prÓtese segmentar de costela para cÃes: da w3.ufsm.br/ppgmv/images/dissertacoes2013/antonio soares
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CINCIAS RURAIS
PROGRAMA DE PS-GRADUAO EM MEDICINA
VETERINRIA
PRTESE SEGMENTAR DE COSTELA PARA
CES: DA CRIAO AVALIAO IN VIVO
DISSERTAO DE MESTRADO
Antonio Soares Coutinho Junior
Santa Maria, RS, Brasil
2013
2
PRTESE SEGMENTAR DE COSTELA PARA CES: DA
CRIAO AVALIAO IN VIVO
por
Antonio Soares Coutinho Junior
Dissertao apresentada ao Curso de Mestrado do Programa de
Ps-Graduao em Medicina Veterinria, rea de concentrao em
Cirurgia Veterinria, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM- RS),
como requisito parcial para obteno do grau de
Mestre em Medicina Veterinria
Orientador: Prof. Dr. Alceu Gaspar Raiser
Santa Maria, RS, Brasil
2013
3
2013
Todos os direitos autorais reservados a Antonio Soares Coutinho Junior. A reproduo
de partes ou do todo deste trabalho s poder ser feita com autorizao por escrito do
autor. Endereo: Av. Roraima, 1000, Hospital Veterinrio Universitrio. Bairro
Camobi, Santa Maria, RS, 97110-000. Fone (0xx)55 32208167; End. Eletrnico:
antonioscj@gmail.com
mailto:antonioscj@gmail.com
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Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Cincias Rurais
Programa de Ps-Graduao em Medicina Veterinria
A Comisso Examinadora, abaixo assinada,
aprova a Dissertao de Mestrado
PRTESE SEGMENTAR DE COSTELA: DA CRIAO
AVALIAO IN VIVO
elaborada por
Antonio Soares Coutinho Junior
como requisito parcial para obteno do grau de
Mestre em Medicina Veterinria
COMISSO EXAMINADORA:
______________________________________ Alceu Gaspar Raiser, Prof. Dr. (UFSM)
(Presidente/Orientador)
______________________________________ Maurcio Veloso Brun, Prof. Dr. (UFSM)
__________________________________________
Marcelo Weinstein Teixeira, Prof. Dr. (UFRPE)
__________________________________________
Ney Lus Pippi, Prof. Dr. (UFSM)
(Suplente)
Santa Maria, 04 de setembro de 2013
5
AGRADECIMENTOS
Agradeo aos elementos mais importantes e que possibilitaram este
experimento:
A Deus primeiramente, criador de todas as coisas e todos os seres, possibilitador
de todos os acontecimentos.
Aos meus pais, por todo amor dedicado em minha criao, pelo no poupar de
esforos em me trazer novamente a vida (muito obrigado) e pela constante luta em
minha formao. Sem os quais eu nada seria. Amo vocs.
Ao meu mestre e orientador Dr. Alceu Gaspar Raiser, lenda viva da medicina
veterinria, com o qual pude conviver durante esta etapa de minha vida profissional,
acrescentando inmeros conhecimentos minha formao. O senhor foi o motivo de
minha vinda UFSM, e com toda simplicidade e sabedoria me guiou neste importante
perodo de crescimento profissional, muito obrigado.
Agradeo em especial Designer Julieta Soares de Alencar Neta, minha irm,
que com sua destreza e criatividade, transformou uma ideia em um objeto pela produo
dos moldes em silicone que possibilitaram a confeco e padronizao das prteses.
Ao Odontologista Dr. guedo Aragones, por toda instruo, conhecimento
cientfico e fornecimento dos biomateriais utilizados neste experimento, a quem sou
eternamente grato.
Ao funcionrio do LMCC-UFSM Joo Francisco Nunes Maciel por toda
colaborao prestada nas avaliaes biomecnicas desta pesquisa.
Ao Mdico Veterinrio Eduardo Massuda por toda ajuda, colaborao e
realizao das avaliaes histolgicas deste experimento.
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Shalon fios cirrgicos pelo fornecimento dos fios utilizados nesta pesquisa,
em especial a consultora Mirian Trombetta, agradeo pela fundamental colaborao.
A minha equipe de experimentao composta por: Sabrina Bumer (anestesista),
Maicol Ache Cancian (auxiliar de cirurgia), Shaiane Mejolaro
(auxiliar de anestesia),
Patrcia Kohlrausch (auxiliar de anestesia),
Srgio Santalucia
(2
o cirurgio); Jorge Luiz
Costa Castro (consultor de experimentao) Andr Vasconcelos Soares
(orientao
anestsica).
Em especial agradeo ao meu co-orientador Professor Dr. Maurcio Veloso
Brun, pela orientao dos mtodos videolaparoscpicos e pelas orientaes sobre a
realizao deste experimento as quais foram decisivas para sua realizao.
Ao CNPq pelo apoio financeiro obtido por meio do projeto 307464/2011-3
E por fim, seno o mais importante dos agradecimentos, aos ces utilizados
nessa pesquisa, os quais encontraram uma nova vida em suas novas casas aps a
realizao dessa experimentao.
Muito Obrigado!
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RESUMO
A necessidade de tcnicas para reconstruo da parede torcica na perda de
segmentos de costelas em ces definiu a linha de pesquisa a ser desenvolvida,
estimulando criao de prteses segmentares de costela. Seis diferentes modelos
foram avaliados mediante ensaios biomecnicos compressivos, definindo o modelo
intercortical como o de melhor aplicabilidade. Buscando avaliar o modelo desenvolvido,
e na busca do melhor material para produo destas, foram produzidas prteses com
dois materiais: polimetilmetacrilato (PMMA - grupo I) e cido poliltico (PLA grupo
II). As prteses foram aplicadas e avaliadas clinicamente, por exames radiogrficos,
toracoscpicos e histolgicos, sendo ambas capazes de substituir o segmento lateral da
6 costela esquerda de ces avaliados at 360 dias ps-implantao.
Palavras-chave: desenvolvimento de prtese, reconstruo costal, neoplasma torcico,
trauma torcico, toracoscopia.
ABSTRACT
The need for techniques to chest wall reconstruction in the loss of ribs segments
defined line of research to be developed, encouraging the creation of prosthetic
segmental of rib (six models), which were evaluated by biomechanical compression
defining the model intercortical such as improved workability. Trying to evaluate the
developed model and the search of the best material for the production of these were
produced with two prosthetic materials: polymethylmethacrylate (PMMA - group I) and
polylactic acid (PLA - group II). Implants were applied and evaluated clinically by
radiographic, histologic and thoracoscopic exams. Both groups were able to replace the
lateral segment of the 6th
left rib dog evaluated up to 360 days post-implantation.
Key words: development of prosthetic, costal reconstruction, thoracic neoplasm, chest
trauma, thoracoscopy.
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LISTA DE FIGURAS
CAPTULO 1
Figura 1:
Modelos de prteses segmentares de costela, com demonstrao
das formas de produo e mtodos de avaliao biomecnica
utilizando prensa de ensaios compressivos (Solotest CBR-
Califrnia)........................................................................................
27
CAPTULO 2
Figura 1:
Imagens videotoracoscpicas de avaliao por toracoscopia
paraxifide transdiafragmtica, demonstrando cavidade torcica
pr-implantao e ps-implantao de prtese segmentar de
costela. Imagens d/e/f - radiografias torcicas de unidade
experimental do grupo 1 (PMMA) em projeo lateral esquerda
aos 0 e 29 dias ps-implantao e aos 30 ps-reinterveno.
Imagens g/h/i - radiografias torcicas de unidade experimental
do grupo 2 em projeo lateral esquerda aos 0 e 29 dias ps-
implantao e aos 360 ps-reinterveno......................................
47
Figura 2: Imagens histolgicas das unidades experimentais do grupo 1
(PMMA) Demonstrando padro de reao tecidual com
neoformao ssea e grande deposio de mantos de
colgeno.........................................................................................
48
Figura 3: Imagens histolgicas das unidades experimentais do grupo 2
(PLA) Demonstrando padro de reao tecidual do tipo corpo
estranho com presena de inflamao
granulomatosa................................................................................
49
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LISTA DE TABELAS
CAPTULO 1
Tabela 1:
Tabela 1 Mdia e desvio padro (SD) dos valores, em Newtons
(N), obtidos em teste de compresso lateral, utilizando prensa de
ensaios universais CBR-Califrnia..................................................
28
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SUMRIO
1. INTRODUO.............................................................................................. 11
2. CAPTULO 1 - Desenvolvimento e avaliao biomecnica de prtese
segmentar de costela para ces....................................................................... 14
3. CAPTULO 2 - Prteses segmentares de costela (modelo intercortical)
produzidas com polimetilmetacrilato e cido poliltico em ces: estudo
clnico, videolaparoscpico, radiogrfico e histolgico de
biocompatibilidade.......................................................................................... 29
4. COMENTRIOS FINAIS........................................................................... 50
5. CONCLUSES................................