propriedades funcionais das proteínas

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Prof ª Adriana Saboia Disciplina: Bioquímica dos alimentos

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Page 1: Propriedades Funcionais das Proteínas

Prof ª Adriana SaboiaDisciplina: Bioquímica dos alimentos

Page 2: Propriedades Funcionais das Proteínas

Propriedades funcionaisAs propriedades funcionais das

proteínas são definidas como propriedades físico-químicas que afetam o seu comportamento no alimento durante o preparo, processamento e armazenamento, e contribuem para a qualidade e atributos sensoriais dos alimentos.

Page 3: Propriedades Funcionais das Proteínas

Classificação Hidrofílicas: afinidade com a água.

Interfásicas: capacidade das moléculas de proteína se unirem formando uma película entre duas fases.

Intermoleculares: capacidade de formarem ligações entre si ou com outros componentes dos alimentos.

Organolépicas: manifestam-se através dos órgãos dos sentidos, referindo-se a textura, cor, sabor e aroma.

Page 4: Propriedades Funcionais das Proteínas

Hidratação Capacidade de acúmulo de água na fração

protéica.Capacidade de retenção de água: expressa pela

capacidade de manutenção da água ligada à proteína.

A capacidade de retenção de água pode sofre interferência dos seguintes fatores:

1.Ponto isoelétrico.2.Desnaturação protéica.

Page 5: Propriedades Funcionais das Proteínas

PROPRIEDADES INTERFÁSICAS EmulsificaçãoEmulsão é um sistema heterogêneo que consiste em um líquido imiscível, completamente difuso em outro na forma de gotículas com diâmetro superior a 0,1 micron.

Agente emulsificanteÉ o que torna uma emulsão estável diminuindo a tensão superficial existente entre duas fases, ajudando na formação de uma mistura estável de duas substâncias anteriormente imiscíveis

Características dos agentes emulsificantesPossuir, em sua molécula, partes hidrofílicas e hidrofóbicas.

• Polares: estabilizam melhor emulsão de óleo em água.

• Apolares: estabilizam melhor emulsão de água em óleo.

Page 6: Propriedades Funcionais das Proteínas

Classificação da emulsão

As emulsões são classificadas como emulsão do tipo

óleo em água e emulsão do tipo água em óleo.

Emulsão Óleo em água: as gotículas de óleo estão dispersas na fase aquosa, como por exemplo, na maionese, leite, emulsões cárneas e sopas.

Emulsão Água em óleo: as gotículas de água estão dispersas na fase oleosa, como por exemplo, na manteiga e margarina.

Page 7: Propriedades Funcionais das Proteínas

ASPECTOS DE INTERESSE EM UMA EMULSÃO

• CAPACIDADE DE EMULSIFICAÇÃO: Quantidade de lipídeos que as proteínas conseguem emulsificar.

• ESTABILIDADE DA EMULSÃO: Capacidade que tem as proteínas de manter a mistura em uma força homogênea, quando submetida a ação de uma força ou calor.

ASPECTOS QUE AFETAM UMA EMULSÃO

• VISCOSIDADE: Quanto maior a viscosidade mais estável se apresenta a emulsão.

• TAMANHO DAS PARTÍCULAS: 01 A 50µ

• TEMPERATURA: Quanto mais alta, menos viscosidade do óleo.

Page 8: Propriedades Funcionais das Proteínas

água

ESQUEMA DE EMULSÃO

Gotícula de óleo ou gordura

água

água

Porção hidrofílica

Porção hidrofóbica

Page 9: Propriedades Funcionais das Proteínas

FORMAÇÃO DE ESPUMAExpansão de volume da dispersão protéica com a

incorporação do ar por batimento, aeração e agitação.

A espuma é o conjunto de interações intermoleculares entre os componentes do ar, a água e tensoativos (proteínas). Para que a exista espuma é necessária a presença de tensoativos para que haja retenção dos gases do ar.

Page 10: Propriedades Funcionais das Proteínas
Page 11: Propriedades Funcionais das Proteínas

Capacidade de formação de espuma e estabilização

Tipo de proteína Volume após batimento. (mL)

Aumento do volume

(%)

Volume após 2 horas(mL)

Albumina do ovo 140 48,5 125

Albumina do feijão

180 80 156

Page 12: Propriedades Funcionais das Proteínas

ETAPAS DA FORMAÇÃO DE ESPUMA

BATIMENTO

DESNATURAÇÃO DE PROTEÍNAS

INCORPORAÇÃO DE AR

FORMAÇÃO DE MICELAS

ESTABILIZAÇÃO DA ESPUMA

ESPUMA