prot comutacao roteam camada de rede-2012

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Objectivo: 1 Estudar as funções, comutação e protocolos da camada de rede: • Comutação de circuitos; • Comutação de circuitos virtuais; • Algoritmos de roteamento; Rede

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Page 1: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Objectivo:

1

Estudar as funções, comutação e protocolos da camada de rede:

• Comutação de circuitos;

• Comutação de circuitos virtuais;

• Algoritmos de roteamento;

Comutação na camada de Rede

Page 2: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Camada de Rede

• Protocolos da camada de Rede em cada estação, roteador

• Transporta pacotes da estação de origem à receptora:

– determinação do caminho: rota seguida por pacotes da origem ao destino. Algoritmos de roteamento.

– comutação: mover pacotes dentro do roteador da entrada à saída apropriada.

– estabelecimento da chamada: algumas arquitecturas de Rede requerem a determinação do caminho antes de enviar os dados.2

Redeenlacefísica

Redeenlacefísica

Redeenlacefísica

Redeenlacefísica

Redeenlacefísica

Redeenlacefísica

Redeenlacefísica

Redeenlacefísica

aplicaçãotransporte

Redeenlacefísica

aplicaçãotransporte

Redeenlacefísica

Page 3: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Modelo de serviço de Rede

3

• Modelo de serviço para o “canal” que transporta pacotes do remetente ao receptor?– largura de banda

garantida?– preservação de

temporização entre pacotes?

– entrega sem perdas?– entrega ordenada?– realimentar

informação sobre congestionamento ao remetente?

• abstracção mais importante provida pela camada de Rede:– circuito virtual

– datagrama

ab

stra

ção d

o s

erv

iço

Page 4: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Comutação Circuitos

• Rede comutada simples

4

Provedor de telecomunicações

Roteador

Page 5: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Comutação de Circuitos

• Rede telefónica por Comutação de circuitos

5

Page 6: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Comutação de Circuitos

• Establecimiento de circuito

6

Page 7: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Circuitos virtuais

7

“Caminho da-origem-ao-destino se comporta como um circuito telefónico”em termos de desempenhoem acções da Rede e ao longo do caminho da-origem-ao-

destinoEstabelecimento de cada chamada antes do envio

dos dadosCada pacote tem ident. de circuito virtual (CV) (e

não endereços origem/destino)Cada roteador no caminho da-origem-ao-destino

mantém “estado” para cada conexão que o atravessa conexão da camada de transporte só envolve os 2

sistemas terminaisRecursos de enlace, roteador (banda, buffers)

podem ser alocados ao CVpara permitir desempenho como de um circuito

Page 8: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Circuitos virtuais: protocolos de sinalização

8

• Usados para estabelecer, manter, destruir CV• Usados em ATM, frame-relay, X.25• Não usados na Internet de hoje

aplicaçãotransporte

Redeenlacefísica

aplicaçãotransporte

Redeenlacefísica

1. inicia chamada 2. chegada de chamada

3. chamada aceite4. conexão completa5. começa fluxo de dados 6. dados recebidos

Page 9: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Rede de datagramas

• Princípio– Transmite os dados em pequenos pacotes

• Se o quadro de origen for muito grande, é fragmentado

9

Dados do utilizador

Informação de controlo(cabeçalho do pacote)

pacote

Page 10: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Rede de datagramas: o modelo da Internet

• Não requer estabelecimento de chamada na camada de Rede

• Roteadores: não guardam estado sobre conexões fim a fim– não existe o conceito de “conexão” na camada de Rede

• Pacotes são roteados tipicamente usando endereços de destino– 2 pacotes entre o mesmo par origem-destino podem seguir

caminhos diferentes.

10

aplicaçãotransporte

Redeenlacefísica

aplicaçãotransporte

Redeenlacefísica

1. envia dados 2. recebe dados

Page 11: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Exemplos de Paradigmas de ServiçosUso de várias tecnologias

11

CO: Orientada à Conexão

CL: Não orientada à Conexão

Page 12: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Rede de datagramas ou CVs: por quê?

12

Internet• troca de dados entre

computadores– serviço “elástico”, sem

requisitos temporais restritos

• sistemas terminais “inteligentes” (computadores)– podem se adaptar, exercer

controlo, recuperar de erros

– núcleo da Rede simples, complexidade na “borda”

• muitos tipos de enlaces– características diferentes– serviço uniforme difícil

ATM• evoluiu da telefonia• conversação humana:

– temporização estrita, requisitos de confiabilidade

– requer serviço garantido

• sistemas terminais “não inteligentes”– telefones– complexidade dentro da

Rede

Page 13: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Roteamento

13

Abstracção de grafo para algoritmos de roteamento:

• Os vértices do grafo são roteadores

• arestas do grafo são os enlaces físicos– custo do enlace: atraso,

financeiro, ou nível de congestionamento

protocolo de roteamentometa: determinar caminho(sequência de roteadores)

“bom” pela Rede da origem ao destino A

ED

CB

F

2

2

13

1

1

2

53

5

• caminho “bom”:– tipicamente significa

caminho de menor custo

– outras definições são possíveis

Page 14: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Os protocolos de roteamento fazem uso de algoritmos de roteamento para calcular o caminho de custo mínimo da origem até o destino.

Os algoritmos de roteamento usam uma “métrica de custo mínimo” para determinar o melhor caminho.

Page 15: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Métricas comuns utilizadas são a quantidade de saltos (a quantidade de conexões de roteador para roteador visitadas por um pacote a caminho do seu destino), atraso de propagação, largura de banda, tempo, utilização do canal, bem como métricas esotéricas como a taxa de erros.

Page 16: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Dois algoritmos gerais são usados para calcular informações métricas:

• vector de distância

• estado de enlace.

Page 17: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Algoritmos de vector de distância

Um algoritmo de definição de rotas por vector de distâncias determina a distância entre os nós de origem e de destino calculando o número de saltos de roteador necessários para um pacote chegar da rede de origem à rede de destino.

Page 18: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Um exemplo de algoritmo de vector de distâncias é o algoritmo de Bellman-Ford.

Dois protocolos de definição de rotas baseados em vector de distancias são o RIPv1 e RIPv2, que os roteadores trocam tabelas com seus vizinhos a cada 30 segundos. Tanto o RIPv1 assim como RIPv2 dão suporte a, no máximo, 15 saltos.

Page 19: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Algoritmo de Bellman-Ford.

É baseado em vector de distancias e age no número de saltos entre um nó de origem e um destino.

Para ilustrar esse algoritmo, vamos considerar o seguinte gráfico não-direccionado que ilustra uma rede.

Page 20: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Os vértices A,B,C,D,E e F podem ser entendidos como roteadores e os enlaces conectando esses vértices são canais de comunicação.

Os rótulos dos enlaces representam um custo arbitrário. O nosso objectivo é encontrar o caminho mínimo de A para D usando o número de saltos como base para a nossa selecção de caminho.

Page 21: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

A

E F

D

CB

1

1

1

2

2

3

4

Examinamos os custos de todos os caminhos de A para cada um dos nós com base no número de saltos.

Page 22: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

A

E

B1

4

Um salto

Caminho AB= 1 Caminho AE= 4

Escolhe caminho AB

A

F

B

1

Dois saltos

Caminho ABC= 3 Caminho ABF= 2

Escolhe caminho ABF

A

F

B1

3

Três saltos

Caminho ABCD= 6 Caminho ABFD= 4Caminho ABFE= 3

Escolhe caminho ABFDEscolhe caminho ABFE

C2

1

C

D

E

1

1

2

2

Page 23: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

No último passo (três saltos), dois caminhos são seleccionados. O primeiro caminho ABFD, representa o caminho de custo mínimo de A a D com base na métrica de saltos.

O segundo caminho, ABFE, é seleccionado, pois representa o caminho de custo mínimo de A a E.

O resultado final do algoritmo de Bellman-Ford é uma árvore representando o custo mínimo pago pelo nó de origem para todos os outros nós da rede.

Page 24: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

A

F

B1 C

D

E

1

1

2

2

Do nó A:- o caminho de custo minimo para B é AB = 1- o caminho de custo minimo para C é ABC = 3- o caminho de custo minimo para D é ABFD = 4- o caminho de custo minimo para E é ABFE = 3- o caminho de custo minimo para F é ABF = 2

A árvore de custo mínimo do nó A é:

Page 25: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Algoritmos de Estado de Enlace

Num Algoritmo de Estado de Enlace, o roteador de uma rede não envia a todos os outros roteadores a sua tabela de rotas. Em vez disso, os roteadores trocam informações sobre as ligações estabelecidas com outros roteadores.

Essa informação é enviada através de um anúncio de estado de ligações (LSA – link-state advertisement), que contem os nomes e as diversas métricas de custo dos vizinhos de um roteador.

Page 26: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Um exemplo de algoritmo de Algoritmo de Estado de Ligações é o algoritmo de caminho mínimo de Dijkstra, que age sobre o comprimento do caminho para determinar a rota mais curta.

Alguns protocolos de definição de rotas com base no estado de enlace são OSPF, IS-IS da OSI e o Protocolo de Serviços de Ligação Netware (NLSP – Netware’s Link Services Protocol).

Page 27: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Considere o seguinte gráfico não-direccionado que ilustra uma rede.

Os vértices A,B,C,D,E e F podem ser entendidos como roteadores e os enlaces conectando esses vértices são canais de comunicação.

Os rótulos dos enlaces representam uma métrica arbitrária de custo. O nosso objectivo é encontrar o caminho mínimo de A para D com base na distância.

Page 28: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

A

E F

D

CB

4

4

4

5

5

6

7

3

Para implementarmos esse algoritmo, vamos manter um registo corrente dos sucessivos nós mais próximos da origem. Vamos representar como k o n-ésimo nó mais próximo. Assim, o nó A corresponde a k = 0. Ou seja, o nó mais próximo de A com distância zero é ele mesmo. Isso é passo de inicialização do algoritmo. Começamos agora a busca dos nós mais próximos sucessivos de A.

Page 29: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Primeiro nó mais próximo (k = 1)

O primeiro nó mais próximo de A é B ou E, pois ambos se conectam directamente a A. Como o caminho AB tem custo menor, ele é o seleccionado. Assim, B é o mais próximo de A.

K Nó Caminho

0 A -

1 B AB

Page 30: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Segundo nó mais próximo (k = 2)

O segundo nó mais próximo de A pode ser (a) uma ligação directa partindo de A ou (b) através de um caminho que inclui o primeiro nó mais próximo.

Os caminhos possíveis e os seus custos associados são: ABC = 9, ABF = 8, ABE = 7 ou AE = 7. Há dois caminhos mais curtos: ABE e AE. Assim, E é o segundo nó mais próximo de A.

K Nó Caminho

0 A -

1 B AB

2 E ABE

AE

Page 31: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Terceiro nó mais próximo (k = 3)

O terceiro nó mais próximo de A deve vir de uma ligação que inclui os nós B ou E. (Não há outras ligações directas com A).

Os caminhos possíveis e os seus custos associados são: ABC = 9, ABF = 8, ABEF = 11 ou AEF = 11.

O caminho mínimo é ABF. Assim, F é o terceiro nó mais próximo de A.

K Nó Caminho

0 A -

1 B AB

2 E ABE

AE

3 F AEF

Page 32: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Quarto nó mais próximo (k = 4)

O quarto nó mais próximo de A deve vir de um caminho que inclui os nós B, E ou F.

Os caminhos possíveis e os seus custos associados são: ABC = 9, ABFD = 13.

O caminho mínimo é ABC. Assim, C é o quarto nó mais próximo de A.

K Nó Caminho

0 A -

1 B AB

2 E ABE

AE3 F AEF

4 C ABC

Page 33: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Quinto nó mais próximo (k =5)

O quinto nó mais próximo de A deve vir de um caminho que inclui os nós B, E, F ou C.

Os caminhos possíveis e os seus custos associados são: ABCD = 15, ABFD = 13, ABEFD = 16 e AEFD = 16.

O caminho mínimo é ABFD. Assim, D é o quinto nó mais próximo de A.

Como D é o nó de destino, o caminho mínimo de A a D é ABFD.

K Nó Caminho

0 A -

1 B AB

2 E ABE

AE3 F AEF

4 C ABC

5 D ABFD

Page 34: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

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Roteamento: Propriedades Desejáveis

SimplicidadeRobustez (capacidade de aceitar alterações na topologia

sem ter que interromper todas as tarefas )

Estabilidade (convergência)Justiça ou EquidadeOptimização

Page 35: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Roteamento: Propriedades Desejáveis(II)

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Conflito entre equidade e optimização

Page 36: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Classificação de Algoritmos de Roteamento

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Informação global ou descentralizada?Global:Todos roteadores têm informação completa de

topologia, custos dos enlacesAlgoritmos: “estado de enlaces”.

Descentralizada: roteador conhece os vizinhos directos e custos

até elesprocesso iteractivo de cálculo, troca de

informação com vizinhosAlgoritmos: “vector de distâncias”.

Page 37: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Classificação de Algoritmos de Roteamento(II)

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Estático ou dinâmico?

Estático: rotas mudam lentamente com o tempo

Dinâmico: rotas mudam mais rapidamenteactualização periódica em resposta a

mudanças nos custos dos enlaces

Page 38: Prot comutacao roteam camada de rede-2012

Algoritmos de Roteamento

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Estáticos:Rota mais curtaInundação (Flooding)Roteamento baseado no fluxo

Dinâmicos:Baseado no vector de distânciasBaseado no estado do canal

Roteamento Hierárquico