramandado de segurana contra ato do Governador doEstado de So Paulo, tendo em vista que aduziu ter sidopreterido em concurso pblico nas vagas destinadas a por-tadores de necessidades especiais, consoante previsonormativa. O processo foi distribudo,originariamente,a Desembargador do TJ/SP que, aps proceder aostrmites legais, levou seu voto ao rgo colegiado parajulgamento. O acrdo proferido pelo rgo competentedo TJ/SP denega a segurana, por maioria de votos.Inconformado, trio apresenta recurso especial, dirigido aoSuperior Tribunal de Justia, que no admitido pelorgo de origem, sendo interposto agravo de instrumento,tambm no conhecido. Diante disso, o(a)(A) recurso ordinrio, no caso, somente caberia, se proce-

    dente o pedido.(B) recurso cabvel o ordinrio de apelao.(C) caso seria de recurso extraordinrio.(D) deciso deve ser atacada por recurso ordinrio.(E) deciso, no sendo unnime, caberiam embargos

    infringentes.

    70Nero prope ao de cobrana por meio do procedimentosumrio em face de Empdocles tendo requerido provasdocumental, testemunhal e pericial. Anexou rol de teste-munhas e quesitos de percia. Foi realizada audincia deconciliao, sem acordo. Aps, foi determinada prova peri-cial, nomeado experto, fixados os honorrios que no fo-ram depositados. O magistrado proferiu despacho, intiman-do a parte autora, por publicao no Dirio Oficial, paradepositar os honorrios, em cinco dias, pena de perda daprova requerida. Silente o autor, foi proferida sentena deimprocedncia, por ausncia de provas dos fatos articula-dos na exordial. No prazo para oferecimento de embargosde declarao, ingressou nos autos Claudius, filho de Nero,por meio do seu representante judicial, comunicando o fa-lecimento do seu pai, em data anterior ao despacho publi-cado, aduzindo ser nico herdeiro e postulando a declara-o de nulidade de todos os atos praticados a partir dadata do falecimento e requerendo a suspenso do proces-so. Analisando esse caso, tem-se que(A) a habilitao dos sucessores deve ocorrer aps a

    suspenso do processo.(B) prazos so interrompidos atravs dos embargos de

    declarao.(C) o falecimento comunicado aps a sentena incide a

    precluso.(D) os atos processuais, aps o falecimento, so perfeitos.(E) os embargos declaratrios no so de molde a permi-

    tir a declarao de nulidade dos atos processuais.

    Cont inua

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    16

    QUESTES DISCURSIVAS

    Questo no 1

    O Ministrio Pblico do Estado do Paran,em litisconsrcio com o Ministrio Pblico Federal, promove ao civil pblicaem face de uma distribuidora e de cerca de cem postos de gasolina que portam a bandeira desta, aduzindo violaesdiversas a dispositivos do Cdigo do Consumidor, bem como de regras pertinentes livre concorrncia, apresentando,juntamente com a pea exordial, inmeros documentos,incluindo pareceres tcnicos. Regulamente citados, os rus apre-sentam contestao, utilizando o prazo em dobro previsto em lei, apresentando documentos com suas defesas, bem comotambm pareceres tcnicos sobre a questo. O magistrado diante do quadro probatrio julga antecipadamente a lide,acolhendo o pedido na integralidade, impondo o recolhimento das custas do processo e honorrios advocatcios, pro rata,de dez por cento do valor dado causa aos sucumbentes. Inconformados, todos os rus ofertaram apelao recebida noduplo efeito. O Tribunal Regional Federal acolheu o recurso, declarando a nulidade do processo a partir da sentena edeterminando a produo de prova pericial. Inconformados, os rgos ministeriais apresentaram embargos de declaraocom intuito de prequestionar matria no ventilada na deciso. Os embargos foram rejeitados. A seguir, foram apresenta-dos recursos especial e extraordinrio, julgados desertos, por falta de pagamento das custas devidas. Houve recurso de taldeciso.Analisar o texto, enfocando aspectos da ao civil pblica, competncia dos recursos, das custas, da sucumbncia, dasprovas, da anulao da sentena.

    (valor: 10,0 pontos)

    RASCUNHO

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    17

    RASC

    UNHO

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    18

    Questo no 2

    Distribuidora X se insurge em face de procedimento adotado pela Empresa Y denominado faturamento antecipado, prticaque pretende seja reconhecida como abusiva e ilcita.Em linhas gerais, a Empresa Y realiza um faturamento de valores correspondentes a produtos solicitados pela Distribuido-ra X e por esta no retirados no curso do ms superveniente, fazendo, inclusive, incidir encargos (juros). A cobrana e opagamento de tais valores, segundo a Empresa Y, so condies para o prosseguimento da relao com a X. A EmpresaY fundamenta sua prtica na lei, nas prticas do mercado e na ento vigente Portaria 72/2000 da ANP. Art. 10. O saldode quota ser incorporado quota do ms seguinte. E, de acordo com o seu Artigo 2o, IX: A t. 2o Para os fins destaPortaria, ficam estabelecidas as seguintes definies: IX - saldo de quota: volume no recebido ou no retirado pelodistribudo;.Sabe-se que a Distribuidora X no tem linha de crdito a seu favor junto Empresa Y e que, no contrato, h clusula(tambm impugnada pela distribuidora) a qual consigna que o pagamento para os adquirentes sem crdito pr-aprovadodeve ocorrer em uma nica parcela e vista.Analise a situao jurdica vivenciada pelas empresas, emitindo parecer que esgote a fundamentao e a argumentaopossveis.

    (valor: 10,0 pontos)

    RASC

    UNHO

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

  • PROFISSIONAL JNIORFORMAO: DIREITO

    19

    RASC

    UNHO

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________________________________