protagonismo e participaÇÃo infantil: ressignifcando o papel do professor

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  • 7/23/2019 PROTAGONISMO E PARTICIPAO INFANTIL: Ressignifcando o papel do professor

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    1 INTRODUO

    O processo educacional sempre foi alvo de constantes discusses e

    apontamentos que motivaram sua evoluo em vrios aspectos, principalmente no

    que tange a conduo de metodologias de ensino por nossos educadores e a

    valorizao do contexto escolar formador para nossos alunos. Nesse aspecto

    conhecer e compreender as novas metodologias e os assuntos referentes a

    educao um papel importante na vida de um professor que desee criar uma

    pratica efetiva, pois apenas atravs da informao ele capaz de ensinar e

    aprender.

    !om o intuito de concluir os tra"alhos desenvolvido ao longo do #$semestre do curso de %edagogia que este artigo foi criado. &travs de uma pesquisa

    "i"liogrfica te'rico(conceitual, foi "uscado conceitos que em"asasse as prticas

    pedag'gicas dos professores da educao infantil. )uscando respostas para a

    seguinte pergunta* +ue aes o professor deve realizar para promover o

    protagonismo infantil O tema aqui de"atido fala so"re o %rotagonismo e a

    %articipao -nfantil no m"ito da educao de crianas entre / a 0 anos de idade.

    1oi feito a conceituao da temtica de"atida e a importncia da participao infantilnas atividades escolares.

    O conceito de protagonismo e participao infantil est em contra mo

    ao modelo de educao vigente, portanto coloc(lo em pratica ir requerer no

    apenas financiamento do estado, mas disposio e dedicao dos profissionais da

    educao. 2endo que protagonismo significa assumir responsa"ilidades, contri"uir e

    construir conuntamente, em tal sentido considerado como ponto de unio, de

    encontro, no compat3vel com nenhuma forma de separao ou disperso. -mplica

    interao e inter(relao com o seu am"iente, com os outros. No um eu

    protagonista, um n's4 o protagonismo, como tal, tem que ser fecundo no

    desenvolvimento do protagonismo dos outros.

    !ompreender e aprofundar mais so"re esse assunto apenas favorece

    a construo do pensamento so"re as prticas pedag'gicas e o papel do pedagogo

    no processo de ensino(aprendizagem. %ortanto as concluses e conceitos aqui

    de"atidos apenas acrescentou conhecimentos so"re o futuro am"iente de tra"alho

    dos pedagogos e a importncia de se manter informado so"re o mundo que existe

    fora dos muros da escola.

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    2 DESENVOLVIMENTO

    "Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, no

    aprendo nem ensino".

    Paulo freire

    & curiosidade faz parte do desenvolvimento das crianas, o 5porqu67

    das coisas so formas encontradas por elas para se expressarem e comunicarem

    so"re o universo que as cercam. %orm durante sculos a espontaneidade infantil

    foi cortada pelas escolas, professores e pessoas que pesavam a infncia como uma

    fase em que a criana deveria ser 5preenchida7 com conhecimento, pois esta

    encontrava(se vazia. 1elizmente a nossa realidade se encontra em processo de

    transformao e os de"ates envolvendo a educao infantil esto cada vez mais em

    alta. !ontudo para que essa mudana acontea de forma efetiva preciso

    ressignificar o conceito de criana e infncia, dando mais valor as contri"uies que

    esses seres tem para nos oferecer.

    8entro dessa temtica que surge os conceitos de protagonismo e

    participao infantil, que sero fonte de de"ate nesse texto. O conceito de

    protagonismo infantil envolve uma concepo distinta da infncia e de sua

    participao como atores sociais. 9econhecer as crianas como atores sociais, tanto

    em suas pr'prias vidas como na escala social, exige que os reconheamos como

    pessoas com direitos, indiv3duos com critrios, capacidades e valores pr'prios,

    participantes de seu pr'prio processo de crescimento e desenvolvimento pessoal e

    social. %or isso pode(se dizer que o protagonismo, definitivamente, no s' uma

    proposta conceitual, seno que possui de modo inerente um carter pol3tico, social,

    cultural, tico, espiritual, que, portanto, reclama uma pedagogia e convida a repropor

    o :status; social da infncia e do adulto, de seus papis na sociedade local e noconceito dos povos. & participao um dos eixos fundamentais para promover o

    protagonismo da infncia. 8esde o paradigma do protagonismo infantil, fala(se na

    participao que reconhece a infncia em sua capacidade e possi"ilidade de

    perce"er, interpretar, analisar, questionar, propor e agir em seu am"iente social,

    comunitrio e familiar.

    Nesse contexto de mudanas, onde a criana passa a ser ouvida e

    respeitada como sueito de direitos, surge d

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    vem de uma metodologia tradicional e autoritria, onde a relao professor x aluno

    sempre foi contur"ada e hierrquica, sendo que o professor ensinava e o aluno

    aprendia. %orm com as discusses so"re o protagonismo infantil e a participao

    das crianas nos espaos escolares, ca"er ao professor romper com esses velhos

    paradigmas a fim de reconstruir uma educao efetiva e de qualidade.

    %ortando quando falamos da colocao da criana como autor do

    seu pr'prio processo de ensino, no significa que o professor tornar um simples

    espectador do processo, pelo contrrio, o papel do docente ser o de reconhecer e

    respeitar a liderana das crianas e dos adolescentes, e propor estratgias para

    uma maior participao de todos e todas. -sso implica tam"m em comprometer(se

    com a realidade, cumprindo um papel multiplicador e promovendo a participao dorestante da sociedade.

    %ara que o professor desenvolva "em a sua prxis, ele dever

    aprende a ouvir a criana. 2egundo =oris >alaguzzi ?@ABC(@AA#D em sua %edagogia

    da Escuta, ele afirma que o professor deve sa"er ouvir e escutar nas entrelinhas os

    questionamentos dos alunos, pois somente assim ele pode refletir e planear a sua

    prtica. Os centros de ensino de 9eggio Emilia na -tlia, um exemplo onde o

    protagonismo infantil e a pedagogia da escuta exercida pelos professores ocorre deforma continua e reflexiva e contri"ui para a formao cr3tica, autFnoma e cidad

    dos discentes.

    !ontudo como pode ser aplicado esses conceitos na educao

    infantil Em especial no tra"alho com crianas de / a 0 anos de idade Nesse

    sentido ca"e aos professores primeiramente, a desconstruo do conceito de que

    5criana no sa"e de nada7 e a expanso da importncia das experi6ncias vividas

    na infncia para a construo da maturao cognitiva. 2egundo %iaget, a criana de/ a 0 anos, encontra(se no estgio de desenvolvimento pr(operat'rio, que vai dos B

    aos G anos, fase caracterizada pelo surgimento da capacidade da criana de

    su"stituir um o"eto ou acontecimento por uma representao e esta su"stituio

    poss3vel, conforme %iaget, graas H funo sim"'lica. %er3odo marcado pelo

    surgimento da linguagem, do desenho, da imitao, da dramatizao, do faz de

    conta, do ogo sim"'lico. Esse estgio tam"m conhecido pela 5idade dos

    porqu6s7, onde os questionamentos infantis esto mais presentes. %ortanto o

    professor precisa compreender e conhecer em qual fase se encontra seus alunos

    para que assim, ao planear ele possa trazer para sala de aula experi6ncias que

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    contri"uiro para o desenvolvimento cognitivo das crianas.

    O professor que estiver interessado em promover a participao

    e o protagonismo infantil, deve entender que uma criana protagonista ou

    participativa no aquela que faz 5o que quer7 e sim aquela que conhece seus

    direitos e sa"e se colocar no lugar do outro. %ara %iaget e IJgotsKJ o ogo, aqui

    visto como "rincadeiras mediadas pelo professor ou escolhidas pelos alunos, uma

    forma do professor tra"alhar conceitos atravs de uma linguagem reconhecida pelas

    crianas. %ara %iaget ?apud 2LML- et alD, o ogo um meio de explicao que

    apresenta como as crianas realizam seu desenvolvimento em uma "usca

    incessante para compreender e explicar a sua realidade. &travs da assimilao e

    acomodao a criana cria ou modifica os esquemas, num processo de conhecer asi mesmo e o seu am"iente. er conhecimento so"re esses assuntos so passos

    importantes para o planeamento dos professores em relao a sua prtica. O

    professor que favorece um espao onde a criana possa se expressar, ser ouvida e

    ouvir seus colegas e alm disso, ter suas ideias acolhidas pelos adultos, contri"ui

    para a formao cr3tica e autFnoma de seus alunos. & participao infantil nas

    atividades escolares importante porque*

    %ode contri"uir para sua formao e para o desenvolvimento de valores,atitudes, ha"ilidades e capacidades para o exerc3cio da cidadania e para aatuao social desde a infncia.P uma forma concreta de se reconhecer os direitos da criana, sua condiode sueito social.!ontri"ui para o processo de socializao da criana.1acilita a conviv6ncia entre pais e filhos na fam3lia, assim como a execuodos proetos e programas sociais que tra"alham para eQou com crianas.Rarante o reconhecimento social das crianas e adolescentes e promove odesenvolvimento da sua consci6ncia coletiva como grupo social. ?9E8ENSO )&&. E8L+LE, BC@@D

    No entanto, a implantao desses conceitos dentro do m"ito

    escolar enfrenta grandes o"stculos, tanto da sociedade quanto dos professores,

    que acostumados com o modelo tradicional, acreditam que ao dar voz as crianas

    esto a"rindo margens para a indisciplina e desordem, porm ca"e ressaltar que o

    protagonismo no deve ser visto como a criana no 5centro7 e relegar ao professor o

    papel de 5coaduvante7 no processo de ensino, e sim, a partilha do poder, a

    responsa"ilidade de construir de maneira conunta, processos, condies e

    ferramentas, que favoream e promova o exerc3cio do poder compartilhado.

    T

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    3 CONCLUSO

    & 2ociologia da -nfncia tem vindo a considerar a infncia como uma

    construo social e compreender as crianas como atores sociais plenos,

    competentes, ativos e com 5voz7. No entanto, o discurso se difere muito da realidade

    encontrada nas escolas do )rasil, onde as crianas muitas vezes considerada um

    receptculo vazio7 no qual os professores devero depositar o conhecimento.

    1elizmente mudanas veem ocorrendo, porm romper com paradigmas que tem

    anos de vig6ncia pode ser uma luta rdua que dever ser enfrentada por todos os

    docentes "rasileiros para que a educao sea efetiva e de qualidade.

    O conceito de protagonismo e participao infantil est em contra moao modelo de educao vigente, portanto coloc(lo em pratica ir requerer no

    apenas financiamento do estado, mas disposio e dedicao dos profissionais da

    educao. 2endo que protagonismo significa assumir responsa"ilidades, contri"uir e

    construir conuntamente, em tal sentido considerado como ponto de unio, de

    encontro, no compat3vel com nenhuma forma de separao ou disperso. -mplica

    interao e inter(relao com o seu am"iente, com os outros. No um eu

    protagonista, um n's4 o protagonismo, como tal, tem que ser fecundo nodesenvolvimento do protagonismo dos outros.

    %ortanto no se trata de uma pratica que isenta o professor de seu

    papel de mediador, sendo que tirar a responsa"ilidade das mos do professor e

    coloca(las nas mos das crianas seria o mesmo que inverter a situao entre

    oprimidos e opressores sem que houvesse qualquer ganho para a coletividade.

    %romover a participao experimentar um sistema complexo de interaes que se

    configura em torno da iniciativa, das responsa"ilidades compartilhadas e,

    principalmente, do compromisso que grupos de pessoas, crianas e adultos, podem

    assumir durante a conduo do processo decis'rio da realizao das aes de um

    determinado proeto.

    !ompreender e aprofundar mais so"re esse assunto apenas favorece

    a construo do pensamento so"re as prticas pedag'gicas e o papel do pedagogo

    no processo de ensino(aprendizagem. %ortanto as concluses e conceitos aqui

    de"atidos apenas acrescentou conhecimentos so"re o futuro am"iente de tra"alho

    dos pedagogos e a importncia de se manter informado so"re o mundo que existe

    fora dos muros da escola.

    G

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    REFERNCIAS

    )O98EN&IE, Uuan, E. 83az. O que partiipa!"#$GV edio. 2o %aulo* Editora

    )rasiliense, @AAB. W# p. !oleo %rimeiros %assos.

    !&I&, =aura !lia 2ant;&na !a"ral. E%&i%# 'e Arte e M(&ia. =ondrina* LNO%&9,BC@#, @AB p.

    E8X&982, !.4 R&N8-N-, =.4 1O9>&N, R. A& e) *i%+ua+e%& 'a ria%!a. %orto&legre* &rtmed, @AAA.

    E8X&982, !arolJn, R&N8-N-, =ella. )am"ini* A a,#r'a+e) ita*ia%a - E'ua!"#I%.a%ti*. %orto &legre* &rtmed, BCCB.

    Entrevista com Ra"riel Uunqueira 1ilho so"re ( /r#ta+#%i&)# #)parti*0a'#8ispon3vel em* Yhttps*QQZZZ.Joutu"e.comQZatchv[#0fugCnEGC\. &cesso em* Outde BC@0.

    1-=-%%-N-, izziana. O pape* '# pe'a+#+#. -n* E8X&982, !arolJn, R&N8-N-,=ella, 1O9>&N, Reorge. &s cem linguagens da criana* a a"ordagem de 9eggioEmilia na educao da primeira infncia. %orto &legre* &rtes >dicas 2ul, @AAA. p.@B/(@BG.

    ]OL&-22, &ntFnio4 I-==&9, >auro de 2alles4 19&N!O, 1rancisco >anoel de >ello.

    Dii#%ri# e*etr%i# #uai&& 'a *4%+ua p#rtu+ue&a 3$5. 9io de Uaneiro* O"etiva,BCCA. @ !8(9O>.

    %-&RE, Uean. A .#r)a!"# '# &4),#*# %a ria%!a6imitao, ogo e sonho imageme representao. 9io de Uaneiro* &)89, @AAC.

    %-9E2, 2ergio 1ernandes 2enna. /r#ta+#%i&)# i%.a%ti* e pr#)#!"# 'a u*tura'e pa76um estudo sociocultural construtivista. BCCG. BTC f. ese ?8outorado em%sicologiaD ( Lniversidade de )ras3lia, )ras3lia, BCCG.

    %-9E2, 2ergio 1ernandes 2enna4 )9&N!O, ^ngela Lchoa. /r#ta+#%i&)# i%.a%ti*6co(construindo significados em meio Hs prticas sociais. %aidia, 9i"eiro %reto, v.@G, n. /W, p. /@@(/BC, dez. BCCG. 8ispon3vel em*Yhttp*QQZZZ.scielo."rQpdfQpaideiaQv@Gn/WQv@Gn/WaCB.pdf\. &cesso em* Out de BC@0.

    9E8E NSO )&&. E8L+LE. /artiipa!"# i%.a%ti*. 8ispon3vel em*Yhttp*QQZZZ.nao"ataeduque.org."rQpro"lemasQparticipacao(infantil\. &cesso em* Outde BC@0.

    2&9>ENO, >anoel4 2O&9E2, Natlia4 O>_2, !atarina. A partiipa!"# i%.a%ti*.

    8ispon3vel em* Yhttp*QQipfp.ptQcdromQ!`E8rculos`BCde`BC8iscuss`E/o`BCem`E@ticaQCB.`BC-nf`EBnciaQmsarmentonsoaresctomasiminho.pdf\. &cesso em* Outde BC@0.

    W

    https://www.youtube.com/watch?v=45fug0nE7j0http://www.scielo.br/pdf/paideia/v17n38/v17n38a02.pdfhttp://www.naobataeduque.org.br/problemas/participacao-infantilhttp://ipfp.pt/cdrom/C%EDrculos%20de%20Discuss%E3o%20Tem%E1tica/02.%20Inf%E2ncia/msarmentonsoaresctomasiminho.pdfhttp://ipfp.pt/cdrom/C%EDrculos%20de%20Discuss%E3o%20Tem%E1tica/02.%20Inf%E2ncia/msarmentonsoaresctomasiminho.pdfhttps://www.youtube.com/watch?v=45fug0nE7j0http://www.scielo.br/pdf/paideia/v17n38/v17n38a02.pdfhttp://www.naobataeduque.org.br/problemas/participacao-infantilhttp://ipfp.pt/cdrom/C%EDrculos%20de%20Discuss%E3o%20Tem%E1tica/02.%20Inf%E2ncia/msarmentonsoaresctomasiminho.pdfhttp://ipfp.pt/cdrom/C%EDrculos%20de%20Discuss%E3o%20Tem%E1tica/02.%20Inf%E2ncia/msarmentonsoaresctomasiminho.pdf
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    2&9>ENO, >anuel Uacinto4 &)9LN]O2&, &l"ertina4 2O&9E2, Natlia1ernandes$ /artiipa!"# i%.a%ti* %a #r+a%i7a!"# e*ar. -n* +L-NE-9O,Uucirema4 !&9I&=]O, 8iana !arvalho de ?Orgs.D. %articipar, "rincar e aprender*

    exercitando os direitos da criana na escola. &raraquara* Uunqueira >arin4 )ras3lia*!&%E2, BCCG. p. 0@(AC.

    2LML-, Uuliana elles 1aria... bet al.. Lu'ii'a'e e E'ua!"# 2o %aulo*%earson Education do )rasil, BC@B.

    LN-IE92-8&8E 1E8E9&= 8O %&9&N_. )i"lioteca !entral. N#r)a& paraapre&e%ta!"# 'e tra,a*0#&. B. ed. !uriti"a* L1%9, @AAB. v. B.

    I&RL=&, Edilaine4 2E-N=E, >arlizete !ristina )onafini. Or+a%i7a!"# '# tra,a*0#

    pe'a+8+i# %a e'ua!"# i%.a%ti*6reflexo e pesquisa. @V Ed. 2o %aulo*%earson Education do )rasil, BC@/.

    IRO2, =ev 2emenovich. A .#r)a!"# ia* 'a )e%te. 2o %aulo* >artins1ontes, @AWA.

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