prova cederj vestibular 2012.1

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2012

Fundao Carlos Chagas Filho de Amparo Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro

INSTRUES 1. 2. Voc deve ter recebido do fiscal um Caderno de Questes e um Carto de Respostas, assim como Folhas de Respostas para a Redao e para as Questes Discursivas. O Caderno de Questes (32 pginas) contm trinta e cinco questes de mltipla escolha do ncleo comum do Ensino Mdio, cinco questes de Lngua Espanhola, cinco questes de Lngua Inglesa (tambm de mltipla escolha), uma proposta de Redao, cinco questes discursivas para cada curso do Consrcio CEDERJ, espaos para rascunho e uma Tabela Peridica (pgina 32). Confira, no Caderno de Questes, se as informaes do item anterior esto corretas e se as questes esto legveis. Confira, tambm, no Carto de Respostas e nas Folhas de Respostas, se seu nome, nmero de inscrio e nmero do documento de identidade esto corretos. Voc dispe de cinco horas para realizar esta prova, incluindo o preenchimento do Carto de Respostas. Utilize apenas caneta esferogrfica com tinta azul ou preta para o preenchimento do Carto de Respostas, para redigir a Redao e para responder s questes discursivas. Cada questo de mltipla escolha contm quatro alternativas de respostas (A) (B) (C) (D) , sendo apenas uma delas a correta. A questo que apresentar mais de uma alternativa assinalada receber pontuao zero, mesmo que dentre elas se encontre a correta. As questes de lngua estrangeira tm numerao comum, de 36 a 40. Responda, apenas, s questes do idioma estrangeiro que voc escolheu no ato de sua inscrio. Antes de responder ao grupo das cinco questes discursivas, verifique, com ateno, se as questes pertencem ao curso que voc escolheu no ato de sua inscrio. No use qualquer instrumento que sirva para clculo e desenho, como tambm qualquer material que sirva de consulta. Desligue seu celular. Aps o incio da prova, voc dever permanecer na sala por, no mnimo, sessenta minutos. Ao trmino da prova, entregue ao fiscal o Carto de Respostas assinado e as Folhas de Respostas. Se voc terminar a prova aps quatro horas do incio da mesma poder levar este Caderno de Questes. Caso necessite de mais esclarecimentos, solicite a presena do Chefe de Local.

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7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14.

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QUESTES DE MLTIPLA ESCOLHA da pgina 3 pgina 12

REDAO pginas 13, 14 e 15 QUESTES DISCURSVASRESPONDA SOMENTE QUELAS DO CURSO PARA O QUAL VOC SE INSCREVEU.

CURSOS de ADMINISTRAO e ADMINISTRAO PBLICA pgina 16 CURSO de LICENCIATURA em CINCIAS BIOLGICAS pgina 18 CURSO de TECNOLOGIA em SISTEMAS de COMPUTAO pgina 19 CURSO de LICENCIATURA em FSICA pginas 20 e 21 CURSO de LICENCIATURA em HISTRIA pginas 22 e 23 CURSO de LICENCIATURA em LETRAS pginas 24 e 25 CURSO de LICENCIATURA em MATEMTICA pgina 26 CURSO de LICENCIATURA em PEDAGOGIA pginas 28 e 29 CURSO de LICENCIATURA em QUMICA pgina 30 CURSO de LICENCIATURA e TECNOLOGIA em TURISMO pgina 31

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V E S T I B U L A R 2012 1banheiro. Depois que as crianas saram, os funcionrios perceberam que tinham furtado um par de tnis e uma blusa. De acordo com o boletim de ocorrncia, as meninas 15 fugiram com o restante do grupo em um nibus, que foi parado pela polcia. Os objetos roubados foram encontrados com uma das meninas do grupo as crianas, dois meninos e trs meninas, tm entre 10 e 11 anos. 20 Elas foram reconhecidas pelos funcionrios do posto e levadas para o 14o Distrito Policial. O Conselho Tutelar foi acionado e o grupo foi encaminhado a um abrigo. O caso mais um envolvendo crianas que promovem arrastes em So Paulo. Desde o incio de julho, os furtos 25 de meninas na regio da Vila Mariana comearam a chamar a ateno. Atradas pela repercusso, outras crianas resolveram fazer o mesmo como um grupo de cinco meninas e dois meninos que fizeram um arrasto num hotel no 30 Paraso. Levados ao Conselho Tutelar da Vila Mariana, promoveram tambm um quebra-quebra no local.Disponvel em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/968685pm-apreende-criancas-suspeitas-de-assaltos-no-itaim-bibi-emsp.shtml. Acessado em: 01 out 2011.

QUESTES DE MLTIPLA ESCOLHA

LNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRATexto I NOITE DOS CAPITES DA AREIA A grande noite de paz da Bahia veio do Cais, envolveu os saveiros, o forte, o quebra-mar, se estendeu sobre as ladeiras e as torres das igrejas. Os sinos j no tocam as ave-marias que as seis horas h muito que passaram. E o cu est cheio de estrelas, se bem a lua no tenha surgido nesta noite clara. O trapiche se destaca na brancura do areal, que conserva as marcas dos passos dos Capites da Areia, que j se recolheram. Ao longe, a fraca luz da lanterna da Porta do Mar, botequim de martimos, parece agonizar. Passa um vento frio que levanta a areia e torna difceis os passos do negro Joo Grande, que se recolhe. Vai curvado pelo vento como a vela de um barco. alto, o mais alto do bando, e o mais forte tambm, negro de carapinha baixa e msculos retesados, embora tenha apenas treze anos, dos quais quatro passados na mais absoluta liberdade, correndo as ruas da Bahia com os Capites da Areia. Desde aquela tarde em que seu pai, um carroceiro gigantesco, foi pegado por um caminho quando tentava desviar o cavalo para um lado da rua, Joo Grande no voltou pequena casa do morro. Na sua frente estava a cidade misteriosa, e ele partiu para conquist-la. A cidade da Bahia, negra e religiosa, quase to misteriosa como o verde mar. Por isso Joo Grande no voltou mais. Engajou com 9 anos nos Capites da Areia, quando o Caboclo ainda era o chefe e o grupo pouco conhecido, pois o Caboclo no gostava de se arriscar. Cedo Joo Grande se fez um dos chefes e nunca deixou de ser convidado para as reunies que os maiorais faziam para planejar os furtos. No que fosse um bom organizador de assaltos, uma inteligncia viva. Ao contrrio, doa-lhe a cabea se tinha que pensar. Ficava com os olhos ardendo, como ficava tambm quando via algum fazendo maldade com os menores. Ento seus msculos se retesavam e estava disposto a qualquer briga.AMADO, Jorge. Capites da Areia. Rio de Janeiro: Record, 2002. p.22-23.

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01 O texto I foi extrado do segundo captulo do romance Capites da Areia e integra a parte de apresentao do ambiente e dos personagens envolvidos na histria. Assinale a afirmativa que analisa corretamente a viso do narrador sobre o personagem Joo Grande. (A) Joo Grande um menino agressivo e esperto, que vive pelas ruas da Bahia praticando pequenos furtos e atos de violncia, depois de ter sido expulso de casa. Joo Grande um menino desprotegido, de grande fora e disposio de ao, que se junta aos Capites da Areia para viver em liberdade pelas ruas da Bahia. Joo Grande um menino de inteligncia viva e boa capacidade de organizao de assaltos, tendo sido, por isso, escolhido como um dos chefes do grupo. Joo Grande um rapaz violento mas medroso, que vive sombra dos Capites da Areia, escondido na noite do cais.

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(B)

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(C)

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(D)

Texto II PM apreende crianas suspeitas de assaltos no Itaim Bibi, em SP - 01/09/2011 - 09h42

Assinale a alternativa que analisa corretamente o 02 emprego dos verbos no passado nos trechos:Na sua frente estava a cidade misteriosa, e ele partiu para conquist-la. (Texto I, linhas 21-22) Engajou com 9 anos nos Capites da Areia, quando o Caboclo ainda era o chefe...(Texto I, linhas 25-26) (A)

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A Polcia Militar apreendeu na noite de quarta-feira (31) cinco crianas suspeitas de furtos na regio do Itaim Bibi (zona oeste de So Paulo). Segundo a PM, os policiais foram at o local depois de relatos de que o grupo estava assaltando motoristas nas proximidades da avenida So Gabriel o que no foi confirmado no boletim de ocorrncia. Chegando l, funcionrios de um posto de gasolina relataram que duas meninas entraram na loja de convenincias do posto afirmando que iam usar o 3

Os verbos estar e ser, no pretrito imperfeito, mostram o estado contnuo da cidade e a permanncia de Caboclo como lder. J os verbos partir e engajar, no mais-que-perfeito, revelam que as aes de Joo Grande so anteriores chegada de Caboclo no grupo.

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V E S T I B U L A R 2012 105 Marque a opo que analisa corretamente a relao estabelecida entre as oraes, por meio dos conectivos destacados. (A) E o cu est cheio de estrelas, se bem a lua no tenha surgido nesta noite clara. (Texto I, linhas 5-6) O conectivo estabelece uma relao de temporalidade e pode ser substitudo por quando ou desde que. (B) alto, o mais alto do bando, e o mais forte tambm, negro de carapinha baixa e msculos retesados, embora tenha apenas treze anos,... (Texto I, linhas 13-15). O conector constri uma relao de concesso e possui sentido semelhante a ainda que. (C) Engajou com 9 anos nos Capites da Areia, quando o Caboclo ainda era o chefe.... (Texto I, linhas 2526). O conector quando marca uma relao de consequncia e equivale a de modo que. (D) Depois que as crianas saram, os funcionrios perceberam que tinham furtado um par de tnis e uma blusa. (Texto II, linhas 11-13). O conectivo tem valor condicional, podendo ser substitudo corretamente por contanto que. BIOLOGIA 06 Os polissomos so formados basicamente por uma molcula de RNAm (RNA mensageiro), associada a um determinado nmero de ribossomos. Nas clulas eucariticas, os polissomos podem ser encontrados livres no citoplasma ou ligados membrana do retculo endoplasmtico. Quantos tipos de protena, em um polissomo livre formado com oito ribossomos, sero sintetizados nos eucariotos? (A) (B) 07 um dois (C) (D) quatro oito

(B)

(C)

(D)

Os verbos partir e engajar so empregados no pretrito perfeito, para demonstrar, por meio de aes inconclusas, a indeciso do personagem Joo Grande. Alm disso, usam-se os verbos estar e ser no pretrito mais-que-perfeito para indicar os estados passageiros da cidade e do chefe do grupo. Todos os verbos (estar, partir, engajar e ser) so empregados no pretrito imperfeito, a fim de expressar processos no concludos e incompletos. Com isso, refora-se a ideia de que Joo Grande no vai conseguir conquistar a cidade. O emprego dos verbos estar e ser no pretrito imperfeito indica os estados contnuos e durativos da cidade e do chefe do grupo. Tais estados contrastam com as aes concludas por Joo Grande, expressas pelos verbos partir e engajar no pretrito perfeito.

03 Escolha a alternativa que apresenta caractersticas do gnero notcia de jornal, depreendidas do texto II. Demonstrao de subjetividade no trato da notcia, por meio da apresentao de opinies pessoais do narrador. (B) Discusso das condies sociais e histricas que possibilitam o aparecimento de determinadas situaes de conflito. (C) Criao do efeito de objetividade no tratamento dos fatos, com apresentao de dados concretos, como nomes, idades, locais. (D) Impreciso de dados, para criar o efeito da impossibilidade de narrar os acontecimentos contraditrios do mundo contemporneo. 04 Assinale a alternativa que estabelece corretamente uma comparao entre os textos I e II. (A) O texto I descreve objetivamente e com crueldade cenas de violncia praticada por menores, enquanto o texto II suaviza a violncia das aes dos menores infratores. O texto I caracteriza a fico literria, ao apresentar uma viso lrica e complexa dos personagens e suas relaes com o ambiente, enquanto o texto II, no estilo direto do discurso jornalstico, traz uma viso crua e simplificada dos personagens. O texto I um romance e por isso nada do que se conta tem relao com a realidade das ruas. J o texto II narra a verdade dos fatos, comprovada por fotografias, provas, depoimentos e confisses. O texto I caracteriza o discurso literrio, por apresentar uma viso fantasiosa da vida de um grupo de meninos infratores. J o texto II representa o discurso jornalstico, caracterizado pela subjetividade do narrador.4

(A)

Analise o caritipo a seguir.

(B)

(C)

(D)

Com base na aberrao numrica dos cromossomas sexuais, destacada na figura, pode-se afirmar que esse caritipo caracterstico de indivduo com sndrome de (A) (B) Edward. Turne. (C) (D) Klinefelter. Jacober.

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V E S T I B U L A R 2012 112 Dois blocos, A e B, esto conectados por um barbante b2. A massa do bloco B o dobro da massa do bloco A. O conjunto puxado para cima, verticalmente, com velocidade constante, por um barbante b1 preso ao bloco A, como mostra a figura. As massas dos barbantes b2 e b1 so desprezveis. Assinale a alternativa que representa corretamente a relao entre as intensidades das foras que o barbante b1 faz sobre o bloco A (F1) e que o barbante b2 faz sobre o bloco B (F2). (A) (B) (C) (D) F1= F2 F1 = 2F2 F1 = F2/2 F1 = 3F2/2

08 O polvo considerado o molusco mais inteligente porque possui um sistema nervoso muito desenvolvido, com os gnglios nervosos concentrados na regio anterior que recebe o nome de crebro, embora no haja correspondncia com o dos vertebrados. A esse crebro esto ligados os tentculos, ps modificados. Considerando essas caractersticas, pode-se concluir que esse animal pertence classe (A) (B) 09 (A) (B) (C) (D) monoplacfora. cefalpode. (C) (D) escafpode. gastrpode.

A banana e o abacaxi no tm sementes, portanto so frutas que no foram polinizadas. frutas partenocrpicas. frutas carnosas do tipo baga. frutas falsaspseudofrutas.

10 Numa populao em que no ocorre migrao e disperso, o ndice de crescimento (IC) pode ser definido pela frmula: IC = X/Y, onde X e Y correspondem, respectivamente, a (A) (B) (C) (D) taxa de natalidade e de mortalidade. quantidade de indivduos e rea ocupada. resistncia ambiental e populacional. tamanho e densidade da populao. FSICA 11 Um menino arremessa uma bolinha de borracha verticalmente para cima e espera que ela caia novamente na sua mo. Escolha a alternativa que representa corretamente a velocidade dessa bolinha como funo do tempo entre os instantes imediatamente depois de a bolinha deixar a mo do menino e imediatamente antes de a bolinha retornar mo dele. Considere a resistncia do ar desprezvel.

13 Alguns carros mais novos tm sido equipados com espelhos retrovisores externos curvos, com o objetivo de aumentar o campo de viso do motorista. Assinale a alternativa que exibe corretamente o tipo de espelho utilizado e a relao entre o tamanho da imagem e o tamanho do objeto. (A) (B) (C) (D) espelho convexo, imagem menor que o objeto espelho convexo, imagem maior que o objeto espelho cncavo, imagem maior que o objeto espelho cncavo, imagem menor que o objeto

14 O circuito da figura representa duas lmpadas idnticas, A e B, conectadas a uma bateria de resistncia interna desprezvel. Repentinamente, a lmpada A queima. Assinale a alternativa que representa corretamente a relao entre o brilho da lmpada B antes a d (bB) e o brilho da lmpada B depois (bB) de a lmpada A queimar. A (A) (B) (C) (D) bB = bB a d bB= 2bB bB = bB/2 a d bB = 3bB/2a d a d

B

(A)

(C)

v

(B)

(D)

15 Uma laranja flutua quando colocada num recipiente com gua pura, ficando com boa parte do seu volume submerso. Sabendo-se que o leo vegetal flutua na gua, assinale a alternativa que representa corretamente a relao entre os volumes submersos dessa laranja quando ela colocada em recipientes com gua puraap as ov ( VS ), com gua salgada ( VS ) e com leo vegetal ( VS ).

(A) (B)5

as ap ov VS = VS = VS

(C) (D)

as ap ov VS > VS > VS as ap ov VS = VS < VS

as ap ov VS < VS < VS

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cederjGEOGRAFIA

V E S T I B U L A R 2012 1(C) o texto II retifica o primeiro, ao enfatizar a acelerao contempornea, prevendo um desenvolvimento das naes em ritmos diferenciados. o texto II complementa o primeiro, ao especificar perdas de referncias, ressaltando distintos aspectos da crise de um mundo globalizado.

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REPARTIO DE TERRAS NO BRASIL

(D)

Mrcia Folleto

Fonte: MOREIRA, I. O espao geogrfico. So Paulo: tica, 1998, p. 320

Com base no grfico, identifica-se como problema histrico-geogrfico caracterstico do campo brasileiro (A) (B) (C) (D) o predomnio monocultor. a reduzida produtividade. a concentrao fundiria. a dependncia tecnolgica.O EXCESSO de sedimentos no Canal da Visconde de Albuquerque aumenta o risco de alagamentos na rea

Fonte: O Globo, 21/04/2011. p. 17

Texto I Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. Haveria nisto um paradoxo pedindo explicao? De um lado, abusivamente mencionado o extraordinrio progresso das cincias e das tcnicas. De outro lado, h, tambm, referncia obrigatria acelerao contempornea e a todas as vertigens que cria, a comear pela prpria velocidade.SANTOS, M. Por uma outra globalizao. Rio de Janeiro: Record, 2000, p.17

18 Numa bacia hidrogrfica, o processo de assoreamento fluvial varia de acordo com o tipo e a intensidade das atividades humanas, podendo se agravar e at impedir a navegabilidade. Esse processo fluvial corresponde seguinte situao geomorfolgica: (A) (B) (C) (D) deposio de sedimentos mveis nos leitos. deslizamento de terra ao longo das encostas. desmoronamento de barranco das margens. eroso em lenol em terrenos desflorestados.

Texto II Entramos no novo sculo sem bssola. Desde os primeiros meses, acontecimentos preocupantes nos levaram a crer que o mundo passa por um desajuste maior, e isso em vrias reas ao mesmo tempo desajuste intelectual, desajuste financeiro, desajuste climtico, desajuste geopoltico, desajuste tnico.MALOOUF, A. O mundo em desajuste. Rio de Janeiro: DIFEL, 2011, p.11

19 No Brasil, algumas reas geogrficas se destacam pela elevada produo de riqueza, especialmente aquelas relacionadas atividade industrial, como o exemplo do ABC paulista, formado pelos municpios de Santo Andr, So Bernardo, So Caetano e Diadema. A rea geogrfica mencionada destaca-se pela sua produo do setor das indstrias (A) (B) (C) (D) farmacutica e de atividade turstica. pesada e de material de transporte. alimentar e de engenharia aeronutica confeces e de engenharia naval.

17 A partir da anlise comparativa entre o texto I e o texto II conclui-se que (A) o texto I nega o segundo, ao elogiar o desenvolvimento das tcnicas, minimizando o atraso em pesquisa das periferias exploradas. o texto I contradiz o segundo, ao mencionar o progresso das cincias, desconsiderando os dficits educacionais dos pases perifricos.6

(B)

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V E S T I B U L A R 2012 1o maior incremento na importao de produtos. Por isso, as polticas mercantilistas so essencialmente liberais. est ancorado na manuteno de prticas locais de produo de subsistncia e na vinculao estreita com a Igreja Catlica. Dessa forma, a prtica mercantilistas essencialmente catlica.

(D)

22 A Revoluo Francesa talvez um dos temas mais visitados pela historiografia internacional. O impacto do processo revolucionrio, as mltiplas dimenses do evento e as vrias leituras produzidas acerca das faces polticas so ainda objeto de interesse e de interpretaes. Assinale a alternativa que melhor identifica a Revoluo Francesa.THRY, H. e MELLO, N. Atlas do Brasil. So Paulo: EDUSP, 2008, p. 192

(A)

20 De acordo com os dados do mapa, a parte do territrio brasileiro com maior nmero de favelas por habitante a regio (A) (B) (C) (D) Centro-oeste. Nordeste. Norte. Sudeste.

(B)

(C)

HISTRIA21 Os Estados monrquicos dos sculos XV e XVI encontraram, pois, neste tesouro de experincia e de regulamento, os primeiros elementos de sua poltica econmica; numa certa medida, o mercantilismo que comea a se afirmar na Frana e na Inglaterra na segunda metade do sculo XV estendeu aos limites das jovens monarquias nacionais as preocupaes e as prticas das cidades da Idade Mdia.Deyon, Pierre. O Mercantilismo. So Paulo: Perspectiva, 1973, p.16.

(D)

A Revoluo Francesa foi palco de intensos conflitos. Por essa razo, coerente afirmar que ela representou os interesses de distintos segmentos sociais, incluindo o campesinato. O periodo do Terror assim chamado para caracterizar a perseguio, julgamento e morte dos opositores do governo de Luis XVI, conhecido por seu despotismo e desprezo para com o Parlamento. poca da Revoluo Francesa, j havia uma burguesia ativa e politicamente atuante. Por isso, pode-se afirmar que a revoluo foi um equvoco e deveria ter sido evitada. A Revoluo Francesa atuou como enorme estmulo para o processo de industrializao na Frana, racionalizando o mercado interno e controlando a produo.

23 O processo da transferncia da Corte para o Rio de Janeiro, em 1808, foi marcado por intensas negociaes e conflitos. De todo modo, essa transferncia representou uma ruptura decisiva na relao entre o Brasil e a metrpole portuguesa. Assinale a alternativa correta. (A) A abertura dos Portos em 1808 representou um retrocesso econmico da Amrica Portuguesa, j que os preos das mercadorias exportadas eram calculados a partir dos interesses metropolitanos. O processo que culminou com a transferncia da Corte teve incio com a pretenso da Inglaterra de invadir o territrio portugus, para conter o avano das foras espanholas. A transferncia da Corte um acontecimento de mltiplos significados. Entre as transformaes inauguradas pela Corte instalada no Rio de Janeiro est a criao do primeiro Banco do Brasil.

Sobre o Mercantilismo, pode-se afirmar que (A) um conjunto de teorias sobre o papel da moeda no processo de desenvolvimento europeu. Nesse sentido, a acumulao de moedas identificada como inibidora do fortalecimento econmico de um pas. se constitui numa prtica poltica protecionista que desestimula a importao e favorece a exportao de produtos, eliminando o equilbrio da balana comercial. suas polticas assentavam-se na certeza de que a riqueza de uma nao tinha relao direta com7

(B)

(B)

(C)

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V E S T I B U L A R 2012 1MATEMTICA

(D)

A ascenso de Napoleo na Frana assegurou a independncia poltica dos pases do continente europeu ao consagrar a autonomia dos povos e das naes.

26 No intervalo [ (A) (B) (C) (D)

7 , 7 ] existem apenas

24 Os governantes trataram com cautela a questo civil durante o Imprio. Antes de 1850, apenas algumas vozes isoladas consideravam o escravismo uma instituio nefasta, responsvel pelo atraso existente no pas, corruptora da moral e dos costumes e inibidora do progresso e da indstria.NEVES, Lucia; MACHADO, Humberto. O Imprio do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999, p.379.

cinco nmeros irracionais. cinco nmeros racionais. cinco nmeros negativos. cinco nmeros inteiros.

27 Para todos os nmeros reais positivos x e y, correto afirmar que (A) (B) (C) (D) . . . .

Assinale a alternativa que melhor identifica as condies da escravido no Brasil aps os anos de 1850. (A) A partir de 1870 assiste-se ao enfraquecimento da propaganda abolicionista no Brasil, resultado do fortalecimento dos setores escravocratas. O fim da Guerra do Paraguai reforou a mentalidade escravocrata do exrcito brasileiro e reatualizou o papel da escravido no pas. A manuteno da escravido em Cuba esteve diretamente relacionada lei do Ventre Livre no Brasil que reforou o cativeiro de novas geraes de cativos. A abolio da escravido nos Estados Unidos aps a Guerra de Secesso enfraqueceu a posio dos defensores do cativeiro no Brasil.

(B)

(C)

28 Na figura a seguir, a sigla CEDERJ est desenhada, em azul, sobre uma malha quadriculada. Os contornos das letras, ou so lados ou so diagonais de pequenos quadrados, como est ilustrado.

(D)

25 Em relao ao nacionalismo do mundo contemporneo, pode-se afirmar que (A) a primeira guerra mundial considerada, por muitos, como um teste dos nacionalismos. A verdade, porm, que a guerra foi to somente o resultado da competio imperialista dos pases europeus. o seu contedo ideolgico est ancorado no poder poltico das lideranas, e no est vinculado ao apelo dos populares, s suas tradies e vises de mundo. ele se expressa pelo xenofobismo, evidenciado, por exemplo, pela hostilidade da direita francesa em relao aos argelinos e seus descendentes. os movimentos nacionalistas ocorrem em regies marcadas por crises econmicas. Por essa razo, pases como o Canad no vivenciaram nenhuma manifestao de autonomia poltica das regies que compem o pas.

Considerando que cada pequeno quadrado da malha tem 1 u.a. (unidade de rea), correto afirmar que esse desenho da palavra CEDERJ tem (A) (B) (C) (D) 54 u.a. 55,5 u.a. 59,5 u.a. 66 u.a.

(B)

(C)

29 Sejam S o crculo de raio r = 1 e centro O = (0,0), e Q um ponto sobre S. Sendo P = (1,0) e o arco, no sentido anti-horrio, que mede 3 radianos, correto afirmar que o ponto Q (A) (B) (C) (D) est no primeiro quadrante. est no segundo quadrante. est no terceiro quadrante. est no quarto quadrante.

(D)

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V E S T I B U L A R 2012 1de um elemento qumico possui um valor de massa. Os diferentes nucldeos de um mesmo elemento so denominados istopos. Rutheford props um modelo segundo o qual os tomos seriam constitudos por duas regies distintas, o ncleo (partculas negativas) e a eletrosfera (carga negativa).

30 Seis pontos de uma circunferncia so vrtices de um hexgono regular. Se trs desses pontos forem selecionados aleatoriamente, a probabilidade de eles serem vrtices de um tringulo equiltero de (A) (B) (C) (D)1 60 . 1 20 . 1 10 . 3 10 .

(D)

33 Em relao reao qumica Al(s) + O2(g) Al2O3(s), no balanceada, pode-se afirmar que a massa de alumnio necessria para produzir 51 g de xido de alumnio (A) (B) (C) (D) 11,12 g. 13,50 g. 20,40 g. 27,00 g.

QUMICA31 Os materiais e as substncias so objetos de estudo da Qumica. Para a Qumica, material qualquer poro de matria. De modo geral, pode-se dizer que os materiais so misturas de substncias, por exemplo, o solo formado pela combinao de minerais FeO, SiO3, H2O etc.; o ar formado pela mistura de gases N2, O2, H2 etc.; o leite mistura de H2O, cido ltico (C3H6O3) e NaCl etc. Na natureza, poucas so as substncias encontradas dissociadas das outras. De acordo com a IUPAC, o cido ltico pode ser denominado (A) (B) (C) (D) cido hidroxibutanoico. cido 2-hidroxipropanoico. cido alfa-hidroxibutrico. cido 3-hidroxipropanoico.

34 O potencial de ionizao definido como a energia necessria para remover um eltron de um tomo gasoso, isolado, em seu estado fundamental. Pode-se representar esse processo por uma equao como X(g) X+(g) + e-

Esse um processo endotrmico, porque o eltron atrado pelo ncleo positivo, portanto, deve-se fornecer energia para remov-lo. Uma vez que todos os tomos, exceto o hidrognio, possuem mais do que um eltron, eles tambm possuem mais de um potencial de ionizao. Considerando essa informao, escolha a alternativa que apresenta o tomo com maior potencial de ionizao dentre os pares abaixo: (1) B ou C; (A) (B) (C) (D) C, Si e Cl B, Si e Cl C, O e Cl B, Si, e As (2) O ou Si; (3) Cl ou As.

32 Ao longo dos sculos, foram propostos diferentes modelos para explicar a constituio da matria. medida que o conhecimento cientfico e a tecnologia evoluem, os modelos tambm evoluem. O primeiro modelo sobre a constituio da matria foi proposto por Demcrito e seu discpulo Leucipo: A matria no poderia ser dividida infinitamente, sendo formada por partculas diminutas, denominadas tomos. Com base nessa informao, assinale a alternativa correta. (A) O nmero atmico Z de um tomo corresponde ao seu nmero de massa e o identifica como elemento qumico. tomos de um elemento qumico so caracterizados pelo nmero de massa. Cada nucldeo de um elemento qumico possui um valor de massa. Os diferentes nucldeos de um mesmo elemento so denominados istonos. tomos de um elemento qumico so caracterizados pelo nmero de prtons. Cada nucldeo9

35 O cloreto de alumnio pode ser produzido por meio da seguinte reao 2Al + 3Cl2 Al2Cl6

Pode-se afirmar que o reagente limitante, quando 20,0 g de Al e 30,0 g de Cl2 so usados, e a massa em grama de cloreto de alumnio, teoricamente formada, so, respectivamente, (A) o alumnio o reagente limitante, e so produzidos 37,4 g de cloreto de alumnio.

(B)

(B) o alumnio o reagente limitante, e so produzidos 74,8 g de cloreto de alumnio. (C) no h reagente limitante, e so produzidos 37,4 g de cloreto de alumnio. (D) o reagente limitante o Cl2 e so produzidos 74,8 g de cloreto de alumnio.

(C)

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V E S T I B U L A R 2012 136 En el primer prrafo se dice que una muchacha suspir aliviada cuando (A) (B) (C) (D) descubri que todos los presentes en la reunin tenan buen tino. pudo consultar su correo electrnico en un dispositivo BlackBerry. consigui concentrarse en lo que se estaba discutiendo en la reunin. recibi de manos de un cartero la postal que estaba esperando.

LNGUA ESPANHOLAEspecies en extincin: El correo postal El cartero no tiene quien le escriba El correo postal agoniza. Fue destronado por el nuevo correo electrnico. No obstante, el negocio del que llevaba las cartas a domicilio espera un nuevo verano.

Pancho Marchiaro Especial

En una extensa reunin de trabajo, una de las presentes estaba totalmente abstrada y desconectada. Al preguntarle si tena algn problema, la sincera respuesta fue que s: esperaba noticias urgentes de su pareja, y estas llegaran en un correo. Uno de los presentes tuvo el buen tino de ofrecerle su dispositivo Blackberry aparato que rene telfono celular e Internet y la muchacha suspir aliviada, aunque nunca nos enteramos de su problema. Correo postal versus e-mail. El siglo 21, con acento en estos ltimos aos, increment la virtualidad, hasta pasar a ensombrecer la antigua omnipresencia postal. Las comunicaciones entre particulares se han atomizado casi exclusivamente en la correspondencia electrnica, debido a una inmediatez casi telefnica. Otro factor ha sido lo multimedial (disponibilidad de varios medios como texto, imgenes, sonido y audiovisual). Estas virtudes han seducido a personas de edades y condiciones sociales cada vez ms dismiles, que abandonan la lamida de sobre para ir al confortable, inodoro e inspido provisto por G-mail o Hotmail. Esta crisis en el negocio postal amenaza con colocar al buzn en el mismo limbo donde descansa la videocasetera, los pasacasetes y las mquinas de escribir. Pero dice la Unin Postal Universal que tambin se presentan factores inesperadamente auspiciosos: el comercio electrnico se apoya, exclusivamente, en el correo postal para la distribucin de los productos adquiridos va web. Y el comercio electrnico ha crecido a razn del ciento por ciento cada ao desde 2000. Al comprar un libro en Amazon.com, un disco en Allmusic.com, o pescar algo en Deremate.com, ser un simple cartero (no necesariamente Yabrn) quien traiga las nuevas adquisiciones. Este servicio de paquetera y encomiendas, cada vez ms sofisticado, representa una oportunidad de negocio creciente que viene a contrarrestar el efecto devastador de la correspondencia electrnica privada. Actualmente, al volver del trabajo, slo encontramos debajo de nuestra puerta documentos de servicios (esencialmente cuentas) y publicidad. Lamentablemente no llegan ms cartas de amor en el bolso del cartero. En la bandeja de entrada virtual, la situacin es parecida: llega alguna noticia familiar y algn mensaje de amor, pero entre parvas de publicidad cada vez ms agresivas y sofisticadas. Estudios recientes estiman que el 92 por ciento de los e-mail recibidos son detestables spams. A veces parece que nadie nos quiere. A su vez, la insoportable espera del empleado del Correo Argentino ha sido suplida por los trastornos psicolgicos que sufren quienes controlan con excesiva frecuencia su e-mail. Y una variante tragicmica consiste en padecer angustia y ansiedad hasta enfermar por recibir pocos correos electrnicos. Otro lazo que comparten ambos correos es la sistematizacin de las direcciones: por el lado del antiguo, el cdigo postal. Para el ms joven (predecesor de Internet, con un primer envo que data de 1969) tenemos una arroba, separando al usuario del prestador, terminando con la indicacin del pas. Como conclusin, ambas vas que nacieron para la comunicacin interpersonal, siguiendo al socilogo Abraham Moles, han terminado transformndose en canales de difusin donde emisores comerciales hegemnicos esparcen su mensaje masivamente, y los receptores individuales somos cada vez ms consumidores.http://www2.lavoz.com.ar/nota.asp?nota_id=184445

37 Como se afirma en el segundo prrafo, la inmediatez y el carcter multimedial del correo electrnico han hecho que las personas (A) (B) (C) (D) abandonen los sobres de papel y abran cuentas en G-mail y Hotmail. mantengan la fea costumbre de lamer las cartas antes de enviarlas. decidan lamer sobre todo cosas que sean apetitosas y no inspidas. sean seducidas por las virtudes de personas de diferentes edades.

38 Segn el tercer prrafo del texto, la relacin entre el correo postal tradicional y el correo electrnico se da en los siguientes trminos: (A) (B) (C) (D) por un lado, el correo postal ha hecho subir las ventas va web; por otro lado, el correo electrnico suele ser ms seguro. por un lado, el correo electrnico se ha instalado en un limbo; por otro lado, el correo postal ha ido creciendo desde el ao 2000. por un lado, el correo postal sobrevive en los buzones; por otro lado, el correo electrnico distribuye productos. por un lado, el correo electrnico amenaza la propia existencia del correo postal; por otro lado, lo incentiva, gracias a la venta por Internet. En el penltimo prrafo se afirma que la excesiva frecuencia de llegadas de los emails provoca trastornos psicolgicos en los carteros. los trastornos psicolgicos han sido suplidos por la llegada del cartero argentino. la ansiedad por recibir emails ha sustituido a la de esperar por la llegada de las cartas. los empleados del Correo Argentino controlan la excesiva llegada de emails.

39 (A) (B) (C) (D)

40 El prrafo final de la crnica pone de manifiesto que el correo electrnico y el postal comparten dos caractersticas: usan arrobas y son slo instrumentos de (A) comunicacin interpersonal. (B) sistematizan las direcciones y tienen cada vez un carcter ms comercial. (C) convierten a los consumidores en usuarios y usan cdigo postal. (D) tienen lazos con otros medios y difunden su mensaje masivamente.10

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V E S T I B U L A R 2012 1The disadvantages of eBooks generally stem35 from the hardware you are reading them on. With all eBook

LNGUA INGLESA

Ebooks Vs. Paper Books By Coeus

readers you have the normal computer problems which detract from your reading pleasure: a) eye-strain; b) dependence on electricity (batteries do not last very long); c) software virus; d) physical vulnerability (readers in 40 general are not very robust: if you spill liquid on them, that is the end of your reader, not to mention scratches, dropping them, and so on). In general, eBooks suffer from other cons as well: a) they are not readily available: it is much easier to find a 45 paper book on a conventional or electronic bookstore; b) the pricing model has not been worked out yet, causing some major discrepancies. So What Do I Use? Personally, I mix and match. I have a good electronic reader to read novels, websites, and blogs. 50 Paper books are still my favourite though. They dont need batteries, and I can read them anywhere. Time will tell whether eBooks are a viable alternative. At the moment, the whole thing is still in its infancy, and a decent solution has yet to appear.(adapted from http://coeus.hubpages.com/hub/Ebooks-VersusPaper-Books-The-Pros-and-Cons)

In essence, the eBook and paper book formats are very similar. Both allow you to do the most important thing - read a book. The text is the important thing, not the medium. Depending on the type of material you would 5 like to read or look at, however, one does have advantages over the other. The Classic Paper Book Paper books offer multiple advantages: a) they are easily obtainable (bookstores are everywhere); b) they are easily portable; c) they do not normally cause 10 significant eye-strain; d) they are cheap. These reasons seem obvious. But, more specifically, some types of paper books are better for: Textbooks (or any books which are generally largeformat) and Picture/Photo books. 15 Another factor to keep in mind is that paper books do not need electricity to function. They can be read anywhere with sufficient light, and are perfect travelling companions for exactly this reason. The disadvantages are: a) paper books can be 20 heavy; b) carrying more than 2-3 around can become a chore; c) you need a light source to read them; d) if you make notes in them, those notes are there to stay (yes, even in pencil!). The eBook eBooks offer the following obvious advantages25 (assuming you have an eBook reader, since eBooks are

Glossary allow: permitir eye-strain: esforo visual chore: tarefa rdua source: recurso eBook reader: aparelho eletrnico para leitura digital device: instrumento/aparelho suit: ser adequado stem: advir/ser proveniente detract: diminuir/prejudicar scratches: arranhes work out: criar/desenvolver

Leia o texto e responda s questes 36 e 37 36 Marque a alternativa que apresenta apenas vantagens dos eBooks, de acordo com o texto.

useless without an eBook reader): a) they are easily readable; b) most readers offer zoom functions; c) they are easily portable; d) you can carry multiple books on one device; e) they are much more environmentally 30 friendly; f) you dont have to kill a few trees for each book. Some types of eBooks especially suited for a reader are: a) novels or non-fiction books without many pictures c) web-sites with links and cross references.

(A) Eles no so vulnerveis a vrus, so fisicamente muito resistentes e esto cada vez mais acessveis economicamente. (B) Eles so de fcil transporte, podem armazenar muitos livros e no causam muitos danos ao meio ambiente. (C) Eles no necessitam do uso de zoom , so fceis de ler e no requerem esforo visual. (D) Eles dependem de eletricidade, permitem fcil visualizao de figuras e so encontrados em qualquer loja eletrnica.11

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37 No primeiro pargrafo, o conectivo however usado para contrastar as seguintes ideias: (A) (B) (C) (D) o eBook e o livro de papel so similares, mas um pode oferecer vantagens sobre o outro. o livro de papel oferece mais vantagens do que o eBook, mas seu material antiquado. o eBook e o livro de papel so similares, mas o material do eBook mais resistente. o eBook e o livro de papel tm formatos pouco similares, mas ambos apresentam vantagens e desvantagens.

Read the text again and answer questions 38, 39, 40. 38 The word cons, in the sentence In general, eBooks suffer from other cons as well [] (line 43) can be substituted for (A) (B) (C) (D) viruses. batteries. disadvantages. reasons.

39 [] since eBooks are useless without an eBook reader (lines 25-26) means (A) (B) (C) (D) eBooks must be used by proficient readers. readers of conventional books cannot read eBooks. eBooks do not depend on electricity. you must have an eBook reader to read an eBook.

40 According to the author, the subject discussed in his text (A) (B) (C) (D) was never discussed previously. reveals a very recent discussion. is a subject without solution. is an irrelevant discussion.

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V E S T I B U L A R 2012 1REDAO

Leia atentamente os textos a seguir. TEXTO I Texto II

Ambientalistas do sugestes de alternativas s sacolas plsticasSacos reciclveis ou feitos com dobradura de jornal podem substituir as sacolinhas Acordo entre o governo de SP e supermercados prev o fim do uso de recipientes plsticos at o final deste ano Eduardo Geraque / Patrcia Gomes De So Paulo

Ela empurra o crescimentoEm dois anos, 20 milhes de brasileiros saram da pobreza e emergiram para a classe C. Esse fenmeno catapultou o consumo e expandiu a classe mdia, deixando o pas a um salto do desenvolvimento Julia Duailibi e Cntia Borsato

Se o acordo entre os supermercados e o governo paulista para o fim do uso das sacolinhas plsticas at o final do ano vingar, os puxa-sacos das casas ficaro vazios. Sem as sacolinhas, como recolher o lixo domstico? De acordo com o Instituto Akatu, que defende o consumo ambientalmente consciente, uma opo comprar sacos plsticos reciclveis de lixo. Aqueles de cor preta, venda em todo o comrcio. Quanto maior o tamanho, melhor, j que o que importa reduzir a quantidade de plstico nas casas, diz Estanislau Maria, do Akatu. De incio, no existe consumo 100% sustentvel, mas possvel adotar prticas que diminuam o impacto ao ambiente, diz Maria. Como o plstico demora sculos para parar de poluir o ambiente, jogar plstico dentro de plstico, prtica comum, uma espcie de crime ambiental, segundo os especialistas. Nesse caso, a soluo usar sacos feitos com dobradura de jornal, diz Maria. No caso de lixo orgnico, basta colocar dois ou trs sacos de papel para fazer com que o lixo no vaze, explica. H trs meses, a dona de casa Rita Mismetti, 59, se tornou adepta das sacolas de jornal. Aprendeu a fazlas pela internet e, hoje, aboliu o uso das sacolinhas plsticas de mercado na sua casa. (...) Para ir ao mercado, Rita usa ecobags. So ao todo dez, que usa, reutiliza, remenda e lava, quando necessrio. prtico e eu fico com a conscincia tranquila, diz.Disponvel em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ ff2904201121.htm. Acessado em: 16 out 2011

Nos dois ltimos anos, mais de 20 milhes de brasileiros saram das camadas sociais mais baixas as chamadas classes D e E e alcanaram a classe C, a porta de entrada para a sociedade de consumo. (...) As concluses acima fazem parte do estudo Observador 2008, feito pelo instituto de pesquisas Ipsos sob encomenda da financeira Cetelem, pertencente ao banco francs BNP Paribas. Trata-se da mais recente evidncia de que o pas tem conseguido, enfim, reduzir sua populao de miserveis, ao mesmo tempo em que comea a formar uma sociedade de consumo de massa. Outras pesquisas e estudos, com metodologias distintas, j haviam detectado esse avano (...) Comparado ao meio bilho de novos consumidores que China e ndia produziram na ltima dcada, o fenmeno brasileiro pode no impressionar. Mas notvel. como se, nesse curto espao de tempo, dois Portugais inteiros tivessem sado da pobreza no Brasil. O resultado disso que, em um fato indito na histria recente, a classe C hoje o estrato social mais numeroso do pas. (...) Se a emergncia da classe C um processo sustentvel, s o tempo dir. O que se pode atestar com certeza que essa transformao deu novo nimo economia, despertando o surgimento de negcios, criando empregos e aproximando o Brasil de uma verdadeira economia de mercado. Diz o filsofo Roberto Romano, da Unicamp: Um pas em que a classe mdia diminua est fadado estagnao social e econmica. O desafio agora ser integrar essa massa populacional produo de bens e servios mais elaborados, com investimento em educao tcnica, para que esse fenmeno no seja passageiro. O cientista poltico Fbio Wanderley Reis, professor emrito da Universidade Federal de Minas Gerais, concorda: O aumento do poder de consumo nas classes mais baixas, associado estabilidade da economia, trouxe uma nova dinmica social e resultou numa situao indita de redistribuio de renda. Trata-se, segundo ele, de um marco na histria do pas, que o coloca no limiar do desenvolvimento.VEJA, Edio 2054, 2 de abril de 2008. Disponvel em: http:// veja.abril.com.br/020408/p_082.shtml. Acessado em: 18 out 2011

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cederjTEXTO III

V E S T I B U L A R 2012 1TEXTO IV

Eu, etiqueta (...) Meu leno, meu relgio, meu chaveiro, minha gravata e cinto e escova e pente, meu copo, minha xcara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a cabea ao bico dos sapatos, so mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso, reincidncia, costume, hbito, premncia, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anncio itinerante, escravo da matria anunciada. (...)ANDRADE, Carlos Drummond de. Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984. p. 86. Propaganda institucional do Programa Brasil sem Misria Disponvel em: http://www.brasilsemmiseria.gov.br/ campanha/ Acessado em: 18 out 2011.

Os textos apresentados refletem sobre consumo, propaganda, estratgias de sustentabilidade, consolidao da sociedade de consumo como forma de desenvolvimento. Vive-se hoje uma vida melhor ou apenas se consomem mais produtos? A aquisio de bens de consumo leva ao conforto ou produo desenfreada de lixo?

A partir das leituras e das questes sugeridas, escreva um texto dissertativo sobre o tema:

IMPACTOS DO CONSUMO NO MUNDO CONTEMPORNEO

INSTRUES O texto deve ser escrito em prosa, na modalidade culta da lngua portuguesa, e deve ter entre 20 e 25 linhas. Apresente argumentos consistentes, de maneira clara e encadeada. Atente para a progresso textual, para a coeso e a coerncia.

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V E S T I B U L A R 2012 1D A R E D A OMNIMO DE 20 E MXIMO DE 25 LINHAS

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V E S T I B U L A R 2012 1

QUESTES DISCURSIVAS - RESPONDA SOMENTE QUELAS DO CURSO PARA O QUAL VOC SE INSCREVEU.

ADMINISTRAO e ADMINISTRAO PBLICA1a QUESTO

Pode-se afirmar que os anos situados entre as duas grandes guerras do sculo XX, por vrios pontos de vista, foram anos duros por apresentarem problemas econmicos, polticos e sociais que afetaram a ordem mundial. a) Indique o fato mais importante, sob o ponto de vista econmico, ocorrido no final da dcada de 1920; b) Explique o que foi o New Deal desenvolvido pelos EUA no final da dcada de 1920. 2a QUESTO No Brasil do sculo XX, observando-se o desenvolvimento poltico e econmico, pode-se dizer que h um Brasil anterior a 1930 e um outro posterior a essa poca. Essa generalizao indica que, em certo sentido, a partir dos anos 1930 tivemos mudanas significativas no pas que levaram modernizao poltica e econmica. Com base nessa afirmao, a) indique o fato poltico, ocorrido no incio da dcada de 1930, que pode ser considerado como divisor de guas da Histria do Brasil; b) estabelea uma comparao entre o Brasil pr 1930 e o Brasil ps 1930 at 1945, relacionando trs fatos, acontecimentos, eventos ou polticas para cada um dos momentos que mostrem as diferenas entre eles. 3a QUESTO D exemplos de: a) um nmero racional maior do que 1 e menor do que 3 b) c) dois nmeros inteiros maiores do que 1 ; 2 2 e menores do que

;

dois nmeros reais irracionais maiores do que 3,14 e menores do que 3,15.

4a QUESTO No campeonato brasileiro de futebol deste ano, aps ter jogado exatamente 26 partidas, certa equipe tinha empatado a metade do nmero de jogos que havia ganho e perdido dois jogos a menos do nmero de jogos que havia empatado. Calcule o nmero de partidas que tal equipe venceu aps ter jogado exatamente as 26 partidas. 5a QUESTO Um comerciante aumentou o preo de determinado produto em 25% com o objetivo de dar, aps esse reajuste, um desconto de 10% para pagamento vista. Se o preo do produto aps o aumento de 25% (e sem o desconto de 10%) de R$ 115,00, determine: a) o preo do produto antes do reajuste de 25%; b) o valor que um cliente pagou ao comprar vista tal produto, considerando o desconto dado pelo comerciante.

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LICENCIATURA EM CINCIAS BIOLGICAS1a QUESTO A doena de Chagas, parasitose de grande importncia mdica, causada por um microorganismo que possui hospedeiros vertebrados e invertebrados no seu ciclo de vida. Em relao ao agente causador dessa doena, responda: a) A que reino ele pertence? b) Qual a sua espcie? c) D um exemplo de hospedeiro vertebrado e outro de invertebrado. 2a QUESTO A endocitose envolve dois mecanismos de ingesto de substncias pela clula. Esses mecanismos, denominados fagocitose e pinocitose, transportam materiais do meio extra para o intracelular por meio de vesculas limitadas por membranas. Aps a ingesto, essas substncias sofrem a digesto celular. Considerando esses mecanismos de ingesto, responda: a) Qual o nome da vescula formada pela pinocitose e qual o tipo de material ingerido nesse mecanismo? b) Qual a organela que contm as enzimas responsveis pela digesto intracelular? c) Onde essas enzimas so sintetizadas? 3a QUESTO O esquema ao lado mostra a formao de gmeos a partir de duas massas celulares internas do blastocisto. Observe a figura e responda: a) b) c) d) Identifique as estruturas apontadas pelas setas I e III. Que etapa da formao do embrio est indicada pela seta II? Os gmeos so idnticos? Justifique sua resposta. Eles podem ser de sexos diferentes?

Duas massas celulares internas

4a QUESTO Considere uma refeio constituda por feijo, arroz, bife bovino, batata e salada de alface. a) b) c) Quais nveis trficos estariam sendo exercidos pelo indivduo que se alimentasse dessa refeio? Por qu? Quais desses alimentos se originam de plantas dicotiledneas? Cite a caracterstica da nervura da folha desse tipo de planta que a diferencie de uma monocotilednea. Qual desses alimentos proveniente do caule da planta? Como se denomina esse tipo de caule e qual a adaptao especial que ele apresenta?

5a QUESTO

A tabela abaixo mostra a origem e a ao de dois hormnios gastrintestinais.Hormnios x y Origem estmago intestino delgado Ao Estimula a secreo de HCl e aumenta a motilidade gstrica. Estimula a secreo do suco pancretico que contm bicarbonato e inibe a motilidade gstrica.

a) Quais so os hormnios x e y indicados na tabela? b) Qual o estmulo para a produo desses hormnios? c) No processo digestivo, onde produzida e armazenada a bile?18

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V E S T I B U L A R 2012 1LICENCIATURA EM FSICA - Continuao

5a QUESTO Considere a funo .

Determine: a) b) o domnio de f; os valores de x para os quais f(x) = 0.R A S C U N H O

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V E S T I B U L A R 2012 1LICENCIATURA EM HISTRIA

1a QUESTO Um dos acontecimentos mais importantes do incio do sculo XX foi a Revoluo Russa de 1917, no s pela novidade que ela trazia de uma nova alternativa poltica, mas porque se desenvolveu ainda durante a Primeira Guerra Mundial. a) Indique o nome do principal lder da Revoluo Russa que acabou se tornando o primeiro chefe de estado de um pas socialista. Explique o que vem a ser a NEP Nova Poltica Econmica desenvolvida pela URSS durante a dcada de 1920.

b)

2a QUESTO Pode-se afirmar que os anos situados entre as duas grandes guerras do sculo XX, por vrios pontos de vista, foram anos duros por apresentarem problemas econmicos, polticos e sociais que afetaram a ordem mundial. a) Indique o fato mais importante, sob o ponto de vista econmico, ocorrido no final da dcada de 1920. b) Explique o que foi o New Deal desenvolvido pelos EUA no final da dcada de 1920.

3a QUESTO As dcadas de 1950 e 1960 so associadas aos anos dourados da Histria do Brasil, enquanto as dcadas de 1970 e parte da de 1980 ligam-se ao que se denomina de anos de chumbo. Tomadas como conjunturas diferenciadas, pode-se consider-las como momentos distintos da Histria do Brasil. a) Compare os anos dourados com os anos de chumbo, indicando dois aspectos de cada um dos perodos que possam mostrar essas diferenas. Explique o lema Brasil: Ame-o ou deixe-o, utilizado como propaganda do Estado no perodo dos anos de chumbo.

b)

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LICENCIATURA EM HISTRIA - ContinuaoLeia o texto a seguir para resolver a 4a e a 5a questes. E agora falarei da orla atlntica, de Copacabana, Ipanema e Leblon, bairros onde vivi e onde hoje vivo na minha vida eternamente em transe e em trnsito. Neles fui feliz e infeliz, neles amei e fui amado, neles me perdi e me encontrei. Banhei-me sempre em suas guas, fui moleque em suas praias, namorado em seus passeios, silhueta em seus bares. Neles larguei os pedaos mais sangrentos de mim mesmo, no meu constante despojar5

me. No direi nunca que os mares tenham para mim o encanto tranquilo do mar da iIha do Governador onde, em Cocot, fui, durante minhas frias, o menino mais feliz e mais descarado do mundo. No; o mar da infncia banha at hoje o meu peito com suas mars sussurrantes. Em Copacabana no o mar: o mundo que me chama... COPACABANA Essa Copacabana ampla laguna Curva e horizonte, arco de amor vibrando Suas flechas de luz contra o infinito. Aqui meus olhos desnudaram estrelas Aqui meus braos discursaram a lua Desabrochavam feras dos meus passos Nas florestas de dor que percorriam. Copacabana, praia de memrias! (...) Tu, Copacabana Mais que nenhuma outra foste a arena Onde o poeta lutou contra o invisvel E onde encontrou enfim sua poesia Talvez pequena, mas suficiente Para justificar uma existncia Que sem ela seria incompreensvel.MORAES, Vinicius de. Roteiro lrico e sentimental da cidade do Rio de Janeiro, e outros lugares por onde passou e se encantou o poeta. So Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 36, 37, 39.

4a QUESTO Na apresentao ao poema Copacabana, o poeta estabelece uma diferena entre o significado das praias de Cocot e de Copacabana na vida dele. Identifique essa diferena. 5a QUESTO Explique de que modo o sujeito, que no est explcito, pode ser identificado, na seguinte passagem: E agora falarei da orla atlntica, de Copacabana, Ipanema e Leblon, bairros onde vivi e onde hoje vivo na minha vida eternamente em transe e em trnsito. (linhas 1-2)

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V E S T I B U L A R 2012 1LICENCIATURA EM LETRASTEXTO I

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E agora falarei da orla atlntica, de Copacabana, Ipanema e Leblon, bairros onde vivi e onde hoje vivo na minha vida eternamente em transe e em trnsito. Neles fui feliz e infeliz, neles amei e fui amado, neles me perdi e me encontrei. Banhei-me sempre em suas guas, fui moleque em suas praias, namorado em seus passeios, silhueta em seus bares. Neles larguei os pedaos mais sangrentos de mim mesmo, no meu constante despojarme. No direi nunca que os mares tenham para mim o encanto tranquilo do mar da ilha do Governador onde, em Cocot, fui, durante minhas frias, o menino mais feliz e mais descarado do mundo. No; o mar da infncia banha at hoje o meu peito com suas mars sussurrantes. Em Copacabana no o mar: o mundo que me chama... COPACABANA Essa Copacabana ampla laguna Curva e horizonte, arco de amor vibrando Suas flechas de luz contra o infinito. Aqui meus olhos desnudaram estrelas Aqui meus braos discursaram a lua Desabrochavam feras dos meus passos Nas florestas de dor que percorriam. Copacabana, praia de memrias! (...) Tu, Copacabana Mais que nenhuma outra foste a arena Onde o poeta lutou contra o invisvel E onde encontrou enfim sua poesia Talvez pequena, mas suficiente Para justificar uma existncia Que sem ela seria incompreensvel.MORAES, Vinicius de. Roteiro lrico e sentimental da cidade do Rio de Janeiro, e outros lugares por onde passou e se encantou o poeta. So Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 36, 37, 39.

1a QUESTO Na apresentao ao poema Copacabana, o poeta estabelece uma diferena entre o significado das praias de Cocot e de Copacabana na vida dele. Identifique essa diferena.

2a QUESTO Explique de que modo o sujeito, que no est explcito, pode ser identificado, na seguinte passagem: E agora falarei da orla atlntica, de Copacabana, Ipanema e Leblon, bairros onde vivi e onde hoje vivo na minha vida eternamente em transe e em trnsito. (linhas 1-2)

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LICENCIATURA EM LETRAS - ContinuaoTEXTO II A praa aninhava um miser feio, ruim de se ver. A praa em Copacabana tinha de um tudo. De igreja virao rampeira de mulheres desbocadas, de ponto de jogo de bicho a parque infantil nas tardes e nas manhs. Pivetes de bermudas imundas, peitos nus, se arrumavam nos bancos encangalhados* e ficavam magros, descalos, ameaadores. Dormiam ali mesmo, noite, encolhidos como bichos, enquanto ratos enormes corriam ariscos ou faziam paradinhas inesperadas perscrutando** os canteiros. Passeavam cachorros de apartamento e seus donos solitrios e, tarde, velhos aposentados se reuniam e tomavam a fresca, limpinhos e direitos. Tambm candinhas faladeiras, pegajosas e de olhar mau, vestidas fora de moda, figuras de pardieiro descidas rua para a fuxicaria, de uma gordura precoce e desonesta, que as fazia parecer sempre sujas e mais velhas do que eram, to mulheres mal amadas e expostas ao contraste cruel do nmero imenso das garotinhas bonitas no olhar, na ginga, nos meneios, passando para a praia, bem dormidas e em tanga, corpos formosos, enxutos, admirveis no todo... tambm comadres faladeiras, faziam rodinhas do ti-ti-ti, do p-p-p, do diz-que-diz-que novidadeiro e da fofocalha no mexericar, boca pequena, chafurdando como porcas gordas naquilo que entendiam e mal como vida alheia, falsamente bomia ou colorida pelo sol e pela praia, to aparentemente livre mas provisria, precria, assustada, naqueles enfiados de Copacabana. Rodas de jogadores de cavalos nas corridas noturnas se misturavam a religiosos e a cantarias do Nordeste. Muito namoro e atracaes de babs e empregadinhas com pees das construtoras. Batia o tambor e se abria a sanfona nas noites de sbado e domingo. Ou o couro do surdo cantava solene na batucada, havia tamborim, algum ganz e a ginga das vozes mulatas comiam o ar. Aquilo lhe bulia se a gente repara, a batida do pandeiro triste. Ia-lhe no sangue. Os niquelados agitavam o ritmo, que o tarol e o tamborim lapidam na armao de um dilogo. O vento vindo do mar varria a praia e chegava manso ao arvoredo noturno. Refrescava. *encangalhar: colocar cangalha em (besta de carga); uso pejorativo: juntar-se a (algum). **perscrutar: examinar, investigar; procurar penetrar no segredo das coisas.ANTNIO, Joo. Guardador. In: MORICONI, Italo (Org.). Os cem melhores contos brasileiros do sculo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000. p.388-389.

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3a QUESTO Na passagem destacada a seguir, a sucesso de palavras formadas por composio e por derivao acentua o julgamento crtico e pejorativo do narrador em relao ao dos personagens. ...tambm comadres faladeiras, faziam rodinhas do ti-ti-ti, do p-p-p, do diz-que-diz-que novidadeiro e da fofocalha no mexericar, boca pequena, chafurdando como porcas gordas naquilo que entendiam e mal como vida alheia... (linhas 11-13) a) Destaque as trs palavras que, pela particularidade de sua composio, ajudam a produzir o efeito de falatrio sem fim, prprio da fofoca. b) Comente o processo de derivao em fofocalha, explicando o valor que o sufixo empregado agrega palavra primitiva. 4a QUESTO O texto de Vincius de Moraes (Texto I) apresenta uma viso lrica e sentimental de Copacabana. J o conto de Joo Antnio (Texto II) mostra o bairro de maneira crua e contundente, ainda que apresente, em determinada passagem, certo tom lrico. Transcreva essa passagem. 5a QUESTO A crtica literria brasileira reconhece em Joo Antnio um autor que soube retratar, com grande vigor de linguagem, personagens do submundo. Para o crtico Joo Alexandre Barbosa, em Joo Antnio, tudo pode servir como matria para a expresso literria. Explique, com base na passagem a seguir transcrita, a viso expressa pela crtica. A praa aninhava um miser feio, ruim de se ver. A praa em Copacabana tinha de um tudo. (linha 1)25

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V E S T I B U L A R 2012 1LICENCIATURA EM MATEMTICA

1a QUESTO D exemplos de: a) b) c) um nmero racional maior do que 1 3 e menor do que 1 ; 2 ;

dois nmeros inteiros maiores do que

2 e menores do que

dois nmeros reais irracionais maiores do que 3,14 e menores do que 3,15.

2a QUESTO No campeonato brasileiro de futebol deste ano, aps ter jogado exatamente 26 partidas, certa equipe tinha empatado a metade do nmero de jogos que havia ganho e perdido dois jogos a menos do nmero de jogos que havia empatado. Calcule o nmero de partidas que tal equipe venceu aps ter jogado exatamente as 26 partidas. 3a QUESTO Um comerciante aumentou o preo de determinado produto em 25% com o objetivo de dar, aps esse reajuste, um desconto de 10% para pagamento vista. Se o preo do produto aps o aumento de 25% (e sem o desconto de 10%) de R$ 115,00, determine: a) o preo do produto antes do reajuste de 25%; b) o valor que um cliente pagou ao comprar vista tal produto, considerando o desconto dado pelo comerciante. 4a QUESTO O ngulo entre os lados consecutivos AB e AD de um losango ABCD mede 60o.

Sabendo que, em um sistema de coordenadas retangulares, as coordenadas dos pontos A e B so, respectivamente, (2,1) e (4,1), determine as coordenadas do ponto C.

5a QUESTO Considere a funo Determine: a) b) o domnio de f ; os valores de x para os quais f(x) = 0. .

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V E S T I B U L A R 2012 1R A S C U N H O

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V E S T I B U L A R 2012 1LICENCIATURA EM PEDAGOGIATEXTO I

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E agora falarei da orla atlntica, de Copacabana, Ipanema e Leblon, bairros onde vivi e onde hoje vivo na minha vida eternamente em transe e em trnsito. Neles fui feliz e infeliz, neles amei e fui amado, neles me perdi e me encontrei. Banhei-me sempre em suas guas, fui moleque em suas praias, namorado em seus passeios, silhueta em seus bares. Neles larguei os pedaos mais sangrentos de mim mesmo, no meu constante despojarme. No direi nunca que os mares tenham para mim o encanto tranquilo do mar da ilha do Governador onde, em Cocot, fui, durante minhas frias, o menino mais feliz e mais descarado do mundo. No; o mar da infncia banha at hoje o meu peito com suas mars sussurrantes. Em Copacabana no o mar: o mundo que me chama... COPACABANA Essa Copacabana ampla laguna Curva e horizonte, arco de amor vibrando Suas flechas de luz contra o infinito. Aqui meus olhos desnudaram estrelas Aqui meus braos discursaram a lua Desabrochavam feras dos meus passos Nas florestas de dor que percorriam. Copacabana, praia de memrias! (...) Tu, Copacabana Mais que nenhuma outra foste a arena Onde o poeta lutou contra o invisvel E onde encontrou enfim sua poesia Talvez pequena, mas suficiente Para justificar uma existncia Que sem ela seria incompreensvel.MORAES, Vinicius de. Roteiro lrico e sentimental da cidade do Rio de Janeiro, e outros lugares por onde passou e se encantou o poeta. So Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 36, 37, 39.

1a QUESTO Na apresentao ao poema Copacabana, o poeta estabelece uma diferena entre o significado das praias de Cocot e de Copacabana na vida dele. Identifique essa diferena.

2a QUESTO Identifique e explique o sentido da figura de linguagem utilizada no trecho a seguir. ...o mar da infncia banha at hoje o meu peito com suas mars sussurrantes. (linhas 6-7) 3a QUESTO Explique de que modo o sujeito, que no est explcito, pode ser identificado, na seguinte passagem: E agora falarei da orla atlntica, de Copacabana, Ipanema e Leblon, bairros onde vivi e onde hoje vivo na minha vida eternamente em transe e em trnsito. (linhas 1-2)

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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA - Continuao

TEXTO II A praa aninhava um miser feio, ruim de se ver. A praa em Copacabana tinha de um tudo. De igreja virao rampeira de mulheres desbocadas, de ponto de jogo de bicho a parque infantil nas tardes e nas manhs. Pivetes de bermudas imundas, peitos nus, se arrumavam nos bancos encangalhados* e ficavam magros, descalos, ameaadores. Dormiam ali mesmo, noite, encolhidos como bichos, enquanto ratos enormes corriam ariscos ou faziam paradinhas inesperadas perscrutando** os canteiros. Passeavam cachorros de apartamento e seus donos solitrios e, tarde, velhos aposentados se reuniam e tomavam a fresca, limpinhos e direitos. Tambm candinhas faladeiras, pegajosas e de olhar mau, vestidas fora de moda, figuras de pardieiro descidas rua para a fuxicaria, de uma gordura precoce e desonesta, que as fazia parecer sempre sujas e mais velhas do que eram, to mulheres mal amadas e expostas ao contraste cruel do nmero imenso das garotinhas bonitas no olhar, na ginga, nos meneios, passando para a praia, bem dormidas e em tanga, corpos formosos, enxutos, admirveis no todo... tambm comadres faladeiras, faziam rodinhas do ti-ti-ti, do p-p-p, do diz-que-diz-que novidadeiro e da fofocalha no mexericar, boca pequena, chafurdando como porcas gordas naquilo que entendiam e mal como vida alheia, falsamente bomia ou colorida pelo sol e pela praia, to aparentemente livre mas provisria, precria, assustada, naqueles enfiados de Copacabana. Rodas de jogadores de cavalos nas corridas noturnas se misturavam a religiosos e a cantarias do Nordeste. Muito namoro e atracaes de babs e empregadinhas com pees das construtoras. Batia o tambor e se abria a sanfona nas noites de sbado e domingo. Ou o couro do surdo cantava solene na batucada, havia tamborim, algum ganz e a ginga das vozes mulatas comiam o ar. Aquilo lhe bulia se a gente repara, a batida do pandeiro triste. Ia-lhe no sangue. Os niquelados agitavam o ritmo, que o tarol e o tamborim lapidam na armao de um dilogo. O vento vindo do mar varria a praia e chegava manso ao arvoredo noturno. Refrescava. *encangalhar: colocar cangalha em (besta de carga); uso pejorativo: juntar-se a (algum). **perscrutar: examinar, investigar; procurar penetrar no segredo das coisas.ANTNIO, Joo. Guardador. In: MORICONI, Italo (Org.). Os cem melhores contos brasileiros do sculo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000. p.388-389.

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4a QUESTO Na passagem destacada a seguir, a sucesso de palavras formadas por composio e por derivao acentua o julgamento crtico e pejorativo do narrador em relao ao dos personagens. ...tambm comadres faladeiras, faziam rodinhas do ti-ti-ti, do p-p-p, do diz-que-diz-que novidadeiro e da fofocalha no mexericar, boca pequena, chafurdando como porcas gordas naquilo que entendiam e mal como vida alheia... (linhas 11-13) a) Destaque as trs palavras que, pela particularidade de sua composio, ajudam a produzir o efeito de falatrio sem fim, prprio da fofoca. b) Comente o processo de derivao em fofocalha, explicando o valor que o sufixo empregado agrega palavra primitiva. 5a QUESTO O texto de Vincius de Moraes (Texto I) apresenta uma viso lrica e sentimental de Copacabana. J o conto de Joo Antnio (Texto II) mostra o bairro de maneira crua e contundente, ainda que apresente, em determinada passagem, certo tom lrico. Transcreva essa passagem.29

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V E S T I B U L A R 2012 1LICENCIATURA EM QUMICA

1a QUESTO Considere a seguinte reao no balanceada: CaSO3 + HCl Pede-se: a) Os nmeros que tornam a equao balanceada; b) A nomenclatura de todos os reagentes da reao; c) O volume de anidrido sulfuroso, que se obtm a 27oC e 1520 mmHg de presso, quando se ataca 600 g de sulfito de clcio pelo cido clordrico. Considere que 1 atm = 760 mmHg. 2a QUESTO Um composto orgnico contm: C = 57,7%; H = 3,80%. Na dosagem do enxofre, 0,33 g desse composto, quando tratados pelo BaCl2, produze 0,37 g de BaSO4. Considerando as informaes, pede-se a frmula emprica do composto orgnico. 3a QUESTO Uma soluo contm 0,01 mol de CrO4= por litro. Qual a concentrao de Ag+ que deve ser excedida (ultrapassada, pela adio de AgNO3 soluo) antes de iniciar a precipitao do Ag2CrO4, negligenciando qualquer aumento de volume devido adio de AgNO3(s) ? Considere que para o Ag2CrO4 Kps = 9,0x10-12. CaCl2 + H2O + SO2

4a QUESTO Determine: a) A concentrao de OH de uma soluo de uma base B 0,001 mol/L, considerando que Kb = 1,0x10 5; b) O grau de ionizao da base B. 5a QUESTO D a nomenclatura oficial (IUPAC) dos seguintes compostos: a) CH3C(CH2)(CH2)2Cl b) CH3(CH2)6CO2H c) CH3CH2CH(CHO)(CH2)2CH3

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LICENCIATURA EM TURISMO e TECNOLOGIA EM TURISMO1a QUESTO As monarquias europeias no sculo XVII caminharam em direo ao absolutismo. Estados como Portugal e Espanha aumentaram as aes do poder real sobre a sociedade. No entanto, comparando os vrios estados europeus, h diferenas, como por exemplo, entre Inglaterra e Frana. Tomando como referncia essa comparao, a) indique o nome do soberano francs mais vinculado s prticas absolutistas; b) explique um dos motivos que deram origem Revoluo Inglesa no sculo XVII. 2a QUESTO Um dos acontecimentos mais importantes do incio do sculo XX foi a Revoluo Russa de 1917, no s pela novidade que ela trazia de uma nova alternativa poltica, mas porque se desenvolveu ainda durante a Primeira Guerra Mundial. a) Indique o nome do principal lder dessa Revoluo, que acabou se tornando o primeiro chefe de estado de um pas socialista. b) Explique o que vem a ser a NEP Nova Poltica Econmica desenvolvida pela URSS durante a dcada de 1920. 3a QUESTO No Brasil do sculo XX, observando-se o desenvolvimento poltico e econmico, pode-se dizer que h um Brasil anterior a 1930 e um outro posterior a essa poca. Essa generalizao indica que, em certo sentido, a partir dos anos 1930 tivemos mudanas significativas no pas que levaram modernizao poltica e econmica. a) Indique o fato poltico, ocorrido no incio da dcada de 1930, que pode ser considerado como divisor de guas da Histria do Brasil. b) Estabelea uma comparao entre o Brasil pr 1930 e o Brasil ps 1930 at 1945, relacionando trs fatos, acontecimentos, eventos ou polticas para cada um dos momentos que mostrem as diferenas entre eles. 4a QUESTO Analise o mapa ao lado. a) Identifique a macrorregio com a maior participao de migrantes na composio de sua populao. b) Apresente uma explicao para essa elevada participao dos migrantes, no perodo considerado.O INFLUXO PIONEIRO 1970-1980

% da populao no-natural do Estado Menos de 2,5 De 3,5 a 12 De 15 a 22,5 De 23 a 28 Mais de 35

5 QUESTO

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Fonte: ADAS, M. Panorama geogrfico do Brasil. So Paulo: Moderna, 2001, p. 532

Dentre as modalidades de turismo, o religioso , ao longo da histria, a mais difundida atividade social, sobretudo em funo da figura do peregrino. Um exemplo disso o grande nmero de turistas que afluem anualmente ao Oriente Mdio, com destino cidade de Jerusalm. a) Identifique as trs principais religies responsveis pelo maior afluxo de turistas para a cidade de Jerusalm. b) Comente as implicaes geopolticas cotidianas do muro que vem sendo construdo por Israel nessa cidade.

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Classificao Peridica dos Elementos