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CONCURSO PÚBLICO – PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FIDÉLIS - RJ CONSULPLAN CONSULTORIA LTDA www.consulplan.net [email protected] 2 CARGO: ARQUITETO TEXTO: Direito e avesso Conheci uma moça que escondia como um crime certa feia cicatriz de queimadura que tinha no corpo. De pequena a mãe lhe ensinara a ocultar aquela marca de fogo e nem sei que impulso de desabafo levou-a a me falar nela; e creio que logo se arrependeu, pois me obrigou a jurar que jamais repetiria a alguém o seu segredo. Se agora o conto é porque a moça é morta e a sua cicatriz já estará em nada, levada com o resto pelas águas de março, que levam tudo. Lembrou-me isso ao escutar outra moça, também vaidosa e bonita, que discorria perante várias pessoas a respeito de uma deformação congênita que ela, moça, tem no coração. Falava daquilo com maldisfarçado orgulho, como se ter coração defeituoso fosse uma distinção aristocrática que se ganha de nascença e não está ao alcance de qualquer um. E aí saí pensando em como as pessoas são estranhas. Qualquer deformação, por mais mínima, sendo em parte visível do nosso corpo, a gente a combate, a disfarça, oculta como um vício feio. Este senhor, por exemplo, que nos explica, abundantemente, ser vítima de divertículos (excrescências em forma de apêndice que apareceram no seu duodeno), teria o mesmo gosto em gabar-se da anomalia se em lugar dos divertículos tivesse lobinhos pendurados no nariz? Nunca vi ninguém expor com orgulho a sua mão de seis dedos, a sua orelha malformada; mas a má-formação interna é marca de originalidade, que se descreve aos outros com evidente orgulho. Doença interna só se esconde por medo da morte – isto é, por medo de que, a notícia se espalhando, chegue a morte mais depressa. Não sendo por isso, quem tem um sopro no coração se gaba dele como de falar japonês. Parece que o principal impedimento é o estético. Pois se todos gostam de se distinguir da multidão, nem que seja por uma anomalia, fazem ao mesmo tempo questão de que essa anomalia não seja visivelmente deformante. Ter o coração do lado direito é uma glória, mas um braço menor que o outro é uma tragédia. Alguém com os dois olhos límpidos pode gostar de épater uma roda de conversa, explicando que não enxerga coisíssima nenhuma por um daqueles límpidos olhos, e permitirá mesmo que os circunstantes curiosos lhe examinem o olho cego e constatem de perto que realmente não se nota diferença nenhuma com o olho são. Mas tivesse aquela pessoa o olho que não enxerga coalhado pela gota-serena, jamais se referiria ao defeito em público; e, caso o fizesse, por excentricidade de temperamento sarcástico ou masoquista, os circunstantes bem- educados se sentiriam na obrigação de desviar a vista e mudar de assunto. Mulheres discutem com prazer seus casos ginecológicos; uma diz abertamente que já não tem um ovário, outra, que o médico lhe diagnosticou um útero infantil. Mas, se ela tivesse um pé infantil, ou seios senis, será que os declararia com a mesma complacência? Antigamente havia as doenças secretas, que só se nomeavam em segredo ou sob pseudônimo. De um tísico, por exemplo, se dizia que estava “fraco do peito”; e talvez tal reserva nascesse do medo do contágio, que todo mundo tinha. Mas dos malucos também se dizia que “estavam nervosos” e do câncer ainda hoje se faz mistério – e nem câncer e nem doidice pegam. Não somos todos mesmo muito estranhos? Gostamos de ser diferentes – contanto que a diferença não se veja. O bastante para chamar atenção, mas não tanto que pareça feio. (Rachel de QUEIROZ) épater (francês) : surpreender gota – serena : tipo de cegueira 01) A palavra que pode substituir, sem prejuízo de sentido, a palavra “complacência” , (6º§) é: A) paciência D) confluência B) indolência E) inocência C) condescendência 02) No primeiro parágrafo a autora deixa claro que tudo na vida é fugaz. Assinale a alternativa que melhor expressa a idéia acima: A) “Conheci uma moça que escondia como um crime ...” B) “... a mãe lhe ensinava a ocultar aquela marca de fogo...” C) “... me obrigou a jurar que jamais repetiria a alguém o seu segredo”. D) “Se agora o conto é porque a moça é morta...” E) “... sua cicatriz já estará em nada, levada com o resto pelas águas de março, que levam tudo”. 03) “Falava daquilo com maldisfarçado orgulho...” (2º§). Por um processo anafórico a palavra sublinhada na frase acima tem como referente: A) feia cicatriz D) impulso de desabafo B) marca de fogo E) seu segredo C) deformação congênita 04) Eufemismo é uma figura de linguagem que se caracteriza pela suavização de uma idéia desagradável. Há um exemplo de eufemismo em: A) “pé infantil” (6º§) D) “má formação interna” (3º§) B) “fraco do peito” (7º§) E) “temperamento sarcástico ou masoquista” (5º§) C) “mão de seis dedos” (3§º) www.pciconcursos.com.br

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Prova Concurso Nível MédioOrganizadoraConsulplan

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    CARGO: ARQUITETO TEXTO:

    Direito e avesso Conheci uma moa que escondia como um crime certa feia cicatriz de queimadura que tinha no corpo. De pequena a me

    lhe ensinara a ocultar aquela marca de fogo e nem sei que impulso de desabafo levou-a a me falar nela; e creio que logo se arrependeu, pois me obrigou a jurar que jamais repetiria a algum o seu segredo. Se agora o conto porque a moa morta e a sua cicatriz j estar em nada, levada com o resto pelas guas de maro, que levam tudo.

    Lembrou-me isso ao escutar outra moa, tambm vaidosa e bonita, que discorria perante vrias pessoas a respeito de uma deformao congnita que ela, moa, tem no corao. Falava daquilo com maldisfarado orgulho, como se ter corao defeituoso fosse uma distino aristocrtica que se ganha de nascena e no est ao alcance de qualquer um.

    E a sa pensando em como as pessoas so estranhas. Qualquer deformao, por mais mnima, sendo em parte visvel do nosso corpo, a gente a combate, a disfara, oculta como um vcio feio. Este senhor, por exemplo, que nos explica, abundantemente, ser vtima de divertculos (excrescncias em forma de apndice que apareceram no seu duodeno), teria o mesmo gosto em gabar-se da anomalia se em lugar dos divertculos tivesse lobinhos pendurados no nariz? Nunca vi ningum expor com orgulho a sua mo de seis dedos, a sua orelha malformada; mas a m-formao interna marca de originalidade, que se descreve aos outros com evidente orgulho.

    Doena interna s se esconde por medo da morte isto , por medo de que, a notcia se espalhando, chegue a morte mais depressa. No sendo por isso, quem tem um sopro no corao se gaba dele como de falar japons.

    Parece que o principal impedimento o esttico. Pois se todos gostam de se distinguir da multido, nem que seja por uma anomalia, fazem ao mesmo tempo questo de que essa anomalia no seja visivelmente deformante. Ter o corao do lado direito uma glria, mas um brao menor que o outro uma tragdia. Algum com os dois olhos lmpidos pode gostar de pater uma roda de conversa, explicando que no enxerga coisssima nenhuma por um daqueles lmpidos olhos, e permitir mesmo que os circunstantes curiosos lhe examinem o olho cego e constatem de perto que realmente no se nota diferena nenhuma com o olho so. Mas tivesse aquela pessoa o olho que no enxerga coalhado pela gota-serena, jamais se referiria ao defeito em pblico; e, caso o fizesse, por excentricidade de temperamento sarcstico ou masoquista, os circunstantes bem-educados se sentiriam na obrigao de desviar a vista e mudar de assunto.

    Mulheres discutem com prazer seus casos ginecolgicos; uma diz abertamente que j no tem um ovrio, outra, que o mdico lhe diagnosticou um tero infantil. Mas, se ela tivesse um p infantil, ou seios senis, ser que os declararia com a mesma complacncia?

    Antigamente havia as doenas secretas, que s se nomeavam em segredo ou sob pseudnimo. De um tsico, por exemplo, se dizia que estava fraco do peito; e talvez tal reserva nascesse do medo do contgio, que todo mundo tinha. Mas dos malucos tambm se dizia que estavam nervosos e do cncer ainda hoje se faz mistrio e nem cncer e nem doidice pegam.

    No somos todos mesmo muito estranhos? Gostamos de ser diferentes contanto que a diferena no se veja. O bastante para chamar ateno, mas no tanto que parea feio.

    (Rachel de QUEIROZ) pater (francs) : surpreender gota serena : tipo de cegueira 01) A palavra que pode substituir, sem prejuzo de sentido, a palavra complacncia, (6) :

    A) pacincia D) confluncia B) indolncia E) inocncia C) condescendncia

    02) No primeiro pargrafo a autora deixa claro que tudo na vida fugaz. Assinale a alternativa que melhor expressa a idia acima: A) Conheci uma moa que escondia como um crime ... B) ... a me lhe ensinava a ocultar aquela marca de fogo... C) ... me obrigou a jurar que jamais repetiria a algum o seu segredo. D) Se agora o conto porque a moa morta... E) ... sua cicatriz j estar em nada, levada com o resto pelas guas de maro, que levam tudo.

    03) Falava daquilo com maldisfarado orgulho... (2). Por um processo anafrico a palavra sublinhada na frase acima tem como referente: A) feia cicatriz D) impulso de desabafo B) marca de fogo E) seu segredo C) deformao congnita

    04) Eufemismo uma figura de linguagem que se caracteriza pela suavizao de uma idia desagradvel. H um exemplo de eufemismo em: A) p infantil (6) D) m formao interna (3) B) fraco do peito (7) E) temperamento sarcstico ou masoquista (5) C) mo de seis dedos (3)

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    05) Doena interna s se esconde por medo da morte. Na sociedade atual, ocultar-se soro-positivo: A) Expe claramente o pensamento da autora. B) Diminui a dimenso da doena letal. C) Contradiz a afirmao acima pois h o problema do preconceito. D) Vem de encontro afirmao acima pelo medo ancestral de morrer. E) Retifica a idia de que a AIDS um mal incurvel.

    06) O ttulo dado ao texto Direito e avesso, se refere: A) caracterstica tica e anti-tica do ser humano. D) Ao aspecto interno e externo do ser humano. B) postura correta e incorreta do ser humano. E) Aos privilgios e deveres do ser humano. C) s atitudes honestas e desonestas do ser humano.

    07) Pelo ltimo pargrafo do texto deduz-se que: A) Somos egostas. D) Somos preocupados com a aparncia e no com a essncia. B) O defeito do outro fcil de aceitar. E) A perfeio humana s almejada pelos vaidosos. C) Nos divertimos com nossa imperfeio.

    08) A grafia e indica entre os elementos Direito e avesso, uma relao coesiva de: A) semelhana B) igualdade C) adio D) correo E) substituio

    09) O tom final do texto de: A) ironia B) alerta C) conselho D) desprezo E) dvida

    10) O texto que serve de motivo a esta prova pode ser classificado, de forma mais adequada, como: A) expositivo didtico D) argumentativo intertextual B) narrativo moralizante E) argumentativo opinativo C) descritivo persuasivo

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS11) So consideradas habitaes multifamiliares:

    A) Edifcios de apartamentos em geral. D) Hotis, motis e hospedarias. B) Pensionatos. E) Casas germinadas. C) Conventos, mosteiros e internatos.

    12) Qual dos itens abaixo tem o mesmo significado que peitoril:A) marquise B) parapeito C) esquadria D) empena E) N.R.A.

    13) A viga que fecha a parte superior de uma abertura na parede chamada de:A) Vo B) Vasio C) Tapume D) Verga E) Vigota

    14) A altimetria a parte da topografia que consiste em medir a distncia vertical entre diversos pontos topogrficos (diferena de nvel). Quanto ao nivelamento, ela poder ser:A) um nivelamento geomtrico (mm) D) um nivelamento em azimute () B) um nivelamento topogrfico relativo (km) E) N.R.A. C) um nivelamento topogrfico absoluto (mm)

    15) As plantas a serem obrigatoriamente apresentadas em um projeto de arquitetura so:A) Plantas Baixas; Cortes ; Fachadas. B) Planta de situao, locao e coberta; Planta Baixa; Cortes; Fachadas. C) Planta Baixa; Cortes; Fachadas; Detalhes. D) Planta Baixa; Cortes; Fachadas; Planta de Instalaes Hidrulicas e Eltricas. E) Planta Baixa; Cortes; Maquete eletrnica.

    16) Observe a figura abaixo e marque a alternativa que corresponde ao nome do elemento componente de uma coberta em madeiramento indicado:

    A) cumeeira B) empena C) pendural D) linha E) pontalete

    17) Se a escada de um edifcio residencial multifamiliar medir 1,20 m de largura, a largura do patamar de chegada nos pavimentos dever ser: A) Menor que 1,20 m. D) Maior ou igual a 1,20m. B) Menor ou igual a 1,20m. E) Maior que 1,20m. C) Igual a 1,20m.

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    18) A ilustrao abaixo apresenta os elementos bsicos de uma porta. Assinale a opo que identifica estes elementos, seguindo a ordem numrica crescente:

    A) Guarnio, batente lateral, rebaixo, batente superior, soleira. B) Guarnio, batente lateral, soleira, batente superior, rebaixo. C) Batente superior, guarnio, rebaixo, batente lateral, soleira. D) Batente superior, rebaixo, soleira, batente lateral, guarnio. E) Rebaixo, guarnio, soleira, batente lateral, batente superior. * Considerando as caractersticas da urbanizao brasileira e as possibilidades legais existentes a partir da aprovao do Estatuto da Cidade, leia o texto abaixo e responda s questes de nmeros 19 e 20. Uma cidade com 200.000 habitantes precisa enfrentar alguns problemas decorrentes de seu desenvolvimento e expanso. A cidade, originada no primeiro surto de industrializao brasileira ( final do sculo XIX e incio do XX), caracteriza-se por: I. Alta taxa de crescimento demogrfico.

    II. Perspectiva de ampliao das atividades econmicas, sobretudo pela implantao de um grande plo de produo txtil.

    III. Taxa de pobreza bastante elevada. IV. Alta densidade de ocupao habitacional degradada no centro. V. reas ocupadas ilegalmente h 30 anos sem oposio.

    VI. Altos ndices de vazios urbanos no centro. VII. Possibilidade de expanso fsica limitada por bacia hidrogrfica de porte e por relevo acentuado.

    19) Do ponto de vista da questo habitacional, pode-se afirmar que: A) As reas para parcelamento compulsrio e programas de habitao de baixa renda devero ser delimitadas de forma a

    ampliar as possibilidades de resoluo da questo habitacional. B) A ocupao ao longo do rio dever ser incentivada para resolver o problema da habitao degradada no centro da

    cidade. C) A questo habitacional tende a se resolver pelas leis de mercado e pela perspectiva colocada de reduo das taxas de

    crescimento demogrfico. D) A existncia de vazios urbanos no centro desejvel para a dinmica urbana da cidade. E) Os moradores da invaso devero ser imediatamente transferidos da rea que ocupam para outra de menor visibilidade.

    20) Para solucionar os problemas acima referidos (numerados de I a VII), ser necessrio, do ponto de vista dos instrumentos de planejamento e gesto atualmente disponveis, tambm: A) Delimitar um permetro de tombamento de imveis no centro, visando sua preservao. B) Desenvolver um Estudo de Impacto de Vizinhana (EIV) e um Estatuto de Impacto Ambiental (EIA) para avaliar os

    efeitos positivos e negativos de empreendimento industrial. C) Redefinir os gabaritos das edificaes da rea central da cidade. D) Avaliar o empreendimento independentemente do que prev a lei do Plano Diretor, dada a sua importncia. E) Definir a rea prioritria de expanso da cidade na direo da cabeceira da bacia hidrogrfica.

    21) No urbanismo funcionalista, a forma deriva de aspectos envolvendo caractersticas de eficincia . A extremada exigncia ditada pelos requisitos de funcionalidade e de utilidade acabou caracterizando um resultado que contribuiu para a rpida obsolescncia desse modelo.Um dos aspectos que acelerou essa obsolescncia foi: A) A inexistncia de reas verdes. D) A alta densidade populacional. B) A presena da rua-corredor. E) O sistema de transporte virio. C) A separao espacial das funes urbanas.

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    22) Sobre o processo de urbanizao brasileiro, correto afirmar que: A) Os ncleos urbanos estabelecidos nos primeiros sculos da colonizao brasileira situavam-se predominantemente no

    litoral e desenvolviam atividades manufatureiras e administrativas. B) O chamado crescimento perifrico das grandes cidades brasileiras fenmeno observado a partir dos anos 40/50 do

    sculo XX. C) O ltimo censo da FIBGE mostra claramente a tendncia ao aumento acelerado do ritmo de crescimento das metrpoles

    e a estagnao do ritmo de crescimento das cidades de porte mdio. D) Uma das caractersticas recentes das grandes cidades brasileiras o quase desaparecimento da segregao espacial entre

    populaes de nveis de renda diferenciados. E) Uma das caractersticas da cidade brasileira atual sua total autonomia em relao s outras cidades da rede urbana

    regional que a ela compe. 23) Iluminao zenital significa:

    A) Iluminao fluorescente. D) Iluminao feita atravs de uma telha de vidro. B) Iluminao feita atravs de um poo. E) Iluminao incandescente. C) Iluminao feita atravs de abertura no teto.

    24) Em projetos de um modo geral, o profissional dever ter a preocupao de torn-los acessveis a todos os cidados, inclusive aos deficientes fsicos. Estes so os maiores prejudicados quanto ao uso dos ambientes no meio urbano como caladas, passeios e calades. Para permitir o livre acesso dessas pessoas nesses ambientes deveremos dot-los de:A) Revestimentos com material firme, contnuo e que no contenha interrupes com degraus ou mudanas abruptas de

    nvel. B) Degraus ligados faixa de travessia quando do rebaixamento de guias e caladas. C) Rampas com inclinao no inferior a 15%. D) Qualquer espcie de vegetao nos canteiros dos passeios, especialmente as espcies agressivas que avanam sobre a

    largura mnima circulao. E) Rampas com corrimos com altura mnima de 2.0 m.

    25) De acordo com o estabelecido pelo CONFEA Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Um Projeto Bsico est definido como sendo:A) Um conjunto de elementos que definem a obra, o servio ou o complexo de obras e servios que compem o

    empreendimento, de tal modo que suas caractersticas bsicas e desempenho desejado estejam perfeitamente definidos, possibilitando a estimativa de seu custo e prazo de execuo.

    B) Um esboo do projeto a ser elaborado que permita com exatido o detalhamento e custo da obra. C) Uma primeira idia do projeto executivo que sirva apenas para dar condies de elaborar, de imediato, os projetos de

    instalaes hidrulicas, eltricas e sanitrias. D) Um conjunto de plantas definidas basicamente por elementos importantes que possibilitem o contratado elaborar o

    cronograma de trabalho e instalar o canteiro da obra. E) N.R.A.

    26) Ao elaborar um projeto de instalaes hidrulicas o profissional deve evitar:A) Localizar o vaso sanitrio defronte porta de acesso ao banheiro. B) Que o tanque tenha grandes dimenses e que esteja situado em local desabrigado. C) Que a janela de banheiro tenha peitoril maior que 1,50m, para no torn-lo devassado. D) A existncia de vrios sanitrios para uso coletivo de moradores empregados. E) A loua sanitria da cor branca.

    27) Um elemento de grande importncia urbana a praa. O estudo dos caminhos internos a serem percorridos pelo pedestre, o que denominamos de:A) gerenciamento D) adaptao paisagstica B) agenciamento E) N.R.A. C) instruo

    28) Para elaborao de um projeto de arquitetura de um teatro o profissional dever consultar o cdigo de obras vigente no municpio. Alm de observar os regulamentos especficos a esta finalidade, ele dever obedecer s disposies gerais aplicveis a:A) Casas ou locais de reunio. D) Casas de diverses. B) Boates ou clubes noturnos. E) N.R.A. C) Circos e parques de diverses.

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    29) O desenho abaixo, representa uma planta de :

    A) Situao B) Cobertura C) Localizao D) Implantao E) Detalhamento 30) Na maioria dos casos de locais propensos a fortes ventanias devem ser evitados os telhados em telha de:

    A) ao galvanizado D) cimento amianto B) alumnio E) PVC C) cermica sem furos de amarrao

    CONHECIMENTOS GERAIS E DE CULTURA FLUMINENSE31) A primeira penitenciria federal brasileira receber os detentos mais perigosos do pas. Seu primeiro ocupante

    dever ser o traficante Fernandinho Beira-mar. Esta penitenciria ser inaugurada em junho, no estado: A) Esprito Santo D) Paran B) Rio de Janeiro E) So Paulo C) Mato Grosso do Sul

    32) Em maio, a Rede Genoma Brasileiro comear a mapear os genes do mosquito transmissor da doena que atinge 600.000 pessoas por ano no Brasil. Nome da doena, a qual 99% dos casos ocorrem nos estados da Amaznia Legal: A) Malria D) Meningite B) Dengue E) N.R.A. C) Febre amarela

    33) A conveno da ONU que se realizou em Curitiba, divulgou o Panorama Global da Biodiversidade 2, o mais recente mapeamento sobre a vida no planeta terra. Sobre evidncias, assinale a alternativa INCORRETA: A) O estado da devastao da floresta Amaznica. B) O aumento da populao de 3.000 espcies de bichos selvagens. C) Os manguezais diminuram nas ltimas dcadas por fatores como seca e poluio. D) Desmatamento acelerado. E) N.R.A.

    34) Segundo a Revista Veja, qual o nome do(a) deputado(a) petista que danou no plenrio da Cmara? A) Jorge Bittar D) Walter Pinheiro B) Marta Suplicy E) N.R.A. C) ngela Guadagnin

    35) Pesquisadores Ingleses desenvolveram uma tcnica que permite identificar hbitos de uma pessoa com base em suas impresses digitais. Marque a alternativa correta sobre o que pode ser analisado na impresso digital: A) Suor. D) Vestgios de produtos. B) Clulas da pele. E) Todas as alternativas anteriores esto corretas. C) Se o indivduo fumante.

    36) Pas que ultrapassou a Frana e o Reino Unido e agora tem a quarta maior economia do mundo: A) Japo B) Portugal C) Alemanha D) Inglaterra E) China

    37) A embrapa desenvolveu uma variedade de soja cujo sabor doce. A soja doce transgnica e mais apropriada para a fabricao de alimentos para o consumo humano. Chegar ao mercado em 2007, e servir para a fabricao de: A) queijo, leite e farinha de soja D) roscas, biscoitos e panetones B) iogurte e ricota E) N.R.A. C) bolo e pes

    38) O relevo do Estado do Rio de Janeiro caracterizado por dois grandes domnios: as terras altas e as baixadas. Fazem parte das terras altas, EXCETO: A) Planalto Itatiaia D) Pedra dos Trs Picos B) Serra da Bocaina E) Pico do Itajuru C) Pico das Agulhas Negras

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    39) A economia fluminense pouco diversificada, afetando a gerao de emprego. extremamente dependente: A) do petrleo D) da cana-de-acar B) do caf E) N.R.A. C) da confeco

    40) A regio norte fluminense apresenta em sua vegetao inmeras lagoas, normalmente associadas s depresses entre cordes, chegada de pequenos crregos ou localizao superficial do lenol fretico. A este complexo fitogeogrfico d-se o nome de: A) Cerrado D) Lenol fretico B) Restinga E) N.R.A. C) Caatinga

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