prova delta sp 2014

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5/21/2018 ProvaDeltaSP2014-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/prova-delta-sp-2014 1/20 ACADEMIA DE POLÍCIA “DR. CORIOLANO NOGUEIRA COBRA” Secretaria de Concursos Públicos Concurso Público 001. PROVA PREAMBULAR DELEGADO DE POLÍCIA  Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 100 questões objetivas.  Conra seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.  Quando for permitido abrir o caderno, verique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao scal da sala.  Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.  Marque, na folha de respostas, com caneta esferográca, fabricada em material transparente, de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.  A duração da prova é de 4 horas e 30 minutos, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.  Só será permitida a saída denitiva da sala e do prédio após transcorridas 3 horas e 30 minutos do início da prova.  Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua prova, assinando termo respectivo.  Ao sair, você entregará ao scal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência.  Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.  AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES. 30.03.2014

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  • 5/21/2018 Prova Delta SP 2014

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    ACADEMIA DE POLCIA

    DR. CORIOLANO NOGUEIRA COBRA

    Secretaria de Concursos Pblicos

    Concurso Pblico

    001. PROVA PREAMBULAR

    DELEGADO DE POLCIA

    Voc recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 100 questes objetivas.

    Conra seu nome e nmero de inscrio impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.

    Quando for permitido abrir o caderno, verique se est completo ou se apresenta imperfeies. Caso haja algum problema,informe ao scal da sala.

    Leia cuidadosamente todas as questes e escolha a resposta que voc considera correta.

    Marque, na folha de respostas, com caneta esferogrca, fabricada em material transparente, de tinta azul ou preta, a letracorrespondente alternativa que voc escolheu.

    A durao da prova de 4 horas e 30 minutos, j includo o tempo para o preenchimento da folha de respostas.

    S ser permitida a sada denitiva da sala e do prdio aps transcorridas 3 horas e 30 minutos do incio da prova.

    Devero permanecer em cada uma das salas de prova os 3 ltimos candidatos, at que o ltimo deles entregue sua prova,assinando termo respectivo.

    Ao sair, voc entregar ao scal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizadoem sua carteira, para futura conferncia.

    At que voc saia do prdio, todas as proibies e orientaes continuam vlidas.

    AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTES.

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    DIREITO CONSTITUCIONAL

    01. A Constituio poder ser emendada mediante proposta

    (A) de governador da Unidade da Federao.

    (B) de mais da metade das Cmaras Municipais, manifes-tando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seusmembros.

    (C) do Presidente da Repblica, mediante representaopopular, manifestada por apoio de partido poltico semrepresentao no Congresso Nacional.

    (D) de dois teros, no mnimo, dos membros da Cmara dosDeputados ou do Senado Federal.

    (E) de mais da metade das Assembleias Legislativas dasunidades da Federao, manifestando-se, cada umadelas, pela maioria relativa de seus membros.

    02. Pode(m) propor a ao direta de inconstitucionalidade e aao declaratria de constitucionalidade perante o SupremoTribunal Federal:

    (A) partido poltico sem representao no Congresso Na-cional.

    (B) os Conselhos Federais de rgos de classe profissional.

    (C) confederao sindical ou entidade de classe de mbitoregional.

    (D) a Mesa da Cmara dos Deputados.

    (E) o Procurador-Geral de Justia.

    03. Compete privativamente Unio legislar sobre

    (A) produo e consumo.

    (B) assistncia jurdica e defensoria pblica.

    (C) trnsito e transporte.

    (D) direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmicoe urbanstico.

    (E) educao, cultura, ensino e desporto.

    04. Nos termos da Constituio Federal, os Municpios poderoconstituir guardas municipais destinadas

    (A) execuo de atividades de defesa civil.

    (B) ao patrulhamento ostensivo das vias pblicas muni-cipais.

    (C) s funes de polcia judiciria e apurao de infra-es penais.

    (D) proteo de seus bens, servios e instalaes.

    (E) ao policiamento ostensivo e preservao da ordempblica.

    05. Quanto s garantias constitucionais e privao da liberda-de, assinale a alternativa correta.

    (A) Conceder-se- habeas corpussempre que a lei admitir aliberdade provisria.

    (B) O preso ser informado de seus direitos, dentre os quaiso de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a remo-o para estabelecimento perto de sua famlia.

    (C) O preso tem direito identificao dos responsveis porsua priso ou por seu interrogatrio policial, exceto noscrimes inafianveis.

    (D) A priso de qualquer pessoa e o local onde se encontresero comunicados no primeiro dia til ao juiz compe-tente e famlia do preso ou pessoa por ele indicada.

    (E) Ningum ser levado priso ou nela mantido quandoa lei admitir a liberdade provisria, com ou sem fiana.

    06. Os atos de improbidade administrativa importaro, nos ter-mos da Constituio Federal, dentre outros,

    (A) a priso provisria, sem direito fiana.

    (B) a indisponibilidade dos bens.

    (C) a impossibilidade de deixar o pas.

    (D) a suspenso dos direitos civis.

    (E) o pagamento de multa ao Fundo de Proteo Social.

    07. A respeito de aes penais contra Deputados e Senadores,assinale a alternativa correta.

    (A) No caso de sustao da ao criminal, no h suspensoda prescrio, que permanecer em curso.

    (B) Somente aps a posse sero submetidos a julgamentoperante o Supremo Tribunal Federal.

    (C) Recebendo, o Supremo Tribunal Federal dar cincia Casa respectiva, que poder sustar o andamento daao.

    (D) As imunidades de Deputados ou Senadores no subsis-tiro durante o estado de stio ou de guerra.

    (E) Desde a expedio do Diploma, no podero ser presos,exceto pela prtica de crime inafianvel.

    08. privativo de brasileiro nato o cargo de

    (A) Ministro do Supremo Tribunal Federal.

    (B) Senador.

    (C) Juiz de Direito.

    (D) Delegado de Polcia.

    (E) Deputado Federal.

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    11. Segundo o que dispe a Declarao Universal dos DireitosHumanos da ONU, toda pessoa, vtima de perseguio, temo direito de procurar e de gozar asilo em outros pases. Noentanto, esse direito no pode ser invocado, entre outros, emcaso de perseguio

    (A) de militante poltico que tenha se evadido clandestina-mente de seu pas de origem.

    (B) de pessoa que claramente tenha se rebelado contra o re-gime de governo de seu pas.

    (C) por razes de ordem poltica.

    (D) por motivos religiosos.

    (E) legitimamente motivada por crimes de direito comum.

    12. Considerando o disposto expressamente no Pacto Interna-cional de San Jos da Costa Rica (Conveno Americana deDireitos Humanos de 1969), a respeito do direito vida e dodireito integridade pessoal, correto afirmar que

    (A) os processados devem ficar separados dos condenados,salvo em circunstncias excepcionais, e devem ser sub-metidos a tratamento adequado sua condio de pes-soas no condenadas.

    (B) toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida,e o direito de ser protegido pela lei, em geral, desde omomento do seu nascimento.

    (C) todos os pases esto proibidos de adotar a pena de mortee aqueles que j a adotem devem aboli-la de imediato.

    (D) vedada pelos Estados a adoo da pena de priso per-

    ptua, exceto para casos de crimes hediondos.(E) a pena de trabalhos forados ser vedada unicamente a

    menores de vinte e um anos e a maiores de setenta anos.

    13. Assinale a alternativa que est de acordo com o contido noProtocolo das Naes Unidas contra o Crime OrganizadoTransnacional Relativo Preveno, Represso e Puniodo Trfico de Pessoas, em Especial Mulheres e Crianas.

    (A) As controvrsias entre dois Estados, com respeito aplicao do Protocolo, no resolvidas por negociao,sero submetidas ao Tribunal Penal Internacional.

    (B) Um dos objetivos do Protocolo prevenir e combater otrfico de pessoas, em especial de mulheres e crianas,fornecendo-lhes asilo poltico.

    (C) Cada Estado assegurar que o seu sistema jurdico ofe-rea s vtimas de trfico de pessoas a possibilidade deobterem indenizao pelos danos sofridos.

    (D) Para efeitos do Protocolo, o termo criana significaqualquer pessoa com idade inferior a vinte e um anos.

    (E) Cada Estado ter em considerao a aplicao de me-didas que permitam a recuperao fsica, psicolgica esocial das vtimas de trfico de pessoas, incluindo, sefor o caso, o fornecimento de um salrio-mnimo men-sal de ajuda de custo.

    DIREITOS HUMANOS

    09. Considerando a sua evoluo histrica, bem como o sistemainternacional de proteo dos direitos humanos, assinale aalternativa correta.

    (A) No sistema processual de proteo dos direitos huma-nos, as pessoas fsicas so titulares de direitos perante

    os rgos de superviso internacional, mas carecem decapacidade processual nesse sistema.

    (B) No campo dos direitos humanos, desde a DeclaraoUniversal de 1948, verifica-se a coexistncia de diver-sos instrumentos de proteo estabelecendo regras deefeitos e contedo essencialmente formais.

    (C) A resoluo de conflitos nos casos concretos de viola-es de direitos humanos tema de interesse exclusiva-mente nacional dos Estados.

    (D) Os tratados podem agir como normas de direito interno,

    desde que ratificados e incorporados, podendo influen-ciar a alterao, ou criao, de regulamentao nacionalespecfica.

    (E) A partir de 1950, depois de estabelecida uma unidadeconceitual dos direitos humanos, sua proteo interna-cional viu-se em acentuado declnio.

    10. No direito brasileiro, considerando os tratados internacio-nais de direitos humanos, bem como o entendimento atual

    do Supremo Tribunal Federal, correto afirmar, a respeitoda priso civil, que

    (A) so admitidas apenas duas possibilidades de prisocivil: a do depositrio infiel e a do devedor de pensoalimentcia.

    (B) ilcita a priso do depositrio infiel, qualquer que sejaa modalidade do depsito.

    (C) foram abolidas todas e quaisquer hipteses legais depriso civil.

    (D) ilcita a priso do devedor de penso alimentcia, sendoadmitida apenas a priso do depositrio infiel.

    (E) se admite, atualmente, no direito ptrio, a priso civilsomente em mbito federal, desde que haja deciso ju-dicial transitada em julgado.

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    5/205 PCSP1304/001-DelegadoPolcia

    DIREITO ADMINISTRATIVO

    17. O conceito de Direito Administrativo peculiar e sintetiza-seno conjunto harmnico de princpios jurdicos que regemos rgos, os agentes e as atividades pblicas tendentes arealizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados

    pelo Estado. A par disso, fonte primria do Direito Admi-nistrativo

    (A) a jurisprudncia.

    (B) os costumes.

    (C) os princpios gerais de direito.

    (D) a lei, em sentido amplo.

    (E) a doutrina.

    18. A Administrao Pblica, em sentido

    (A) objetivo, material ou funcional, designa os entes queexercem a atividade administrativa.

    (B) amplo, objetivamente considerada, compreende a fun-o poltica e a funo administrativa.

    (C) estrito, subjetivamente considerada, compreende tantoos rgos governamentais, supremos, constitucionais,como tambm os rgos administrativos, subordinadose dependentes, aos quais incumbe executar os planosgovernamentais.

    (D) estrito, objetivamente considerada, compreende a fun-

    o poltica e a funo administrativa.

    (E) subjetivo, formal ou orgnico, compreende a prpriafuno administrativa que incumbe, predominantemente,ao Poder Executivo.

    19. Quando o Poder Pblico, conservando para si a titularidadedo servio pblico, transfere sua execuo pessoa jurdicade direito privado, previamente existente, ocorre o que sedenomina descentralizao

    (A) autrquica.

    (B) por colaborao.

    (C) hierrquica.

    (D) por subordinao.

    (E) heterotpica.

    14. Assinale a alternativa que est expressamente de acordocom as Regras Mnimas das Naes Unidas para o Trata-mento dos Presos.

    (A) Os presos doentes que necessitem de tratamento espe-cializado devero ter toda a assistncia mdica, psico-lgica, psiquitrica ou odontolgica adequada dentro do

    prprio estabelecimento prisional, que dever adequarsuas instalaes para esse fim.

    (B) Cada estabelecimento prisional ter uma biblioteca parao uso de todas as categorias de presos, devidamenteprovida com livros de recreio e de instruo, e os presossero estimulados a utiliz-la.

    (C) Sero absolutamente proibidos, como punies por fal-tas disciplinares, os castigos corporais, a deteno emcela escura, e todas as penas cruis, desumanas ou de-gradantes, a menos que um mdico possa declarar que o

    preso tenha condies de suport-la.

    (D) O preso que no trabalhar ao ar livre dever ter, pelomenos, quatro horas por dia para fazer exerccios fsi-

    cos apropriados ao ar livre, sem prejuzo do horrio debanhos de sol.

    (E) Ser exigido que todos os presos mantenham-se limpos;para este fim, todos os presos devero adquirir e trazerconsigo seus prprios artigos de higiene necessrios sua sade e limpeza.

    15. Considerando a distino conceitual entre grupos vulner-veis e minorias, assinale a alternativa que identifica, corretae respectivamente, no Estado Brasileiro, um componente de

    grupo vulnervel e outro de uma minoria.

    (A) Populao de rua e ndios.

    (B) Adolescentes e mulheres.

    (C) Ciganos e praticantes do candombl.

    (D) Crianas e pessoas com deficincia fsica ou sofrimentomental.

    (E) Homossexuais e idosos.

    16. Segundo o Estatuto de Roma, a competncia do TribunalPenal Internacional restringir-se- aos crimes mais graves,que afetam a comunidade internacional no seu conjunto.

    Nos termos do referido Estatuto, portanto, o Tribunal tercompetncia para julgar, entre outros, os seguintes crimes:

    (A) hediondos e crimes de terrorismo.

    (B) de guerra e crimes de trfico ilcito de entorpecentes edrogas afins.

    (C) infanticdio e crimes contra a humanidade.

    (D) de agresso e crimes contra a ordem constitucional e oEstado Democrtico.

    (E) genocdio e crimes de guerra.

  • 5/21/2018 Prova Delta SP 2014

    6/206PCSP1304/001-DelegadoPolcia

    23. Scrates, antigo servidor de uma autarquia, sofreu umprocesso administrativo disciplinar cujo resultado, ao fi-nal, lhe custou a perda do prprio cargo pblico. Duranteo processo, foi possvel ao servidor informar o julgadordos fatos, manifestar-se sobre as evidncias trazidas con-tra si e, inclusive, ter consideradas suas manifestaes nosautos. A despeito disso, alegou o servidor que, no trmitedo processo, no foi assistido por advogado regularmenteconstitudo para a defesa. Em tais condies, a falta dedefesa tcnica por advogado no processo administrativodisciplinar, por si s,

    (A) importa nulidade do processo administrativo disciplinarpor constituir flagrante cerceamento de defesa.

    (B) no importa nulidade de processo administrativo dis-ciplinar, desde que seus atos sejam reaproveitados emnovo procedimento, desta vez assistido o acusado pordefensor dativo.

    (C) importa nulidade da deciso por violar o princpio daampla defesa assegurado a todos litigantes em processo

    judicial ou administrativo pelo art. 5.o, inciso LV, da

    Constituio Federal.

    (D) importa nulidade do processo administrativo discipli-nar, pois a Lei Estadual do Processo Administrativo(Lei n.o10.177/1998) prev a essencialidade do defen-sor habilitado para o cumprimento do devido processolegal.

    (E) no ofende a constituio, ainda mais no presente casoem que a parte reconhecidamente se defendeu nos autos.

    24. A respeito da licitao, assinale a assertiva correta.

    (A) A impugnao das clusulas contidas no edital de lici-tao restrita a quem dela participa e deve se dar at omomento da abertura dos envelopes de habilitao emconcorrncia.

    (B) Nas concorrncias de mbito internacional, por questode soberania nacional, o edital no dever se flexibili-zar ao sabor das diretrizes da poltica monetria e docomrcio exterior.

    (C) inexigvel a licitao para contratao de entidadesprivadas sem fins lucrativos, para implementao decisternas ou outras tecnologias sociais de acesso gua

    para consumo humano e produo de alimentos em prolde famlias rurais de baixa renda flageladas pela crnicafalta de gua.

    (D) Salvo se posio individual divergente estiver devida-mente fundamentada e registrada em ata lavrada na reu-nio em que tiver sido tomada a deciso, os membrosdas Comisses de licitao respondero solidariamente

    por todos os atos praticados pela Comisso.

    (E) Finalizada a licitao, o licitante vencedor nutre verda-deiro direito adquirido contratao pelo Poder Pbli-co, o qual no poder alegar motivo de interesse pblico

    para deixar de contratar naquele momento.

    20. Uma determinada empresa estatal veio a alienar imvelpblico desafetado a entidade de servio social autnomoe, para tanto, se valeu de hiptese legal de licitao dis-

    pensada prevista no art. 17, I, e, da Lei n.o 8.666/93(venda a outro rgo ou entidade da administrao p-

    blica, de qualquer esfera de governo). Partindo-se de taispressupostos, correto afirmar que essa venda

    (A) ilegal, pois a negociao no fora precedida por licita-o na modalidade de leilo.

    (B) ilegal, pois a negociao no fora precedida por licita-o na modalidade tomada de preos.

    (C) legal, porque os servios sociais autnomos integram aAdministrao Pblica indireta, fazendo jus dispensade licitao.

    (D) ilegal, porque a hiptese de dispensa de licitao no sefaz presente no caso.

    (E) legal, porque havendo desafetao do patrimnio p-blico, era permitido estatal vend-lo diretamente en-tidade integrante do sistema S que presta servio de

    interesse pblico.

    21. Desde antigas eras do Direito, j vingava o brocardo segun-do o qual nem tudo o que legal honesto (non omnequod licet honestum est). Aludido pensamento vem a tomarrelevo no mbito do Direito Administrativo principalmentequando se comea a discutir o problema do exame jurisdi-cional do desvio de poder. Essa temtica serve, portanto, delastro para o desenvolvimento do princpio constitucionaladministrativo

    (A) explcito da moralidade administrativa.

    (B) explcito da legalidade.

    (C) implcito da supremacia do interesse pblico sobre oprivado.

    (D) implcito da finalidade administrativa.

    (E) implcito da motivao administrativa.

    22. Ao exerccio do poder de polcia so inerentes certas ati-vidades que podem ser sumariamente divididas em quatrogrupos: I legislao; II consentimento; III fiscalizao;

    e IV sano. Nessa ordem de ideias, correto afirmar queo particular

    (A) pode exercer apenas as atividades de consentimento ede sano, por no serem tpicas de Estado.

    (B) somente pode exercer, por delegao, a atividade de fis-calizao, por no ser tpica de Estado.

    (C) pode exercer, por delegao, as atividades de consenti-mento e fiscalizao, por no serem tpicas de Estado.

    (D) pode exercer, por delegao, quaisquer das atividadesinerentes ao poder de polcia, pois no se traduzem em

    funes tpicas de Estado.(E) pode exercer, por delegao, o direito de impor, por

    exemplo, uma multa por infrao de trnsito e cobr-la,inclusive, judicialmente.

  • 5/21/2018 Prova Delta SP 2014

    7/207 PCSP1304/001-DelegadoPolcia

    27. O prefeito de determinada cidade elabora projeto de cele-brao de uma parceria pblico-privada, que tem (i) valor decontrato equivalente a quinze milhes de reais; por um (ii)

    prazo de cinco anos; tendo por (iii) objeto nico da prestaoa execuo de obra pblica. De acordo com a Lei de ParceriaPblico-Privada (Lei n.o11.079/2004), o projeto

    (A) pode ser levado adiante, desde que seja aumentado oprazo de prestao para seis anos, estando corretos osdemais parmetros.

    (B) pode ser levado adiante, desde que o objeto nico dessecontrato possa ser modificado para fornecimento demo de obra, pois os demais parmetros esto corretos

    para o tipo de contratao almejada.

    (C) no pode vingar, pois o valor do contrato no atinge aomnimo permitido, e a finalidade execuo de obra p-

    blica tambm vedada para esse tipo de contratao.

    (D) no pode vingar, pois a despeito de as demais condiesdele estarem adequadas, o valor da obra inferior aomnimo estabelecido na Lei para esse tipo de contra-

    tao.(E) pode ser levado adiante, pois todas as condies se en-

    contram dentro dos parmetros legais de observaoobrigatria para esse tipo de contratao.

    28. Poder Pblico firma com entidades pblicas ou privadas umaassociao visando ao atingimento de interesses comuns,caracterizado o ajuste de vontades por (i) interesses noconflitantes; (ii) mtua colaborao entre os partcipes doacordo; (iii) pagamentos voltados integralmente para a con-

    secuo do objetivo expresso no instrumento e no comoremunerao. Trata-se de

    (A) concesso.

    (B) consrcio.

    (C) consrcio pblico.

    (D) convnio.

    (E) parceria pblico-privada.

    29. De acordo com o Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civisdo Estado de So Paulo (Lei n.o10.261/68), ser aplicada a

    pena de demisso, a bem do servio pblico, ao funcionrioque

    (A) for ineficiente no servio.

    (B) receber presentes de qualquer espcie, por intermdiode outrem, em razo de suas funes.

    (C) abandonar o cargo por mais de 30 dias consecutivos.

    (D) se ausentar do servio, sem causa justificvel, por maisde 45 dias, interpoladamente, em 01 ano.

    (E) aplicar indevidamente dinheiros ou recursos pblicos.

    25. O ato administrativo

    (A) pode ser revogado com fundamento em razes de con-venincia e oportunidade, desde que observados osefeitos ex tuncdessa extino do ato.

    (B) tem na presuno de legitimidade a autorizao paraimediata execuo e permanece em vigor at prova emcontrrio.

    (C) revogvel pelo Poder Judicirio que apto a fazer ocontrole de legalidade, sem ingressar em seu mritoadministrativo.

    (D) de Secretrio de Segurana Pblica que determina re-moo ex officiodo Delegado de Polcia, sem motiva-o, no se sujeita ao controle de juridicidade por conteralta carga de discricionariedade em seu teor.

    (E) tem como requisitos a presuno de legitimidade, aautoexecutoriedade, a imperatividade e a exigibilidade.

    26. A respeito do contrato administrativo, correto afirmar que

    (A) uma vez executado, seu objeto ser recebido pelaAdministrao em duas etapas, sendo uma provisria eoutra definitiva.

    (B) cabe Administrao fiscalizar eventual inadimplnciado contratado com referncia a eventuais encargos tra-

    balhistas, fiscais e comerciais, sob pena de ter transferi-do a si o aludido passivo com consequncias na regula-rizao e uso das obras e edificaes, inclusive perante

    o Registro de Imveis.

    (C) a Administrao pblica responde subsidiariamentecom o contratado pelos encargos previdencirios resul-tantes da execuo do contrato.

    (D) a Administrao no poder rejeitar parcialmente deter-minada obra, servio ou fornecimento executados emdesacordo com o contrato.

    (E) a lei veda Administrao que mantenha o contratocom empresa cuja concordata for decretada.

  • 5/21/2018 Prova Delta SP 2014

    8/208PCSP1304/001-DelegadoPolcia

    DIREITO PENAL

    33. X, uma senhora idosa, foi presa em flagrante pela prticado crime de falsificao de documento pblico. No ofere-ceu qualquer resistncia priso, mas ainda assim foi alge-mada. Por hiptese, a conduta dos policiais que efetuaram a

    priso de X

    (A) tipifica o crime de explorao de prestgio.

    (B) prevista em lei, portanto, no configura crime.

    (C) tipifica o crime de exerccio arbitrrio ou abuso de poder.

    (D) tipifica o crime de violncia arbitrria.

    (E) polmica, mas em razo da priso em flagrante con-siderada lcita.

    34. Dentre as escolas penais a seguir, aquela na qual se pretendeuinicialmente aplicar ao direito penal os mesmos mtodosde observao e investigao que se utilizavam em outrascincias naturais a

    (A) Clssica.

    (B) Tcnico-Jurdica.

    (C) Correcionalista.

    (D) Positivista.

    (E) Moderna.

    35. Assinale a alternativa que apresenta o princpio que deveser atribudo a Claus Roxin, defensor da tese de que a tipici-

    dade penal exige uma ofensa de gravidade aos bens jurdicosprotegidos.

    (A) Insignificncia.

    (B) Interveno mnima.

    (C) Fragmentariedade.

    (D) Adequao social.

    (E) Humanidade.

    36. Segundo o conceito restritivo, autor aquele que

    (A) tem o domnio do fato.

    (B) realiza a conduta tpica descrita na lei.

    (C) contribui com alguma causa para o resultado.

    (D) age dolosamente na prtica do crime.

    (E) pratica o fato por interposta pessoa que atua sem cul-pabilidade.

    30. De acordo com a Lei n.o8.429/92, a ao de improbidade,em caso de enriquecimento ilcito,

    (A) seguir o rito ordinrio e ser proposta pelo MinistrioPblico ou pela pessoa jurdica interessada.

    (B) deve ser proposta no prazo de 45 dias da efetivao damedida cautelar de sequestro.

    (C) deve ser proposta no prazo de 60 dias da efetivao damedida cautelar de sequestro.

    (D) seguir o rito sumrio e ser proposta exclusivamentepelo Ministrio Pblico.

    (E) seguir o rito ordinrio e ser proposta exclusivamentepelo Ministrio Pblico.

    31. De acordo com a Lei Estadual do Processo Administrativo(Lei n.o 10.177/1998), uma vez requerida a expedio decertido de autos de procedimento em poder da Administra-

    o, a autoridade competente dever apreciar o requerimentoem 05 dias

    (A) corridos e determinar a expedio em prazo no infe-rior a 05 dias teis.

    (B) corridos e determinar a expedio em prazo no supe-rior a 05 dias corridos.

    (C) teis e determinar a expedio em prazo no inferiora 05 dias teis.

    (D) corridos e determinar a expedio em prazo no infe-rior a 05 dias corridos.

    (E) teis e determinar a expedio em prazo no superiora 05 dias teis.

    32. A respeito da Lei de Acesso Informao (Lei n.o12.527/2011), correto afirmar que

    (A) nos municpios em que no se exige a veiculao pelainternet, as informaes referentes execuo ora-mentria e financeira devem ser disponibilizadas

    populao e renovadas, ao menos semestralmente.

    (B) nas cidades com mais de 10 mil habitantes, os rgose entidades pblicas devem promover pela internet oacesso a informaes de interesse coletivo por eles pro-duzidas ou custodiadas.

    (C) qualquer interessado pode requerer informaes aosrgos e entidades pblicas, assegurado, independente-mente de justificao, o anonimato do requerente.

    (D) o prazo mximo de restrio de acesso informaoconsiderada ultrassecreta no pode ultrapassar a01 (um) ano.

    (E) somente o Presidente da Repblica pode classificaruma informao como sendo ultrassecreta.

  • 5/21/2018 Prova Delta SP 2014

    9/209 PCSP1304/001-DelegadoPolcia

    41. Dentre os crimes listados a seguir, aquele que foi revogadodo Cdigo Penal :

    (A) curandeirismo.

    (B) charlatanismo.

    (C) bigamia.

    (D) seduo.

    (E) simulao de casamento.

    42. A tese supralegal de inexigibilidade de conduta diversa, seacolhida judicialmente, importa em excluso

    (A) da imputabilidade.

    (B) da pena.

    (C) de punibilidade.

    (D) do crime.

    (E) de culpabilidade.

    43. Para subtrair um automvel, X, de forma violenta, danifi-cou a sua porta. Nesse caso, X dever responder

    (A) pelo crime de roubo, visto que se utilizou de violnciapara danificar a porta.

    (B) apenas pelo crime de furto, em razo do princpio dasubsidiariedade.

    (C) apenas pelo crime de furto, em razo do princpio da

    consuno.

    (D) pelos crimes de furto e de dano.

    (E) apenas pelo crime de furto, em razo do princpio daespecialidade.

    44. X, primrio e de bons antecedentes, cumpre, com bomcomportamento, pena de vinte anos de recluso em regimefechado, pela prtica do crime de latrocnio. At o momento,X cumpriu quatorze anos do total da pena. Nesse caso, aresposta correta para a pergunta X tem direito con-

    cesso de algum benefcio? :

    (A) X tem direito ao livramento condicional.

    (B) X tem direito concesso da liberdade provisria.

    (C) X tem direito concesso dosursis.

    (D) X tem direito concesso da suspenso condicionalda pena.

    (E) X no faz jus a nenhum benefcio por ter praticadocrime hediondo.

    37. X estaciona seu automvel regularmente em uma via p-blica com o objetivo de deixar seu filho, Z, na pr-escola,entretanto, ao descer do veculo para abrir a porta para Z,no percebe que, durante esse instante, a criana havia sol-tado o freio de mo, o suficiente para que o veculo se des-locasse e derrubasse um idoso, que vem a falecer em razodo traumatismo craniano causado pela queda. Em tese, X

    (A) responder pelo crime de homicdio culposo com penamais severa do que a estabelecida no Cdigo Penal, nos

    termos do Cdigo de Trnsito Brasileiro.(B) responder pelo crime de homicdio culposo, entretanto,

    a ele poder ser aplicado o perdo judicial.

    (C) no responde por crime algum, uma vez que no agiucom dolo ou culpa.

    (D) responder pelo crime de homicdio doloso por doloeventual.

    (E) responder pelo crime de homicdio culposo em razode sua negligncia.

    38. Quantos foram os Cdigos Penais vigentes no Brasil?

    (A) Trs.

    (B) Seis.

    (C) Dois.

    (D) Cinco.

    (E) Um.

    39. Em regra geral, a prescrio antes de transitar em julgado a

    sentena final

    (A) chamada, pela doutrina, de prescrio intercorrente.

    (B) chamada, pela doutrina, de prescrio retroativa.

    (C) regula-se pelo mnimo da pena privativa de liberdadecominada ao crime.

    (D) regula-se pela pena aplicada na sentena de primeirograu.

    (E) regula-se pelo mximo da pena privativa de liberdadecominada ao crime.

    40. X recebe recomendao mdica para ficar de repouso,caso contrrio, poderia sofrer um aborto. Ocorre que X

    precisa trabalhar e no consegue fazer o repouso desejado e,por essa razo, acaba expelindo o feto, que no sobrevive.Em tese, X

    (A) no praticou crime algum.

    (B) praticou o crime de aborto doloso.

    (C) praticou o crime de aborto culposo.

    (D) praticou o crime de leso corporal qualificada pela ace-lerao do parto.

    (E) praticou o crime de desobedincia.

  • 5/21/2018 Prova Delta SP 2014

    10/2010PCSP1304/001-DelegadoPolcia

    DIREITO PROCESSUAL PENAL

    49. No processo penal, a prova produzida durante o inquritopolicial

    (A) pode ser utilizada por qualquer das partes, bem comopelo juiz.

    (B) tem o mesmo valor que a prova produzida judicialmente.

    (C) pode ser utilizada somente pelo juiz.

    (D) no tem valor legal.

    (E) dever ser sempre ratificada judicialmente para tervalor legal.

    50. A respeito do direito ao silncio do acusado no inquritopolicial, correto afirmar que

    (A) no importar em confisso, mas em presuno de

    culpabilidade.(B) importar em confisso.

    (C) importar em confisso, exceto se o acusado manifestaro direito constitucional de somente falar em juzo.

    (D) no importar em confisso, entretanto, poder consti-tuir elemento para formao do convencimento do juizem eventual processo penal.

    (E) no importar em confisso.

    51. Em relao ao tema priso, correto afirmar que

    (A) o emprego de fora para a realizao da priso ser per-mitido sempre que a autoridade policial julgar necess-rio, no existindo restrio legal.

    (B) a priso poder ser efetuada em qualquer dia e a qual-quer hora, respeitadas as restries relativas inviola-

    bilidade de domiclio.

    (C) a priso cautelar somente ocorre durante o inquritopolicial.

    (D) em todas as suas hipteses, imprescindvel a existn-cia de mandado judicial prvio.

    (E) a priso preventiva somente ocorre durante o processojudicial.

    45. X, em um cinema, durante a exibio de um filme quecontinha cenas de sexo, flagrado por policiais expondo emanipulando sua genitlia. Tal conduta, em tese,

    (A) tipifica o crime de mediao para satisfazer a lascviade outrem.

    (B) tipifica o crime de ato obsceno.

    (C) tipifica o crime de favorecimento da prostituio.

    (D) no tipifica crime algum, em razo da existncia deexcludente de ilicitude.

    (E) no tipifica crime algum, uma vez que X estava emlocal apropriado para a prtica desse tipo de conduta.

    46. O crime de peculato

    (A) consiste em solicitar ou receber, para si ou para outrem,direta ou indiretamente, vantagem indevida.

    (B) crime contra a administrao da justia.

    (C) consiste em dar s verbas ou rendas pblicas aplicaodiversa da estabelecida em lei.

    (D) embora seja crime prprio, admite a participao deagentes que no sejam funcionrios pblicos.

    (E) mediante erro de outrem tem a mesma pena do crimede peculato.

    47. Levar ao conhecimento da autoridade policial a ocorrnciade um crime, por vingana, sabedor de que o suposto fatocriminoso jamais ocorreu, supostamente, tipifica o delito de

    (A) fraude processual.(B) exerccio arbitrrio das prprias razes.

    (C) comunicao falsa de crime ou de contraveno.

    (D) denunciao caluniosa.

    (E) falso testemunho.

    48. X, valendo-se de um documento de identidade falsificado,consegue abrir uma conta corrente no Banco do Brasil coma finalidade de lavar dinheiro. O bem jurdico tutelado no

    crime praticado por X (so)(A) o patrimnio.

    (B) a administrao da justia.

    (C) a administrao pblica.

    (D) a f pblica.

    (E) as finanas pblicas.

  • 5/21/2018 Prova Delta SP 2014

    11/2011 PCSP1304/001-DelegadoPolcia

    55. A lei processual penal

    (A) tem aplicao imediata, sem prejuzo dos atos realizadossob a vigncia de lei anterior.

    (B) somente pode ser aplicada a processos iniciados sob suavigncia.

    (C) tem aplicao imediata, devendo ser declarados inv-lidos os atos praticados sob a vigncia de lei anterior.

    (D) tem aplicao imediata, devendo ser renovados os atos

    praticados sob a vigncia da lei anterior.

    (E) retroativa aos atos praticados sob a vigncia de leianterior.

    56. No delito de homicdio, o exame de corpo de delito

    (A) prova pericial fundamental, sem a qual no podehaver o oferecimento da denncia.

    (B) deve, em regra, ser realizado por perito oficial, portadorde diploma de curso superior.

    (C) dispensvel, no caso de confisso do crime.(D) dispensvel, caso existam outras provas da prtica

    delituosa.

    (E) deve ser realizado por dois peritos mdicos pertencentesao Instituto Mdico Legal.

    57. No Direito ptrio, o sistema que vige no processo penal o

    (A) inquisitivo formal.

    (B) acusatrio formal.

    (C) inquisitivo.

    (D) inquisitivo unificador.

    (E) acusatrio.

    58. Cabe recurso de ofcio da sentena

    (A) que conceder habeas corpus.

    (B) que absolver o ru por inexistncia do crime.

    (C) de pronncia.

    (D) de absolvio sumria.(E) que denegar habeas corpus.

    59. Segundo o princpio dapas de nullit sans grief,

    (A) no h diferena entre nulidades absolutas e relativas.

    (B) no processo penal h prevalncia do interesse do ru.

    (C) nenhum ato ser declarado nulo, se da nulidade noresultar prejuzo.

    (D) o ru tem direito de ser julgado por um juiz previamente

    determinado por lei.(E) garantida publicidade aos atos processuais, sob pena

    de nulidade.

    52. Nos termos do pargrafo terceiro do art. 5. do CPP: Qual-quer pessoa do povo que tiver conhecimento da existnciade infrao penal em que caiba ao pblica poder, ver-

    balmente ou por escrito, comunic-la autoridade policial,e esta, verificada a procedncia das informaes, mandarinstaurar inqurito policial. Assim, correto afirmar que

    (A) sempre que tomar conhecimento da ocorrncia de umcrime, a autoridade policial dever, por portaria, instau-rar inqurito policial.

    (B) por delatio criminisentende-se a autorizao formal davtima para que seja instaurado inqurito policial.

    (C) o inqurito policial ser instaurado pela autoridade poli-cial apenas nas hipteses de ao penal pblica.

    (D) a notcia de um crime, ainda que annima, pode, por sis, suscitar a instaurao de inqurito policial.

    (E) inadmissvel o anonimato como causa suficiente paraa instaurao de inqurito policial na modalidade dadelatio criminis, entretanto, a autoridade policial pode-r investigar os fatos de ofcio.

    53. A fiana

    (A) poder ser prestada em todas as hipteses de priso, salvono caso de priso em decorrncia de pronncia.

    (B) poder ser prestada em qualquer termo do processo,inclusive aps o trnsito em julgado da sentena.

    (C) poder ser prestada em qualquer termo do processo,enquanto no transitar em julgado a sentena conde-natria.

    (D) somente poder ser prestada durante o inqurito policial.

    (E) poder ser prestada nas hipteses de priso temporria.

    54. O minucioso relatrio policial que encerra determinadoinqurito conclui pela ocorrncia do crime de estelionato

    praticado por X. O promotor de justia, entretanto, combase nas descries contidas no referido documento, de-nuncia X pela prtica do crime de furto mediante fraude.Ao receber a pea acusatria, o magistrado

    (A) dever, em juzo preliminar, modificar a classificaojurdica do crime feita na denncia, a fim de que fiqueem consonncia com o relatrio policial, sob pena de

    inpcia da denncia.

    (B) poder, em juzo preliminar, modificar a classificaojurdica do crime feita no relatrio policial, a fim deque fique em consonncia com a denncia, sob penade nulidade da sentena.

    (C) poder devolver os autos ao delegado de polcia respon-svel, caso entenda que a classificao do crime devaser retificada.

    (D) se no a rejeitar preliminarmente, dever receb-la eordenar a citao do ru X para responder acusao

    por crime de furto mediante fraude.

    (E) dever devolver os autos ao delegado de polcia respon-svel pelo relatrio, a fim de que seja feita a retificaoda classificao do crime, sob pena de inpcia da de-nncia.

  • 5/21/2018 Prova Delta SP 2014

    12/2012PCSP1304/001-DelegadoPolcia

    CRIMINOLOGIA

    65. A obra O homem delinquente, publicada em 1876, foi escritapor

    (A) Cesare Lombroso.

    (B) Enrico Ferri.

    (C) Rafael Garfalo.

    (D) Cesare Bonesana.

    (E) Adolphe Quetelet.

    66. Um dos primeiros autores a classificar as vtimas de umcrime foi Benjamin Mendelsohn, que levou em conta a parti-cipao das vtimas no delito. Segundo esse autor, as vtimasclassificam-se em ; vtimas menos culpadasque os criminosos; ; vtimas mais culpadas queos criminosos e .

    Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-mente, as lacunas do texto.

    (A) vtimas inocentes vtimas inimputveis vtimasculpadas

    (B) vtimas primrias vtimas secundrias vtimas ter-cirias

    (C) vtimas ideais vtimas to culpadas quanto os crimi-nosos vtimas como nicas culpadas

    (D) vtimas to participativas quanto os criminosos vti-

    mas passivas vtimas colaborativas quanto aos cri-minosos

    (E) vtimas passivas em relao ao criminoso vtimasprestativas vtimas ativas em relao aos criminosos

    67. A moderna Sociologia Criminal possui viso bipartidado pensamento criminolgico atual, sendo uma de cunhofuncionalista e outra de cunho argumentativo. Trata-se dasteorias

    (A) indutiva e dedutiva.

    (B) do consenso e do conflito.

    (C) absoluta e relativa.

    (D) moderna e contempornea.

    (E) abstrata e concreta.

    60. No processo penal, as intimaes

    (A) sero sempre pessoais.

    (B) do defensor constitudo sero feitas pelo rgo incum-bido da publicidade.

    (C) no so obrigatrias quando se trata do MinistrioPblico.

    (D) so atos que, se desrespeitados, causam nulidade abso-

    luta do processo.(E) sero pessoais, salvo se o ru estiver preso.

    61. Quando o ru estiver fora do territrio da jurisdioprocessante,

    (A) ser citado mediante carta precatria.

    (B) ser citado por hora certa.

    (C) ser julgado revelia.

    (D) dever ser dispensado de comparecer nas audincias,

    devendo ser interrogado por videoconferncia.

    (E) dever solicitar que o processo seja remetido paraa comarca de sua residncia, a fim de que possa sedefender melhor dos fatos que lhe so imputados nadenncia.

    62. Dentre os recursos a seguir, aquele em que no possvel adesistncia :

    (A) apelao.

    (B) em qualquer recurso interposto pelo Defensor Pblico.(C) protesto por novo jri.

    (D) em qualquer recurso interposto pelo Ministrio Pblico.

    (E) recurso em sentido estrito.

    63. So princpios constitucionais explcitos do processo penal:

    (A) ampla defesa e interveno mnima.

    (B) presuno de inocncia e lesividade.

    (C) interveno mnima e duplo grau de jurisdio.

    (D) presuno de inocncia e ampla defesa.

    (E) lesividade e interveno mnima.

    64. Em se tratando de processo penal, assinale a alternativa queapresenta, correta e respectivamente, uma fonte direta e umafonte indireta.

    (A) Costume e lei.

    (B) Costume e jurisprudncia.

    (C) Doutrina e jurisprudncia.

    (D) Princpios gerais do direito e doutrina.

    (E) Lei e costume.

  • 5/21/2018 Prova Delta SP 2014

    13/2013 PCSP1304/001-DelegadoPolcia

    MEDICINA LEGAL

    71. Substncia txica de dependncia qumica e psquica; umproduto sinttico (diacetilmorfina), tem a forma de p brancoe cristalino que, aps a diluio, injetado no usurio, queapresenta de incio euforia, disposio, alegria, mas que, aolongo do uso, passa a apresentar nuseas, vmitos, delrios,convulses, bloqueio do sistema respiratrio e morte de for-ma fugaz. Essa substncia corresponde (ao)

    (A) maconha.

    (B) morfina.

    (C) LSD.

    (D) cocana.

    (E) herona.

    72. uma caracterstica da morfologia de uma ferida por aocortante, em relao ferida contusa, a presena de

    (A) fundo irregular.

    (B) hemorragia abundante.

    (C) retrao das bordas da ferida.

    (D) vertentes irregulares.

    (E) integridade de vasos, nervos e tendes no fundo daleso.

    73. Mulher de 23 anos de idade, sexualmente ativa, procura ser-vio mdico devido a fortes e lancinantes dores abdomino--plvicas h 1 hora. O exame clnico, associado a exameslaboratoriais e de imagem, revela gestao ectpica com em-

    brio fixado e vivel em tuba uterina esquerda. A pacienteevade-se do local e 3 meses aps retorna, agora com francoquadro de hemorragia interna, evoluindo com choque hemo-dinmico e parada cardiorrespiratria. Os mdicos revertema parada e, analisando o histrico, determinam que a causado sangramento provm da ruptura da tuba uterina, que imediatamente retirada cirurgicamente. Essa condio con-figura, do ponto de vista mdico-legal, um aborto

    (A) social.

    (B) eugnico.

    (C) teraputico.

    (D) econmico.

    (E) piedoso.

    74. Se um indivduo em uso de medicamentos que so potencia-lizadores do efeito alcolico sobre o sistema nervoso, desco-nhecendo essa informao, ingere bebida alcolica e passaa apresentar sinais inequvocos de embriaguez, tal fato podeser considerado embriaguez

    (A) preordenada.

    (B) habitual.(C) culposa.

    (D) acidental.

    (E) fortuita.

    68. Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-mente, a frase: A Criminologia ; o DireitoPenal .

    (A) no considerada uma cincia, por tratar do deverser uma cincia emprica e interdisciplinar, f-tica do ser

    (B) uma cincia normativa e multidisciplinar, do deverser uma cincia emprica e ftica, do ser

    (C) no considerada uma cincia, por tratar do ser uma cincia jurdica, pois encara o delito como umfenmeno real, do dever ser

    (D) uma cincia emprica e interdisciplinar, ftica doser uma cincia jurdica, cultural e normativa,do dever ser

    (E) considerada uma cincia jurdica, por tratar o delitocomo um conceito formal, normativo, do dever ser no considerado uma cincia, pois encara o delito comoum fenmeno social, do ser

    69. Tendo o Direito Penal a misso subsidiria de proteger osbens jurdicos e, com isso, o livre desenvolvimento do indi-vduo, e, ainda, sendo a pena vinculada ao Direito Penal e Execuo Penal, aps a reforma do Cdigo Penal Brasileiro,em 1984, correto afirmar que a finalidade da pena

    (A) repreensiva e abusiva.

    (B) punitiva e reparativa.

    (C) retributiva e preventiva (geral e especial).

    (D) ressocializadora e reparativa.

    (E) punitiva e distributiva.

    70. A preveno criminal que est voltada segurana e quali-dade de vida, atuando na rea da educao, emprego, sadee moradia, conhecida universalmente como direitos sociaise que se manifesta a mdio e longo prazos, chamada pelaCriminologia de preveno

    (A) primria.(B) individual.

    (C) secundria.

    (D) estrutural.

    (E) terciria.

  • 5/21/2018 Prova Delta SP 2014

    14/2014PCSP1304/001-DelegadoPolcia

    LEGISLAO ESPECIAL

    77. Dispe a Lei n. 8.249, de 1992 Lei de ImprobidadeAdministrativa que, independentemente das sanes

    penais, civis e administrativas previstas na legislao espe-cfica, na hiptese dos atos que importam enriquecimentoilcito, a suspenso dos direitos polticos ser de

    (A) 1 (um) a 4 (quatro) anos.

    (B) 1 (um) a 3 (trs) anos.

    (C) 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

    (D) 2 (dois) anos.

    (E) 8 (oito) a 10 (dez) anos.

    78. Pertinente Lei de combate s organizaes criminosas,

    consiste a interveno administrativa na

    (A) forma de ao controlada existente.

    (B) escolha do momento mais oportuno formao de provas.

    (C) ao realizada por agentes de polcia, exclusivamente.

    (D) observao e acompanhamento da infiltrao policial.

    (E) infiltrao feita por agentes no policiais.

    79. Aos crimes previstos na Lei n. 10.741, de 2003 Estatuto doIdoso , aplica-se o procedimento previsto na Lei n. 9.099,de 26 de setembro de 1995, desde que a pena mxima priva-tiva de liberdade no ultrapasse

    (A) 6 (seis) anos.

    (B) 8 (oito) anos.

    (C) 4 (quatro) anos.

    (D) 1 (um) ano.

    (E) 2 (dois) anos.

    75. Considere a situao em que um cadver encontrado porseus familiares em domiclio, 4 dias aps a morte. Assinalea alternativa que corresponde ao fenmeno cadavrico que

    j se desfez, nesse perodo (4 dias).

    (A) Gases inflamveis derivados de ao de bactriasfacultativas.

    (B) Rigidez cadavrica.

    (C) Cristais de Westenhffer-Rocha-Valverde no sangueperifrico.

    (D) Mancha verde disseminada por todo o corpo.

    (E) Livores de hipstase.

    76. Leia atentamente as definies a seguir, acerca de leses poragentes perfurocontundentes, e relacione-as por letras e n-meros aos seus nomes.

    A. Ferimento por projtil de arma de fogo que se deve ao ar-

    rancamento da epiderme devido ao movimento rotatriodo projtil que entra na superfcie corporal.

    B. Sinal deixado pela passagem do projtil nos tecidos cor-porais, concntrico, decorrente do atrito e contuso doprojtil, que tambm deixa nos tecidos por onde passasuas impurezas de superfcie.

    C. rea de impregnao por gros de plvora incombustosque se fixam ao redor do ferimento de entrada de projtil,em tiros de curta distncia.

    D. rea de depsito de fuligem que circunscreve a feridade entrada, removvel com a lavagem do local, portanto,sem impregnao tecidual.

    E. rea ao redor do orifcio de entrada, caracterizada pelaqueimadura da pele ou pelos, decorrente da alta energiatrmica dos projteis de arma de fogo, caracterstica dedisparos a curta distncia ou queima-roupa.

    1. Orla de esfumaamento.

    2. Halo de enxugo.

    3. Zona de chamuscamento.

    4. Orla de escoriao ou contuso.

    5. Halo de tatuagem.

    A associao correta entre a definio e o elemento de uma

    ferida de entrada de projtil de arma de fogo vista, em or-dem alfabtica e corretamente, na alternativa:

    (A) A 5; B 1; C 4; D 2; E 3.

    (B) A 3; B 4; C 1; D 5; E 2.

    (C) A 4; B 2; C 5; D 1; E 3.

    (D) A 2; B 5; C 3; D 1; E 4.

    (E) A 4; B 3; C 2; D 5; E 1.

  • 5/21/2018 Prova Delta SP 2014

    15/2015 PCSP1304/001-DelegadoPolcia

    INFORMTICA

    83. Considerando o MS-Windows 7, na sua configurao padro,assinale a alternativa que contm a sequncia correta a partirdo boto Iniciar da rea de trabalho, que permite acessara janela de dilogo com as opes de ativar ou desativar oFirewall do Windows, conforme mostra a figura.

    OK Cancelar

    Personalizar as configuraes para cada tipo de rede

    Voc pode modificar as configuraes do firewall para cada tipo de local de rede usada.

    O que so locais de rede?

    Configuraes do local de redes de casa ou do t rabalho (particular)

    Ativar o Firewall do Windows

    Bloquear todas as conexes de entrada, incluindo as que estejam na lista de programaspermitidos

    Avisar-me quando o Firewall do Windows bloquear um programa novo

    Desativar o Firewall do Windows ( no recomendado)

    Configuraes do local de redes pblica

    Ativar o Firewall do Windows

    Bloquear todas as conexes de entrada, incluindo as que estejam na lista de programaspermitidos

    Avisar-me quando o Firewall do Windows bloquear um programa novo

    Desativar o Firewall do Windows ( no recomendado)

    (A) Painel de Controle, Segurana do Windows, Configura-o do Firewall do Windows e usar a opo Ativar ouDesativar o Firewall do Windows.

    (B) Painel de Controle, Sistema e Segurana, Configura-o do Firewall e usar a opo Ativar ou Desativar oFirewall do Windows.

    (C) Painel de Controle, Sistema e Segurana, Firewall

    do Windows e usar a opo Ativar ou Desativar oFirewall do Windows.

    (D) Computador, Segurana do Windows, Firewall doWindows e usar a opo Ativar ou Desativar oFirewall do Windows.

    (E) Computador, Sistema e Segurana, Firewall doWindows e usar a opo Ativar ou Desativar oFirewall do Windows.

    80. As polticas de segurana pblica voltadas para os jovens eestabelecidas pelo Estatuto da Juventude tero, entre outrasdiretrizes, a seguinte:

    (A) reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veculo para jo-vens de baixa renda.

    (B) promoo do efetivo acesso dos jovens DefensoriaPblica.

    (C) adoo de lei de incentivo fiscal para o esporte.

    (D) educao ambiental voltada para a preservao do meioambiente.

    (E) criao de Delegacias Especiais para Jovens Cidados.

    81. Referente Lei de proteo da propriedade intelectual deprograma de computador, entendendo-se este como um con-junto organizado de instrues em linguagem natural ou co-dificada, o regime de proteo o conferido s obras

    (A) cientficas e similares vigentes no Brasil.

    (B) com direito de arena e similares vigentes no Brasil.

    (C) artsticas e conexos vigentes no Pas.

    (D) literrias e conexos vigentes no Pas.

    (E) com direito de arena e conexos vigentes no Brasil.

    82. Tratando-se de falncia de microempresa e no se consta-tando prtica habitual de condutas fraudulentas por parte dofalido

    (A) poder o juiz substituir a pena de recluso por deteno.

    (B) poder o juiz substituir a pena de recluso por penasrestritivas de direitos.

    (C) dever o juiz substituir a pena de deteno por restriti-vas de direitos.

    (D) dever o juiz aumentar a pena de recluso.

    (E) dever o juiz reduzir as penas restritivas de direitos.

  • 5/21/2018 Prova Delta SP 2014

    16/2016PCSP1304/001-DelegadoPolcia

    86. Na montagem de uma rede local, para interligar um grupo de4 computadores, utilizado cabeamento estruturado p adroCAT-5. O elemento de rede usado para interligar esses com-

    putadores chama-se comutador, e o cabo usado para interli-gar o computador com o comutador chama-se cabo fim afim. O conector usado na montagem desse cabo

    (A) TI-578.

    (B) RX-45.

    (C) RJ-45.

    (D) BSI-8.

    (E) ATC-32.

    87. Com a evoluo da computao pessoal, foi necessrio de-senvolver uma interface de computador que possibilitassea conexo de perifricos sem a necessidade de desligar ocomputador. Essa interface permite conectar diversos equi-

    pamentos como: mouse, teclado, impressoras, cmeras digi-tais e webcam com o computador.

    Assinale a alternativa que contm o nome dessa interface.

    (A) HDLC.

    (B) USB.

    (C) ATX.

    (D) IDE.

    (E) VGA.

    88. Assinale a alternativa que contm o endereo de umapgina da internet cujo acesso est utilizando tcnica decriptografia.

    (A) http://www.sp.senac.br:8080

    (B) https:\\www.globo.com/secur.php

    (C) http://www.yahoo.com.br

    (D) https://www.google.com.br

    (E) http://gmail.com/portal1.html

    84. Em uma planilha do MS-Excel 2010, a partir da sua con-figurao padro, que controla o banco de horas extras deum Delegado de Polcia, conforme apresentado na figuraa seguir, a coluna A contm o ms de referncia, a coluna Bcontm a data em que foram feitas as horas extras, e a colunaC contm o nmero de horas extras.

    A B C

    Ms de Referncia Data Horas Extras

    nov/13

    nov/13

    nov/13

    nov/13

    nov/13

    nov/13

    nov/13

    04/11/2013

    05/11/2013

    07/11/2013

    12/11/2013

    15/11/2013

    22/11/2013

    27/11/2013

    2

    1

    3

    2

    1

    2

    3

    Total de Horas 14

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    1

    A frmula a ser aplicada na clula C9 para calcular o total deHoras Extras do ms de nov/2013

    (A) =SOMA(C2:C8)

    (B) =CONT.SE(C2;C8)

    (C) =CONT.SE(C2:C8)

    (D) =SOMASE(C2;C8;nov/2013)

    (E) =SOMA(C2;C8)

    85. A figura a seguir foi extrada do MS-Word 2010, a partir dasua configurao padro, e apresenta o grupo Ilustraes.

    Imagem Clip-Art Formas SmartArt Grfico Instantneo

    Ilustraes

    A guia que contm essa opo

    (A) Arquivo.

    (B) Pgina Inicial.

    (C) Layoutda Pgina.

    (D) Referncias.

    (E) Inserir.

  • 5/21/2018 Prova Delta SP 2014

    17/2017 PCSP1304/001-DelegadoPolcia

    91. De acordo com o Cdigo Civil de 2002, assinale a alternativacorreta acerca dos meios de prova e suas particularidades.

    (A) A prova exclusivamente testemunhal admitida paranegcios jurdicos de qualquer valor, desde que a teste-munha no seja nica.

    (B) No ordenamento civil brasileiro, a presuno no admitida como meio de prova.

    (C) Em regra, os parentes da linha colateral so admitidoscomo testemunhas, salvo se tiverem interesse no litgio.

    (D) No lcita a recusa de prestar depoimento que leve de-sonra prpria, de seu cnjuge, parente ou amigo ntimo.

    (E) Admite-se o depoimento de menor, com idade entre16 (dezesseis) e 18 (dezoito) anos, como prova teste-munhal.

    92. No que tange ao instituto da posse e ao direito real de pro-priedade, assinale a alternativa correta, de acordo com asdisposies do Cdigo Civil de 2002.

    (A) Os direitos do detentor equivalem aos direitos do possui-dor, havendo legtima pretenso proteo possessria.

    (B) Considerando que a propriedade privada um dos prin-cpios da ordem econmica, no se admite a sua perdaem razo do abandono, pelo proprietrio.

    (C) Admite-se que o possuidor turbado ou esbulhado protejasua posse por fora prpria, desde que a reao seja ime-diata e no exceda o indispensvel.

    (D) Em regra, o possuidor no tem pretenso de reintegra-o de posse quando o esbulho houver sido praticado

    pelo proprietrio do bem.

    (E) Em caso de perigo pblico iminente, o Poder Pblicopode requisitar a propriedade privada, sendo faculdadedo proprietrio ceder ou no o uso s autoridades com-

    petentes.

    93. Com relao aos bens pblicos, correto afirmar que

    (A) os de uso especial e os dominicais so inalienveis,inadmitindo desafetao.

    (B) podem ser de uso gratuito ou retribudo, conforme dis-posio legal.

    (C) os rios, mares, ruas e praas constituem bens de uso especial.

    (D) os de uso especial so aqueles bens pblicos revestidosde estrutura de direito privado.

    (E) apenas os dominicais esto sujeitos usucapio.

    94. No estado de perigo, considerado como defeito do negciojurdico, correto afirmar que

    (A) para sua configurao, imprescindvel o conhecimentodo risco de grave dano por ambas as partes.

    (B) somente pode ser alegado quando o risco de grave danofor da prpria pessoa que assumiu a obrigao.

    (C) causa de nulidade do negcio jurdico, exigindo de-clarao judicial neste sentido.

    (D) gera a possibilidade de reviso judicial, com finalidadede tornar a obrigao proporcional, mas no causa de

    anulao ou nulidade do negcio.(E) consiste na assuno de obrigao manifestamente

    desproporcional obrigao da outra parte, por inex-perincia.

    DIREITO CIVIL

    89. Assinale a alternativa correta, de acordo com as dispo-sies da Lei de Introduo s Normas do Direito Brasileiro(Decreto-Lei n. 4.657/1942).

    (A) A lei nova revoga a lei antiga, quando com esta incom-patvel, ainda que no haja expressa declarao de revo-

    gao.(B) As correes a texto de lei j em vigor no implicam

    em lei nova.

    (C) A repristinao regra no direito brasileiro, admitindo--se disposio legal que afaste sua incidncia.

    (D) Entende-se por ato jurdico perfeito a deciso judicialda qual no caiba mais recurso.

    (E) O Brasil no adota, em regra, o instituto da vacatiolegis, salvo no estrangeiro, quando admitida a obrigato-riedade da lei brasileira.

    90. Fabiana e Maurcio, ambos com 16 (dezesseis) anos, so re-gularmente casados. Os jovens, viciados em txicos, tiveramseu veculo roubado enquanto consumiam substncia entor-

    pecente em via pblica. Foi instaurado inqurito policial paraapurao dos fatos, mas no sobreveio ao penal em virtudedo roubo. No que tange prescrio para reparao civil deFabiana e Maurcio, correto afirmar que

    (A) Fabiana e Maurcio, em razo da idade, so relativa-mente incapazes, no correndo a prescrio at quecompletem 18 (dezoito) anos.

    (B) o casamento dos jovens causou cessao de incapaci-dade, mas no para fins de contagem do prazo pres-cricional, que passar a contar quando completarem18 (dezoito) anos.

    (C) a contagem da prescrio se dar da data do fato, nohavendo circunstncia que cause impedimento ou sus-

    penso da prescrio.

    (D) por serem viciados em txicos, no corre a prescrioat que recuperem a plena capacidade, individualmente

    considerados.

    (E) a instaurao do inqurito policial suspendeu o curso doprazo prescricional, que voltou a correr aps a conclu-so do procedimento.

  • 5/21/2018 Prova Delta SP 2014

    18/2018PCSP1304/001-DelegadoPolcia

    98. O silogismo a forma lgica proposta pelo filsofo gregoAristteles (384 a 322 a.C.) como instrumento para a produ-o de conhecimento consistente. O silogismo tradicional-mente constitudo por

    (A) duas premissas, dois termos mdios e uma conclusoque se segue delas.

    (B) uma premissa maior e uma concluso que decorre logi-camente da premissa.

    (C) uma premissa maior, uma menor e uma concluso quese segue das premissas.

    (D) trs premissas, um termo maior e um menor que asconecta logicamente.

    (E) uma premissa, um termo mdio e uma concluso quedecorre da premissa.

    99. Uma relevante finalidade dos argumentos que elaboramos convencer eventuais interlocutores sobre a verdade de uma

    tese, isto , expomos justificativas racionais que sustentamnossa crena de que a tese que defendemos objetivamenteverdadeira. Assim sendo, quando argumentamos devemos

    (A) apresentar justificativas que deem sustentao verdadeda tese defendida.

    (B) apelar para a opinio pblica que justifique a verdadeda tese apresentada.

    (C) defender a tese usando justificaes baseadas em opi-nies pessoais evidentes.

    (D) acreditar na verdade da tese proferida como resultadode sua autoevidncia.

    (E) reiterar a verdade da tese defendida e ressaltar a falsidadede teses contrrias.

    100. Na lgica clssica, as proposies que compem um racio-cnio so classificadas como: (1) universais ou particularese (2) afirmativas ou negativas. Assim sendo, as proposiestodo ser humano mortal, algumas pessoas no usamculos e alguns motoristas so descuidados so classifi-

    cadas, respectivamente, como:(A) particular afirmativa, universal negativa e universal

    afirmativa.

    (B) particular afirmativa, universal negativa e particularafirmativa.

    (C) universal afirmativa, particular afirmativa e particularnegativa.

    (D) particular negativa, particular afirmativa e universalafirmativa.

    (E) universal afirmativa, particular negativa e particularafirmativa

    LGICA

    95. Os conectivos ou operadores lgicos so palavras (da lin-guagem comum) ou smbolos (da linguagem formal) utiliza-dos para conectar proposies de acordo com regras formais

    preestabelecidas. Assinale a alternativa que apresenta exem-plos de conjuno, negao e implicao, respectivamente.

    (A) p, p v q, p q

    (B) p q, p, pq

    (C) pq, p v q, p

    (D) p v p, pq, q

    (E) p v q, q, p v q

    96. A lgica clssica possui princpios fundamentais que ser-vem de base para a produo de raciocnios vlidos. Esses

    princpios foram inicialmente postulados por Aristteles(384 a 322 a.C.) e at hoje do suporte a sistemas lgicos.Tais princpios so os

    (A) da inferncia, da no contradio e do terceiro includo.

    (B) da diversidade, da deduo e do terceiro includo.

    (C) da identidade, da inferncia e da no contradio.

    (D) da identidade, da no contradio e do terceiro excludo.

    (E) da diversidade, da induo e da no contradio.

    97. Um argumento vlido aquele cujas premissas levam auma concluso por meio de uma sequncia finita de regrasformais preestabelecidas. Um exemplo de um argumentovlido :

    (A) Se uma cidade uma capital de estado, ento ela fica noestado. Como Joinville fica em Santa Catarina, portantoJoinville a Capital do Estado.

    (B) Se o professor der a Fulano uma boa nota na prova,ento ele pular de alegria. Como vi Fulano muitoalegre ontem, s pode ter sido aprovado.

    (C) Uma vez que todos os livros bons so caros, todos oslivros ruins devem ser baratos.

    (D) Todas as pessoas bem sucedidas economicamente sointeligentes. Soube que Fulano tem graves problemasfinanceiros, portanto ele no deve ser inteligente.

    (E) Considerando que alguns insetos so seres vivos e quetodos os seres vivos so mortais, correto afirmar quealguns insetos so mortais.

  • 5/21/2018 Prova Delta SP 2014

    19/2019 PCSP1304/001-DelegadoPolcia

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