protocolo biologia molecular celular

68
 LABORATÓRIO DE FARMACOLOGIA MOLECULAR Protocolos de Técnicas de Biologia Molecular  B r a li a , F e ve r e i r o de 2011

Upload: dani-brum

Post on 01-Nov-2015

235 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Protocolo em Biologia Molecular

TRANSCRIPT

  • LABORATRIO DE FARMACOLOGIA MOLECULAR

    Protocolos de Tcnicas de Biologia Molecular

    Braslia, Fevereiro de 2011

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    ii

    Este trabalho foi elaborado para que fosse possvel um melhor acompanhamento nas

    tcnicas de Farmacologia Molecular aplicadas a esse Laboratrio. Para que fosse possvel sua

    realizao, contei com a colaborao de muitos colegas, alguns, verdadeiros amigos que

    passaram pelo Laboratrio de Farmacologia Molecular. Assim como Karime Bicas,

    Alessandra Menezes, Gustavo Barra, Anglica Amato, Rutnia Pessanha, Raniere e Cristina.

    Agradeo tambm aos professores que fazem parte do Farmol.

    A sua verso atual est sendo revisada pela Profa. Dra. Marie Togashi e est sujeita

    alteraes.

    A todos que ajudaram os meus agradecimentos, pois a elaborao desse trabalho foi

    muito gratificante e com certeza contribuir a todos que ainda iro passar pelo Farmol.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    iii

    Dedico este trabalho aos meus filhos Murilo e Isabella.

    Espero muito em Deus que eles cresam e se tornem adultos maduros e responsveis,

    que tenham iniciativas, sejam idneos e tenham sempre Deus em primeiro lugar. Creio que

    estas so as virtudes do alicerce da vida.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    iv

    ORAO DO BILOGO

    Credo Molecular

    Creio no DNA todo poderoso

    Codificador de todos os seres vivos

    E no RNA, seu nico filho

    que foi concebido pelo poder da RNA polimerase

    Nasceu como transcrito primrio

    padeceu sob RNAses

    Foi processado, modificado e transportado

    Desceu ao citoplasma

    Foi traduzido em protena

    Subiu pelo Retculo Endoplasmtico ao complexo de Golgi

    E est ancorado direita de uma protena G na

    membrana plasmtica

    De onde h de vir a controlar a transduo de sinais

    em clulas normais e apoptticas

    Creio na Biologia Molecular

    Na terapia gnica e na biotecnologia

    no sequenciamento do genoma humano

    na correo de mutaes

    na clonagem da Dolly

    na vida eterna.

    Amm

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    v

    ndice

    Preparo de Clulas Competentes _______________________________4

    Introduo

    Teste de Controle de Qualidade das Clulas Competentes____________5

    Teste de Esterilidade das Clulas Competentes ____________________6

    Teste de Eficincia das Clulas Competentes______________________6

    Preparo de Clulas Competentes - CaCl_________________________7

    Preparo de Clulas Competentes TB___________________________8 Tampo TB 1x

    Preparo de Clulas Competentes MgCl2 / CaCl2_________________9 Preparo de Clulas Competentes Cloreto de Rubdeo - RbCl_________10

    Solues

    Preparo de Clulas Eletrocompetentes____________________11

    Preparo de Clulas de Baixa Competncia________________________12

    Preparo do Tampo TSS1x.

    Transformao de DNA plasmidial em Clulas Competentes_________13

    Introduo

    Transformao de DNA plasmidial em Clulas Competentes_________14

    Procedimento

    Estoque em Glicerol 30%

    Teste para simples verificao do plasmdeo ______________________15

    STE pH 8.0

    Extrao e Purificao de DNA plasmidial________________________16

    Introduo

    Extrao e Purificao - kit Miniprep da Promega._________________18

    Extrao e Purificao - Miniprep modificado por Marie/Joaquim______19

    Extrao e Purificao - kit Midiprep da Promega.__________________20

    Extrao e Purificao - Maxprep com PEG 30%__________________21

    Purificao de DNA com Fenol Clorofrmio______________________23

    Solues PEG 30%_________________________________________24 Extrao e Purificao - kit Maxprep da QIAGEN__________________26

    Solues Maxpreps da QIAGEN________________________________28

    Extrao e Purificao - Kit Maxprep /Qiagen Modificado Prof: Luiz__30

    Meio de cultura LB Medium (Luria Bertani)______________________31

    Meio de cultura 2x YT Medium

    Meio de cultura SOB Medium _________________________________32

    Meio de cultura SOC Medium

    Meio de cultura NZY Top Agarose______________________________33

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    vi

    M9 Minimal Medium

    Preparo do 10x M9 Salt_______________________________________34

    Eletroforese de DNA em gel de agarose__________________________35

    Quantificao do DNA _______________________________________36

    Manuseio do espectrofotmetro.

    Diluio do DNA - 1/100 ou 1/50

    Clculo da leitura do DNA dupla fita

    Frmula

    Preparo do Gel de agarose 1% (100mL)__________________________37

    Aplicando o gel de Agarose ___________________________________38

    Preparo das amostras de DNA reciclagem de gel de Agarose__________39

    Preparo de reagentes e solues_________________________________40

    Manipulao da Sala de Cultura_________________________________41

    Introduo

    Origem das Clulas Hela______________________________________43

    Origem das clulas U937______________________________________45

    Reao da Transfeco _______________________________________47

    Experimento programad

    Check list Transfeco / UV por 30 minutos______________________48

    Transfeco de Clulas Aderentes Hela ________________________49 Contagem das Clulas na Cmara de Newbauer___________________51

    Leitura de Transfeco de Clulas Aderentes______________________52

    Descongelamento___________________________________________53

    Cultivo e Replicao de Clulas Aderentes

    Congelamento de Clulas Aderentes____________________________54

    Transfeco em Clulas em suspenso U937______________________55

    Leitura da Transfeco de Clulas em suspenso - U937_____________57

    Cultivo das Clulas em Suspenso______________________________58

    Congelamento de Clulas em Suspenso_________________________59

    Antibitico / Solues para cultura de Clulas_____________________60

    Soluo de Congelamento I e II

    Tampo de Lise _ modificado

    PBS (1000 mL) Tampo de Fosfato e Salina) _____________________61

    PBS com clcio e glicose

    Tripsina____________________________________________________62

    Meio de Cultura DMEM______________________________________63

    Meio de Cultura RPMI_______________________________________64

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    4

    Preparo de Clulas Competentes

    Introduo

    As linhagens de E.coli mais comumente empregadas para construo e propagao de

    plasmdeos em biologia molecular so DH5 e XL1 Blue. O protocolo que permite a

    preparao de bactrias aptas para serem transformadas com DNA plasmidial chamado

    competncia. Basicamente as bactrias podem ser tornadas competentes por tratamentos

    qumicos (quimiocompetncia) ou por descargas eltricas (eletrocompetncia). Ambos tm

    em comum a necessidade de obteno de culturas bacterianas em crescimento exponencial e,

    a partir desse ponto, os protocolos diferem de acordo com o mtodo de competncia.

    O mecanismo de captao da molcula do DNA pela bactria competente tem como a

    hiptese de que as molculas do DNA passam atravs de canais situados nas chamadas zonas

    de adeso, que so locais onde as membranas interna e externa da clula bacteriana unem-se

    formando poros. Estes poros s esto presentes durante o crescimento bacteriano (fase de

    crescimento exponencial). Em condies naturais, a captao do DNA torna-se difcil devido

    repulso eletrosttica existente entre as cargas negativas da camada de fosfolipdeos da

    membrana bacteriana e dos grupos fosfato da molcula do DNA.

    Um dos mtodos mais usados para transformao bacteriana o mtodo que utiliza

    cloreto de clcio. Neste mtodo as clulas bacterianas so previamente tratadas com soluo

    de cloreto de clcio para tornarem-se competentes, ou seja, mais aptas a receberem DNA

    exgeno. Todo o tratamento feito sob banho de gelo. O papel do clcio explicado pela

    hiptese de que a 0oC a fluidez da membrana celular cristalizada, estabilizando a

    distribuio dos fosfatos carregados. Os ons Ca+2

    formam um complexo com este

    grupamento, cobrindo as cargas negativas e assim facilitando a atrao eletrosttica com as

    molculas do DNA na zona de adeso. O choque trmico da transformao complementa este

    processo de captao, provavelmente criando um desbalano trmico entre o interior e o

    exterior da clula bacteriana, auxiliando o bombeamento do DNA atravs da zona de adeso.

    possvel aumentar a eficincia do processo por recurso a outros ons monovalentes (K+ ou

    Rb+) ou divalentes (Mg2+ ou Mn 2+).

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    5

    Teste de Controle de Qualidade das Clulas Competentes

    Concentraes dos antibiticos somente para controle de qualidade das clulas competentes

    estoque

    100ug/mL Ampicilina - 100mg/mL

    50ug/mL Kanamicina - 50mg/mL

    15ug/mL Tetraciclina - 15mg/mL

    20ug/mL Clorafenicol - 20mg/mL

    100ug/mL Streptomicina - 100mg/mL

    1 dia - estriar

    Plaquei as clulas a serem testadas em meio de cultura sem antibitico e Ou no antibitico no

    qual ela resistente.

    2 dia - isolar

    Escolha de algumas colnias para teste. (pode-se escolher umas 4 colnias)

    Diluir 1 colnia em 1000uL de H2O estril e plaquei 10uL em meio sem antibitico e Ou no

    antibitico no qual ela resistente.

    3 dia selecionar

    Estriar 1 colnia da placa isolada (fazer a mesma diluio do passo anterior) em placas com

    antibiticos, testando os vrios antibiticos, concentraes acima.

    Marque na placa a colnia testada.

    4 dia - verificar se houve crescimento

    A colnia que no tiver crescido em nenhum dos antibiticos, a colnia certa para proceder

    com a o preparo de clulas competentes, ela esta livre de contaminaes.

    No caso de clulas resistentes a algum antibitico, proceda com uma colnia crescida no

    antibitico no qual ela resistente.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    6

    Teste de Esterilidade das Clulas Competentes

    Controle negativo

    Estrie as clulas preparadas em meio de cultura LB com todos os antibiticos, se possvel

    veja tabela de antibiticos de Controle de Qualidade.

    No deve crescer em nenhum dos antibiticos, exceto se a clula for resistente a algum

    antibitico.

    Libere a clula para uso s aps fazer este teste.

    Teste de Eficincia das Clulas Competentes

    1. Em um tubo no gelo coloque 50uL das clulas preparadas

    2. Adicione 10 ng de DNA plasmidial (conhecido)

    3. Incube 30 minutos no gelo

    4. D um choque trmico de 42C por 45 segundos a 1 minuto e meio

    5. Retorne para o gelo por 2 minutos

    6. Adicione 950uL de meio de cultura ambiente estril

    7. Incube 37C por 1 hora

    8. Plaquei 100uL (1ng) em placa com antibitico de interesse.

    9. Incube 37C overnight

    10. No dia seguinte faa a contagem de colnias

    11. Deve-se contar 1000 colnias para que a clulas estejam com uma boa eficincia

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    7

    Preparo de Clulas Competentes - CaCl2

    1. Plaquei as clulas de interesse XL1 Blue ou DH5 ou outra (estoque 80C) em meio LB

    agar ou meio mnimo. (com antibitico de resistncia ou s/ antibitico)

    2. Incube 37C por 16 horas ou overnight, no meio mnimo incube mais tempo.

    3. Inocule uma colnia em 3 ou 5 mL de meio LB sem antibitico

    4. Incube a 37C 16 horas ou overnight

    5. Transfira 3 ml da cultura overnight para 100 mL de LB sem antibitico

    6. Incube a 30C 250 rpm at OD - 0.4/0.5, 600nm

    7. Transfira para tubos de 50 mL estries

    8. Centrifugue 3000 rpm 10 minutos a 4C e descarte o sobrenadante

    9. Ressuspenda o pellet gentilmente em 15 mL de CaCl2 gelado (50mM)

    10. Incube no gelo por 15 minutos

    11. Centrifugue novamente e descarte o sobrenadante

    12. Ressuspenda o pellet gentilmente em 2,85 mL de CaCl2 gelado (50mM)

    13. Adicione 150 L de glicerol puro estril

    14. Faa aliquotas de 100 e 300L

    15. Freeze em nitrognio lquido (opcional)

    16. Armazene imediatamente a 80C

    Se for usar as clulas a fresco ressuspenda apenas em 3 mL de CaCl2 gelado (50mM) e use

    em seguida. OBS.: use solues estreis e geladas.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    8

    Preparo de Clulas Competentes TB

    1. Plaquei as clulas de interesse (estoque 80C) em meio LB agar ou meio mnimo. (com

    antibitico de resistncia ou s/ antibitico)

    2. Incube 37C por 16 horas ou overnight, no meio mnimo incube mais tempo.

    3. Inocule uma colnia em 3 ou 5 mL de meio LB sem antibitico

    4. Incube a 37C 16 horas ou overnight

    5. Transfira 3 ml da cultura overnight para 100 mL de LB sem antibitico

    6. Incube a 30C 250 rpm at OD - 0.4/0.5, 600nm. Incube no gelo por 10 minutos

    7. Transfira para tubos de 50 mL estries

    8. Centrifugue 3000 rpm 10 minutos a 4C e descarte o sobrenadante

    9. Ressuspenda o pellet gentilmente em 32 mL de TB gelado

    10. Centrifugue novamente e descarte o sobrenadante

    11. Ressuspenda o pellet gentilmente em 8 mL de TB gelado

    12. Adicione DMSO para concentrao final de 7% (560 L). Incube no gelo por 10 minutos

    13. Faa aliquotas de 100 e 300L

    14. Freeze em nitrognio lquido (importante)

    15. Armazene imediatamente a 80C

    Tampo TB 1x. p/ 250mL

    HEPES (10mM final) ...................651 mg

    CaCL2 (15mM final) ....................551 mg

    KCl (250mM final)....................... 4.66g

    Ajuste pH 6.7

    MnCl2 (55mM final) .....................2.8g

    Esterelize filtrando 0,22um

    Estoque a 4C

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    9

    Preparo de Clulas Competentes MgCl2 / CaCl2

    1. Plaquei as clulas de interesse (estoque 80C) em meio LB agar ou meio mnimo. (com

    antibitico de resistncia ou s/ antibitico)

    2. E.Coli TOP 10 Resistente a Streptomicina

    3. Incube 37C por 16 horas ou overnight, no meio mnimo incube mais tempo.

    4. Inocule uma colnia em 5 mL de meio LB - Streptomicina [ ] final 60g/mL

    5. Incube a 37C 16 horas ou overnight

    6. Transfira 2 ml da cultura para 300 mL de LB - Streptomicina [ ] final 60g/mL

    7. Incube a 30C 250 rpm at OD - 0.4/0.5, 550nm

    8. Transfira para tubos de 50 mL estries

    9. Centrifugue 2500 rpm 15 minutos a 4C e descarte o sobrenadante

    10. Ressuspenda o pellet gentilmente em 15 mL de MgCl2 gelado (100mM)

    11. Centrifugue novamente e descarte o sobrenadante

    12. Ressuspenda o pellet gentilmente em 20 mL de CaCl2 gelado (100mM)

    13. Incube no gelo por 20 minutos

    14. Centrifugue novamente e descarte o sobrenadante

    15. Ressuspenda o pellet gentilmente em 6 mL de CaCl2 gelado (100mM)

    16. Adicione 15% de Glicerol 900L de glicerol puro estril (novo)

    17. Faa alquotas de 100 e 300L

    18. Freezer em nitrognio lquido por 1 minuto

    19. Armazene imediatamente a 80C

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    10

    Preparo de Clulas Competentes Cloreto de Rubdeo RbCl

    1. Transfira 400L da cultura ON /37C para 200mL de LB ou SOB

    2. Incube a 30C 200rpm at OD 0.5 590nm

    3. Centrifugue a 4000 rpm por 5 minutos de possvel a 4C. Despreze sobrenadante

    4. Ressuspenda o pellet em 30mL RF1 gelado

    5. Incube no gelo por 15 minutos.

    6. Centrifugue novamente e descarte sobrenadante

    7. Ressuspenda o pellet em 8mL RF2 gelado

    8. Incube no gelo por 15 minutos

    9. Faa alquotas de 100 e 300L

    10. Freeze no nitrogneo lquido (opcional)

    11. Armazene a 80C.

    Solues:

    Acetato de Potssio - C2H3O2K 1M

    9,8g para 100mL H2O. Ajuste pH 7.5 com cido actico

    MOPS 0.5M

    2,1g para 20mL H2O. Ajuste pH 6.8

    RF1 g/100mL

    RbCl 10mM 1,2g

    MnCl22H2O 50 mM 1g

    C2H3O2K 30mM 3mL 1M pH 7.5 ( acetato de potssio)

    CaCl22H2O..10mM 1,5g

    Glicerol 15% 15mL

    Ajuste pH 5.8 com cido actico 0,2 N

    Esterilize por filtrao 0,22m Armazene a 4C

    RF2 g/100mL

    MOPS 10mM 2mL 1M

    RbCl 10 mM 0.12g

    CaCl22H2O..75mM 1,1g

    Glicerol 15% 15mL

    Ajuste pH 6.8 com NaOH

    Esterilize por filtrao 0,22m Armazene a 4C

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    11

    Preparo de Clulas Clulas Eletrocompetentes

    1. Plaquei as clulas de interesse BL21 DE3 (cloranfenicol) ou outra (estoque 80C) em

    meio LB agar ou meio mnimo. (com ou s/ antibitico)

    2. Incube 37C por 16 horas ou overnight, no meio mnimo incube mais tempo.

    3. Inocule uma colnia em 3 ou 5 mL de meio LB sem antibitico

    4. Incube a 37C 16 horas ou overnight

    5. Transfira 2 ml da cultura overnight para 200 mL de LB sem antibitico

    6. Incube a 30C 250 rpm at OD - 0.5 a 0.7, 600nm

    7. Incube no gelo por 15 minutos

    8. Transfira para tubos de 50mL estries

    9. Centrifugue 3000 rpm 10 minutos a 4C e descarte o sobrenadante completamente.

    10. Ressuspenda o pellet gentilmente em 200mL 10% de glicerol gelado

    11. Incube no gelo por 15 minutos

    12. Centrifugue novamente e descarte o sobrenadante completamente.

    13. Repita a lavagem com 10% de glicerol gelado com 100mL, 4mL e 1mL ressupenda

    gentilmente e centrifugando a cada passo.

    14. Faa aliquotas de 100 e 300L

    15. Freeze em nitrognio lquido (opcional)

    16. Armazene imediatamente a 80C

    * Trabalhe no gelo.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    12

    Preparo de Clulas de Baixa Competncia

    Clulas BL21 DE 3 de Baixa Competncia.

    1 Preparo da placa

    Em uma placa com meio Mnimo + Cloranfenicol plaquei a clula BL21 DE3

    Incube a 37C por 16 horas ou overnight

    2 - Inoculo em 3ml.

    Em um tubo estril p/ cultura de clulas coloque assepticamente

    3mL de meio de cultura (ex: 2 YT) inocule uma colnia das clulas da placa

    Incube 37C por 24horas ou overnight em um shaker.

    3 - Inoculo em 25ml.

    Da cultura obtida do inoculo de 3ml transfira 500L para:

    25ml de meio (2 YT ou LB) sem antibitico em um Erlen meyer de 100ml.

    Incube 37C em um shaker at OD 590nm (absorbncia de 0.3 ou 0,4)

    4 - Centrifugue 4000rpm, por 5 minutos

    5 - No Gelo ressuspenda o pellet em 2 ml do tampo TSS 1x, (equivalente a 1/10(um dcimo)

    do volume original)

    6 - Incube por 5 a 15 minutos no gelo

    7 - Faa pequenas alquotas de 100L em eppendorfs de 0,5mL

    8 - Freeze a 80C ou nitrogneo lquido

    9 - Estoque a 80C

    Preparo do Tampo TSS1x.

    Para 100ml para 10ml

    LB ou 2YT..........95mL........................... 9,5mL

    PEG (10%)..........10g...........................1g (polietilene glicol)

    2M MgCl2...........2mL...........................200L (20-50 mM final)

    DMSO 5%........... 5mL...........................500 L

    Esterilize filtrando 0,22m..

    Armazene a 4C.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    13

    Transformao de DNA plasmidial em Clulas Competentes

    Introduo

    A competncia natural das bactrias para receber o DNA plasmidial do meio

    circundante um fenmeno raro (verificando-se apenas em determinadas espcies e em

    condies fisiolgicas especficas). Assim, necessrio desenvolver essa capacidade, ou seja,

    necessrio tornar as clulas competentes para viabilizar a introduo do DNA recombinante

    no hospedeiro selecionado. Ao processo de entrada de DNA livre (isto , DNA em soluo,

    fora do invlucro celular) na clula d-se o nome de transformao. A introduo de DNA em

    clulas bacterianas (como por exemplo na linhagen da Escherichia coli DH5 ou XLI-Blue)

    pode ser realizada recorrendo s tcnicas de transformao clssica ou eletroporao

    Na transformao qumica (ou clssica) as clulas (principalmente de E. coli) so

    tornadas competentes, por tratamento com uma soluo fria de cloreto de clcio ou outros

    ons carregados positivamente. Os ons Ca+2

    formam um complexo com este grupamento,

    cobrindo as cargas negativas da membrana celular e assim facilitando a atrao eletrosttica

    com as molculas do DNA na zona de adeso. O choque trmico da transformao

    complementa este processo de captao, provavelmente criando um desbalano trmico entre

    o interior e o exterior da clula bacteriana, auxiliando o bombeamento do DNA atravs da

    zona de adeso a que se segue um choque trmico de curta durao. Este DNA exgeno passa

    a fazer parte do material gentico bacteriano que ser herdado pelas novas clulas medida

    que a bactria se multiplica. As bactrias, ao receberem este DNA, geralmente adquirem uma

    ou mais caractersticas novas, como por exemplo, a capacidade de crescer em meio de cultura

    contendo antibitico permitindo o processo seletivo.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    14

    Transformao de DNA plasmidial em Clulas Competentes

    Procedimento:

    1. Identifique os tubos a serem usados e coloque-os no gelo.

    2. Coloque de 0,5uL a 1uL de DNA plasmidial (de 100ng a 1ug).

    3. Retire as clulas competentes do freezer 80C e desconge-as no gelo.

    4. Homogeneize bem e transfira 50uL de clulas competentes para os tubos com os

    plasmdeos aliquotados.

    5. Incube no gelo por 30 minutos. Ligue o banho maria.

    6. Choque trmico: Coloque a 42C. por 1 minuto e 30 segundos.

    7. Volte para o gelo por 2 minutos

    8. Imediatamente, adicione com assepsia 500uL de meio de cultura LB sem antibitico. Use

    o bico de busen.

    9. Incube a 37C por 1 hora.

    10. Plaquei 50uL em meio agar com antibitico no qual o plasmdeo confere resistncia.

    11. Incube a 37C por 16 horas ou overnight com o meio de cultura voltado para cima

    12. No dia seguinte passe um parafilme na placa e transfira 4C

    Estoque em Glicerol 30%

    O estoque de plasmdeo dentro da bactria e conservado em glicerol pode ser

    armazenado por tempo indeterminado, desde que no descongele. Tambm pode ser feito

    estoque em glicerol da prpria clula competente vazia.

    A partir da cultura crescida 37C overnight contendo o plasmdeo de interesse dentro da

    bactria prepare o estoque em 30% de glicerol.

    1- 700 uL da cultura e 300 uL de glicerol.

    2- Homogeneze bem at misturar completamente

    3- Armazene imediatamente no freezer 80C

    4- Evite que o estoque descongele quando for reutilizar.

    5- Prepare tudo que for precisar antes de retirar o estoque do 80C

    6- Trabalhe no gelo e seja rapidssimo.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    15

    Teste para simples verificao do plasmdeo

    O teste de verificao do plasmdeo deve ser feito antes do processo de extrao e

    analisado em gel de agarose m confirmar se o DNA em estudo esta presente na colnia

    inoculada, evitando o processo de extrao e purificao de colnias vazias e

    consequentemente o gasto de reagentes

    Procedimento

    1 Colete 500L da cultura

    2 Centrifugue 13.000 rpm 2 minutos

    3 - Ressuspenda o pellet em 40L de STE ( TE + 0,1 %de NaCl)

    4 Adicione 20L de fenol pH 7.0

    5 Adicione 20L de Clorofrmio/Acool isoamlico (24:1)

    6 Centrifugue 13.000 rpm 5 minutos

    7 Aplique 20L em gel de agarose 1% (pode ser reciclvel)

    * Se aparecer uma banda ntida de acordo com o peso/tamanho de seu plasmdeo, proceda

    com a purificao.

    Soluo de STE pH 8.0 Maniatis 3 B20 10 mM Tris HCl (pH8.0)

    1 mM EDTA (pH8.0)

    0,1 %de NaCl

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    16

    Extrao e Purificao de DNA plasmidial

    Introduo

    Entre as tcnicas de DNA recombinante normalmente utilizadas, a purificao

    de plasmdeos consiste naquela mais bsica e fundamental, necessria para quase todos os

    fins, seja para clonagem, sequenciamento, transfeco, introduo de modificaes em

    sequncias, mutagnese stio-dirigida, entre outras. O princpio bsico de isolamento consiste

    em primeiro passo na transformao bacteriana (inserir o plasmdeo de interesse dentro de

    uma bactria a mais comumente empregadas em biologia molecular so as linhagens de

    E.coli; DH5 e XL1 Blue.) e o crescimento de uma colnia contendo o plasmdeo de interesse

    em condies que maximize o nmero de cpias do plasmdeo por clula bacteriana.

    O mtodo mais utilizado para o isolamento e purificao de DNA de plasmdeo se

    baseia na lise alcalina, proposto originalmente por Birboim e Doly (1979). Esse mtodo

    muito robusto e apresenta bons resultados qualitativos e quantitativos Entretanto, o tamanho

    do plasmdeo no deve ser muito grande (

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    17

    DNA plasmidial em soluo. O DNA ressuspenso em TE, faz-se tratamento com RNase.

    Para reduzir a contaminao do DNA purificado com protenas, pode-se empregar a extrao

    com fenol:clorofrmio:lcool isoamlico e/ou clorofrmio:lcool isoamlico. O DNA ento

    precipitado atravs da adio de alcool (0,8 1,0 X volume de isopropanol ou 2,5 x volumes

    de etanol gelado) na presena de sais. Aps a lavagem com etanol 70% para remoo do

    excesso de sais e RNAses.

    Para algumas aplicaes, tais como o sequenciamento ou transfeco de clulas, existe

    um requerimento alto para pureza do DNA plasmidial. Tradicionalmente, empregava-se a

    purificao por gradiente com cloreto de csio. Esse mtodo requer uma ultracentrfuga, alm

    de ser oneroso e usar grandes quantidades de brometo de etdeo. Por essas razes, houve uma

    tendncia a usar cada vez menos esse mtodo, passando a utilizar outros mtodos que

    empregam resinas de afinidade com DNA plasmidial e disponveis em kits comerciais. Outra

    alternativa vivel consiste no emprego de precipitao em polietilenoglicol (PEG).

    Os Kits comerciais prontos para extrao e purificao de plasmdeo, tais como o

    Wizard Plus Minipreps da Promega; ou Qiagen so baseados no emprego de resinas de slica,

    especficas para a purificao dos plasmdeos. De modo geral, esses Kits comerciais iniciam

    a purificao do plasmdeo utilizando o mesmo protocolo de Lise Alcalina at a obteno do

    lisado, seguido de ligao do plasmdeo com uma resina especfica que aps a lavagem da

    coluna e remoo das impurezas e contaminantes, o plasmdeo pode ser eludo com gua Milli

    Q ou TE de forma pura.

    Aps a purificao de um plasmdeo, sempre recomendvel analisar a identidade e

    caractersticas do plasmdeo atravs da digesto com enzimas de restrio, para confirmar o

    tamanho dos fragmentos esperados, ou em simples eletroforese de gel de Agarose

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    18

    Extrao e Purificao - kit Miniprep da Promega.

    (5 a 10 mL de Cultura)

    *Para purificao com cultura de 10 mL use 400ul das solues 1, 2 e 3.

    1. A partir da placa transformada inocule uma colnia em 5 ou 10 mL de Cultura LB com

    antibitico, incube 37C overnight.

    2. Transfira a cultura para tubos de centrfuga 14 mL ou tubos eppendorfs 1,5mL

    3. Centrifugue a 4.000 rpm por 3minutos e descarte o sobrenadante.

    4. Se usar tubos eppendorfs 1,5 mL repita o procedimento no mesmo tubo

    5. Adicione 200uL da soluo I (cell resuspension solution)

    6. Resuspenda por frico ou com uma pipeta, at ficar homogneo. Incube 5 minutos a

    temperatura ambiente.

    7. Transfira para tubo eppendorfs de 1,5mL (se for o caso)

    8. Adicione 200uL da soluo II (cell lysis solution).

    9. Homogeneize por inverso vrias vezes (lentamente) incube 5 minutos a temperatura

    ambiente. (no ultrapasse de 5 minutos) nesta fase o aspecto ficar viscoso.

    10. Adicione 200uL da soluo III (cell neutralization solution). Homogeneize por inverso vrias

    vezes, incube 5 no gelo.

    11. Agite bem a resina e coloque a 37C por 10 minutos para entrar em soluo.

    12. Centrifugue os tubos 13.000 rpm por 5 minutos.

    13. Identifique uma coluna para cada amostra.

    14. Adicione 1 mL da soluo de resina (agite antes de usar).

    15. Adicione na mesma coluna o sobrenadante do tubo centrifugado.

    16. Filtre a vcuo.

    17. Adicione 2 mL da soluo de lavagem de coluna.

    18. Continue filtrando (no deixe a coluna secar)

    19. Retire a parte inferior da coluna introduza em tubo eppendorf 1.5mL

    20. Centrifugue a 13.000 rpm por 1 minuto (para retirar o excesso)

    21. Transfira a coluna para outro eppendorf.

    22. Adicione 30uL de H2O Milli Q ou TE (se possvel aquecido a 65)

    23. Espere de 1 a 3 minutos.

    24. Centrifugue a 13.000 rpm por 1 minuto.

    25. Faa leitura no espectrofotmetro. Armazene o DNA extrado a 20C.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    19

    Extrao e Purificao - Miniprep modificado por Marie/Joaquim

    1. A partir da placa transformada inocule uma colnia em 5 ou 10 mL de Cultura LB

    com antibitico, incube 37C overnight.

    2. Transfira a cultura para tubos de centrfuga 14 mL ou tubos eppendorfs 1,5mL

    3. Centrifugue por 5 minutos 4000 rpm

    4. Ressuspenda o pellet em 200L de soluo I, mais 2L de lisozima (50mg/mL)

    incube 5 minutos 37C

    5. Adicione 400L soluo II, incube 5 minutos temp. ambiente

    6. Adicione 200L soluo III, incube 5 minutos no gelo.

    7. Centrifugue por 5 minutos 13000 rpm.

    8. Transfira o sobrenadante para outro tubo, acrescente 750L isopropanol. Incube por 5

    minutos temperatura ambiente.

    9. Centrifugue por 5 minutos 13000 rpm. Descarte sobrenadante. Retire bem todo o

    lcool.

    10. Ressuspenda em 200L de TE (incube 37C, se precisar).

    11. Adicione mesmo volume de acetato de amnio 5M (200L) agite forte.

    12. Centrifugue por 10 minutos 13000 rpm. Transfira o sobrenadante para outro tubo.

    13. Adicione 750L de etanol 100%.Centrifugue por 10 minutos 13000 rpm. Descarte

    sobrenadante.

    14. Adicione 500L de etanol 70%. Centrifugue por 2 minutos 13000 rpm. Descarte

    sobrenadante e espere o pellet secar.

    15. Ressuspenda em e200L de TE. Adicione 1L de RNAse (10mg/mlL) para cada

    100L de TE.

    16. Incube a 37C por 30 minutos.

    17. Proceda com fenol /clorofrmio

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    20

    Extrao e Purificao - kit Midiprep da Promega.

    (200mL de Cultura)

    1. A partir da placa transformada inocule uma colnia em 5 ou 10 mL de Cultura LB com

    antibitico, incube 37C overnight.

    2. Transfira a cultura para tubos de centrfuga.

    3. Centrifugue a 4.000 rpm por 10 minutos. Decante o sobrenadante.

    4. Adicione 3ml da soluo (cell resuspension solution) em cada tubo.

    5. Resuspenda com a pipeta, at que no haja mais glbulos e fique homogneo.

    6. Incube 5 minutos a temperatura ambiente.

    7. Adicione 3ml da soluo (cell lysis solution).

    8. Homogenize por inverso (lentamente) at ficar viscoso. Incube 5 minutos a temperatura

    ambiente. (no ultrapasse de 5 minutos).

    9. Adicione 3ml da soluo (cell neutralization solution) Homogeneize por inverso

    10. Incube 5 minutos no gelo

    11. Centrifugue a 13.000 rpm por 15 minutos a 4C.

    12. Transfira o sobrenadante para outro tubo

    13. Identifique uma coluna para cada amostra. (identifique a parte inferior)

    14. (Agite a resina antes de usar se preciso incube a 37C por 10 minutos).

    15. Adicione 10 ml da soluo de resina.

    16. Adicione na mesma coluna o sobrenadante do tubo centrifugado.

    17. Filtre a vcuo.

    18. Adicione 25 ml da soluo de lavagem de coluna.

    19. Filtre a vcuo novamente.

    20. Corte a parte inferior da coluna e introduza em eppendorf identificado.

    21. Centrifugue a 13.000 rpm por 30 segundos. (retirar o excesso).

    22. Transfira a coluna para outro eppendorf.

    23. Adicione 200 de H2O Milli Q ou TE (se possvel aquecido a 65C).

    24. Espere de 1 a 3 minutos.

    25. Centrifugue a 13.000 rpm por 1 minuto.

    26. Faa quantificao no espectrofotmetro

    27. Armazene o DNA extrado a 20C

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    21

    Extrao e Purificao - Maxprep com PEG 30%

    Procedimento:

    1 A partir da placa transformada inocule uma colnia em 5 mL de meio LB com antibitico

    - incube 37C overnight

    2 - Transfira para um erlen de 1 litro com 500 mL de meio LB e antibitico

    -incube 37C overnight

    3 - Colete as clulas:

    - transfira a cultura para tubos de centrfuga, centrifugue 4.000 rpm por 10 minutos.

    * Obs.: retire 500 uL para teste fenol e 1000uL para estoque glicerol

    - centrifugue 5700 rpm por 10 min

    * se no for continuar frize o pellet a -20C

    4 - Adicione 20 mL da soluo I

    - ressuspenda at que no haja mais gumos,

    - adicione 10mg de lisozina diluda em gua

    - incube 5 min a temperatura ambiente

    5 - Adicione 40 mL de soluo II (fresca)

    - homogeneze por inverso delicadamente, cerca de 6 a 10 vezes

    -incube a temperatura ambiente por 5 minutos

    * no deve ultrapassar 5 minutos

    6 - Adicione 20 mL da soluo III

    - homogeneze por inverso de 6 a 10 vezes

    - incube 20 min no gelo

    * veja se os tubos estam com o mesmo volume/ peso

    7 - Centrifugue 5700 rpm por 20 minutos

    - Filtre o sobrenadante em gaze em outro tubo identificado

    8 - Adicione 60 mL de isopropanol a temperatura ambiente (espere de 2 a 40 minutos

    opicional), balanceie os tubos

    9 - Centrifugue 5700 rpm por 20 minutos

    - descarte o sobrenadante e ressuspenda o pellet em 5 mL de gua

    - transfira para tubos de 50 mL

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    22

    Purificao

    10 - Adicione um volume NH4Ac 5M (acetato de amnio) e agite bem

    - centrifugue 4000 rpm por 15 minutos

    - transfira o sobrenadante para tubos de 50 mL

    11 - Adicione 2 o volume de etanol absoluto

    -incube a temperatura ambiente 5 minutos

    - centrifugue 4000 rpm por 15 minutos - descarte o sobrenadante

    -ressuspenda o pellet em 4 mL de gua, - adicione (4 uL RNAse 10mg / mL)

    Incube 37C por 1 hora

    * se no for continuar pode frizar -20C aps RNAse

    12 - Adicione 4 mL de PEG 30% + 1.5M NaCl , incube no gelo 40 minutos

    * pode substituir a incubao no gelo por geladeira 4C overnight

    - transfira para TUBOS TAMPA ROXA OU AMARELA

    - centrifugue por 40 minutos 4 C a 13000 rpm

    13 - Ressuspenda o pellet em 400 uL de gua Milli Q

    - adicione 40 uL buffer 10 X e 4 uL PK 10 mg/ mL

    - incube 37 C por 30 minutos

    14 - Proceda com Fenol/Clorofrmio

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    23

    Purificao de DNA com Fenol Clorofrmio

    Ao trabalhar com fenol use luvas e culos protetores se possvel, evite contato com a pele

    e roupa, evite respirar vapores. Se possvel use capela de exausto qumica.

    Considerando que tenha 200uL de amostra

    .Obs: Pipete a fase inferior do fenol.

    1. Acrescente mesmo volume de fenol pH8 em cada eppendorf 200 L).

    2. Agite bem ou vortex. Centrifugue a 13000rpm por 10 minutos.

    3. Retire a 1 fase e passe para outro eppendorf. Tome cuidado para no pipetar as

    impurezas, deve formal um anel entre as duas fazes. Se necessrio repita o tratamento

    com fenol.

    4. Acrescente o mesmo volume de fenol (clorofrmio e lcool isoamlico 24:1) 1:1, ou

    seja 100L de um e 100 L do outro. Agite bem ou vortex.

    5. Centrifugue a 13000 rpm por 10 minutos

    6. Retire a 1 fase e passe para outro eppendorf.

    7. Certifique que no haja mais impurezas para proceder com clorofrmio.

    8. Acrescente igual volume de clorofrmio e lcool isoamlico (200 L).

    9. Agite bem ou vortex. Centrifugue a 13000 rpm por 2 minutos.

    10. Retire a 1 fase e passe para outro eppendorf. Acrescente 1/10 do volume de Acetato

    de Sdio 3M pH 5.2 (20L) e o mesmo volume de isopropanol absoluto (200L) ou 2

    vezes e meio o volume de Ethanol absoluto gelado (100%). 500uL

    11. Deixe no freezer a 20C por 10 minutos, (so quando usar ethanol absoluto, esse passo

    tambm opcional) Centrifugue a 13000 rpm por 15 minutos

    12. .Aspire o sobrenadante e adicione 500 L de ethanol a 70% gelado.

    13. Repita a lavagem com ethanol 70% mais uma vez ou at sair o cheiro do fenol.

    14. No toque no pellet, coloque o tubo para centrifugar no mesmo sentido.

    15. Centrifugue a 13000 rpm por 2 minutos.Aspire o sobrenadante.

    16. Espere secar e ressuspenda o pellet com TE Buffer (pH 8.0). Ou H2O Milli Q .

    17. A quantidade do solvente depende do tamanho do precipitado. Ou 100 L para cada

    100uL da cultura inicial.

    18. Identifique bem. Determine a concentrao no espectrofotmetro

    19. Armazene no freezer a 20C.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    24

    Solues Protocolo Maxprep PEG 30%

    Soluo I

    500mL

    50 mM Glucose______________________25mL 1M

    25 mM Tris HCl( pH 8.0)_____________12,5 mL -1M

    10mM EDTA (pH 8,0)_________________10mL 0,5M

    H2O q. s. p. _________________________ 500mL

    Autoclave 15 minutos a 121C

    Armazene a 4C.

    Soluo II

    500mL 100mL

    0,2 M NaOH_______________________20mL 5 M______________4mL

    1% SDS ___________________________50mL 10%_____________10mL

    H2O q. s. p. _______________________ 500mL_________________ 100mL

    * aconselhvel o uso de soluo fresca

    Soluo III

    100mL 500L

    5M acetato de potssio________________60mL ___________________300mL

    cido actico glacial__________________11,5mL__________________57,5mL

    H2O ______________________________28,5 mL__________________142,5mL

    PEG 30%

    ......................................100mL

    H2O destilada___________50mL

    30% de PEG 8000________30g

    1,5M de NaCl ___________8.7g

    Agite aquecendo

    Complete o volume com H2O p/ 100mL

    Filtre 0,22m ou autoclave

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    25

    Solues Protocolo Maxprep PEG 30%

    Lisozima

    Lisozima_________________10mg

    H2O destilada_____________ 1mL

    10X PK Buffer

    100mL

    H2O destilada____________ 40mL

    0,2 M Tris (pH 8,0) _______ 20mL (1M)

    25mM EDTA_____________ 5mL (0,5 M)

    0,3 M NaCl ______________6mL (5M)

    2% SDS ________________ 20mL (10%)

    Complete o volume com H2O p/ 100mL

    PK 10mg/ml

    Ressuspenda 10mg de Proteinase K em gua destilada

    TE pH 8.0 Maniatis 3 B20 10 mM Tris HCl (pH8.0)

    1 mM EDTA (pH8.0)

    RNase 10mg/mL

    *Uso no protocolo Qiagem - prepare 25ug/ml na soluo 1

    *Uso no protocolo fenol / clorofrmio prepare 10mg/ml

    10mg de RNase A

    0,1 M acetato de sdio pH 4.8

    0,3mM EDTA pH 8.0

    Complete volume para 1mL com gua destilada, homogeneze

    Aquea a 80C por 10 minutos

    Deixe esfriar a temperatura ambiente lentamente - overnight

    Faa alquotas de 100uL e frize a -20C

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    26

    Extrao e Purificao - kit Maxprep da QIAGEN

    1. Colete as clulas centrifugando a cultura de 300 a 500mL a 5.000 rpm por 10 minutos.

    Descarte sobrenadante. Remova todos os traos do sobrenadante atravs da inverso do

    tubo sobre um papel toalha.

    2. Adicione 10 mL de Buffer P1 com RNAse tampo de ressuspenso.

    3. Homogeneze com vortex ou suco com pipetas at que no haja mais grumos

    Certifique-se que a RNAase A foi adicionada ao Buffer P1. A bactria deve ser

    ressuspendida completamente. Transfira para tubo de 50 mL.

    4. Adicione 10 mL de Buffer P2 - tampo de lise. Homogeneize levemente por inverso 4 a

    6x incube a temperatura ambiente por 5 minutos. No aplique o vortex, isso pode resultar

    em rompimento do DNA genmico. O lisado deve parecer viscoso. No permita que a

    reao de lise proceda por mais de 5 minutos.

    5. Adicione 10 mL do Buffer P3 gelado - tampo neutralizador

    6. Homogeneize por inverso + ou 6x, incube no gelo por 20 minutos.

    7. A precipitao potencializada usando Buffer P3 resfriado e incubando no gelo. Aps

    adio de Buffer P3 forma-se um material branco e precipitado e o lisado tornam-se

    menos viscoso. O material precipitado contm DNA genmico, protenas celulares e SDS.

    O lisado deve ser misturado suavemente para evitar precipitao do SDS.

    8. Centrifugue 13.000 rpm por 15 minutos a 4C.

    9. Aps a centrifugao o sobrenadante dever tornar-se translcido.

    10. Filtre o sobrenadante em gaze ou papel toalha, para evitar entupimento da coluna.

    11. Adicione 10 mL do Bufffer QBT - tampo equilibrador na coluna e espere filtrar. Coloque

    a coluna em um tubo de centrfuga.

    12. Transfira o sobrenadante para a coluna equilibrada e espere que a coluna esvazie

    completamente por gravidade.

    13. Adicione 2 x 25 mL de Buffer QC - soluo de lavagem

    14. A primeira lavagem suficiente para remover todos os contaminantes da maioria das

    preparaes de DNA. A segunda lavagem particularmente necessria quando grandes

    volumes de cultura ou quando cepas de bactrias produzem grandes quantidades de

    carboidratos.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    27

    15. Todas as solues devero estar em temperatura ambiente para minimizar a precipitao

    de sais, embora as centrifugaes seja realizada a 4oC para prevenir um superaquecimento

    da amostra.

    16. Adicione na coluna 15 mL de Buffer Q.F tampo eluidor

    17. Adicione 0,7 do volume de isopropanol temperatura ambiente ( p/ 15 mL de Q.F.

    adiciione10,5mL de isopropanol

    18. Centrifugue 13.000 rpm por 15 minutos e descarte o sobrenadante

    19. Sem ressuspender o pellet, adicione 500L de etanol 70% em temperatura ambiente e

    centrifugue a 13.000 rpm por 10 minutos. . O etanol a 70% remove sais precipitados, pois

    mais voltil, tornando-se mais fcil a ressuspenso do DNA.

    20. Descarte o sobrenadante cuidadosamente sem perturbar o pellet. O pellet de isopropanol

    pode parecer hialino e podem dificultar a visualizao

    21. Deixe os tubos invertidos sobre um papel toalha e espere que o pellet seque a temperatura

    ambiente. Certifique que todo etanol tenha evaporado.

    22. Ressuspenda o pellet em 300 L de TE e transfira para um eppendorf. Ressuspenda o

    pellet de DNA enxaguando as paredes do tubo. Pipetar o DNA vrias vezes pode causar

    danos e deve ser evitado. Uma secagem exacerbada do DNA pode dificultar sua

    ressuspenso. O DNA dissolve melhor em condies levemente alcalinas, no fcil

    dissolv-lo em tampes cidos.

    23. Quantifique em espectrofotmetro e depois analise uma alquota (500ng) em gel de

    agarose 1%

    24. Armazene a 20C

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    28

    Solues para Maxpreps da QIAGEN

    Buffer P1

    (Resuspension Buffer)

    50 mM Tris.Cl, pH 8.0;

    10 mM EDTA;

    100 g/ml RNAase A

    2 a 8oC, aps adio

    de RNAase A.

    Buffer P2

    (Lysis Buffer) 200 mM NaOH, 1% SDS(m/v);

    Use fresco

    Temp. ambiente

    Buffer P3

    (Neutralization Buffer) 3,0 M acetato de potssio pH 5.5 Temp. ambiente

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    29

    Extrao e Purificao - Kit Maxprep /Qiagen Modificado Prof: Luiz

    1. Procedimento para 200mL de Cultura

    2. Transfira os 200 mL da cultura para tubos de centrfuga, balancei e centrifugue 4000

    rpm por 15 minutos.

    3. Descarte o sobrenadante. Deixe os tubos virados para baixo para escorrer todo o lquido.

    4. Ressuspenda o pellet com TEG Buffer, utilizando 5 mL para cada tubo. Utilize pipeta de

    vidro e homogeneize bastante aspirando e soltando o lquido at que todo o precipitado se

    solte e se desfaam todos os grumos.

    5. Transfira com a mesma pipeta para tubos de 50 mL. Incube a temperatura ambiente por 5

    minutos

    6. Acrescente 10 mL em cada tubo da Soluo Lyses Buffer. Homogeneize lentamente por

    inverso (6x). Incube a temperatura ambiente por 5 minutos.

    7. Acrescente 5 mL em cada tubo da Soluo Neutralizante. Homogeneize e deixe no gelo

    por 5 minutos.

    8. Centrifugue 4000 rpm por 20 minutos.

    9. Filtre em guardanapo de papel branco transfira para tubo de centrfuga (tampa roxa ou

    amarela).

    10. Acrescente igual volume de isopropanol. Se necessrio divida em dois tubos. Balancei

    com isopropanol.

    11. Centrifugue 13000 rpm 40C por 20 minutos. Descarte o sobrenadante.

    12. Ressuspenda o pellet em 500 L de H2O milli Q e homogeneize bem. Transfira para um

    eppendorf, acrescente mais 500 L de H2O no tubo de centrfuga, lave bem e transfira

    para o mesmo eppendorf. Homogeneize e divida o contedo para outro eppendorf.

    13. Obs: a quantidade de H2O depende do tamanho do precipitado.

    14. Prossiga com purificao Fenol/Clorofrmio.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    30

    Solues: Kit Maxprep /Qiagen Modificado por Prof:

    Soluo TEG Buffer : Ressuspenso

    Preparo de 250 mL de soluo, com as seguintes concentraes finais:

    Tris base 25 mM (pH 8.0) ......................6,26mL (de uma soluo estoque 1M)

    EDTA 10 mM (pH 8.0)...........................5mL (de uma soluo estoque 0.5M)

    Glicose 50 mM .....................................12,5mL (de uma soluo estoque 1M)

    - Complete o volume com H2O destilada para 250 mL.

    - Homogeneze no agitador magntico.

    - Transfira para um frasco com tampa.

    - Armazene na geladeira.

    Obs: Quando for utilizar, acrescente 5mg de lisozima por mL de soluo a ser utilizada.

    Soluo 2: Lyses

    Para cada 20 mL de soluo calcule as concentraes finais de:

    0,2 M de NaOH........................0,8mL (de uma soluo estoque 5M)

    1% de SDS...............................2mL (de uma soluo estoque 10%)

    - Complete o volume com H2O destilada.

    - Prepare apenas a quantidade a ser utilizada.

    Soluo 3: Neutralizante:

    Para volume de 100 mL:

    -Acetato de Potssio (KAc) 5 M...................60 mL

    - cido Actico Glacial ..............................11,5 mL

    - Complete o volume com H2O destilada.

    - Homogeneze no agitador magntico.

    - Armazene 4C

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    31

    Meio de cultura LB Medium (Luria Bertani) (Maniatis 3 pg A.1)

    P/ 1 litro p/ 100 mL

    1. H2Obidestilada........800mL......................................80 mL

    2. Bacto triptone ...........10g................................................1g

    3. Bacto yeast extract......5g.............................................2,5g

    4. NaCl...........................10g ..............................................5g

    5. Homogeneize em agitador magntico at dissolver.

    6. Ajuste pH 7,0 com NaOH 5M.

    7. Ajuste o volume final (p/ quantidade que esta fazendo) com H2O destilada

    8. Autoclave por 20 minutos a 121C.

    Se for fazer meio agar adicione 1,5% de agar, depois de ter ajustado o pH.

    Adicione o antibitico na concentrao especificada pelo protocolo na temperatura entre

    37 a 40C e plaquei.

    Meio de cultura 2x YT Medium (Maniatis 3 pg A.3)

    P/ 1 litro p/ 500mL p/ 200mL

    1. H2Obidestilada........... 900mL..............400mL......................150mlL

    2. Bacto triptone ..............16g....................8g............................3.2g

    3. Bacto yeast extract.......10g....................5g..............................2g

    4. NaCl...............................5g....................2,5g..........................1g

    5. Homogeneize em agitador magntico at dissolver.

    6. Ajuste pH 7,0 com NaOH 1M (+ ou 1,3 ml /500ml)

    7. . Ajuste volume final (p/ qtde que esta fazendo) com H2O bidestilada.

    8. Autoclave por 20 minutos a 121C.

    9. Se for fazer meio agar adicione 1,5% de agar, depois de ter ajustado o pH.

    10. Adicione o antibitico na concentrao especificada pelo protocolo na temperatura entre

    37 a 40C

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    32

    Meio de cultura SOB Medium (Maniatis 3 pg A.2)

    P/ 1 litro p/ 100mL

    1. H2Obidestilada...................900mL................................ 80mL

    2. Bacto triptone ....................20g..................................... 2g

    3. Bacto yeast extract..............5g....................................... 0,5g

    4. NaCl....................................0,5g.................................... 0,05g

    5. Homogeneize em agitador magntico at dissolver.

    6. KCl. 250 mM ......................10mL................................ 1mL

    7. Ajuste pH 7,0 com NaOH 5N

    8. Ajuste volume final (p/ qtde que esta fazendo) com H2O bidestilada.

    9. Autoclave por15 20 minutos a 121C

    10. Depois adicione 5mL/L de uma soluo estril de MgCl2 2M (500L/100ml)

    Obs: KCl 250mM (1.86g de KCl em 100ml de H2O bidest) (MW 74.551)

    Meio de cultura SOC Medium (Maniatis 3 pg A.2)

    O SOC Medium similar ao SOB exceto por ele conter 20mM de glucose.

    Aps autoclavar o meio SOB adicione a uma temperatura de 60C, 20mL/L de uma soluo

    estril de Glucose 1M.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    33

    Meio de cultura NZY Top Agarose

    P/ 1 litro p/ 200mL

    1. H2O bidest.........................................900mL..............180mL

    2. NaCl .................................................. 5g.....................1g

    3. MgSO4 .............................................. 2g.....................0,4g

    4. Yeast extratct......................................5g......................1g

    5. NZ amine (casein hydrolysate)..........10g.....................2g

    6. Agarose...........................................7%

    7. Ajuste pH 7,0 com NaOH

    8. Ajuste o volume final (p/ qtde que esta fazendo) com H2O bidestilada.

    9. Autoclave por 20 minutos a 121C.

    OBS: Temos NZY pronto. Veja rtulo em anexo

    M9 Minimal Medium (Based on Maniatis and Notebook: Dec 1, 1993

    and April 8, 1993 , also see Notebook III: p79).

    P/ 500ml P/200ml

    1. H2Obidestilada...............445mL...................................................175mL

    2. Agar 1.5%........................7,5g......................................................3g

    3. Autoclave por 20 minutos a 121C

    4. Aps autoclavar a temperatura de 55C adicione:

    5. CaCl2 1M........................50 L (autoclavado) (MW 110.99g/mol)....20L

    6. M9 Salt 10x.................... 50mL (autoclavado)..................................20mL

    7. MgSO4 1M......................1mL (autoclavado) (MW 246,5g/mol).......400 L

    8. Glucose 20%.................10mL (autoclavado)...................................4mL

    9. Vit. B1 1%.....................100 L. (filtre o,22m)...............................40 L

    10. Arginine 100mg/ml......0,5mL (filtre o,22m)...................................100 L

    11. Plaquei

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    34

    Preparo do 10x M9 Salt

    p/ 500mL p/250mL p/ 100mL

    1. H2Obidest.........400mL.......... ..........200mL............................ 6g

    2. Na2 HPO4..........30g..........................15g (corrigir H2O).... .... 3g

    3. KH2PO4............15g..........................7,5g.................................. 1g

    4. NH4CL..............5g...........................2,5g.................................. 0,5g

    5. NaCl..................2,5g........................1.25g...............................0,5g

    6. Ajuste o volume final (p/ qtde que esta fazendo) com H2O bidestilada.

    7. Autoclave 121C por 20 minutos.

    Nota 1: Correo da H2O do Na2HPO47 H2O

    Peso molecular do Na2HPO4 142 PM 142..............15g ...250mL

    Peso molecular do Na2HPO4 7 H2O 268 PM 268...........x=28,3g

    Nota 2: In Maniatis Na2 HPO4 64g.

    Este protocolo baseado em Current protocol Red Book

    Nota 3: Antibitico/Clorofenicol (Maniatis 3 A6)

    Prepare 34mg em 1ml de ethanol. - M9 (clula DE3) Conc. final = 68g/ml

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    35

    Eletroforese de DNA em gel de agarose

    A agarose um polissacardeo, e forma uma rede que prende as molculas durante a

    migrao de agarose, a diferena no gradiente de separao depende da concentrao do gel.

    A eletroforese em gel uma tcnica de separao de molculas de protenas, DNA e

    RNA, que envolve a migrao de partculas em um determinado gel durante a aplicao de

    uma diferena de potencial. As molculas so separadas de acordo com o seu tamanho, pois

    as de menor massa iro migrar mais rapidamente que as de maior massa. Em alguns casos, o

    formato da molculas tambm influi, pois algumas tero maior facilidade para migrar pelo

    gel.

    A eletroforese de gel de agarose usada como mtodo analtico e preparativo, aps

    separar os fragmentos digeridos em tamanho especfico, possvel retir-lo do gel e purificar

    para ser usado posteriormente em vrios procedimentos de tcnicas de manipulao gentica.

    comumente usados gel de agarose para fragmentos entre 100pb a 12 mil pares de bases,

    fragmento menor indicado gel de acrilamida 10% ou utilizao de agarose especial

    A velocidade de migrao bem como o poder de resoluo de um gel depende de

    vrios parmetros, como concentrao do gel, tamanho e forma da molcula, voltagem

    aplicada e tampo de corrida.

    Para visualizao e interpretao correta dos resultados obtidos, so necessrias a

    incorporao de um agente intercalante de DNA (Brometo de Etdeo) (WHITE et al., 1998) e

    a utilizao de marcadores de massa moleculares apropriados de maneira que migrem em

    paralelo s amostras e um tampo de corrida com glicerol e corante azul, o glicerol consiste

    que as amostras afundem no poinho e o azul em acompanhar a corrida.

    Nota:

    Para purificar bandas no use agarose reciclada. Use culos de proteo contra a luz Ultra

    Violeta. O Brometo de Etdeo altamente txico e carcinognico, deve-se ter o mximo de

    cuidado ao manuse-lo, use luvas, no aspire vapores.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    36

    Quantificao do DNA - Maniatis 3 E-5

    Manuseio do espectrofotmetro.

    Ligue o estabilizador e aparelho na lateral, levante o visor.

    Espere que todas as estrelinhas se iluminem.

    Escolha a opo Spectrum

    Use o aparato menor cuveta de quartzo

    Coloque 200ul de seu diluente ex. gua em cada cuveta.

    Aperte F1 Base correct zerar o aparelho.

    Retire a cuveta do compartimento inferior e coloque a amostra a ser lida.

    Aperte Start espere a curva da leitura ser feita

    Aperte F2 Data Process Digite 5, enter, 20 e enter. Anote a leitura.

    Diluio do DNA - 1/100 ou 1/50 volume final de 200uL

    A quantificao e feita em Espectrofotmetro com amostra diluda.

    Exemplo: diluio de 1/100 (2L de DNA e 198L de H2O Milli Q)

    Leitura da Protena: em 280 nm 0,162

    Leitura do DNA: em 260 nm 0,306

    Clculo da leitura do DNA dupla fita

    Clculo do fator r razo (fator de pureza do DNA)

    260nm / 280nm 0,306 : 0,162 =1.8%

    OBS: 1,6 % DNA contaminado com protenas

    de 1,7 % a 1.9% DNA puro

    2.0 % DNA contaminado com RNA

    Frmula

    0,306 x 50 x 100 : 1000 = 1.5g/L (Concentrao em g/L)

    Leitura da Abs.em 260nm x diluio x 50(=OD) : 1000 = g/L

    g/uL

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    37

    Preparo do Gel de agarose novo 1% ou 0,7%

    Prepare apenas a quantidade suficiente para o uso no momento

    Gel pequeno 0,7% - 0,42g agarose...............30 mL TAE 1x ou TBE 1x

    Gel grande 0,7%- 0,21g agarose ...................60 mL TAE 1x ou TBE 1x

    Faa os clculos para saber quanto precisa pesar de agarose, para a quantidade e concentrao

    diferentes.

    1. Em um erlem j destinado vidraria para uso com agarose e brometo de etdeo coloque a

    agarose, e adicione a tampo TAE 1x (estoque 10x) ou TBE 1x (estoque 10x) leve ao

    microondas por uns 3 minutos ou at que a agarose esteja completamente derretida, evite

    ferver.

    2. Espere a agarose derretida ficar a temperatura de pelo menos 50C adicione Brometo de

    Etdeo 10mg/mL (estoque 10.000x) para que fique na concentrao final de 1x, ou 0,5x se

    preferir manusear menos quantidade de brometo, (d certo), evite aspirar vapores.

    Gel pequeno 1,5L de Brometo

    Gel grande - 3L de Brometo

    3. O aparato (caminha) j deve estar montada e nivelada, coloque 8 a 10mm de agarose,

    coloque o pente espere polimerizar

    4. Aps completa polimerizao retire o pente com cuidado, firmando a caminha para baixo

    e puxando o pente reto para cima.

    5. Transfira o gel na posio horizontal para a cuba e cubra-o com o mesmo tampo usado

    para fazer o gel.

    Se for usar agarose reciclada, veja protocolo:

    Guarde o restante da agarose no prprio bquer e cubra com papel alumnio ou filme

    Identifique com fita crepe:

    Concentrao, tampo usado, se tem brometo de etdeo ou no.

    Quando precisar s aquecer.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    38

    Aplicando o gel de agarose

    Preparo das amostras de DNA para aplicar no gel

    Aplique 0.5g a 1.0g de DNA ou 10L da PCR ou sistema de digesto

    Ex: 2L de da amostra ( 0.5g) - 8L de de H2O destilada - 2L de Tampo de Corrida 6x

    1. Aps completa polimerizao do gel retire o pente com cuidado, firmando a caminha para

    baixo e puxando o pente reto para cima.

    2. Transfira o gel na posio horizontal para a cuba e cubra-o com o mesmo tampo 1x.

    3. Aplique 6L de marcador de peso molecular no primeiro poinho (1g/L)

    4. Aplique todo o volume da amostra preparada - uma cada poo

    5. Tampe a cuba de eletroforese e encaixe os eletrodos (+ positivo / - preto)

    6. Ligue a fonte de eletroforese, selecione a corrente do negativo para positivo.

    7. 100 Volts / mais ou menos uns 40 minutos.

    8. A confirmao do fluxo de corrente dada pela observao da formao de bolhas a partir

    dos eletrodos. OBS. DNA (-) migra para o anodo (+)

    9. Monitore a migrao do DNA pela migrao dos corantes do tampo de corrida,

    aconselhvel correr 1/3 do gel

    Azul de bromofenol: migra ~ 300bpCianol de xileno: migra ~ 4.000bp

    10. Desligue a fonte de energia, desconecte os eletrodos, retire o gel da cuba e visualize o

    DNA no transluminador luz Utra Violeta.

    11. Ou visualize no foto documentao, salve e fotografe (se for possvel)

    12. A leitura deve ser rpida porque o DNA se difunde no gel com o tempo. Quando for cortar

    a banda do gel, evite a luz ultravioleta sobre o DNA.

    Foto

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    39

    Reciclagem de gel de agarose

    Em laboratrios de biologia molecular, a eletroforese em gel de agarose usada,

    rotineiramente para separar molculas de cidos nuclicos. A agarose um polmero extrado

    de algas marinhas que apresenta custo elevado e pode ser reciclada para uso em anlise

    simples de DNA.

    Procedimentos:

    1. Estoque os gis em H2O destilada, quando houver um volume considervel inicie a

    descontaminao.

    2. Troque diariamente a H2O destilada durante 15 dias.

    3. Derreta a agarose em forno de microondas.

    4. Para maior pureza do gel filtre a vcuo(aquecido) em gaze.

    5. Para cada 90 mL de agarose reciclvel; acrescente de10 mL a 20mL de H2O destilada.

    6. Faa uma alquota em um pratinho de pesagem e compare a concentrao com um gel

    novo. (opcional).

    7. Faa alquotas de 90 mL, espere gelatinar

    8. Transfira para recipiente maior cubra com H2O destilada, esse processo permite

    hidratao do gel at o momento do preparo final.

    Preparo final:

    9. Transfira uma alquota de 90mL da agarose pr-reciclada para um bquer.

    10. Acrescente 10 mL de tampo TBE 10x ou TAE 10x

    11. Leve ao microondas at derreter espere esfriar a uma temperatura de 50C

    12. Acrescente 5L de brometo de etdeo 10.000x 10mg/ml

    13. Coloque na cuba com o pente. A quantidade que for usar no momento.

    14. Guarde o restante no prprio bquer, identifique e cubra-o com papel alumnio.

    15. Quando for reutilizar s aquecer.

    16. Faa a seguinte identificao no recipiente de gel reciclado pronto e disponvel.

    Gel agarose 1% reciclavel

    Com Brometo de Etdeo

    Tampo........................

    Data..............................

    Nome ..........................

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    40

    Preparo de reagentes e solues

    O preparo de solues com rigor passa pela avaliao do reagente qumico que ser

    utilizado. O acondicionamento adequado dos reagentes (temperatura, condies higroscpica

    e voltil e sensibilidade a luz) conservao e manuteno dos equipamentos bsicos como

    balana e pHmetro so fatores importante no preparo correto de solues e devem ser

    monitorados adequadamente.

    Cuidados necessrios devem ser tomados no momento da dissoluo do soluto em H2O ou em

    outro solvente, para que o volume final no ultrapasse aquele requerido, de forma a no

    alterar a concentrao final da soluo. Aconselha-se dissolver o soluto em pequenos volumes

    do solvente, em seguida completar um pouco mais, ajustar o pH e s depois ajustar o volume

    final.

    Tcnicas de Biologia Celular. Oliveira e tal

    Solues para eletroforese em gel de agarose

    TBE 5x

    Soluo Estoque (Tris / cido brico / EDTA) Maniatis 3 B23

    Para 1 litro

    1. Tris base 54g

    2. cido brico ..27.5g

    3. EDTA0,5 M(pH8)..20mL

    4. Coloque 400ml de H2O bidestilada.

    5. Homogeneze em agitador magntico

    6. Complete com H2O bidestilada at 1000mL

    7. Filtre a vcuo, papel de filtro comum.

    8. Armazene em frasco de vidro temperatura ambiente.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    41

    TAE 50x

    Soluo Estoque - Maniatis 3 B23

    100ml 50X 500mL 10x

    1. Tris base 24,2g............................24,4g

    2. cido actico 5.71ml..........................5,71g

    3. EDTA 0,5M pH8,0 10ml ............................10mL

    4. Filtrar a vcuo, papel de filtro comum.

    5. Armazenar em frasco de vidro temperatura ambiente.

    TAE 1x - Soluo de trabalho

    Para 500ml

    TAE 50x .........usar 10 ml

    H2O Bid..........Completar p/ 500 ml

    Tampo azul de corrida 6x Maniatis 3 pg B24 n III

    1. 0,25% de bromophenol blue (azul escuro)

    2. 0,25% de xylene cyanol (azul claro)

    3. 30% de glicerol em gua

    4. Armazene a 4C

    Usamos apenas o bromophenol blue, mas isso no afeta seu efeito e visualizao.

    Marcador de peso molecular

    1 kb DNA Ladder - Estoque 1g/L

    DNA1ug/uL ...........1L

    Tp azul 6x .............1L

    H2O ......................4L

    Estoque a 4C ou 20C Aplique 6L no gel

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    42

    Manipulao na Sala de Cultura de Clulas

    Introduo

    Trabalhar com cultura de clulas exige cuidado e ateno redobrada. Um simples

    procedimento realizado de forma errada pode comprometer todo o experimento. Lave todo

    material usado na cultura de clula com jato forte de gua vrias vezes e enxge com gua

    destilada. No caso de contaminao use detergente especial para laboratrio no material que

    ser autoclavado. Use a pia indicada para tratamento e lavagem do material microbiolgico no

    caso de contaminao. Lave-os imediatamente aps o uso para evitar proliferao e

    contaminao pr bactrias.

    * A incubadora de clulas de responsabilidade de cada um mesmo tendo algum designado

    para limpeza e manuteno do equipamento.

    Na sala de cultura de clulas so realizados os seguintes experimentos:

    Cultivo de clulas tumorais imortalizadas,

    Preparo e cultivo de clulas primrias,

    Ensaio de Transfeco,

    Congelamento de clulas,

    Filtragem de meio de cultura e reagentes entre outras atividades

    OBS.: Mantenha a sala limpa e organizada.

    No lave o material usado em cultura de clulas na pia destinada ao material microbiolgico.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    43

    Origem das Clulas Hela

    Henrietta Lacks: Imortal

    Henrietta morreu h mais de 55 anos, e apesar disto, existem mais clulas suas

    atualmente do que quando ela era viva. Clulas tumorais extradas de seu tero so cultivadas

    at hoje e so responsveis pela elucidao de muitos mecanismos celulares e outras questes

    importantes como o desenvolvimento da vacina da plio.

    Em fevereiro de 1951, Henrietta Lacks deu entrada no Hospital Johns Hopkins, em

    Baltimore, EUA, e foi diagnosticada com um tumor cervical. Uma amostra tecido uterino foi

    enviada ao pesquisador George Gey que estava na poca tentando cultivar tecidos humanos

    em meio sinttico, porm sem sucesso. As clulas de Lacks no entanto cresciam muito bem,

    num ambiente ideal se duplicam a cada 24hrs. E comearam a ser enviadas a pesquisadores de

    todo o mundo, recebendo o nome de clulas HeLa. Se voc colher uma amostra de tecido

    prpria, um pedao da sua pele por exemplo, mantendo num ambiente a 37C, com

    oxigenao controlada e meio nutritivo, suas clulas vo continuar se dividindo como se ainda

    estivessem no seu corpo. Porm, elas no passaro da 52 gerao, limite conhecido como

    limite de Hayflick, devido ao encurtamento dos telmeros, uma espcie de controle celular

    para impedir que clulas se dividam sem controle (como o tumor que originou as clulas

    HeLa). Acontece que as clulas HeLa so clulas chamadas transformadas e so capazes de

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    44

    manter-se em diviso constante, o que permite que essas clulas sejam cultivadas at hoje.

    Henrietta morreu cerca de 8 meses aps seu diagnstico, em 4 de outubro de 1951,

    aparentemente seu tumor foi diagnosticado como epitelial tpico e tratado com radiao, o que

    no funcionou (no seu caso, o necessrio seria a remoo cirrgica do tecido). Sua famlia s

    ficou sabendo do uso de suas clulas em 1975, e apesar das diferentes aplicaes e inclusive

    da comercializao de alguns mtodos celulares que envolvem o uso de clulas HeLa, nunca

    receberam um centavo. Atualmente se sabe que o que provavelmente causou o tumor de

    Lacks foi uma infeco com HPV, o herpes papiloma vrus, conhecido por estar presente em

    grande parte dos casos de cncer cervical, e que tem marcadores moleculares que podem ser

    encontrados nas clulas HeLa. Hoje em dia existem vrias outras linhagens celulares, de

    diferentes tecidos, transformadas ou no, mas nenhuma to estudada e utilizada como a

    linhagem de Henrietta.

    Alguns pesquisadores consideram suas clulas como um organismo parte, ou mesmo uma

    outra espcie (devido ao nmero diferente de cromossomos que elas tm), batizada de

    Helacyton gartleri.

    Fontes:

    SEXO E AS ORIGENS DA MORTE - WILLIAM R. CLARK - ISBN: 8501074004

    AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS DA MEDICINA - MEYER FRIEDMAN, GERALD

    WIRILDLAND - ISBN: 8535908684

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    45

    Origem Clulas U-937

    Organismo: Homo sapiens (Homem)

    Fonte: Linfoma histoctico

    Morfologia: Moncito

    Produtos celulares: Lisozima, beta-2-microglobulina,fator de necrose tumoral(TNF-)

    Propriedades de Crescimento: Suspenso

    Restries: A linhagem original de clulas U937 foi estabilizada pelo laboratrio do

    Dr. K. Nilssons em 1974; e foram feitas algumas requisies:

    1) Em todos os trabalhos que reportem o uso desta linhagem celular ou derivados,

    deve ser citada referncia direta Sundstrom & Nilsson (Int. J. Cancer 17: 565-

    577, 1976);

    2) Qualquer uso com finalidade de comercializar deve ser nogociado com

    Pharmacia Diagnostics AB, S-751 82 Uppsala, Sweden;

    3) No devem ser feitas distribuio por terceiros;

    4) Estas clulas devem ser usadas com propsitos: no-clnicos, no-comercial,

    somente para pesquisa.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    46

    Condies de Sobrevivncia

    Meio de cultura:

    90% de RPMI, 2mM de L-glutamina, 2 g/L de bicarbonato de sdio,

    4,5g/L de glicose, 10mM de HEPES, 1mM de piruvato de sdio,

    10% de Soro Fetal Bovino, 10 mL de penicilina (100U/mL) estreptomicina (100/mL).

    RPMI a abreviao de Roswell Park Memorial Institute. Este meio de cultura contm uma

    grande quantidade de fosfato e formulado para ser utilizado em uma atmosfera de 5% de

    CO2. O meio sempre suplementado com soro e soluo de antibiticos.

    O meio de cultura deve ser trocado 2 a 3 vezes por semana.

    Temperatura: 37C. Atmosfera: 95% de ar e 5% de CO2

    Preservao das clulas:

    Congeladas em nitrognio liquido ou freezer 80C

    Meio para congelar: Meio de cultura completo com 5% (v/v) de DMSO.

    Temperatura de congelamento: fase de vapor do nitrognio lquido

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    47

    Reao da Transfeco

    No ncleo da clula, via plasmdeo de expresso, a transcrio do RNA feita e os

    RNAm so transferidos para o citoplasma e codificados na protena (gene de interesse do

    plasmdeo de expresso), que volta para o ncleo da clula e se senta no endereo do

    elemento responsivo, plasmdeo reprter / gene da luciferase.

    O ligante (droga) se liga protena sintetizada dando-lhe uma conformao diferente,

    proporcionando a ao juntamente com protena RXR ou no, e ativar a maquinaria do gene

    da luciferase.

    A transcrio RNA feita no ncleo e os RNAm so transferidos para o citoplasma e

    traduzido na protena luciferase que age com a luciferina adicionada e produz luz. A

    intensidade da luz medida e correlacinonada ao controle positivo.

    Experimento programado

    Plasmdeos - Tratamento

    1- CMV _LUC (1g) - DMSO/ETHO

    2- CMV h TR1(1g) e F2 LUC(4g) - DMSO/ETHO

    3- CMV h TR1(1g) e F2 LUC(4g) T3 10-4

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    48

    Check list Transfeco

    UV por 30 minutos:

    Cuvetas (abertas: descartar ou aspirar o lcool)

    Placas de 12 poos (abertas: descartar ou aspirar o lcool)

    Pipetas descartveis de transferncia

    Tubos falcon 50mL para coletar clulas e identificado para experimento

    Pipetas estreis - Pasteur e sorolgica 10mL e 25mL

    Pipetador automtico carregado

    Pipetas P1000, P10 e P200

    Ponteiras 1000L, 200 L e 10 L

    Bquer vazio para descarte

    Proveta 250mL com gua para descartar a pipetas usadas

    lcool 70%

    Luvas

    Papel toalha

    Obs.: Cuvetas e placas de 12 poos: mant-las abertas durante exposio por 30 min luz

    UV. Utilizar placas novas ou esterilizadas com lcool.

    CHECAR

    Rascunho da transfeco

    Plasmdeos aliquotados

    Ligantes - concentrao

    Meio de cultura aquecido

    PBS 1x

    PBS + Ca2+ + glicose (temperatura ambiente)

    Tripsina para clulas aderentes

    H2O autoclavada

    Pipetadores carregados

    Rotor da centrfuga

    Calculadora, lpis e papel para rascunho

    Cmara de Newbauer

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    49

    Transfeco de Clulas Aderentes Hela

    Objetivo:

    Tem como objetivo testar a eficincia da transfeco com o plasmdeo CMV-

    LUC que o promotor do gene da Luciferase.

    E avaliar a resposta da expresso do receptor do hormnio tireoidiano pelo plasmdeo

    TR1 com o ligante T3 o controle positivo. A fim de avaliar o controle e prosseguir

    com os experimentos.

    Procedimento:

    1. Verifique no microscpio se clulas esto bem nutridas e se esto livre de

    contaminaes. O meio deve ser trocado com no mximo 48 horas antes da

    transfeco. Se ultrapassar s 48 horas, retire o excesso do meio de cultura.

    2. . Complete com meio novo e deixe crescer por mais 12 horas.

    3. Identifique um tubo eppendorf de 1,5mL para cada transfeco e aliquote os

    plasmdeos (na bancada) na concentrao desejada para cada experimento. Deve-se

    colocar uma gota em cada lateral do tubo.

    4. NA CAPELA: Aspire o meio de cultura com pipeta pasteur e uso da bomba de

    vcuo. Adicione 10ml de soluo PBS na placa 150X15. Homogeneze

    cuidadosamente em movimentos circulares e aspire soluo.

    5. Adicione 2ml de Tripsina. Homogeneze cuidadosamente em movimentos circulares.

    6. Coloque na incubadora de CO2 a 37C por 1 minuto, at as clulas soltarem da placa.

    Observe ao microscpio (s vezes necessrio deixar uns 5 minutos)

    7. Adicione 8ml de meio de cultura DMEM com 10% de SFB na placa para bloquear a

    Tripsina. (quem faz o bloqueio o soro)

    8. Antes de aspirar s clulas, lave toda superfcie da placa (incline placa e pipeta para

    que sua mo no fique por cima da placa, se possvel no abra toda a placa).

    9. Transfira para 2 falcons de 50ml, retire 10uLe coloque na cmara de newbauer para a

    contagem. Centrifugue os tubos por 5 minutos a 2000 rpm.

    10. Coloque o meio de cultura novo na placa. Use outra pipeta. Coloque a placa na

    incubadora de CO2 a 37C.

    11. Coloque em tubo falcon de 50mL, 12mL de meio de cultura DMEM para cada cuveta

    eletroporada Reserve. Adicione um pouco mais para que no falte ao finalizar a

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    50

    distribuio. Descarte o meio das clulas centrifugadas (vertendo sobre o bquer de

    descarte ou aspirando com a pipeta pasteur.

    12. Ressuspenda as clulas inicialmente com metade do volume desejado para a

    transfeco. Faa a contagem das clulas usando a cmara de mewbauer.

    13. Aps a contagem faa a diluio _ 5 milhes de clulas em 500L de PBS + Ca2+ +

    glicose para cada cuveta.

    14. EX.: Se for (para 4 cuvetas). Ressuspenda em 2,200mL final (coloque 200L a mais

    para que no falte ao finalizar a distribuio) .

    15. Transfira 500L do pool de clulas ressuspendidas ( Hela - 5 milhes de clulas por

    cuveta,, no deve usar menos que 3 milhes), para os eppendorfs com os plasmdeos,

    homogeneze com a prpria pipeta e transfira para a cuveta.

    16. Condies de eletroporao clulas aderentes - Hela

    17. Voltagem 0.240 Kv ( kilovolts) Capacitncia 0,950F (microfire) (para HeLa)

    18. Pressione os 2 botes ao mesmo tempo at apitar.

    19. Transfira as clulas eletroporadas com pipeta de transferncia ou P1000 para o tubo

    contendo meio DMEM(item 10). Homogeneze bem, ao transferir. Junte as clulas

    eletroporadas com os mesmos parmetros, para que tenha um pool de clulas

    transfectadas mais homogneo.

    20. Distribua 1mL em cada poinho da placa de 12 poos. Homogeneze bem a cada

    retirada para ter o mesmo nmero de clulas em cada poo.

    21. Pipete sempre na posio inclinada, no tubo e placa para evitar contaminaes

    Tratamento: Usando uma p10 bem calibrada coloque 1L do veculo na lateral interna

    dos trs primeiros poos. Puxe a pipeta com cuidado ainda pressionando o dedo, tenha

    certeza de que no aspirou de volta o reagente pipetado.

    22. Proceda com o tratamento nos demais poos de acordo com o experimento.

    23. De leves tapinhas na lateral da placa e faa gentilmente alguns movimentos circulares

    para homogeneizar bem. Cuidado para o meio de cultura no encostar-se tampa

    proporcionando contaminaes.

    24. Incube com 5% de CO2 a 37C por 20 a 24 horas

    25. Faa a leitura veja protocolo de leitura de clulas aderentes.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    51

    Contagem das Clulas na Cmara de Newbauer

    Colete as clulas, ressuspenda na metade do volume desejado e faa a diluio. Use 10L

    de clulas ressuspendidas e 990L de PBS + ccio + glicose. Cubra a Cmara de

    Newbauer com uma lamnula e coloque 10L da diluio 1:100 em cada retculo.

    Ao microscpio focalize a cmara em uma objetiva menor, passe para uma objetiva maior

    e centralize cada um dos 4 quadrantes externos e conte-os. Tire uma mdia dos 4

    quadrantes contados. Se preferir pode contar o outro retculo para comparar.

    Quadrante externo

    Frmula

    Nmero de clulas contadas x diluio x 104 (constante) = n de clulas /mL

    25x100x10000 = 25.000.000 clulas/mL

    Clculo para encontrar 5 milhes para cada cuveta 500uL (cl. Hela aderentes)

    C1 V1 = C2 V2

    25.000.000 V1 = 5.000.000 . 500L

    V1 = 100L das clulas ressuspendidas e 400L de PBS + clcio + glicose por cuveta.

    As clulas tambm podem ser contadas sem diluio, antes de centrifugar coloque

    10L da cultura de clulas na cmara de Newbauer. Multiplique o nmero de clulas

    contadas por 10 000 e por o volume centrifugado.

    Frmula

    38x10.000x 80mL = 30.000.000

    Ressuspender:

    Se quero 5000.000 em 0,5mL

    Se tenho 30.000.000 quantos preciso resuspender ....x= 3mL de PBS

    Que da para 6 cuvetas

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    52

    Leitura de Transfeco de Clulas Aderentes

    1. Observe as clulas transfectadas no microscpio poo por poo, verificando se elas

    esto bem ou se esto contaminadas. Certificando que esto bem, proceda com os

    procedimentos, na bancada.

    2. Aspire o meio dos poos e lave com o mesmo volume de PBS e aspire.

    3. Adicione 100uL de Tampo de Lise (modificado).

    4. Incube a 4C por 10 minutos. Homogeneze a placa Verifique ao microscpio se as

    clulas esto em suspenso. Se necessrio incube mais alguns minutos.

    5. Transfira 20L para o tubo de leitura. Troque a ponteira a cada triplicata.

    6. Ligue o luminmetro e espere estabilizar (voltar ao zero)

    7. No momento da leitura, adicione 20L da luciferina. Coloque o tubo imediatamente

    no aparelho e aperte o ENTER.

    8. Anote a leitura. No necessrio trocar a ponteira, desde que no encoste a ponteira

    usada no lquido do eppendorf.

    CLCULO DA

    MDIA E FATOR

    DE ATIVAO

    ATIVAO.

    Triplicatas Mdia Fator de ativao

    CMV +DMSO/ETOH 2

    2

    1

    1 1,00

    CMV +T3 4

    4

    4

    4 2,50

    TRb +DMSO/ETOH 1

    1

    1

    0 1,00

    TRb + T3 11

    10

    13

    7 12,35

    CMV LUC-DMSO/ETHO

    2,101

    1,316

    1,383

    CMV LUC + T3 10-4

    4,295

    3,753

    3,948

    Mdia:

    Somam-se as leituras e

    divide por trs.

    Fator de ativao:

    Diviso da Mdia / Mdia

    basal.

    CMV h TR1 - DMSO/ETHO

    0,6810

    1,451

    0,377

    CMV h TR1 - T3 10-4

    10,54

    13,25

    7,199

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    53

    Descongelamento

    1. Prepare a capela/materiais.

    2. Aquea o meio de cultura em banho maria a 37C.

    3. Retire 2 frascos das clulas de interesse do freezer -80C.

    4. Coloque a 37C. por alguns minutos

    5. . Transfira imediatamente para uma placa pequena

    6. Coloque 10ml de meio de cultura na placa

    7. Incube com 5% de CO2 a 37C

    8. Troque o meio de cultura no dia seguinte

    *Quando as clulas so descongeladas h um acmulo de DMSO, morte celular e liberao de

    toxinas, por isso necessria troca do meio no dia seguinte.

    Cultivo e Replicao de Clulas Aderentes

    1. .Aspire o meio de cultura com pipeta pasteur e uso da bomba de vcuo

    2. Adicione 10ml de soluo PBS na placa. Homogeneze cuidadosamente em

    movimentos circulares e aspire a soluo.

    3. .Adicione 2ml de Tripsina. Homogeneze cuidadosamente em movimentos circulares.

    4. Coloque na incubadora de CO2 a 37C por 2 minutos, at as clulas soltarem da placa.

    (s vezes necessrio deixar uns 5 minutos)

    5. Adicione 8ml de meio de cultura DMEN na placa para bloquear a Tripsina.

    6. Distribua 2 a 3mL em cada placa

    7. Complete a placa com meio de cultura at 20mL (se for a placa grande 100x25)

    8. Cultive na incubadora com 5% de CO2 a 37C

    9. Troque o meio a cada 48 horas, se necessrio.

  • Laboratrio de Farmacologia Molecular

    Faculdade de Cincias da Sade UnB Rilva Grigrio Pinho Soares

    54

    Congelamento de Clulas Aderentes

    1. Verifique no microscpio se clulas esto bem nutridas com meio de cultura DMEM e

    10% de soro fetal bovino, e se esto livre de contaminaes. O meio deve ser trocado

    com no mximo 48 horas antes do congelamento. A placa deve estar com uns 70% de

    confluncia.

    2. Aspire o meio de cultura com pipeta pasteur e uso da bomba de vcuo

    3. Adicione 10ml de soluo PBS na placa. Homogeneze cuidadosamente em

    movimentos circulares e aspire soluo.

    4. Adicione 2ml de Tripsina. Homogeneze cuidadosamente em movimentos circulares.

    5. Coloque na incubadora de CO2 a 37C por 1 minuto, at as clulas soltarem da placa.

    (s vezes necessrio deixar uns 5 minutos)

    6. Adicione 8ml de meio de cultura DMEM na placa para bloquear a Tripsina.

    7. Deixe uns 2mL na placa e coloque 20ml de meio em placa para continuar o

    crescimento. ( Se for mesangial basta 0,5mL)

    8. Transfira as clulas para falcons de 50ml e centrifugue, 5 minutos a 2000 rpm.

    9. Descarte o sobrenadante

    10. Ressuspenda com a soluo de congelamento escolhida, quantidade suficiente para

    que fique na concentrao de no mnimo 3 milhes / mL. Faa a contagem das clulas

    para confirmar concentrao.

    11. Transfira 1,5mL desse contedo para cada tubo de congelamento devidamente

    identificado (clula, data e nome)

    12. Coloque em recipiente prprio para congelamento cuba redonda com isopropanol

    que deve estar temperatura ambiente

    13. Transfira para o freezer -80C.

    14. No dia seguinte comporte os tubos congelados para caixinhas prprias e identificados

    no freezer -80C. e retire o recipiente de congelamento do freezer.

    *As clulas s devem ser congeladas aps a replicao e quando estiverem em com

    confluncia de u