prova de auxiliara de imobilização

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  • 8/4/2019 Prova de auxiliara de imobilizao

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    PROVA DE AUXILIAR DE IMOBILIZAO

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    1) A frmula do gesso que se utiliza para aconfeco de aparelhos gessados :

    a) CaSO4.1/2H2O;b) CaSO4.H2O;c) CaSO4.2H2O;d) CaSO4.2/3H2O;e) CaSO4.3/5H2O.

    2) A finalidade da tala gessada , exceto:

    a) limitar os movimentos;

    b) proteger as partes moles;c) iniciar a reduo da fratura;d) imobilizar temporariamente um segmento;e) evitar a progresso de edema.

    3) Uma criana de 10 anos de idade dentrada no Pronto Socorro com gesso axilo-palmar aps reduo de fratura dos ossos doantebrao h 12 horas. O paciente apresentauma dor intensa e edema de ++++/4+ emmo e brao. Na ausncia do mdico, otcnico de imobilizao deve:a) fender o gesso, liberando parcialmente oalgodo e malha tubular;b) fender o gesso nas extremidades proximale distal somente;c) fender o gesso, liberando totalmente oalgodo e malha tubular;d) fender o gesso somente na extremidade

    proximal;e) fender o gesso somente na extremidadedistal.

    4) Considerando-se a organizao da sala deimobilizao, so atribuies do tcnico deimobilizao, exceto:

    a) providenciar a limpeza da sala;b) avaliar as condies de uso do material e

    instrumental;c) estimar a quantidade de material a serutilizado;

    d) indicar a imobilizao necessria;e) verificar a existncia do equipamento.

    5) Considerando-se a preparao dopaciente e o procedimento, so atribuies

    do tcnico de imobilizao, exceto:

    a) certificar-se, com o paciente, sobre o locala ser imobilizado;b) analisar o tipo de imobilizao com basena prescrio mdica;c) verificar alergias do paciente aos materiais;d) proteger o paciente com biombo, lenol,avental, cortina e outros;e) efetuar a imobilizao sem necessidade deassepsia do local a ser imobi-lizado.

    6) O paciente foi enviado sala de gessopara imobilizao gessada, porm, apresentaanel no dedo anular. O tcnico deimobilizao deve:

    a) efetuar a imobilizao com o anel;b) fender o anel sem retir-lo e imobilizar;c) imobilizar e orientar o paciente a retornarao mdico em caso de desconforto;d) liberar a rea do anel a ser imobilizada;e) imobilizar inclusive o dedo com o anel.

    7) So atribuies do tcnico de imobilizao,exceto:

    a) confeccionar traes cutneas;b) realizar traes transesquelticas;c) confeccionar aparelhos gessados

    circulares;d) confeccionar esparadrapagem eenfaixamentos;e) remover resduos de gesso do paciente.

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    8) Considerando-se a realizao deprocedimentos adicionais, so atribuies dotcnico de imobilizao, exceto:

    a) auxiliar o mdico ortopedista emimobilizaes no centro cirrgico;

    b) auxiliar o mdico ortopedista nas reduese traes esquelticas;c) auxiliar o mdico ortopedista em cirurgiasno centro cirrgico;d) preparar material e instrumental paraprocedimentos mdicos;e) confirmar a integridade das imobilizaesdos pacientes internados.

    9) So atribuies do tcnico de imobilizao,

    exceto:

    a) armazenar material prfuro-cortante paradescarte;b) utilizar luvas, mscara, avental, culos eprotetor auricular;c) verificar a suficincia de espao fsico nasala de imobilizao;d) manter o ambiente fechado, sem arejar,para evitar umidade;e) precaver-se contra efeitos adversos dosprodutos.

    10) O algodo ortopdico nas imobilizaesgessadas tem como objetivo, exceto:

    a) proteger as protuberncias sseas;b) aquecer o paciente, pois o gesso mido;c) proteger da lmina da serra de gesso;d) proteger para evitar o garrote;

    e) proteger o apoio nas redues incruentas.

    11) A cunha realizada no aparelho gessadotem como objetivo de reduzir os desviosabaixo, exceto:

    a) desvio em varo;b) desvio em valgo;c) desvio em antecurvato;d) desvio em retrocurvato;

    e) encurtamento.

    12) Aps a instalao da trao cutnea, opeso ideal :

    a) aproximadamente 30% do peso dopaciente;b) aproximadamente 40% do peso do

    paciente;c) aproximadamente 50% do peso dopaciente;d) no tem relao com o peso do paciente;e) aproximadamente 10% do peso dopaciente.

    13) Em uma fratura exposta da perna, otcnico de imobilizao deve:

    a) realizar compresso do foco e imobilizarprovisoriamente;b) limpar a ferida e realizar imobilizao comaparelho gessado;c) realizar uma trao cutnea sem tocar naferida;d) instalar um fixador externo;e) limpar a ferida, realizar compresso dofoco e imobilizar provisoriamente.

    14) O aparelho gessado destina-se imobilizao definitiva, devendo sempreincluir:

    a) uma articulao acima e outra abaixo daleso;b) somente uma articulao acima da leso;c) somente uma articulao abaixo da leso;d) uma articulao acima e outra abaixo daleso, incluindo todos os dedos;

    e) uma articulao acima e outra abaixo daleso, sem preocupao com a posiofuncional do membro.

    15) No curativo do ps-operatrio de umacirurgia ortopdica, o enfermeiro tem comofinalidades, exceto:

    a) drenar e/ou absorver secrees;b) detectar e identificar a presena de

    microrganismo;c) proteger e manter o contato demedicamentos junto s feridas e adjacncias;

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    d) retirar corpos estranhos da ferida;e) promover a cicatrizao.

    16) As ataduras tm como finalidades,exceto:

    a) reduzir a fratura;b) imobilizar articulao;c) promover homeostasia;d) aliviar a dor;e impedir a contaminao.

    17) Um homem de 32 anos sofreu acidenteautomobilstico e deu entrada no ProntoSocorro com luxao posterior do quadril

    direito. O exame fsico demonstrou ausnciade dorso-flexo do p. A hiptese diagnstica de:

    a) leso do nervo citico;b) leso do nervo femoral;c) leso do nervo fibular;d) leso do nervo tibial;e) leso do nervo obturador.

    18) Os cuidados da enfermagem em umpaciente com fixador externo so:

    a) cuidar dos parafusos da montagem, paraque no se soltem;b) cuidar da armao do fixador para nopermitir que fique exposto;c) limpeza dos fios de Kirschner para seevitar infeco;d) cuidar da articulao proximal;

    e) cuidar da articulao distal.

    19) A inflamao das articulaes pode estarrelacionada com as patologias abaixo,exceto:

    a) Artrite reumatide;b) Artrite sptica;c) Osteoporose;d) Sinovite;

    e) Bursite.

    20) Na imobilizao com gesso suro-podlico(bota gessada), o tornozelo deve ser mantidoem:

    a) supinado em 90;b) pronado em 90;

    c) neutro em 110;d) neutro em 90;e) neutro em eqino.

    21) As complicaes quando em uso doaparelho gessado so, exceto:

    a) trombose venosa profunda;b) sudorese;c) embolia pulmonar;

    d) lcera de presso;e) sndrome compartamental.

    22) Na ps-instalao do aparelho gessado,o tcnico de imobilizao deve orientar opaciente, exceto:

    a) manter o membro gessado elevado;b) manter o gesso coberto, sem exposio aoar;c) estimular exerccios isomtricos dasextremidades gessadas;d) alertar sobre a importncia s queixaslgicas;e) evitar que introduzam objetos no espaoentre pele e gesso.

    23) Os princpios bsicos ao se instalar umatrao so, exceto:

    a) promover sempre uma contra trao;b) manter os pesos livre de atrito;c) conservar sempre o alinhamento;d) retirar os pesos durante os cuidados dehigiene;e) manter a trao no eixo do membro.

    24) As contra-indicaes relativas para as

    imobilizaes moldadas podem incluir,exceto:

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    a) fraturas fechadas sem desvio;b) doenas de pele;c) doenas vasculares perifricas;d) feridas abertas ou apresentandoexsudao;e) suscetibilidade s irritaes de pele.

    25) A finalidade do aparelho gessado ,exceto:

    a) reduzir as fraturas desviadas;b) manter os fragmentos sseos alinhados eimobilizados (fratura reduzida);c) imobilizar provisoriamente uma fratura noreduzida;d) prevenir e corrigir deformidades;

    e) favorecer a cicatrizao de partes moles.

    26) Tem direito assistncia sade noSistema nico de Sade SUS:

    a) todo cidado brasileiro de forma gratuita;b) apenas aqueles que contribuem para aprevidncia social;c) apenas os trabalhadores de carteiraassinada;d) todo cidado brasileiro, mediantepagamento de alguns servios;e) todo o cidado brasileiro, com exceodos que tm planos de sade privados.

    27) Segundo a Norma Operacional Bsica de1996 NOB-96, o financiamento da atenobsica no Sistema nico de Sade SUS definido por um valor determinado:

    a) de acordo com o nmero de unidades desade do municpio;b) pelo secretrio de sade do municpio,atravs de negociao poltica;c) pelo secretrio de sade do estado,atravs de negociao poltica;d) de acordo com o nmero de habitantes domunicpio;e) pelo secretrio de sade do estado,considerando o nmero de unidades de

    sade de cada municpio.

    28) De acordo com a Lei no. 8.142, aConferncia Municipal de Sade se reunir:

    a) a cada dois anos;b) a cada trs anos;c) anualmente;

    d) a cada cinco anos;e) a cada quatro anos.

    29) Participam do Conselho Municipal deSade os representantes do governo e dos:

    a) prestadores de servios de sade e dosprofissionais de sade;b) prestadores de servios de sade, deprofissionais de sade e de usurios;

    c) profissionais de sade e dos usurios;d) profissionais de sade;e) prestadores de servios de sade.

    30) A Lei n 8.080 estabelece como princpiodo Sistema nico de Sade adescentralizao poltico-administrativa, comdireo nica:

    a) na esfera federal de governo;b) na esfera municipal de governo;c) em cada esfera de governo;d) na esfera estadual de governo;e) nas esferas municipal e estadual degoverno.

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Almoo Mineiro

    Rubem Bragaramos dezesseis, incluindo quatro

    automveis, uma charrete, trs diplomatas,dois jornalistas, um capito-tenente daMarinha, um tenente-coronel da ForaPblica, um empresrio do cassino, umprefeito, uma senhora loura e trs morenas,dois oficiais de gabinete, uma criana de coloe outra de fita cor-de-rosa que se faziaacompanhar de uma boneca.

    Falamos de vrios assuntosinconfessveis. Depois de alguns minutos dedebates ficou assentado que Poos de

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    Caldas uma linda cidade. Tambm sedeliberou, depois de ouvidos vrios oradores,que estava um dia muito bonito. A palestra foidecaindo ento, para assuntos muitosescabrosos: discutiu-se at poltica. Depoisque uma senhora paulista e outra carioca

    trocaram idias a respeito do separatismo,um cavalheiro ergueu um brinde ao Brasil.Logo se levantaram outros, que, infelizmente,no nos foi possvel anotar, em vista deestarmos situados na extremidade da mesa.Pelo entusiasmo reinante supomos queforam brindados o soldado desconhecido, astardes de outono, as flores dos vergis, osproletrios armnios e as pessoas presentes.O certo que um preto fazia funcionar a suaharmnica, ou talvez a sua concertina, com

    bastante sentimento. Seu Nhonh cantou aoviolo com a pureza e a operosidadeinerentes a um velho funcionrio municipal.

    Mas ns todos sentamos, no fundodo corao, que nada tinha importncia, nema Fora Pblica, nem o violo de seuNhonh, nem mesmo as guas sulfurosas.Acima de tudo pairava o divino lombo deporco com tutu de feijo. O lombo era macioe to suave que todos imaginamos que o seuprimitivo dono devia ser um porcoextremamente gentil, expoente da mais finaflor da espiritualidade suna. O tutu era umtutu honesto, forte, poderoso, saudvel.

    intil dizer qualquer coisa a respeitodos torresmos. Eram torresmos trigueiroscomo a doce amada de Salomo, algunslouros, outros mulatos. Uns estavammolinhos, quase simples gordura. Outroseram duros e enroscados, com dois ou trsfios.

    Havia arroz sem colorau, couve epo. Sobre a toalha havia tambm coposcheios de vinho ou de gua mineral, sorrisos,manchas de sol e a frescura do vento quesussurrava nas rvores. E no fim de tudohouve fotografias. possvel que nesseintervalo tenhamos esquecido umaencantadora lingia de porco e talvez umpouco de farofa. Que importa? O lombo era oessencial, e a sua essncia era sublime. Porfora era escuro, com tons de ouro. A faca

    penetrava nele to docemente como a almade uma virgem pura entra no cu. A polpa seabria, levemente enfibrada, muito

    branquinha, desse branco leitoso e doce quetm certas nuvens s quatro e meia da tarde,na primavera. O gosto era de um salgadodistante e de uma ternura quase musical. Eraum gosto indefinvel e purssimo, como se olombo fosse lombinho da orelha de um anjo

    ouro. Os torresmos davam uma notamartima, salgados e excitantes da saliva. Otutu tinha o sabor que deve ter, para umacriana que fosse gourmetde todas as terras,a terra virgem recolhida muito longe do solo,sob um prado cheio de flores, terra com umperfume vegetal diludo mas uniforme. E doprato inteiro, onde havia um ameno jogo decores cuja nota mais viva era o verdemolhado da couve do prato inteiro, quefumegava suavemente, subia para a nossa

    alma um encanto abenoado de coisassimples e boas.

    Era o encanto de Minas.

    So Paulo, 1934.

    Texto extrado do livro " Morro doIsolamento", editora Record - Rio de Janeiro,1982, pg. 121.

    31) No segundo pargrafo da crnicaAlmoo mineiro, Rubem Braga pretende:

    a) revelar um racismo explcito chamando omsico da harmnica de um preto.b) envolver o leitor numa atmosfera deassuntos escabrosos e inconfessveis.c) identificar as pessoas presentes pelosbrindes levantados.d) apresentar o ambiente em que se

    desenvolver a crnica.e) mostrar que pouco conhecia de msica edecantar a linda cidade de Poos de Caldas.

    32) O terceiro pargrafo do texto correspondea:

    a) Eram torresmos trigueiros como a doceamada de Salomo, alguns louros, outrosmulatos.

    b) intil dizer qualquer coisa a respeito dostorresmos.

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    c) O lombo era essencial e a sua essnciaera sublime.d) Sobre a toalha havia tambm coposcheios de vinho ou de gua mineral...e) E do prato inteiro, onde havia um amenojogo de cores cuja nota mais viva era o verde

    molhado da couve....

    33) Das palavras que compem o trecho:Seu Nhonh cantou ao violo com a purezae a operosidade inerentes a um velhooperrio municipal. Podemos afirmar que:

    a ) I - municipal palavra polisslaba eoxtona.

    II - Nhonh palavra disslaba com 6

    letras e 6 fonemas.b) I - funcionrio uma palavra paroxtonaterminada em ditongo crescente.

    II - velho uma palavra disslaba quecontm 5 letras e 4 fonemas.c) I - seu palavra disslaba paroxtona.

    II - operosidade palavra de 11 letras e11 fonemas.d) I - violo palavra trisslaba oxtona.

    II - pureza palavra que possui hiato.e) I - cantou palavra que possui um dgrafovoclico.

    II - inerentes palavra trisslabaproparoxtona.

    34) No 5 pargrafo lemos: Havia arroz sem colorau, couve epo.

    Esta orao :

    a) uma orao sem sujeito.b) uma orao de sujeito composto.c) uma orao em que o sujeito simples:colorau.d) uma orao de sujeito desinencial.e) uma orao de sujeito indeterminado.

    35) Marque a frase que apresenta erro comrelao sintaxe de concordncia:

    a) foste tu quem falou que a hospitalidademineira era encantadora, simples e boa.

    b) bastantes pessoas admiram as iguarias efortes sabores dessa arte culinria regional.c) vossa Senhoria admira mais a culinrianacional ou a estrangeira?d) ns prprio experimentamos os saboresda cozinha mineira.

    e) os mineiros nos orgulhamos dahomenagem que nos prestou o capixabaRubem Braga nessa crnica.

    36) Um levantamento scio-econmico,numa fbrica de produtos de limpeza,revelou que, do total de funcionrios, 17%tm casa prpria, 22% tm automvel, sendoque 8% tm casa prpria e automvel. Qual opercentual que representa os funcionrios

    que no tm casa prpria nem automvel?

    a) 60%;b) 69%;c) 53%;d) 50%;e) 39%.

    37) Consigo executar 2/5 de uma tarefa em12 dias, trabalhando 6 horas por dia. Se eutrabalhar 9 horas por dia, em quantos diasterminarei a tarefa?

    a) 15 dias;b) 30 dias;c) 20 dias;d) 45 dias;e) 10 dias.

    38) Os lados de um quadrado medem (2x +1)cm. Qual o valor de (X) para que sua reaseja igual a 81cm?

    a) 7;b) 6;c) 3;d) 4;e) 40.

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    39) A equao: 4x 2 (y + 1) = 7 admitecomo soluo (x , y) o par (-1 ; m). Calcular ovalor de m.

    a) m = - 2/13;b) m = - 13/2;

    c) m = 9/13;d) m = 13 /9;e) m = - 9/13.

    40) A que taxa foi depositado o capital de R$50 000,00, para produzir em 3 anos, R$ 300000,00 de juro?

    a) taxa de 100% ao ano;b) taxa de 50% ao ano;

    c) taxa de 25% ao ano;d) taxa de 200% ao ano;e) taxa de 20% ao ano.

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