prova da cidade português - 8ª séries

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Prova da Cidade Português 8ª Série Observe a imagem a seguir para responder a questão 1. Fonte: Disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,seca-devasta-parquesdoquenia, 544712,0.htm. Acesso em 30 abr 2010. 1. O texto mais adequado à imagem é: Leia o texto a seguir para responder as questões 2 e 3. PRAZER DE LER TRÊS [ MAURÍCIO ROSA ] Ler o livro "Contrastes" foi para mim uma bela experiência, conhecer o Maurício subjetivo foi algo fantástico. Em suas poesias descobre-se um homem preocupado com os outros homens, às vezes revoltado com as injustiças praticadas entre os poderosos e os desprovidos de bens materiais, culturais e humanos, enfim, um Humanista. Ler Maurício foi me apresentar a outro homem sensível, cortês, humano e poético, sem contudo largar as rédeas da realidade. Seus poemas falam do

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Page 1: Prova da Cidade Português - 8ª Séries

Prova da Cidade – Português – 8ª Série Observe a imagem a seguir para responder a questão 1.

Fonte: Disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,seca-devasta-parquesdoquenia, 544712,0.htm. Acesso em 30 abr 2010.

1. O texto mais adequado à imagem é: Leia o texto a seguir para responder as questões 2 e 3.

PRAZER DE LER – TRÊS [ MAURÍCIO ROSA ] Ler o livro "Contrastes" foi para mim uma bela experiência, conhecer o Maurício subjetivo foi algo fantástico. Em suas poesias descobre-se um homem preocupado com os outros homens, às vezes revoltado com as injustiças praticadas entre os poderosos e os desprovidos de bens materiais, culturais e humanos, enfim, um Humanista. Ler Maurício foi me apresentar a outro homem sensível, cortês, humano e poético, sem contudo largar as rédeas da realidade. Seus poemas falam do

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cotidiano da vida: dores, sofrimentos e desigualdades da sobrevivência. Em suas linhas poéticas, o sentido denotativo e conotativo das palavras se fundem e vivem em harmonia. Um livro para ler, reler (como fiz várias vezes) e aprender. No momento, que sinto minha Poesia fugir do meu pincel, devido à minha crise de inspiração e esperança, o livro "Contrastes", do meu amigo Maurício R. Almeida, me dá um grande alento. Quem sabe um dia, empurrado pela sua coragem e perseverança, publicarei também meus trabalhos em um livro com meus antigos e velhos escritos. No momento, me sinto inábil e sem o que dizer. Parabéns, Poeta e amigo Maurício, seu livro é belo e lírico. Assim como você, subjetivo e objetivo. Sem dúvidas, ler-te foi um grande prazer. Fonte: Disponível em http://recantodasletras.uol.com.br/resenhasdelivros/2220418. Acesso em 30 abr. 2010. Adaptado.

2. O texto é: 3. A finalidade do texto é: Observe as falas das personagens para responder a questão 4.

Fonte: Gonsales, Fernando. Níquel Náusea. Disponível em: http://www2.uol.com.br/niquel/. Acesso em: mar.2010.

4. No primeiro quadrinho, quem fala é: Leia o texto a seguir para responder a questão 5. Marcio_RJ diz: Olá! E aeeeeee. Vamos nos conhecer, que tal um cinema? Onde apanho você? Fonte: http://relacionamento.parperfeito.com.br//cadastro/land-chat-com-video. Acesso em 30 abr. 2010.

5. Marcio_RJ usou uma linguagem menos formal porque? Leia o texto a seguir para responder a questão 6. Saí pro escanteio. Dei uma bica pra área... Ronaldo recebeu e Goooooool! Foi lindo.

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Fonte: ENCCEJA, 2002. Adaptado. 6. É possível afirmar que essa fala é típica de um: Observe a fotografia a seguir para responder a questão 7.

Fonte: UOL Notícias – Fotos. Imagens do dia. Disponível em: http://noticias.uol.com.br/album/100401_album.jhtm. Acesso em 01/05/2010.

7. O título apropriado para a imagem é: Leia o texto a seguir para responder as questões 8 e 9. As estrelas do Dr. Otto A primeira vez em que vi o Dr. Otto foi no início de maio. Os primeiros ventos varriam as folhas das bananeiras e de manhã a gente corria à janela, com medo de que o granizo tivesse estragado a plantação de lavanda. A temperatura mudava constantemente. Numa dessas mudanças, minha irmã mais nova caiu de cama. - Chama o Dr. Otto – aconselhou Seu Hans, que tem casa na frente da nossa. - Ela está bem, Hans, não se preocupe. - Olha, compadre, criança é delicada. Precisa de muito cuidado. Meu pai era um homem sisudo, de mãos calosas, enormes. Deslizou os dedos pelos fios da barba e estalou os lábios. - Que nada, passa logo. Passou nada. A febre foi a 40 e Gisele começou a vomitar. - Onde é que mora o Dr. Otto? – quis saber meu pai. Seu Hans deu o troco. - Eu não disse? No fim, a menina piorou. O Dr. Otto é um mágico... Vai resolver isso! - Não quero saber de mágicos nem de mané-mágicos. Só o endereço dele. Ficou ofendido, o seu Hans: - Que é isso? Eu, hein! Só quis ajudar... Fonte: CAPPARELLI, Sérgio. Uma colcha muito curta. Porto Alegre – RS: L&PM, 2007. Adaptado.

8. A cena narrada se passa: 9. O trecho do texto que indica o momento em que os fatos acontecem é: Leia atentamente o texto seguinte para responder as questões 10 e 11.

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A voz da consciência e outras vozes Minha avó costumava dizer que a consciência é esta vozinha que, dentro de nós, nos diz o que deve ser feito. E depois acrescentava com um suspiro: - O problema é que há muito barulho no mundo. As pessoas agora têm dificuldade de ouvir a consciência. Minha avó era, portanto, uma pessoa cética. O que ela não sabia é que o mundo evolui – e que existem maneiras sempre novas de transmitir às pessoas a mensagem que elas precisam ouvir. A história que segue é um exemplo... Desde o primeiro dia de aula ficou claro que o Edmundo estava a fim de criar confusão. Ele era novo na escola; o pai, gerente de uma grande empresa, havia sido transferido há pouco para a cidade. Seria de esperar, portanto, que Edmundo se aproximasse de nós, se apresentasse, procurasse fazer amizades. Não foi isso que aconteceu. Foi entrando, um rapaz alto, bonito, muito bem vestido, usando uns estranhos óculos escuros. Não cumprimentou ninguém; escolheu um lugar, no fundo da sala, sentou-se, sacou da mochila uma revista, abriu-a e ficou lendo. Nós o olhávamos, em silêncio. Finalmente, o Jorge, que entre nós fazia um pouco o papel de relações-públicas, aproximou-se dele: - Meu nome é Jorge. Já sabemos que você é novo aqui na escola, e na cidade. Você não gostaria de conhecer o resto da turma? Edmundo mirou-o um instante: - Depois – disse, seco. – Agora estou lendo. Fonte: SCLIAR, Moacyr. A voz da consciência e outras vozes In: ROCHA, Ruth (org.). Contos de escola. Objetiva: Rio de Janeiro, 2003. p. 41-42. vol. 2.

10. As ações de Edmundo foram: 11. As características atribuídas a Edmundo são: Leia um fragmento de ―Os três Mosqueteiros‖ para responder a questão 12. ARAMIS – Ontem, à noite, fui consultar um sábio que costumo frequentar... Quando eu estava saindo de sua casa, vi sua sobrinha... PORTOS – Claro, uma sobrinha, eu tinha certeza... ARAMIS – Na hora em que eu saía de lá, ela também saia. Resolvi acompanhá-la até sua carruagem. ATOS – Vamos, o caso é sério! ARAMIS – Bom, de repente, no escuro da noite, surgiu um homem alto, moreno... Vinha acompanhado de uns seis homens, aproximou-se, e disse para mim e para a dama que me acompanhava: ―Senhor duque, e vós, senhora, dignai-vos subir para essa carruagem sem opor qualquer resistência.‖ D‘ARTAGNAN – Achou que você era o duque e ela, a rainha! Claro! PORTOS – É verdade que você é da mesma altura que o duque, e tem o mesmo porte... Mas o uniforme de mosqueteiro... ARAMIS – Eu estava enrolado numa capa enorme. PORTOS – E o rosto? ARAMIS – Eu estava usando um chapéu de aba enorme, caído sobre o rosto... PORTOS – Em pleno no verão? Deus do céu! Nunca pensei que a gente precisasse tomar tantas precauções para visitar um sábio... ATOS – Portos, deixe Aramis em paz. E aí, quando viram que você não era o duque eles sumiram? ARAMIS – Exatamente... Fonte: DUMAS, Alexandre. Os três mosqueteiros. Adapt. Ana Maria Machado. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.

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12. Aramis viu a sobrinha do sábio quando: Leia o sumário retirado de uma revista mensal para responder a questão 13.

Fonte: Revista Em dia. Ano 11 – mar.2010, nº 104.

13. Para ler a reportagem sobre bullying e descobrir de que modo esse problema afeta a vida dos jovens, a página e a coluna a serem buscadas no sumário são:

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Leia o texto a seguir para responder a questão 14. Brasileira obesa tem dieta similar à do americano: rica em gordura e pobre em carboidratos, o que leva ao sobrepeso Estudo realizado com mulheres obesas brasileiras aponta como principais causas da obesidade, o alto consumo de gordura na dieta e sedentarismo. O trabalho traz indícios de que retirar o carboidrato da dieta não vai promover de forma eficiente o emagrecimento, mas muitas vezes pode ter efeito contrário, resultando em maior ingestão de gordura e proteína. Além disso, ele mostra que a alimentação deste grupo se assemelha muito com o padrão de ingestão da população obesa americana. Buscando entender os mecanismos da obesidade feminina, pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) e da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP reproduziram em laboratório um modelo experimental para estudar os efeitos das dietas ricas em gorduras sobre a regulação do metabolismo e o desenvolvimento do diabetes tipo 2 como consequência da obesidade. Fonte: LANCHA, Luciana O.P. Blog Nutritips. Disponível em: http://nutritips.blog.uol.com.br/arch2010-04-18_2010-04-24.html. Acesso em: 30 abr.2010. Com cortes. Adapt.

14. Se as mulheres retirarem o carboidrato da dieta, o emagrecimento deixará de ocorrer de forma eficiente porque: Leia o artigo a seguir para responder as questões 15 e 16. O texto como placebo Autoajuda encerra uma lição que vale para a ciência: O paciente precisa do amparo das palavras por Moacyr Scliar

A palavra placebo (do latim agradarei) refere-se a uma substância ou um procedimento que, teoricamente, não faria efeito sobre o organismo, mas que acaba tendo resultados terapêuticos, pela crença que uma pessoa deposita nela. Pergunta: é o texto um placebo? No caso da ficção, pode-se dizer que sim. É algo que resulta da imaginação de um escritor, de um cineasta, de um dramaturgo; mas, quando agrada o espectador ou o leitor, exerce um efeito que poderíamos chamar de terapêutico. A ficção ajuda a viver. E isso inclui uma melhora da saúde – pelo menos do ponto de vista psicológico. Para muitas pessoas a leitura é um amparo, um consolo, uma terapia. Daí nasceu inclusive um gênero de livros que se tornou popular: as obras de autoajuda. Diferentemente da ficção, elas aconselham o leitor acerca de problemas específicos: luto, controle do stress, divórcio, depressão, ansiedade, relaxamento, autoestima, e até a felicidade. Esse tipo de leitura faz um enorme sucesso; não há livraria que não tenha uma seção destinada especialmente à autoajuda. Fonte: Mente e Cérebro. Rio de Janeiro/São Paulo: Duetto, Ed. 201, out.2009. Disponível em: http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/o_texto_como_placebo.html. Acesso em: 30 abr. 2010. Com cortes. Adapt.

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15. No texto, o autor defende que os livros de autoajuda são placebos porque: 16. O tema do artigo de Moacyr Scliar é: Leia o texto a seguir para responder a questão 17. CIÊNCIA A Terra está esquentando mesmo? Nem todos os cientistas acreditam nisso CLAUDIO ANGELO - EDITOR DE CIÊNCIA Embora a maioria dos cientistas ache que a Terra está esquentando e que o homem é o culpado, alguns pesquisadores dizem que não, ou que os efeitos do aquecimento global não serão graves. São os chamados "céticos" do clima. Vários desses cientistas recebem dinheiro de indústrias poluidoras, o que lança dúvidas sobre o que eles dizem. Mas muitos são pesquisadores reconhecidos. Eles acham exageradas as previsões de que os efeitos do aquecimento global serão catastróficos. Uma dessas previsões já se mostrou errada: a de que as geleiras do Himalaia vão derreter daqui a 20 anos. Outro medo dos cientistas era o de que o aquecimento global desligasse as correntes marinhas que levam calor do Equador para o hemisfério Norte. Isso deixaria a Europa muito mais fria, tão fria quanto na época dos mamutes. Mas os próprios cientistas foram lá, mediram a corrente e viram que está tudo bem. Os céticos são considerados pelos cientistas que estudam o clima como os "chatos"que querem estragar a festa, nem sempre por bons motivos. Mas têm um papel importante: sem debate e dúvida, a ciência não avança. Seria ruim se todo mundo pensasse igual. Fonte: Folha de S. Paulo. Folhinha. São Paulo, sábado, 24 de abril de 2010. Com cortes

17. Um dos argumentos contrários à tese de que a Terra está esquentando é o de que: Leia o texto a seguir para responder a questão 18. PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail ([email protected]), fax (0/xx/11/3223- 1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. "Pichação" "Brilhante a ideia da Bienal, que presta um grande serviço à cidade, ao convidar os pichadores da Bienal anterior a participarem da próxima, neste ano. Assim eles vão poder dar asas à sua imaginação e botar para fora o seu talento e a sua criatividade, com liberdade de fazer sua arte.Meu único receio é que, livres e com plena liberdade para rabiscar, eles não consigam fazer alguma coisa aproveitável e façam porcaria - como alguns que de vez em quando emporcalham o prédio onde moro e sou síndico. Um dia, com o zelador, peguei dois desses pichadores e, como eles nos ofenderam e só faltaram nos bater, chamamos a polícia. Um deles, maior de idade,

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já tinha um monte de passagens por furtos em prédios de apartamento e chegou a confessar que ‗entro pra pichar,levanto os caminho e mando os mano dispois’. É uma pena, porque essa é uma realidade para a qual não podemos fazer vista grossa.‖ HUMBERTO MENDES (São Paulo, SP) Fonte: Folha de S. Paulo. Opinião. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/ fz2004201010.htm. Acesso em: abr.2010. Com cortes. Adapt.

18. Conforme as informações expostas no texto, pode-se dizer que Humberto Mendes chamou a polícia porque: Leia o texto a seguir para responder as questões 19 e 20. Vans escolares podem ser obrigadas a usar cadeirinha O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) deve estender a obrigatoriedade do uso da cadeirinha para crianças de até 7 anos e meio para o transporte escolar. A obrigatoriedade, porém, não deverá ocorrer já. Isso deve acontecer só quando forem regulamentadas as resoluções sobre o transporte escolar em geral, que estão sendo discutidas em uma das câmaras temáticas do Contran (Conselho Nacional deTrânsito). "A regulamentação pode ocorrer a qualquer momento, quando terminarem os estudos. Mas não há um prazo. Depois disso, os perueiros também terão um tempo para adaptar os veículos, assim como ocorreu com a população em geral, no caso das cadeirinhas, cuja mudança foi aprovada há dois anos", explica o diretor do Denatran e presidente do Contran, Alfredo Peres da Silva. Fonte: Vans escolares podem ser obrigadas a usar cadeirinha. In: UOL Educação, 22/04/2010 - 09h44. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/. Acesso em: 30 abr.2010.

19. Nos trechos a seguir, a ideia de oposição entre fatos aparece em: 20. A frase em que aparece uma expressão de tempo que indica quando poderá ocorrer a regulamentação do uso das cadeirinhas é: Leia as histórias em quadrinhos a seguir para responder a questão 21. HQ 1- Geraldão

Fonte: GLAUCO. Geraldão. Quadrinhos. Folha de S. Paulo, São Paulo, 22/4/2010. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/quadrin/f32204201003.htm. Acesso em 30 abr. 2010

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HQ 2 - Chiclete com Banana

Fonte: ANGELI. Chiclete com Banana. Quadrinhos. Folha de S. Paulo, São Paulo, 22/4/2010. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/quadrin/f32204201001.htm. Acesso em: 30 abr. 2010.

21. Nas duas histórias em quadrinhos (HQ), aparece o pronome ―isso‖. Pode-se dizer que essa palavra: Leia o quadro a seguir para responder a questão 22. Dados nutricionais, a cada 100 g

ARROZ BRANCO Fibras: 0,2 g Proteínas: 7 g Calorias: 120 TEMPO DE PREPARO: 25 min ARROZ PARBOILIZADO Fibras: 0,5 g Proteínas: 7,3 g Calorias: 112 TEMPO DE PREPARO: 20 min ARROZ INTEGRAL Fibras: 1 g Proteínas: 7,3 g Calorias: 107 TEMPO DE PREPARO: 40 min Fontes Eleusa Germano, nutricionista vice-presidente da Associação Paulista de Nutrição, em São Paulo; Monica Inez Elias Jorge, da Faculdade de Saúde Pública da USP; Gilberto Amato, pesquisador do Instituto Rio Grandense do Arroz e professor colaborador da Universidade Federal de Pelotas.

Fonte: Super Interessante online. São Paulo: Abril, 2010. Disponível em: http://super.abril.com.br/alimentacao/esse-tal-arroz-parboilizado-552160.shtml. Acesso em: 30 abr. 2010. Com cortes. Adapt.

22. Ao comparar os dados nutricionais constantes no quadro, pode-se afirmar que: Leia a notícia a seguir para responder as questões 23 e 24. 16/04/2010 - 14h01 Rapper revela o lado B de uma Brasília que não se vê nos telejornais Rodrigo Bertolotto Enviado especial do UOL Notícias Em Brasília ―Quem mora fora do avião/Bate palma e pede diversão.‖ A rima fala da Brasília que existe fora do Plano Piloto e que não é ornada com monumentos e palácios de Oscar Niemeyer. O autor é Genival Oliveira Gonçalves, mais conhecido por suas iniciais. É o rapper Gog.

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A entrevista acontece no Conic, o prédio de diversões do outro lado da Esplanada dos Ministérios. É o ponto de encontro dos jovens pulverizados pelo DF. Por lá, tem loja de disco, quadrinhos, tatuador, cabeleireiros black, igreja evangélica, pais de santo, prostituição e sedes sindicais. Lá, a autogestão do hip hop conta com lojas, gravadoras, bilheteria para shows e festas. Lá, o b-boys se reúnem para dançar. ―Esse é nosso centro nervoso. A gente se encontra aqui porque na nossa quebrada não tem teatro, centro comunitário, nada‖, define Gog. O hip hop criou por lá uma indústria própria, vendendo música e roupas do estilo. ―O mercado não nos aceita. Então criamos nossa própria autogestão.‖ Fonte: Folha de S. Paulo online. Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultimasnoticias/ especial/2010/brasilia-50-anos/2010/04/16/rapper-revela-o-lado-b-de-uma-brasilia-que-naose- ve-nos-telejornais.jhtm. Acesso em: 30 abr.2010. Com cortes.

23. Em ―A gente se encontra aqui porque na nossa quebrada não tem teatro, centro comunitário, nada‖, a expressão destacada pode ser entendida como: 24. De acordo com o texto, os jovens: Leia as cartas de leitor a seguir para responder a questão 25. Texto 1 – Pedágios "Depois de um ano de esforço estudantil, minha filha foi recompensada com a aprovação no vestibular da Unesp. Fui, então, levá-la de carro até Assis. Há muito tempo não ia para aqueles lados e fiquei muito surpreso com a boa qualidade da estrada até a cidade: pistas duplas, bom asfalto etc. Só que tive uma outra surpresa muito desagradável: a quantidade exagerada de pedágios e as tarifas exorbitantes. Para um trecho de 430 km, enfrentei 9 pedágios, ou melhor, 18 --contando a volta--,e tive de pagar cerca de R$ 140, mais ou menos o mesmo que gastei de gasolina. Depois disso, acho que este modelo de gestão privatista de estradas precisa ser revisto. A excelência das estradas estaduais não pode ser justificada com pedágios tão caros, até porque já recolhemos aos cofres públicos altas taxas de IPVA." MARCIO PALACIOS (São Paulo, SP) Fonte: Folha de S. Paulo. Painel do leitor, 23/2/2010. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/paineldoleitor/ult10077u697527.shtml. Acesso em: 30 abr.2010. Adapt. Texto 2 – Pedágios "Quando as pessoas desandam a atacar os pedágios nas estradas paulistas, por mera questão política, será que não atentam para a qualidade das rodovias paulistas? Será que não enxergam que as estradas duplicadas, bem conservadas e bem sinalizadas, têm contribuído para que muitas vidas sejam preservadas? É só comparar os índices de acidentes e de mortes nas estradas paulistas com outras do país; e olha que São Paulo tem a maior frota de veículos. É só comparar os acidentes e mortes nas próprias estradas paulistas antes e depois da duplicação das rodovias. Eu não teria coragem de sair da minha cidade, Jaú, no centro do Estado, e seguir até São Paulo, numa extensão de 300 quilômetros, se não tivesse todas as rodovias duplicadas --rodovias Engenheiro Paulo Nilo Romano, Washington Luiz, Anhanguera e Bandeirantes--, mesmo tendo que desembolsar entre ida e volta cerca de R$ 85 de pedágio. Eu prefiro segurança."

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JOSÉ HENRIQUE TEIXEIRA (Jaú, SP) Fonte: Folha de S. Paulo. Painel do leitor, 23/2/2010. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/paineldoleitor/ult10077u697527.shtml. Acesso em: 30 abr.2010.

25. Considerando-se as duas cartas, pode-se dizer que: Leia o texto a seguir para responder a questão 26. Seu Saul. Seu Saul invariavelmente cumprimentava as crianças com a mesma frase: ―Vosmecê tá fortinho, com saúde?‖. Nós achávamos engraçado e mais tarde o imitávamos com sotaque caipira. Era um homem espigado, de mãos ásperas, rosto vincado pelo sol e um chapéu de palha grossa que ele só tirava da cabeça para saudar pessoas e entrar em casa. Devia ter cinquenta anos, se tanto, e vivia num sítio vizinho isolado com duas irmãs mais velhas. Fonte: VARELLA, Drauzio. De braços para o alto. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002. Com cortes. Adatp.

26. No texto, o narrador diz que achava a fala do seu Saul engraçada e a imitava com sotaque caipira. Essa atitude do narrador é: Leia os textos a seguir para responder a questão 27. Texto 1 Educação Ambiental e Cidadania Efeito Estufa O que eu posso fazer para diminuir minha emissão de CO2 para a atmosfera? A natureza está fazendo a parte dela. E você, está fazendo a sua? Você conhece a regra dos 3 Rs? A regra dos 3 Rs significa: Reduzir; Reutilizar e Reciclar. Qualquer um dos ―Rs‖ só irá acontecer se houver um programa de EDUCAÇÃO da população. Use a regra e seja um cidadão ―de bem‖ com a natureza. Cada um de nós é responsável pela emissão de uma parcela de CO2 para a atmosfera, pois consumimos produtos industrializados e usamos carros ou ônibus para nos locomover. Para cada tonelada de papel reciclado, de 10 a 20 árvores são poupadas. Isto representa uma economia de recursos naturais, as árvores não cortadas continuam absorvendo CO2 pela fotossíntese, e gasta-se a metade da energia para reciclar o papel que para produzi-lo pelo processo convencional. Uma latinha reciclada economiza em energia o equivalente ao consumo de um televisor ligado por 3 horas. Veja que quando falamos em economia de energia, isto representa uma economia de combustível que seria queimado pela indústria, que implica numa redução na emissão de gás carbônico para a atmosfera, que implica numa diminuição do efeito estufa. O Brasil é o país que mais recicla as latas de alumínio no mundo. Vamos pensar sobre isso e agir logo! Fonte: Efeito estufa. Disponível em: http://www.usp.br/qambiental/ tefeitoestufa. htm# Quais Gases. Acesso em: 30 abr.2010. Com cortes. Adapt.

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Texto 2

Fonte: Disponível em: http://www.artshopping.com.br/lojavirtual/images/charge_pinguim_aquecimento_.jpg. Acesso em 10/05/2010.

27. Considerando o tratamento dado ao mesmo conteúdo nos dois textos, pode-se dizer que: Leia os textos a seguir para responder a questão 28. Texto 1 A lenda das Amazonas Por Ana Lucia Santana Na Antiga Grécia, bem antes da vinda de Cristo a Terra, eram narradas histórias sobre mulheres que andavam a cavalo, manipulavam o arco e a flecha com rara habilidade e se recusavam a viver com os homens em seus territórios. Estas exímias guerreiras eram conhecidas como Amazonas, das quais nem os mais destemidos soldados poderiam fugir com vida. Em 1540, o aventureiro hispânico Francisco Orellana, escrivão da armada espanhola, participou de uma jornada exploratória na América do Sul, atravessando, portanto, o extenso e misterioso rio que cruzava uma das mais temidas florestas. Segundo A Lenda das Amazonas, ele teria avistado, no pretenso reino das Pedras Verdes, mulheres semelhantes às acima descritas,

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conhecidas pelos indígenas como Icamiabas, expressão que tinha o sentido de ‗mulheres sem marido‘. Fonte: A lenda das amazonas. Disponível em: http://www.infoescola.com/mitologia/a-lenda-dasamazonas. Acesso em: 04/05/2010.

Texto 2 - O QUE É A AMAZÔNIA?

A Amazônia é considerada a área de maior extensão de floresta tropical do mundo, representando 40% do total ainda existente no planeta. A região é um paraíso de superlativos: abriga uma infinita diversidade de espécies e a maior bacia hidrográfica do mundo. Está localizada em um dos terrenos mais antigos do planeta e ocupa quase 40% do território brasileiro, com uma área de 3,5 milhões de km2. A floresta estende-se por sete países da América do Sul, que também fazem parte da bacia amazônica. Não há ninguém no planeta que não se refira à floresta – e ao futebol – quando se fala em Brasil. Fonte: Guia Amazônia. Disponível em: http://www.horizontegeografico.com.br. Acesso em: abr. 2010. Com cortes.

28. A região da Amazônia: Leia a tirinha a seguir para responder a questão 29.

Níquel Náusea Fernando Gonsales

Fonte: Folha de S. Paulo. São Paulo. Ilustrada. 20/4/2010. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/quadrin/f32004201006.htm. Acesso em: 30 abr. 2010.

29. Em ―Vamos brincar de falar nomes de países!‖, observe que a palavra grifada está no plural. O mesmo processo de formação do plural ocorreu em:

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Leia o texto a seguir para responder as questões 30 e 31. Enquanto os professores explicavam regras e equações na lousa, José Pedro não conseguia deixar de pensar em seu pai. Seria por causa da careca? Seria pela ausência da força protetora da cabeleira? Por causa do gorro verde de lã? O menino não conseguia entender. Nunca se lembrava do pai e agora aquela figura sem rosto parecia querer invadir seu corpo feito uma força misteriosa. O professor explicava um problema, mas o problema do menino era outro. Só se o tombo tivesse mexido com suas ideias! Ele, que sempre conseguia nunca pensar no assunto, agora sentia-se indefeso, invadido por trezentas perguntas. Onde estaria seu pai? Estava morto? Morava em São Paulo? O que fazia? Tinha casado de novo? Tinha outro filho? Era médico? Como seria ele? Cabeludo ou careca? Bem que ele podia aparecer um dia para fazer uma visita... O menino sentiu um aperto dentro dos ossos do peito. Estava aflito De repente escutou uma voz grossa: - Zé Pedro. A cabeça do menino deu um nó. Aquela voz! - José Pedro! Era o professor parado ao seu lado. As palavras escaparam sem querer da boca de José Pedro: - Papai! A classe desabou na gargalhada. Fonte: AZEVEDO, Ricardo. Pobre c. careca. São Paulo: Ática, 1998. Com cortes. Adapt.

30. O trecho em que a fala da personagem Zé Pedro se mistura à fala do narrador é: 31. O motivo pelo qual a classe desabou na gargalhada foi o fato de Zé Pedro: Leia o texto a seguir para responder a questão 32. Viagem ao Caribe Um casal decide passar férias numa praia do Caribe, no mesmo hotel onde passaram a lua de mel há 20 anos atrás. Por problemas de trabalho, a mulher não pode viajar com seu marido, deixando para ir uns dias depois. Quando o homem chegou e foi para seu quarto do hotel, viu que havia um computador com acesso a internet. Então decidiu enviar um e-mail a sua mulher, mas errou uma letra sem se dar conta e o enviou a outro endereço... O e-mail foi recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro do seu marido e que ao conferir seus e-mails desmaiou instantaneamente. O filho, ao entrar na casa, encontrou sua mãe desmaiada, perto do computador, onde na tela poderia se ler: — Querida esposa: Cheguei bem. Provavelmente se surpreenda em receber notícias minhas por e-mail, mas agora tem computador aqui e pode enviar mensagens às pessoas queridas. Acabo de chegar e já me certifiquei de que já está tudo preparado para você chegar na sexta que vem. Tenho muita vontade de te ver e espero que sua viagem seja tão tranquila como a minha. Obs: Não traga muita roupa, porque aqui faz um calor infernal.

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Enviado por Gadoninho, em 19 fevereiro, 2010 - 18:19 Fonte: O melhor site de humor do Brasil. Disponível em: http://www.piadas.com.br/piadas/humor/viagem-ao-caribe. Acesso em: 30 abr. 2010

32. O fato que iniciou o conflito na narrativa foi: Proposta de Produção de Texto Leia os textos a seguir para refletir sobre o tema ―Pichação, vandalismo e patrimônio público‖. Escreva um texto com sua opinião, apresentando argumentos para defendê-la. Texto 1 – Pichação "Para o leitor Felipe Augusto Vicari de Carli, a pichação é uma brincadeira de adolescentes. Quando alguns adolescentes, filhinhos de papai, queimaram aquele índio num ponto de ônibus em Brasília, eles alegaram que estavam fazendo uma 'brincadeirinha'. Eu morreria de vergonha se morasse em Curitiba, vendo o centro histórico, a estufa do Jardim Botânico, o Paço da Liberdade e a sede da Universidade Federal do Paraná todos pichados. É uma brincadeira de mau gosto." MARCELO CIOTI (Atibaia, SP) Fonte: Painel do leitor, Folha de S. Paulo, 21/04/2010. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/paineldoleitor/ult10077u723783.shtml. Acesso em: 30 abr. 2010.

Texto 2 - O QUE É PICHAÇÃO? A pichação é uma ação de transgressão para marcar presença, chamar atenção para si por meio da subversão do suporte. Muitas vezes o nome pichado é repetido como uma espécie de carimbo pela cidade. A pichação não configura gesto estético obrigatório - em relação à forma e conteúdo - embora possa ocorrer. Fonte: O que é pichação. Disponível em: http://www.pichacao.com/. Acesso em: 04/03/2010. Com cortes.

Texto 3 – VIOLÊNCIA Pichadores deixam rastro de vandalismo, agressões e roubos SÃO PAULO - Sempre criticada e considerada prática de vândalos, a pichação voltou a ser alvo de discussões após um aluno do Centro Universitário Belas Artes, em São Paulo, invadir e pichar a faculdade com a ajuda de um grupo - e afirmar que a ação era seu trabalho de conclusão de curso. Ele pretendia elevar a atividade ao status de arte, mas acabou expulso da escola. No último final de semana, o mesmo aluno atacou outra vez com sua gangue: eles invadiram a Galeria Choque Cultural, em Pinheiros, para pichar e danificar 20 obras "underground" sob o pretexto de protestar contra a comercialização da arte de rua. Enquanto o episódio gera discussão no meio universitário, existe nas ruas uma espécie de "academia de pichadores", com direito a ídolos, tradições e regras definidas. Mas há também histórias de violência, agressões e roubos praticados pelos pichadores. Fonte: O Globo online. 14/9/2008. Disponível em: http://oglobo.globo.com/sp/mat/2008/09/14/pichadores_deixam_rastro_de_vandalismo_agressoes_roubos-548216839.asp. Acesso em: 20 abr. 2010. (Com cortes).

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ORIENTAÇÕES PARA PRODUÇÃO DO TEXTO 1) Seu texto deve ser escrito de acordo com a norma culta da língua portuguesa. 2) O texto não deve ser escrito em forma de versos ou como narração. 3) Faça o rascunho na parte reservada para isso e, depois, passe seu texto a limpo, escrito a tinta, na página reservada à versão final.