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Proteção Contratual Código de Defesa do Consumidor Prof. Adriane Haas [email protected]

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Page 1: Proteção Contratual Código de Defesa do Consumidor Prof. Adriane Haas adv.haas@hotmail.com

Proteção ContratualCódigo de Defesa do Consumidor

Prof. Adriane [email protected]

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Contexto histórico Período romano

Contrato é visto como mecanismo de pacificação social, visando a superação da apropriação da coisa de forma violenta;

O contrato gerava vínculo jurídico, ensejando a actio para sua proteção.

Idade média Grande influência do direito canônico, conferindo valor

fundamental ao consenso, estabelecendo que a vontade é fonte de obrigação;

Havia a idéia do dever do cumprimento das obrigações assumidas, com algumas limitações impostas pelo Estado.

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Contexto histórico Estado liberal

Afastam-se as limitações, sendo pregado mínima interferência do estado e ampliação da liberdade;

Contrato: instrumento jurídico que possibilita a circulação de riquezas, sendo indispensável à economia capitalista;

Instrumento técnico-jurídico para transferência das propriedades;

Ocorre a ascensão da burguesia;

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Contexto histórico Revolução francesa

Autonomia privada e pacta sunt servanda;

Ampla liberdade nas relações contratuais;

Ausência de preocupação com justiça nos contratos;

Segue o preceito de igualdade formal, onde se as partes são iguais e contratam livremente, contrato deve ser cumprido;

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Histórico Mudanças econômicas, sociais e políticas do séc. XIX

e evoluções tecnológicas e dos meios de produção advindas com a Revolução Industrial.

Massificação social. Contratos de adesão.

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Contexto histórico Estado social

Estado social: caracteriza-se pelo poder limitado, garantia dos direitos individuais, políticos, sociais e econômicos;

Insuficiência da igualdade formal, gerando insatisfação de parcela da população;

Tutela o mais fraco, com a intervenção legislativa, administrativa e judicial nas atividades privadas.

Estado intervém na economia para promover a justiça social; Limitação da liberdade de contratar: restrição à autonomia da

vontade, pela imposição de regras de ordem pública; A imutabilidade do contrato deu lugar a flexibilidade; Surgem leis para a proteção de determinadas categorias,

buscando maior equilíbrio nas relações.

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Princípios contratuais liberais

Princípio da autonomia da

vontade

Princípio da liberdade contratual

Princípio da obrigatoriedade dos contratos

Pacta sunt servanda

Princípio da relatividade dos

efeitos

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Princípios contratuais sociais

Função social do contrato

Equilíbrio econômico do contrato

Boa-fé objetiva

Ordem pública e

bons costumes

Pacta sunt servanda

Relatividade dos efeitos contratuais

Liberdade contratual

Autonomia da vontade

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Nova concepção contratual

Cláudia Lima Marques: “A nova concepção de contrato é uma

concepção social deste instrumento jurídico, para a qual não só

o momento da manifestação da vontade (consenso) importa,

mas onde também e principalmente os efeitos do contrato na

sociedade serão levados em conta e onde a condição social e

econômica das pessoas nele envolvidas ganha em importância”.

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Fase Pré-contratual Especial atenção do CDC Engano, erro, atração do

consumidor Falta de informação: oferta e

publicidade

Contrato deve conter cláusula em conformidade com oferta e publicidade.

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Contratos de adesão

Art. 54 CDC: Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo.

1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.

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Características Preestabelecimento;

Unilateralidade da estipulação;

Uniformidade;

Rigidez; e

Abstração.

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Regras para validade contrato adesãoObjetiva: art. 54 CDC:3o  Os contratos de adesão escritos serão redigidos

em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. (Redação L. 11.785, de 2008)

§ 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.

Art. 46. Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.

Subjetiva: cláusulas abusivas

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Art. 47: As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.

Cláusulas obscuras, ambíguas e claras

Privilégio e vantagens ao vulnerável

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Arrependimento e desistência do contrato Art. 49: O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7

dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

Motivo? Vício ou defeito? Regra: evitar compra por impulso Meio Devolução: § único: os valores eventualmente pagos, a

qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados.

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Cláusulas abusivas

Rol taxativo ou exemplificativo?Art. 51. São nulas de pleno direito, entre

outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que [...]:

Para GODOY (2004, p. 49, grifo-se): a cláusula abusiva é essencialmente aquela que

vem marcada pela unilateralidade, que é resultado da posição de força, de superioridade de uma das partes contratantes, impondo um desequilíbrio contratual, de vantagens e riscos, que a ordem jurídica corrige, ou, antes, impede.

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Cláusula abusiva: sanção

Nulidade: invalidação?

Conservação do contrato?

Revisão contratual: art. 6º, VI: - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

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Vedação da cláusula de não indenizar são nulas as disposições que:

I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;

Art. 25. É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista nesta e nas seções anteriores.

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Subtração de opção de reembolso são nulas as disposições que: II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já

paga, nos casos previstos neste código;

[...] 1. É abusiva, por ofensa ao art. 51, incisos II e IV, do Código de Defesa do Consumidor, a cláusula contratual que determina, em caso de rescisão de promessa de compra e venda de imóvel, por culpa exclusiva da construtora/incorporadora, a restituição das parcelas pagas somente ao término da obra, haja vista que poderá o promitente vendedor, uma vez mais, revender o imóvel a terceiros e, a um só tempo, auferir vantagem com os valores retidos, além do que a conclusão da obra atrasada, por óbvio, pode não ocorrer. (STJ, REsp 877980/SC, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, julgado em 03/08/2010, DJe 12/08/2010).

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Transferência de responsabilidade a terceiro são nulas as disposições que: III - transfiram responsabilidades a terceiros;

I. A inexistência de vínculo empregatício entre a cooperativa de trabalho médico e o profissional a ela associado não é fator impeditivo do reconhecimento da sua responsabilidade civil, com base nas disposições da lei substantiva e do Código de Defesa do Consumidor, em relação aos atos praticados em decorrência de serviços prestados em plano de saúde.

(STJ, EDcl no REsp 309760/RJ, Rel. Ministro Aldir Passarinho Junior, Quarta Turma, julgado em 18/04/2002, DJ 01/07/2002, p. 346)

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Cláusula da boa-fé objetiva e equidade são nulas as disposições que: IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas,

que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade;

É exagerada a cláusula que: (art. 51, § 1º): I - ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que

pertence; II - restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou equilíbrio contratual; III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.

A orientação desta Corte é no sentido de que a cláusula contratual que permite a emissão da nota promissória em favor do banco caracteriza-se como abusiva, porque violadora do princípio da boa-fé, consagrado no art. 51, IV do CDC (STJ, AgRg no Resp 102.57.97. 3ª T. DJ 20/06/08).

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Vedação de inversão prejudicial do ônus da prova são nulas as disposições que:

VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;

A inversão é direito do consumidor consagrado no art. 6º VIII CDC.

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Determinação compulsória de arbitragem são nulas as disposições que:

VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem;

Cláusula compromissória é vedada?

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Imposição de representante são nulas as disposições que:

VIII - imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor;

Súmula 60 STJ: É nula a obrigação cambial assumida por procurador do mutuário vinculado ao mutuante, no exclusivo interesse deste.

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Opção exclusiva do fornecedor de concluir o contrato são nulas as disposições que:

IX - deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;

O fornecedor é que fica vinculado à publicidade ou informação: art. 30 e 35 CDC.

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Alteração unilateral

são nulas as disposições que:

X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral;

XIII- autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração.

Pagamento diferenciado por ser em dinheiro ou em cartão de crédito.

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Cancelamento unilateral (resilição) são nulas as disposições que:

XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor ;

Cirrose provocada por vírus "C". Exclusão. Precedentes. 1. Adquirida a doença muito tempo após a assinatura do contrato, desconhecida do autor, que, em outras oportunidades, obteve tratamento com reembolso, diante de situação semelhante, não há fundamento para a recusa da cobertura. (REsp 255065/RS, Rel. Carlos Alberto Menezes Direito, Terceira Turma, julgado em 05/04/2001, DJ 04/06/2001, p. 172)

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Ressarcimento unilateral dos custos da cobrança são nulas as disposições que:

XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;

Obrigação pagar honorários independente de ação (STJ)

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Violação de normas ambientais são nulas as disposições que:

XIV - infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;

Art. 225 CF.

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Cláusula contrária ao sistema de proteção ao consumidor são nulas as disposições que:

XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor;

XVI - possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias.

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Crédito e financiamento Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços

que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:

I - preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional;

II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros;

III - acréscimos legalmente previstos; IV - número e periodicidade das prestações; V - soma total a pagar, com e sem financiamento

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Multas de mora e Pagamento antecipado da dívidaLimite multa de mora 2%.Possibilidade redução dos juros e encargos

com pagamento antecipado:Art. 52:   § 1° As multas de mora decorrentes

do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação.

§ 2º É assegurado ao consumidor a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos juros e demais acréscimos.

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Não possível perda total prestações pagas e valores expressos em reaisArt. 53. Nos contratos de compra e venda de móveis ou

imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto alienado.

         § 2º Nos contratos do sistema de consórcio de produtos duráveis, a compensação ou a restituição das parcelas quitadas, na forma deste artigo, terá descontada, além da vantagem econômica auferida com a fruição, os prejuízos que o desistente ou inadimplente causar ao grupo.

        § 3° Os contratos de que trata o caput deste artigo serão expressos em moeda corrente nacional.

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Interpretação contrato de adesão

Boa-fé: integrando a estas os deveres de lealdade, proteção e informação.

Função social concederá parâmetro para a descoberta das cláusulas abusivas, no seu controle e vedando cláusulas que atentem contra seus propósitos.

Antes da inserção das cláusulas contratuais gerais nos contratos propriamente ditos, a função social e a boa-fé atuarão como princípios norteadores (preventivo) da atividade do predisponente, como verificador da abusividade dessas cláusulas que farão parte de futuros e indeterminados contratos. (MELO, 2008, 234-240)

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Cláusula eleição de foro em contrato de adesão, ou que limite direitos

Art. 112 CPC, parágrafo único: A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo do domicílio do réu.

STJ: flexibiliza, se estiver diante de um contrato de adesão e dificultar a defesa da parte aderente em juízo.

Art. 53, § 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.

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Contrato de adesão x racionalização das atividades empresariais;

Preservação princípios da função social e da boa-fé objetiva.

Importância:

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Sanções Administrativas Art. 56. As infrações das normas de defesa do consumidor

ficam sujeitas, conforme o caso, às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em normas específicas:

I - multa; II - apreensão do produto; III - inutilização do produto; IV - cassação do registro do produto junto ao órgão competente; V - proibição de fabricação do produto; VI - suspensão de fornecimento de produtos ou serviço; VII - suspensão temporária de atividade; VIII - revogação de concessão ou permissão de uso; IX - cassação de licença do estabelecimento ou de atividade; X - interdição, total ou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade; XI - intervenção administrativa; XII - imposição de contrapropaganda.

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Sanções Penais A lei estabelece regras de coautoria e

participação (Art. 75), agravantes genéricas (Art. 76), fixação da pena (Arts. 77 e 78), valor da fiança (art. 79) e ação penal subsidiária (Art. 80), além de doze tipos penais relativos ao mercado de consumo (arts. 63-74) que revelam a proteção do bem jurídico: relações de consumo.

CP: 171, 175, 273-276, 280