proteção e combate a incêndio

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 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS ÍTALO HARRY CUNHA CHITLAL RICARDO DE MELO ROCHA Boa Vista   RR 2010

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

INSTALAÇÕES PREDIAIS

PROJETO DE PROTEÇÃO E COMBATE A

INCÊNDIO

ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS

ÍTALO HARRY CUNHA CHITLAL

RICARDO DE MELO ROCHA

Boa Vista – RR 

2010

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ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS

ÍTALO HARRY CUNHA CHITLAL

RICARDO DE MELO ROCHA

PROJETO DE PROTEÇÃO E COMBATE A

INCÊNDIO

Projeto de proteção e combate a

incêndio apresentado à Professora Draª

Ofélia de Lira Carneiro Silva, da

disciplina de Instalações Prediais.

Boa Vista – RR 2010

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ÍNDICE

LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................ ii 1.  INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1 2.  JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 2 3.  REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................... 3 4.  MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO ............................................................... 12 5.  CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ........................................................... 22 6.  CONCLUSÃO .................................................................................................................. 25 7.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 26 ANEXOS .................................................................................................................................. 29 

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 -  Organograma da brigada de incêndio ................................................................ 14 Figura 2 -  Sinalização da saída de emergência ................................................................... 15 Figura 3 -  Sinalização da escada de emergência ................................................................. 15 Figura 4 -  Sinalização do comando manual do alarme de incêndio ................................... 15 Figura 5 -  Sinalização dos extintores de incêndio .............................................................. 16 Figura 6 -  Sinalização do abrigo de mangueira de incêndio ............................................... 16 Figura 7 -  Sinalização do hidrante de incêndio................................................................... 16 Figura 8 -  Sinalização da válvula de controle do sistema de chuveiros automáticos ......... 16 

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1.  INTRODUÇÃO

Inicialmente, antes de projetarmos um sistema de proteção e combate a incêndios, faz-

se necessário entendermos o que é um incêndio.

“Um Incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado, que pode ser extremamente

 perigosa para os seres vivos e as estruturas. A exposição a um incêndio pode produzir a

morte, geralmente pela inalação dos gases, ou pelo desmaio causado por eles, ou

 posteriormente pelas queimaduras graves” (Wikipédia). 

Já a proteção contra incêndios deve ser entendida como o conjunto de medidas para a

detecção e controle do crescimento do incêndio e sua conseqüente contenção ou extinção.

Os objetivos da prevenção são:

a.  A garantia da segurança à vida das pessoas que se encontrarem no interior de um

edifício, quando da ocorrência de um incêndio;

 b.  A prevenção da conflagração e propagação do incêndio, envolvendo todo o edifício; 

c.  A proteção do conteúdo e a estrutura do edifício; e

d.  Minimizar os danos materiais de um incêndio.

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2.  JUSTIFICATIVA

O projeto de proteção e combate a incêndio em uma edificação é de suma importância,

haja vista que é através deste, que em um possível incêndio será evitado e, além, em

ocorrendo o incêndio, o mesmo poderá ser combatido de forma ideal, obviamente, se o

dimensionamento foi realizado seguindo todas as normas do Corpo de Bombeiros Militar 

do estado de Roraima.

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3.  REFERENCIAL TEÓRICO

3.1.  Terminologia

1.  Abafamento: Método de extinção de incêndio destinado a impedir o contato do ar 

atmosférico com o combustível e a liberação de gases ou vapores inflamáveis.

2.  Abandono de edificação: Retirada organizada e segura da população usuária de uma

edificação conduzida à via pública ou espaço aberto, ficando em local seguro.

3.  Abertura desprotegida: Porta, janela ou qualquer outra abertura não dotada de

vedação com o exigido índice de proteção ao fogo, ou qualquer parte da parede

externa da edificação com índice de resistência ao fogo menor que o exigido para a

face exposta da edificação.

4. 

Abrigo: Compartimento, embutido ou aparente, dotado de porta, destinado aarmazenar mangueiras, esguichos, carretéis e outros equipamentos de combate a

incêndio, capaz de proteger contra intempéries e danos diversos.

5.  Acesso: Caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento ou do setor,

constituindo a rota de saída horizontal, para alcançar a escada ou rampa, área de

refúgio ou descarga para saída do recinto do evento. Os acessos podem ser 

constituídos por corredores, passagens, vestíbulos, balcões, varandas e terraços.

6.  Acesso de bombeiros: Área da edificação que proporcione facilidade de acesso, em

caso de emergência para o bombeiro.

7.  Acesso para viaturas e emergência: Vias trafegáveis com prioridade para a

aproximação e operação dos veículos e equipamentos de emergência juntos às

edificações e instalações industriais.

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8.  Agente extintor: Produto utilizado para extinguir o fogo.

9.  Alívio de emergência: Aquele capaz de aliviar a pressão interna quando submetido

ao calor irradiado que resulta de incêndio ao seu redor.

10. Alarme de incêndio: Aviso de um incêndio, sonoro e/ou luminoso, originado por 

uma pessoa ou por um mecanismo automático, destinado a alertar as pessoas sobre a

existência de um incêndio em determinada área da edificação.

11. Altura ascendente: Medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível

da descarga, sob a projeção do parâmetro externo da parede da edificação, ao ponto

mais baixo do nível do piso do pavimento mais baixo da edificação (subsolo).

12. Altura da edificação: Medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao

nível de descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao

 piso do último pavimento, excluindo-se áticos, casas de máquinas, barrilete,

reservatórios de água e assemelhados. Nos casos onde os subsolos tenham ocupação

distinta de estacionamento de veículos, vestiários e instalações sanitárias ou

respectivas dependências sem aproveitamento para quaisquer atividades ou

 permanência humana, a mensuração da altura será a partir do piso mais baixo do

subsolo ocupado (ver art. 20 da Lei Complementar nº 82 de 17 de dezembro de

2004).

13. Análise preliminar de risco: Estudo prévio sobre a existência de riscos, elaborado

durante a concepção e o desenvolvimento de um projeto ou sistema.

14. Área protegida: Área dotada de equipamento de proteção e combate a incêndio.

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15. Barreiras de proteção: Dispositivos que evitam a passagem de gases, chamas ou calor 

de um local ou instalação para outro contíguo.

16. Botoeira de alarme: Dispositivo destinado a dar um alarme em um sistema de

segurança contra incêndio, pela interferência do elemento humano.

17. Brigada de incêndio: Grupo organizado de pessoas, voluntárias ou não, treinadas e

capacitadas para atuar na prevenção, abandono da edificação, combate a um

 princípio de incêndio e prestar os primeiros socorros, dentro de uma área

 preestabelecida.

18. Carga de incêndio: Soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela

combustão completa de todos os materiais combustíveis contidos em um espaço,

inclusive o revestimento das paredes, divisórias, pisos e tetos.

19. Carga de incêndio específica: Valor da carga de incêndio dividido pela área de piso

do espaço considerado, expresso em Megajoule (MJ) por metro quadrado (m2).

20. Chama: Zona de combustão na fase gasosa, com emissão de luz.

21. Chuveiro automático: Dispositivo hidráulico para extinção ou controle de incêndios

que funciona automaticamente quando seu elemento termo-sensível é aquecido à sua

temperatura de operação ou acima dela, permitindo que a água seja descarregada

sobre uma área específica.

22. Classes de incêndio: Classificação didática na qual se definem fogos de diferentes

naturezas. Adotada no Brasil em quatro classes: fogo classe A, fogo classe B, fogo

classe C e fogo classe D.

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23. Combate a incêndio: Conjunto de ações táticas destinadas a extinguir ou isolar o

incêndio com uso de equipamentos manuais ou automáticos.

24. EFE: Extrato formador de espuma.

25. Esguicho: Dispositivo adaptado na extremidade das mangueiras, destinado a dar 

forma, direção e controle ao jato, podendo ser do tipo regulável (neblina ou

compacto) ou de jato compacto.

26. Fogo: é uma reação química de oxidação (processo de combustão), caracterizada

 pela emissão de calor, luz e gases tóxicos. Para que o fogo exista, é necessário a

 presença de quatro elementos: combustível, comburente (normalmente o Oxigênio),

calor e reação em cadeia.

27. Fogo classe A: Fogo em materiais combustíveis sólidos, que queimam em superfície

e profundidade, deixando resíduos.

28. Fogo classe B: Fogo em líquidos e gases inflamáveis ou combustíveis sólidos, que se

liquefazem por ação do calor e queima somente em superfície.

29. Fogo classe C: Fogo em equipamentos de instalações elétricas energizadas.

30. Fogo classe D: Fogo em metais pirofóricos.

31. Fumaça (“smoke”): Partículas de ar transportadas na forma sólida, líquida e gasosa,

decorrente de um material submetido a pirólise ou combustão, que juntamente com a

quantidade de ar que é conduzida, ou de qualquer outra forma, misturada formando

uma massa.

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32. Hidrante: Ponto de tomada de água onde há uma (simples) ou duas (duplo) saídas

contendo válvulas angulares com seus respectivos adaptadores, tampões, mangueiras

de incêndio e demais acessórios.

33. Hidrante de coluna: Aparelho ligado à rede pública de distribuição de água, que

 permite a adaptação de bombas e/ou mangueiras para o serviço de extinção de

incêndios.

34. Hidrante de parede: Ponto de tomada de água instalado na rede particular, embutido

em parede, podendo estar no interior de um abrigo de mangueira.

35. Ignição: Iniciação da combustão.

36. Iluminação de emergência: Sistema que permite clarear áreas escuras de passagens,

horizontais e verticais, incluindo áreas de trabalho e áreas técnicas de controle de

restabelecimento de serviços essenciais e normais, na falta de iluminação normal.

37. Incêndio: é o fogo sem controle, intenso, o qual causa danos e prejuízos à vida, ao

meio ambiente e ao patrimônio.

38. Isolante térmico: Material com característica de resistir à transmissão do calor,

impedindo que as temperaturas na face não exposta ao fogo superem determinados

limites.

39. Ocupação: Atividade ou uso da edificação.

40. Parede corta-fogo de isolamento de risco: Elemento construtivo que, sob a ação do

fogo, conserva suas características de resistência mecânica. É estanque à propagação

da chama e proporciona um isolamento térmico tal que a temperatura medida sobre a

superfície não exposta não ultrapasse 140ºC durante um determinado período de

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tempo. Não possui abertura(s) e deve ultrapassar um metro acima dos telhados ou

das coberturas quando possuírem materiais combustíveis em seus elementos

construtivos.

41. Porta corta-fogo (PCF): Dispositivo construtivo (conjunto de folha(s) de porta,

marco e acessórios) com tempo mínimo de resistência ao fogo, instalado nas

aberturas da parede de compartimentação e destinado à circulação de pessoas e de

equipamentos. É um dispositivo móvel que, vedando aberturas em paredes, retarda a

 propagação do incêndio de um ambiente para outro. Quando instaladas nas escadas

de segurança, possibilitam que os ocupantes das edificações atinjam os pisos de

descarga com as suas integridades físicas garantidas. Deve atender às exigências de

resistência mecânica, estanqueidade e isolamento térmico.

42. Prevenção de incêndio: Conjunto de medidas que visam: a evitar o incêndio; a

 permitir o abandono seguro dos ocupantes da edificação e áreas de risco; a dificultar 

a propagação do incêndio; a proporcionar meios de controle e extinção do incêndio e

a permitir o acesso para as operações do Corpo de Bombeiros.

43. Processo de segurança contra incêndio: Documentação que contém os elementos

formais exigidos pelo CBMRR na apresentação das medidas de segurança contra

incêndio de uma edificação e áreas de risco que devem ser projetadas para avaliação

em análise técnica.

44. Reserva de incêndio: Volume de água destinado exclusivamente ao combate a

incêndio.

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45. Segurança contra incêndio: Conjunto de ações e recursos, internos e externos à

edificação e áreas de risco, que permitem controlar a situação de incêndio.

46. Sinalização de emergência: Conjunto de sinais visuais que indicam, de forma rápida

e eficaz, a existência, a localização e os procedimentos referentes a saídas de

emergência, equipamentos de segurança contra incêndios e riscos potenciais de uma

edificação ou áreas relacionadas a produtos perigosos.

47. Sistema de chuveiros automáticos: Para fins de proteção contra incêndio, consiste de

um sistema integrado de tubulações, alimentado por uma ou mais fontes de

abastecimento automático de água. A parte do sistema de chuveiros automáticos

acima do piso consiste de uma rede de tubulações, dimensionada por tabelas ou por 

cálculo hidráulico, instalada em edifícios, estruturas ou áreas, normalmente junto ao

teto, à qual são conectados chuveiros segundo um padrão regular. A válvula que

controla cada coluna de alimentação do sistema deve ser instalada na própria coluna

ou na tubulação que a abastece. Cada coluna de alimentação de um sistema de

chuveiros automáticos deve contar com um dispositivo de acionamento de alarme. O

sistema é normalmente ativado pelo calor do fogo e descarrega água sobre a área de

incêndio em uma densidade adequada para extinguí-lo ou controlá-lo em seu estágio

inicial.

48. Sistema de hidrantes ou de mangotinhos: Conjunto de dispositivos de combate a

incêndio composto por reserva de incêndio, bombas de incêndio (quando necessário),

rede de tubulação, hidrantes ou mangotinhos e outros acessórios descritos nesta

norma.

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3.2.  Meios de combate ao incêndio

3.2.1.  Extintores portáteis e Extintores sobre rodas (carretas) 

O extintor portátil é um aparelho manual, constituído de recipiente e acessório,

contendo o agente extintor, destinado a combater princípios de incêndio.

O extintor sobre rodas (carreta) também é constituído em um único recipiente com

agente extintor para extinção do fogo, porém com capacidade de agente extintor em maior 

quantidade.

As previsões destes equipamentos nas edificações decorrem da necessidade de se

efetuar o combate ao incêndio imediato, após a sua detecção, em sua origem, enquanto são

 pequenos focos.

Além disso, os preparativos necessários para o seu manuseio não consomem um

tempo significativo, e conseqüentemente, não inviabilizam sua eficácia em função do

crescimento do incêndio.

Os extintores portáteis e sobre rodas podem ser divididos em cinco tipos, de acordocom o agente extintor que utilizam:

a.  Água;

 b.  Espuma mecânica;

c.  Pó químico seco;

d.  Bióxido de carbono; e

e.  Halon.

Esses agentes extintores se destinam a extinção de incêndios de diferentes naturezas.

A quantidade e o tipo de extintores portáteis e sobre rodas devem ser dimensionados

 para cada ocupação em função:

a.  Da área a ser protegida;

 b.  Das distâncias a serem percorridas para alcançar o extintor; e

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c.  Dos riscos a proteger (decorrente de variável “natureza da atividade desenvolvida ou

equipamento a proteger”). 

3.2.2.  Sistema de hidrantes

É um sistema de proteção ativa, destinado a conduzir e distribuir tomadas de água,

com determinada pressão e vazão em uma edificação, assegurando seu funcionamento por 

determinado tempo.Sua finalidade é proporcionar aos ocupantes de uma edificação, um meio de combate

 para os princípios de incêndio no qual os extintores manuais se tornam insuficientes.

3.2.3.  Sistema de Mangotinhos

Os mangotinhos apresentam a grande vantagem de poder ser operado de maneira

rápida por uma única pessoa. Devido a vazões baixas de consumo, seu operador pode

contar com grande autonomia do sistema.

Por estes motivos os mangotinhos são recomendados pelos bombeiros, principalmentenos locais onde o manuseio do sistema é executado por pessoas não habilitadas (Ex.: uma

dona de casa em um edifício residencial).

3.2.4.  Sistema de chuveiros automáticos ("sprinklers").

O sistema de chuveiros automáticos é composto por um suprimento d’água em uma

rede hidráulica sob pressão, onde são instalados em diversos pontos estratégicos,

dispositivos de aspersão d’água (chuveiros automáticos), que podem ser abertos ou conter 

um elemento termo- sensível, que se rompe por ação do calor proveniente do foco de

incêndio, permitindo a descarga d’água sobre os materiais em chamas.  

O sistema de chuveiros automáticos para extinção a incêndios possui grande

confiabilidade, e se destina a proteger diversos tipos de edifícios.

3.2.5.  Brigada de Incêndio

O dimensionamento da Brigada de Incêndio deve atender às especificações contidas

nas normas técnicas adotadas pelo Corpo de Bombeiros, por meio de Norma Técnica.

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A população do edifício deve estar preparada para enfrentar uma situação de incêndio,

quer seja adotando as primeiras providências no sentido de controlar o incêndio e

abandonar o edifício de maneira rápida e ordenada.

Para isto ser possível é necessário como primeiro passo, a elaboração de planos para

enfrentar a situação de emergência que estabeleçam em função dos fatores determinantes

de risco de incêndio, as ações a serem adotadas e os recursos materiais e humanos

necessários. A formação de uma equipe com este fim específico é um aspecto importante

deste plano, pois permitirá a execução adequada do plano de emergência.

Essas equipes podem ser divididas em duas categorias, decorrente da função a exercer:

a.  Equipes destinadas a propiciar o abandono seguro do edifício em caso de incêndio; e

 b.  Equipe destinada a propiciar o combate aos princípios de incêndio na edificação.

4.  MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO

Antes de escolhermos o sistema de proteção e combate a incêndio para o nosso prédio,

faz-se necessário primeiro classificar o mesmo e verificarmos a carga de incêndio da

estrutura.

De posse da tabela 1 do anexo A da Norma NT 14, temos:

1.  Ocupação/ uso: serviços profissionais, pessoais e técnicos;

2.  Descrição: escritórios;

3.  Divisão: D-1;

4.  Carga de incêndio: 700 MJ/m².

Em termos do risco da ocupação do nosso edifício, o mesmo é classificado como de

Risco leve, por se tratar de um prédio de escritórios.

4.1.  Saídas de emergência

Conforme a tabela 1 da Norma NT 11 do CBMRR, nossa edificação é classificada

como de média altura.

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Conforme a tabela 2 da Norma NT 11 do CBMRR, quanto à área de cada pavimento,

nossa edificação é de pequenos pavimentos ( ). Quanto à área total da

estrutura, nosso edifício é considerado como de grande porte ( ).

Conforme a tabela 3 da Norma NT11 do CBMRR, e sabendo-se que nossa edificação

é concebida de forma a limitar: o rápido crescimento do incêndio; a propagação vertical do

incêndio; colapso estrutural. Nosso prédio se classifica como sendo do tipo Z.

Conforme a tabela 4 da Norma NT11 do CBMRR, A capacidade da unidade de

 passagem é de:

a.  Para acessos e descarga: 100 pessoas;

 b.  Para escadas e rampas: 60 pessoas;

c.  Para portas: 100 pessoas.

Conforme a tabela 5 da Norma NT11 do CBMRR, Como o prédio será protegido por 

chuveiros automáticos e será composto de duas saídas, a distância máxima a ser percorridaé de 55 metros.

Conforme a tabela 6 da Norma NT11 do CBMRR, temos que a exigência mínima é de

duas saídas de emergência e as escadas devem ser protegidas.

A saída de emergência compreende o seguinte:

a.  Acessos;

 b.  Rotas de saídas horizontais, quando houver, e respectivas portas ou espaço livre

exterior, nas edificações térreas;

c.  Escadas ou rampas;

d.  Descarga.

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4.1.1.  Largura das saídas

As larguras das saídas de emergência serão de 1,20 m de um modo geral e de 1,65 para

escadas, acessos (corredores e passagens) e descarga.

4.2.  Brigada de incêndio

A brigada de incêndio será composta por 10% da população de cada pavimento.

Como nossa edificação é de 4 pavimentos, sendo o térreo composto por uma área de

convivência, temos:

Figura 1 -  Organograma da brigada de incêndio

4.3.  Iluminação de emergência

A distância entre os pontos de iluminação de aclaramento será de 10 m respeitando-se

a distância máxima que é de 15 m.  

4.4.  Sistema de detecção e alarme de incêndio

A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, em qualquer ponto da área

 protegida até o acionador manual mais próximo, será de 30 m.

Os acionadores manuais serão localizados junto aos hidrantes. Haverá um acionador 

em cada pavimento.

Chefe da

Brigada

Líder

Líder

Líder

Líder

Brigadista

Brigadista

Brigadista

Brigadista

Brigadista

Brigadista

Brigadista

Brigadista

Brigadista

Brigadista

2º Pav.

3º Pav.

4º Pav.

TérreoTérreo

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4.5.  Sinalização de emergência

Figura 2 -  Sinalização da saída de emergência

Figura 3 -  Sinalização da escada de emergência

Figura 4 -  Sinalização do comando manual do alarme de incêndio

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Figura 5 -  Sinalização dos extintores de incêndio

Figura 6 -  Sinalização do abrigo de mangueira de incêndio

Figura 7 -  Sinalização do hidrante de incêndio

Figura 8 -  Sinalização da válvula de controle do sistema de chuveiros automáticos

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4.6.  Sistema de proteção por extintores de incêndio

De posse da tabela 5.1.3 da Norma NT 21 do CBMRR, como nossa edificação é de

risco leve, a distância máxima a ser percorrida pelo operador é de 25 m.

Os extintores serão do tipo ABC, com cada extintor pesando 6 quilos.

Conforme verificação em planta, serão utilizados 2 extintores em cada pavimento, com

exceção do térreo.

 No pavimento térreo serão utilizados 5 extintores. Sendo:

a.  1 extintor no salão de jogos;

 b.  1 extintor no auditório;

c.  2 extintores na praça de alimentação;

d.  1 extintor na área de administração.

Obs.: A disposição dos extintores (em planta e em corte) será mostrada nos anexos.

4.7.  Sistema de hidrantes e mangotinhos para combate a incêndio

4.7.1.  Considerações iniciais

a.  Área da edificação: 2467 m².

De posse da tabela 1 do anexo A da Norma NT 14 do CBMRR, temos:

a.  Ocupação/ uso: serviços profissionais, pessoais e técnicos;

 b. 

Descrição: escritórios;

c.  Divisão: D-1;

d.  Carga de incêndio: 700 MJ/m².

4.7.2.  Cálculos iniciais

Conforme a tabela 3 da Norma NT 22 do CBMRR, como a área é menor do que 2500

m² tem-se que:

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a.  O sistema será do tipo 3 e reserva de incêndio será de 12 m³

Como o sistema foi do tipo 3, os componentes necessários serão os seguintes:

a.  Abrigo;

 b.  Mangueira de incêndio;

c.  Chave para hidrante com engate rápido; e

d. 

Esguicho.Ainda em função de o sistema ser do tipo 3, temos:

a.  Esguicho: jato regulável;

 b.  Diâmetro da mangueira: 40 mm;

c.  Comprimento da mangueira: 30 m;

d.   Número de expedições: simples; e

e.  Vazão mínima: 200 l/min.

Obs.: A seguinte regra é válida: todo e qualquer ponto da edificação deve estar ao

alcance da mangueira dos hidrantes e dos mangotinhos.

Temos que:

4.7.3.  Alcance da mangueira de incêndio

O alcance da mangueira é obtido conforme:

Assim, todo e qualquer ponto do prédio não deverá estar a mais que 38 metros de

distância do hidrante mais próximo.

Conforme verificação em planta, temos que:

a.  Será necessário um hidrante em cada pavimento, exceto no térreo; e

 b.   No térreo, por ser uma área de convivência, serão utilizados dois hidrantes.

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Obs.: A disposição dos mangotinhos e hidrantes (em planta e em corte) será mostrada

nos anexos.

4.8.  Sistema de chuveiros automáticos

Considerações iniciais:

a.  O sistema dos chuveiros automáticos será o sistema de tubo molhado.

 b.  Quanto ao risco da edificação, já foi verificado que nosso prédio tem ocupação de

risco leve.

4.8.1.  Fonte de abastecimento de água

Conforme a tabela 1 do TT/PCC/19 e sabendo que nossa edificação é de risco leve,

temos:

a.  Pressão mínima: 110 KPa;

 b.  Vazão mínima: 1000 l/min; e

c.  Tempo mínimo de operação: 30 min.

4.8.2.  Sistema de pressurização

A bomba utilizada (JOCKEY) será uma bomba centrífuga de sucção frontal.

4.8.3.  Válvula de governo e alarme (VGA)

Conforme a tabela 2 do TT/PCC/19 e sabendo que nossa edificação é de risco leve,temos:

a.  Área máxima de um jogo de válvulas: 5000 m².

Como a área de cada pavimento se situa na faixa de 600 m², será utilizado um único

 jogo de válvulas.

4.8.4.  Sistema de distribuição

O sistema de distribuição será composto de:

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a.  Ramais;

 b.  Sub-gerais;

c.  Geral;

d.  Subidas ou descidas;

e.  Subida principal; e

f.  Chuveiros.

4.8.4.1.  Chuveiros 

Os chuveiros a serem utilizados, serão do tipo automáticos, isto é: comandados por um

elemento termo-sensível, mais especificamente: ampola.

Conforme a tabela 3 do TT/PCC/19 e sabendo que a temperatura máxima no telhado é

de 49 °C temos que:

a. 

Temperatura de acionamento do chuveiro: 68 °C; b.  Classificação da temperatura de acionamento: Ordinária; e

c.  Cor do líquido da ampola: Vermelha.

4.8.5.  Distância entre ramais e entre chuveiros

Será respeitada a distância máxima, que é de 4,60 m.

4.8.6. 

Área de cobertura dos chuveirosA área máxima será de 18,6 m², haja vista que o teto é de laje de concreto.

4.8.7.  Quantidade de chuveiros

 No prédio todo:

A área do prédio é de: .

Assim:

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Obs.: Foram adotadas 160 unidades para uma maior segurança.

Em cada pavimento:

4.8.8.  Diâmetro dos chuveiros

Conforme a tabela 7 do TT/PCC/19 e sabendo que nossa edificação é de risco leve,

temos:

a.  Diâmetro nominal: 80 mm.

4.8.9.  Determinação da capacidade do reservatório

O Volume do reservatório é obtido conforme:

Temos que:

Dessa forma:

Dimensões do reservatório:

a.  Comprimento: 5 m;

 b.  Largura: 4 m; e

c.  Profundidade: 3m.

Obs.: O layout da disposição dos chuveiros automáticos será mostrado em planta, nos

anexos.

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5.  CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1.  Em caso de incêndio adotar os seguintes procedimentos:

a.  Manter a calma;

 b.  Caminhar em ordem sem atropelos;

c.   Não correr e não empurrar;

d.   Não gritar e não fazer algazarras;

e.   Não ficar na frente de pessoas em pânico, se não puder acalmá-las, evite-as. Se

 possível avisar um brigadista;

f.  Todos os empregados, independente do cargo que ocupar na empresa, devem seguir 

rigorosamente as instruções do brigadista;

g.   Nunca voltar para apanhar objetos;

h.  Ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem trancá-las;

i.   Não se afastar dos outros e não parar nos andares;

 j.  Levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;

k.  Sapatos de salto alto, devem ser retirados;

l.   Não acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gás;

m.  Deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal de socorro

médico;

n.  Ver como seguro, local pré-determinado pela brigada e aguardar novas instruções.

o.   Nunca utilizar o elevador;

 p.   Não subir, procurar sempre descer;

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q.  Ao utilizar as escadas de emergência, descer sempre utilizando o lado direito da

escada;

r.   Nunca retirar as roupas, procurar molhá-las a fim de proteger a pele da temperatura

elevada (exceto em simulados);

s.  Se houver necessidade de atravessar uma barreira de fogo, molhar todo o corpo,

roupas, sapatos e cabelo. Proteger a respiração com um lenço molhado junto à boca

e o nariz, manter-se sempre o mais próximo do chão, já que é o local com menor 

concentração de fumaça;

t.  Sempre que precisar abrir uma porta, verificar se ela não está quente, e mesmo

assim só abrir vagarosamente;

u.  Se ficar preso em algum ambiente, procurar inundar o local com água, sempre se

mantendo molhado; e

v.   Não saltar mesmo que esteja com queimaduras ou intoxicações.

2.  A sinalização de emergência utilizada na edificação e áreas de risco deve ser 

objeto de inspeção periódica para efeito de manutenção, desde a simples

limpeza até a substituição por outra nova, quando suas propriedades físicas e

químicas deixarem de produzir o efeito visual para as quais foram

confeccionadas.

3.  Quando, os extintores forem instalados em paredes ou divisórias, a altura de

fixação do suporte deve variar, no máximo, entre 1,60 m do piso e de forma

que a parte inferior do extintor permaneça no mínimo 0,20 m do piso acabado.

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Cada pavimento possuirá, no mínimo, duas unidades extintoras, sendo as duas

unidades extintoras iguais de Pó ABC.

4.   Nesse projeto, em que hidrantes e mangotinhos são instalados em conjunto

com o sistema de chuveiros automáticos, serão garantidas as vazões e pressões

mínimas exigidas, sendo somadas as reservas efetivas de água para o combate

a incêndios, e que atendam aos requisitos técnicos previstos nas normas

técnicas oficiais.

5.  As tubulações para hidrantes e mangotinhos devem ser conectadas às

tubulações principais, antes das válvulas de governo e alarme, de forma que

estejam em condições de operar quando o sistema de chuveiros estiver em

manutenção; podem ser conectadas após a válvula de governo e alarme se

 protegerem área diferente daquela que os chuveiros estejam dando coberturas.

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6.  CONCLUSÃO

A elaboração do projeto de proteção e combate a incêndio foi muito importante para

nós, pois foi através deste que podemos aprender a como protegermos uma edificação

contra incêndios. Podemos perceber o quão importante é a prevenção contra incêndios,

 pois o mesmo  – simplesmente- guarda vidas. O projeto se apresentou de forma bastante

complicada, pois o dimensionamento é bastante criterioso, seguindo diversas normas do

Corpo de Bombeiros do estado de Roraima, gerando um árduo trabalho, porém bastante

gratificante, pois nos fascina cada novo conhecimento adquirido.

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7.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT  –  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 5626  –  

Instalação predial de água fria, Rio de Janeiro: 1998.

ABNT  –  ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 7198  –  

Projeto e execução de instalações prediais de água quente, Rio de Janeiro: 1993.

CBMRR  – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, NT 02 - Conceitos

 básicos de segurança contra incêndio. Boa Vista: 2007.

CBMRR   –  CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, NT 03 -

Terminologia de segurança contra incêndio. Boa Vista: 2006.

CBMRR  – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, NT 04 - Símbolos

gráficos para projeto de segurança contra incêndio. Boa Vista: 2006.

CBMRR  – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, NT 08 - Segurança

estrutural nas edificações – resistência ao fogo dos elementos estruturais. Boa Vista:

2006.

CBMRR   –  CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, NT 09  –  

Compartimentação vertical e compartimentação horizontal. Boa Vista: 2006.

CBMRR  – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, NT 10 – Controle de

materiais de acabamento e revestimento. Boa Vista: 2006.

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CBMRR  – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, NT 11  – Saídas de

emergência. Boa Vista: 2006.

CBMRR  – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, NT 14 - Carga de

incêndio nas edificações e áreas de risco. Boa Vista: 2006.

CBMRR  – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, NT 17 - Brigada de

incêndio. Boa Vista: 2006.

CBMRR  – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, NT 18 - Iluminação

de emergência. Boa Vista: 2006.

CBMRR  – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, NT 19 - Sistema de

detecção e alarme de incêndio. Boa Vista: 2006.

CBMRR  – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, NT 20 - Sinalização

de emergência. Boa Vista: 2006.

CBMRR  – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, NT 21 - Sistema de

 proteção por extintores de incêndio. Boa Vista: 2006.

CBMRR  – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, NT 22 - Sistema de

hidrantes e mangotinhos para combate a incêndio. Boa Vista: 2006.

CBMRR  – CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE RORAIMA, NT 23 - Sistema de

chuveiros automáticos. Boa Vista: 2006.

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 Notas de aula da professora Drª. Ofélia de Lira Carneiro Silva da disciplina Instalações

Prediais.

Gonçalves, Orestes Marraccini. Sistemas de chuveiros automáticos (texto técnico da

escola politécnica da USP, Departamento de engenharia de construção civil,

TT/PCC/19). São Paulo: EPUSP, 1998.

CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. Editora: Livros Técnicos e Científicos

(LTC). 6ª edição: 2009.

MACINTYRE, A. J. Manual de instalações hidráulicas e sanitárias. Editora: Livros

Técnicos e Científicos (LTC). Rio de Janeiro: 1990.

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