prova biologia peb ii_completa

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GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

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PROCESSO DE PROMOO POR MERECIMENTO DO QUADRO DE MAGISTRIO

PROFESSOR EDUCAO BSICA II DE BIOLOGIALEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.01 Voc recebeu do fiscal o seguinte material:a) b) 02 03 04 este caderno, com o enunciado das 60 questes objetivas e da questo dissertativa, sem repetio ou falha; as questes objetivas tm o mesmo valor e totalizam 10,0 pontos e a dissertativa vale 10,0 pontos; uma folha para o desenvolvimento da questo dissertativa, grampeada ao CARTO-RESPOSTA destinado s respostas s questes objetivas formuladas na prova.

Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem no CARTO-RESPOSTA. Caso contrrio, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal. Aps a conferncia, o candidato dever assinar no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, preferivelmente a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta. No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica transparente de preferncia de tinta na cor preta, de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros. Exemplo:

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Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO-RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.

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Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente questo proposta. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado. SER ELIMINADO o candidato que: a) se utilizar, durante a realizao da prova, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie; b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA grampeado folha de resposta questo dissertativa; c) se recusar a entregar o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA grampeado folha de resposta questo dissertativa, quando terminar o tempo estabelecido.

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Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no Caderno de Questes NO SERO LEVADOS EM CONTA. Quando terminar, entregue ao fiscal ESTE CADERNO DE QUESTES E O CARTO-RESPOSTA grampeado folha de resposta questo dissertativa e ASSINE A LISTA DE PRESENA. Obs. O candidato s poder se ausentar do recinto da prova aps 2 (duas) horas contadas a partir do efetivo incio da mesma.

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O TEMPO DISPONVEL PARA ESTA PROVA DE QUESTES OBJETIVAS E DISSERTATIVA DE 4 HORAS E 30 MINUTOS, findo o qual o candidato dever, obrigatoriamente, entregar este Caderno de Questes e o CARTORESPOSTA grampeado folha de resposta questo dissertativa. As questes objetivas, a dissertativa e os gabaritos das questes objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps a realizao da prova, no endereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

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PEB II PARTE GERAL

1 De modo mais abrangente, o que se espera que o aluno demonstre, ao trmino da escolaridade bsica, (A) competncias e habilidades para leitura de diferentes mdias. (B) domnio de algoritmos computacionais e de uma lngua estrangeira. (C) competncias para transformar informao em conhecimento e saber utiliz-lo em diferentes contextos. (D) domnio das novas tecnologias exigidas pelo mundo do trabalho. (E) domnio das tcnicas de comunicao e expresso. 2 Com base no princpio da centralidade atribuda ao desenvolvimento da competncia leitora e escritora na Proposta Curricular do Estado de So Paulo, esperase que os professores das diferentes disciplinas compreendam que apenas I os professores de Lngua Portuguesa so os responsveis por favorecer o desenvolvimento desta competncia. II os professores das disciplinas da rea de Cincias Humanas contribuem para o desenvolvimento desta competncia por meio de interpretao de textos. III os professores de Matemtica esto dispensados desta atribuio, pois s utilizam textos cientficos. IV os professores das disciplinas da rea de Cincias da Natureza esto habilitados a favorecer o desenvolvimento dessa competncia por meio de textos cientficos, entre outros. Esto corretas (A) (B) (C) (D) (E) I, apenas. I, II e IV apenas. I, III e IV apenas. II, III e IV apenas. I, II, III e IV.

3 Quando Luzia comeou a trabalhar na escola estadual em que professora, tinha muita dificuldade em identificar os papis e funes dos diferentes profissionais. Hoje, depois de alguns anos na escola e de muitas reunies, ela j compreende como se estabelecem as relaes entre os diferentes agentes e suas responsabilidades. Assim, Luzia deve entender que (A) o professor coordenador um profissional com autonomia para modificar o projeto pedaggico da escola sempre que achar necessrio. (B) na escola, cabe ao professor a identificao das dificuldades do aluno, a definio dos contedos e dos procedimentos de avaliao, sempre em dilogo com o professor coordenador. (C) a presena do professor no Conselho de Classe facultativa, mas a do supervisor obrigatria. (D) a direo da escola no se deve envolver em aes de formao continuada nas escolas, tendo em vista que essa funo apenas do professor coordenador. (E) cabe somente aos funcionrios da escola assegurar a presena dos alunos das sries avaliadas nos dias de aplicao do Saresp.

4 Um professor, responsvel por uma disciplina numa escola da rede estadual de So Paulo, avisado pela direo sobre uma reunio para decidir sobre a gesto financeira da escola, recusou-se a participar, citando as incumbncias docentes previstas na Lei 9394. O professor est (A) errado, porque a Lei clara quando prev a participao dos professores em trabalhos dedicados ao planejamento financeiro. (B) correto, porque, segundo a Lei, o planejamento financeiro no faz parte de suas atribuies. (C) correto, porque, segundo a Lei, o planejamento financeiro no atribuio da escola. (D) errado, porque o planejamento financeiro da escola deve ser coordenado pelos professores. (E) errado, porque o planejamento financeiro de cada escola organizado pela Diretoria de Ensino com participao dos professores.

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5 Em 1998 entrei para rede municipal de ensino e me deparei com uma turma de 5 srie (508) que os alunos estavam numa faixa etria acima da esperada para srie (mdia 17 anos) e que tinham muita dificuldade para aprender, por no sentirem interesse em estar inclusive estudando. De incio eu no conseguia aceitar tanta falta de conhecimento e tanto desinteresse, depois comecei a pesar as condies psicolgicas, sociais, familiares e etc... E foi ento que comecei a repensar essa nova postura e atitude com relao a mtodos de trabalho e avaliaes pois as condies deles eram bem diferentes das quais eu estava habituada. (depoimento de uma professora) Como expressado no depoimento da professora, os fatores que envolvem a aprendizagem escolar so muitos e precisam ser considerados no momento de definio de estratgias de ensino. Para ajudar a formular essas estratgias, a professora deve sugerir ao coordenador que discutam, nas HTPCs, (A) os problemas de cada famlia de alunos da escola, procurando solues para eles. (B) as questes que dizem respeito poltica de financiamento da Educao Bsica. (C) as questes que envolvem a poltica estadual de atribuio de classes. (D) as questes que envolvem a um tratamento de natureza pedaggica aos alunos defasados idade/srie. (E) as questes que envolvem a adaptao dos alunos em idade/srie correta aos demais que estejam defasados. 6 Sobre o projeto poltico-pedaggico da escola correto afirmar que (A) um documento orientador da ao da escola, onde se registram as metas a atingir, as opes estratgicas a seguir, em funo do diagnstico realizado, dos valores definidos e das concepes tericas escolhidas. (B) deve prover a orientao para a conduo de cada disciplina e, sempre que possvel, para uma articulao disciplinar, por meio de fazeres concretos, como projetos de interesse individual. (C) deve refletir o melhor equacionamento possvel entre recursos humanos, financeiros, tcnicos, didticos e fsicos, para garantir bons resultados ao final do ano letivo. (D) um documento formal elaborado ao incio de cada ano letivo que se realiza mediante um processo nico de reflexo sobre a prtica pedaggica dos professores. (E) possui uma dimenso poltica, no sentido de compromisso com a formao do cidado participativo e responsvel, e pedaggica, porque orienta o trabalho dos docentes e que a escola tenha uma perspectiva de trabalho nica e diretiva. 7 Um dos papis do professor na proposta pedaggica da unidade escolar que ele (A) deve elaborar sozinho a proposta pedaggica e garantir sua execuo no tempo determinado pela direo da escola. (B) deve priorizar pagar com seu salrio diversos cursos de capacitao em servio para melhor desenvolver a proposta pedaggica da escola. (C) no precisa estar a par dos resultados de sua escola no Saeb e no Saresp j que estes dados sero desnecessrios para o replanejamento de suas aulas. (D) deve atuar em equipe em favor da construo da proposta, valorizando a formao continuada e o estudo das Propostas Curriculares da SEE/SP. (E) no necessita conhecer a realidade e as identidades locais pois isso desnecessrio no desenvolvimento da proposta pedaggica da escola.

8 Os dados do INEP mostram que, em 2008, dentre as 20 primeiras escolas no ranking do Estado de So Paulo, a partir dos resultados do ENEM, 18 so privadas e duas so centros federais de educao tecnolgica. corrente a hiptese de que existe uma relao entre o nvel socioeconmico dos alunos e os resultados de desempenho escolar. Assim, os professores das escolas pblicas tm avanado no sentido de reconhecer os fatores ditos externos que interferem no desempenho escolar e criar alternativas pedaggicas para dotar o ensino pblico da qualidade almejada. Marque a alternativa que demonstre uma ao docente adequada nesse contexto, segundo Hoffmann. (A) As matrizes curriculares, a partir dos projetos poltico-pedaggicos, devem ser seguidas sem adaptao realidade social das escolas. (B) As metodologias de ensino idealizadas como pertinentes devem ser aplicadas para atender s determinaes legais. (C) Os valores ou conceitos atribudos ao desempenho dos alunos devem ser ajustados de acordo com a origem socioeconmica. (D) As turmas devem ser reorganizadas a cada ano, de acordo com os resultados de desempenho, adaptando-se os procedimentos didticos e outros processos de avaliao ao nvel de cada uma. (E) Os processos educativos, culminando com as prticas avaliativas, no devem ser moldes onde os alunos tm que se encaixar pelo seu desempenho.

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9 Segundo Csar Coll e Elena Martn (2004), quanto mais amplos, ricos e complexos forem os significados construdos, isto , quanto mais amplas, ricas e complexas forem as relaes estabelecidas com os outros significados da estrutura cognitiva, tanto maior ser a possibilidade de utiliz-los para explorar relaes novas e para construir novos significados. O que pode fazer uma professora para ampliar as possibilidades de alunos que estejam construindo conhecimentos, ainda no concreto, mas que j esto em passagem para um pensamento abstrato? (A) Propor atividades interdisciplinares, utilizando blocos lgicos. (B) Promover situaes de interao entre os alunos mais velhos da turma. (C) Estimular o conflito cognitivo entre previso e constatao. (D) Partir de uma estrutura concreta e avaliar sua limitao. (E) Sugerir situaes de avaliao do nvel operatrio formal. 10 A SEE/SP recomenda aos seus professores o uso de estratgias diversificadas de avaliao. Que depoimento o de um professor que segue essa orientao? (A) No dou mais provas, e sim pequenos testes e atividades que, ao final do bimestre, me do a ideia de como esto meus alunos. A, sim, lano as notas. (B) Ser que todos os alunos que ficam com mdia 7,0, no somatrio das notas das vrias atividades, so iguais, aprenderam as mesmas coisas? Acho que no. Por isso, no trabalho mais com notas, mas sim com conceitos. 11 Assim como no podemos falar em uma escola genrica, no singular, pois todas so diferentes, por mais que se assemelhem, tambm no podemos falar numa famlia no singular, principalmente nos dias atuais, em que a prpria configurao familiar tem mudado profundamente. Mas, ainda assim, o ambiente familiar o ponto primrio das relaes socioafetivas para a grande maioria das pessoas. No que se refere escola, os PCNs assinalam algumas consideraes sobre a relao entre a famlia e a escola. Assinale a alternativa correta. (A) funo da educao estimular a capacidade crtica e reflexiva nos alunos para aprender a transformar informao em conhecimento, pois tanto a escola como a famlia so mediadoras na formao das crianas e jovens. (B) Nos dias de hoje, a escola substitui a famlia, pois possibilita a discusso de diferentes pontos de vista associados sexualidade, sem a imposio de valores, cabendo escola julgar a educao que cada famlia oferece a seus filhos. (C) A existncia da famlia por si s, assegura o desenvolvimento saudvel da criana, uma vez que ela tambm influenciada por fatores intrnsecos que determinam, em grande parte, a maneira como se apropriar dos recursos disponveis. (D) As conquistas no mbito do trabalho promoveram uma maior insero da mulher em diferentes segmentos da sociedade, e com isso, maior controle de seu tempo, sobretudo no que se refere dedicao aos filhos e ao desempenho da funo educativa dentro da famlia. (E) A escola pode desconsiderar o efeito famlia visto que com a variedade de tipos de organizao familiar e as diferenas e crises que se instalam, a famlia, de forma geral, est deixando de ser um espao valorizado pelos adolescentes e jovens. 12 Tanto nos PCNs do 3 e 4 ciclos do Ensino Fundamental quanto na Proposta Curricular do Estado de So Paulo, defende-se que as situaes pedaggicas devem envolver os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho, de modo a favorecer sua formao ntegra. Para isso, importante que o professor (A) oferea atividades pedaggicas fixas e determinadas. (B) oferea um projeto estruturado de formao para todos. (C) desenvolva instrumentos para avaliar contedos. (D) articule os contedos curriculares ao desenvolvimento de competncias. (E) oferea normas e regras de conduta e previso de punies.

(C) Aplico provas, mando fazer pesquisa, individual e em grupo, proponho atividades em sala de aula, diversifico o mximo para dar oportunidade a todos de me mostrarem o que esto aprendendo. (D) Eu entregava as notas que eles sabiam valer para promoo. Ao verificar suas notas bsicas, fazia com que fossem corrigindo seus erros, um a um. A maioria desses alunos com dificuldades de aprendizagem muito dispersiva. (E) s vezes a avaliao escolar transformada em um mecanismo disciplinador de condutas sociais. Por exemplo, j vi situaes em que uma atitude de indisciplina na sala de aula, por vezes, imediatamente castigada com um teste relmpago.

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13 Uma escola urbana, ao formar as turmas pelo critrio da homogeneidade a partir dos resultados de desempenho dos seus alunos no ano anterior, acaba por formar uma turma excessivamente heterognea. A professora da turma, para minimizar os problemas de ensino e de aprendizagem, deve (A) elaborar diferentes tipos de avaliao para compensar o desnvel de aprendizagem e equilibrar os resultados de desempenho. (B) organizar a turma em grupos mais homogneos por tipo de dificuldade para possibilitar um sistema de cooperao entre os alunos. (C) adotar uma pedagogia diferenciada criando atividades mltiplas menos baseadas na interveno do professor para possibilitar atendimentos personalizados. (D) reprovar os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem para coloc-los em uma turma de maturidade mais prxima para que eles consigam acompanhar. (E) propor uma reorganizao das turmas, no mbito da escola, considerando os nveis de dificuldade de cada aluno, para possibilitar um planejamento pedaggico homogneo. 14 Sobre os exames nacionais de avaliao da educao brasileira, correta a seguinte afirmativa: (A) O Enem tem papel fundamental na implementao da reforma do Ensino Mdio, ao apresentar provas nas quais as questes so formuladas a partir de situao-problema, interdisciplinaridade e contextualizao. (B) A Provinha Brasil tem por objetivo oferecer aos gestores das redes de ensino um instrumento para diagnosticar o nvel de alfabetizao dos alunos, ainda no incio da educao bsica, sendo aplicada na ltima srie da educao infantil. (C) A Prova Brasil, realizada a cada trs anos, avalia as habilidades em Lngua Portuguesa, com foco na leitura, e em Matemtica, com foco nas quatro operaes, sendo aplicada somente a alunos do 9 ano da rede pblica de ensino nas reas urbana e rural. (D) A partir do SAEB, o Ministrio da Educao e as secretarias estaduais e municipais definem as escolas pelo desempenho e dirigem seu apoio tcnico e financeiro para o desenvolvimento das cinquenta ltimas escolas classificadas em cada municpio. (E) O Pisa um programa de avaliao internacional padronizada, desenvolvido para os jovens dos pases europeus aplicada a alunos de 15 anos a cada dois anos, abrangendo as reas de Matemtica e Cincias. 15 Das caractersticas do SARESP, a que representa uma inovao a partir de 2007 a (A) incluso das escolas estaduais rurais no processo. (B) supresso de redao na prova de lngua portuguesa. (C) utilizao de itens pr-testados e elaborados a partir das Matrizes de Referncia. (D) participao, por adeso, da rede estadual e da rede particular. (E) assuno das despesas das adeses das redes municipal e particular pelo governo estadual. 16 O IDEB um ndice de desenvolvimento da educao bsica criado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e de Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira) em 2007, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educao (PDE). Sobre o IDEB, correto afirmar que (A) calculado com base, exclusivamente, na taxa de rendimento escolar dos alunos. (B) a ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade do PDE para a educao bsica. (C) um ndice de rendimento escolar cujo resultado usado como critrio na concesso de bolsas de estudo. (D) permite um mapeamento geral da educao brasileira, e seu resultado define a concesso de aumentos oramentrios para as escolas. (E) representa a iniciativa pioneira de reunir, em um s indicador, trs conceitos igualmente importantes: desempenho de alunos, fluxo escolar e desempenho docente. 17 Antnio, aluno que se poderia chamar de bom aluno, sempre muito quieto e delicado. Certo dia, durante uma atividade de grupo, Rodrigo chama-o agressivamente de homossexual. Diante da situao e percebendo que Antnio temia represlias de Rodrigo, a atitude mais adequada de um professor com o compromisso de enfrentar deveres e os dilemas ticos da profisso (A) suspender os trabalhos em andamento para discutir o incidente crtico. (B) repreender o agressor imediatamente e mand-lo para a direo j com uma indicao. (C) retirar agressor e agredido de sala para que se entendam sem atrapalhar o andamento da aula. (D) dirigir-se ao aluno agressor sem interromper as atividades e retir-lo de sala, mandando-o direo. (E) chamar a autoridade administrativa para a sala de aula a fim de dar providncias disciplinares ao agressor.

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18 Em uma atividade de grupo numa aula de Lngua Portuguesa, o professor observava vrios comportamentos diferentes em relao participao dos alunos: num dos grupos, Maria falava sem parar e no permitia a participao dos demais; em outro, Jos no falava nada, apenas escrevia; noutro, todos conversavam sobre alguma coisa que no parecia o assunto a ser debatido. Num quarto grupo, os alunos sequer falavam, pois todos estavam desenvolvendo individualmente e por escrito a solicitao do professor; havia, ainda, um quinto e um sexto grupo que no despertaram maior ateno no professor. Usar esses registros para proceder a uma avaliao mediadora pressupe a seguinte atitude do professor: (A) Sancionar e premiar os alunos segundo suas observaes, apresentando seus registros como justificativa das notas atribudas. (B) Desconsiderar a atividade realizada e, aps a crtica s diferentes participaes, propor uma nova atividade de grupo para atribuio de nota. (C) Conversar com a turma sobre suas observaes, a partir dos registros feitos, fazendo a crtica participao dos alunos depois de dada a nota. (D) Discutir com a turma as suas observaes e definir, a partir do debate, como essas diferentes participaes podero interferir na avaliao final. (E) Atribuir notas baixas aos alunos cujo registro da observao foi considerado negativo pelo professor, criticando, diante da turma, as atitudes desses alunos. 19 Para Tardif, o saber docente um saber plural, oriundo da formao profissional (o conjunto de saberes transmitidos pelas instituies de formao de professores); de saberes disciplinares (saberes que correspondem aos diversos campos do conhecimento e emergem da tradio cultural); curriculares (programas escolares) e experienciais (do trabalho cotidiano). Assinale a alternativa que expressa o pensamento do autor. (A) A prtica docente desprovida de saber, e plena de saber-fazer. (B) O saber docente est somente do lado da teoria, ao passo que a prtica portadora de um falso saber baseado em crenas, ideologias, idias preconcebidas. (C) Os professores so apenas transmissores de saberes produzidos por outros grupos. (D) Os saberes de experincia garantem sucesso no desenvolvimento das atividades pedaggicas. (E) O saber produzido fora da prtica e, portanto, sua relao com a prtica s pode ser uma relao de aplicao. 20 Diretrizes Curriculares Nacionais so o conjunto de definies doutrinrias sobre princpios, fundamentos e procedimentos na Educao Bsica, expressas pela Cmara de Educao Bsica do Conselho Nacional de Educao, e orientam as escolas brasileiras dos sistemas de ensino, na organizao, na articulao, no desenvolvimento e na avaliao de suas propostas pedaggicas. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental dizem que as escolas devero estabelecer, como norteadoras de suas aes pedaggicas: I os Princpios ticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum;

II os Princpios Polticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exerccio da Criticidade e do respeito Ordem Democrtica; III os Princpios Estticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da Diversidade de Manifestaes Artsticas e Culturais. Marque as afirmativas corretas. (A) (B) (C) (D) (E) I, apenas. I e II, apenas. I e III, apenas. II e III, apenas. I, II e III.

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BIOLOGIA21 Alguns ecossistemas tm sido alterados drasticamente afetando, inclusive, o ser humano. Na frica do Sul, algumas montanhas so habitadas por pequenos arbustos, extremamente resistentes s condies ambientais de seca e solos pobres, alm de resistirem a incndios. Nos ltimos anos, plantas invasoras de grande porte vm dizimando a flora original, causando mudanas no suprimento de gua para populaes humanas locais. O grfico a seguir mostra a alterao do fluxo de gua nos crregos dessas regies em relao biomassa relativa.

23 Ultimamente o aumento do comrcio internacional, devido globalizao, tem feito a disperso de forma acidental de vrias espcies pelo mundo. A grande preocupao est principalmente nos portos, uma vez que muitos navios tm feito o despejo dgua de lastro, quando aportam em outros pases. Essa gua pode trazer formas adultas, larvas ou esporos de vrias espcies de reas distantes do planeta. Esses bioinvasores, (A) devem ser combatidos por venenos,quando no so parasitas. (B) podem aumentar a populao de certas espcies autcnes,quando alcanam um novo ambiente. (C) se tornam uma praga e o seu combate relativamente fcil de ser controlado (D) crescem exponencialmente sua populao, uma vez que nunca possuem predadores na nova rea. (E) apresentam uma curva acentuada de crescimento, mas depois entram, rapidamente, em extino. 24 O fenmeno da competio muito importante na Biologia. No seu livro A Origem das Espcies, Charles Darwin se utiliza desse conceito para explicar a luta pela vida. O fenmeno da competio

Reduorelativado fluxodoscrregos

Biomassarelativa

A partir dessas informaes, conclui-se que a reduo do fluxo dos crregos ocorre devido (A) (B) (C) (D) (E) diminuio relativa da pluviosidade. ao aumento das temperaturas globais. ao crescimento mais lento das invasoras. diminuio da quantidade de incndios. transpirao de plantas exticas de grande porte.

(A) no ocorrer nos seres unicelulares. (B) ser passivo quando for interespecfico. (C) ser mais intenso quando houver sobreposio de nichos. (D) s ocorrer nas plantas com mecanismos qumicos de defesa. (E) levar, a extino das espcies envolvidas. 25 A Mata Atlntica, que outrora ocupava o litoral do pas, ficou restrita a ilhas de vegetao, o que tem isolado pequenos grupos de indivduos da mesma espcie. Ecologistas vm propondo a formao de corredores ecolgicos, que seriam compostos por vegetao tpica da Mata Atlntica e uniriam diversas dessas reas que hoje se encontram isoladas. Com esses corredores ecolgicos pretende-se (A) aumentar as possibilidades de endocruzamentos, devido s novas reas criadas. (B) permitir o fluxo gnico, o que aumentaria a variabilidade gentica das populaes. (C) diminuir o trnsito de espcies exticas presentes na Mata Atlntica. (D) impedir a passagem do fogo no caso de incndios criminosos. (E) delimitar novas reas para conservao de plantas raras.

22 As aes antrpicas tm causado mudanas em diversos ambientes. Levando em considerao as pirmides energticas, quando um ecossistema fica seriamente ameaado, o perigo de extino maior entre os (A) consumidores de topo, por existirem em menor nmero, devido perda de energia durante as passagens de nveis trficos. (B) consumidores intermedirios, uma vez que eles so o elo entre os produtores e consumidores de topo. (C) consumidores primrios, por servirem como base na cadeia alimentar para todos os demais consumidores. (D) decompositores, devido ao fato deles se aproveitarem das sobras energticas dos demais seres. (E) produtores, uma vez que eles transferem a energia solar para os consumidores da pirmide.

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26 O nitrognio o elemento mais abundante da atmosfera, com aproximadamente 78% do seu total. Apesar de ser extremamente importante para sntese de protenas e cidos nuclicos no pode ser usado na forma gasosa pela maioria dos seres vivos. Ele precisa ser fixado em uma forma inorgnica, geralmente amnia e nitrato, para poder ser utilizado. Estudos mostram que quando h queimadas e desmatamentos, grandes quantidades de nitrognio so perdidas para a atmosfera ou sistemas aquticos. Isso mais grave nos sistemas (A) tropicais, onde a rpida reciclagem mineral mantm a produtividade. (B) tropicais, devido grande evaporao que ocorre pelo calor. (C) temperados, pois possuem pequena biodiversidade. (D) temperados, por apresentarem menor nmero de bactrias. (E) desrticos, por causa das grandes oscilaes trmicas. 27 Um professor atua numa pequena comunidade, onde se verifica uma grande quantidade de pessoas com parasitoses, cujo vetor so moscas. Sabendo que esses animais possuem alta capacidade reprodutiva, uma abordagem adequada e vivel para ser trabalhada com os alunos no sentido de se controlar essa populao de vetores : (A) eliminao dos machos adultos, para diminuir a taxa de fecundidade. (B) utilizao de venenos especficos para matar somente moscas. (C) capturar as larvas para evitar que cheguem fase reprodutiva. (D) coleta de lixo para diminuir os recursos alimentares desses animais (E) aumento do nmero de predadores na regio para diminuir a quantidade de moscas. 28 Mitocndrias e cloroplastos apresentam vrias caractersticas encontradas nas clulas, como a presena de membranas, ribossomos livres e DNA, sendo capazes, portanto, de sintetizarem protenas e de se dividirem. Essas caractersticas levaram cientistas como Lynn Margulis, nos anos de 1960, a propor que clulas de plantas e dos nossos corpos animais (assim como fungos e todos os outros seres compostos de clulas com ncleo) surgiram por meio de uma sequncia especfica de incorporaes de diferentes tipos de bactrias. De acordo com essa caracterstica, as mitocndrias e cloroplastos, quando abordadas em Biologia Celular, devem ser consideradas como (A) (B) (C) (D) (E) parasitas estritas. formas extracelulares. seres competidores. endossimbiontes. produtoras. 29 Na agricultura, o sistema chamado mandala comea com a construo de um reservatrio de gua, de alvenaria ou mesmo de terra batida. Desse centro, saem mangueiras para irrigar a plantao, que deve abrigar culturas diferentes dispostas em canteiros concntricos. As que precisam de mais gua, como as verduras, ficam prximas ao tanque. Nessa rea tambm pode haver um pequeno galinheiro. As culturas mais resistentes e de maior porte, como o caf ou a laranja, podem ficar nos crculos mais afastados. A ltima camada a proteo contra invasores: bananeiras so boa opo.

Adapatado de http://revistavidanatural.uol.com.br/saudealimentos/17/imprime113616.asp. Acesso em 17/12/2009.

Nas extensas reas de monoculturas devido presena de pragas o uso de agrotxicos ocorre geralmente em grande escala. No sistema mandala, ao contrrio, a possibilidade de pragas menor uma vez que (A) h maior variabilidade de espcies. (B) no se utiliza nenhum tipo de fertilizante. (C) a forma concntrica impede a disperso dos parasitas. (D) a terra arada manualmente, sem interferncia de mquinas. (E) a gua utilizada na irrigao toda originria da coleta das chuvas. 30 A deficincia proteica uma das principais formas de m-nutrio. Ela particularmente comum em pases em desenvolvimento, especialmente em regies tropicais onde os alimentos comuns tendem a ser ricos em carboidratos e pobres em protenas.KORMONDY, E. J. e BROWN, D. E. Ecologia humana. So Paulo:Atheneu Editora, 2002. Pg 188.

Crianas com grave desnutrio proteica tm um quadro clnico que, entre outras caractersticas, pode apresentar (A) hipertrofia muscular, devido ao excesso de carboidratos na alimentao. (B) variao da presso sangunea, devido ao aumento de lquido dentro dos capilares. (C) diminuio da atividade do sistema imunolgico, gerando maior incidncia de doenas infecciosas. (D) falncia renal, devido ao excesso de excretas a serem eliminadas decorrente do metabolismo proteico. (E) edemas pelo corpo devido maior atividade enzimtica .

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31 H 27 anos, um estudo sobre esquistossomose no distrito de Ravena, no municpio de Sabar (MG), detectou uma prevalncia de 36,7% da doena. Na poca, a implantao do sistema de gua tratada e o tratamento especfico da populao infectada foram as principais medidas tomadas para a reduo desse ndice. Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas e do Centro de Pesquisa Ren Rachou (CPqRR/Fiocruz Minas) resolveram avaliar, nos dias de hoje, a prevalncia da esquistossomose e a presena de hospedeiros intermedirios do Schistossoma mansoni, parasita causador da doena, na localidade. A investigao concluiu que as respostas s intervenes foram positivas, pois a prevalncia atual de 2,5%. Informaes sobre a infraestrutura das residncias esto na tabela a seguir. Infraestruturadasresidnciasquantoaodestinodosdejetoseabastecimentodeguatratadanas localidadesdeRavena,MunicpiodeSabar,MinasGerais,Brasil,2007. Infraestruturadas residncias guaPotvel Destinodosdejetos RededeEsgoto Fossarudimentar Lavaps(%) 95,5 69,4 11,1 LocalidadesdeRavena Ravena(%) 98,9 92,0 7,0 Revenpolis(%) 96,0 97,6 0,8

Disponvel http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2009000500006&lng=en&nrm=iso [adaptado], acesso em: 16 nov.2009.

Com relao esquistossomose nas trs localidades do distrito de Ravena pode-se concluir que (A) (B) (C) (D) no existe mais o risco potencial da reincidncia da doena. foram eliminados todos os fatores favorveis manuteno da doena. o saneamento bsico e o atendimento mdico foram decisivos no declnio da doena. somente o saneamento bsico e alimentao sem agrotxicos seriam suficientes para eliminar totalmente a doena. (E) a presena de gua potvel, na grande maioria das residncias, a garantia de que a doena no retornar a regio. 33 O bombardeamento de organismos com raios X, ou o tratamento com substncias qumicas, induzem um grande nmero de mutaes com efeitos claros sobre a morfologia do organismo que podem ser transmitidos aos descendentes.GRIFFITHS, A. J.F.;[et al]. Introduo Gentica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Pg 3. [adaptado].

32 No sculo XVII se travava uma discusso envolvendo a questo da abiognese versus biognese. Von Helmont apresentou um experimento em que usava roupas sujas, misturadas com germe de trigo durante 21 dias e como resultado ele relatou que obtinha ratos. J Francesco Redi apresentou um experimento feito em frascos com pedaos de carne, sendo que alguns deles estavam abertos e outros tapados com um tecido. Ele observou que nos frascos tapados no apareciam larvas na carne. Uma discusso pertinente a ser abordada em sala de aula, a respeito da metodologia cientfica, que ao contrrio do experimento de Von Helmont, o de Redi (A) foi feito a partir de pesquisas bibliogrficas. (B) foi repetido centenas de vezes at confirmar sua hiptese. (C) utilizou um grupo controle para comparar resultados. (D) foi acompanhado durante todo o tempo que ele durou. (E) selecionou os resultados que mais convinham sua explicao prvia.

Esse tipo de estudo, comparando seres que sofreram mutaes com os que possuem carter selvagem permitiram reconhecer (A) (B) (C) (D) como surgem formas biolgicas mais evoludas. os genomas das diversas espcies. a quantidade de mutantes na natureza. a relao entre herana e as propriedades biolgicas. (E) o nmero de mutaes possveis num ser.

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34 A gravidez precoce uma das ocorrncias mais preocupantes relacionadas sexualidade da adolescncia, com srias consequncias para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascero e de suas famlias.Disponvel em: http://gballone.sites.uol.com.br/infantil/adolesc3.html [adaptado]. Acesso em 22 dez.2009.

36 Um professor que esteja trabalhando com o contedo da teoria celular pode usar como estratgia didtica a comparao entre vrios tipos de clulas e partculas infectantes. Nesse caso os alunos devero estar aptos a saber que (A) prons possuem os mesmos princpios metablicos de uma clula animal. (B) vrus so seres vivos cujo genoma est organizado da mesma forma que nos vegetais. (C) todas as clulas so regidas por um cdigo gentico universal. (D) bactrias apresentam diferenas na sua composio qumica. (E) clulas no apresentam unificao conceitual, devido sua variabilidade. 37 A Acetabularia um gnero de alga unicelular que possui o ncleo na base e uma extremidade chamada de umbela. Quando se transplanta o ncleo de A.crenulata para o pednculo de A.mediterranea, cujo ncleo foi retirado previamente, ela regenera a umbela com as caractersticas de A.crenulata, como pode ser visto no esquema a seguir.

Um dos grandes problemas recorrentes, causados por uma gravidez indesejada na adolescncia (A) o abandono da escola, uma vez que a me tem que tomar conta do filho. (B) o aborto espontneo, devido s ms formaes que ocorrem no feto. (C) o aumento da presso sangunea, por causa da alimentao irregular. (D) a diabete gestacional, ocasionada por uma dieta rica em carboidratos. (E) a morte da gestante, por seu corpo no estar totalmente formado. 35 A Sndrome da Imunodeficincia Adquirida (AIDS ou SIDA) uma condio em que a pessoa experimenta um sortimento revelador de infeces, devido destruio progressiva das clulas do sistema linftico pelo vrus da imunodeficincia (HIV). Uma pessoa infectada pelo HIV pode ser assintomtica durante muitos anos, mesmo enquanto o vrus est atacando ativamente o seu sistema linftico (...) O HIV transmitido no semem ou fluido vaginal, durante relaes sexuais desprotegidas(...) tambm transmitido por contato sanguineo direto(...) alem disso o HIV pode ser transmitido de mes infectadas aos seus bebes(...)TORTORA, G. J. Corpo Humano: Fundamentos de anatomia e fisiologia. 2006, pg. 444.

Quanto a contaminao pelo vrus HIV tem-se que (A) durante a fase assintomtica o indivduo no possui a capacidade de contaminar outras pessoas. (B) o vrus extremamente resistente, conseguindo sobreviver por bastante tempo fora do corpo humano o que explica o carter assintomtico da doena. (C) o uso de desinfetantes comuns, como gua oxigenada, gua sanitria e lcool isoproplico na limpeza de objetos de higiene pessoal ineficiente no controle da transmisso do vrus. (D) os insetos hematfagos possuem capacidade de transmitir o vrus de um indivduo para outro. (E) a administrao de certos medicamentos anti retrovirais s mulheres grvidas infectadas, reduz o risco de transmisso para os bebs.

Disponvel em: http://8e.devbio.com/article.php?ch=2&id=280 acesso em:22 dez.2009. Adaptado.

Esse experimento pode ser apresentado aos alunos para evidenciar que (A) o novo indivduo que se forma transgnico. (B) o pednculo a estrutura formadora da umbela. (C) a hereditariedade se manifesta apenas na umbela. (D) o ncleo responsvel pelas caractersticas do indivduo. (E) as caractersticas de A.crenulata so dominantes em relao A.mediterranea.

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38 A medula ssea vermelha um tecido conjuntivo altamente vascularizado, localizado nos espaos microscpicos entre as trabculas do tecido sseo esponjoso. Cerca de 0,05 a 1% das clulas a encontradas so clulas-tronco pluripotentes, que geram clulas-tronco mieloides, que se diferenciam nos reticulcitos. Esses reticulcitos perdem o ncleo e outras organelas originando as hemcias, que possuem a forma de disco bicncavo com grande rea de superfcie em relao ao volume, ideal para difuso de molculas de gs.TORTORA, G. J. corpo Humano: Fundamentos de anatomia e fisiologia. 6 ed. Porto Alegre: ARTMED, 2006. Pg 352

40 Uma aluna trouxe para sua turma a seguinte situao: uma vizinha sua tinha tido um filho normal para a hemofilia. No entanto, apesar do pai da criana tambm ser normal, o av paterno era hemoflico e ela havia escutado que essa doena pulava uma gerao e que, portanto a criana deveria ser hemoflica. O professor, ento, esclareceu que a hemofilia uma doena recessiva, ligada ao sexo, e montou um heredograma mostrando as pessoas envolvidas.

A ausncia de ncleo nas hemcias dos mamferos importante adaptao para animais endotrmicos, no entanto, essas clulas perdem a capacidade de (A) (B) (C) (D) (E) locomoo. transportar CO2. se reproduzirem. fazer a fermentao. regular a troca de substncias com o meio.

A partir dos esclarecimentos do professor, e do heredograma apresentado, pode-se concluir que (A) a hemofilia ficou restrita ao av da criana, uma vez que ela s ocorre nos homens. (B) o pai da criana portador de hemofilia, mas no passou o alelo para hemofilia para seu filho. (C) a hemofilia vai pular duas geraes, visto que a criana apenas portadora da doena. (D) como o pai da criana certamente no possui o alelo para hemofilia, ele no o passou para a criana. (E) a criana no hemoflica por que do sexo masculino e seria necessrio, obrigatoriamente, que o pai fosse hemoflico. 41 No final dos anos de 1970 cientistas descobriram que as protenas dos organismos superiores eram codificadas no como trechos contnuos de DNA, mas em pedaos. Assim os genes de eucariontes superiores so geralmente compostos de pedaos de xons, que codificam protenas, e pedaos de ntrons separando os xons. O spliceossoma remove os ntrons e une os xons num processo chamado de recomposio do RNA. Durante esse processo, no entanto, o RNA transcrito pode ser recomposto de modos alternativos, processo chamado de recomposio alternativa.GRIFFITHS, A. J.F.;[et al]. Introduo Gentica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Pg 254

39 Um professor, durante uma aula de gentica clssica, apresenta o seguinte heredograma.

Em seguida, ele pede que os alunos determinem qual seria o carter dominante: o que est marcado de preto ou em branco. Os alunos respondem que dominante o carter em branco. O professor, no entanto, afirma que o carter dominante o marcado em negro. O que deve ser enfatizado para os alunos, de que por mais paradoxal que possa ser o exemplo citado, dominncia e recessividade so conceitos que definem (A) a variao na manifestao do carter entre indivduos do mesmo gentipo . (B) variaes na frequncia da manifestao do carter na populao. (C) propriedades de como os alelos atuam nos heterozigotos. (D) propriedades de como os alelos atuam nos homozigotos. (E) relaes existentes entre o genoma dos indivduos.

A recomposio alternativa justifica o fato de nos organismos superiores (A) existir um nmero maior de tipos diferentes de protenas do que de genes. (B) apresentarem os RNAs finais com informao descontnua. (C) existir grande quantidade de mutaes em relao s bactrias. (D) o DNA apresentar extensas regies no funcionais. (E) a sntese de DNA ser mais complexa e demorada do que em bactrias.

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42 Em 1865, Gregor Mendel publicou o resultado de seus experimentos com cruzamentos entre linhagens de ervilhas. Ele no s deu os resultados experimentais de cruzamentos controlados, como tambm deduziu a existncia de distintos fatores que levavam a informao sobre o desenvolvimento dos genitores para a prole.GRIFFITHS, A. J.F.;[et al]. Introduo Gentica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Pg 2 [adaptado]

45 Cientistas conseguiram isolar o gene que codifica uma + + protena antiporte Na /H no tonoplasto. Dessa forma, plantas que receberam esse gene, aumentaram o transporte de Na+ que, se acumulou nos vacolos, o que torna seu potencial hdrico mais negativo, possibilitando que elas retirem gua de ambientes salinos. Isso transformou a planta, que era no halfita, em halfita. Uma discusso adequada, especificamente a respeito dessas plantas transgnicas, em sala de aula, sobre (A) o perigo de extino de todas as plantas halfitas, em suas regies originais, devido competio com essas plantas transgnicas. (B) o aumento de reas tratadas com agrotxicos para a sobrevivncia dessas plantas transgnicas, uma vez que elas so mais frgeis. (C) a diminuio da competio por gua entre as plantas halfitas interferindo diretamente na sua evoluo. (D) o aumento de espcies no halfitas em ambientes saturados de sal, o que pode causar srios desequilbrios ecolgicos. (E) a possibilidade do seu plantio em reas salinas, podendo ser irrigadas com gua do mar, uma vez que as fontes de gua potvel vm diminuindo. 46 A figura a seguir do livro Historia Naturalis(...), de John Jonston, publicado em Amsterd em 1657. Ela mostra duas espcies brasileiras organizadas como sendo do mesmo grupo (Tefludo), embora um seja um tatu, e o outro uma tartaruga.

O que Mendel chamou de fatores atualmente entendemos serem os genes, que a biologia molecular define como sendo uma regio (A) funcional do RNAm, podendo originar vrios tipos de protenas. (B) funcional do DNA, podendo ter formas alternativas e variantes. (C) no funcional do DNA, por estar inativada pelos nucleossomas. (D) no funcional do RNA, por ter sido retirada pelo spliceossoma. (E) uniforme do genoma que no varia com a espcie analisada. 43 Em meados do sculo XIX, quando Mendel comeou a obter os resultados dos seus experimentos envolvendo cruzamento de ervilhas, percebeu que existem traos dominantes e no dominantes. Para alguns pesquisadores atuais, o toque de gnio de Mendel seria a utilizao de pares de letras para representar os hbridos. Isso leva a crer, que ele sabia da existncia de dois elementos nos hbridos, responsveis por dois traos diferentes, um dos quais permanecia oculto durante uma ou mais geraes e que seriam herdados um do pai e outro da me.RIDLEY, M. Evoluo. 3. Ed Porto Alegre: ArtMed. Editora 2006. Pg 448 [adaptado].

O que Mendel estava representando por letras na realidade so (A) gametas. (B) cromossomos. (C) alelos. (D) ntrons. (E) enzimas. 44 As novas tecnologias de manipulao do DNA tm trazido grandes desafios cincia. Muitos benefcios para a humanidade foram resultados dessas pesquisas, como, por exemplo, a produo de hormnios humanos. No caso da insulina, para a sua produo comercial, no utilizado o RNAm nem DNA genmico e sim o DNA complementar (cDNA), que feito a partir do RNAm com o uso da transcriptase reversa. Uma vantagem de se utilizar cDNA porque (A) nele os ntrons j foram retirados. (B) suas sequncias so maiores. (C) sua estrutura mais estvel que o DNA genmico (D) os xons e ntrons no mudam seu posicionamento. (E) a transcriptase reversa s aplicvel genomas virais. Esse tipo de classificao se baseava somente nas semelhanas quanto a atributos observveis. Atualmente os princpios da classificao filogentica so evolutivos. Portanto, quanto mais distante for o ancestral comum entre duas espcies, maior ser a (A) semelhana externa de caractersticas com valor sistemtico. (B) distncia entre as classificaes de seus respectivos agrupamentos. (C) homologia filogentica entre seus representantes atuais. (D) possibilidade de se encontrarem as chamadas espcies irms. (E) facilidade de serem organizadas em txons hierrquicos.

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47 As rvores filogenticas de um determinado grupo so diagramas ramificados, que mostram as relaes entre as espcies, de acordo com a poca em que surgiram seus ancestrais comuns. Apesar de extremamente difceis de serem montadas, sua interpretao fundamental para entendermos o parentesco entre as espcies. A seguir esto expostos trs exemplos de rvores filogenticas.

Adaptado de Ridley, M. Evoluo. 2006

A observao dessas rvores permite concluir que a informao (A) (B) (C) (D) (E) a mesma em 1 e 2. a mesma em 1 e 3. a mesma em 2 e 3. a mesma em 1, 2 e 3. diferente nas trs. 49 Num laboratrio montado para aulas prticas, um professor tem vrias preparaes de exemplares de brifitas e de pteridfitas. Para evidenciar os ganhos evolutivos das pteridfitas em relao as brifitas deve-se mostrar (A) (B) (C) (D) (E) a grande quantidade de sementes. o xilema e floema no seu caule. a oosfera dentro do arquegnio. a presena de esporos no esporfito. os movimentos dos anterozoides na gua.

48 Na filogenia a seguir so apresentados os principais grupos de plantas, que esto relacionados com as algas carofceas.

RIDLEY, M. Evoluo. 3. Ed Porto Alegre: ArtMed. Editora 2006. Pg 560.

Quando se analisam os aspectos comparativos da evoluo entre esses grupos de plantas, relacionados sua reproduo, nota-se a tendncia a de maior (A) (B) (C) (D) (E) produo de frutos. formao de sementes. capacidade de polinizao. independncia da gua. quantidade de estames.

50 Quando analisamos o sistema circulatrio dos artrpodes percebemos que ele dorsal e que o tubo neural ventral. J nos vertebrados ocorre justamente o inverso. Cientistas descobriram que os genes que determinam o que vai ser dorsal e ventral nos artrpodes (como o sistema circulatrio e tubo neural) so homlogos aos dos vertebrados. Isso significa que durante o processo evolutivo (A) ocorreu uma alterao no padro de expresso gentica que levou inverso do eixo. (B) ocorreram mutaes gnicas nas clulas das estruturas derivadas. (C) houve convergncia adaptativa entre invertebrados e vertebrados. (D) as alteraes na estrutura corporal dos vertebrados so apenas fenotpicas e no genotpicas. (E) houve melhor adaptao s condies ambientais nos vertebrados.

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51 Um professor leva seus alunos a uma excurso no litoral onde podem observar uma grande quantidade de seres marinhos. Ao reparar mais cuidadosamente o que os alunos chamavam de gua viva, o professor percebe que na realidade se tratavam de ctenforos e no de cnidrios. O professor, ento, chamou a ateno dos alunos diferenciando os dois grupos, uma vez que os ctenforos, assim como os moluscos, artrpodes e cordados se diferenciam dos cnidrios por possuirem (A) simetria radial. (B) tentculos bucais. (C) dois tecidos completos. (D) mesoglia intermediria. (E) tubo digestrio completo. 52 (...) uma mistura de gases, como CO2, CH4, NH3 e H2, aquecida com gua energizada por uma descarga eltrica ou por radiao ultravioleta, os elementos reagem entre si e formam pequenas molculas orgnicas(...) Entre os produtos assim formados esto compostos como o cido ciandrico(HCN) e o aldedo frmico(HCHO), que prontamente passam a reagir na soluo aquosa.ALBERTS, B.,[et al] Biologia Molecular da Clula. Porto Alegre ARTMED, 1997 pg 4.

54 Para o criacionismo (...) quando cada espcie teve sua origem, ela j devia estar equipada para a vida, pois a teoria mantm que as espcies tm formas fixas aps a suas origens.RIDLEY, M. Evoluo. 3. Ed Porto Alegre: ArtMed. Editora 2006. Pg. 89

Atualmente sabe-se que os primeiros seres vivos surgiram h aproximadamente 3,5 bilhes de anos e que o planeta vem sofrendo transformaes contnuas. A explicao darwinista, para a adaptabilidade dos seres aos seus habitats e a sua diversidade, seria, (A) a seleo natural. (B) os caracteres adquiridos. (C) o mutacionismo. (D) o uso e desuso. (E) o design inteligente. 55 A foto a seguir mostra algumas anotaes feitas por Charles Darwin enquanto preparava o seu livro sobre a teoria da evoluo.

O experimento descrito anteriormente est relacionado origem da vida na Terra. Sob o ponto de vista didtico tal experimento indica de maneira precisa que (A) existe vida em planetas que apresentem atmosfera semelhante da Terra. (B) a formao de molculas orgnicas um fenmeno quimicamente possvel. (C) as primeiras clulas se originaram de forma abiognica no nosso planeta. (D) outras combinaes de gases no poderiam originar compostos orgnicos. (E) a vida pode surgir a qualquer momento na Terra de forma abiognica. 53 Aristteles influenciou fortemente o pensamento ocidental. Considerado por alguns como o pai da abiognese, ele achava que um ser podia surgir a partir de matria inorgnica ou orgnica em decomposio. J a teoria da origem da vida de A. Oparin e J.Haldade tem em comum o fato dos dois cientistas acharem que a vida teria surgido a partir de substncias inorgnicas. No entanto h uma diferena marcante entre as duas ideias uma vez que para A. Oparin e J.Haldade (A) a construo do conhecimento cientfico se baseou apenas nas suas percepes. (B) os processos que levaram ao surgimento da vida ainda so comuns na Terra. (C) as descobertas basearam-se no senso comum at serem aperfeioadas. (D) os primeiros animais se formaram a partir de gases pr-existentes e comuns na atmosfera. (E) a vida surgiu em condies especiais, num determinado momento geolgico do planeta.

Disponivel em: http://darwinonline.org.uk/converted/scans/manuscript%20scans/18379_TransmutationNotebooks/DarwinArchive_1837_NotebookB_CULDAR121.-_038.jpg , acesso em 19 dez. 2009.

Apesar de simples, a figura apresenta um padro de rvore ramificado, que bem elucidativa ao mostrar princpios bsicos de sua teoria como (A) luta pela vida e a sobrevivncia dos mais aptos. (B) origem em comum das espcies e a sua diversidade. (C) tendncia de melhora contnua das espcies e a seleo sexual. (D) possibilidade da vida surgir por abiognese e a persistncia das linhagens. (E) capacidade de mudana dos seres para se adaptar ao ambiente e a variabilidade da prole.

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56 O que poderia ser mais curioso do que a mo do homem formada para segurar, do que a de uma toupeira, para cavar, a perna de um cavalo, a nadadeira de uma toninha e a asa de um morcego, todas sendo construdas com base no mesmo padro e incluindo ossos similares e nas mesmas posies relativas? No texto anterior, do livro A Origem das Espcies de 1859, Charles Darwin faz referncia evoluo dos membros pentadctilos nos mamferos. Essas semelhanas no poderiam ser possveis caso as espcies tivessem origens independentes. Elas so resultado dos processos evolutivos por divergncia evolutiva, chamado de (A) (B) (C) (D) (E) bioacumulao mutao biognese analogia homologia 58 Faz parte do senso comum, se achar que os seres humanos se originaram de macacos como os chimpanzs. A abordagem mais adequada para se trabalhar esse contedo com os alunos, seria (A) apresentar uma rvore evolutiva dos primatas. (B) comparar a figura humana com a de um chimpanz. (C) mostrar figuras da reconstituio dos homindeos extintos. (D) colocar em sequncia todos os homindeos j descobertos. (E) montar uma tabela com a idade de todos os homindeos. 59 Recentemente o paleontlogo noruegus Dr. Jrn Hurun descreveu um fssil encontrado em Messel, na Alemanha, pertencente a um primata que viveu no Eoceno, h aproximadamente 47 milhes de anos. Com mais de 95% do seu corpo preservado, essa espcie foi chamada de Ida (Darwinius masillae), e se supe que seja o ancestral comum entre todos os atuais primatas, inclusive o ser humano. Observe sua foto a seguir.

57 Um artigo de Schuurman e colaboradores (1995) descreve o que acontece quando pacientes humanos com AIDS so tratados com o frmaco Lamivudina (3TC). Inicialmente, a populao de HIV resistente no corpo humano decresce bastante. Porm, depois de alguns dias, linhagens de HIV resistentes 3TC comeam a ser detectados. A frequncia do HIV resistente substncia ento aumenta. Em oito de cada 10 pacientes, as linhagens resistentes tiveram a frequncia aumentada para 100% da populao viral no corpo do paciente dentro de trs semanas a contar do incio do tratamento com o frmaco. Nos outros pacientes esse efeito apareceu depois de 7 e 12 semanas.RIDLEY, M. Evoluo. 3. Ed Porto Alegre: ArtMed. Editora 2006. Pg 68 [adaptado].

Disponvel em : http://www.age-of-the-sage.org/evolution/messel_shale_pit.html, acesso 10 dez.2009.

O texto anterior evidencia que (A) os vrus se acostumaram com grande rapidez ao frmaco utilizado no tratamento. (B) o frmaco selecionou as formas mais resistentes, que se multiplicaram rapidamente. (C) o 3TC um forte agente mutagnico, que originou formas mais resistentes de HIV. (D) no ocorreu evoluo do vrus, apenas uma alterao quantitativa de suas variedades. (E) ocorreram mutaes virais, mas no evoluo, que um processo extremamente demorado.

A caracterstica desse animal, que faz supor que ele seja o ancestral dos primatas atuais, por estar presente em todos os animais desse grupo, a presena de (A) cauda longa utilizada no equilbrio. (B) unha penteadora nas patas posteriores. (C) 32 dentes, formando uma malha dentria anterior. (D) polegares relativamente oponveis para apreenso. (E) bculo longo, que o osso que sustenta o pnis.

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60 Em meados do sculo XVII, Isaac Newton descobriu que a luz branca ao passar por um prisma se decompunha em vrias cores, concluindo que a luz branca a mistura de vrias cores. Quando um objeto atingido pela luz branca, absorve algumas cores e reflete outras, portanto uma planta que verde est refletindo esse comprimento de onda e absorvendo outros. Durante a fotossntese a luz absorvida pelo vegetal e sua energia utilizada na sntese de compostos orgnicos, no caso a glicose. Numa atividade de laboratrio de uma escola duas plantas verdes, clonadas e sob as mesmas condies de gua, quantidade de CO2 e temperatura, so colocadas em vasos e iluminadas durante o mesmo perodo de tempo, uma com luz verde (I) e outra com luz branca (II). Nesse caso os alunos devero ser capazes de saber qual a planta-controle e o que ocorrer com a planta experimental. Sendo assim, marque a alternativa que representa a opo correta. Planta-Controle (A) (B) (C) (D) (E) I I II II II Previso em relao situao experimental I crescer menos II crescer menos II crescer menos I crescer menos I e II: tero mesmo crescimento

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Questo dissertativa(valor: 10,0 pontos) Um dos principais problemas da escola a relao professor-aluno. Como o professor pode cuidar dos problemas de indisciplina, falta de respeito e motivao dos alunos com a mesma ateno que se dedica ao ensino dos contedos escolares?

Leia os textos a seguir antes de produzir sua redao.

TEXTO 1 Muitos meninos e meninas, que no encontram nas atividades e tarefas escolares sentido prtico e que tampouco dispem da pacincia e necessrio controle de seu prprio projeto vital para esperar uma demorada recompensa, entram num processo de rejeio das tarefas, de tdio diante das iniciativas dos professores ou de claro afastamento. Trata-se de um tipo de atitude de rejeio aos valores escolares, que no tem sempre as mesmas causas, mas que visto pelos professores como desnimo e falta de aceitao de suas propostas. Diante dos alunos, parece causa suficiente de expresso de desnimo e confuso, o que d lugar a fenmenos de afastamento, rebeldia injustificada, falta de ateno e de respeito, quando no de clima de conflito difuso e permanente rejeio ao estilo das relaes que se estabelece. Muitos dos conflitos interpessoais dos docentes com seus estudantes tm uma origem no mal-entendido sobre expectativas de rendimento acadmico, formas de apresentao das atividades, avaliaes mal interpretadas, quando no diretamente no desprezo de uns para com os outros, considerados seus respectivos papis no processo de ensino. (...) difcil no estar de acordo com os docentes, quando se queixam da falta de motivao e de interesse de um conjunto, s vezes muito numeroso, de meninos e meninas, que adotam uma atitude passiva e pouco interessada diante do trabalho escolar. De fato, este um dos problemas mais frequentes com os quais os profissionais tm que lidar. Contudo, paradoxal a escassa conscincia que, frequentemente, ocorre sobre a relao entre a falta de motivao estudantil e os sistemas de atividade acadmica. como se fosse difcil reconhecer, por um lado, que a aprendizagem uma atividade muito dura, que exige nveis de concentrao altos e condies psicolgicas idneas e, por outro, que o ensino, igualmente, uma tarefa complicada, que precisa ser planejada de forma amena, interessante, variada e atrativa. No se trata, pois, de responsabilizar um ou outro polo do sistema relacional professores/alunos/currculo, mas de compreender que estamos diante de um processo muito complexo, cujas variveis no s precisam ser conhecidas, porm, manipuladas de forma inteligente e criativa. fcil culpar o estudante que no estuda, to fcil como culpar de incompetente o profissional do ensino; o difcil, mas necessrio, no culpar ningum e comear a trabalhar para eliminar a falta de motivao e os conflitos que esta traz consigo.Fonte: ORTEGA, Rosrio e REY, Rosario Del. Estratgias educativas para a preveno da violncia: mediao e dilogo. Traduo de Joaquim Ozrio. Braslia: UNESCO, UCB, 2002. p. 28-31.

TEXTO 2 Cuidar dos problemas de indisciplina e falta de respeito com a mesma ateno que se dedica ao ensino dos contedos escolares , pois, fundamental na escola de hoje, j que, felizmente, no se pode mais contar com os recursos da escola de ontem. Naquela escola, havia tambm estes problemas, mas se recorria a prticas (expulso, castigos fsicos, isolamento), s quais no se deve ou se pode apelar. Alm disto, tratava-se de uma escola para poucos, para os escolhidos do sistema por suas qualidades diferenciadas (inteligncia, poder econmico ou poltico, escolha religiosa ou condio de gnero). Na escola atual, obrigatria e pblica para todas as crianas e jovens, tais problemas so muito mais numerosos e requerem habilidades de gesto, no apenas para os professores em sala de aula, mas para todos aqueles responsveis por esta instituio. Importar-se com estes temas, dar-lhes uma ateno correspondente que se dedica aos contedos das disciplinas cientficas, , pois, crucial. Observa-se frequentemente que professores, competentes em suas matrias, se descontrolam emocionalmente em sala de aula, porque no sabem como lidar com certos comportamentos antissociais de seus alunos. So bons em sua disciplina, mas no toleram a indisciplina dos alunos. No relacionam que disciplina organizada como matria ou corpo de conhecimentos (Lngua Portuguesa, Matemtica, Biologia)

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equivale disciplina assumida, enquanto qualidade de conduta ou procedimento que favorece compreenso daquelas noes ou contedos. Suportam as dvidas ou dificuldades de seus alunos no mbito de sua disciplina, mas no toleram suas dificuldades em se comportar de modo adequado em sala de aula ou no espao escolar. (...) Trata-se, pois, de considerar indisciplina, desrespeito e violncia como expresses de conflitos, erros, inadequaes, perturbaes emocionais, dependncias orgnicas ou sociais, defasagens, ignorncias e incompreenses, enfim, dificuldades de diversas ordens a serem observadas e, se possvel, superadas ou compreendidas na complexidade dos muitos fatores que as constituem e que, igualmente, podem contribuir para a sua superao. Como em qualquer disciplina, as qualidades que negam tais problemas, ou seja, o cuidado (pessoal e coletivo), o respeito (por si mesmo e pelos outros), a cooperao (como princpio e mtodo) podem e necessitam ser desenvolvidas como competncias e habilidades relacionais. A escola, hoje, um dos lugares que rene pessoas (adultos, crianas e jovens) que sofrem ou praticam tais inadequaes. Se ela tratar tais questes como problema curricular e problema de gesto de conflitos, ento, quem sabe, os contedos a serem aprendidos e a forma (afetiva, cognitiva e tica) de apreend-los sero partes complementares e indissociveis de um mesmo todo, que justifica o que se espera da educao bsica e o que se investe nela, hoje.MACEDO, Lino. Saber se relacionar tambm questo de disciplina, competncia e habilidade. In: SECRETARIA DA EDUCAO DO ESTADO DE SO PAULO. Cadernos do Gestor. So Paulo: SEE, 2010. (no prelo)

Observaes: imprescindvel que o seu texto: - seja redigido na modalidade culta da lngua portuguesa, conforme requer a situao interlocutiva; - tenha um ttulo pertinente ao tema e tese defendida; - apresente coerncia, coeso e progresso; - tenha extenso mnima de 20 linhas e mxima de 30; - seja escrito com caneta azul ou preta.

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