protocolos em cirurgia de urgênciax
TRANSCRIPT
Caso 1
Masculino, 45 anos, há 1 dia com fraqueza, náuseas e fezes escurecidas tipo “borra de café”. Portador de lombalgia crônica em uso de AINES. Afirma etilismo e tabagismo.
Abdome doloroso à palpação em epigástrio. Blumberg negativo.
Sequência no controle
• Reanimação;
• Diagnóstico;
- EDA: estabelece diagnóstico >90%;
• Tratamento;
Eugene C. Toy, Terrence Liu, Andre Campbell. Case Files: Emergency Medicine. 17th 2012
Hemorragia digestiva altaManejo
Eugene C. Toy, Terrence Liu, Andre Campbell. Case Files: Emergency Medicine. 17th 2012
Hemorragia digestiva altaManejo
Eugene C. Toy, Terrence Liu, Andre Campbell. Case Files: Emergency Medicine. 17th 2012
Omeprazol antes da endoscopia em pacientes com hemorragia digestiva
• Pacientes admitidos com hemorragia digestiva alta;
• Estabilização e omeprazol x placebo;
• 80 mg IV em bolus seguida de uma infusão 8 mg/hora antes endoscopia na manhã seguinte;
• Menor tempo de internação, CH e recidiva.
N Engl J Med 2007;356:1631-40
Caso 2
32 anos, masculino, há 1 dia com perda de sangue vivo nas fezes. Dá entrada no PS com mal-estar e sudorese.
Hipocorado, anictérico, abdome flácido e indolor.
Caso 3a
12 anos, masculino, há 2 dias com dor mesogástrica de moderada intensidade que após 12 horas migrou para FID associada a náuseas, vômitos, alterações do hábito intestinal (constipação) e febre < 38ºC.Abdome plano, ruído hidroaéreo diminuído em FID. Parede abdominal tensa e dor à palpação em FID. Timpanismo predominante à percussão. Blumberg+, Giordano -, Murphy-
Dor abdominal
Eugene C. Toy, Terrence Liu, Andre Campbell. Case Files: Emergency Medicine. 17th 2012
Escore de Alvarado
• Procedimento pouco invasivo;
• Simples, rápido, reprodutível;
• Ponto de corte >5 pontos;
• Instrumento de alto valor na triagem de crianças e adolescentes.
Jo YH et al. The accuracy of emergency medicine and surgical residents in the diagnosis of acute . Am J Emerg Med 2010; 28: 766-770
Escore de Alvarado
• Baseado em 3 sintomas, 3 sinais e 2 achados laboratoriais;
• 5-6: compatível com apendicite – observação;
• 7-8: indica maior probabilidade de apendicite*;
• 9-10: alta probabilidade da doença*;
• *laparotomia pode ser indicada. Jo YH et al. The accuracy of emergency medicine and surgical residents in the diagnosis of acute . Am J Emerg Med 2010; 28: 766-770
Escore de Alvarado
Jo YH et al. The accuracy of emergency medicine and surgical residents in the diagnosis of acute . Am J Emerg Med 2010; 28: 766-770
Caso 3a
12 anos, masculino, há 2 dias com dor mesogástrica de moderada intensidade que após 12 horas migrou para FID associada a náuseas, vômitos, alterações do hábito intestinal (constipação) e febre < 38ºC.Abdome plano, ruído hidroaéreo diminuído em FID. Parede abdominal tensa e dor à palpação em FID. Timpanismo predominante à percussão. Blumberg+, Giordano -, Murphy-
Caso 3b
19 anos, feminino, há 2 dias com dor em quadrante inferior direito.
Abdome com massa sensível no anexo direito.
Leucometria normal, teste de gravidez negativo e EAS normal.
Caso 4
Feminino, 28 anos, há 2 horas dor em crescendo iniciada no flanco, com irradiação para a face lateral do abdome, chegando até a região inguinal associada a vômitos.
Abdome plano flácido doloroso à palpação de flanco direito, punho-percussão flanco direito negativo.
Calculose renalEAS
• Hematúria microscópica: 85% dos casos;
• pH < 6,0: cálculo de ácido úrico;
• pH > 8,0 pode indicar infecção por organismo produtor de urease, como Proteus, Pseudomonas ou Klebsiella.
Protocolos Assistenciais CIAS / 2012
Calculose renalRx de abdome
• Cerca de 75 a 90% dos cálculos urinários são radiopacos.
Protocolos Assistenciais CIAS / 2012
Calculose renalUS de abdome
• Rápido, fácil, seguro e relativamente barato;
• Não detecta cálculos < 4 mm;
• Operador-dependente;
• Sensibilidade variável: 30 a 95%;
• Ureteral médio: maior dificuldade à visualização.
Protocolos Assistenciais CIAS / 2012
Calculose renalTC de abdome sem contraste
• Sensibilidade de 94 a 100%;
• Especificidade de 93 a 98%;
• Exame padrão na avaliação de pacientes com cólica nefrética.
Protocolos Assistenciais CIAS / 2012
Calculose renalRx + US
• Cálculos < 5 mm: grande probabilidade de eliminação espontânea;
• US + Rx: protocolo de avaliação inicial para pacientes com cólica nefrética;
• Fornecer informação rápida;
• Baixo custo.
Protocolos Assistenciais CIAS / 2012
Calculose renalTratamento
• A metoclopramida 10 mg IV ou IM a cada 4 a 6 horas;
• Antiespasmódico, os opióides e AINH.
Protocolos Assistenciais CIAS / 2012
Calculose renalTratamento hospitalar
• Dor refratária ao farmacológico oral;
• Obstrução ureteral em pacientes com rim único ou transplantado;
• Obstrução ureteral + infecção urinária, febre, sepse ou hidronefrose infectada;
• Comorbidades (diabetes melitos, insuficiência renal, imunocomprometidos, entre outros);
• Cálculos com baixa probabilidade de eliminação espontânea. Protocolos Assistenciais CIAS / 2012
Caso 5
78 anos, masculino, há 1 dia apresenta “fezes escurecidas” no 45º DIH por pneumonia
em paciente com sequela de AVCi evoluindo
Hipocorado. Melena ao toque retal;
Queda do Hb/Ht.
Úlceras relacionadas ao estresseFatores independentes
• Ventilação mecânica;
• Coagulopatias não induzidas:
plaquetas < 50.000 mm 3
INR > 1,5,
TTPa > 2 vezes o controle.
Prophylaxis of ulcers associated with stress. ABCD Arq Bras Cir Dig 2010;23(2):114-117.
Úlceras relacionadas ao estresse2 ou + Fatores
• HDA, úlcera péptica ou gastrite há 1ano antes da internação;
• Lesões térmicas > 35% SCQ;
• Hipoperfusão/hipotensão (sepse, choque ou disfunção orgânica);
• Permanência em UTI > 1 semana;
• Transplante de órgãos;
• Traumatismo craniano.Prophylaxis of ulcers associated with stress. ABCD Arq Bras Cir Dig 2010;23(2):114-117.
Úlceras relacionadas ao estresse2 ou + Fatores
• Politraumatismo;
• Glasgow < 10;
• Hepatectomia parcial;
• Insuficiência hepática;
• Lesão de medula espinhal;
• Uso concomitante ou recente de hidrocortisona de 250 mg/dia.
Rev Bras Clin Med 2010;8(4):333-7
Caso 6
46 anos, feminino, 15º PO colecistectomia videolaparoscópica, apresenta dor em hipocôndrio direito, febre e icterícia.
Abdome doloroso à palpação em hipocôndrio direito. Blumberg negativo
ColangiteCritérios de diagnóstico
A. inflamação sistêmica
- 1 . Febre e / ou calafrios
- 2 . Dados laboratoriais : evidência da resposta inflamatória
B. colestase
- 1 . icterícia
- 2 . Dados de laboratório: testes de função hepática anormais
Tokyo guidelines. J Hepatobiliary Pancreat Sci (2012) 19:548–556
ColangiteCritérios de diagnóstico
C. Imagem
- 1 . dilatação das vias biliares;
- 2 . Evidência da etiologia em imagens (estenose , pedra, stent , etc.);
•Diagnóstico suspeito: um item A e um item qualquer em B ou C;
•Diagnóstico definitivo : um item em A, um item B e um item em C.
Tokyo guidelines. J Hepatobiliary Pancreat Sci (2012) 19:548–556
ColangiteCritérios de diagnóstico
A-1 Tax > 38ºC
A-2 Contagens anormais de glóbulos brancos, ou aumento dos níveis de proteína C reativa de soro < 4.000 ou > 10.000 leucócitos ou PCR >1
B-1 BT > 2 (mg/dL)
B-2 Aumento de TGO, TGP, GGT ou FA
> 1.5 Limite superior do valor nomal.
Tokyo guidelines. J Hepatobiliary Pancreat Sci (2012) 19:548–556
Dor abdominal
Eugene C. Toy, Terrence Liu, Andre Campbell. Case Files: Emergency Medicine. 17th 2012
Caso 7
55 anos, feminino, 10º PO de gastrosplastia, queixa dor em membro inferior com dificuldade de deambular.
Dor à palpação, edema em todo o membro inferior direito e calor.
• TVP e TEP – 2%• Atelectasia• Peritonite – 1,2-3%• Hérnias – 15-20%• Colelitíase – 30%
RESTRITIVOS / BYPASS :Distensão gástrica agudaHérnias internasÚlcera anastomóticaEstenoseDeiscência da linha de grampos 10%DumpingDeficiência de ferro, ácido fólico e B12
Repor polivitaminas, ferro,ácido Fólico e B12 por toda vida
Gastroplastia redutora
Private practice in São Paulo-Brazil - JA Sallet et al
Trombose venosa profunda
Wells PS et al. Value of assessment of pretest probability of deep-vein thrombosis in clinical management. Lancet 1997;350:1795-8.
Trombose venosa profunda
Wells PS et al. Value of assessment of pretest probability of deep-vein thrombosis in clinical management. Lancet 1997;350:1795-8.
• Baixa probabilidade, quando o escore é igual a 0 ou menor;
• Moderada probabilidade, quando o escore é igual a 1 ou 2;
• Alta probabilidade, quando o escore é igual ou maior que 3.
Trombose venosa profunda
Wells PS et al. Value of assessment of pretest probability of deep-vein thrombosis in clinical management. Lancet 1997;350:1795-8.
Protocolo de TEVFator de risco
Protocolo de Profilaxia de Trombose Venosa Profunda. J Vasc Br 2005, Vol. 4, Nº 3, Supl.3
Protocolo de TEVCirúrgico
Protocolo de Profilaxia de Trombose Venosa Profunda. J Vasc Br 2005, Vol. 4, Nº 3, Supl.3
Protocolo de TEV
Protocolo de Profilaxia de Trombose Venosa Profunda. J Vasc Br 2005, Vol. 4, Nº 3, Supl.3
Protocolo de TEVContraindicação profilaxia mecânica
• Fratura exposta;
• Infecção em membros inferiores;
• Insuficiência arterial periférica de membros inferiores;
• Insuficiência cardíaca grave;
• Úlcera em membros inferiores.
Normas de orientação clínica para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da trombose venosa profunda. J Vasc Br 2005, Vol. 4, Nº 3, Supl.3
Protocolo de TEVContraindicação quimioprofilaxia
1 - Absolutas:
•Hipersensibilidade às heparinas;
•Plaquetopenia induzida por heparina;
•Sangramento ativo.
Normas de orientação clínica para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da trombose venosa profunda. J Vasc Br 2005, Vol. 4, Nº 3, Supl.3
Protocolo de TEVContraindicação quimioprofilaxia
2 - Relativas:
•Cirurgia intracraniana ou ocular recente;
•Coleta de LCR nas últimas 24 horas;
•Diátese hemorrágica (alteração de plaquetas ou coagulograma);
•Hipertensão arterial não controlada (>180x110 mmHg);
•Insuficiência renal (clearence < 30 ml/ min). Normas de orientação clínica para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da trombose venosa profunda. J Vasc Br 2005, Vol. 4, Nº 3, Supl.3
Protocolo de TEVClínico
Protocolo de Profilaxia de Trombose Venosa Profunda. J Vasc Br 2005, Vol. 4, Nº 3, Supl.3
Protocolo de TEVClínico
Protocolo de Profilaxia de Trombose Venosa Profunda. J Vasc Br 2005, Vol. 4, Nº 3, Supl.3
Protocolo de TEVFiltro de veia cava
Protocolo de Profilaxia de Trombose Venosa Profunda. J Vasc Br 2005, Vol. 4, Nº 3, Supl.3
Caso 8
45 anos, feminino, há 1 dia com febre (38°C).
IMC 45, 2º PO gastrosplastia redutora convencional.
Abdome dolorosa à palpação peri-FO com sinais flogisticos
ISC
Dellinger et al. Am J Surg; July 2005 - Vol. 190, Issue 1, Pages 9-15
Prof i laxiaant im icrobianaadequada
DiminuiDiminuiççãoão ISC ISC emem 27%27%
(de 2.3% para 1.7%)(de 2.3% para 1.7%)
Tax Tax >> 3636OO CCGlicoseGlicose < 200mg/ dL< 200mg/ dL
OxigenaOxigenaççãoão adequadaadequada
“ Timing” e duração
Remoçãoapropr iadade pêlos
Caso 9
46 anos, masculino, vítima de queimadura com álcool enquanto prepara churrasco totalizando 11% SCQ.
Afebril, estável hemodinamicamente com dor em membro superior acometido.
Protocolo de admissão em UTISinais Vitais
• Pulso < 40 ou > 150 bpm;
• Pressão Arterial Sistólica < 80 mmHg;
• Pressão Arterial Média < 60 mmHg;
• Pressão Arterial Diastólica > 120 mmHg;
• Frequência respiratória > 35 rpm.
Protocolos Assistenciais CIAS / 2012
Protocolo de admissão em UTIExame Físico (início agudo)
• Pupilas anisocóricas em paciente com perda da consciência;
• Obstrução de vias aéreas;
• Convulsões reentrantes;
• Sinais de Tamponamento Cardíaco;
• Queimaduras com > 10% SCQ;
Protocolos Assistenciais CIAS / 2012
Protocolo de admissão em UTIValores Laboratoriais (recentes)
• Sódio Sérico < 120 mEq/L ou > 160 mEq/L;
• Potássio Sérico < 2.5 mEq/L ou > 6.0 mEq/L;
• PaO2 < 60 mmHg;
• pH < 7.2 ou > 7.6;
• Glicemia > 500 mg/dl;
• Cálcio Sérico > 15 mg/dl.Protocolos Assistenciais CIAS / 2012
Protocolo de admissão em UTIExame de imagem (recentes)
• Hemorragia vascular cerebral, contusão ou hemorragia subaracnóide com alteração do nível de consciência ou sinais de déficits neurológicos focais;
• Ruptura de víscera oca, bexiga, fígado, varizes esofágicas ou útero com instabilidade hemodinâmica;
• Dissecção aguda da aorta.
Protocolos Assistenciais CIAS / 2012
Protocolo de admissão em UTIEletrocardiograma
• Infarto Agudo do miocárdio;
• Arritmias complexas;
• Taquicardia ventricular sustentada;
• Fibrilação ventricular;
• BAVT.
Protocolos Assistenciais CIAS / 2012
Caso 10
30 anos, masculino, politraumatizado (moto x auto) sem capacete e com perda de consciência, dá entrada no PS com pupila médio-fixa(fotomotor e consensual). Admitido na UTI às custas de VM e DVA.
Apnéico, arreatividade, ECG =3.
Morte encefálica
• Morte encefálica: parada total e irreversível das funções encefálicas, de causa conhecida e constatada de modo indiscutível;
• Parada circulatória e respiratória irreversível;
• Parada irreversível de todas as funções cerebrais e de tronco encefálico.
Guetti e Marques, 2008
Morte encefálica
• Causa de morte encefálica conhecida e irreversível;
• Coma;
• Ausência de reflexos de tronco;
• Apnéia.
Neurology 1995; 45:1012-1014
Morte encefálica
• Parada total e irreversível das funções encefálicas de causa conhecida e constatada de modo indiscutível, caracterizada por coma aperceptivo, com ausência de resposta motora supra-espinhal e apnéia;
• Informar a família sempre que houver suspeita, antes da abertura do protocolo.
Resolução 1480 – CFM/97
Morte encefálicaEtapas
• Identificar causa da morte encefálica;
• Afastar causas reversíveis de coma:
Uso de drogas depressoras;
Hipotermia;
• Exame clínico;
• Exames complementares.
Resolução 1480 – CFM/97
Morte encefálicaIdentificar causas
• Causa vascular (isquêmica ou hemorrágica);
• Traumatismo crânio-encefálico;
• Tumores intracranianos;
• Encefalopatia anóxica.
Resolução 1480 – CFM/97
Morte encefálicaAfastar causas reversíveis de coma
ABTO
• Redução da contratilidade miocárdica;
• Hipotensão arterial;
• Arritmias cardíacas;
• Acidose;
• Coagulopatia;
• Parada cardíaca.
Morte encefálicaAfastar causas reversíveis de coma
ABTO
Meia-vida
•Midazolam 1,7-2,6 h
•Diazepam 20-50 h
•Lorazepam 11-22 h
•Morfina 2-4 h
•Fentanil 2-4 h
•Propofol 4-7 h
Aguardar quatro ½ vida da droga
Morte encefálicaExame clínico
ABTO
• 2 exames, 2 médicos diferentes
Tempo para repetição do exame
• 7 dias a 2 meses incompletos - 48 h
• 2 meses a 1 ano incompleto - 24 h
• 1 ano a 2 anos incompletos - 12 h
• > 2 anos - 6 h
Morte encefálicaExame clínico
The diagnosis of brain death. N Engl J Med 2001;344:1215-1221
• Ausência de resposta aos estímulos dolorosos:
- Côndilo da ATM;
- Região supra-orbitária;
- Leito ungueal;
• Pupilas médias ou midriáticas e fixas.
Morte encefálicaReflexo córneo-palpebral
The diagnosis of brain death. N Engl J Med 2001;344:1215-1221
Morte encefálicaReflexo óculo-vestibular
The diagnosis of brain death. N Engl J Med 2001;344:1215-1221
Morte encefálicaReflexo da tosse à aspiração
The diagnosis of brain death. N Engl J Med 2001;344:1215-1221
Morte encefálica
The diagnosis of brain death. N Engl J Med 2001;344:1215-1221
• Corneano;
• Fotomotor e consensual;
• Oculo-vestibular (contra-indicada se otorragia ou otorraquia);
• Tussígeno.
Morte encefálicaTeste da Apnéia
The diagnosis of brain death. N Engl J Med 2001;344:1215-1221
• Consiste em estimular o centro respiratório com de fora intensa: hipercapnia > 60 mmHg de PaCO2.
Morte encefálicaTeste da Apnéia
The diagnosis of brain death. N Engl J Med 2001;344:1215-1221
• Monitorização continua: – ECG – Oximetria– Pressão arterial
• Pré–oxigenação a 100% durante 10 minutos
• Ajustar o ventilador para elevar a PaCO2 a valores próximos de 40 mmHg.
Morte encefálicaTeste da Apnéia
The diagnosis of brain death. N Engl J Med 2001;344:1215-1221
• Monitorização continua: – ECG – Oximetria– Pressão arterial
• Pré–oxigenação a 100% durante 10 minutos
• Ajustar o ventilador para elevar a PaCO2 a valores próximos de 40 mmHg.
Morte encefálicaTeste da Apnéia
The diagnosis of brain death. N Engl J Med 2001;344:1215-1221
• Observa-se o aparecimento de movimento respiratório;
• Se aparecerem em qualquer momento da prova reconecta-se o paciente ao ventilador: prova negativa para o diagnóstico de ME;
• Avalia-se a elevação do PaCO2 com gasometrias seriadas.
Morte encefálicaTeste da Apnéia
The diagnosis of brain death. N Engl J Med 2001;344:1215-1221
• Se PaCO2 igual ou maior a 60 mmHg e o paciente não tiver apresentado movimentos respiratórios: prova positiva para o diagnóstico de ME;
• Desconecta-se o paciente da VM;
• Introduz um cateter fino através do TOT, com ponta distal na carina e conecta-se uma fonte de oxigênio com fluxo de 6 L/min;
Morte encefálicaTeste da Apnéia
The diagnosis of brain death. N Engl J Med 2001;344:1215-1221
• Observar os movimentos respiratórios por 10 minutos;
• A cada minuto de apnéia: PaCO2 aumenta de 3mmHg;
• Após 10 minutos teremos uma ascensão da PaCO2 em 30mmHg.
Morte encefálica
The diagnosis of brain death. N Engl J Med 2001;344:1215-1221
REFLEXOS DO TRONCO CEREBRAL NA MORTE ENCEFÁLICA
REFLEXOS RESPOSTA VIA E NÍVEL
Pupilar (fotomotor, consensual)
Ausência de resposta à luz II e III paresMesencefálicos
Oculocefálica Ausência de movimentos oculares diante da mobilização lateral da cabeça
III, VI e VIII paresProtuberância e bulbo
Oculovestibular Ausência de movimentos oculares diante da estimulação calórica do tímpano
III, VI e VIII paresProtuberância
Corneano Ausência de piscar e de elevar o globo ocular ao estímulo da córnea
III, V e VII paresProtuberância
Tussígeno-faríngeo Ausência de tosse desencadeada pela aspiração ou de esforço de vômito ao se tocar na faringe X
IX-X paresBulbo
Respiratório Ausência de movimentos respiratórios
Centros respiratóriosBulbo
Cardíaco Sem mudanças na FC, sejam espontâneas ou à administração de atropina
N. motor dorsal do XBulbo
Morte encefálicaExame complementar
The diagnosis of brain death. N Engl J Med 2001;344:1215-1221
• Arteriografia cerebral
• Eletroencefalograma
• Doppler transcraniano
• Cintilografia cerebral