protÓtipo de software para pequenas e mÉdias hospedagens utilizando jsf

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CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE - UNIBAVE SISTEMAS DE INFORMAÇÂO ALMIR RICARDO PEREIRA DA COSTA PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS SITUADAS NO MUNICÍPIO DE BOM JARDIM DA SERRA ORLEANS 2014

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Page 1: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE - UNIBAVE

SISTEMAS DE INFORMAÇÂO

ALMIR RICARDO PEREIRA DA COSTA

PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS

SITUADAS NO MUNICÍPIO DE BOM JARDIM DA SERRA

ORLEANS

2014

Page 2: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE - UNIBAVE

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

ALMIR RICARDO PEREIRA DA COSTA

PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÈDIAS HOSPEDAGENS

SITUADAS NO MUNICÍPIO DE BOM JARDIM DA SERRA

ORLEANS

2014

Page 3: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

ALMIR RICARDO PEREIRA DA COSTA

PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS

HOSPEDAGENS SITUADAS NO MUNICÍPIO DE BOM JARDIM DA

SERRA

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel/Licenciado em Sistemas de Informação pelo Centro Universitário Barriga Verde – UNIBAVE.

Orientador: Johnny Pereira, Esp.

ORLEANS

2014

Page 4: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

ALMIR RICARDO PEREIRA DA COSTA

PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS

SITUADAS NO MUNICÍPIO DE BOM JARDIM DA SERRA

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado avaliado e aprovado no dia 29

de novembro de 2014 como requisito para obtenção do título de Bacharel/Licenciado

em Sistemas de Informação do Centro Universitário Barriga Verde - UNIBAVE, pela

banca examinadora constituída pelos professores:

_____________________________________

Orientador Johnny Pereira, Esp.

Centro Universitário Barriga Verde - UNIBAVE

_____________________________________

Prof. Arlei Zomer, Esp. Centro Universitário Barriga Verde - UNIBAVE

_____________________________________

Prof. Max Roberto Pereira, Postdoc. Centro Universitário Barriga Verde - UNIBAVE

Page 5: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

Dedico este trabalho a Deus, a minha mãe Ivone que colaborou com a minha educação, ensinando-me a ser uma pessoa de bem, perante a sociedade.

Page 6: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, que sempre me iluminou.

Aos meus pais, pela dedicação e incentivo.

Ao orientador professor Johnny Pereira, pela colaboração e

disponibilidade.

Page 7: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

“É algo complicado, é difícil desenhar produtos concentrando-se no público-alvo. Muitas vezes, as pessoas não sabem o que querem até que você mostre a elas.” (Steve Jobs).

Page 8: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

RESUMO

É notável a maneira que as hospedagens da cidade de Bom Jardim da Serra, situada no estado de Santa Catarina, vêm crescendo a cada dia que passa. Para melhor organização da demanda de clientes, faz-se necessário o uso de um software, que agilize o processo de agendamento de reservas nesta região. Este projeto foi realizado com intuito de desenvolver um protótipo de software, que gerencie e armazene dados de reservas dessas hospedagens. Para realização do projeto, optou-se pelo método dedutivo e exploratório e pela abordagem qualitativa. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se entrevista por meio de questionário. Como resultado, o protótipo do sistema facilitará o agendamento de reservas, pois é uma ferramenta de grande necessidade e usabilidade a esses estabelecimentos. Palavras-chave: Hospedagens. Bom Jardim da Serra. Protótipo. Usabilidade.

Page 9: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

ABSTRACT

It is remarkable the way the lodging of the city of Bom Jardim da Serra, located in the state of Santa Catarina, are growing with each passing day. For better organization of customer demand, it is necessary to use software that streamlines the process of scheduling reservations in this region. This project was performed in order to develop a prototype software that manages and stores data such accommodation booking. To carry out the project, it was choose for the deductive and exploratory method, the qualitative approach. As an instrument of data collection, we used interview using a questionnaire. As a result, the prototype system will facilitate the scheduling of reserves, it is a tool of great need and usability of these establishments. Keywords: Lodging. Bom Jardim da Serra. Prototype. Usability.

Page 10: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Gráfico 1: Tempo de atividade da empresa ............................................................ 35

Gráfico 2: Quantidade de Colaboradores .............................................................. 36

Gráfico 3: Utiliza um Software ................................................................................. 36

Gráfico 4: Tipo de Software Utilizado ...................................................................... 37

Gráfico 5: Usabilidade do Software ......................................................................... 37

Gráfico 6: O Software atende a necessidade da organização................................. 38

Gráfico 7:Grau de satisfação com o software ......................................................... 38

Ilustração 1- Caso de Uso ...................................................................................... 39

Ilustração 2- Diagrama de Fluxo de Dados de cadastro e consulta ....................... 40

Ilustração 3- Diagrama de Tomada de Decisão da Tela de Login.......................... 41

Ilustração 4- Diagrama de Tomada de Decisão da Tela de Cadastro e Consulta ... 41

Ilustração 5-Diagrama de Tomada de Decisão da Tela de reserva ......................... 42

Ilustração 6- Diagrama de Entidade e Relacionamento ........................................... 43

Figura 1- Tela de Login ............................................................................................ 54

Figura 2- Tela Menu Principal .................................................................................. 54

Figura 3- Tela Usuário .............................................................................................. 55

Figura 4- Tela de Cadastro de Categoria ................................................................. 55

Figura 5- Tela de Cadastro de Quartos .................................................................... 56

Figura 6- Tela de Cliente .......................................................................................... 56

Figura 7- Tela de Reserva ........................................................................................ 57

Figura 8-Tela de Cadastro de Reserva .................................................................... 57

Page 11: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Descrição da Tabela Apartamento .......................................................... 44

Tabela 2- Descrição da tabela Categoria ................................................................. 45

Tabela 3- Descrição da tabela Cliente ..................................................................... 45

Tabela 4- Descrição da tabela Reserva ................................................................... 46

Tabela 5- Descrição da tabela Usuário .................................................................... 46

Tabela 6- Descrição da tabela País ......................................................................... 47

Tabela 7- Descrição da tabela Estado ..................................................................... 47

Tabela 8-Descrição da tabela Cidades .................................................................... 47

Tabela 9- Descrição da tabela Reserva has apartamento ....................................... 48

Page 12: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BD

DFD

ER

FEBAVE

JSF

SI

SGBDs

Banco de Dados

Diagrama de Fluxo de Dados

Diagrama de Entidade e Relacionamentos

Fundação Educacional Barriga Verde

Java Serve Faces

Sistemas de Informação

Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados

UML Unified Modeling Laguage- Linguagem Unificada de Modelagem

UNIBAVE

Centro Universitário Barriga Verde

Page 13: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 15

1.1 PROBLEMA ........................................................................................................ 16

1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 16

1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................ 16

1.2.2 Objetivos específicos ................................................................................ 17

1.3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 17

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 19

2.1 A HOTELARIA NO MUNDO ........................................................................... 19

2.2 A HOTELARIA NO BRASIL ............................................................................ 20

2.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ...................................................................... 21

2.4 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO ............................................................. 21

2.5 LINGUAGENS UTILIZADAS .......................................................................... 22

2.5.1 Java ............................................................................................................. 23

2.5.2 JFS- Java Server Faces ............................................................................. 23

2.6 FRAMEWORK ................................................................................................ 24

2.6.1 PrimeFaces ................................................................................................. 25

2.7 ECLIPSE ........................................................................................................ 25

2.8 BANCOS DE DADOS ..................................................................................... 26

2.8.1 MySql .......................................................................................................... 26

2.9 USABILIDADE ................................................................................................ 27

2.9.1 A importância da usabilidade em um software ....................................... 28

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................ 29

3.1 ABORDAGENS DA PESQUISA ..................................................................... 29

3.1.1 Abordagem exploratória ............................................................................ 29

3.1.2 Abordagem Qualitativa .............................................................................. 30

3.1.3 O método dedutivo .................................................................................... 30

3.2 PROCEDIMENTO DE PESQUISA ADOTADO .............................................. 30

3.2.1 População Amostra ................................................................................... 31

3.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS .................................................... 31

3.3.1 Entrevistas .................................................................................................. 31

3.3.2 Observação ................................................................................................ 32

Page 14: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

3.3.3 Questionário ............................................................................................... 32

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ................................... 35

4.1 RESULTADO OBTIDO PELA PESQUISA ...................................................... 35

4.2 DIAGRAMAS UML.......................................................................................... 39

4.2.1 Casos de Uso .................................................................................................. 39

4.2.2 DFD- Diagrama de Fluxo de Dados ............................................................... 40

4.2.3 Diagrama de tomada de Decisão .................................................................. 41

4.2.4 ER – Diagrama de Entidade e Relacionamentos ......................................... 43

4.3 MODELAGEM DO BANCO DE DADOS ......................................................... 44

4.3.1 Dicionário de Dados .................................................................................. 44

4.4 “SCRIPT” DE CRIAÇÃO DAS TABELAS ....................................................... 48

4.4.1 Criando a tabela categoria ........................................................................ 48

4.4.2 Criando a tabela apartamento ................................................................... 48

4.4.3 Criando a tabela país ................................................................................. 49

4.4.4 Criando a tabela estado............................................................................. 49

4.4.5 Criando a tabela cidade ............................................................................. 50

4.4.6 Criando a tabela usuário ........................................................................... 50

4.4.7 Criando a tabela cliente ............................................................................. 51

4.4.8 Criando a tabela reserva ........................................................................... 52

4.4.9 Criando a tabela reserva has apartamento .............................................. 52

4.5 PRINCIPAIS TELAS DO PROTÓTIPO DO SOFTWARE ............................... 54

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 58

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 60

Page 15: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

15

1 INTRODUÇÃO

Na cidade de Bom Jardim da Serra existem hospedagens que não possuem

um software de gerenciamento de reservas ou quando possuem, o julgam como

difícil de ser utilizado. Algumas delas utilizam métodos manuais ou métodos

eletrônicos como planilhas e editores de textos, porém não estão satisfeitas com

essa forma de armazenar e gerenciar dados.

O protótipo de desenvolvimento de software para o gerenciamento das

reservas, na cidade de Bom Jardim da Serra, busca disponibilizar às pequenas e

médias pousadas e hotéis, mais comodidade e rapidez no agendamento e

gerenciamento de reservas. Esse modelo irá acelerar o processo de agendamento

de apartamentos nas hospedagens de pequeno e médio porte situadas nesse

município, com intuito de proporcionar, mais praticidade no agendamento de

reservas de quartos, aos colaboradores desses estabelecimentos. Para isso almeja-

se construir um protótipo simples e prático.

Conforme C. A. R. Hoare apud Pressman (2011, p. 209) apresenta duas

maneiras de desenvolver um projeto de software. Uma delas é criar um projeto

simples que atenda a necessidade do usuário, aonde não existam deficiências, e a

outra é criá-lo tão complicado que ninguém poderá identificar uma deficiência obvia.

O primeiro método proposto é o mais difícil de ser executado, mas seus resultado

são surpreendentes.

No desenvolvimento de um protótipo de software, atender a necessidade do

usuário não é uma tarefa fácil a ser cumprida. A melhorar alternativa para o sucesso

talvez seja produzir um produto final, com aparência simples e objetiva. As

metodologias de desenvolvimento de software, tem como finalidade, auxiliar o

desenvolvedor em seus projetos, ajudando-os a agilizar a elaboração e

possivelmente a evitar erros. A simplicidade em um programa não é sinônimo de

deficiência. O importante é a entrega de um produto, que atenda os requisitos da

usabilidade e que também acolha os objetivos propostos pelo cliente.

O projeto de software é um processo iterativo através do qual os requisitos são traduzidos em uma "planta" para construir o

Page 16: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

16

software. Inicialmente, a planta representa uma visão holística do software. O projeto é representado em um alto nível de abstração- um nível que pode ser associado diretamente ao objetivo especifico do sistema e aos requisitos mais detalhados de dados, funcionalidade e comportamento. (Pressman, 2011, p. 209).

Em um processo de desenvolvimento de um projeto de software, se faz

necessário à criação de um protótipo, que representará as funcionalidades do

sistema, aonde será associado aos objetivos específicos do sistema.

O modelo de software terá uma interface gráfica de fácil uso, utilizando os

princípios da usabilidade. Seu objetivo é controlar reservas, possibilitando aos

funcionários do setor responsável consultar a disponibilidade de apartamentos, obter

uma previsão de reservas e fazer check-in. As pessoas envolvidas no uso do

sistema serão os colaboradores responsáveis pela recepção.

1.1 PROBLEMA

Em determinadas hospedagens, situadas no município de Bom Jardim da

Serra, localizado no Estado de Santa Catarina se faz necessário um software que

supra as necessidades de gerenciamento de reservas.

Constitui como problema: Como facilitar o controle de reservas nas

hospedagens de Bom Jardim da Serra, utilizando o protótipo de um software para

Web?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Desenvolver um protótipo de software de controle de reservas, utilizando o

princípio da usabilidade, aplicando nas pequenas e médias hospedagens de Bom

Jardim da Serra. Busca-se solucionar os problemas de gerenciamento de reservas

dessas hospedagens, com um protótipo de software que organize e aperfeiçoe o

agendamento de reservas. Com auxílio desse protótipo, que consiste em gerenciar

Page 17: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

17

esses processos, pretende-se substituir os blocos de anotações e outros meios

como planilhas eletrônicas e editores de textos, que são utilizados nesses

estabelecimentos.

1.2.2 Objetivos específicos

Informatizar com um protótipo de software as pequenas e médias

hospedagens da cidade de Bom Jardim da Serra.

Facilitar as operações de controle de reservas de apartamentos.

Aplicar o princípio da usabilidade no protótipo do software, desenvolvido para

essas Hospedagens.

1.3 JUSTIFICATIVA

Percebe-se que, no município de Bom Jardim da Serra, existe uma grande

demanda de empresas, que atuam no ramo de hotelaria, foi comprovado por meio

de pesquisas que na maioria delas, não possuem nenhum sistema que os auxiliem

nos processos de controle de reservas. Algumas delas utilizam métodos de controle

manuais, como caderno de anotações ou controles eletrônicos em planilhas

eletrônicas. No entanto quando algumas dessas empresas possuem um software,

elas o julgam como complicado e confuso, ocasionando de certa forma um

desconforto no seu manuseio. Com isso acaba comprometendo a qualidade do

software, resultando em um produto que não satisfaz a necessidade do cliente.

Segundo Pressman (2011, p. 209) a importância do projeto de software pode

ser definida pela qualidade. O projeto é a etapa em que a qualidade é incorporada

na engenharia do programa, fornecendo representações de software que pode ser

avaliado pelo termo qualidade.

A importância de um programa de qualidade em conjunto com uma interface

gráfica simples é de extrema necessidade em uma organização, podendo de certa

Page 18: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

18

maneira, influenciar em melhorias no atendimento para com os clientes,

ocasionando a redução do tempo de espera.

Os sistemas informatizados de reservas estão hoje conectados à internet e interagem com o sistema de reservas do hotel, bloqueando períodos no chart do hotel após verificar a disponibilidade. As companhias áreas e agentes de viagens são os maiores compradores por esse meio de comunicação; Gallileo, Sabre, Apollo e outros sistemas de empresas aéreas e têm informações sobre os hotéis, preços e facilidades, e permitem esses bloqueios. As vantagens de custo e a agilidade da confirmação das reservas são os grandes fatores diferenciais que essa nova tecnologia permite. (Duarte, 2005, p. 63).

Um sistema informatizado de reservas abre novos caminhos e oportunidades

que geram a redução do tempo de espera, ao efetuar uma reserva. A demora em

efetuar esse agendamento pode ocasionar a desistência de um futuro hospede,

ocasionando a diminuição da demanda de clientes.

Com a necessidade de um software que agilize o processo de reservas, surge

à ideia de produzir um protótipo, focado em hospedagens de pequeno e médio porte

que se encontram situadas no município de Bom Jardim da Serra. Pretende-se, com

a elaboração desse projeto, trazer melhorias no atendimento ao cliente, com um

produto que apresente soluções inovadoras e que possa de certa maneira, acelerar

as funções dessas organizações, proporcionando ganhos no aspecto administrativo

e financeiro bem como a inclusão destas pequenas empresas, muitas familiares, no

universo tecnológico.

Page 19: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

19

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Uma das áreas de negócios que mais cresce no mundo, é aquela que está

relacionada com o turismo como hotéis, restaurantes, pousadas, resorts e

artesanato. A indústria hoteleira vem ganhando espaço a cada ano que passa.

Segundo (BONFATO, 2006, p.37) o reconhecimento de sua importância como

atividade econômica superavitária, geradora de riquezas e, portanto, capaz de suprir

as necessidades de um investimento a médio e longo prazo, atraiu novos

personagens interessados no desenvolvimento de hotéis.

A hotelaria teve a função inicial básica de alojar aquele que, por estarem fora de seu lar, necessitavam de um quarto, uma cama e um bom banho. Com a evolução da área, os novos empreendimentos hoteleiros passaram a procurar atender a todas as necessidades das pessoas em transito e atrair a população das microrregiões próximas para consumir seus produtos e serviços (total market concept). (DUARTE, 2005, p.25).

A hotelaria tem como finalidade a administração de hotéis e visa proporcionar

para seus hospedes momentos de descanso e conforto.

2.1 A HOTELARIA NO MUNDO

Alguns conhecedores creem que a hotelaria surgiu da necessidade dos

viajantes em encontrar abrigo seguro para descansar durante seus passeios.

Existem indícios que as primeiras hotelarias tiveram origem na idade média.

O comercio é o responsável histórico pelas formas mais antigas de ofertas hoteleiras. As rotas comerciais da antiguidade, na Ásia, na Europa e na África, geraram núcleos urbanos e centros de hospedagem para o atendimento aos viajantes. Na idade media, a hospedagem era feita em mosteiros e abadias. (ANDRADE; BRITO; JORGE, 2009, p.18).

A origem da hotelaria no mundo foi impulsionada pelas rotas comerciais, com

esse fato, a demanda de pessoas em busca de um lugar confortável para descanso

foi crescendo. Os núcleos urbanos da antiguidade foram obrigados de certa

Page 20: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

20

maneira, adaptarem sua infraestrutura para melhor acolher o viajante, após uma

viagem longa e cansativa.

2.2 A HOTELARIA NO BRASIL

Seu surgimento foi motivado pela chegada dos portugueses na década de 40,

tendo como necessidade um local para abrigarem estes viajantes.

No período colonial, os viajantes se hospedavam nas casas grandes dos engenhos e fazendas, nos casarões das cidades. Nos conventos e principalmente, nos ranchos que existem á beira das estradas, erguidos, em geral, pelos proprietários das terras marginais. Os ranchos eram alpendres construídos às vezes ao lado de estabelecimentos rústicos que forneciam alimentos e bebidas aos viajantes. Aos ranchos e pousadas ao longo das estradas foram se agregando outras atividades comerciais e de prestação de serviços que deram origem a povoados e, oportunamente, a cidades. Nessa época era comum, também, as famílias receberem hóspedes em suas casas, havendo, em muitas, o quarto de hóspedes. (ANDRADE; BRITO; JORGE, 2009, p.20).

No período colonial, o comércio era o fator que impulsionava o turismo em

certas regiões do Brasil. Muitas famílias, dessa época possuíam grandes casarões

em locais próximos a centros comerciais. Com o passar do tempo esses casarões

agregaram a atividade de receberem hospedes, impulsionando o desenvolvimento

do país.

A área de hotelaria será a grande alavanca do desenvolvimento deste país, quando for encarada de maneira seria e objetiva por todos aqueles envolvimentos neste setor. O que existe hoje é meia dúzia de pessoas que acreditam que esta nação é viável, enquanto nossas autoridades parecem não enxergar. (Soares, 2008, p.15)

O Brasil é um país que tem como pontos positivos a grande extensão

territorial e diversidades naturais, sendo um dos fatores principais que impulsionam

turismo (nacional e estrangeiro). Com isso surge uma oportunidade para os

empreendedores investirem no setor de turismo.

Page 21: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

21

2.3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

O Sistema de Informação é um conjunto de sistemas complexo inter-

relacionado que tem como principal elemento a informação. O seu objetivo é

armazenar, gerenciar e fornecer informações.

De acordo com MARQUES (1994, p.10) um sistema de informação pode ser

definido como uma entidade composta de dois ou mais componentes, ou subsistema

que integram para atingir um objetivo comum, sob esse aspecto, o termo aplica-se

uma comunidade, a uma família, a uma empresa.

Na concepção de FONSECA e GARCIA (2007, p.14):

O sistema de informação é a organização das informações da empresa para que estas sejam entendidas se utilizadas pelos clientes internos (funcionários e diretores) em prol do desenvolvimento da organização. Tal sistema é baseado em dados e informações da empresa que são transformados em relatórios que auxiliarão na tomada de decisões. Entende-se que os dados são as matérias-primas de um sistema de informação, pois são eles que serão processados e transformados em algo útil para a organização.

O SI está presente nos mais diversos lugares, como nas organizações e

universidades sua importância é fundamental para o sucesso de organização, pois

mostram como esta o funcionamento e o que deve ser feito para obter um

aprimoramento que provoque bons resultados.

2.4 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO

Os computadores são máquinas capazes de efetuar cálculos e processar

informações. Para que uma tarefa seja executada é necessário que alguém as

planejes. Para isso, se faz necessário uso de um software, que interligue e traduza

as instruções que o homem almeja que sejam executadas pela maquina. Esse

conjunto de instruções, são interpretado pela maquina em códigos binário 0 e 1.

Essa interpretação é definida, como linguagem de programação.

Uma linguagem de programação que possui recursos e componentes gráficos para desenvolver um programa de computador é

Page 22: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

22

comumente denominada linguagem de programação visual. Isso porque a composição do programa está centrada na estruturação e na definição de uma interface a partir de componentes visuais. A programação (definição dos códigos de acordo com a sintaxe e semântica da linguagem) é definida em função desses componentes. (BRITO e BORSOI, 2010, p. 17).

Segundo Medeiros (2013, p.17) atualmente existem diversas linguagens de

programação, nas quais os programadores fazem uma análise dos recursos e

escolhem a mais adequada para o desenvolvimento de seu projeto.

Alguns dos recursos de uma linguagem podem ser simulados em outra. Entretanto, é sempre melhor usar um recurso cujo projeto tenha sido integrado em uma linguagem do que usar uma simulação- normalmente menos elegante, de manipulação mais difícil e menos

segura em uma linguagem que não suporta tal recurso. (SEBESTA,

2010, p.21).

Se a linguagem escolhida atende a necessidade do usuário e contem os

componentes e recursos necessários para um bom desenvolvimento, convém

desfrutar de seus recursos e aproveitar o que ela tem de melhor á oferecer. Quando

as ferramentas de desenvolvimento se tornam ultrapassadas e sua funcionalidade é

limitada é aconselhável migrar em buscar de novas tecnologias. Uma linguagem de

programação nunca deixar de existir, poderá surgir novas tecnologias contendo

novos recursos, porém se a linguagem continuará sendo útil a sua necessidade

caberá ao desenvolvedor julga-la.

2.5 LINGUAGENS UTILIZADAS

Para a criação deste modelo de sistema foi utilizado à linguagem de

programação multiplataforma denominada como Java.

De acordo com Gaidzinski (2012, p.31 apud Mendes, 2012) a linguagem de

programação Java pode ser caracterizada com uma linguagem simples, orientada a

objetos, multithread, segura e que oferece um alto desempenho.

Page 23: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

23

2.5.1 Java

Java é uma linguagem de programação de alto nível, orientada a objetos e

multiplataformas, podendo ser executada nos mais diversos tipos de sistemas

operacionais como Linux, Mac e Windows, não tendo limitações referentes à

compatibilidade. Sua origem foi derivada de outras linguagens muito conhecidas

como o C e C++.

O Java é a base para praticamente todos os tipos de aplicações em rede e é o padrão global para o desenvolvimento e distribuição de aplicações móveis e incorporadas, jogos, conteúdo baseado na Web e softwares corporativos. Com mais de 9 milhões de desenvolvedores em todo o mundo, de forma eficiente, o Java permite que você desenvolva, implante e use aplicações e serviços

estimulantes. (JAVA, 2014).

A linguagem de programação Java, surgiu em meados de 1995, desenvolvida

pela empresa Sun Microsystem e no ano de 2009 foi comprada pela Oracle. Desde

o momento de sua compra a Oracle tem dado suporte e melhorado cada vez mais

com atualizações resultando em muitas mudanças importantes. Em 2014 a versão

Java 8 é criada, o uso desta linguagem resulta em grandes vantagens, não é

preciso se preocupar com o uso da memória, processamento, lixo, entre outros

componentes, pois tudo isso é gerenciado automaticamente pelo o Java, porem

consome mais processamento.

2.5.2 JFS- Java Server Faces

JSF é uma estrutura que consiste em designar aplicações para web, que

utiliza componentes visuais predefinidos empregados á linguagem Java. O

desenvolvedor não se atentará em aplicar outras linguagens para web, como

exemplo disso é a utilização das linguagens Java script ou HTML, pois seus

componentes são redirecionados e exibidos em formato HTML.

Na verdade, o JSF não está limitado á criação de paginas web. Sua arquitetura permite o desacoplamento entre componentes e seu renderizador (código que efetue efetivamente exibe o componente),

Page 24: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

24

permitindo que a mesma aplicação seja portada para outras interfaces como XUL, da Mozilla [...]. (SAMPAIO, 2011, p.100).

Segundo (Deitel e Deitel, 2010, p.988), o Java Server Faces (JSF) é um

Framework de aplicativo web que auxilia o usuário na elaboração de um software e

amplia a separação entre apresentação de um aplicativo Web e a lógica de negócio.

Esse framework é um instrumento de fácil manejo, porem requer alguns

requisitos básicos, como o conhecimento em desenvolvimento web e fundamentos

em framework. Por ser interligado ao Java EE e possuir elementos simples a sua

utilização se torna fácil de ser adicionado a container web e tornando a aplicação

mais atraente e sofisticado ao programador.

2.6 FRAMEWORK

Framework tem como significado moldura. Aparentemente percebe pelo seu

significado que é algo predefinido, com a finalidade de modelar ou melhorar alguma

coisa já existente. É uma estrutura com base de componente bem definida, incluindo

programas de apoio, bibliotecas e linguagens de scripts. Sua finalidade é promover o

desenvolvimento de um software de maneira rápida e eficiente.

Parafraseando um professor que tive, framework é um “arcabouço de software”. Sempre gostei dessa definição, mais pela forma como foi dita do que pelo seu significado. Em outras palavras, um framework de desenvolvimento é uma “base” de onde se pode desenvolver algo maior ou mais específico. É uma coleção de códigos-fonte, classes, funções, técnicas e metodologias que facilitam o desenvolvimento de novos softwares. (MINETTO, 2007, p.17).

Existem varias vantagens no uso de frameworks, por serem

ferramentas complementares que contem componentes pré-definidos, elas reduzem

o tempo no desenvolvimento de uma aplicação, uma vez que podem automatizar

tarefas que antes eram executadas inúmeras vezes.

Page 25: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

25

2.6.1 PrimeFaces

É um framework de código aberto com várias extensões, criado por uma

empresa da Turquia denominada Prime Teknoloji. A utilização dessa ferramenta é

muito surpreendente, pois oferece mais de 100 complementos para o JSF,

melhorando a interface gráfica dos componentes do Java Server Faces para um

designer mais arrojado e atrativo.

A utilização de PrimeFaces fornece uma gama de possibilidades para a criação de layout de aplicações web e temas gráficos que podem ser alterados facilmente, evitando a necessidade de se utilizar componentes baseados em outras tecnologias concomitantemente.(SANTOS ETAL. 2010, p.180 ).

O framework PrimeFaces, possibilita a criação de projetos para web,

fornecendo aos desenvolvedores a possibilidade de implementarem em seus

sistemas designers mais atrativos.

2.7 ECLIPSE

O eclipse é um IDE (Integrated Development Environment) ou ambiente de

desenvolvimento integrado, sendo que seu uso proporciona um desenvolvimento

mais rápido através de funções básicas como arrastar e soltar do mouse. Esta

ferramenta IDE é um software livre .

Software livre é aquele liberado com uma licença que se destina a assegurar que determinados direitos sejam concedidos aos usuários. Evidentemente, o direito mais óbvio é que o código de origem deve ser disponibilizado de modo que os usuários possam modificar e redistribuir o software. Essa proteção dos direitos do usuário é obtida com um dispositivo denominado copyleft: a licença de software reivindica a proteção de copyright e proíbe distribuição, exceto para

os usuários que tenham os respectivos direitos. (IBM, 2014).

Segundo SERSON (2010, p.7) uma ferramenta integrada de desenvolvimento

é um programa de computador que reúne características e ferramentas de apoio ao

desenvolvimento de software com objetivo de agilizar este processo.

Page 26: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

26

2.8 BANCOS DE DADOS

O banco de dados que tem como sigla BD é uma entidade de relacionamento

que armazena dados de maneira organizada. Estes dados podem ser utilizados por

programas e acessados por vários usuários diferentes ao mesmo tempo, porem se

fará necessária a conectividade em uma rede a fim de possibilitar a comunicação

com a base de dados.

Para DEITEL e DEITEL, (2008, p.940) um banco de dados é uma coleção

integrada de dados. Um sistema de gerenciamento de bancos de dados (Database

Management System- DBMS) fornece mecanismo para armazenar, organizar,

recuperar e modificar dados para muitos usuários.

Os bancos de dados e a sua tecnologia estão provocando um grande impacto no crescimento do uso de computadores. É viável afirmar que eles representam um papel crítico em quase todas as áreas em que os computadores são utilizados, incluindo negócios, comércio eletrônico, engenharia, medicina, direito, educação e as ciências da informação, para citar apenas algumas delas. (ELMASRI, NAVATHE, 2005, p.4).

O BD tem com finalidade permitir a disponibilidade de uma determinada

informação possibilitando a consulta, a inserção e atualização assegurando a

integridade destes documentos.

2.8.1 MySql

O MySql é um sistema gerenciador de banco de dados relacional de código

open source, ou seja, não é preciso pagar por sua licença, sua disponibilidade é

gratuita .

Segundo Neves e Ruas, (2005, p.20) o MYSQL é um sistema de gestão de

bases de dados relacionais, suporta SQL, é open source e é um dos SGBDs para

utilização profissional mais utilizado (conta com mais de 5 milhões de instalações

ativas) e mais conhecido a nível mundial.

O banco de dados MySql pode ser considerado um dos projetos de software de origem mais quente desde o Linux. É um serio

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27

competidor para os maiores sistemas de banco de dados existentes para aplicações de pequeno a médio porte. No seu lançamento, era apenas um mero substituto para o ultrapassado sistema de banco de dados mSQL. Como o mSQL mostrava falhas em forma de estabilidade e incapacidade de atender a grande demanda,o MySQL mostrou-se mais robusto e eficaz que seu antecessor, superando as expectativas iniciais.(MUTO, 2006, p.184).

Desde a sua existência, o numero de usuários que optaram por esse Sistema

de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBDs), vem crescendo cada vez mais, por

ser um produto open source e eficaz.

O Mysql percorreu um longo caminho desde o inicio de sua existência, onde era um simples armazenamento de dados bruto sem grandes tratamentos ou recursos. Hoje, com recursos como Unicode, buscas por textos em qualquer campo (full text Search), triggers, stored procedures, replicações e uma enorme gama de outros recursos, que não deixam absolutamente nada a desejar frente aos grandes e caríssimos banco de dados concorrentes. (JOBSTRAIBIZER, 2010, p.6-7).

Podemos destacar as suas vantagens sendo: facilidade de utilização, leve,

prático, funciona em diferentes tipos plataformas como Windows, Linux e Hp-Ux.

Atualmente esse gerenciador de banco de dados r lacional vem a ser um dos mais

populares do mundo.

2.9 USABILIDADE

A usabilidade é definida pela facilidade de desempenho na utilização de um

produto ou serviço. Ela pode ser aplicada em meios físicos e abstratos, almejando a

obtenção dos objetivos específicos do usuário.

O termo usabilidade começou a ser utilizado no inicio da década de 80, principalmente nas áreas de Psicologia e Ergonomia, como substituto a expressão "user-friendly", referente à interface amigável e fácil de ser usada e entendida. Com o tempo, vários autores procuram definir usabilidade, porem utilizando diferentes abordagens, tais como: definições orientadas ao produto; definições baseadas no desempenho do usuário e, definições orientadas ao contexto de uso (SILVA; ARAÚJO, 2012, p.238 apud DIAS, 2006.).

Page 28: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

28

A usabilidade integrada à interface de um software proporciona ao usuário

conforto e acelera o desempenho nas tarefas rotineiras de uma organização. Com a

integração dos princípios da usabilidade no desenvolvimento de um protótipo de

sistema, acarreta o aumento das chances de sucesso de um projeto em ser aceito

pelo cliente.

2.9.1 A importância da usabilidade em um software

A experiência no uso de software com uma interface deficiente origina

frustrações e aborrecimentos que afetam a qualidade na utilização de um sistema. A

usabilidade aplicada em um programa de computador, garante aos

desenvolvedores, maiores chances de aceitação de seu produto no mercado.

Quando uma empresa solicita a compra de um produto de software, espera-

se que alguns critérios sejam atendidos como a eficiência, agilidade e que de certo

modo poderá influenciar o retorno do investimento aplicado.

A usabilidade pode retornar o investimento para a empresa, ao transmitir a idéia de qualidade, ao evitar prejuízos para os clientes por evitar custos de manutenção e de revisões nos produtos. Interfaces adaptáveis permitirão que usuários em diferentes tarefas e em diferentes ambientes físicos, tecnológicos e organizacionais, possam alcançar seus objetivos com mais facilidade. (NILSEN, 2000, p. 112.).

A importância da usabilidade aplicada a um software é fundamental, pois

transmite a ideia de qualidade agilizando o desempenho tanto operacional ou

computacional de uma empresa.

Page 29: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

29

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O procedimento metodológico de pesquisa científica pode ser definido como

um conjunto de atividades elaboradas, com intuito da obtenção de um objetivo.

A metodologia da pesquisa é, fundamentalmente, um conjunto de métodos e de procedimentos de pesquisa que tem por objetivo coletar, sistematizar e organizar dados de forma válida e consistente, de modo a se servir de base para a interpretação científica destes. (MIGUELES, 2004, p.89).

Esse conjunto de métodos científicos e de procedimento de pesquisa almeja

coletar e organizar dados que sejam validos, para obter a comprovação científica,

assim servindo de base de interpretação cientifica para novas pesquisas.

Conforme GUSTIN e DIAS (2006, p.100) o procedimento metodológico é

constituído a partir de elementos diversificados como a escolha dos processos de

pesquisa, da origem metodológica, dos tipos de pesquisa, dos raciocínios e da

natureza de dados.

3.1 ABORDAGENS DA PESQUISA

3.1.1 Abordagem exploratória

A abordagem exploratória é elaborada através de análises do problema e com

isso ocasiona a formulações de hipóteses que criam um vínculo de familiaridade

estimulando a compressão do fato.

Segundo OTANI (2011, p.36 apud Gil, 2002): a abordagem exploratória visa

proporcionar maior familiaridade com o problema no intuito de explicitá-lo ou

construir hipóteses.

Consiste na exploração do problema, buscando criar uma relação de

familiaridade com o fato a ser solucionado.

O principal objetivo é a compreensão e análise de rotinas de uma

determinada hospedagem. E estudar o comportamento dos funcionários ao se

Page 30: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

30

depararem com situações rotineiras como os processos para agendamento de

reservas sem conflitos de locação, formas e procedimentos de recebimentos.

3.1.2 Abordagem Qualitativa

À abordagem qualitativa é uma técnica de coleta de dados, que tem como

embasamento premissas que são consideradas verdadeiras. Essa técnica possui

como finalidade a coleta de dados, apropriando-se do uso da dedução lógica, para a

obtenção de conclusões.

Segundo SILVA (2011, p.44) a abordagem qualitativa, permite que a pesquisa

tenha várias formas de leitura e coleta de dados, possibilitando ao pesquisador o

melhor entendimento e domínio sobre qualquer tomada de decisão, considerando

que essa abordagem é de uma relação dinâmica, entre o mundo real e sujeito.

Essa abordagem de pesquisa possibilita ao pesquisador, um melhor

entendimento do problema em análise, com base em possíveis deduções.

3.1.3 O método dedutivo

Incide na investigação do problema, através da lógica de dedução que é

fundamentada em hipótese, envolvendo uma série de passos para a identificação e

resolução do problema.

É o processo sistemático de investigação, o qual envolve uma série de passos sequenciais, a saber: identificação de um problema, formulação de um problema, formação de uma hipótese, estudos pilotos, obtenção de dados, teste de hipóteses, generalização e replicação. (OTANI, 2011. p. 23) apud (HENDRICK, VERCRUYSSEN, 1989).

3.2 PROCEDIMENTO DE PESQUISA ADOTADO

O método de pesquisa adotado foi o estudo de caso, por se tratar de um

estudo mais aprofundado e detalhado do estabelecimento. Optou-se por esse

Page 31: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

31

método, pelo fato de um estudo específico da rotina das hospedagens de pequeno a

médio porte, visando o entendimento mais detalhado de seu funcionamento como,

por exemplo: quais passos elaborados e dificuldades encontradas desde o momento

recebimento de um telefonema para agendamento de um quarto ate a saída de um

hospede.

Segundo OTANI (2011) o método de pesquisa que se caracteriza, por um

estudo aprofundado e exaustivo de um caso específico que seja relevante pelo

potencial de abrangência, de forma a permitir um amplo e detalhado conhecimento

caso.

Como benefícios desse instrumento de pesquisa, buscam-se encontrar quais

são as necessidades principais e melhorar a qualidade do protótipo.

3.2.1 População Amostra

A população esta focada nos colaboradores que exercem funções de

recepcionista e atendentes. Será observada a rotina diária desses colaboradores.

Na amostra foram utilizados colaboradores que estão relacionados com o

atendimento e agendamento de reservas.

3.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Neste trabalho foram utilizadas as técnicas para coleta de dados:

3.3.1 Entrevistas

É uma técnica de obtenção de dados, um pouco demorada que tem como

base perguntas, aonde o pesquisador almeja extrair informações que sejam

relevantes sobre determinado assunto. Os entrevistados por meio de conversa

expõem o que pensam e expressam opiniões.

Page 32: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

32

O pesquisador organiza um conjunto de questões sobre o tema que está sendo estudado, mas permite e que as vezes que o entrevistado fale livremente sobre os assuntos que vão surgindo como desdobramento do tema. (GIL. 2008. p. 100).

Adotou-se o formato de entrevista formal, havendo uma conversa com os

colaboradores dos estabelecimentos, aonde foram aplicados questionários, com a

finalidade de coletar dados, sobre o problema enfrentado referente ao agendamento

de reservas nesses locais, com a finalidade de elaborar uma possível resolução para

esse problema, através de protótipo de software.

3.3.2 Observação

Essa técnica consiste em observar a rotina de cada funcionário tentando

extrair o máximo de informações possíveis dos aspectos da realidade. Foi utilizada a

observação indireta, porque não influencia e nem prejudica o trabalho desses

profissionais.

Segundo Müller (2013. p. 39 apud Pádua, 2005, p. 70) a observação nada

mais é que o uso dos sentidos para adquirir os conhecimentos necessários.

O uso dessa técnica de observação aponta à obtenção de coletas de dados,

permitindo adquirir os conhecimentos necessários de determinados aspectos.

3.3.3 Questionário

O questionário é um documento elaborado com a finalidade de coletar dados,

utilizado em pesquisa de campo. Deve ser objetivo e de fácil entendimento para o

entrevistado e para com o entrevistador.

Questionário é um instrumento de coleta de dados, constituindo por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. Em geral, o pesquisador envia o questionário ao informante, pelo correio ou por um portador; depois do preenchido, o pesquisado devolve-o do mesmo modo.Junto com o questionamento deve-se enviar uma nota ou carta explicando a natureza da pesquisa, sua importância e a necessidade de obter respostas, tentando despertar o interesse do recebedor, no

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33

sentido de quem ele preencha e devolva o questionário dentro de um prazo razoável. (LOPES, 2009, p.241 apud LAKATOS, 2001, p.201).

O questionário deverá sem bem estruturado, esclarecendo qual a natureza da

pesquisa, qual será o tempo em média para o término da pesquisa e conter

perguntas claras e objetivas.

O questionário aplicado, nas Hospedagens da cidade de Bom Jardim da Serra,

com a finalidade de coleta de dados, foi:

QUESTIONÁRIO O presente questionário é parte do trabalho de conclusão (TCC) pertencente ao acadêmico Almir Ricardo Pereira, com finalidade a obtenção do título de Bacharel/Licenciado em Sistemas de Informação pelo Centro Universitário Barriga Verde – UNIBAVE. O objetivo do mesmo é a coleta de informações para o desenvolvimento de um software, aplicado via web, buscando facilitar a gestão da empresa do ramo de turismo, localizada no município de Bom Jardim da Serra. O questionário deverá usar aproximadamente 3 minutos do seu tempo.

Informações sobre a Hospedagem 1. Há Quanto tempo à empresa esta neste ramo de atividade? 0 a 10 anos 11 a 25 anos 25 a 50 anos 51 a 100 anos acima de 100 anos 2. Quantas pessoas estão envolvidas no gerenciamento da atividade: 1 a 10 11 a 20 21 a 30 acima de 30 colaboradores

Métodos para gerenciamento de reservas

1. Sua empresa utiliza algum software de gerenciamento de reservas?

Sim Não Se não. Cite o método utilizado: ________________________.

Caso utilize um software de gerenciamento de reserva

1 Em relação ao tipo de software utilizado:

Page 34: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

34

Software livre Software proprietário Com o auxilio de editores de texto e de planilhas eletrônicas

2. Referente à usabilidade do software, você avalia como: a. Boa b. Complicada c. Difícil d. Ótima 3. Este software atende as necessidades da organização? a. Sim b. Às Vezes c. Nunca 4. Qual é o grau de satisfação dos usuários em relação ao software utilizado? a. muito insatisfeito b. Razoável c. satisfatório d. Muito satisfeito Obrigado pela Atenção!

Page 35: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

35

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Neste capítulo são demonstrados os resultados obtidos por meio da pesquisa,

desencadeando a elaboração do protótipo de software intitulado como Protótipo de

Software Para Pequenas e Médias Hospedagens situadas No Município De Bom

Jardim Da Serra.

No decorrer deste capítulo será apresentado às partes técnicas do protótipo,

diagramas para representação gráfica dos processos do sistema, modelagem do

banco de dados e scripts das tabelas.

4.1 RESULTADO OBTIDO PELA PESQUISA

Por meio desta análise realizada, foi constado que 56 % das empresas estão

ativas de 0 a 10 anos, 44 % de 11 a 25 anos, 0% de 25 a 50 anos, 0% de 51 a 100

anos e nenhuma tem acima de 100 anos de existência.

Gráfico 1: Tempo de atividade da empresa

Fonte: Pesquisa do acadêmico (2014).

Verificou-se que 89% das hospedagens de Bom Jardim da Serra, tem de 1 a

10 colaboradores, 11% acima de 30 colaboradores.

56%

44%

0% 0% 0%

Tempo de atividade da empresa

0 a 10 anos

11 a 25 anos

25 a50 anos

51 a 100 anos

acima de 100

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36

Gráfico 2: Quantidade de Colaboradores

Fonte: Pesquisa do acadêmico (2014)

Verificou-se através dos dados coletados que, 56% da hospedagem não

possuem um software e 44% delas possuem um software para gerenciamento de

reservas.

Gráfico 3: Utiliza um Software

Fonte: Pesquisa do acadêmico (2014)

89%

0%

0%

11%

Quantidade de Colaboradores

1 a 10 de colaboradores

11 a 20 de colaboradores

21 a 30 de colaboradores

acima de 30 colaboradores

44%

56%

Utiliza um software

Sim

Não

Page 37: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

37

Percebe-se que 56% das hospedagens utilizam métodos de anotações em

papel para o controle de reservas, 22% utilizam software proprietário, 11% software

livre e 11% utilizam editores de texto e planilhas eletrônicas.

Gráfico 4: Tipo de Software Utilizado

Fonte: Pesquisa do acadêmico (2014)

Das Hospedagens que utilizam software, 75% avaliam a usabilidade como

boa e 25% avaliam o software como complicado.

Gráfico 5: Usabilidade do Software

Fonte: Pesquisa do acadêmico (2014)

11%

22%

11%

56%

Tipo de Software Utilizado

Livre

Proprietario

Com o auxilio de editores de texto e de planilhas eletrônicas

Metodos de controle Manual

75%

25%

0% 0%

Usabilidade do Software

Boa

Complicada

Difícil

Ótima

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38

Referente ao software utilizado, 100% das hospedagens afirmam que o

software utilizado, atende a necessidade da organização.

Gráfico 6: O Software atende a necessidade da organização

Fonte: Pesquisa do acadêmico (2014)

Verificou-se que, 75% das hospedagens estão satisfeitas com o software e

25% o grau de satisfação é razoável.

Gráfico 7: Grau de satisfação com o software

Fonte: Pesquisa do acadêmico (2014)

100%

0% 0%

O Software atende a necessidade da organização

Sim

Às Vezes

Nunca

0%

25%

75%

0%

Grau de satisfação com o software

Muito insatisfeito

Razoável

Satisfatório

Muito satisfeito

Page 39: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

39

4.2 DIAGRAMAS UML

O diagrama de UML (Unified Modeling Laguage) é uma linguagem de

modelagem unificada, para a criação de modelos de sistemas que possibilita a

visualização da relação entre o desenho e o objeto.

A UML proporciona uma forma padrão para a preparação de planos de arquitetura de projetos de sistemas, incluindo aspectos conceituais tais como processos de negócios e funções do sistema, além de itens concretos como as classes escritas em determinada linguagem de programação, esquemas de bancos de dados e componentes de software reutilizáveis. (MELO, 2010, p.35 apud booch, Rumbaugh e Jacobson).

4.2.1 Casos de Uso

O diagrama de casos de uso é uma representação gráfica, de relacionamento

entre atores com o sistema.

Segundo (RAMOS, 2006, p.49) o diagrama de casos de uso descreve a

relação entre atores e casos de uso de um dado sistema. É um diagrama que

permite uma visão global e de alto nível do sistema, sendo fundamental a definição

correta de seus limites.

A ilustração 1 representa o modelo de caso de uso do sistema proposto. Ilustração 1- Caso de Uso

Fonte: Elaborado pelo autor

Page 40: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

40

4.2.2 DFD- Diagrama de Fluxo de Dados

O diagrama de fluxo de dados é utilizado para representar de forma gráfica o

fluxo de dados de um sistema de informação.

O DFD para qualquer produto de software um pouco mais complexo provavelmente será grande. Ele é uma representação gráfica de todos os aspectos do fluxo de dados lógico e, como, tal, é certo que conterá consideravelmente mais de 7 ±2 elementos. Por essa razão, o DFD deve ser desenvolvido pelo refinamento gradual. (SCHACH, 2010, p.336)

A ilustração 2 representa o fluxo de dados das telas de cadastros e consulta

do protótipo.

Ilustração 2- Diagrama de Fluxo de Dados de cadastro e consulta

Fonte: Elaborado pelo autor

Page 41: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

41

4.2.3 Diagrama de tomada de Decisão

Ilustração 3- Diagrama de Tomada de Decisão da Tela de Login

Fonte: Elaborado pelo autor

Na ilustração 3 demonstra o diagrama de tomada de decisão da tela de login.

Ilustração 4- Diagrama de Tomada de Decisão da Tela de Cadastro e Consulta

Fonte: Elaborado pelo autor

Page 42: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

42

Na ilustração 4 é apresentado o diagrama de tomada de decisão para

entender o cadastro e consulta do sistema.

Ilustração 5- Diagrama de Tomada de Decisão da Tela de reserva

Fonte: Elaborado pelo autor

Na ilustração 5, é apresentado o diagrama de tomada de decisão para

entender o funcionamento da tela de reserva.

Page 43: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

43

4.2.4 ER – Diagrama de Entidade e Relacionamentos

O modelo de entidade e relacionamentos é constituído por um conjunto de

objetos, denominados como entidades que representam de forma gráfica

informações armazenadas em um banco de dados.

Os diagramas de ER consistem em entidades, atributos e relacionamentos. As entidades são representadas em retângulos, e os relacionamentos são mostrados em losangos. Os atributos de cada entidade são relacionados ao lado da entidade e a chave primária é sublinhada. (R. KELLY e CASEY, 2012, p.113).

Ilustração 6- Diagrama de Entidade e Relacionamento

Fonte: Elaborado pelo autor

Page 44: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

44

A ilustração 6 representa o diagrama de entidade e relacionamento referente

a esta pesquisa.

4.3 MODELAGEM DO BANCO DE DADOS

Consiste na criação de um modelo que ilustre as características de funcionamento de um programa, com finalidade de facilitar a interpretação da estrutura do projeto.

4.3.1 Dicionário de Dados

Tabela 1- Descrição da Tabela Apartamento

Entidade: Apartamento

Descrição: Armazenar os dados dos apartamentos

Campo Tipo de Campo Descrição

COD_APARTAMENTO NUMBER Código do

apartamento

NOME_APARTAMENTO VARCHAR2 Nome do

apartamento

CAPACIDADE NUMBER Capacidade de

pessoas por

apartamento

OBSERVAÇÃO_APARTAMENTO VARCHAR2 Mais Informações

sobre o apartamento

CATEGORIA VARCHAR2 Categoria do

aparamento

QUANT_CAMA_CASAl NUMBER Quantidade de cama

de casal

QUANT_CAMA_SOLTEIRO NUMBER Quantidade de cama

de solteiro

CATEGORIA_AP_COD_CATEGORIA NUMBER Código da categoria

do Apartamento

Page 45: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

45

Tabela 2- Descrição da tabela Categoria

Entidade: Categoria

Descrição: Armazenar os dados das categorias

Campo Tipo de Campo Descrição

COD_CATEGORIA NUMBER Código do apartamento

CATEGORIA VARCHAR2 Categoria do apartamento

Tabela 3- Descrição da tabela Cliente

Entidade: Cliente

Descrição: Armazenar os dados dos Clientes

Campo Tipo de Campo Descrição

NOME_CLIENTE VARCHAR2 Nome do Cliente

COD_CLIENTE NUMBER Código do Cliente

CIDADE VARCHAR2 Nome da cidade

CEP VARCHAR2 CEP

ESTADO VARCHAR2 Estado

RUA VARCHAR2 Rua

BAIRRO VARCHAR2 Bairro

NUMERO VARCHAR2 Numero do imóvel

DATA_CADASTRO VARCHAR2 Data de cadastro

RG VARCHAR2 Registro geral

CPF VARCHAR2 CPF

CELULAR VARCHAR2 Celular

TELEFONE VARCHAR2 Telefone

DATA_NASCIMENTO VARCHAR2 Data de nascimento

PAIS VARCHAR2 País

EMAIL VARCHAR2 Email

Page 46: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

46

OBSERVACAO_CLIENTE VARCHAR2 Observações

USUARIO_COD_USUARIO NUMBER Código do usuário do

sistema

CIDADE_COD_CIDADE NUMBER Código da cidade do

cliente

Tabela 4- Descrição da tabela Reserva

Entidade: Reserva

Descrição: Armazenar os dados das reserva

Campo Tipo de Campo Descrição

COD_RESERVA NUMBER Código da reserva

DATA_SAIDA DATE Data de saída

DATA_ENTRADA DATE Data de entrada

CLIENTE_COD_CLIENTE NUMBER Código do cliente

HORA_ENTRADA TIME Hora de entrada

HORA_SAIDA TIME Hora de saída

QUANT_ADULTO NUMBER Quantidade de adultos

QUANT_CRIANCA NUMBER Quantidade de

crianças

QUANT_DIAS NUMBER Quantidade de dias

VALOR_RESERVA NUMBER Valor da reserva

CHECKIN VARCHAR2 Confirmação da

chegada do cliente

CHECKOUT VARCHAR2 Confirmação da saída

do cliente

Tabela 5- Descrição da tabela Usuário

Entidade: Usuário

Descrição: Armazenar os dados dos Usuários

Campo Tipo de Campo Descrição

COD_USUARIO NUMBER Código do usuário do

Page 47: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

47

sistema

NOME_USUARIO VARCHAR2 Nome do usuário

PRIVILEGIO_USUARIO VARCHAR2 Privilegio de acesso ao

sistema

SENHA_USUARIO NUMBER Senha do usuário

Tabela 6- Descrição da tabela País

Entidade: País

Descrição: Armazenar os dados dos Países

Campo Tipo de Campo Descrição

COD_PAIS NUMBER Código do país

NOME_PAIS VARCHAR2 Nome do país

SIGLA_PAIS VARCHAR2 Sigla do país

Tabela 7- Descrição da tabela Estado

Entidade: Estados

Descrição: Armazenar os dados dos Estados

Campo Tipo de Campo Descrição

COD_ESTADO NUMBER Código do estado

NOME_ESTADO VARCHAR2 Nome do estado

SIGLA_ESTADO VARCHAR2 Sigla do estado

PAIS_COD_PAIS NUMBER Código do país do estado

Tabela 8- Descrição da tabela Cidades

Entidade: Cidades

Descrição: Armazenar os dados das Cidades

Campo Tipo de Campo Descrição

COD_CIDADE NUMBER Código da cidade

NOME_CIDADE VARCHAR2 Nome da cidade

ESTADO_COD_ESTADO NUMBER Código do estado da

cidade

Page 48: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

48

Tabela 9- Descrição da tabela Reserva has apartamento

Entidade: Reserva_has_apartamento

Descrição: Armazenar os dados das reservas de apartamentos

Campo Tipo de Campo Descrição

RESERVA_COD_RESERVA NUMBER Código da reserva do

apartamento

APARTAMENTO_COD_APARTAMENTO NUMBER Código do

apartamento

4.4 “SCRIPT” DE CRIAÇÃO DAS TABELAS

4.4.1 Criando a tabela categoria

CREATE TABLE IF NOT EXISTS `hospedagem`.`categoria_ap` (

`cod_categoria` INT(11) NOT NULL AUTO_INCREMENT,

`nome_categoria` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

PRIMARY KEY (`cod_categoria`))

ENGINE = InnoDB

DEFAULT CHARACTER SET = utf8;

4.4.2 Criando a tabela apartamento

CREATE TABLE IF NOT EXISTS `hospedagem`.`apartamento` (

`cod_apartamento` INT(11) NOT NULL AUTO_INCREMENT,

`nome_apartamento` VARCHAR(45) NOT NULL,

`capacidade` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`observacao_apartamento` VARCHAR(150) NULL DEFAULT NULL,

`categoria` VARCHAR(45) NOT NULL,

`quant_cama_casal` INT(11) NULL DEFAULT NULL,

`quant_cama_solteiro` INT(11) NULL DEFAULT NULL,

Page 49: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

49

`categoria_ap_cod_categoria` INT(11) NOT NULL,

PRIMARY KEY (`cod_apartamento`),

INDEX `fk_apartamento_categoria_ap1_idx` (`categoria_ap_cod_categoria` ASC),

CONSTRAINT `fk_apartamento_categoria_ap1`

FOREIGN KEY (`categoria_ap_cod_categoria`)

REFERENCES `hospedagem`.`categoria_ap` (`cod_categoria`)

ON DELETE NO ACTION

ON UPDATE NO ACTION)

ENGINE = InnoDB

DEFAULT CHARACTER SET = utf8;

4.4.3 Criando a tabela país

CREATE TABLE IF NOT EXISTS `hospedagem`.`pais` (

`cod_pais` INT(11) NOT NULL,

`nome_pais` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`sigla_pais` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

PRIMARY KEY (`cod_pais`))

ENGINE = InnoDB

DEFAULT CHARACTER SET = utf8;

4.4.4 Criando a tabela estado

CREATE TABLE IF NOT EXISTS `hospedagem`.`estado` (

`cod_estado` INT(11) NOT NULL AUTO_INCREMENT,

`nome_estado` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`sigla_estado` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`pais_cod_pais` INT(11) NOT NULL,

PRIMARY KEY (`cod_estado`),

INDEX `fk_estado_pais1_idx` (`pais_cod_pais` ASC),

CONSTRAINT `fk_estado_pais1`

Page 50: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

50

FOREIGN KEY (`pais_cod_pais`)

REFERENCES `hospedagem`.`pais` (`cod_pais`)

ON DELETE NO ACTION

ON UPDATE NO ACTION)

ENGINE = InnoDB

DEFAULT CHARACTER SET = utf8;

4.4.5 Criando a tabela cidade

CREATE TABLE IF NOT EXISTS `hospedagem`.`cidade` (

`cod_cidade` INT(11) NOT NULL AUTO_INCREMENT,

`nome_cidade` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`estado_cod_estado` INT(11) NOT NULL,

PRIMARY KEY (`cod_cidade`),

INDEX `fk_cidade_estado1_idx` (`estado_cod_estado` ASC),

CONSTRAINT `fk_cidade_estado1`

FOREIGN KEY (`estado_cod_estado`)

REFERENCES `hospedagem`.`estado` (`cod_estado`)

ON DELETE NO ACTION

ON UPDATE NO ACTION)

ENGINE = InnoDB

DEFAULT CHARACTER SET = utf8;

4.4.6 Criando a tabela usuário

CREATE TABLE IF NOT EXISTS `hospedagem`.`usuario` (

`cod_usuario` INT(11) NOT NULL AUTO_INCREMENT,

`nome_usuario` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`senha` VARCHAR(20) NULL DEFAULT NULL,

`privilegio` VARCHAR(20) NULL DEFAULT NULL,

PRIMARY KEY (`cod_usuario`))

Page 51: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

51

ENGINE = InnoDB

DEFAULT CHARACTER SET = utf8;

4.4.7 Criando a tabela cliente

CREATE TABLE IF NOT EXISTS `hospedagem`.`cliente` (

`cod_cliente` INT(11) NOT NULL AUTO_INCREMENT,

`nome_cliente` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`cidade` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`cep` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`estado` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`rua` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`bairro` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`numero` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`data_cadastro_cliente` DATE NULL DEFAULT NULL,

`rg` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`cpf` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`celular` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`telefone` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`data_nascimento` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`pais` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`email` VARCHAR(45) NULL DEFAULT NULL,

`observação_cliente` VARCHAR(150) NULL DEFAULT NULL,

`usuario_cod_usuario` INT(11) NOT NULL,

`cidade_cod_cidade` INT(11) NOT NULL,

PRIMARY KEY (`cod_cliente`),

INDEX `fk_cliente_usuario1_idx` (`usuario_cod_usuario` ASC),

INDEX `fk_cliente_cidade1_idx` (`cidade_cod_cidade` ASC),

CONSTRAINT `fk_cliente_usuario1`

FOREIGN KEY (`usuario_cod_usuario`)

REFERENCES `hospedagem`.`usuario` (`cod_usuario`)

ON DELETE NO ACTION

Page 52: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

52

ON UPDATE NO ACTION,

CONSTRAINT `fk_cliente_cidade1`

FOREIGN KEY (`cidade_cod_cidade`)

REFERENCES `hospedagem`.`cidade` (`cod_cidade`)

ON DELETE NO ACTION

ON UPDATE NO ACTION)

ENGINE = InnoDB

DEFAULT CHARACTER SET = utf8;

4.4.8 Criando a tabela reserva

CREATE TABLE IF NOT EXISTS `hospedagem`.`reserva` ( `cod_reserva` INT(11) NOT NULL AUTO_INCREMENT, `data_entrada_reserva` DATE NULL DEFAULT NULL, `data_saida_reserva` DATE NULL DEFAULT NULL, `hora_entrada_reserva` TIME NULL DEFAULT NULL, `hora_saida_reserva` TIME NULL DEFAULT NULL, `quant_adulto` INT(11) NULL DEFAULT NULL, `quant_crianca` INT(11) NULL DEFAULT NULL, `quant_dias` INT(11) NULL DEFAULT NULL, `valor_reserva` DECIMAL(5,2) NULL DEFAULT NULL, `checkin` VARCHAR(45) NULL, `ckeckout` VARCHAR(45) NULL, `cliente_cod_cliente` INT(11) NOT NULL, PRIMARY KEY (`cod_reserva`), INDEX `fk_reserva_cliente1_idx` (`cliente_cod_cliente` ASC), CONSTRAINT `fk_reserva_cliente1` FOREIGN KEY (`cliente_cod_cliente`) REFERENCES `hospedagem`.`cliente` (`cod_cliente`) ON DELETE NO ACTION ON UPDATE NO ACTION) ENGINE = InnoDB

4.4.9 Criando a tabela reserva has apartamento

CREATE TABLE IF NOT EXISTS `hospedagem`.`reserva_has_apartamento` (

`reserva_cod_reserva` INT(11) NOT NULL,

`apartamento_cod_apartamento` INT(11) NOT NULL,

Page 53: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

53

PRIMARY KEY (`reserva_cod_reserva`, `apartamento_cod_apartamento`),

INDEX`fk_reserva_has_apartamento_apartamento1_idx`

(`apartamento_cod_apartamento` ASC),

INDEX `fk_reserva_has_apartamento_reserva1_idx` (`reserva_cod_reserva` ASC),

CONSTRAINT `fk_reserva_has_apartamento_reserva1`

FOREIGN KEY (`reserva_cod_reserva`)

REFERENCES `hospedagem`.`reserva` (`cod_reserva`)

ON DELETE NO ACTION

ON UPDATE NO ACTION,

CONSTRAINT `fk_reserva_has_apartamento_apartamento1`

FOREIGN KEY (`apartamento_cod_apartamento`)

REFERENCES `hospedagem`.`apartamento` (`cod_apartamento`)

ON DELETE NO ACTION

ON UPDATE NO ACTION)

ENGINE = InnoDB

DEFAULT CHARACTER SET = utf8;

Page 54: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

54

4.5 PRINCIPAIS TELAS DO PROTÓTIPO DO SOFTWARE

Neste tópico são apresentadas as principais telas elaboradas para o

PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS

SITUADAS NO MUNICÍPIO DE BOM JARDIM DA SERRA através de ilustrações.

Figura 1- Tela de Login

A figura 1 apresenta a tela de login, onde é solicitado o usuário e senha de

acesso.

Figura 2- Tela Menu Principal

Page 55: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

55

A figura 2 representa os menus do protótipo e seus módulos.

Figura 3- Tela Usuário

A figura 3 apresenta a tela usuário, aonde é possível efetuar consultas,

alterações, excluir e inserir novos usuários.

Figura 4- Tela de Cadastro de Categoria

Page 56: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

56

A figura 4 representa a tela de cadastro de categoria, aonde o usuário poderá

informar qual é a categoria do quarto a ser locado.

Figura 5- Tela de Cadastro de Quartos

A figura 5 representa a tela de cadastro de novos quartos.

Figura 6- Tela de Cliente

A figura 6 representa a tela de cliente, aonde é possível efetuar consultas,

alterações, excluir e inserir novos usuários, sem precisar abrir novas telas para cada

função.

Page 57: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

57

Figura 7- Tela de Reserva

A figura 7 representa a tela de reservas, aonde é possível efetuar consultas,

alterações, excluir e inserir novas reservas, sem precisar abrir novas telas para cada

função.

Figura 8- Tela de Cadastro de Reserva

A figura 8 representa a tela de cadastro de novas reservas, aonde serão

solicitadas informações necessárias para a verificação e confirmação das reservas.

Page 58: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

58

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com fundamento nas pesquisas realizadas nas hospedagens de pequeno e

médio porte situadas no município de Bom Jardim da Serra com o objetivo de

desenvolver um protótipo de sistema Hoteleiro, para o controle de reservas, foi

possível identificar padrões de comportamentos como o agendamento de reservas,

controle de estoque e a disponibilidade de apartamentos.

Com base nos dados coletados, através dos métodos adotados de

entrevistas, pode-se perceber que o protótipo do sistema proposto por esse trabalho

de conclusão de curso, facilitará o agendamento de reservas e que realmente é uma

ferramenta de grande necessidade e usabilidade, tornando possível solucionar o

problema de agendamento de reservas que antes era enfrentado. Tudo isso, foi

possível com o auxílio da tecnologia, ocasionado à informatização destes

estabelecimentos com um produto, rápido, prático e simples.

O primeiro objetivo específico, só foi possível de ser alcançado, com o

fornecimento dos equipamentos de informática necessários para a implantação do

protótipo, por esses estabelecimentos. O segundo objetivo específico foi alcançado

com o auxílio dos métodos de coletas de dados aplicados nestes locais, com a

finalidade de obter dados relevantes para a conclusão do projeto. E por fim, o último

objetivo específico, só pode ser alcançado, com a implantação da engenharia de

software e usabilidade no protótipo.

Como Proposta para trabalhos futuros, é interessante integrar o protótipo de

software, nas hospedagens que possuem um site, com isso, será possível a

realização de agendamento de reservas via web, aonde o cliente efetuará o cadastro

no próprio site, para adquirir sua identificação de acesso ao sistema.

Integrar um módulo de compra, venda de produtos e estoque enriquecerá

ainda mais o modelo de software. Implementar esse protótipo sistema em

dispositivos móveis, proporcionará ao cliente, agendamento de resevar no seu

dispositivo pessoal, tendo como pré-requisito que o dispositivo esteja conectado com

a internet.

É importante aperfeiçoar o protótipo segundo as normas da legislação

brasileira, para que no futuro não haja complicações com a lei, a fim de que essa

Page 59: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

59

ferramenta de gestão hoteleira possa contribuir ainda mais, com as organizações

desta região de maneira funcional e legal.

A informatização das hospedagens só será possível, tendo em vista que

essas organizações terão que investir em tecnologias.

Unindo essas sugestões de desenvolvimento, contribuirá com o

desenvolvimento e desempenho dessas organizações. Porém deve-se levar em

conta, o uso dos princípios da usabilidade.

Page 60: PROTÓTIPO DE SOFTWARE PARA PEQUENAS E MÉDIAS HOSPEDAGENS UTILIZANDO JSF

60

REFERÊNCIAS

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