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Page 1: Proteção do meio ambiente, edificações e áreas de risco no ... · Proteção do meio ambiente, edificações e áreas de risco no manuseio de produtos perigosos SUMÁRIO Introdução

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

CORPO DE BOMBEIROS

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 032/2010 – EM REVISÃO

Proteção do meio ambiente, edificações e áreas de risco no

manuseio de produtos perigosos

SUMÁRIO

Introdução

1 Objetivo

2 Aplicação

3 Referências normativas e bibliográficas

4 Definições

5 Procedimentos

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INTRODUÇÃO

A Constituição de 1988, em seu artigo 225, prevê como dever

do Poder Público e da coletividade a proteção do meio

ambiente.

A Lei 9605 de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre as

sanções penais e administrativas derivadas de condutas e

atividades lesivas ao meio ambiente, prevê no inciso III do

artigo 14 como motivo atenuante da punição a prévia

comunicação do acidente pelo agente poluidor aos órgãos

públicos com jurisdição na área onde aconteceu o sinistro.

1 OBJETIVO

Esta Instrução Técnica estabelece os parâmetros de segurança

para prevenir, controlar e minimizar emergências ambientais,

que provoquem riscos à vida, ao meio ambiente e ao

patrimônio em edificações e áreas de risco, conforme

Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Áreas de Risco

do Estado de São Paulo.

2. APLICAÇÃO

2.1 Esta Instrução Técnica aplica-se às edificações e/ou áreas

de risco que produzam, manipulem ou armazenem produtos

perigosos.

2.2 Prevalecerão sobre esta IT as disposições das Instruções

Técnicas nº. 16, 27, 28, 29 e 30.

2.3 Esta Instrução não se aplica aos locais onde haja

manipulação ou armazenagem de materiais radioativos e

substâncias explosivas por serem reguladas por normas

específicas.

2.4 Esta IT não se aplica aos locais onde todos produtos

armazenados e estocados não ultrapassem a (s) quantidade(s)

limitada(s) prevista (s) para qualquer produto, de acordo com

o item 3.2.4 – Relação Numérica de Produtos Perigosos, da

Resolução nº 420/2004, da Agência Nacional de Transportes

Terrestres (ANTT).

3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E

BIBLIOGRÁFICAS

3.1 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições

relacionadas com esta Instrução Técnica:

Decreto nº. 96.044, 18mai88, Regulamento federal para o

transporte rodoviário de produtos perigosos.

Resoluções do Contran nº 640/85 e nº 91/99, dispõem sobre o

currículo do Curso MOPP (Movimentação de Produtos

Perigosos).

Resolução Contran nº 38/98, dispõe sobre a Identificação de

entradas e saídas de postos de abastecimento de combustíveis,

oficinas, estacionamentos e garagens.

Portaria nº 27, de 19 de setembro de 1996, do Departamento

Nacional de Combustíveis (atual ANP – Agência Nacional do

Petróleo) – Gás Liquefeito de Petróleo.

Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004, alterada pela

Resolução nº 701, de 25 de agosto de 2004 – ambas da

ANTT. Instruções complementares ao regulamento de

transporte terrestre de produtos perigosos.

Norma Regulamentadora nº 5 – Ministério do Trabalho –

alterada pela Portaria nº 25, de 29 de dezembro de 1994 –

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.

Norma Regulamentadora n.º 6 – Ministério do Trabalho –

Equipamentos de Proteção Individual – EPI.

Norma Regulamentadora nº 9 - Ministério do Trabalho –

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.

Norma Regulamentadora nº 15 – Ministério do Trabalho –

Atividades e Operações Insalubres.

Norma Regulamentadora nº 16 – Ministério do Trabalho – alterada

pelas Portarias nº 26, de 2 de agosto de 2000, e nº 545, de 10 de

julho de 2000 – Atividades e Operações Perigosas.

Norma Regulamentadora nº 19 – Ministério do Trabalho –

Explosivos.

Norma Regulamentadora nº 20 – Ministério do Trabalho –

Líquidos Combustíveis e Inflamáveis.

[C1] Comentário: Inserido conforme sugestão do Ten Leal

[C2] Comentário: Corrigido conforme sugerido na última apresentação: “conforme Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Áreas de Risco do Estado de São Paulo” em substituição “ao previsto no Decreto Estadual nº 46.076/01”.

[C3] Comentário: Na última apresentação houve a sugestão para se especificar que esta IT não se aplica a comércio. Entendo que a expressão “...edificações e/ou áreas de risco que produzam, manipulem ou armazenem produtos perigosos.” já exclui a ocupação comércio, pois não menciona “comercializem”. Acho melhor deixar como está. Ao contrário, teríamos que listar todas as outras ocupações às quais a IT-32 não se aplica (ex.: hospitais (há aparelhos que usam materiais radioativos, há oxigênio, etc.). O item 2.4 detalha ainda mais onde não se aplica a IT, fazendo referência às quantidades previstas na Resolução 420.

[C4] Comentário: Corrigido.

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Norma Regulamentadora nº 23 – Ministério do Trabalho –

Proteção contra Incêndios.

Norma Regulamentadora nº 26 – Ministério do Trabalho –

Sinalização de Segurança.

NBR 5382:1985 – Verificação de Iluminância de Interiores.

NBR 7501:1989 – Transporte de Produtos Perigosos.

NBR 5413:1992 – Iluminância de Interiores.

NBR 6493:1994 – Emprego de Cores para Identificação de

Tubulações.

NBR 7195:1995 – Cores de Segurança.

NBR 14064:1998 – Atendimento a Emergência no Transporte

de Produtos Perigosos.

NBR 14095:1998 – Área de estacionamento para veículo

rodoviário de produtos perigosos

NBR 7504:1999 - Envelope de emergência.

NBR 7500:2000 – Símbolos de risco e manuseio para o

transporte e armazenamento de materiais perigosos.

NBR 7503: 2000 – Ficha de emergência para o transporte de

produtos perigosos.

NBR 8285:2000 - Preenchimento da ficha de emergência.

NBR 9734:2000 - Conjunto de equipamentos para avaliação e

fuga em emergência com produtos perigosos.

NBR 9735:2000 – Conjunto de equipamentos para

emergências no transporte de produtos perigosos.

NBR 10898:1999 – Sistema de iluminação de emergência.

NBR 12710:2000 – Proteção por extintores contra incêndio

envolvendo produtos perigosos.

NBR 16.001:2004 – Responsabilidade Social em Sistemas de

Gestão.

CNEN-NE 6.02 – Licenciamento de instalações radioativas.

CNEN-NE 1.04 – Licenciamento de instalações nucleares.

CNEN-NE 6.04 – Funcionamento de instalações de

radiografia industrial.

CNEN-NN 2.04 – Proteção contra incêndio em instalações

nucleares do ciclo do combustível.

CNEN-NN 2.03 – Proteção contra incêndio em usinas

nucleoelétricas.

3.2 Referências bibliográficas

[ABIQUIM] Associação Brasileira das Indústrias Químicas e

de Produtos Derivados.

APELL: Alerta e Preparação de Comunidades para

Emergências Locais. São Paulo, 1990.

Brasil. Lei Federal nº 9.605, 12 de fevereiro de 1998, que

trata dos crimes ambientais.

FUNDACENTRO (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de

Segurança e Medicina do Trabalho) – Ministério do Trabalho

- “Introdução à Engenharia de Segurança de Sistemas”, 4ª

edição, 1994.

National Fire Protection Association, NFPA 801, Standard

for Fire Protection for Facilities Handling Radioactive

Materials, 1998 edition.

National Fire Protection Association, “Fire Protection

Handbook”, 18th edition, 1997.

4. DEFINIÇÕES

4.1 Para efeito desta IT aplicam-se as definições constantes

da IT-03/2010 – Terminologia de Segurança Contra Incêndio,

os glossários das normas CNEN-NN 2.03 e CNEN-NN 2.04 e

as definições do capítulo 1.2 da Resolução nº. 420/2004, da

ANTT. Em caso de conflito, prevalecerão as definições

previstas na IT-03/2010.

4.2 São considerados produtos perigosos os listados no item

3.2.4. da Resolução nº 420/2004, da ANTT, e, em caso de

produtos, substâncias ou artigos novos, é de responsabilidade

do fabricante seu enquadramento, respeitando o previsto nos

itens 2.0.0.1. e 2.0.0.2. da Resolução.

4.3 Considera-se emergência ambiental os derrames

líquidos, escapes gasosos e vazamentos de produtos químicos

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e biológicos naturais ou produzidos por processo industrial,

que coloquem em risco a segurança pública da comunidade

local.

5. PROCEDIMENTOS

5.1 Características gerais

5.1.1 O funcionamento das edificações e áreas de risco com

áreas reservadas para manipulação, estoque e movimentação

interna de produtos perigosos fica condicionado à autorização

e fiscalização dos órgãos competentes para expedição do

alvará de funcionamento, após o projeto ter sido aprovado

pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São

Paulo.

5.2 Instalação

5.2.1. Em toda edificação e/ou área de risco que se manipule,

produza ou armazene produtos perigosos deve ser prevista

guarita ou central de monitoramento das atividades.

5.2.2. As guaritas ou centrais de monitoramento devem ser

instaladas em local seguro, afastadas dos locais de risco, de

onde as ações de controle de emergências ambientais deverão

ser coordenadas.

5.2.3. Nas guaritas ou centrais de monitoramento deverá

haver equipamentos de proteção individual (EPI) adequados

às características dos produtos, que deverão oferecer total

proteção para a contenção de vazamentos e para o resgate de

pessoas em área contaminada.

5.2.4 Para cada tipo de produto perigoso manipulado,

produzido ou armazenado deverá ser indicado o tipo de EPI

mais adequado ao seu tratamento, com sua devida Ficha de

Emergência (NBR 7503).

5.2.5 As edificações e áreas de risco que recebam caminhões-

tanque ou contêineres-tanque em seus pátios internos devem

prever pelo menos uma vaga para estacionamento de veículo

com vazamento para controle e contenção do produto

transportado.

5.2.6 Quando a edificação ou área de risco dispuser de

plataforma de carregamento, o responsável pela edificação

poderá indicar o uso de uma de suas vagas para o

estacionamento de veículo de que trata o item anterior,

devendo este procedimento ser registrado por escrito.

5.3 Identificação e sinalização

5.3.1 A área de risco ou a parte da edificação que contenha

produtos perigosos deve ser identificada e sinalizada quanto

aos riscos existentes, nos termos da IT-20/2010 e,

complementarmente, por sinalização de classes de risco da

ONU, conforme Resolução Nº 420 da ANTT.

5.3.2 Os depósitos de estocagem de produtos perigosos

deverão dispor de sinalização nas paredes externas em que

haja acesso ao seu interior, a qual deverá consistir de painéis

de segurança e rótulos de risco dos produtos armazenados em

quantidade superior às quantidades limitadas previstas no

item 3.2.4 – Relação numérica de produtos perigosos, da

Resolução n° 420/2004, da ANTT.

5.3.3 Poderá ser também utilizada a sinalização prevista na

NFPA-704.

5.3.4 Deverão também ser mantidas identificadas as

embalagens que contiverem produtos perigosos fracionados.

5.3.5 O acesso à área deve ser restrito a pessoas autorizadas,

devendo a empresa dispor de controle individual de acesso.

5.4 Condições específicas para gases perigosos

5.4.1 As áreas de armazenagem de gases perigosos que

tenham riscos primário ou subsidiário de inflamabilidade

devem possuir as mesmas proteções ativa e passiva

determinadas pela IT nº 28/2010 – Manipulação,

armazenamento, comercialização e utilização de gás

liquefeito de petróleo (GLP).

5.4.2 A classificação de áreas de armazenagem obedece ao

mesmo critério da IT nº 28/2010;

[C5] Comentário: Interação com a IT-03.

[C7] Comentário: Reinserido com nova redação o item 5.8.3 original.

[C6] Comentário: Não vejo como limitar ou especificar isto. O profissional que fizer o projeto deve saber fazer a análise do risco para implantar as guaritas ou centrais de monitoramento em local seguro.

[C8] Comentário: - Inseri 5.4 – Condições específicas para gases perigosos – revisando o texto anterior. Inicialmente pretendíamos remeter o assunto para a IT-28, mas esta limita-se apenas ao GLP. Para não restar uma lacuna, entendi que seria melhor retornar as exigências sobre gases perigosos pata a IT-32 (em azul).

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5.4.3 As áreas em que se armazenem no mínimo 250 kg de

gases infectantes, tóxicos ou corrosivos devem atender aos

seguintes requisitos:

a) Possuir ventilação natural;

b) Estar o recipiente protegido do sol, da chuva e da

umidade;

c) Estar o recipiente afastado no mínimo 50 m de outros

gases envasados que sejam reagentes ou incompatíveis.

d) Quando possuírem peso específico maior que 1, deverão

estar afastados, no mínimo, 1,5 m de ralos, caixas de gordura

e de esgotos, bem como de galerias subterrâneas e similares.

5.4.4 Os locais de armazenamento de gases infectantes,

tóxicos e corrosivos com limite de tolerância abaixo de 500

mg/kg devem estar afastados no mínimo 150 m de locais de

reunião de público, escolas, hospitais e habitações

unifamiliares.

5.4.5 Áreas de laboratório deverão ser dotadas de sistema de

detecção e alarme para vazamentos, de forma a permitir

leituras de no mínimo 10% do limite de tolerância das

substâncias manipuladas, com acionamento em no máximo

três segundos.

5.4.6 Em todas as classes de instalações fixas de gases deve-

se adotar o painel de segurança e rótulo de risco,

especificados na NBR 7500, sendo as quantidades

especificadas, conforme segue:

a) Uma placa, quando se tratar de área de armazenamento

Classe I;

b) Duas placas, quando se tratar de área de armazenamento

Classe II;

c) Quatro placas, quando se tratar de área de armazenamento

Classe III;

d) Seis placas, quando se tratar de área de armazenamento

classe IV;

e) Oito placas, quando se tratar de área de armazenamento de

classe V ou VI.

5.5 Treinamento

5.5.1 Os operadores deverão ser capacitados a prevenir

acidentes e a executar as primeiras ações emergenciais

envolvendo emergências com produtos perigosos.

5.5.2 A capacitação dos operadores deverá ser realizada

conforme a IT-17/2010.

5.5.3 A certificação da capacitação dos operadores deverá ser

atestada por profissional competente, credenciado em área

afim, ou que comprove conhecimento técnico sobre os

assuntos, de acordo com modelo previsto na IT-01/2010.

5.6 Instalações nucleares ou radioativas

5.6.1 Estas instalações devem seguir as exigências da

segurança contra incêndios em edificações previstas pelo

Decreto Estadual nº. 46.076/2001, no que couber, além das

exigências específicas das normas do CNEN.

5.6.2 Na solicitação de vistoria final do CB, deverá ser

apresentada a autorização de funcionamento expedida pelo

CNEN, de acordo com as normas CNEN-NE 1.04, 6.02 e

6.04.

5.7 Equipamentos de proteção individual (EPI)

As edificações ou áreas de risco em que se produzam,

manipulem ou armazenem produtos perigosos deverão dispor

de, pelo menos, 03 conjuntos de proteção individual para o

atendimento de emergências, os quais deverão consistir de:

a) Luvas específicas para cada tipo de produto perigoso em

cano longo;

b) Capacetes de Segurança;

c) Máscara panorâmica com filtro específico para o produto

ou polivalente ou EPR, de acordo com o tipo de proteção

exigido;

d) Roupa de proteção individual para ações de controle de

vazamentos (nível A, B ou C), específica para cada tipo de

produto;

e) Botas específicas para cada tipo de produto.

[C9] Comentário: O Cap Cássio ficou de contemplar o anexo na IT-17 e ajustar o corpo da IT.

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Nota. Todos os EPI deverão ter Certificado de Aprovação.

5.8 Plano de Ação de Emergência

5.8.1 O responsável pela edificação ou área de risco deve

coletar e disponibilizar todas as informações necessárias para

estabelecer o diagnóstico prospectivo de possíveis situações

emergenciais.

5.8.2 As informações sobre os riscos e os procedimentos

emergenciais deverão fazer parte do Plano de Ação de

Emergência (PAE) da empresa.

5.8.3 O PAE deve prever os procedimentos e o suporte

necessário de recursos operacionais, administrativos e

gerenciais para minimizar os efeitos do incêndio, explosão ou

vazamento envolvendo produtos perigosos que possam

colocar em risco a segurança pública da comunidade local.

5.8.4 O PAE deve prever formulário específico para

atendimento de ocorrências com produtos perigosos que

possam contaminar o meio ambiente, nos termos previstos na

NBR 14.064.

5.8.5 O PAE deverá contemplar:

a) identificação dos riscos existentes, conforme mapa de

riscos físicos, químicos e biológicos expressos na Portaria nº.

25, de 29dez94, do Ministério do Trabalho;

b) identificação com círculos coloridos dos riscos físicos,

químicos e biológicos, de acordo com sua grandeza;

c) indicação do número de trabalhadores expostos aos riscos,

e o tempo de abandono da edificação;

d) relação de produtos perigosos e as respectivas Fichas de

Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ), bem

como a identificação em planta do local em que esteja

armazenado cada um dos produtos;

e) atender as orientações sobre sinalização e rotulagem de

todas as embalagens, cofres de carga, contêineres-tanque,

contendores intermediários para granéis (IBCs) para

acondicionamento e armazenagem de produtos, de acordo

com a Parte 4 – Disposições relativas a embalagens e tanques,

do Capítulo 5.1 – Disposições gerais e Capítulo 5.2 –

Marcação e rotulagem e da Parte 6 – Exigências para

fabricação e ensaio de embalagens, contentores

intermediários para granéis (IBCs), Embalagens grandes e

tanques portáteis, tudo da Resolução nº. 420/2004, da ANTT;

f) procedimento para acionamento do Corpo de Bombeiros

local.

g) previsão de exercícios simulados constantes visando à

atuação dos funcionários quando da ocorrência de

acidentes envolvendo os produtos.

5.8.6 Na vistoria, a empresa deverá apresentar o PAE ao

Vistoriante do CB.

5.9 Atendimento emergencial

Durante as emergências, as empresas devem disponibilizar

técnicos de segurança do trabalho ou engenheiros de

segurança para comporem o Estado Maior da Emergência,

assim que for instalado o Sistema de Comando e Operações

em Emergências (SICOE) do CB. Esta exigência deverá estar

prevista no PAE.

5.10 Operacionalização do PAE

5.10.1 Assim que o PAE estiver pronto, atualizado e

divulgado internamente aos colaboradores, bem como

estiverem capacitados os operadores, a empresa deverá

programar treinamento conjunto com o Corpo de Bombeiros

local para o bom entrosamento operacional das ações

emergenciais.

5.10.2 O PAE poderá ser integrado ao PII previsto na IT-

16/2010.

[C10] Comentário: Inserido por sugestão do Ten Leal.