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Escola:________________________________________________________ Professor:_____________________________ Ano:_______ Turma:_______ Nome:________________________________________________________ PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS 19 de AGOSTO Simulados Enem Simulados Enem APRENDER PARA VENCER Instruções Este Caderno de Questões contém 45 questões de múltipla escolha. As questões estão numeradas de 1 a 45, e avaliam objetos de conhecimento e habilidades da matriz do Enem, área de Linguagens, códigos e suas Tecnologias. Cada questão apresenta cinco opções de resposta, mas somente uma é correta. Lembre-se, o objetivo desta prova é prepará-lo(a) para o Enem, por isso leia atentamente cada questão e reflita sobre o que ela pede. A seguir transcreva suas respostas. Antes de entregar a Prova, confira se marcou todas as suas respostas corretamente. Solicite o gabarito com as respostas corretas e verifique o seu resultado. Analise as questões que você errou, principalmente o motivo do erro, e estude para superar as dificuldades. Sucesso nos estudos! Folha de Respostas 1 A B C D E 24 A B C D E 2 A B C D E 25 A B C D E 3 A B C D E 26 A B C D E 4 A B C D E 27 A B C D E 5 A B C D E 28 A B C D E 6 A B C D E 29 A B C D E 7 A B C D E 30 A B C D E 8 A B C D E 31 A B C D E 9 A B C D E 32 A B C D E 10 A B C D E 33 A B C D E 11 A B C D E 34 A B C D E 12 A B C D E 35 A B C D E 13 A B C D E 36 A B C D E 14 A B C D E 37 A B C D E 15 A B C D E 38 A B C D E 16 A B C D E 39 A B C D E 17 A B C D E 40 A B C D E 18 A B C D E 41 A B C D E 19 A B C D E 42 A B C D E 20 A B C D E 43 A B C D E 21 A B C D E 44 A B C D E 22 A B C D E 45 A B C D E Inglês Espanhol Marque a opção escolhida de Língua Estrangeira 2 B C D E A 3

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Escola:________________________________________________________

Professor: _____________________________ Ano:_______ Turma:_______

Nome:________________________________________________________

PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS19

de AGOSTO

Simulados EnemSimulados EnemAPRENDER PARA VENCER

Instruções

Este Caderno de Questões contém 45 questões de múltipla escolha.

As questões estão numeradas de 1 a 45, e avaliam objetos de conhecimento e habilidades da matriz do Enem, área de Linguagens, códigos e suas Tecnologias.

Cada questão apresenta cinco opções de resposta, mas somente uma é correta.

Lembre-se, o objetivo desta prova é prepará-lo(a) para o Enem, por isso leia atentamente cada questão e reflita sobre o que ela pede.

A seguir transcreva suas respostas. Antes de entregar a Prova, confira se marcou todas as suas respostas corretamente. Solicite o gabarito com as respostas corretas e verifique o seu resultado. Analise as questões que você errou, principalmente o motivo do erro, e estude para superar as dificuldades.

Sucesso nos estudos!

Folha de Respostas

1 A B C D E 24 A B C D E 2 A B C D E 25 A B C D E 3 A B C D E 26 A B C D E 4 A B C D E 27 A B C D E 5 A B C D E 28 A B C D E 6 A B C D E 29 A B C D E 7 A B C D E 30 A B C D E 8 A B C D E 31 A B C D E 9 A B C D E 32 A B C D E 10 A B C D E 33 A B C D E 11 A B C D E 34 A B C D E 12 A B C D E 35 A B C D E 13 A B C D E 36 A B C D E 14 A B C D E 37 A B C D E 15 A B C D E 38 A B C D E 16 A B C D E 39 A B C D E 17 A B C D E 40 A B C D E 18 A B C D E 41 A B C D E 19 A B C D E 42 A B C D E 20 A B C D E 43 A B C D E 21 A B C D E 44 A B C D E 22 A B C D E 45 A B C D E

Inglês Espanhol

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2 B C D EA3

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Questão 01 a 05 (Opção Inglês)

QUESTÃO 01 (IA, 2015)

Disponível em: http://goo.gl/QjiL4v. Acesso em: 27 maio 2016.

Na última parte da tira, a expressão de uma das mulheres ao ouvir o que a outra fala à criança revela

A seu espanto perante a correção ouvida.B seu medo com relação ao desapontamento inesperado.C sua admiração ao perceber a reação da menina.D sua estranheza quanto à concordância verbal utilizada.E sua surpresa diante da correção, visto que a menina estava correta.

QUESTÃO 02 (IA, 2015)

What’s in a name?

Your name is very important. When you think of yourself, you probably think of your name first. It is an important part ofyour identity.

Right now, the two most popular names for babies in the United States are “Jacob” for boys and “Emily” for girls. Why arethese names popular? And why names unpopular?

Names can become popular because of famous actors, TV or book characters, or athletes. Popular names suggest verypositive things. Unpopular names suggest negative things. Surprisingly, people generally agree on the way they feel aboutnames. Here are some common opinions about names from a recent survey.

Boys’ names Girls’ namesGeorge: average, boring Betty: old­fashioned, averageJacob: creative, friendly Emily: independent, adventurousMichael: good­looking, athletic Jane: plain, ordinaryStanley: nerdy, serious Nicole: beautiful, intelligent

RICHARDS, J. C. Interchange: Third Edition Student’s book 1. New York: Cambridge, 2005. p. 7.

Assim como no Brasil, pode­se observar que nos Estados Unidos a escolha dos nomes das pessoas é muito importante. Combase no texto, os nomes geralmente se tornam populares de acordo com a influência

A da situação econômica e social da família dos bebês.B da sucessão familiar com membros de mesmo nome.C de atores, atletas e personagens de televisão e de livros.D de livros que contêm o significado e a origem dos nomes.E de pessoas com o mesmo nome de famosas nas redes sociais.

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QUESTÃO 03 (IA, 2015)

Disponível em: https://goo.gl/gg3ANv. Acesso em: 22 jan. 2016.

Na tira, Jon, que é dono do gato Garfield e do cão Odie, está supostamente lendo um texto narrativo que se enquadra nogênero textual conto, isso porque

A a história é sobre a vida real do narrador, que se torna narrador personagem ao relatar um acontecimento legítimo para ele,assim como para os outros personagens envolvidos.

B a narrativa é concisa e dinâmica, além de ter como principais objetivos o ensinamento e a transmissão de uma moral dahistória.

C o enredo tem como finalidade motivar o riso e as diferentes entonações do orador, caracterizadas na tira pelas expressõesfaciais, que produzem sentidos irônicos.

D o relato é sustentado por meio da oralidade e se destaca pelo paradoxo entre fantasia e realidade, evidenciado poraspectos culturais.

E o texto começa com uma expressão típica de contos, em seguida destaca o espaço onde se passa a história, ascaracterísticas dos personagens, o tempo da narrativa e os fatos.

QUESTÃO 04 (IA, 2015)

Setting Personal Goals

We often hear people say, “I need more direction in my life.” Setting personal goals can give your life a sense of direction.It’s a technique used by top athletes and successful business people in all fields. Before you set personal goals, think about whatyou want to achieve with your life.

Try to set goals in some of the following categories:

Career – What level do you want to reach in your career?Community service – Do you want to help make the world a better place?Creative – Do you want to achieve any artistic goals?Education – Is there any knowledge you want to acquire? What information will you need to achieve it?Family – What kind of relationship do you want with your husband, wife, children, and other family members?Financial – How much money do you want to earn?Physical – Are there any athletic goals you want to achieve?Recreation – How do you want to enjoy yourself?

Write down your goals and think about them carefully. Are they realistic? When will you be able to achieve them?

RICHARDS, J. C. Interchange: Third Edition Student’s book 1. New York: Cambridge, 2005. p. 111.

O texto, que apresenta alguns questionamentos como estratégia para o estabelecimento de metas pessoais, é voltado,sobretudo, para um público que

A almeja conquistar riquezas econômicas.B aspira ser um atleta de alto desempenho.C busca grandes êxitos profissionais.D deseja ser feliz ao lado de sua família.E procura dar um sentido de direção à vida.

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QUESTÃO 05 (IA, 2015)

Sherlock Holmes is the fictional creation of Sir Arthur Conan Doyle, who wrote about the detective in a series of 60 storiespublished between 1887 and 1927. Holmes was famous for his extra­keen powers of observation and deduction, which he usedto solve perplexing crimes and mysteries. He operated from his flat at 221b Baker Street in London, assisted by his friend Dr.Watson. The nefarious criminal Professor Moriarty appears as Holmes's antagonist in some of the tales.

Sherlock Holmes was an immediate hit in Doyle's day and remains so popular that he is sometimes mistaken for a realhistorical figure. Among the most famous Holmes stories are A Study in Scarlet (the first Sherlock Holmes story, 1887) and TheHound of the Baskervilles (1902).

Disponível em: http://goo.gl/ru9sWU. Acesso em: 27 maio 2016 (fragmento).

De acordo com o texto, Sherlock Holmes é famoso mundialmente por ser um

A admirável delegado de polícia.B conhecido criminoso em obras de ficção.C importante personagem fictício.D legítimo escritor de língua inglesa.E renomado ator da Inglaterra.

Questão 01 a 05 (Opção Espanhol)

QUESTÃO 01 (IA, 2015)

Este texto apresenta um diálogo entre o personagem Calvin e sua mãe.

Disponível em: http://javier.jimenezshaw.com/calvinandhobbes/snow_n.gif. Acesso em: 26 maio 2016.

A palavra “narcisos”, inserida em seu contexto, foi empregada na tirinha para fazer uma referência irônica

A à feiura dos bonecos de neve.B à ingenuidade de Calvin.C à simbologia do apocalipse.D às mensagens das placas.E às vestimentas da mãe.

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QUESTÃO 02 (IA, 2015)

"Impepinable", la palabra que usó el Presidente de Argentina y que generó bromas

En una entrevista con A dos Voces, el Presidente argentino usó un adjetivo para definir los antecedentes que deberíatener un miembro de la Corte Suprema de Justicia que generó bromas en las redes sociales.

En el tramo final del extenso reportaje, los periodistas le preguntaron sobre una eventual postulación de la líder de GENal máximo tribunal.

En su respuesta, el jefe del Estado aseguró que la Corte debe estar integrada por jueces de "trayectoria impepinable"."Cierto, seguro, que no admite discusión", es la definición que brinda el diccionario de la Real Academia Española (RAE) deladjetivo que utilizó el Presidente.

Disponível em: http://goo.gl/UE1uwc. Acesso em: 02 jun. 2016 (adaptado).

O fato relatado na reportagem ocorreu em função de

A a palavra encontrar­se desatualizada no dicionário.B a palavra não ser conhecida pelos entrevistadores.C a palavra se assemelhar ao nome de um legume.D o presidente argentino usar uma palavra coloquial em uma entrevista para um jornal.E o presidente provocar a incompreensão dos telespectadores acerca de um vocábulo.

QUESTÃO 03 (IA, 2015)

TEXTO I TEXTO II

TEXTO III TEXTO IV

Disponível em: http://goo.gl/Bx6cmS. Acesso em: 31 mar. 2016 (adaptado).

Chespirito, um programa mexicano de Roberto Gómez Bolaños, é exibido também no Brasil há décadas. As imagens e suasrespectivas frases integram quadros desse programa e revelam tratar­se de uma produção que visa

A à denúncia de máfias do crime organizado.B à difusão de marcas do dialeto mexicano.C à transmissão de notícias acerca de artistas.D ao desenvolvimento ético de quem assiste.E ao entretenimento de seus telespectadores.

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QUESTÃO 04 (IA, 2015)

TEXTO I

Soy

Soy fuerte corazón. Alma que sueña.Una mujer de paso firme y breve.Una forma de vida en cada instante.Una larga mirada que se pierdeen el gris anchuroso de lo eternocon donante fluir de aconteceres.

Soy voluntad precisa. Claro verbo.Codiciosa de afectos envolventes.Exultante de luna, enfebrecida,un místico latido me reviertea las manos dulcísimas del aireen magical ventura de corriente.

Soy vigor vertical. Pulso en desvelo.Pasión inquieta que detecta siempreel tiempo de acusada nervaduraque nos ama o nos punza fieramente.Vivo en tensión constante. Sin relevova mi ligero paso hacia la muerte.

CAMUS, M. Perfiles, 1980. Disponível em: http://goo.gl/RMaU1R. Acesso em: 01 abr. 2016.

TEXTO II

Soledades

Todas las soledades ­grises víboras­ muerdenla duda que taladra mis sienes abatidas.Nadie finge camino en torno de mis plantasque repliegan, medrosas, su impulso derrotado.

¡Soledad de mi frente! Un residuo de sueñosla empolva de ceniza.­¡Qué siniestra bandada de ideas en delirioentrega al huracán su pálido plumaje!­.

¡Soledad de mis labios! Escondida zozobrade los besos en flor que no abrasa el estío,su eterna adolescencia.

¡Soledad de mis manos! Inefable torturadel gesto que se duerme en trance de caricia.¿Para qué la ansiedad que entreabre mis palmassi adhieren a su curva inútiles vacíos?

CHAMPOURCÍN, E. Poemas del ser y del estar (1972).Disponível em: http://goo.gl/H2J1DM. Acesso em: 01 abr. 2016.

Matilde Camus e Ernestina de Champourcín são poetas espanholas, e seus poemas têm em comum o fato de estarem escritosem primeira pessoa, mas divergem­se quanto à representação da mulher, pois retratam­na, respectivamente, como

A atordoada por tensões e obstinada em seus desejos.B perturbada por delírios e acometida pela frustração.C solitária em seus sonhos e firme de suas escolhas.D vazia existencialmente e cercada por afetividade.E vigorosa diante da vida e frágil em meio à solidão.

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QUESTÃO 05 (IA, 2015)

Guinea Ecuatorial es famosa por su esculturatradicional y sus máscaras. Don Leandro Mbomio Nsue (1932­2012) es uno de los más famosos escultores y artistas deGuinea Ecuatorial. Conocido en el mundo como “el PicassoNegro” por su creatividad única, su éxito internacional le llevó aexponer en distintos países.

Sin duda alguna, Mbomio ha sido el más internacionalde los artistas ecuatoguineanos y, dado su grancosmopolitismo, llegó a participar en numerosos movimientosartísticos de alcance mundial. Sus esculturas y pinturas seencuentran distribuidas en museos y galerías de arte alrededorde todo el mundo, y especialmente en España, donde llevó acabo gran parte de sus estudios y de su trabajo.

Mbomio fue Ministro de Educación en su propio país yen octubre de 2007 fue nominado como Embajador de la Pazpor la UNESCO.

Disponível em: http://www.embassyofequatorialguinea.co.uk/art/?lang=es.Acesso em: 05 jun. 2016 (adaptado).

A trajetória de Mbomio integra a vasta cultura do mundohispânico, enriquecendo, sobretudo,

A seu patrimônio linguístico.B seu protagonismo político.C sua diversidade artística.D sua militância antirracial.E sua tradição pacificadora.

QUESTÃO 06 (Enem, 2013)

TEXTO I

É evidente que a vitamina D é importante — mas comoobtê­la? Realmente, a vitamina D pode ser produzidanaturalmente pela exposição à luz do sol, mas ela tambémexiste em alguns alimentos comuns. Entretanto, como fontedessa vitamina, certos alimentos são melhores do que outros.Alguns possuem uma quantidade significativa de vitamina D,naturalmente, e são alimentos que talvez você não queiraexagerar: manteiga, nata, gema de ovo e fígado.

Disponível em: http://saude.hsw.uol.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.

TEXTO II

Todos nós sabemos que a vitamina D (colecalciferol) écrucial para sua saúde. Mas a vitamina D é realmente umavitamina? Está presente nas comidas que os humanosnormalmente consomem? Embora exista em algum percentualna gordura do peixe, a vitamina D não está em nossas dietas,a não ser que os humanos artificialmente incrementem umproduto alimentar, como o leite enriquecido com vitamina D. Anatureza planejou que você a produzisse em sua pele, e não acolocasse direto em sua boca.

Então, seria a vitamina D realmente uma vitamina?

Disponível em: www.umaoutravisao.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.

Frequentemente circulam na mídia textos de divulgaçãocientífica que apresentam informações divergentes sobre ummesmo tema. Comparando os dois textos, constata­se que oTexto II contrapõe­se ao I quando

A comprova cientificamente que a vitamina D não é umavitamina.

B demonstra a verdadeira importância da vitamina D para asaúde.

C enfatiza que a vitamina D é mais comumente produzidapelo corpo que absorvida por meio de alimentos.

D afirma que a vitamina D existe na gordura dos peixes e noleite, não em seus derivados.

E levanta a possibilidade de o corpo humano produzirartificialmente a vitamina D.

QUESTÃO 07 (IA, 2015)

O benefício mais conhecido da caminhada é oemagrecimento. Por ser um exercício aeróbico, pode ajudar aemagrecer quando aliada a uma boa alimentação, queimandocalorias e acelerando o metabolismo.

Disponível em: https://goo.gl/6t289i. Acesso em: 20 ago. 2015.

A maioria das pessoas que começa a praticar alguma atividadefísica descobre que a caminhada é uma das melhores formasde sair do sedentarismo. Entretanto, pessoascom sobrepeso precisam, antes de iniciar qualquer exercíciofísico, tomar alguns cuidados especiais, como

A consultar alguém que já realize a atividade e acompanhá­lo para não perder o ritmo.

B passar pela avaliação de um médico e iniciar os exercícioscom intensidade reduzida.

C traçar uma grande meta de atividades diárias para que aredução do peso seja eficaz.

D utilizar tênis com amortecimento devido à sua leveza, oque auxiliará na redução do peso.

E verificar os tecidos das roupas com as quais fará aatividade e excluir o tactel dessa rotina.

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QUESTÃO 08 (IA, 2015)

TEXTO I

Maior festival de tango do mundo reúne 556 pares naArgentina

Duplas de homens também participam, como ocorria no iníciodo ritmo. Competidores são de 36 países; China envia

competidores pela 1.ª vez.

Os argentinos Claudio Siufe e Esteban Mioni competem noconcurso de tango; relatos dão conta de que, nos seus

primórdios, o ritmo era dançado entre homens (Foto: EnriqueMarcarian/Reuters)

EFE, Da. G1.com, 20 ago. 2013. Disponível em: http://goo.gl/wQhr2F.

Acesso em: 07 ago. 2015 (fragmento adaptado).

TEXTO II

A origem do tango encontra­se na área de Rio da Prata,na América do Sul, nas cidades de BuenosAires e Montevidéu. De acordo com estudos, a música dotango descende da habanera e era interpretadonos prostíbulos dessas cidades nas duas últimas décadasdo século XIX, com violino, flauta e violão. Nessa época inicial,era dançado por dois homens, daí o fato dos rostos virados,sem se fitar. Depois, já nos anos 1910, com o sucessoem Paris, foi aceito pela aristocracia platina.

Disponível em: https://goo.gl/FnyiX5. Acesso em: 20 ago. 2015. (fragmento adaptado).

Sabe­se que os aristocratas possuíam privilégios em relaçãoàs outras classes sociais. Eles tinham grande influência nacondução da vida política de seus países. Desse modo, otango passou a ser dançado em pares compostos porcavalheiros e damas. No século XXI, é perceptível a volta depares compostos por pessoas do mesmo sexo na busca de

A aumentar a popularidade do estilo, agregando também àdança as transformações sociais.

B criticar a origem do estilo, a fim de informar a incorreçãodessa formação de pares.

C desafiar o praticante homofóbico do estilo a experimentara atual formação para dançar.

D resolver o problema de escassez de mulheres nos bailes einovar na dança, que é clássica.

E valorizar a origem do estilo e criticar preconceitosexpostos pela sociedade há séculos.

QUESTÃO 09 (IA, 2015)

As mídias e tecnologias ao longo dos anos trouxeramdiversos avanços, entre eles, o videogame Kinect, que possuium sensor de movimentos desenvolvido pela Microsoft paraque os jogadores possam interagir com a máquina sem o usodas mãos no controle/joystick. Dessa forma, o Kinect é capazde aproximar pessoas que, juntas, o utilizam e também deproporcionar formas divertidas e didáticas para aaprendizagem dos seus usuários. Existem estudos quecomprovaram a eficácia do Kinect na recuperação de doentescom paralisia cerebral, lesões neurológicas, Alzheimer; ospacientes conseguiram melhorar o seu estado de forma parcialenquanto se divertiam e se movimentavam com os jogos dovideogame.

MOREIRA, E. O lado mais criativo da Microsoft para benefício da sua saúde.Disponível em: http://goo.gl/2ICpG4. Acesso em: 1 ago. 2015 (adaptado).

Qual o benefício da utilização do videogame com sistemakinect para a qualidade de vida quando comparado aosvideogames tradicionais?

A Maior evolução do tempo de reação com os jogos.B Maior nitidez de imagem devido à tecnologia do

videogame.C Maiores desenvolvimentos de neurotransmissores.D Maiores momentos de diversão durante os jogos.E Maiores quantidades de movimentos durante os jogos.

QUESTÃO 10 (IA, 2015)

Aulas de dança adaptadas para portadores de deficiênciafísica

O projeto Pés, desenvolvido na Universidade deBrasília, possibilita a criação de movimentos expressivos paradeficientes a partir da dança, foca em uma sistematização deexercícios e na estética de cada um, para que funcioneindependentemente da idade e da deficiência. Em quatroanos, o grupo soma mais de 50 apresentações e distribuiconhecimento: promove palestras por todo o Brasil, ministraoficinas e ajuda a orientar trabalhos de fim de curso sobre otema.

Disponível em: http://goo.gl/cBnxBZ. Acesso em: 27 maio 2016 (adaptado).

Essas aulas de dança representam uma forma de inclusão,porque

A assumem a função de inserir os participantes em cursosuniversitários de dança.

B estimulam a autoestima e a confiança dos alunos a partirda expressão corporal.

C permitem a participação no projeto apenas de pessoascom deficiência.

D proporcionam a superação das limitações físicas ecognitivas dos alunos.

E servem como fonte de trabalho e renda para osdeficientes.

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QUESTÃO 11 (IA, 2015)

Vício nos jogos eletrônicos é bem parecido com outrasdependências

O problema é tão sério que existe até programas especiais paratratar dos doentes e orientar os pais.

Veja os sintomas que indicam a dependência.

Quanto tempo seu filho costuma ficar jogandovideogame? Cuidado: quando essa diversão é excessiva, acriança ou o jovem podem se tornar dependentes de jogoseletrônicos. Esse já é considerado um novo vício. O problemaé tão sério que existe até programas especiais para tratar dosdoentes e orientar os pais.

O rapaz que hoje tem 17 anos descobriu o mundo dosjogos eletrônicos aos dez. “Então, eu jogava meia hora e eunegociava com o meu pai: ah, pai, posso ficar mais um pouco,posso ficar uma hora hoje? Nisso ele ia cedendo e eu iaficando mais”, conta.

E o prazer virou vício.“Deixava de jantar, de almoçar, essas coisas. Sexta­

feira meus amigos me chamavam pra sair e eu não saia. Nofinal de semana eu chegava a jogar 12 horas, 14 horas de vezem quando, nas férias era direto, vários dias seguidos”,confessa.

Foi a mãe que notou que o filho precisava de ajuda.Demorou até encontrar um tratamento específico. CristianoNabuco de Abreum, coordenador do Programa deDependência em Internet do Instituto de Psiquiatria doHospital das Clínicas, explica que o vício nos jogos eletrônicosé bem parecido com outras dependências.

BRITO, A. Disponível em: http://goo.gl/cuLky. Acesso em: 28 jul. 2015 (fragmento).

Segundo a reportagem, o vício por jogos eletrônicosassemelha­se a outras dependências, por isso é necessárioprocurar a ajuda de um especialista para o tratamentoadequado. A partir do relato do rapaz de 17 anos, viciado emjogos eletrônicos, qual comportamento é possível identificarcomo um dos sintomas que podem indicar a dependênciavirtual?

A Desinteresse pelos estudos, o que leva a pessoa a ter umbaixo rendimento escolar.

B Irritabilidade quando a pessoa é proibida de jogar por umlongo período de tempo.

C Mentira, pois é bastante comum a pessoa burlar o tempoque passa conectada aos jogos.

D Modificação de humor, pois a pessoa alivia a ansiedadequando faz o uso da internet.

E Saliência comportamental, isto é, o jogo se torna aatividade mais importante para a pessoa.

QUESTÃO 12 (IA, 2015)

Peter Dinklage consegue reconhecimento como o irônicoanão de Game of thrones

A vida artística poderia ter sido difícil para o pequenoPeter Dinklage. Mas o ator lida muito bem com o fato de seranão. Em entrevista a uma revista, o artista contou que aúnica coisa que lhe incomoda é quando as pessoas seabaixam para conversar com ele. “Desde que não se agachempara falar comigo, tipo treinador de criancinhas, está tudobem”, brinca. Os 135 centímetros não impediram que Dinklageroubasse a cena de uma das séries mais badaladas datelevisão, Game of thrones — que mostra a luta entre famíliaspara garantir o controle do trono de Westeros.

Disponível em: http://goo.gl/J66e6x. Acesso em: 30 maio 2016 (adaptado).

Segundo o texto, a produção artística da qual Peter Dinklageparticipa, ao integrá­lo no elenco, acaba promovendo

A a consolidação do uso da ironia em personagens comnanismo.

B a desconstrução de visões preconceituosas sobre onanismo.

C a inserção de atores anões em séries televisivas deaventura.

D o envolvimento das pessoas em iniciativas de inclusãosocial.

E o incentivo para que outras obras audiovisuais sigam oexemplo.

QUESTÃO 13 (Enem, 2010)

Após estudar na Europa, Anita Malfatti retornou aoBrasil com uma mostra que abalou a cultura nacional do iníciodo século XX. Elogiada por seus mestres na Europa, Anita seconsiderava pronta para mostrar seu trabalho no Brasil, masenfrentou as duras críticas de Monteiro Lobato. Com aintenção de criar uma arte que valorizasse a cultura brasileira,Anita Malfatti e outros artistas modernistas

A buscaram libertar a arte brasileira das normas acadêmicaseuropeias, valorizando as cores, a originalidade e ostemas nacionais.

B defenderam a liberdade limitada de uso da cor, até entãoutilizada de forma irrestrita, afetando a criação artísticanacional.

C representaram a ideia de que a arte deveria copiarfirmemente a natureza, tendo como finalidade a práticaeducativa.

D mantiveram de forma fiel a realidade nas figurasretratadas, defendendo uma liberdade artística ligada àtradição acadêmica.

E buscaram a liberdade na composição de suas figuras,respeitando limites de temas abordados.

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QUESTÃO 14 (IA, 2015)

Depoimentos de artistas, críticos e curadores dão àperformance um caráter vasto e aberto, sem formaspredefinidas ou normas estritas, caracterizada pelosimprevistos e incertezas da existência. Essa expressão artísticaextrapola qualquer conceito que a venha definir. A diversidadepermite a artistas que não se consideram “performers” usaressa linguagem em seus trabalhos.

Por isso, ao se debater a produção performática,abordam­se obras diversas entre si. Tamanha variedade fazcom que a performance seja uma prática artística emconstante reinvenção e expansão.

Disponível em: http://goo.gl/2cRFSg. Acesso em: 26 maio de 2016 (fragmento).

A expressão artística apresentada no texto é marcada pelaefemeridade, porque pressupõe

A a certeza de que a obra performática realiza­se no vínculoentre o corpo e a linguagem gestual.

B a criação de um trabalho caracterizado pela relação aovivo do corpo com o espaço e o público.

C o desejo do artista em chamar a atenção do público paraquestões sociais contemporâneas.

D o movimento do corpo como objeto de ação que temcomo princípio emocionar espectadores.

E o uso de materiais como suporte para o corpo que semovimenta ao ritmo do som ambiente.

QUESTÃO 15 (IA, 2015)

Disponível em: http://goo.gl/FJwl92. Acesso em: 26 maio 2015.

A linguagem deve ser adequada de acordo com a situaçãocomunicativa, que envolverá a relação com o interlocutor, ocontexto, a intencionalidade, o sistema de comunicaçãoutilizado, entre outros fatores. Sabendo disso, a frase “É, pq seforem grandes, Ceis vão precisar pagar pra despachar nasviagens por aqui” está adequada?

A Não, pois o contexto é formal e os destinatários sãodesconhecidos, o que exige uma linguagem menosespontânea.

B Não, porque há uma variante própria da modalidade oralque institui “vcs” em vez de “ceis”.

C Não, porque algumas palavras foram abreviadas, o quenão condiz com a norma­padrão.

D Sim, pois o meio de comunicação e os interlocutorescontribuem para esse tipo de linguagem.

E Sim, pois o remetente priorizou a informação de que épreciso pagar uma taxa para despachar malas grandes.

QUESTÃO 16 (IA, 2015)

A dança das bailarinas cegas

Quando começou a ensinar balé clássico aadolescentes cegas, a professora de dança Fernanda Bianchiniouviu de muitos colegas que seria impossível transformar asmoças em bailarinas, pois era preciso que o aluno enxergasseos movimentos para poder imitá­los. O início foi de fatodesanimador. Tentava ensinar posições e passos ajustandobraços e pernas das meninas – as sequências eramreproduzidas, mas logo se afrouxavam. A turma começou aprogredir quando as próprias alunas sugeriram um método deaprendizado que se revelou muito mais eficiente: pediram paratocar o corpo de Fernanda enquanto ela fazia cadamovimento. Mais de 300 crianças e adolescentes com deficiênciavisual passaram pela associação onde Fernanda leciona. OBalé de Cegos, como é conhecida a companhia, já inspirouescolas de dança no país e no exterior.

Disponível em: http://goo.gl/WtWQEK. Acesso em: 28 maio 2016 (adaptado).

A experiência relatada no texto atesta que a transformaçãodos hábitos corporais das adolescentes com deficiência visualé potencialmente importante para

A ampliar sua resistência muscular como meio decompensar sua limitação física.

B desenvolver sua comunicação e seu potencial artístico pormeio da linguagem do corpo.

C influenciar a sociedade a tomar iniciativas parecidas a fimde contribuir para a inclusão.

D padronizar um método de ensino da dança para aspessoas com limitações físicas.

E promover suas habilidades artísticas na dança como meiode inserção profissional.

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QUESTÃO 17 (Enem, 2010)

Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista,dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico eensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junhode 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português,Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machadode Assis, aquele que viria a tornar­se o maior escritor do país eum mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pelamadrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica aomenino e o matricula na escola pública, única que frequentouo autodidata Machado de Assis.

Disponível em: http://www.passeiweb.com. Acesso em: 01 maio 2009.

Considerando os seus conhecimentos sobre os gênerostextuais, o texto citado constitui­se de

A fatos ficcionais, relacionados a outros de caráter realista,relativos à vida de um renomado escritor.

B representações generalizadas acerca da vida de membrosda sociedade por seus trabalhos e vida cotidiana.

C explicações da vida de um renomado escritor, comestrutura argumentativa, destacando como tema seusprincipais feitos.

D questões controversas e fatos diversos da vida depersonalidade histórica, ressaltando sua intimidadefamiliar em detrimento de seus feitos públicos.

E apresentação da vida de uma personalidade, organizadasobretudo pela ordem tipológica da narração, com umestilo marcado por linguagem objetiva.

QUESTÃO 18 (Enem, 2013)

Disponível em: http://clubedamafalda.blogspot.com.br. Acesso em: 21 set. 2011.

Nessa charge, o recurso morfossintático que colabora para oefeito de humor está indicado pelo(a)

A emprego de uma oração adversativa, que orienta aquebra da expectativa ao final.

B uso de conjunção aditiva, que cria uma relação de causae efeito entre as ações.

C retomada do substantivo "mãe", que desfaz aambiguidade dos sentidos a ele atribuídos.

D utilização da forma pronominal "la", que reflete umtratamento formal do filho em relação à "mãe".

E repetição da forma verbal "é", que reforça a relação deadição existente entre as orações.

QUESTÃO 19 (Enem, 2015)

Tudo era harmonioso, sólido, verdadeiro. No princípio.As mulheres, principalmente as mortas do álbum, erammaravilhosas. Os homens, mais maravilhosos ainda, ah, difícilencontrar família mais perfeita. A nossa família, dizia a belavoz de contralto da minha avó. Na nossa família, frisava,lançando em redor olhares complacentes, lamentando os quenão faziam parte do nosso clã.[...]

Quando Margarida resolveu contar os podres todos quesabia naquela noite negra da rebelião, fiquei furiosa.[...]

É mentira, é mentira!, gritei tapando os ouvidos. MasMargarida seguia em frente: tio Maximiliano se casou com ainglesa de cachos só por causa do dinheiro, não passava deum pilantra, a loirinha feiosa era riquíssima. Tia Consuelo?Ora, tia Consuelo chorava porque sentia falta de homem, elaqueria homem e não Deus, ou o convento ou o sanatório. Odote era tão bom que o convento abriu­Ihe as portas comloucura e tudo. “E tem mais coisas ainda, minha queridinha”,anunciou Margarida fazendo um agrado no meu queixo. Reagicom violência: uma agregada, uma cria e, ainda por cima,mestiça. Como ousava desmoralizar meus heróis?

TELLES, L. F. A estrutura da bolha de sabão. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Representante da ficção contemporânea, a prosa de LygiaFagundes Telles configura e desconstrói modelos sociais. Notrecho, a percepção do núcleo familiar descortina um(a)

A convivência frágil ligando pessoas financeiramentedependentes.

B tensa hierarquia familiar equilibrada graças à presença damatriarca.

C pacto de atitudes e valores mantidos à custa deocultações e hipocrisias.

D tradicional conflito de gerações protagonizado pelanarradora e seus tios.

E velada discriminação racial refletida na procura decasamentos com europeus.

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QUESTÃO 20 (IA, 2015)

Este fragmento foi escrito pelo romancista brasileiroCristovão Tezza.

Como a literatura é talvez a mais lenta das artes, porexcesso de proximidade ainda não temos uma imagem nítidada prosa brasileira dos últimos anos. Ou pelo menos da prosaurbana brasileira mais recente, pós­Rubem Fonseca, quando acidade, já o centro do país há décadas, começa afinal a entrarde modo mais consistente na nossa literatura no que ela temde “não característico”, “não típico”, “não exótico”. A cidadecomo um espaço de relações abstratas, desesperançadamentesem mitos, uma rede tentacular mais de funções do que deseres, que na sua urgência parece desprovida de história,infância, silêncio, pais, filhos, árvores, paisagens, luas,saudades ou mesmo a ideia de futuro, um futuroobrigatoriamente luminoso — enfim, um espaço esvaziado detudo aquilo que ao longo do tempo vem construindo os lugarescomuns (não necessariamente os chavões) da literatura.

Cult, abr., 1999. n. 21. p. 15.

O escritor enfatiza que a proximidade com o tempo nãopossibilita uma imagem nítida da literatura produzidarecentemente, no entanto ele evidencia algumascaracterísticas da cidade contemporânea incorporadas nasprosas brasileiras pós­Rubem Fonseca. Da leitura docomentário de Cristovão Tezza, constata­se que essascaracterísticas registradas nas obras literárias visam

A adotar o espaço urbano, construindo um ambientefragmentado e com relações de difícil compreensão. Osromances são marcados pela falta de esperança, pelaprivação de mitos e a incerteza de um futuro promissor.

B apostar em temáticas relacionadas com a vida noscentros urbanos. Por causa disso, eles criam personagensadaptados às grandes cidades e que sentem anecessidade de se apropriarem das novas tecnologias.

C evidenciar a violência presente nas cidades, dialogandocom os meios de comunicação de massa. Todavia, osescritores buscam não banalizar a violência, lançandomão do passado e de mitos, como formas de guiar opresente.

D idealizar um futuro iluminado, em que os indivíduos dacidade não irão se importar com a velocidadeestabelecida pelos centros urbanos e sentirão anecessidade de ter um contato maior com a natureza.

E incorporar a cidade para criticarem as relaçõesestabelecidas pelos sujeitos, relações marcadas pelasuperficialidade. No entanto, os romances apresentam aesperança de que os indivíduos construirão vínculos maisfortes.

QUESTÃO 21 (IA, 2015)

Mito n.° 3“Português é muito difícil”

Essa informação preconceituosa é prima­irmã da ideia

de que o “brasileiro não sabe português”. Como o nossoensino da língua sempre se baseou na norma gramaticalliterária de Portugal, as regras que aprendemos na escola emboa parte não correspondem à língua que realmente falamos eescrevemos no Brasil. Por isso achamos que “português é umalíngua difícil”: porque temos que decorar conceitos e fixarregras que não significam nada para nós. No dia em quenosso ensino de português se concentrar no uso real, vivo everdadeiro da língua portuguesa no Brasil é bem provável queninguém mais continue a repetir essa bobagem.

Todo falante nativo de uma língua sabe essa língua.Saber uma língua na concepção científica da linguísticamoderna significa conhecer intuitivamente e empregar comfacilidade e naturalidade as regras básicas de funcionamentodela.

Está provado e comprovado que uma criança de 5­6anos de idade já domina perfeitamente as regras gramaticaisde sua língua! Ela tem todos os recursos necessários para seexprimir, para narrar fatos ocorridos no passado, para fazerprojeções no futuro, para demonstrar afetividade, para situar oseu discurso nos eventos de interação. O que ela não conhecesão sutilezas, sofisticações e irregularidades no uso dessasregras, coisas que só a leitura e o estudo podem lhe dar.

BAGNO, M. Preconceito linguístico, o que é, como se faz. São Paulo: Ed. Loyola, 2009,p. 51 (fragmento adaptado).

O autor do texto considera a afirmativa “Português é muitodifícil” uma informação preconceituosa, pois ele

A acredita que todo indivíduo nativo de uma língua dominaperfeitamente essa língua mesmo sem conhecer asregras gramaticais ensinadas na escola.

B avalia que para se alcançar o domínio de uma língua euma comunicação eficaz, o falante precisa aprender asregras da gramática tradicional.

C demonstra que uma interação satisfatória ocorre a partirdo conhecimento das origens e evoluções de umadeterminada língua.

D exprime que a língua portuguesa ensinada na escola sebaseia no uso da língua e hábitos linguísticos dosfalantes, o que dificulta o aprendizado.

E reflete que as pessoas são muitas vezes discriminadaspor não conhecerem as normas da língua portuguesaensinadas no ambiente escolar.

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QUESTÃO 22 (IA, 2015)

Bullyng: violência na escola

O bullying vem se tornando uma prática comum dentrodas escolas. Fatos como implicância, discriminação eagressões físicas e verbais têm se mostrado frequentes,causando dor, angústia e sofrimento.

Esse comportamento de algumas crianças e jovenscaracteriza­se por ser sempre intencional e realizadorepetitivamente, sem motivação específica, segundo oInstituto de Psicologia da USP. Sendo assim, o agressorhumilha e deprecia, pois quer ser “mais popular”, sentindo­sepoderoso e, com isso, obtém uma boa imagem de si.

Em decorrência disso, a vítima costuma ser tímida edistancia­se do resto da turma pela aparência física – raça,altura e peso – pelo comportamento ou, ainda, pela religião.

Disponível em: http://goo.gl/SQ343j. Acesso em: 26 maio 2015 (adaptado).

A organização das palavras em um texto é feita com vistas aconstruir o sentido desejado. No caso desse texto expositivo esobre os sentidos que nele se constrói, qual das proposiçõesestabelece uma relação correta?

A A construção “em decorrência disso” exprime umaconsequência.

B A expressão “sendo assim” apresenta o significado deindignação.

C O emprego da estrutura “ou ainda” é indicativo de umanegação.

D O termo “comum” indica que a prática do bullying é algolegalizado.

E O uso de aspas em “mais popular” marca que foi feitauma citação.

QUESTÃO 23 (IA, 2015)

Dicas para você memorizar o que estuda

1. Primeiro, avalie que tipo de ambiente favorece sua leitura:claro, aberto, fechado, mais escuro.2. Desligue a TV, o som, o computador. Qualquer tipo de ruídopode atrapalhar e dispersar sua atenção.3. Que tipo de posição o agrada quando você vai ler?4. Coloque água por perto, um doce ou um pedaço de bolopara que você não queira ficar levantando sem parar.5. O mais importante: Decida estudar! Resolva tirar aqueletempo para seu estudo. Não vá estudar nunca com mávontade, com indisposição ou reclamando, pois não vai teajudar em nada, ao contrário, você não conseguirá se lembrardo que estudou desse jeito. Simplesmente, tome a decisão,mesmo que não queira!6. Faça uma leitura silenciosa do texto. Aproveite e vásublinhando as partes mais importantes de cada parágrafo.7. Leia o texto em voz alta. Ao final de cada parágrafo, façaanotações ou escreva no papel o que achou mais importante.

Dicas para você memorizar o que estuda. Disponível em: http://goo.gl/ldOJ9u. Acesso em: 20 jul. 2015 (adaptado).

Esse texto enquadra­se no tipo discursivo predominantementeinjuntivo, porque

A está estruturado de forma organizada e forneceinformações objetivas.

B está pautado na explicação e no método para a realizaçãode uma ação.

C o tema abordado foi desenvolvido de maneira detalhada eo locutor manteve a imparcialidade.

D o código é o centro da mensagem, ou seja, a língua éusada para explicar a prática linguística.

E o registro linguístico claro é uma estratégia para apromoção da aprendizagem do interlocutor.

QUESTÃO 24 (Enem, 2015)

As narrativas indígenas se sustentam e se perpetuampor uma tradição de transmissão oral (sejam as históriasverdadeiras dos seus antepassados, dos fatos e guerrasrecentes ou antigos; sejam as histórias de ficção, comoaquelas da onça e do macaco). De fato, as comunidadesindígenas nas chamadas “terras baixas da América do Sul” (oque exclui as montanhas dos Andes, por exemplo) nãodesenvolveram sistemas de escrita como os que conhecemos,sejam alfabéticos (como as escrita do português), sejamideogramáticos (como a escrita dos chineses) ou outros.Somente nas sociedades indígenas com estratificação social(ou seja, já divididas em classes), como foram os astecas e osmaias, é que surgiu algum tipo de escrita. A história da escritaparece mesmo demonstrar claramente isso: que ela surge e sedesenvolve – em qualquer das formas – apenas emsociedades estratificadas (sumérios, egípcios, chineses, gregosetc.). O fato é que os povos indígenas no Brasil, por exemplo,não empregavam um sistema de escrita, mas garantiam aconservação e continuidade dos conhecimentos acumulados,das histórias passadas e, também, das narrativas que suatradição oral criou, através da transmissão oral. Todas astecnologias indígenas se transmitiram e se desenvolveramassim. E não foram poucas: por exemplo, foram os índios quedomesticaram plantas silvestres e, muitas vezes, venenosas,criando o milho, a mandioca (ou macaxeira), o amendoim, asmorangas e muitas outras mais (e também as desenvolverammuito; por exemplo, somente do milho criaram cerca de 250variedades diferentes em toda a América).

D'ANGELIS, W. R. Histórias dos índios lá em casa: narrativas indígenas em tradição oralpopular no Brasil. Disponível em: www.portalkaingang.or.br. Acesso em: 5 dez. 2012.

A escrita e a oralidade, nas diversas culturas, cumpremdiferentes objetivos. O fragmento aponta que, nas sociedadesindígenas brasileiras, a oralidade possibilitou

A a conservação e a valorização dos grupos detentores decertos saberes.

B a preservação e a transmissão dos saberes e da memóriacultural dos povos.

C a manutenção e a reprodução dos modelos estratificadosde organização social.

D a restrição e a limitação do conhecimento acumulado adeterminadas comunidades.

E o reconhecimento e a legitimação da importância da falacomo meio de comunicação.

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QUESTÃO 25 (IA, 2015)

Falante I— E nós queríamos que você des... descrevesse a sua

casa, o seu apartamento, as dependências, a decoração, asparticularidades, a construção também. Falante II

— Sei. O apartamento, o apartamento em que eu moronão é o ideal. Mas foi onde eu consegui arranjar para residir,embora tenha, tenha uma das coisas mais fabulosas que euentendo, que é a recreação, de modo que depois do dia delabor, do dia de aflições, de muita luta é bom que a gente serecolha num lar onde pelo menos tenha alguma coisa que a, agente goste e eu moro num lugar assim. Alto, e de onde sedivisa um panorama belíssimo, viu? De lá eu contemplo osaviões decolando, embora eu não possa viajar pra distânciasmuito grande, longe, mas pelo menos eu vejo o avião saindo,isso é interessante. De modo que de lá eu contemplo o, oGaleão, os aviões deixando o Brasil, rumando para terraslongínquas.

Disponível em: http://www.letras.ufrj.br/nurc­rj/. Acesso em: 15 abr. 2016 (adaptado).

Os diálogos são trechos transcritos de uma entrevista realizadaem 1972, com um morador da cidade do Rio de Janeiro. Elaintegra uma coletânea de transcrições pertencentes ao acervodo Projeto NURC­RJ, que teve por finalidade registrar, entre osanos 70 e 90, a variedade urbana padrão falada no Brasil. Aoobservá­los, verifica­se que os atos de linguagem de que sevalem o Falante I e o Falante II, com relação ao seuinterlocutor, são, respectivamente,

A avisar e prometer.B instruir e descrever.C pedir e explicar.D perguntar e justificar.E ordenar e convencer.

QUESTÃO 26 (IA, 2015)

FuteboleiroÊ, ê, ê, ê, ê, êEu sou um brasileiro e mando um beijo pra você. Do Verde mataDo Preto mulataDo Lar tropical Sou peladeiroSou futeboleiroMeu grito de guerraÉ o grito de Gol, gol, gol, gol, gol Faz um!Mais um!Faz um!Mais um! Ê, ê, ê, ê, ê, êEu sou um brasileiro e mando um beijo pra você

BROWN. C. Disponível em: http://goo.gl/yu1ikq. Acesso em: 22 set. 2015 (adaptado).

Na música, a palavra “futeboleiro” foi formada a partir dajunção “futebol” + “eiro”. Essa palavra corresponde a um

A estrangeirismo, pois foi incorporada de outra língua emanteve sua estrutura original.

B jargão, pois exemplifica um uso informal e marca o modode falar de uma comunidade.

C neologismo, pois foi criada a partir do acréscimo de umsufixo a um termo já existente.

D regionalismo, porque expressa características linguísticasde determinada região.

E termo técnico, porque designa atividades de umamodalidade esportiva específica.

QUESTÃO 27 (Enem, 2015)

Embora particularidades na produção mediada pelatecnologia aproximem a escrita da oralidade, isso não significaque as pessoas estejam escrevendo errado. Muitos buscam,tão somente, adaptar o uso da linguagem ao suporte utilizado:“O contexto é que define o registro de língua. Se existe umlimite de espaço, naturalmente, o sujeito irá usar maisabreviaturas, como faria no papel”, afirma um professor doDepartamento de Linguagem e Tecnologia do Cefet­MG. Damesma forma, é preciso considerar a capacidade dodestinatário de interpretar corretamente a mensagem emitida.No entendimento do pesquisador, a escola, às vezes, insisteem ensinar um registro utilizado apenas em contextosespecíficos, o que acaba por desestimular o aluno, que não vêsentido em empregar tal modelo em outras situações.Independentemente dos aparatos tecnológicos da atualidade,o emprego social da língua revela­se muito mais significativodo que seu uso escolar, conforme ressalta a diretora deDivulgação Científica da UFMG: “A dinâmica da língua oral ésempre presente. Não falamos ou escrevemos da mesmaforma que nossos avós”. Some­se a isso o fato de os jovens serevelarem os principais usuários das novas tecnologias, pormeio das quais conseguem se comunicar com facilidade. Aprofessora ressalta, porém, que as pessoas precisam terdiscernimento quanto às distintas situações, a fim de dominaroutros códigos.

SILVA JR.. M. G.; FONSECA. V. Revista Minas Faz Ciência. n. 51. set.­ nov. 2012 (adaptado).

Na esteira do desenvolvimento das tecnologias de informaçãoe de comunicação, usos particulares da escrita foram surgindo.Diante dessa nova realidade, segundo o texto, cabe à escolalevar o aluno a

A interagir por meio da linguagem formal no contextodigital.

B buscar alternativas para estabelecer melhores contatoson­line.

C adotar o uso de uma mesma norma nos diferentessuportes tecnológicos.

D desenvolver habilidades para compreender os textospostados na web.

E perceber as especificidades das linguagens em diferentesambientes digitais.

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QUESTÃO 28 (IA, 2015)

TEXTO I TEXTO II

Negro forro minha carta de alforrianão me deu fazendas,nem dinheiro no banconem bigodes retorcidos. minha carta de alforriacosturou meus passosaos corredores da noitede minha pele.

VENTURA. A. A cor da pele. Belo Horizonte: Edição doAutor, 1998. p. 41.

A Mão da Limpeza Mesmo depois de abolida a escravidãoNegra é a mãoDe quem faz a limpezaLavando a roupa encardida, esfregando o chãoNegra é a mãoÉ a mão da pureza Negra é a vida consumida ao pé do fogãoNegra é a mãoNos preparando a mesaLimpando as manchas do mundo com água esabãoNegra é a mãoDe imaculada nobreza

Disponível em: http://letras.mus.br/chico­buarque/1228782/.Acesso em: 03 ago. 2015 (fragmento).

O poema de Adão Ventura, Texto I, faz alusão a uma dificuldade enfrentada pelos negros que compraram ou ganharam aliberdade na época do Brasil Colônia. E a música de Chico Buarque apresenta um problema social vivenciado pelosafrodescendentes após a abolição da escravatura. Ambos os textos se relacionam por trazerem uma reflexão sobre

A a carta de alforria e a Lei Áurea, que permitiram aos antigos escravos liberdade, logo, uma vida sem submissão. A música,por exemplo, demonstra que as mãos negras alcançaram a nobreza.

B a cor da pele como marca de uma história conturbada, que ainda tem reflexos negativos na vida dos negros. A música, porexemplo, aborda a desigualdade no mercado de trabalho.

C a superação do negro diante dos conflitos estabelecidos pelo sistema. No poema, por exemplo, o eu lírico tornou­se alfaiatepara adquirir os bens que a carta de alforria não lhe deu.

D os meios de resistência do negro antes e depois do período da escravidão. No poema, por exemplo, o eu lírico expõe que onegro conquistou a carta de alforria e seus bens materiais.

E os trabalhos dos negros em comparação com os trabalhos atribuídos à elite branca. A música, por exemplo, mostra o negrocomo alguém responsável por solucionar os problemas do mundo.

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QUESTÃO 29 (IA, 2015)

Lugares proibidos Eu gosto do claro, quando é claro que você me amaEu gosto do escuro, no escuro com você na camaEu gosto do não, se você diz não viver sem mimEu gosto de tudo, tudo que traz você aquiEu gosto do nada, nada que te leve para longeEu amo a demora, sempre que o nosso beijo é longoAdoro a pressa quando sinto sua pressa em vir me amarVenero a saudade quando ela está pra terminarBaby, com você já, já[...]

ELIS, H. Lugares proibidos. Disponível em: http://goo.gl/RctbfI. Acesso em: 26 ago. 2015 (adaptado). Na música, as palavras “claro”, “escuro”, “não” e “nada” sofreram uma transformação morfológica denominada derivaçãoimprópria, que se explica a partir da

A derivação de palavras pela junção de elementos significativos.B formação de palavras por meio de uma redução estrutural.C mudança de classe gramatical dos termos em questão.D mudança de entonação que depende do contexto de uso.E relação de antonímia que se estabelece por meio das circunstâncias.

QUESTÃO 30 (IA, 2015)

De outras e muitas grandezas vos poderíamos vos ilustrar, senhoras Amazonas, não fora perlongar demasiado estaepístola, todavia, com afirmar­vos que esta é, por sem dúvida, a mais bela cidade terráquea, muito hemos feito em favor desteshomens de prol. Mas cair­nos­íam as faces, si ocultáramos no silêncio, uma curiosidade original deste povo. Ora sabereis que asua riqueza de expressão intelectual é tão prodigiosa, que falam numa língua e escrevem em outra. Assim chegado a estasplagas hospitalares, nos demos ao trabalho de bem nos inteirarmos da etnologia da terra, e dentre muita surpresa e assombroque nos deparou, por certo não foi das menores tal originalidade linguística.

ANDRADE, M. Macunaíma. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013. p. 107 (fragmento). O trecho dessa obra de Mário de Andrade é uma carta escrita pelo personagem principal Macunaíma. Ela fora endereçada auma tribo de índias que se localizava ao norte do Brasil. Sobre o tipo de linguagem empregada pelo seu remetente, apreende­seque ele

A acata o dialeto utilizado pelos habitantes da cidade, porque é o de maior prestígio, tanto que pretende ensiná­lo àsdestinatárias.

B conhece o dialeto empregado pelos moradores da cidade e, por isso, deseja demonstrar às destinatárias como ele serealiza.

C desconhece o dialeto empregado pelos moradores da cidade, contudo pretende provar que o sabe para impressionar asdestinatárias.

D domina o dialeto usado pelos habitantes da cidade e, por isso, o reproduz de modo compatível com a competêncialinguística de seus moradores.

E satiriza o dialeto utilizado pelos habitantes da cidade, demonstrando, por meio desse mesmo dialeto, o quanto se encontradescontextualizado de seu uso.

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QUESTÃO 31 (IA, 2015)

Camisinha é um método contraceptivo do tipo barreira.Feita de látex ou poliuretano, impede a ascensão dosespermatozoides ao útero, prevenindo a gravidez indesejada.Também é eficiente na proteção contra doenças sexualmentetransmissíveis (DSTs), como AIDS e HPV.

Há dois tipos de camisinha: masculina e feminina. Acamisinha masculina é um envoltório geralmente de látex querecobre o órgão reprodutor masculino, retendo o espermadurante o ato sexual. Já a camisinha feminina é um tubo depoliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta,acoplado a dois anéis flexíveis.

É um dos métodos contraceptivos mais eficientes, poisapresenta uma taxa de 90­95% de eficácia na prevenção datransmissão de DSTs e gravidez. Deve ser utilizada em todasas relações sexuais. É acessível a todas as pessoas e não hácontraindicação.

Camisinha. Disponível em: http://goo.gl/sCWCWC. Acesso em: 23 jul. 2015 (adaptado).

Pelas características desse texto, fica claro que ele enquadra­se na função

A expressiva, uma vez que esclarece a composição dospreservativos e fornece informações de uso para cadatipo: masculina ou feminina.

B fática, porque existe a preocupação com a funcionalidadedo canal de comunicação, a fim de incitar mudançascomportamentais no leitor.

C metalinguística, pois busca, por meio de dados, chamar aatenção do leitor para se cuidar e também pensar nobem­estar de seu parceiro sexual.

D poética, pois a língua foi manipulada com a finalidade deexortar e persuadir o leitor.

E referencial, porque o texto expõe conceitos e apresentauma linguagem denotativa.

QUESTÃO 32 (IA, 2015)

TEXTO I

O único risco que se corre em livrarias e bibliotecas éabrir um livro ao acaso e deparar com uma informação ouideia que nos transforma para sempre, para o bem ou para omal.

CASTRO, R. Apud COSTA, M.M. Sempre viva, a leitura. Curitiba: Aymará, 2009. p. 91. TEXTO II

A informação está cada vez mais ao nosso alcance.Mas a sabedoria, que é o tipo mais precioso de conhecimento,essa só pode ser encontrada nos grandes autores da literatura.Esse é o primeiro motivo por que devemos ler. O segundomotivo é que todo bom pensamento, como já diziam osfilósofos e os psicólogos, depende da memória. Não é possívelpensar sem lembrar — e são os livros que ainda preservam amaior parte de nossa herança cultural. Finalmente, e estemotivo está relacionado ao anterior, eu diria que umademocracia depende de pessoas capazes de pensar por sipróprias. E ninguém faz isso sem ler.

CEREJA, W. R; MAGALHÃES, T. C. Português: linguagens. São Paulo: Atual, 2012. p. 11.

Em relação ao ponto de vista dos autores, perceptível em cadatexto, verifica­se que o leitor é requisitado a reconhecer a

A contraposição de pensamentos, observada pela presençados modalizadores que dão a ideia de oposição e decomparativos de intensidade.

B exclusão recíproca na qual a importância da informação,como agente do desenvolvimento humano, exclui aimportância da leitura literária.

C limitação dos efeitos que a leitura gera nas pessoas,expressa pela utilização dos modalizadores que dão essaideia, tais como “único” e “só”.

D semelhança de opiniões, exposta pelos modalizadores dodiscurso, em relação aos efeitos transformadores daleitura na vida do ser humano.

E valorização do pensamento racional, expressa peloemprego dos modalizadores que dão a ideia deintensidade às suas afirmações.

QUESTÃO 33 (IA, 2015)

Disponível em: https://goo.gl/KC7Tw3. Acesso em: 02 ago. 2015 (adaptado).

Trazendo uma frase de efeito, o entendimento da propagandarequer do leitor o estabelecimento de intertextualidade com

A um costume oriental.B um ditado popular.C um provérbio japonês.D uma música cristã.E uma tradição religiosa.

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QUESTÃO 34 (IA, 2015)

Imagine que uma instituição de combate aos maus hábitos cultivados nas relações dos homens com as inovaçõestecnológicas deseja construir uma peça publicitária denunciando o sedentarismo como uma consequência relacionada com o usodo computador.

A instituição tem algumas opções de desenhos cedidos pelo artista contemporâneo italiano Marco Marilungo e, para compor seutexto de forma coerente com o objetivo de sua campanha, deve selecionar a seguinte imagem:

A

Disponível em: http://goo.gl/7kCcQV. Acesso em: 07 set. 2015.

B

Disponível em: http://goo.gl/zzKCfQ. Acesso em: 07 set. 2015.

C

Disponível em: http://goo.gl/sJdcQo. Acesso em: 07 set. 2015.

D

Disponível em: http://goo.gl/B796JE. Acesso em: 07 set. 2015.

E

Disponível em: http://goo.gl/9ns9KT. Acesso em: 07 set. 2015.

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QUESTÃO 35 (IA, 2015)

TEXTO I TEXTO II

Gritar com os filhos pode fazer tão mal

quanto bater neles, diz pesquisa

Pesquisadores de duas universidadesamericanas avaliaram o comportamento de milfamílias e chegaram a uma conclusãosurpreendente: repreender os filhos com gritose xingamentos pode trazer as mesmasconsequências psicológicas de uma agressãofísica.

A pesquisa revelou que tanto aspalmadas quanto os gritos e xingamentospodem causar depressão, ansiedade e baixaautoestima. “Quando você diz para umacriança: ‘Está vendo, você só faz coisa errada’,faz com que a criança se sinta muito mal,muito inferior”, afirma uma das professorasresponsáveis pelo estudo.

Disponível em: http://goo.gl/ndT3Mg.Acesso em: 08 jul. 2015.

Discponível em: https://goo.gl/yw5BQ0.Acesso em: 08 jul. 2015 (adaptado).

Ao estabeler uma relação entre a matértia jornalística (Texto I) e a imagem (Texto II), que dialoga com as obras O grito, deEdvard Munch, e Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, extrai­se dessa aproximação a conclusão de que ambos

A abordam de modo formal a atitude de gritar. No primeiro, há resultados de pesquisas de duas universidades americanas; nosegundo, o autor lançou mão de quadros famosos.

B defendem a ideia de que levantar a voz desvaloriza os argumentos, por isso não se deve gritar, e sim melhorar osargumentos.

C repudiam o ato de gritar. No primeiro, afirma­se que gritar com os filhos pode gerar problemas psicológicos; no segundo,expõe­se que o importante é saber argumentar.

D têm maior predomínio de frases injuntivas para induzir o leitor a não gritar com seus filhos ou quando estiver defendendoum ponto de vista.

E utilizam argumentos de autoridade para atribuir maior credibilidade à ideia de que gritar é ineficaz e pode ser atéprejudicial.

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QUESTÃO 36 (IA, 2015)

Presidente ou presidenta? Lei, tradição do idioma e visão de mundo entram em conflito nadefinição do termo a ser usado para referir­se a Dilma Rousseff

Se quisesse seguir a lei com um rigor, digamos,ortodoxo para seus hábitos, o brasileiro teria de oficialmentereferir­se a Dilma Rousseff como "presidenta". Sim, a leifederal 2.749, de 1956, do senador Mozart Lago (1889­1974),determina o uso oficial da forma feminina para designar cargospúblicos ocupados por mulheres. Era letra morta. Até o paísescolher sua primeira mulher à Presidência da República.

Criada num pós­guerra em que os países incorporaramdireitos em resposta a movimentos sociais, a lei condiciona ouso flexionado ao que for admitido pela gramática. O quedaria vez à forma "presidente". O problema é que não háconsenso linguístico que justifique opção contrária à lei. Emnovembro, muitos professores, gramáticos e dicionaristas seapressaram em dizer que tanto "a presidente" como"presidenta" são legítimas. Mas número equivalente tomou"presidenta" como neologismo avesso ao sistema da língua.

Disponível em: http://goo.gl/iLIOyW. Acesso em: 18 set. 2015 (adaptado fragmento).

Ao usar a expressão “letra morta”, o autor quis dizer que otermo “presidenta”

A consta somente em textos escritos.B constitui uma incorreção linguística.C deixou de existir há muito tempo.D estava em desuso no português.E incorporou­se à língua recentemente.

QUESTÃO 37 (IA, 2015)

Conheça aplicativos para aprender inglês e praticar oidioma

Ter o domínio da língua inglesa é muito importante,

não só para a carreira, mas também para a vida pessoal. Mascomo aprender o idioma com tantas outras tarefas durante odia? Foi pensando nisso que nosso fórum preparou uma listacom os melhores aplicativos para smartphones. Você podepraticar o idioma em poucos minutos do seu dia.

Duolingo é um aplicativo bem legal, que usaferramentas didáticas e exercícios práticos para ensinar oinglês, além de outros idiomas, como francês, alemão eespanhol; tudo gratuitamente. O app, que possui versõespara iOS, Android e Windows Phone, divide o conteúdo porassunto – comida, animais, roupas, cores, etc. — e separa­osem lições divertidas que trabalham habilidades comopronúncia, escrita e compreensão oral. Ao concluir um módulo,o usuário vai passando de nível, até chegar aos maisavançados.

Lingualeo propõe que o usuário aprenda brincando. Oapp, que funciona para iOS e Android, é bem interativo,adequado para adultos e crianças. Por meio de treinosdivertidos, o programa garante ensinar palavras novas doidioma, de forma que você use seu tempo de modo eficaz.

Disponível em: http://goo.gl/LN5uQC. Acesso em: 28 jul. 2015 (adaptado).

Existem diversos aplicativos que auxiliam no aprendizado deidiomas. Esse texto, de Gabriella Fiszman, que expõe osaplicativos Duolingo e o Lingualeo, tem a intenção de divulgá­los principalmente para as pessoas que desejam praticar outralíngua, mas possuem tarefas diárias. A partir do texto, infere­se que ambas as ferramentas são importantes para a

A ampliação do repertório de palavras de uma determinadalíngua.

B aprendizagem da grafia de termos estrangeirosrelacionados com um assunto específico.

C compreensão oral de outro idioma por meio de treinosdivertidos.

D formação de frases adequadas na língua escolhida pelousuário do aplicativo.

E pronúncia apropriada de expressões em outros idiomas.

QUESTÃO 38 (IA, 2015)

Disponível em: http://goo.gl/KzFhEO. Acesso em: 27 out. 2015.

Com uma afirmação, a propaganda garante o cumprimento doserviço. Dentro dessa relação comercial, a ilustração é irônicaao evidenciar que

A a figura feminina foi tratada como objeto sexual devido àmaneira como foi abordada e entregue ao contratante doserviço.

B a promessa feita ao cliente foi cumprida mesmo que ascondições da pessoa desejada não fossem as esperadaspor ele.

C o cliente está satisfeito com o cumprimento do serviço noprazo combinado com o seu fornecedor.

D o fornecedor não cumpriu com o serviço prestado devido àmaneira com que a mulher desejada foi entregue aocliente.

E o ser de desejo do cliente não foi convencido a voltar,fazendo com que o serviço não fosse prestado da maneiraprometida.

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QUESTÃO 39 (IA, 2015)

Canção do Exílio

Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá;As aves, que aqui gorjeiam,Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas,Nossas várzeas têm mais flores,Nossos bosques têm mais vida,Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite,Mais prazer encontro eu lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,Que tais não encontro eu cá;Em cismar — sozinho, à noite —Mais prazer encontro eu lá;Minha terra tem palmeiras,Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra,Sem que eu volte para lá;Sem que desfrute os primoresQue não encontro por cá;Sem qu’inda aviste as palmeiras,Onde canta o Sabiá.

DIAS, G. Poesia Completa e Prosa Escolhida. Rio de Janeiro: José Aguilar LTDA, 1959. p. 103.

Esse poema de Gonçalves Dias é um dos mais emblemáticos textos do Romantismo e marca a formação da identidadebrasileira, pois

A descreve e valoriza as belezas nacionais.B emprega a língua padrão da época.C preserva características de antigamente.D representa os brasileiros insatisfeitos.E retrata o desprazer de viver longe.

QUESTÃO 40 (IA, 2015)

Disponível em: https://goo.gl/OIpDwT. Acesso em: 19 maio 2016.

A tirinha utiliza o humor para evidenciar uma habilidade importante para o educador físico, sendo esta

A a análise do contexto no qual se ensina e de como usar a linguagem corporal em tal contexto.B a atenção para as diferentes características físicas entre indivíduos de um mesmo grupo.C o condicionamento físico propenso a níveis de desempenho iguais ao dos atletas profissionais.D o conhecimento sobre o crescimento de indivíduos variados quanto à consciência corporal.E o discernimento quanto a diferentes nomenclaturas teóricas e suas diferentes interpretações.

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QUESTÃO 41 (IA, 2015)

Este haicai foi retirado do livro Grão de arroz, da escritora mineira Yeda Prates Bernis.

Lavadeiras de beira­rio.Nas águas, boiando,

cores e cantos.

BERNIS, Y. P. Grão de arroz. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1986. p. 23.

O haicai representa uma forma poética de origem japonesa que consiste em captar um momento de forma concisa eobjetiva. Geralmente possui dezessete sílabas poéticas distribuídas em três versos, o primeiro e o terceiro versos com cincosílabas poéticas (pentassílabos) e o segundo com sete (heptassílabo). Os temas do haicai variam, entretanto é comumencontrar nesses poemas elementos da natureza, bem como temas relacionados com a efemeridade das coisas. A imagem poética gerada pelo haicai de Yeda Prates Bernis se aproxima de qual dessas pinturas?

A

Fulvio Pennacchi. As lavadeiras.Óleo/placa. 33x23 cm. 1938.

Disponível em: http://goo.g /SBhPvl.Acesso em: 24 ago. 2015.

B

Hector Julio Páride Bernabó. Lavadeiras de Caribé.Disponível em: https://goo.gl/dXWPZN. Acesso em: 24 ago. 2015.

C

Jean­Baptiste Greuze. A lavadeira.Disponível em: http://goo.gl/zZ6zd4.

Acesso em: 24 ago. 2015.

D

José Pancetti. Lavadeiras do Abaeté. Disponível em:http://goo.gl/61byJq. Acesso em: 24 ago. 2015.

E

Josinaldo Barbosa. As lavadeiras. Acrílica sobre tela. 18x24cm.Disponível em: http://goo.gl/Kg6ucq.

Acesso em: 24 ago. 2015.

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QUESTÃO 42 (IA, 2015)

Série de ilustrações mostra significado de palavras "intraduzíveis"

Como traduzir a palavra "cafuné" durante uma conversa em inglês ou espanhol? Para esclarecer o significado dessa e deoutras palavras "intraduzíveis", a artista britânica Maria Tiurina elaborou ilustrações que explicam seus significados. Há 14palavras em 11 idiomas, incluindo inglês, espanhol, árabe, alemão, iídiche, entre outros.

Língua, jun. 2015. Disponível em: http://goo.gl/oevRpF. Acesso em: 27 nov. 2015 (fragmento adaptado).

As ilustrações auxiliam para que determinados termos sejam entendidos. O fato de essas palavras serem “intraduzíveis” deve­seà

A importância como patrimônio histórico imaterial incumbida a cada uma delas, o que as torna fixas em qualquer idioma.B linguagem não verbal utilizada nas ilustrações, que possibilita o entendimento universal de práticas comuns aos países.C particularidade de cada um dos termos que representam práticas exclusivas dos países apresentados.D procedência inglesa de todos os termos que foram adotados universalmente na comunicação de diferentes nacionalidades.E variação linguística geográfica que apresenta distintos arranjos da língua pelas necessidades comunicativas variadas.

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QUESTÃO 43 (IA, 2015)

Vozes d'África

Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondesEmbuçado nos céus?Há dois mil anos te mandei meu grito,Que embalde desde então corre o infinito...Onde estás, Senhor Deus?...

...] O cavalo estafado do BeduínoSob a vergasta tomba ressupinoE morre no areal.

Minha garupa sangra, a dor poreja,Quando o chicote do simoun dardejaO teu braço eternal.

Minhas irmãs são belas, são ditosas...Dorme a Ásia nas sombras voluptuosasDos haréns do Sultão,Ou no dorso dos brancos elefantesEmbala­se coberta de brilhantes.Nas plagas do Hindustão.[...]

ALVES, C. Os escravos. Porto Alegre: L&PM, 2007. p. 110­111. O traço principal que caracteriza esse poema é o repúdio à situação social na época da escravidão. Sobre essa questão, otrecho do poema exposto contém uma crítica à

A estrutura precária das instalações onde moravam as escravas.B passividade com relação à conjuntura política.C prática cruel de usar as escravas como objeto de prazer sexual.D presença de haréns em terras brasileiras.E tradição cristã que foi imposta aos africanos.

QUESTÃO 44 (IA, 2015)

Numa época como a do teatro clássico francês, a obediência à norma era um elemento essencial na criação. O artistaera julgado na medida em que, estritamente dentro da norma, realizava sua obra. A qualidade estava equiparada à capacidadede desenvolver­se dentro dos padrões estabelecidos e justificava qualquer impessoalidade. No Romantismo, com odeslocamento para o autor do centro de interesse da obra, as normas continuaram a existir, — mas somente até um ponto, atéo ponto em que não prejudicam a expressão pessoal. Se se olha o artista Romântico com os mesmos olhos com que se olhaum artista clássico, o primeiro parecerá tão incorreto quanto o segundo parecerá impessoal. A partir do Romantismo, estilodeixou de ser obediência às normas de estilo, mas a maneira de cada autor interpretar essas normas consagradas. Na verdade,esse foi o golpe primeiro, e a partir daí o que houve foi apenas um agravamento do fenômeno. Isto é, aquele primeiro direito deinterpretar a norma estabelecida à sua maneira viria a se transformar, depois do começo deste século, no direito de criar suanorma particular.

OLIVEIRA, M. (org.) Obra completa de João Cabral de Melo Neto. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 731­732. Nesse fragmento, João Cabral de Melo Neto deixa evidente uma posição acerca da arte ao longo do tempo. Segundo o autor,qual a diferença entre os artistas clássicos, românticos e os do século XX?

A Os artistas clássicos respeitavam as normas estabelecidas, e os românticos, para alcançarem a expressão pessoal,consideravam as regras até certo ponto. Já os artistas do século XX podem criar sua norma particular.

B Os clássicos eram impessoais, enquanto os românticos eram considerados incorretos, uma vez que estes criavam aspróprias normas. Os artistas do século XX interpretam à sua maneira as normas estabelecidas.

C Os modernos, depois do começo do século XX, criam suas próprias normas. Os clássicos interpretam as normasconsagradas à sua maneira e os românticos desenvolvem sua capacidade artística dentro dos padrões estabelecidos.

D No Romantismo, diante do individualismo, os artistas respeitavam as regras até o ponto em que estas não prejudicassem aexpressão pessoal. Os Clássicos, assim como os artistas do século XX, interpretavam à sua maneira as regras artísticas.

E No século XX, os artistas modernos, tais como os clássicos, eram impessoais, porque interpretavam as normas a partir deum ponto de vista particular. Já os românticos eram julgados por realizarem sua obra dentro das normas consagradas.

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QUESTÃO 45 (IA, 2015)

O Texto I foi escrito por Eliés Freitas de Souza e publicado no livro Olha procê vê!, e o Texto II é um artigo acadêmicopublicado em uma revista de estudos linguísticos.

TEXTO I TEXTO II

Pinera é pá pinerar. Nóis sopra,

disbuia e sessa... Na cata rivirano paia eterra atrais de feijão nois acha; Aí é precisoiscoier. Nóis né bobo nem nada com a pineragrossa na mão nóis iscoi os carucin. Navorta nóis leva uma bananinha pra farrar o“oco” do istâmo, e as –osôtra dispois a gentecome com armoço. O feijãozin catado? Osminino já foi vender na venda!

OLIVEIRA, E. R. (org.). Olha procê vê!. Belo Horizonte: Instituto Aviva, 2013. p. 122.

A variação nós / a gente no dialeto mineiro:investigando a transição

A variável dependente contém duas variantes,a saber: < nós > [nós] / [a gente]. Cada uma dasvariantes aparece exemplificada abaixo:(8) Nós vêi pra cá;(9) A gente num sabe quem é o certo.Cada uma das variantes acima possui realizaçõesfoneticamente distintas. A variante a gente podeapresentar queda de segmentos, resultando porexemplo em [agen]. Já a variante nós pode realizar­secomo [nóis].

Disponível em: http://goo.gl/OGbCNF.Acesso em: 24 jun. 2015 (modificado).

Ambos os textos dizem respeito ao dialeto mineiro. No artigo acadêmico, o recurso utilizado diferencia­se do tratamento dado àprosa poética. Isso se evidencia no aspecto do repertório linguístico, que é trazido de formas distintas nos dois textos, porque

A o primeiro tem a função de apresentar o falar próprio de residentes de uma região de Minas Gerais. O segundo, artigoacadêmico, estabelece padrões fonológicos para os pronomes “nós” e “a gente”.

B o primeiro tem a função de eliminar as características próprias da modalidade escrita, dando ao texto uma caráter poético.O segundo visa analisar a variação dos verbos no dialeto mineiro a partir da comparação de corpus de fala de pessoas defaixa etária diferentes.

C o primeiro tem a função de transgredir as normas prescritas pelas gramáticas. O segundo, artigo acadêmico, intencionaobservar a falta de concordância entre o verbo e o sujeito presente no dialeto mineiro.

D o Texto I tem a função de mostrar as possibilidades de aproximação entre as modalidades oral e escrita da línguaportuguesa. O Texto II, por sua vez, busca analisar as diferenças entre os pronomes “nós” e “a gente”, empregados deforma incorreta pelos falantes.

E o Texto I tem a função de transmitir o dialeto mineiro a partir da escrita, valorizando uma variante não padrão. O Texto IIinvestiga o uso de duas variantes de pronomes presentes na fala dos mineiros.