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Propriedade Propriedade Intelectual Intelectual Denis Borges Barbosa Denis Borges Barbosa Professor doutor do Professor doutor do Instituto de Direito PUC- Instituto de Direito PUC- Rio Rio Na Pós Graduação em Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual Propriedade Intelectual

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Page 1: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

Propriedade Propriedade IntelectualIntelectual

Denis Borges BarbosaDenis Borges BarbosaProfessor doutor do Instituto Professor doutor do Instituto

de Direito PUC-Riode Direito PUC-RioNa Pós Graduação em Na Pós Graduação em

Propriedade Intelectual Propriedade Intelectual

Page 3: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

O mundo da Propriedade O mundo da Propriedade intelectualintelectual

Page 4: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

O mundo da Propriedade O mundo da Propriedade intelectualintelectual

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O mundo da Propriedade O mundo da Propriedade intelectualintelectual

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O Mundo da Propriedade O Mundo da Propriedade IntelectualIntelectual

Page 7: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

O que é PI?O que é PI? Convenção da OMPI:Convenção da OMPI:Propriedade intelectualPropriedade intelectual sãosão

direitos relativos direitos relativos • às obras literárias, artísticas e científicas,às obras literárias, artísticas e científicas,• às interpretações dos artistas intérpretes e às às interpretações dos artistas intérpretes e às

execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões de radiodifusão,às emissões de radiodifusão,

• às invenções em todos os domínios da atividade às invenções em todos os domínios da atividade humana, humana,

• às descobertas científicas, às descobertas científicas, • aos desenhos e modelos industriais, aos desenhos e modelos industriais, • às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem

como às firmas comerciais e denominações comerciais, como às firmas comerciais e denominações comerciais, • à proteção contra a concorrência desleal eà proteção contra a concorrência desleal e• todos os outros direitos inerentes à atividade todos os outros direitos inerentes à atividade

intelectual nos domínios industrial, científico, literário intelectual nos domínios industrial, científico, literário e artísticoe artístico

Page 8: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

O que é Propriedade O que é Propriedade IndustrialIndustrial??

Convenção de Paris de 1883 são os Convenção de Paris de 1883 são os direitos relativos:direitos relativos:• às patentes de invenção, às patentes de invenção, • aos modelos de utilidade, aos modelos de utilidade, • aos desenhos ou modelos industriais, aos desenhos ou modelos industriais, • às marcas de fábrica ou de comércio e as marcas de às marcas de fábrica ou de comércio e as marcas de

serviço, serviço, • ao nome comercial e ao nome comercial e • às indicações de proveniência ou denominações de às indicações de proveniência ou denominações de

origem, origem, • bem como a repressão da concorrência deslealbem como a repressão da concorrência desleal

Page 9: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

Propriedade Industria lPatentes, Marcas, C oncorrência D eslea lN om es de D om inio , Appelations dórig ine

N om es C om ercia is

SoftwareBases de D ados

(Tecnologia P roteg idapor D ire itos Autora is)

D ire itos Autora isD ire itos C onexos

C riações Esté ticas e L iterárias

Variedade de P lantas(C ultivares)

P roteção às topografias de sem icondutores(tra tado a inda não ra tificado)

P ro p r ied a d eIn te lec tu a l

Page 10: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

Lei de Propriedade Lei de Propriedade IndustrialIndustrial

A Lei 9.279 de 15 de maio de 1996) diz o seguinte: A Lei 9.279 de 15 de maio de 1996) diz o seguinte: • ““Art. 2° - A proteção dos direitos relativos à propriedade Art. 2° - A proteção dos direitos relativos à propriedade

industrial, considerado o interesse social e o industrial, considerado o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do Pais, se desenvolvimento tecnológico e econômico do Pais, se efetua mediante: efetua mediante:

• I - concessão de patentes de invenção e de modelo de I - concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; utilidade;

• II - concessão de registro de desenho industrial; II - concessão de registro de desenho industrial; • III- concessão de registro de marca; III- concessão de registro de marca; • IV - repressão às falsas indicações geográficas; e IV - repressão às falsas indicações geográficas; e • V - repressão à concorrência desleal .V - repressão à concorrência desleal .

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Incentivos e CriaçãoIncentivos e Criação

Page 12: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

CriaçãoCriação Como nota Suzanne Scotchmer Como nota Suzanne Scotchmer [1][1], ,

para gerar uma inovação é preciso para gerar uma inovação é preciso de uma idéia e o investimento nesta. de uma idéia e o investimento nesta.

[1][1] Innovation and Incentives, MIT Innovation and Incentives, MIT Press, 2004.Press, 2004.

Page 13: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

Incentivos não Incentivos não econômicoseconômicos

Survey do Art Council UK 2007Survey do Art Council UK 2007

Page 14: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

Incentivos econômicos Incentivos econômicos não de mercadonão de mercado

  Muitos autores derivam benefícios substanciais da Muitos autores derivam benefícios substanciais da publicação que superam quaisquer royalties . Isto é publicação que superam quaisquer royalties . Isto é verdadeiro não somente nos termos do prestígio e outras verdadeiro não somente nos termos do prestígio e outras renda não-pecuniárias, mas também da renda pecuniária, renda não-pecuniárias, mas também da renda pecuniária, em formas como um salário mais elevado para um em formas como um salário mais elevado para um professor que publique do que para um que não o faça, ou professor que publique do que para um que não o faça, ou uma renda de consultoria maior. uma renda de consultoria maior.

Publicar é um método eficaz de auto-promoção. Publicar é um método eficaz de auto-promoção. As normas de rejeição ao plagiarismo (isto é, copiar sem As normas de rejeição ao plagiarismo (isto é, copiar sem

dar ao autor o crédito) reforçam o prestígio; até o ponto em dar ao autor o crédito) reforçam o prestígio; até o ponto em que aquelas normas são eficazes, assegura-se de que o que aquelas normas são eficazes, assegura-se de que o autor obtenha o reconhecimento, se não sempre os autor obtenha o reconhecimento, se não sempre os royalties, das obras que publicarem.royalties, das obras que publicarem.

Landes & PosnerLandes & Posner

Page 15: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

Incentivos não Incentivos não econômicoseconômicos

So long as men can So long as men can breath, or eyes can breath, or eyes can see,see,So long lives this, and So long lives this, and this gives life to thee.this gives life to thee.

Shakespeare, soneto XVIIIShakespeare, soneto XVIII

Page 16: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

O funding O funding A questão do A questão do

fundingfunding• O criador + detentor O criador + detentor

do do funding= funding= autor autor burguês burguês (Engels) (Engels)

Gesualdo, Príncipe de VenosaGesualdo, Príncipe de Venosa (inclusive na produção não (inclusive na produção não econômica)econômica)

• O consumidor + O consumidor + detentor do funding = detentor do funding = mecenatomecenato ......

Príncipe EstehazyPríncipe Estehazy, , PríncipePríncipe RouanetRouanet

• Funding de risco: Funding de risco: retorno de mercadoretorno de mercado

Page 17: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

A questão do fundingA questão do funding Funding de risco, Funding de risco,

além do além do publisherpublisher• O empreendedorO empreendedor

((impresario, impresario, produtor, editor...) produtor, editor...) que leva que leva a criaçãoa criação ao mercado ao mercado

• OO marchand marchand• O agente, o editor O agente, o editor

musical, etc.musical, etc.

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Dramatis Dramatis personaepersonae

O criador + O criador + impresarioimpresario = = Handel, Telemann, VivaldiHandel, Telemann, Vivaldi

O criador + consumidor O criador + consumidor (como (como insumo de produção) insumo de produção) = = transformação criativa transformação criativa (Antonio & Cleopatra...na (Antonio & Cleopatra...na análise de Posner)análise de Posner)

Page 19: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

Mas....Mas....

Page 20: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

Estamos numa economia Estamos numa economia de mercadode mercado

• Art. 1º - A República (...) tem como Art. 1º - A República (...) tem como fundamentos: (...)fundamentos: (...)

• IV - os valores sociais do trabalho e da IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;livre iniciativa;

Page 21: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

Estamos numa economia Estamos numa economia de mercadode mercado

Economia de mercadoEconomia de mercado Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Existe Existe economia de livre mercadoeconomia de livre mercado, , economia economia

de mercadode mercado ou ou sistema de livre iniciativasistema de livre iniciativa quando os quando os agentes econômicosagentes econômicos agem de forma agem de forma livre, sem a intervenção dos Governos. É, livre, sem a intervenção dos Governos. É, portanto, um portanto, um mercadomercado idealizado onde todas as idealizado onde todas as ações econômicas e ações individuais ações econômicas e ações individuais respeitantes a transferência de dinheiro, bens e respeitantes a transferência de dinheiro, bens e serviços são "voluntárias" - o cumprimento de serviços são "voluntárias" - o cumprimento de contratos voluntários é, contudo, obrigatório. A contratos voluntários é, contudo, obrigatório. A propriedade privada é protegida pela lei e propriedade privada é protegida pela lei e ninguém pode ser forçado a trabalhar para ninguém pode ser forçado a trabalhar para terceiros.terceiros.

Page 22: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

Mercado e pulsão Mercado e pulsão retentivaretentiva

"Assim, o mercador ou "Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse pelo seu próprio interesse egoísta (egoísta (self-interestself-interest), é ), é levado por uma mão levado por uma mão invisível a promover algo invisível a promover algo que nunca fez parte do que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar interesse dele: o bem-estar da sociedade.“da sociedade.“ Adam Smith Adam Smith

Page 23: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

Mas a grande diferença é Mas a grande diferença é que se cria para o mercadoque se cria para o mercado

“A organização sócio -produtiva modelar das forças sociais da imigração requeria, no entanto, a introdução de uma nova relação entre as forças produtivas e as relações de produção, tendo em vista a racionalização para os fins desejados, que implicavam em inovações tecnológicas, em novos produtos e na produção para o mercado.

Os fins da produção, antes voltados para a segurança e auto-sustentação das famílias e para o desenvolvimento autônomo das comunidades, passaram a ter vínculo causal institucionalizado”.

Erneldo Schallenberger, Cooperativismo e política: redes de associações e estado na constituição do marco tecnológico e na organização da agricultura sul-brasileira no período Vargas, Revista GEPEC On-Line, Vol. 8, No 1 (2004)

Page 24: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

E a segunda grande diferença E a segunda grande diferença é que há reprodução em massa é que há reprodução em massa

dos bens de criaçãodos bens de criação GutembergGutemberg Daguerre e a fotografiaDaguerre e a fotografia Edison e os fonogramasEdison e os fonogramas Marconi e a transmissão via rádio e Marconi e a transmissão via rádio e

televisãotelevisão Xerox e a multiplicidade documentalXerox e a multiplicidade documental BETAMAX e os videos e DVDsBETAMAX e os videos e DVDs O software-produto e a reprodutibilidade O software-produto e a reprodutibilidade

digital ilimitadadigital ilimitada A internet....A internet....

Page 25: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

Esta economia presume Esta economia presume investimento criativoinvestimento criativo

As principais conclusões desta dissertação As principais conclusões desta dissertação referem que a Fábrica de Bombas de Água foi referem que a Fábrica de Bombas de Água foi inovadora no período em análise. inovadora no período em análise.

Essa atividade inovativa está profundamente Essa atividade inovativa está profundamente enraizada nos determinantes históricos da enraizada nos determinantes históricos da sociedade socialista cubana, incluindo motivos sociedade socialista cubana, incluindo motivos relacionados com a preservação da estrutura relacionados com a preservação da estrutura social conquistada. social conquistada.

Ao mesmo tempo, incorpora novos determinantes Ao mesmo tempo, incorpora novos determinantes que têm a ver com o aparecimento de elementos que têm a ver com o aparecimento de elementos da economia de mercado, a partir das da economia de mercado, a partir das transformações impostas à economia cubana na transformações impostas à economia cubana na década de 90 década de 90

A atividade de inovação em uma organização produtiva A atividade de inovação em uma organização produtiva cubana : um estudo de caso Isabel Aurora Carrate Respal cubana : um estudo de caso Isabel Aurora Carrate Respal

http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000203869http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000203869

Page 26: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

O problema com o O problema com o investimento criativo numa investimento criativo numa

economia de mercadoeconomia de mercado

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CriaçãoCriação Ocorre, no entanto, um problema específico Ocorre, no entanto, um problema específico

quanto a este investimento numa economia quanto a este investimento numa economia de mercadode mercado

As características dos bens de inovação são As características dos bens de inovação são apontados pela literatura: apontados pela literatura:

• O que certos economistas chamam de O que certos economistas chamam de não-não-rivalidaderivalidade. Ou seja, o uso ou consumo do bem . Ou seja, o uso ou consumo do bem por uma pessoa não impede o seu uso ou por uma pessoa não impede o seu uso ou consumo por uma outra pessoa. O fato de consumo por uma outra pessoa. O fato de alguém usar uma criação técnica ou expressiva alguém usar uma criação técnica ou expressiva não impossibilita outra pessoa de também fazê-não impossibilita outra pessoa de também fazê-lo, em toda extensão, e sem prejuízo da fruição lo, em toda extensão, e sem prejuízo da fruição da primeira;da primeira;

Page 28: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

CriaçãoCriação Ocorre, no entanto, um problema específico Ocorre, no entanto, um problema específico

quanto a este investimento. As quanto a este investimento. As características dos bens de Criação são características dos bens de Criação são apontados pela literatura: apontados pela literatura:

• O que esses mesmos autores se referem como O que esses mesmos autores se referem como não-exclusividadenão-exclusividade: o fato de que, salvo : o fato de que, salvo intervenção estatal ou outras medidas artificiais, intervenção estatal ou outras medidas artificiais, ninguém pode ser impedido de usar o bem. ninguém pode ser impedido de usar o bem. Assim, é difícil coletar proveito econômico Assim, é difícil coletar proveito econômico comercializando publicamente no mercado esse comercializando publicamente no mercado esse tipo da atividade criativa. tipo da atividade criativa.

Page 29: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

A economia dos bens de A economia dos bens de criacriaççãoão

• Por uma característica específica Por uma característica específica dessas criações técnicas, abstratas dessas criações técnicas, abstratas ou estéticas: a ou estéticas: a naturezanatureza evanescente evanescente desses bens imateriais. desses bens imateriais. • Quando eles são colocados no mercado, Quando eles são colocados no mercado,

naturalmente se tornam acessíveis ao naturalmente se tornam acessíveis ao público, num episódio de imediata e público, num episódio de imediata e total dispersão.total dispersão.

• Ou seja, a informação ínsita na criação Ou seja, a informação ínsita na criação deixa de ser escassa, perdendo a sua deixa de ser escassa, perdendo a sua economicidade.economicidade.

Page 30: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

A economia dos bens de A economia dos bens de criacriaççãoão

==

Page 31: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

CriaçãoCriação Como conseqüência dessas Como conseqüência dessas

características, o livre jogo de características, o livre jogo de mercado é insuficiente para garantir mercado é insuficiente para garantir que se crie e mantenha o fluxo de que se crie e mantenha o fluxo de investimento em uma tecnologia ou investimento em uma tecnologia ou um filme que requeira alto custo de um filme que requeira alto custo de desenvolvimento e seja sujeito a cópia desenvolvimento e seja sujeito a cópia fácil. fácil.

Page 32: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

CriaçãoCriação Já que existe interesse social em que esse Já que existe interesse social em que esse

investimento continue mesmo numa investimento continue mesmo numa economia de mercado, algum tipo de ação economia de mercado, algum tipo de ação deve ser intentada para corrigir esta deve ser intentada para corrigir esta deficiência genética da criação intelectual. deficiência genética da criação intelectual. A criação tecnológica ou expressiva é A criação tecnológica ou expressiva é naturalmente naturalmente inadequada ao ambiente de inadequada ao ambiente de mercado. mercado.

Page 33: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

CriaçãoCriação Nas situações em que a criação é Nas situações em que a criação é

estimulada ou apropriada estimulada ou apropriada pelo mercadopelo mercado, , algumas hipóteses foram sempre algumas hipóteses foram sempre suscitadas: suscitadas:

• Ou a da Ou a da socializaçãosocialização dos riscos e custos dos riscos e custos incorridos para criar; incorridos para criar;

• Ou a Ou a apropriação privadaapropriação privada dos resultados através dos resultados através da construção jurídica de uma da construção jurídica de uma exclusividade exclusividade artificialartificial, como a da patente, ou do direito , como a da patente, ou do direito autoral, etc.;autoral, etc.;

• Ou da Ou da cumulação cumulação desses dois instrumentos. desses dois instrumentos.

Page 34: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

CriaçãoCriação A associação dos vários métodos é A associação dos vários métodos é

costumeira e mesmo indispensável . O costumeira e mesmo indispensável . O sistema de apropriação e auto-sistema de apropriação e auto-estímulo através de patentes é estímulo através de patentes é insuficiente para a Criação. insuficiente para a Criação.

Page 35: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

CriaçãoCriação Pergunta da revista de um laboratório Pergunta da revista de um laboratório

farmacêutico hoje: farmacêutico hoje: • Sabe-se que as indústrias farmacêuticas Sabe-se que as indústrias farmacêuticas

investem cerca de US$ 1 bi em pesquisa e investem cerca de US$ 1 bi em pesquisa e desenvolvimento de cada novo produto, desenvolvimento de cada novo produto, até que ele tenha sua aprovação final para até que ele tenha sua aprovação final para comercialização, o que demora entre 10 a comercialização, o que demora entre 10 a 12 de trabalho. 12 de trabalho.

• Na sua opinião, quebrar a patente de um Na sua opinião, quebrar a patente de um medicamento não representa um medicamento não representa um desrespeito à empresa que apostou na desrespeito à empresa que apostou na idéia original e investiu para desenvolvê-idéia original e investiu para desenvolvê-la, beneficiando outros que nem foram la, beneficiando outros que nem foram criativos o suficiente e nem investiram no criativos o suficiente e nem investiram no desenvolvimento do produto?desenvolvimento do produto?

Page 36: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

CriaçãoCriação1.1. Não há "quebra de patentes". Não há "quebra de patentes". 2.2. Trata-se de um direito, reconhecido pela Organização Mundial de Trata-se de um direito, reconhecido pela Organização Mundial de

Comércio, confirmado e ampliado pela assembléia dos países, Comércio, confirmado e ampliado pela assembléia dos países, inclusive os da OECD, que em matérias cruciais para o interesse inclusive os da OECD, que em matérias cruciais para o interesse público, todo países têm direito de usar do objeto de patentes, público, todo países têm direito de usar do objeto de patentes, desde que paguem o valor devido aos donos das patentes. desde que paguem o valor devido aos donos das patentes.

3.3. Outra forma equivalente é o chamado USO PÚBLICO sem Outra forma equivalente é o chamado USO PÚBLICO sem finalidades comerciais, direito mundialmente previsto nos finalidades comerciais, direito mundialmente previsto nos tratados, pelo qual, sem maior agitação pública, os estados tratados, pelo qual, sem maior agitação pública, os estados nacionais podem usar livremente das patentes para o interesse nacionais podem usar livremente das patentes para o interesse público, verificando depois o que devem, e se devem, aos donos público, verificando depois o que devem, e se devem, aos donos das patentes. das patentes.

4.4. Por uma enorme diferença estatística, o maior usuário desses Por uma enorme diferença estatística, o maior usuário desses recursos previstos nos  tratados é o governo federal dos Estados recursos previstos nos  tratados é o governo federal dos Estados Unidos da América, que usam das patentes de terceiros. sem Unidos da América, que usam das patentes de terceiros. sem permissão anterior, com frequência maior de de dez vezes do permissão anterior, com frequência maior de de dez vezes do que todos os demais países reunidos. que todos os demais países reunidos. O único argumento necessário para prestigiar esse recurso é: é O único argumento necessário para prestigiar esse recurso é: é legal, previsto nos tratados internacionais, e quem mais usa é a legal, previsto nos tratados internacionais, e quem mais usa é a maior economia do mundo. Um país em desenvolvimento, como maior economia do mundo. Um país em desenvolvimento, como o Brasil, não pode deixar de seguir o exemplo da maior economia o Brasil, não pode deixar de seguir o exemplo da maior economia do mundo. do mundo.

Page 37: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

CriaçãoCriação Um autor tão insuspeito de propensões Um autor tão insuspeito de propensões

desenvolvimentistas como Richard Posner desenvolvimentistas como Richard Posner afirma que afirma que dois terços da pesquisa da dois terços da pesquisa da indústria farmacêutica resulta de atividade indústria farmacêutica resulta de atividade acadêmica e federal acadêmica e federal [1][1]. .

[1][1] William M. Landes e Richard Posner, William M. Landes e Richard Posner, The Economic Structure of Intellectual The Economic Structure of Intellectual Property Law, Harvard Press, 2003, p. 313. Property Law, Harvard Press, 2003, p. 313.

Page 38: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

CriaçãoCriação Comecemos pela tese do montante privado do investimento Comecemos pela tese do montante privado do investimento

em pesquisas farmacêuticas. Segundo William M. Landes e em pesquisas farmacêuticas. Segundo William M. Landes e Richard Posner, The Economic Structure of Intellectual Richard Posner, The Economic Structure of Intellectual Property Law, Harvard Press, 2003, p. 313., dois terços da Property Law, Harvard Press, 2003, p. 313., dois terços da pesquisa da indústria farmacêutica resulta de atividade pesquisa da indústria farmacêutica resulta de atividade acadêmica e federal. acadêmica e federal.

O desembargador federal americano Richard Posner é o O desembargador federal americano Richard Posner é o maior expoente mundial da Análise Econômica do Direito e maior expoente mundial da Análise Econômica do Direito e um dos juristas vivos mais citados pelos tribunais um dos juristas vivos mais citados pelos tribunais americanos. americanos.

Assim, é exatamente para dar retorno aos investidores (o Assim, é exatamente para dar retorno aos investidores (o público  é o maior investidor, e o acionista o investidor público  é o maior investidor, e o acionista o investidor minoritário) que se pratica o uso não autorizado das patentes minoritário) que se pratica o uso não autorizado das patentes pelos estados nacionais.pelos estados nacionais.

Page 39: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

Primeira soluçãoPrimeira solução

A criação de uma A criação de uma exclusividade jurídicaexclusividade jurídica

Page 40: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

A propriedade A propriedade intelectualintelectual

J.H. Reichman, Charting the Collapse of the J.H. Reichman, Charting the Collapse of the Patent-Copyright Dichotomy: Premises for a Patent-Copyright Dichotomy: Premises for a restructured International Intellectual Property restructured International Intellectual Property System 13 Cardozo Arts & Ent. L.J. 475 (1995). System 13 Cardozo Arts & Ent. L.J. 475 (1995).

Este campo do direito garante ao criador um Este campo do direito garante ao criador um pacote de direitos exclusivos planejado para pacote de direitos exclusivos planejado para superar o problema do domínio público superar o problema do domínio público resultante da natureza intangível, indivisível e resultante da natureza intangível, indivisível e inexaurível da criação intelectual, que permite inexaurível da criação intelectual, que permite aos caronas, que não compartilharam do aos caronas, que não compartilharam do custo e risco criativo, ter-lhe pleno acesso. custo e risco criativo, ter-lhe pleno acesso.

Page 41: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

É monopólioÉ monopólio 1. O conceito de monopólio pressupõe apenas um 1. O conceito de monopólio pressupõe apenas um

agente apto a desenvolver as atividades econômicas a agente apto a desenvolver as atividades econômicas a ele correspondentes. Não se presta a explicitar ele correspondentes. Não se presta a explicitar características da propriedade, que é sempre características da propriedade, que é sempre exclusiva, sendo redundantes e desprovidas de exclusiva, sendo redundantes e desprovidas de significado as expressões "monopólio da propriedade" significado as expressões "monopólio da propriedade" ou "monopólio do bem". ou "monopólio do bem".

2. Os monopólios legais dividem-se em duas espécies. 2. Os monopólios legais dividem-se em duas espécies. • (I) os que visam a impelir o agente econômico ao investimento (I) os que visam a impelir o agente econômico ao investimento

--- a propriedade industrial, monopólio privado; e --- a propriedade industrial, monopólio privado; e • (II) os que instrumentam a atuação do Estado na economia. (II) os que instrumentam a atuação do Estado na economia.

. . (STF; ADI 3.366-2; DF; Tribunal Pleno; Rel. Min. Eros (STF; ADI 3.366-2; DF; Tribunal Pleno; Rel. Min. Eros Grau; Julg. 16/03/2005; DJU 16/03/2007; Pág. 18)Grau; Julg. 16/03/2005; DJU 16/03/2007; Pág. 18)

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Propriedade intelectual como Propriedade intelectual como intervenção jurídica na intervenção jurídica na

economiaeconomia 33. 33. Em atenção a outros interesses e valores que Em atenção a outros interesses e valores que

considerou relevantes, a mesma Constituição de 1988 considerou relevantes, a mesma Constituição de 1988 conferiu ao Estado atuação monopolística em determinados conferiu ao Estado atuação monopolística em determinados setores da economia. setores da economia.

Trata-se naturalmente de uma exceção radical ao regime Trata-se naturalmente de uma exceção radical ao regime da livre iniciativa, e por isso mesmo a doutrina entende que da livre iniciativa, e por isso mesmo a doutrina entende que apenas o poder constituinte pode criar monopólios estatais, apenas o poder constituinte pode criar monopólios estatais, não sendo possível instituir novos monopólios por ato não sendo possível instituir novos monopólios por ato infraconstitucional. infraconstitucional.

A lógica no caso do privilégio patentário é a mesma. Em A lógica no caso do privilégio patentário é a mesma. Em atenção a outros interesses considerados importantes, a atenção a outros interesses considerados importantes, a Constituição previu a patente, uma espécie de monopólio Constituição previu a patente, uma espécie de monopólio temporário, como um direito a ser outorgado aos autores temporário, como um direito a ser outorgado aos autores de inventos industriais (CF, art. 5º, XXIX). de inventos industriais (CF, art. 5º, XXIX).

Luis Roberto Barroso, Luis Roberto Barroso, Relações de direito intertemporal entre tratado Relações de direito intertemporal entre tratado internacional e legislação interna. Interpretação constitucionalmente adequada do internacional e legislação interna. Interpretação constitucionalmente adequada do TRIPS. Ilegitimidade da prorrogação do prazo de proteção patentária concedida TRIPS. Ilegitimidade da prorrogação do prazo de proteção patentária concedida anteriormente à sua entrada em vigor, Revista Forense – Vol. 368, Pág. 245anteriormente à sua entrada em vigor, Revista Forense – Vol. 368, Pág. 245

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Mas...funciona em favor Mas...funciona em favor da sociedade?da sociedade?

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Os modelos de produção Os modelos de produção de bens expressivosde bens expressivos

Antes da exclusiva: Antes da exclusiva: economia de alta economia de alta diversificação de diversificação de produtos & lead timeprodutos & lead time • Vivaldi:Vivaldi:

500 concertos500 concertos 43 óperas43 óperas Mais de 100 concertos Mais de 100 concertos

publicados publicados Il Pastor Fido (Chédeville) Il Pastor Fido (Chédeville)

17371737

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Os modelos de produção Os modelos de produção de bens expressivosde bens expressivos

• Antes da exclusiva: economia Antes da exclusiva: economia de alta diversificação de de alta diversificação de produtos & lead timeprodutos & lead time

• Handel Handel 50 operas, 23 oratorios50 operas, 23 oratorios Dezenas de concertosDezenas de concertos EmpresárioEmpresário

• TelemannTelemann 8000 obras8000 obras Funcionário público + empresário Funcionário público + empresário

+ editor+ editor Concertos em tabernasConcertos em tabernas

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Os modelos de produção Os modelos de produção de bens expressivosde bens expressivos

Efeitos do direito autoralEfeitos do direito autoral• BeethovenBeethoven

9 sinfonias9 sinfonias 8 concertos8 concertos 849 total (Biamonti)849 total (Biamonti)

• GershwinGershwin 19 peças eruditas19 peças eruditas 35 shows da Broadway35 shows da Broadway 22 participações em outros 22 participações em outros 7 filmes7 filmes

• Leonard BernsteinLeonard Bernstein 3 sinfonias 3 sinfonias 2 óperas 2 óperas 5 musicais 5 musicais 9 Grammys e 2 tonies9 Grammys e 2 tonies

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Os modelos de produção de Os modelos de produção de bens expressivosbens expressivos

Grupo de testeGrupo de teste

Aram KhachaturianAram Khachaturian• Consumer-quality: Consumer-quality:

Stanley Kubrik 2001, Stanley Kubrik 2001, BBCBBC

• 3 ballets, 6 concertos, 3 ballets, 6 concertos, 3 sinfonias, 15 peças 3 sinfonias, 15 peças (arranjos de filmes) (arranjos de filmes) total 108 opi. total 108 opi.

• 23 peças e 13 filmes23 peças e 13 filmes

SERGEI PROKOFIEVSERGEI PROKOFIEV 138 Opi, 81 no sistema 138 Opi, 81 no sistema

de produção soviéticode produção soviético 7 filmes..Alexandre 7 filmes..Alexandre

Nevski e Ivan o TerrívelNevski e Ivan o Terrível

DMITRI SHOSTAKOVICHDMITRI SHOSTAKOVICH 147 opi147 opi

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A economia determina a A economia determina a produção expressiva?produção expressiva?

Coleção 2006Coleção 2006 Dolce GabanaDolce Gabana PradaPrada Donna KaranDonna Karan

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A economia posneriana A economia posneriana do direito autoraldo direito autoral

William M. Landes and Richard A. Posner, An Economic William M. Landes and Richard A. Posner, An Economic Analysis of Copyright Law 18 J. Leg. Stud. 325, 325-33, 344-Analysis of Copyright Law 18 J. Leg. Stud. 325, 325-33, 344-53 (1989)53 (1989)

Economia do direito de exclusiva:Economia do direito de exclusiva:• ““Uma relação entre o incentivo ao investimento Uma relação entre o incentivo ao investimento

em bens de criação e a barreira ao acesso à em bens de criação e a barreira ao acesso à produçãoprodução (...) (...)

• O problema central da lei de O problema central da lei de copyrightcopyright é atingir o balanço é atingir o balanço correto entre o acesso e os incentivos. correto entre o acesso e os incentivos.

• Para que a lei de copyright promova a eficiência Para que a lei de copyright promova a eficiência econômica, suas doutrinas legais principais devem, pelo econômica, suas doutrinas legais principais devem, pelo menos aproximadamente, (a) maximizar os benefícios de menos aproximadamente, (a) maximizar os benefícios de criar obras adicionais (b) menos as perdas de limitar o criar obras adicionais (b) menos as perdas de limitar o acesso e (c) os custos de administrar a proteção do acesso e (c) os custos de administrar a proteção do copyrightcopyright.” .”

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A economia posneriana A economia posneriana do direito autoraldo direito autoral

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A economia posneriana A economia posneriana do direito autoraldo direito autoral

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A economia posneriana A economia posneriana do direito autoraldo direito autoral

• Noção dos ganhos de dinâmicaNoção dos ganhos de dinâmica O O copyright copyright seria um balanço entre as seria um balanço entre as

perdas de acesso presenteperdas de acesso presente à produção à produção expressiva versos o expressiva versos o ganho futuro de novas ganho futuro de novas produções. produções.

• ““Em princípio, os direitos de PI criam poder do mercado Em princípio, os direitos de PI criam poder do mercado limitando a competição estática a fim promover limitando a competição estática a fim promover investimentos na competição dinâmica. Em mercados investimentos na competição dinâmica. Em mercados inovativos de produtos e de inovações dificilmente a PI inovativos de produtos e de inovações dificilmente a PI resulta em poder suficiente para gerar um resulta em poder suficiente para gerar um comportamento significativo de monopólio”.comportamento significativo de monopólio”.

• Keith E. Maskus, Mohamed Lahouel, Competition Policy and Intellectual Property Rights in Keith E. Maskus, Mohamed Lahouel, Competition Policy and Intellectual Property Rights in Developing Countries: Interests in Unilateral Initiatives and a WTO Agreement, encontrado em Developing Countries: Interests in Unilateral Initiatives and a WTO Agreement, encontrado em http://www.worldbank.org/research/abcde/washington_12/pdf_files/maskus.pdf, vistitado em http://www.worldbank.org/research/abcde/washington_12/pdf_files/maskus.pdf, vistitado em 21/02/2005.21/02/2005.

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E a internet?E a internet?

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O porteiro eletrônico O porteiro eletrônico Os titulares de direitos de PI sempre Os titulares de direitos de PI sempre

evitaram atacar os usuários finais de evitaram atacar os usuários finais de obras protegidas. Isso ocorre obras protegidas. Isso ocorre porque, em parte, isso é porque, em parte, isso é antieconômico e impopular. Mas a antieconômico e impopular. Mas a principal razão de não fazê-lo é que principal razão de não fazê-lo é que os usuários não copiavam as obras os usuários não copiavam as obras ou, se o faziam, a reprodução era ou, se o faziam, a reprodução era insignificante e raramente resultava insignificante e raramente resultava em futura disseminação. em futura disseminação.

Jane C. Ginsburg, Putting Cars On The “Information Superhighway”: Authors, Exploiters, and Copyright in Cyberspace, 95 Colum. L. Rev. 1466, 1488 (1995)

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O porteiro eletrônico O porteiro eletrônico Everyone is a publisherEveryone is a publisher

• O XeroxO Xerox• O videoO video• O casseteO cassete• O disketteO diskette

Publishers and Scribes Publishers and Scribes party into oblivionparty into oblivion• InternetInternet

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Fusão criador-Fusão criador-distribuidordistribuidor

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Fusão criador-Fusão criador-distribuidordistribuidor

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Fusão criador-Fusão criador-distribuidordistribuidor

A destruição criativa do direito autoral• Na produção de obras digitais o copyright é

desnecessário. • A retórica do direito autoral é a retórica do

intermediário... • Se o intermediário é prescindível, a função de

incentivar a produção deve voltar-se ao criador. • Haveria muito mais eficiência de recursos

premiando o criador-divulgador pelo número de downloads.

• Ku, Raymond Shih Ray, "The Creative Destruction of Copyright: Napster and the New Economics of Digital Technology" . University of Chicago Law Review, Forthcoming Available at SSRN: http://ssrn.com/abstract=266964 or DOI: 10.2139/ssrn.266964

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Desaparecem os Desaparecem os intermediários?intermediários?

““os escribas não foram à extinção rapidamente. Certamente, a venda os escribas não foram à extinção rapidamente. Certamente, a venda dos manuscritos continuou a florescer no mínimo uma geração ou dos manuscritos continuou a florescer no mínimo uma geração ou duas, e as publicações manuscritas continuaram a existir pelo menos duas, e as publicações manuscritas continuaram a existir pelo menos até o décimo sétimo século”até o décimo sétimo século”

a importância dos intermediários muda com o tempo. Por exemplo, os a importância dos intermediários muda com o tempo. Por exemplo, os impressores, com seu acesso único aos meios técnicos limitados do impressores, com seu acesso único aos meios técnicos limitados do tempo, foram muito importantes nos XV e XVI sec. tempo, foram muito importantes nos XV e XVI sec.

No fim do XVI, “começaram perder a influência em favor dos livreiros, No fim do XVI, “começaram perder a influência em favor dos livreiros, titulares de direitos. titulares de direitos.

No sec. XVII, esses perdem poder em favor do No sec. XVII, esses perdem poder em favor do publisherpublisher, a (...) “a , a (...) “a figura central [s] no comércio de livro” em virtude de sua habilidade figura central [s] no comércio de livro” em virtude de sua habilidade de selecionar, organizar, e financiar a manufatura de livros. (Peter de selecionar, organizar, e financiar a manufatura de livros. (Peter Yu...) Yu...)

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Mas existem alternativas Mas existem alternativas não monopolistasnão monopolistas

O dinheiro público, singular O dinheiro público, singular ou coletivo.......ou coletivo.......

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CriaçãoCriação Por que investimento público?Por que investimento público? Suzanne Scotchmer enfatiza que as inovações que Suzanne Scotchmer enfatiza que as inovações que

são arcadas pelos contribuintes tributários podem são arcadas pelos contribuintes tributários podem ser disponibilizadas para o domínio público, ser disponibilizadas para o domínio público, gerando menos limitações para futuros projetos, gerando menos limitações para futuros projetos, permitindo melhor decidir e analisar as permitindo melhor decidir e analisar as informações existentes, bem como eventualmente informações existentes, bem como eventualmente ligar os prêmios a custos esperados. ligar os prêmios a custos esperados.

Desta forma, a análise do que é a melhor forma de Desta forma, a análise do que é a melhor forma de incentivo deve ter em conta o cenário em tela e a incentivo deve ter em conta o cenário em tela e a disponibilidade de idéias.disponibilidade de idéias.

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CriaçãoCriação As soluções propostas pela Lei de As soluções propostas pela Lei de

Inovação prevêem várias formas de Inovação prevêem várias formas de socialização dos riscos e custos da socialização dos riscos e custos da inovação, em alternativa ou inovação, em alternativa ou cumulativamente com a proteção por cumulativamente com a proteção por direitos exclusivos. direitos exclusivos.

Na verdade, através do Art. 12, a Lei Na verdade, através do Art. 12, a Lei escolhe como regime padrão o da escolhe como regime padrão o da apropriação. apropriação.

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Inovação e a leiInovação e a lei A estratégia da Lei é associar estímulos A estratégia da Lei é associar estímulos

diretos à inovação pelo setor privado, como diretos à inovação pelo setor privado, como • concessão direta de recursos financeiros, infra-concessão direta de recursos financeiros, infra-

estrutura e pessoal, como transferência de estrutura e pessoal, como transferência de recursos do contribuinte;recursos do contribuinte;

• o uso estratégico da capacidade inovadora das o uso estratégico da capacidade inovadora das instituições em aliança com o setor privado; instituições em aliança com o setor privado;

• o uso do poder de compra do Estado, o uso do poder de compra do Estado, essencialmente através das compras de essencialmente através das compras de tecnologia previstas no Art. 20; tecnologia previstas no Art. 20;

• e, através da Lei 11.196/05, a renúncia fiscal. e, através da Lei 11.196/05, a renúncia fiscal.

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Como incentivar?Como incentivar? Ação direta estatal (dinheiro do Ação direta estatal (dinheiro do

contribuinte) contribuinte) • SubvençãoSubvenção• Compra EstatalCompra Estatal• PrêmioPrêmio• Renúncia fiscalRenúncia fiscal

Direitos exclusivos de caçaDireitos exclusivos de caça• Patentes, cultivares, direitos autoraisPatentes, cultivares, direitos autorais

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Colaboração em redeColaboração em rede "Access to "Access to MedicinesMedicines, BRICS , BRICS AlliancesAlliances, , andand CollectiveCollective ActionAction""   

AmericanAmerican JournalJournal ofof LawLaw andand MedicineMedicine, Vol. 34, 2008, Vol. 34, 2008 PETER K. YUPETER K. YU, Drake University Law School, Drake University Law School

Email: Email: [email protected][email protected]

Most discussions on the public health implications of the WTO Most discussions on the public health implications of the WTO Agreement on Trade-Related Aspects of Intellectual Property Agreement on Trade-Related Aspects of Intellectual Property Rights focus on the right of less developed countries to issue Rights focus on the right of less developed countries to issue compulsory licenses and the need for these countries to exploit compulsory licenses and the need for these countries to exploit flexibilities within the TRIPs Agreement. flexibilities within the TRIPs Agreement.

While these issues remain important, there are other means by While these issues remain important, there are other means by which countries can enhance access to essential medicines. which countries can enhance access to essential medicines. Instead of revisiting the debate on the TRIPs Agreement or its Instead of revisiting the debate on the TRIPs Agreement or its compulsory licensing arrangement, this article explores the compulsory licensing arrangement, this article explores the possibility for greater collaboration among the BRICS countries possibility for greater collaboration among the BRICS countries (Brazil, Russia, India, China, and South Africa) and between these (Brazil, Russia, India, China, and South Africa) and between these countries and other less developed countries.countries and other less developed countries.

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A questão profissionalA questão profissional

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E onde aparece no E onde aparece no nosso curso de direito?nosso curso de direito?

ConstitucionalConstitucional• Art. 5º. ...... Art. 5º. ...... • XXIX - a lei assegurará aos autores de XXIX - a lei assegurará aos autores de

inventos industriais inventos industriais privilégio privilégio temporáriotemporário para sua utilização, bem para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à como proteção às criações industriais, à propriedadepropriedade das marcas, aos nomes das marcas, aos nomes de empresasde empresas e a outros signos distintivos, e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do desenvolvimento tecnológico e econômico do País;País;

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E onde aparece no E onde aparece no nosso curso de direito?nosso curso de direito?

Direito CivilDireito Civil CAPÍTULO IICAPÍTULO II

DO NOME EMPRESARIALDO NOME EMPRESARIAL Art. 1.155. Considera-se nome empresarial Art. 1.155. Considera-se nome empresarial

a firma ou a denominação adotada, de a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa.exercício de empresa.

Parágrafo único. Equipara-se ao nome Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações.simples, associações e fundações.

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E onde aparece no E onde aparece no nosso curso de direito?nosso curso de direito?

Direito PenalDireito Penal Violação de direito autoralViolação de direito autoral Art.Art. 184. 184. Violar direito autoral:Violar direito autoral: PenaPena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. §§ 1º -1º - Se a violação consistir em reprodução, por qualquer meio, Se a violação consistir em reprodução, por qualquer meio,

com intuito de lucro, de obra intelectual, no todo ou em parte, com intuito de lucro, de obra intelectual, no todo ou em parte, sem a autorização expressa do autor ou de quem o represente, sem a autorização expressa do autor ou de quem o represente, ou consistir na reprodução de fonograma ou videofonograma, ou consistir na reprodução de fonograma ou videofonograma, sem autorização do produtor ou de quem o represente:sem autorização do produtor ou de quem o represente:

PenaPena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, de Cr$ - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, de Cr$ 10.000,00 (dez mil cruzeiros) a Cr$ 50.000,00 (cinqüenta mil 10.000,00 (dez mil cruzeiros) a Cr$ 50.000,00 (cinqüenta mil cruzeiros).cruzeiros).

§§ 2º -2º - Na mesma pena do Na mesma pena do parágrafo anteriorparágrafo anterior incorre quem incorre quem vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, empresta, troca ou tem em depósito, com intuito de lucro, empresta, troca ou tem em depósito, com intuito de lucro, original ou cópia de obra intelectual, fonograma ou original ou cópia de obra intelectual, fonograma ou videofonograma, produzidos ou reproduzidos com violação de videofonograma, produzidos ou reproduzidos com violação de direito autoral.direito autoral.

§§ 3º -3º - Em caso de condenação, ao prolatar a sentença, o juiz Em caso de condenação, ao prolatar a sentença, o juiz determinará a destruição da produção ou reprodução criminosa.determinará a destruição da produção ou reprodução criminosa.

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E onde aparece no E onde aparece no nosso curso de direito?nosso curso de direito?

Como mantéria regular Como mantéria regular JUR1207 - PROPRIEDADE JUR1207 - PROPRIEDADE

INDUSTRIALINDUSTRIAL JUR 1809 - DIREITO DO AUTORJUR 1809 - DIREITO DO AUTOR

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E onde aparece no E onde aparece no nosso curso de direito?nosso curso de direito?

Cursos especiaisCursos especiais DEBATES E DEBATES E

PALESTRAS PALESTRAS - As Novas - As Novas Vertentes dos Vertentes dos Direitos Autorais Direitos Autorais ( Auditório B6 dia 23 ( Auditório B6 dia 23 as 13h) (as 13h) (Marisa Marisa GandelmanGandelman, , Dário Corrêa, Dário Corrêa, Nohemias Gueiros, Nohemias Gueiros, Ronaldo Lemos, Ronaldo Lemos, mediador Helder mediador Helder Galvão) Galvão)

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E onde aparece no E onde aparece no nosso curso de direito?nosso curso de direito?

E na pós graduaçãoE na pós graduação Direito da Propriedade Direito da Propriedade

IntelectualPós-GraduaçãoIntelectualPós-Graduação Lato Sensu Lato Sensu - - Instituto de Direito PUC-Rio    Instituto de Direito PUC-Rio    LocalLocal  Av. Av. Marechal Câmara, 186  7º andar - Marechal Câmara, 186  7º andar - Centro/ RJ Centro/ RJ     Período dePeríodo deAulasAulas  Oferecido em: Oferecido em: 26/03 a 02/07/2008 26/03 a 02/07/2008 (1º módulo) - 3ª e 4ª feira, das 19:00 às (1º módulo) - 3ª e 4ª feira, das 19:00 às 22:20h22:20h

Cadastro para a próxima turma (previsão: Cadastro para a próxima turma (previsão: março 2009)março 2009)

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Profissões em PIProfissões em PI ““Patent attorney”Patent attorney”

Advogado de PI (marcas e patentes)Advogado de PI (marcas e patentes) Advogado de PI (direitos Advogado de PI (direitos

autorais/entertainment)autorais/entertainment) Agente de Propriedade IndustrialAgente de Propriedade Industrial

Engenheiro de PatentesEngenheiro de Patentes

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O mundo da Propriedade O mundo da Propriedade intelectualintelectual

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Profissões em PI - hard & Profissões em PI - hard & softsoft

020

40

6080

100

D ire i to Bu roc. Te c.

Age n te

Adv D A

Eng.Pat.

A g e n teA dv M& PA dv D AP a t.A ttEn g .P a t.

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Concluindo....Concluindo....

Page 77: Propriedade Intelectual Denis Borges Barbosa Professor doutor do Instituto de Direito PUC-Rio Na Pós Graduação em Propriedade Intelectual

Esta aula inauguralEsta aula inaugural

http://denisbarbosa.addr.com/aulainaugural.ppthttp://denisbarbosa.addr.com/aulainaugural.ppt

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Fontes Gerais de Fontes Gerais de PesquisaPesquisa

http://www.inpi.gov.brhttp://www.inpi.gov.brhttp://www.abpi.org.brhttp://www.abpi.org.brhttp://www.wipo.orghttp://www.wipo.orghttp:/www.ibpi.org.brhttp:/www.ibpi.org.br

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IBPI - Instituto Brasileiro de Propriedade IBPI - Instituto Brasileiro de Propriedade IntelectualIntelectual

Fundado em 1983, o Instituto Brasileiro de Fundado em 1983, o Instituto Brasileiro de Propriedade Intelectual tem por objeto o Propriedade Intelectual tem por objeto o estudo e divulgação em todo o Brasil da estudo e divulgação em todo o Brasil da

propriedade intelectual tal como definida na propriedade intelectual tal como definida na Convenção de Estocolmo, que instituiu a Convenção de Estocolmo, que instituiu a

Organização Mundial da Propriedade Organização Mundial da Propriedade Intelectual - OMPI. O Instituto é, também, o Intelectual - OMPI. O Instituto é, também, o

centro brasileiro do Instituto Interamericano de centro brasileiro do Instituto Interamericano de Direito do Autor - IIDADireito do Autor - IIDA..

http://www.ibpi.org.br/

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ComunicaçãoComunicação

[email protected]@nbb.com.brhttp://denisbarbosa.addr.comhttp://denisbarbosa.addr.com