prova 15 - engenheiro(a) de equipamentos júnior - eletrônica
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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JNIORELETRNICA
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LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.
01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este caderno, com o enunciado das 70 (setenta) questes objetivas, sem repetio ou falha, com a seguinte distribuio:
b) CARTO-RESPOSTA destinado s marcaes das respostas das questes objetivas formuladas nas provas.
02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem noCARTO-RESPOSTA. Caso contrrio, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.
03 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar, no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta.
04 - No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta, de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros.
Exemplo:
05 - Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO--RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo se, no ato da entrega ao candidato, j estiver danificado.
06 - Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado.
08 - SER ELIMINADO do Processo Seletivo Pblico o candidato que:a) se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-
-RESPOSTA.c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.d) no assinar a LISTA DE PRESENA e/ou o CARTO-RESPOSTA.
Obs. O candidato s poder se ausentar do recinto das provas aps 1 (uma) hora contada a partir do efetivo incio das mesmas. Por motivos de segurana, o candidato NO PODER LEVAR O CADERNO DE QUESTES, a qualquer momento.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DE QUESTES NO SERO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTES, o CARTO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENA.
11 - O TEMPO DISPONVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA) MINUTOS, includo o tempo para a marcao do seu CARTO-RESPOSTA.
12 - As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps a realizao das mesmas, no endereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
CONHECIMENTOS BSICOS CONHECIMENTOS ESPECFICOSLNGUA
PORTUGUESA LNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3
Questes Pontuao Questes Pontuao Questes Pontuao Questes Pontuao Questes Pontuao1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada
ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JNIOR - ELETRNICA
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SP
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ENGENHEIRO(A) DE EQUIPAMENTOS JNIORELETRNICA
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CONHECIMENTOS BSICOSLNGUA PORTUGUESA
Texto IO gigol das palavras
Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram l em casa numa mesma misso, designada por seu professor de Portugus: saber se eu considerava o estudo da Gramtica indis-pensvel para aprender e usar a nossa ou qualquer outra lngua. Suspeitei de sada que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com suas afrontas s leis da lngua, e aproveitava aque-la oportunidade para me desmascarar. J estava at preparando, s pressas, minha defesa (Culpa da re-viso! Culpa da reviso!). Mas os alunos desfizeram o equvoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocs tm certeza que no pegaram o Verssimo er-rado? No. Ento vamos em frente.
Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, um meio de comunicao e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras bsicas da Gramtica, para evitar os vexames mais gritantes, as outras so dispensveis. A sintaxe uma questo de uso, no de princpios. Escrever bem es-crever claro, no necessariamente certo. Por exemplo: dizer escrever claro no certo, mas claro, certo? O importante comunicar. (E quando possvel surpre-ender, iluminar, divertir, mover Mas a entramos na rea do talento, que tambm no tem nada a ver com Gramtica.) A Gramtica o esqueleto da lngua. [...] o esqueleto que nos traz de p, mas ele no informa nada, como a Gramtica a estrutura da lngua, mas sozinha no diz nada, no tem futuro. As mmias con-versam entre si em Gramtica pura.
Claro que eu no disse isso tudo para meus en-trevistadores. E adverti que minha implicncia com a Gramtica na certa se devia minha pouca inti-midade com ela. Sempre fui pssimo em Portugus. Mas isso eu disse vejam vocs, a intimidade com a Gramtica to dispensvel que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocncia na ma-tria. Sou um gigol das palavras. Vivo s suas cus-tas. E tenho com elas exemplar conduta de um cften profissional. Abuso delas. S uso as que eu conheo, as desconhecidas so perigosas e potencialmente traioeiras. Exijo submisso. No raro, peo delas flexes inominveis para satisfazer um gosto pas-sageiro. Maltrato-as, sem dvida. E jamais me deixo dominar por elas. [...]
Um escritor que passasse a respeitar a intimida-de gramatical das suas palavras seria to ineficiente quanto um gigol que se apaixonasse pelo seu plantel.
VERISSIMO, Luis Fernando. O gigol das palavras. In: LUFT, Cel-so Pedro. Lngua e liberdade: por uma nova concepo de lngua materna e seu ensino. Porto Alegre: L&PM, 1985. p. 36. Adaptado.
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Texto IIAula de portugus
A linguagemna ponta da lngua,to fcil de falare de entender.A linguagemna superfcie estrelada de letras,sabe l o que ela quer dizer?Professor Carlos Gis, ele quem sabe,e vai desmatandoo amazonas de minha ignorncia.Figuras de gramtica, equipticas,atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.J esqueci a lngua em que comia,em que pedia para ir l fora,em que levava e dava pontap,a lngua, breve lngua entrecortadado namoro com a prima.O portugus so dois; o outro, mistrio.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Aula de portugus. In: Reunio: 10 livros de poesia. Rio de Janeiro: Jos Olympio Editora, 1974. p. 81.
1Segundo os Textos I e II, a linguagem (A) difcil(B) plural(C) uniforme(D) desregrada(E) dispensvel
2O cronista do Texto I e o poeta do Texto II constroem opinies convergentes a respeito da figura do professor de Portugus. De acordo com esse ponto de vista, o professor, em rela-o ao saber gramatical dos outros, mostra-se(A) alheio(B) superior(C) incoerente (D) compreensivo(E) condescendente
3O gigol das palavras, como o cronista se caracteriza no Texto I, entende sua escrita como(A) inferior(B) medrosa(C) submissa(D) subversiva(E) equivocada
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4De acordo com a ortografia da lngua portuguesa, sabida e ensinada pelo professor do Texto II, a seguinte frase respeita a linguagem / na superfcie estrelada de letras (. 5-6):(A) A ltima paralizao ocorreu h cerca de dois anos.(B) A ltima paralizasso ocorreu acerca de dois anos.(C) A ltima paralizao ocorreu a cerca de dois anos.(D) A ltima paralisao ocorreu h cerca de dois anos.(E) A ltima paralisao ocorreu a cerca de dois anos.
5Segundo diria o Professor Carlos Gis, menciona-do no Texto II, a frase cuja regncia do verbo respeita a norma-padro :(A) Esquecemo-nos daquelas regras gramaticais.(B) Os professores avisaram aos alunos da prova.(C) Deve-se obedecer o portugus padro. (D) Assistimos uma aula brilhante.(E) Todos aspiram o trmino do curso.
6No Texto I, a frase os alunos desfizeram o equvoco antes que ele se criasse (. 11-12) apresenta voz passiva pronominal no trecho em destaque. A seguinte frase apresenta idntico fenmeno:(A) Necessita-se de muito estudo para a realizao das
provas.(B) -se bastante exigente com Lngua portuguesa nesta
escola.(C) Vive-se sempre em busca de melhores oportuni-
dades. (D) Acredita-se na possibilidade de superao do aluno.(E) Criou-se um mtodo de estudo diferente no curso.
7De acordo com a norma-padro, a frase que no preci-sa ser corrigida pelo Professor Carlos Gis, mencionado pelo Texto II, :(A) Houveram muitos acertos naquela prova.(B) Existia poucos alunos com dvidas na sala.(C) Ocorreram poucas dvidas sobre a matria.(D) Devem haver muitos aprovados este ano.(E) Vo fazer dois anos que estudei a matria.
8O seguinte verbo em destaque NO est conjugado de acordo com a norma-padro:(A) Se essa tarefa no couber a ele, pedimos a outro.(B) Baniram os exerccios que no ajudavam a escrever
bem.(C) Assim que dispormos do gabarito, saberemos o
resultado. (D) Cremos em nossa capacidade para a realizao da
prova.(E) Todos lamos muito durante a poca de escola.
9Um professor de gramtica tradicional, ao corrigir uma re-dao, leu o trecho a seguir e percebeu algumas inade-quaes gramaticais em sua estrutura.
Os grevistas sabiam o porque da greve, mas no entendiam porque havia tanta represso.
O professor corrigir essas inadequaes, produzindo o seguinte texto:(A) Os grevistas