protagonismo juvenil

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Representação Papéis e Cenários AEE e Instrutor Surdo Professores de Classe Surdez Classe Comum Intérprete Educacional LIBRAS Protagonismo Juvenil 3 horas de duração

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Page 1: Protagonismo juvenil

Representação

Papéis e Cenários

AEE e Instrutor Surdo Professores de Classe Surdez Classe Comum Intérprete Educacional LIBRAS

Protagonismo Juvenil

3 horas de duração

Page 2: Protagonismo juvenil

O papel do educador.

Porque a participação

social dos jovens surdos?

“Protagonismo juvenil é a

participação do adolescente em atividade que extrapolam os

âmbitos de seus interesses

individuais e familiares e que

podem ter como espaço a

escola.[...] movimentos e outras formas de mobilização que

transcendem os limites de seu

entorno sócio- comunitário”.

(Costa, 1996:90)

Protagonismo Juvenil

Page 3: Protagonismo juvenil

A palavra

protagonismo vem de

“protos”, que em

latim significa

principal, o primeiro,

e de “agonistes”, que quer dizer lutador,

competidor. Esse

termo é muito

utilizado pelo teatro para definir o

personagem principal

de uma encenação

e, foi incorporado à Educação.

ESTIMULAR A PARTICIPAÇÃO

SOCIAL DOS JOVENS.

Protagonismo Juvenil

Page 4: Protagonismo juvenil

O papel do educador

Protagonismo Juvenil

Contribuir para uma

proposta de

transformação pessoal e

social.

Duas perguntas básicas:

Que tipo de homem se

pretende formar?

Que tipo de sociedade

pretendemos construir?

(Costa, 1996)

Um homem excessivamente

autônomo e pouco solidário ou

um homem excessivamente

solidário e pouco autônomo.

Page 5: Protagonismo juvenil

Protagonismo Juvenil

Ao mesmo tempo dar conta das

consequências da globalização :

desigualdade e exclusão social.

Novo desafio: formar um homem solidário e autônomo

simultaneamente

Apreender as novas linguagens

que surgem diariamente e

ganhar espaços no disputado

mercado de trabalho.

Page 6: Protagonismo juvenil

Uma relação mais

“horizontal” entre educador e educando

pressupõe que não são mais toleradas as formas hierárquicas dentro e fora da das instituições. No contexto atual diz respeito às diferenças num momento de abertura à diversidade e ao diálogo.

AMBOS , profissional surdo,

Instrutor e TILS educacional

são modelos e/ou

representações linguísticas

da/para pessoas surdas.

Page 7: Protagonismo juvenil

Por que a participação social dos jovens surdos? Como os

surdos podem ser chamados a participarem do próprio

processo de inserção na vida em sociedade?

Page 8: Protagonismo juvenil

Garantir uma vivência e um

aprendizado das questões do mundo

adulto...

Construir uma

sociedade

menos violenta

e desigual...

Criação

de projetos

de vida... Fortalecer um autoconceito

positivo...

Formação

de vínculos

saudáveis...

Desenvolver os

talentos e

potencialidades...

Page 9: Protagonismo juvenil

SONHOS, DESEJOS, PROJETOS

Page 10: Protagonismo juvenil

A formação deste

homem autônomo e

solidário como parte de

uma concepção de

Educação (artigo 3º da

Constituição Federal);

Artigo 205 – Educação

como um direito de

todos;

Artigo 1º da Lei 9394/96,

LDB – Processos

formativos que entre

outros, abrange os

movimentos culturais;

ECA – Estatuto da

Criança e do

Adolescente.

A criança ou adolescente

surdos entendidos como

“sujeitos de direitos” e devem

estar no centro das políticas de

atenção para este segmento.

Page 11: Protagonismo juvenil

Espaços educacionais compreendidos como múltiplos,

ultrapassando os muros das escolas e atingindo outros

espaços de referência, como organizações e

movimentos sociais.

Os jovens devem vivenciar

possibilidades de escolha e

de responsabilidades.

Page 12: Protagonismo juvenil

O papel do educador

Page 13: Protagonismo juvenil
Page 14: Protagonismo juvenil
Page 15: Protagonismo juvenil

“Ensinar não é transferir

conhecimento, mas criar as

possibilidades para a sua

própria produção ou a sua

construção”.

(Paulo Freire)

Page 16: Protagonismo juvenil

Das ideias e

iniciativas, sempre

oriundas das

experiências dos

próprios jovens, o

educador cede

então, o espaço

“cênico” tornando-

se “bastidor” ou

suporte.

Page 17: Protagonismo juvenil

Um exemplo de

relação mais

“horizontal”.

Page 18: Protagonismo juvenil

A Escola, como instituição

pública, assim como os diferentes Conselhos ligados às políticas

públicas, passou a exercer o direito de se expressar politicamente a partir da

Constituição de 1988.

Novas formas de

participação política –

“habilidade no trato das

relações humanas com

vistas à obtenção dos

resultados desejados”.

(Aurélio)

Page 19: Protagonismo juvenil
Page 20: Protagonismo juvenil

PIADAS DE

SURDO

Aqueles que são diferentes ou

abordados como desiguais precisam se definir e mostrar

que há outras narrativas e

formas de leitura do mundo.

Poder de provocar e a

habilidade de conquistar o

opositor ouvinte - performance

surda - assim como aos temas

e aos artefatos culturais importantes à comunidade

surda, abrindo frentes de

relação e de aceitação social

para os surdos .

Page 21: Protagonismo juvenil

PIADAS DE

SURDO Há um gênero narrativo

especialmente escolhido

pelo grupo de pessoas

surdas para tal fim, a piada

surda e a arte surda de contar piadas e histórias.

Vivem a surdez de acordo

com as suas experiências

sociais e constroem

estratégias para uma vida autônoma.

Instrumentos culturais que

estão interligados ao

desenvolvimento de sua

linguagem e a enunciação da sua língua de sinais.

“...a língua de

sinais é mais do

que um simples

instrumento ou

meio de

comunicação

(...).uma língua é

o que cria a

identidade e a

posição no

mundo social”.

Bouvet (1990)

Page 22: Protagonismo juvenil
Page 23: Protagonismo juvenil

Jovens detentores de potencial de ação e transformação

sociais muito fortes, passando a ser agentes do processo

educacional e não meros receptores de conhecimentos e

propostas pré-definidas.

Cultura e uso de Classificadores

Page 24: Protagonismo juvenil

O jovem é tomado como

elemento central da

prática educativa, que

participa de todas as fases

desta prática, desde a

elaboração , execução até

a avaliação das ações

propostas.

Page 25: Protagonismo juvenil

Papel do educador :

constitui na função chave

à medida que tem a

intenção clara de

desenvolver a autonomia

dos jovens.

Cultura e ASL – Língua Americana

de Sinais

Page 26: Protagonismo juvenil

“O protagonismo juvenil parte do pressuposto de [...] envolver-se em

processos de discussão, decisão, desenho e execução de ações, visando,

através do seu envolvimento na solução de problemas reais, desenvolver seu

potencial criativo e a sua força transformadora. Assim, [...] tanto como um

direito, é um dever dos adolescentes. (Costa, 1996:65)

Uso de Quizzes – Questionários e Vídeos

Page 27: Protagonismo juvenil

Quadro Etapas Relação Educador -

Educando

Etapas de

desenvolvimento de

uma ação

Dependência Colaboração Autonomia

Iniciativa da ação Unilateral do educador

Discussão conjunta sobre assumir ou

não uma iniciativa

Iniciativa partindo dos jovens

Planejamento da ação O educador planeja sozinho

Planejamento em conjunto

Os jovens planejam sozinhos (sem o educador)

Execução da ação O educador executa e o jovem recebe a ação

Educadores e jovens executam juntos a ação

planejada

Os jovens executam sozinhos o que foi

planejado

Avaliação da ação Os educadores avaliam os jovens

Educadores e jovens discutem o que e como avaliar

a ação realizada

Os próprios jovens avaliam a ação realizada

Apropriação dos resultados

Os resultados são apropriados pelo

educador

Educador e jovens compartilham os

resultados da ação desenvolvida

Os jovens se apropriam dos

resultados e respondem pelas consequências da ação.

Atividade - 15 min.

Page 28: Protagonismo juvenil

“Estimular uma educação

voltada para a conscientização

e para a cidadania é valorizar a

participação escolar, dando voz

aos alunos surdos,

compreendendo suas queixas e

aquilo do que eles gostam.

Promover assembléias e

reuniões onde são discutidos os

problemas e as possíveis

soluções dos conflitos surgidos

no meio escolar. [...] o aluno

surdo como um sujeito ativo e

participante da escola”.

Protagonismo juvenil e

participação escolar

(Disponível http://migre.me/c6p

i0)

Page 29: Protagonismo juvenil

Cada Grupo deixará o seu plano exposto em painel que

será postado no site “IHA Informa” juntamente a

Experiência dos Profissionais filmados.

Agradecemos aos profissionais e alunos do CIEP José Pedro Varela (1ª CRE):

Instrutora Surda Ana Ximenes e Professora de AEE Sheila Lins; E.M. Rio Grande do Sul (3ª CRE): Instrutor Surdo Ricardo Boaretto e Professora de AEE Mônica Novelli.

Agradecemos aos pesquisadores do Laboratório de LIBRAS/IHA e Área de Estudo Específico em Surdez da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.

Agradecemos a Pesquisa em Pós-Graduação em Educação da PUC Rio pelo

acompanhamento à pesquisadora Cristiane Taveira e às Colaboradoras Mônica Astuto Lopes Martins, Laura Jane Messias Belém, Sônia Cristina Rocha .

Agradecimento

Page 30: Protagonismo juvenil

TAVEIRA, Cristiane Correia, MARTINS, Mônica Astuto Lopes, BELÉM, Laura Jane

Messias . No limiar da piada surda. Leitura. Teoria & Prática. , v.30, p.2749 -

2758, 2012.

Referências Bibliográficas

Artigos de embasamento da análise contida nos slides:

BRENER, Branca Sylvia. O que é Protagonismo Juvenil. Promenino Fundação

Telefônica. 30/06/2004.www.promenino.org.br/Ferramentas/.../Default.aspx

http://www.youtube.com/watch?v=tJc-0zBOC6w&feature=em-

share_video_user Filme Use Camisinha (Surdos – Piada)

http://www.youtube.com/user/Jonathan147uol?feature=em-

share_video_user Filme Piada Surdos A Mãe e o Filho

http://www.youtube.com/watch?v=7d7YO1dwM0c&feature=em-

share_video_user Piadas Surdos. wmv

Page 31: Protagonismo juvenil

Informe final: Conserve os

equipamentos de mídia

(projetor, telão, filmadora, DVD)

destinados às Escolas-piloto de

Educação Bilíngue e divulgue a

sua produção e as suas

experiências por meio do site

IHA Informa.

Mantenha autorização de imagens dos alunos arquivadas na secretaria da

escola.