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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA 1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do séc. XIX, mas a preocupação com a formação do professor dessa disciplina iniciou-se nos anos 30 do século XX. Após a institucionalização da Língua Portuguesa como disciplina as primeiras práticas de ensino se limitavam ao ensino do latim; tratava-se de um ensino eloquente, retórico, imitativo, elitista e ornamental voltado para um passado patriarcal e colonial que priorizava uma não-pedagogia. Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o seu estudo foi incluído no currículo como disciplina de Gramática, Retórica e Poética (a Poética abrangendo a Literatura). A Gramática ganhou a denominação de português somente no séc. XIX. O ensino de Língua Portuguesa manteve a característica elitista até 1967, quando se iniciou no Brasil um processo de democratização do ensino (ampliação de vagas, eliminação dos exames de admissão), Com isso a multiplicação de alunos, as condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais passam a ser outras. Passavam a frequentar a escola um número maior de falantes de variedades do português distante do modelo tradicional cultivado pela escola. Houve um choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes.- Diretrizes curriculares da Educação Básica – Língua Portuguesa -PARANÁ - 2008. Nesse contexto o ensino da Língua Portuguesa procura novas propostas pedagógicas que suprissem as necessidades trazidas por esses alunos, a presença de registros linguísticos e padrões culturais diferentes do até então admitidos na escola. Surge a 5692/71 que aprofunda a vinculação da educação com a industrialização - o ensino voltado para a qualificação para o trabalho, a instituição de uma pedagogia tecnicista, que não se preocupava em aprimorar as capacidades linguísticas do falante. A disciplina de português, com esta lei, passou a chamar-se no 1' Grau: Comunicação e Expressão (nas 4 primeiras séries) e Comunicação em Língua Portuguesa (4 últimas). A gramática deixa de ser o enfoque principal e a teoria da comunicação torna- se o referencial, embora predominasse ainda o normativismo nas salas de aulas (exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura). Com base no livro didático, tem-se um ensino de Literatura focado na historiografia literária e no trabalho com fragmentos de textos apenas, ao invés dos textos integrais. No ensino da Língua moderna são dados exercícios estruturais. (complete as lacunas ou questionários de verificação de Aprendizagem). Esse quadro gera repetência, evasão, arrocho salarial dos professores e abertura indiscriminada de faculdades que comprometeram a qualidade do ensino.- Diretrizes curriculares da Educação Básica – Língua Portuguesa -PARANÁ - 2008. Os estudos linguísticos, centrados no texto e na interação social das práticas discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua moderna chegaram ao Brasil em meados da década de setenta e contribuíram para fazer frente à pedagogia tecnicista. O ensino tradicional da língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do séc. XIX, mas a preocupação com a formação do professor dessa disciplina iniciou-se nos anos 30 do século XX.

Após a institucionalização da Língua Portuguesa como disciplina as primeiras práticas de ensino se limitavam ao ensino do latim; tratava-se de um ensino eloquente, retórico, imitativo, elitista e ornamental voltado para um passado patriarcal e colonial que priorizava uma não-pedagogia.

Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o seu estudo foi incluído no currículo como disciplina de Gramática, Retórica e Poética (a Poética abrangendo a Literatura). A Gramática ganhou a denominação de português somente no séc. XIX.

O ensino de Língua Portuguesa manteve a característica elitista até 1967, quando se iniciou no Brasil um processo de democratização do ensino (ampliação de vagas, eliminação dos exames de admissão), Com isso a multiplicação de alunos, as condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais passam a ser outras. Passavam a frequentar a escola um número maior de falantes de variedades do português distante do modelo tradicional cultivado pela escola. Houve um choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes.- Diretrizes curriculares da Educação Básica – Língua Portuguesa -PARANÁ - 2008.

Nesse contexto o ensino da Língua Portuguesa procura novas propostas pedagógicas que suprissem as necessidades trazidas por esses alunos, a presença de registros linguísticos e padrões culturais diferentes do até então admitidos na escola.

Surge a 5692/71 que aprofunda a vinculação da educação com a industrialização - o ensino voltado para a qualificação para o trabalho, a instituição de uma pedagogia tecnicista, que não se preocupava em aprimorar as capacidades linguísticas do falante.

A disciplina de português, com esta lei, passou a chamar-se no 1' Grau: Comunicação e Expressão (nas 4 primeiras séries) e Comunicação em Língua Portuguesa (4 últimas). A gramática deixa de ser o enfoque principal e a teoria da comunicação torna- se o referencial, embora predominasse ainda o normativismo nas salas de aulas (exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura).

Com base no livro didático, tem-se um ensino de Literatura focado na historiografia literária e no trabalho com fragmentos de textos apenas, ao invés dos textos integrais. No ensino da Língua moderna são dados exercícios estruturais. (complete as lacunas ou questionários de verificação de Aprendizagem). Esse quadro gera repetência, evasão, arrocho salarial dos professores e abertura indiscriminada de faculdades que comprometeram a qualidade do ensino.- Diretrizes curriculares da Educação Básica – Língua Portuguesa -PARANÁ - 2008.

Os estudos linguísticos, centrados no texto e na interação social das práticas discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua moderna chegaram ao Brasil em meados da década de setenta e contribuíram para fazer frente à pedagogia tecnicista.

O ensino tradicional da língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo

questões de uso contextuais valorizando o texto como unidade fundamental de análise. No Brasil, essas ideias tomaram consistência mesmo, a partir dos anos 80, com os estudos teóricos sobre Bakhtin. Para ele, "a língua configura um espaço de interação entre sujeitos que se constituem através dessa interação. A língua, só se constitui pelo uso, movido pelos sujeitos que interagem”.

Quanto ao ensino de Literatura - o principal instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias. A leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial tinha por finalidade transmitir a norma culta da língua, como base para exercícios gramaticais e estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. Como tentativa de rompimento com essa prática, a abordagem do texto literário passa a centrar-se numa análise literária simplificada (personagens principais e secundários, tempo, espaço da narrativa).

A partir dos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao 2' Grau com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário. Aí cabia ao professor a condução da análise literária e aos alunos a condição de ouvintes somente. Essa prática, ainda que exclua (e exclui) o aluno de um papel ativo no processo de leitura, ao colocá-lo em contato com listas de valores e resumo de obras nos quais devem ser encontradas características de época sem nenhum estímulo à reflexão crítica.

Atualmente, os livros didáticos, em grande medida, tendem a perpetuar essa situação, contudo a busca da superação desse ensino normativa, historiográfica tem alcançado os estudos curriculares, particularmente, o ensino de Língua e Literatura, seja através dos pensadores contemporâneos, seja através dos novos campos de saber ou espaços teóricos.

A partir dos anos 80, estudos linguísticos mobilizaram os professores para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua moderna e para reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula. (Geraldi, João Wanderley - 0 texto na sala de aula) incluindo textos de linguistas como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti, Persival Leme Britto, incluindo o próprio Geraldi, presentes até hoje nos estudos e pesquisas sobre a Língua Portuguesa, Linguística e ensino da língua moderna.

O ensino de Língua Portuguesa no ambiente escolar justifica-se no fato de que é através da linguagem que o homem se reconhece como ser humano, pois ao comunicar-se com os outros homens e trocar experiências certifica-se de seu conhecimento do mundo e dos outros com quem interage. Isso permite a ele compreender melhor a realidade em que está inserido e o seu papel como sujeito social.

O trabalho com Língua Portuguesa deve propiciar ao aluno, a conscientização de que por meio da linguagem, atribuímos sentido ao mundo, que através dela influenciamos e somos influenciados, enfim, é preciso possibilitar uma visão geral que dê condições ao educando de compreender a dimensão do processo comunicativo como um mecanismo através do qual se estabelece relação de poder.

Pensar no ensino da Língua Portuguesa implica pensar também nas contradições, nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social e a percepção das inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas que atravessam o campo social, constituindo-o e recebendo seus influxos, estão a requerer, dos professores, mudanças no posicionamento no que se refere a sua própria ação pedagógica.- Diretrizes curriculares da Educação Básica – Língua Portuguesa -PARANÁ - 2008.

Nessa concepção de língua, o texto é visto como lugar onde os participantes da interação dialógica se constroem e são construídos. Todo texto é assim, articulação de discursos, são vozes que se materializam, é ato humano, é linguagem em uso efetivo.

Um texto não é um objeto fixo num dado momento, ele lança seus sentidos no diálogo inter textual que dá curso aos enunciados que o antecederam. Lança também seus sentidos adiante, no dever que as composições da literatura suscitarão como forma de dar-lhes continuidade.

Nesse processo, os interlocutores vão construindo sentidos e significados ao longo das suas trocas linguísticas, orais ou escritas. Tais sentidos e significados são influenciados, também pelas relações que os interlocutores mantêm com a língua e entre si, com o tema sobre o qual se fala ou escreve, ouve ou lê; pelos seus conhecimentos prévios, atitudes e preconceitos; e pelo contexto social em que ocorre a interlocução. Tudo isso é potencializado no texto. O materialismo designa um conjunto de doutrinas filosóficas que, ao rejeitar a existência de um princípio espiritual liga toda a realidade à matéria e a suas modificações. O materialismo histórico é uma tese do marxismo, segundo a qual o modo de produção da vida material condiciona o conjunto da vida social, política e espiritual. É um método de compreensão e análise da história, das lutas e das evoluções econômicas e políticas. O materialismo histórico é uma abordagem metodológica ao estudo da sociedade, da economia e da história. A análise materialista histórica parte da questão de que a produção, e a troca dos produtos, é pilar de toda a ordem social; existente em todas as sociedades que desfilam pela história. Sendo assim, a repartição destes produtos, aliada com ela à divisão dos homens em classes ou camadas, é determinada pelo o que e como a sociedade produz e pelo modo de trocar as suas mercadorias[3]. Sobre a dialética temos que os elementos do esquema básico do método dialético são a tese, a antítese e a síntese. A tese é uma afirmação ou situação inicialmente dada. A antítese é uma oposição à tese. Do conflito entre tese e antítese surge a síntese, que é uma situação nova que carrega dentro de si elementos resultantes desse embate. A síntese, então, torna-se uma nova tese, que contrasta com uma nova antítese gerando uma nova síntese, em um processo em cadeia infinito.

“As relações sociais são inteiramente interligadas às forças produtivas. Adquirindo novas forças produtivas, os homens modificam o seu modo de produção, a maneira de ganhar a vida, modificam todas as relações sociais. O moinho a braço vos dará a sociedade com o suserano; o moinho a vapor, a sociedade com o capitalismo industrial[4]”.

Partindo de uma longa prática docente, assumimos o compromisso de buscar meios e modos de otimizar a prática de ensino da língua portuguesa, com vistas a tornar eficiente o processo pedagógico que, a nosso ver, deveria ser um facilitador da melhoria do desempenho do falante como consequência da ampliação do seu domínio linguístico. Em decorrência disto, temos observado que docentes e discentes operam com o código linguístico sem que o percebam como objeto de análise, uma vez que a tradição normativista parece haver turvado a vista destes usuários e gerado uma obrigação de uso, em lugar de um uso necessário e prazeroso.

A língua vista como veículo de interação precisa ajustar aos fins comunicativos. Logo, a adequação da expressão linguística demanda a prática combinada da movimentação equilibrada do usuário nos eixos paradigmático e sintagmático, com a consciência de que os esquemas sintagmáticos “autorizados” representam apenas uma parcela das possibilidades do código linguístico, portanto, nosso objeto de estudo se aplica aos gêneros discursivos.

Quem atua na educação na área de língua portuguesa, deve investir na constante reflexão de sua prática e na capacitação para uma prática diferenciada; esta implica a

ideia de estudo e análise da totalidade e permite compreender por que a escola funciona assim, e abre caminho para orientações alternativas, mostrando onde e como é possível romper, com base em nova maneira de compreender a sociedade, o homem e suas relações. Nenhum trabalho diferenciado pode ter início antes de uma compreensão do mundo, do homem, do papel da educação e da escola dentro de um projeto educativo. Para a proposta que aqui é apresentada, tem-se como base o conjunto das orientações teórico-metodológicas expostas nas DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – 2008. Essa Proposta Curricular para a área de Língua Portuguesa sintetiza um processo que foi longo e complexo, envolvendo estudo e discussão pedagógica, envolvendo todos os educadores e sua elaboração se deu de acordo com uma linha norteadora explicitada no plano político-pedagógico para o Estado do Paraná. 2-CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

Levando-se em conta o conteúdo estruturante: discurso como prática social, assume-se a concepção de linguagem como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais.

O discurso é efeito de sentidos entre interlocutores, não é individual, ou seja, não é um fim em si mesmo, mas tem sua gênese sempre numa atitude responsiva a outros textos. Discurso, aqui, é entendido como resultado da interação – oral ou escrita – entre sujeitos, é “a língua em sua integridade concreta e viva”

Entende-se o conjunto de saberes e conhecimentos maiores, que irão identificar e organizar uma disciplina escolar. A partir dele virão os conteúdos específicos que serão trabalhados no cotidiano da escola.

Nas práticas discursivas estarão presentes os conceitos oriundos da linguística, sociolinguística, semiótica, pragmática, estudos literários, semântica, morfologia, sintaxe, fonologia, análise do discurso, gramáticas normativa/descritiva e de uso, que irão aprimorar a competência linguística dos estudantes.

5ª Série do Ensino Fundamental ou 6º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A SÉRIE: História em quadrinho, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas, poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral, comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita, convite, autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de roda, bilhetes, fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Argumentos do texto;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem. ESCRITA

Contexto de produção;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal. ORALIDADE

Tema texto;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Semântica. 6ª Série do Ensino Fundamental ou 7º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A SÉRIE: entrevista (oral e escrita), crônica de ficção, música, notícia, estatutos, narrativa mítica, tiras, propaganda, exposição oral, mapas, paródia, Chat, provérbios, torpedos, álbum de família, literatura de cordel, carta de reclamação, diário, carta ao leitor, instruções de uso, Cartum, história em quadrinhos, placas, pinturas, provérbios, entre outros.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Informações explícitas e implícitas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Ambiguidade;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

Contexto de produção;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal. ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

Semântica.

7ª Série do Ensino Fundamental ou 8º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A SÉRIE: regimento, slogan, telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa de humor, crônica jornalística, paródia, resumo, anúncio publicitário, sinopse de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal, outdoor, blog, haicai, júri simulado, discurso de defesa e acusação, mesa redonda, dissertação escolar, regulamentos, caricatura, escultura, entre outros.

LEITURA

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito).

Semântica:

operadores argumentativos;

ambiguidade;

sentido figurado;

expressões que denotam ironia e humor no texto. ESCRITA

Conteúdo temático

Interlocutor;

Intencionalidade de texto;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito).

Concordância verbal/nominal.

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;

Semântica:

operadores argumentativos;

ambiguidade;

significado das palavras;

sentido figurado;

expressões que denotam ironia e humor no texto. ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conetivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

8ª série do Ensino Fundamental ou 9º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A SÉRIE: artigo de opinião, debate, reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha crítica, narrativa fantástica, romance, histórias de humor, contos, música, charges, editorial, curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembléia, agenda cultural, reality show, novela fantástica, conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens, instruções, entre outros.

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Discurso ideológico presente no texto;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Semântica:

operadores argumentativos;

polissemia;

expressões que denotam ironia e humor no texto. ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto:

Progressão referencial no texto; ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. Ensino Médio

CONTEÚDOS BÁSICOS

SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O ENSINO MÉDIO: textos dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, contos de fada contemporâneo, fábulas, diários, testemunhos, biografia, debate regrado, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia, reportagem, entrevista, anúncio, carta de leitor, carta ao leitor, carta de reclamação, tomada de notas, resumo, resenha, relatório científico, dissertação escolar, seminário, conferência, palestra, pesquisa e defesa de trabalho acadêmico, mesa redonda, instruções, regras em geral, leis, estatutos, lendas, mitos, piadas, histórias de humor, tiras, Cartum, charge, caricaturas, paródia, propagandas, placas, outdoor, Chat, e-mail, folder, blogs, fotoblog, orkut, fotos, pinturas, esculturas, debate, depoimento, folhetos, mapas, croqui, explicação, horóscopo, provérbios, e outros... LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

Contexto de produção;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Argumentatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso ideológico presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Progressão referencial;

Partículas conectivas do texto;

Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto:

Semântica:

operadores argumentativos;

modalizadores;

figuras de linguagem. ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala

Variações linguísticas: (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras)

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. 3- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Domínio da Língua Oral

Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programa de TV, filmes, entrevistas, etc);

Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes, programas, etc);

Criação (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações, etc);

a) No que se refere às atividades da fala:

Clareza na exposição de ideias; Sequencia na exposição de ideias; Objetividades na exposição de ideias; Consistência argumentativa na exposição de ideias; Adequação vocabular.

b) No que se refere à fala do outro:

Reconhece as interações e objetivos; Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da clareza e

consistência argumentativa.

c) No que se refere ao domínio da norma padrão:

Concordância verbal e nominal; Regência verbal e nominal; Conjugação verbal;

Emprego de pronomes, advérbios, conjunções.

Domínio da Leitura

Ética de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos; Textos da cultura afros.

a) No que se refere à interpretação:

Identificar as ideias básicas apresentadas no texto; Reconhecer no texto as suas especificidades (texto narrativo ou informativo); Identificar o processo e o contexto de produção; Confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas; Atribuir significado (s) que extrapolem o texto lido; Proceder à leitura de contraste (vários textos sobre o mesmo tema: o mesmo

tema em linguagens diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes, ou sob perspectivas diferentes).

b) No que se refere à análise de textos lidos:

Avaliar o nível argumentativo; Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática; Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos

coesivos).

c) No que se refere à mecânica da leitura:

Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto; Relação com os sinais de pontuação.

Domínio da Escrita

a) No que se refere à produção de textos:

Produção de textos: ficcionais (narrativos), informativos e dissertativos.

b) No que se refere ao conteúdo:

Clareza; Coerência.

c) No que se refere à estrutura:

Processo de coordenação e subordinação na construção das orações; Uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.); A organização de parágrafos; Pontuação.

d) No que se refere à expressão

Adequação a norma padrão (concordância verbal e nominal).

e) No que se refere à organização gráfica dos textos

Ortografia; Acentuação; Recursos gráfico-visuais (margem, título, etc.).

f) No que se refere os aspectos da gramática tradicional:

Reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos; Conectividade sequencial e a estruturação temática; Refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objeto

Indireto e predicativo;

Reconhecer as categorias sintéticas - os constituintes: sujeito e predicado; Especificadores; A posição na sentença do sujeito verbo e objeto e as possibilidades de inversão; A estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver; A sintagma verbal nominal e sua flexão; A complementação verbal - verbo transitivos e intransitivos; As sentenças simples e complexas; A adjunção; A coordenação e a subordinação.

3.1-ANÁLISE LINGUÍSTICA

Possenti (1999) simplifica definição de gramática como a noção de conjunto de regras: as que devem ser seguidas; as que são seguidas e as regras que o falante domina. Os três tipos básicos de gramática mais ligada às questões pedagógicas:

a) gramática normativa: regras que devem ser seguidas e obedecidas. O domínio das regras dá a ilusão que o falante emprega a variedade padrão. Prioriza a forma escrita apresentando uma forma considerada culta da língua. Aparece nas gramáticas e nos livros didáticos.

b) gramática descritiva: conjunto de regras que são seguidas, não se atém a modalidade escrita ou padrão, mas à descrição das variantes linguísticas a partir do seu uso. Prefere a manifestação oral da língua, possui maior mobilidade.

c) gramática internalizada: é o conjunto de regras dominado pelo falante, tanto a nível fonético como sintático e semântico. Possibilita o entendimento entre os falantes de uma mesma língua.

Considerando a interlocução como ponto de partida do estudo do próprio texto, os conteúdos gramáticos devem ser estudados a partir dos seus aspectos funcionais na constituição da unidade de sentido dos enunciados. Devemos considerar não só a gramática normativa, mas também as outras: a descritiva e a internalizada, no processo de ensino da Língua Portuguesa.

3.2-Literatura no Ensino Fundamental

Tem a finalidade em si mesma, sem prestar-se ao ensino gramatical. Cabendo ao professor interagir entre a obra e o leitor, resgatar o leitor de sua “passividade”, valorizar obra, autor e leitor, despertar o gosto pela leitura e o hábito de ler, socializar a leitura em sala, privilegiar a leitura/fruição. Além disso, deve-se incluir o trabalho com textos poéticos do povo afro-descendente e sua cultura.

3.3-Literatura no Ensino Médio

O professor deve ser contínuo leitor, ser capaz de selecionar os textos a ser trabalhado, estimular associações entre um ponto e outro da leitura, estabelecendo conexões. Ler um texto é como escrevê-lo no momento da leitura.

Enfatizar o contexto histórico da obra, estudando o autor e outras obras. Formar uma ligação com outros assuntos, textos, livros, filmes e produções correlatos, encadeando ideias. A literatura deve ter relação com arte, biologia, religião, antropologia, história, psicanálise e outros. Sugere-se um tempo para a leitura em sala de aula, e o planejamento dos conteúdos a serem trabalhados deverá ser feito em conjunto entre professor e alunos. Deve-se contemplar o estudo da literatura afro-brasileira, suas características, especificidades, cultura, etc, levando em conta o nível de entendimento de cada série do Ensino Médio.

3.4-COMPLEMEMENTAÇÕES CURRICULARES

Para assegurar a implementação das políticas públicas, a formação deve contemplar conhecimentos de gestão de sistema educacional inclusivo, tendo em vista o desenvolvimento de projetos em parcerias com outras áreas, visando à acessibilidade e as ações de assistência social, trabalho e justiça.

Os sistemas de ensino devem organizar as condições de acesso aos espaços, aos recursos pedagógicos e à comunicação que favoreçam a promoção da aprendizagem e a valorização das diferenças, de forma a atender as necessidades educacionais de todos os alunos. Os professores deverão se preparar adaptando aos seus conteúdos programados (de acordo com as necessidades da escola) os desafios contemporâneos com projetos que envolvam Educação ambiental, Educação fiscal, Cidadania e Direitos Humanos, enfrentamento a violência, Educação para as Relações Étnico Raciais, Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Escolar Indígena, Gênero e Diversidade Sexual, Diversidade Educacional. Para tanto, a escola conta com projetos da Oratória e Sarau de Poesia, projetos do CELÉM, Sala de recursos, Sala de apoio, Viva escola e Segundo tempo. Projetos estes, destinados a atender e incentivar alunos com múltiplas deficiências e despertar talentos.

A SEED – Secretaria de Estado da Educação do Paraná, através da Resolução 208/2004, implantou em 2004 o programa de Sala de Apoio à Aprendizagem, com o objetivo de atender alunos de 5ª série (6º ano) com defasagens de conteúdos referentes aos anos iniciais do Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, em contra turno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

4- AVALIAÇÃO

Quando se conhece a linguagem como um processo dialógico, discursivo, a avaliação precisa ser analisada sob novos parâmetros, precisa dar ao professor pistas concretas do caminho que o aluno está trilhando para aprimorar sua capacidade linguística e discursiva em práticas de oralidade, leitura e escrita, considerando-se a avaliação formativa e somativa.

Sob essa concepção, a avaliação formativa que considera ritmos e processos de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilita que a intervenção pedagógica aconteça, informando os sujeitos do processo (professor e alunos), ajudando-os a refletirem e tomarem decisões.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de ideias, numa entrevista, numa contação de história, as exigências de adequação da fala são diferentes, e isso deve ser considerado numa análise da produção oral dos estudantes. Mas é necessário, também, que o aluno se posicione como avaliador de textos orais com os quais convive (noticiários, discursos políticos, programas televisivos, etc) e de suas próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado.

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os alunos empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto. Não é demais lembrar que essa avaliação precisa considerar as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos alunos.

Em relação à escrita, retomamos o que já se disse: o que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. ? a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno precisa posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o

norteiam quantos de seu próprio texto.

Já a avaliação somativa será realizada ao final de um programa, é usada para definir uma nota. O aluno que não dominam um conteúdo tem direito a uma recuperação paralela, onde o conteúdo é trabalhado novamente e é dada outra avaliação para definir e recuperar o conteúdo que não foi dominado.

Em relação ao atendimento às necessidades educacionais especiais, deve-se garantir aos alunos surdos, o apoio na comunidade escolar o ensino, o uso, e a difusão de Libras ofertada em cursos à professores, alunos, funcionários da escola e familiares; deve-se adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo singularidade linguística manifestada no aspecto formal de Língua Portuguesa; desenvolver e adotar mecanismos alternativos para avaliação de conhecimentos expressos em Libras, desde que devidamente registrados em vídeo e outros meios eletrônicos e tecnológicos.

Com relação aos alunos com necessidades especiais, de acordo com a dificuldade, deve-se ocorrer avaliações individuais e diferenciadas, adequadas ao aluno.

CRITÉRIOS AVALIATIVOS

5ª Série ou 6º Ano Espera-se que o aluno seja capaz de realizar leituras com fluência e entonação, escreva com coerência e coesão respeitando e observando a acentuação e pontuação nas produções escritas. 6ª Série ou 7º Ano Espera-se que o aluno produza textos coesos e coerentes, observando pontuação, concordância verbal e nominal. 7ª Série ou 8º Ano Espera-se que o aluno consiga reconhecer gêneros diversificados, localizando ideias implícitas, ideologias, contextualizando informações inerentes ao contexto. 8ª Série ou 9º Ano Espera-se que aluno realize leitura compreensiva do texto, identificando finalidade de diferentes gêneros, ampliando seus horizontes de expectativas para que produza textos com argumentos convincentes, reconhecendo informações entre tese e argumento utilizando adequadamente os recursos linguísticos.

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Portuguesa – Paraná, 2008.

BAKHTIN, M.(Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi) Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.

CASTRO, Gilberto de: FARACO, Carlos Alberto: TEZZA, Cristóvão (Org). Diálogos com Bakhtin. Curitiba,PR: Editora UFPR, 2000.

Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental e Médio: versão preliminar, 2006.

FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: Algumas contribuições para sua organização. In:

KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3ª ed. São Paulo:Cortez, 2002.

GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org). O texto na sala de aula. 2ª edição. São Paulo: Ática, 1997.

KOCH, Ingedore: TRAVAGLIA, Luiz C. A coesão textual. 3ª ed. São Paulo:Contexto, 1991.

MEC/SEB/Departamento de Políticas de Ensino Médio. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004.

LAJOLO, Marisa, O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

Linguagem e escola: uma perspectiva social. 5ª edição. São Paulo: Ática, 1991.