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1 PROPOSTA DO NOVO ESTATUTO DO SINDILEGIS TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES FUNDAMENTAIS Art. 1º O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União SINDILEGIS, fundado em 6 de outubro de 1988, com duração indeterminada, tem base de atuação nacional e sede e foro em Brasília, Distrito Federal, é o órgão de representação sindical de primeiro grau dos servidores que compõem as Casas do Poder Legislativo Federal. § 1º O Sindilegis poderá criar subsedes, agências, representações e filiais em todo o território brasileiro para efetivar a sua atuação em âmbito nacional com prioridade para as localidades onde funcionem as Secretarias de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, na medida em que a especificidade e o volume das atividades o justifiquem. § 2º Entende-se como Casa, para efeito deste Estatuto, o órgão a que estiver vinculado (ou que esteve por último vinculado, no caso de aposentado) o filiado ao Sindilegis, podendo ser a Câmara dos Deputados, o Senado Federal ou o Tribunal de Contas da União, conforme o contexto. Art. 2º O Sindilegis possui personalidade jurídica de direito privado, distinta de seus filiados, e rege-se pelas normas constantes deste Estatuto e pelo que dispõem ou vierem a dispor as leis aplicáveis à espécie, sobretudo o Código Civil brasileiro. Parágrafo único. Os filiados não respondem pelas obrigações contraídas pelo Sindilegis, mas respondem pelos prejuízos materiais e/ou morais que ocasionarem culposa ou dolosamente ao Sindicato. Art. 3º O patrimônio social do Sindilegis será constituído por: I bens móveis e imóveis; II aplicações financeiras; III outros bens e direitos de qualquer natureza, inclusive os intangíveis. Parágrafo único. A administração do patrimônio do Sindilegis está afeta à Diretoria Executiva, que visará sempre à sua integridade, conservação e ampliação, obedecendo e observando as normas estatutárias e as deliberações dos demais órgãos do Sindicato. Art. 4º São receitas do Sindilegis: I contribuições associativas financeiras facultativas dos filiados em forma de mensalidades ordinárias e taxas extraordinárias, conforme critério geral de fixação de valores estipulado neste Estatuto ou por decisão da Assembleia Geral; II contribuições financeiras dos contribuintes beneficiários, por força contratual;

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PROPOSTA DO NOVO ESTATUTO DO SINDILEGIS

TÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES FUNDAMENTAIS

Art. 1º O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de

Contas da União – SINDILEGIS, fundado em 6 de outubro de 1988, com duração

indeterminada, tem base de atuação nacional e sede e foro em Brasília, Distrito

Federal, é o órgão de representação sindical de primeiro grau dos servidores que

compõem as Casas do Poder Legislativo Federal.

§ 1º O Sindilegis poderá criar subsedes, agências, representações e filiais em todo o

território brasileiro para efetivar a sua atuação em âmbito nacional com prioridade

para as localidades onde funcionem as Secretarias de Controle Externo do Tribunal

de Contas da União, na medida em que a especificidade e o volume das atividades

o justifiquem.

§ 2º Entende-se como Casa, para efeito deste Estatuto, o órgão a que estiver

vinculado (ou que esteve por último vinculado, no caso de aposentado) o filiado ao

Sindilegis, podendo ser a Câmara dos Deputados, o Senado Federal ou o Tribunal

de Contas da União, conforme o contexto.

Art. 2º O Sindilegis possui personalidade jurídica de direito privado, distinta de seus

filiados, e rege-se pelas normas constantes deste Estatuto e pelo que dispõem ou

vierem a dispor as leis aplicáveis à espécie, sobretudo o Código Civil brasileiro.

Parágrafo único. Os filiados não respondem pelas obrigações contraídas pelo

Sindilegis, mas respondem pelos prejuízos materiais e/ou morais que ocasionarem

culposa ou dolosamente ao Sindicato.

Art. 3º O patrimônio social do Sindilegis será constituído por:

I – bens móveis e imóveis;

II – aplicações financeiras;

III – outros bens e direitos de qualquer natureza, inclusive os intangíveis.

Parágrafo único. A administração do patrimônio do Sindilegis está afeta à Diretoria

Executiva, que visará sempre à sua integridade, conservação e ampliação,

obedecendo e observando as normas estatutárias e as deliberações dos demais

órgãos do Sindicato.

Art. 4º São receitas do Sindilegis:

I – contribuições associativas financeiras facultativas dos filiados em forma de

mensalidades ordinárias e taxas extraordinárias, conforme critério geral de fixação

de valores estipulado neste Estatuto ou por decisão da Assembleia Geral;

II – contribuições financeiras dos contribuintes beneficiários, por força contratual;

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III – recursos expressamente destinados à entidade pela legislação que lhe é

aplicável;

IV – rendas provenientes de aplicações financeiras e outros investimentos;

V – frutos de bens móveis e imóveis;

VI – taxas de remuneração decorrentes de celebração de convênios e contratos;

VII – receitas administrativas;

VIII – doações, subvenções e legados.

IX – receitas de qualquer natureza não previstas nos incisos anteriores e não

vedadas por lei.

Art. 5º A participação do Sindilegis na criação, filiação ou desfiliação a organizações

sindicais de grau superior são da competência:

I – da Diretoria Executiva, quando se tratar de federação e confederação;

II – da Assembleia Geral, quando se tratar de central sindical e de entidades de

nacionalidade estrangeira.

CAPÍTULO II – DOS PRINCÍPIOS, FINALIDADES E PRERROGATIVAS

Art. 6º Em suas atividades o Sindilegis orientar-se-á pelos seguintes princípios:

I – universalização do princípio do mérito no provimento dos cargos públicos

efetivos, na ocupação dos empregos permanentes e dos cargos de provimento em

comissão por parte dos órgãos que abrigam sua base;

II – adoção de conduta ética na realização de suas atividades;

III – divulgação aos seus associados dos atos emanados de suas instâncias

deliberativas e das providências a cargo de seus órgãos executivos;

IV – estrito cumprimento deste Estatuto, das normas de organização interna dele

decorrentes e do ordenamento jurídico brasileiro;

V – repulsa a toda espécie de preconceito por motivo de nacionalidade,

naturalidade, gênero, cor, idade, convicção política, religiosa, orientação sexual ou

estado civil;

VI – defesa intransigente dos direitos humanos e dos valores inerentes ao estado

democrático de direito;

VII – atenção especial e prioritária aos direitos dos aposentados e pensionistas, com

vistas à sua plena integração no contexto das reivindicações levadas a efeito por

sua atuação;

VIII – condução da entidade de acordo com os parâmetros determinados pela

responsabilidade social e pela necessidade de preservação do meio ambiente;

IX – zelo pelo patrimônio social;

X – defesa intransigente da autonomia e independência da atividade sindical e das

demais instituições que abrigam seus representados;

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XI – máxima transparência em seus gastos e investimentos, tendo como corolário a

disponibilidade de quaisquer informações para seus associados.

Art. 7º São finalidades e prerrogativas do Sindilegis:

I – representar os interesses dos servidores da Câmara dos Deputados, do Senado

Federal e do Tribunal de Contas da União, bem assim no que se refere aos

aposentados e pensionistas;

II – substituir, coletivamente, em juízo ou fora dele, os integrantes da categoria por

ele representada, sem necessidade de autorização expressa para tal fim;

III – substituir individualmente, em juízo ou fora dele, os integrantes da categoria por

ele representada, mediante autorização prévia e expressa para tal fim;

IV – construir, de forma sistemática e permanente, canais de diálogo voltados para a

interação dos seus filiados com o restante da população, com entidades congêneres

e com os agentes da sociedade civil em geral;

V – pugnar pela valorização permanente do serviço público e do papel do Estado na

organização da sociedade;

VI – estimular a integração e o congraçamento de seus filiados, bem como a

disseminação do sentimento de solidariedade entre eles, mediante a realização ou o

patrocínio de atividades de natureza artística, cultural, esportiva e social;

VII – oferecer aos filiados e seus dependentes benefícios, serviços, produtos e

vantagens, diretamente ou por meio de convênios com associações ou empresas

privadas, proporcionando economia de escala que resulte em melhores e especiais

condições na aquisição de bens e serviços;

VIII – criar, instalar, conveniar, subsidiar ou manter unidade de saúde para a oferta

de soluções em saúde para seus associados;

IX – celebrar convenções, acordos, ou contratos de trabalho coletivos ou individuais;

X – fixar contribuições financeiras ordinárias a serem feitas voluntariamente ou

extraordinárias para todos aqueles que nele ingressarem como filiados, conforme

critério geral de fixação de valores com estabelecimento de piso e teto contributivos

nos termos fixados neste Estatuto;

XI – atuar, como órgão técnico e consultivo, no estudo e solução dos problemas

relacionados à sua base;

XII – prestar assistência jurídica aos seus filiados, respeitadas as disponibilidades

financeiras e a previsão orçamentária;

XIII – filiar-se a entidades sindicais representativas de nível superior, inclusive de

âmbito internacional, mediante as regras estabelecidas neste Estatuto;

XIV – manter relações com outras entidades representativas de trabalhadores ou

servidores públicos, com vistas ao fortalecimento da representação sindical a nível

local, nacional e internacional;

XV – estabelecer negociações com representantes governamentais em busca de

melhorias para os seus filiados;

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XVI – pugnar pela organização e crescimento do seu quadro de filiados e

associados;

XVII – estimular a organização associativa dos filiados;

XVIII – expedir normas complementares e/ou regulamentares a este Estatuto,

através de regulamentos administrativos, portarias, resoluções, regimentos internos

ou quaisquer outros instrumentos;

XIX – criar, instalar, conveniar, subsidiar ou manter unidade de ensino para oferta de

cursos preparatórios, cursos de níveis superiores e de pós-graduações, lato senso e

stricto senso, e de aperfeiçoamento de estudos, de caráter presencial e/ou à

distância, com autonomia didática, pedagógica e cultural, para colaborar com o

desenvolvimento da sociedade brasileira e, prioritariamente, para atender os

servidores filiados e seus dependentes.

TÍTULO II – DOS FILIADOS E CONTRIBUINTES

CAPÍTULO I – DA AQUISIÇÃO DA CONDIÇÃO DE FILIADO E CONTRIBUINTE

Art. 8º Podem se filiar ao Sindilegis:

I – os servidores da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Tribunal de

Contas da União, ativos ou aposentados, inclusive os ocupantes exclusivamente de

cargos em comissão declarados em lei de livre provimento e exoneração;

II – os servidores aposentados no exercício de cargos ou empregos integrantes dos

quadros de pessoal dos órgãos aludidos no inciso I deste artigo.

§ 1º O ato de filiação ao Sindilegis deverá representar manifestação inequívoca de

vontade nesse sentido, sendo admitida a por meios eletrônicos, quando essa

modalidade for aceita pela Casas.

§ 2º A Diretoria Executiva poderá fixar prazo de carência para que os filiados

usufruam dos benefícios oferecidos pelo Sindicato.

§ 3º Consideram-se dependentes de filiados todos aqueles assim considerados pela

legislação tributária para fins de imposto de renda.

Art. 9º Pode aderir ao Sindilegis, na condição de contribuinte beneficiário, mediante

contrato de adesão, para fins de usufruto de benefícios do Sindilegis, todo aquele

que atender as exigências estabelecidas pela Diretoria Executiva, definidas em ato

próprio.

§ 1º Os critérios de contribuição do contribuinte beneficiário, bem como outras

regras, em especial quanto à carência para usufruto de benefícios, serão fixados

pela Diretoria Executiva.

§ 2º O contribuinte beneficiário de que trata este artigo não tem as mesmas

prerrogativas do filiado ao Sindilegis, ficando restrito ao usufruto de benefícios

estipulados no contrato de adesão.

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CAPÍTULO II – DOS DIREITOS DOS FILIADOS E CONTRIBUINTES

Art. 10. São direitos dos filiados:

I – votar e ser votado para desempenho de mandato eletivo no âmbito do Sindilegis,

nos termos deste Estatuto;

II – participar das atividades do Sindilegis, apresentando, diretamente ou por

representantes constituídos na forma deste Estatuto, propostas e sugestões acerca

da atuação do Sindicato;

III – usufruir de benefícios, serviços, vantagens ou produtos oferecidos pelo

Sindilegis, nos termos e condições em que forem instituídos neste Estatuto e em

normas complementares;

IV – receber resposta formal de reclamações e sugestões que encaminhe ao

Sindilegis, no prazo máximo de 30 (trinta) dias depois de protocoladas;

V – ser informado de todas as ações administrativas, sociais, culturais, esportivas,

jurídicas, benefícios, vantagens, serviços e promoções ofertados pelo Sindilegis.

Art. 11. São direitos dos contribuintes beneficiários:

I – ser informado e usufruir dos benefícios que contratar com o Sindicato, nos termos

e condições em que forem instituídos neste Estatuto e em normas complementares;

II – receber resposta formal de reclamações e sugestões que encaminhe ao

Sindilegis, no prazo máximo de 30(trinta) dias depois de protocoladas.

CAPÍTULO III – DOS DEVERES DOS FILIADOS E CONTRIBUINTES

Art. 12. São deveres dos filiados:

I – cumprir e fazer cumprir este Estatuto, normas complementares e as normas de

organização interna dele decorrentes;

II – contribuir, mediante autorização de desconto em folha de pagamento, com as

contribuições financeiras facultativas ordinárias ou extraordinárias, ou, na

impossibilidade de desconto em folha de pagamento, através de débito automático

em conta corrente, por depósito identificado em conta corrente mantida pelo

Sindilegis, ou, ainda, mediante boleto bancário;

III – manter atualizados seus dados cadastrais e de seus dependentes;

IV – colaborar para o pleno êxito de manifestações e mobilizações promovidas pela

entidade, na forma decidida por suas instâncias deliberativas;

V – cumprir as decisões aprovadas pelas instâncias deliberativas;

VI – zelar pela preservação das prerrogativas funcionais da categoria alcançada pela

atuação do Sindilegis;

VII – portar-se de forma ordeira, respeitosa e compatível com o decoro em sua

atuação no âmbito das instâncias deliberativas e executivas do Sindilegis, bem como

no curso de manifestações e mobilizações promovidas pela entidade e no exercício

dos mandatos eletivos previstos neste Estatuto.

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Art. 13. São deveres dos contribuintes beneficiários:

I – cumprir e fazer cumprir este Estatuto, normas complementares e as normas de

organização interna dele decorrentes;

II – ser pontual com as contribuições financeiras contratualmente acertadas;

III – manter atualizados seus dados cadastrais e de seus dependentes.

CAPÍTULO IV – DA PERDA DA CONDIÇÃO DE FILIADO E CONTRIBUINTE

Art. 14. A perda da condição de filiado ocorrerá nas seguintes hipóteses:

I – por manifestação expressa e inequívoca de vontade, mediante ato de desfiliação;

II – em decorrência da extinção da situação que possibilitava a filiação ao Sindilegis;

III – como resultado da aplicação de penalidade disciplinar;

IV – pelo descumprimento da obrigação prevista no inciso II do art. 12.

§ 1º O ato de desfiliação ao Sindilegis terá efeito imediato e será obrigatoriamente

reduzido a termo e assinado de próprio punho, sendo nulas manifestações verbais.

§ 2º A perda da condição de filiado acarreta automaticamente na extinção dos

direitos dela resultantes.

Art. 15. A perda da condição de contribuinte beneficiário ocorrerá na forma prevista

no contrato de adesão correspondente.

TÍTULO III – DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 16. São órgãos do Sindilegis:

I – a Assembleia Geral;

II – a Assembleia Setorial;

III – o Conselho Consultivo;

IV – a Diretoria Executiva;

V – o Colégio de Coordenadores Regionais;

VI – o Conselho Fiscal;

VII – o Congresso dos Filiados do Sindilegis (Conlegis).

CAPÍTULO I – DA ASSEMBLEIA GERAL

Art. 17. A Assembleia Geral, composta por seu corpo de filiados, é o órgão

deliberativo do Sindilegis.

Art. 18. Compete à Assembleia Geral:

I – deliberar sobre reivindicações, mobilizações e manifestações encaminhadas pela

Diretoria Executiva, bem como sobre o posicionamento do Sindilegis frente às

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propostas apresentadas pelas administrações dos órgãos abrangidos pela sua

atuação;

II – decidir sobre a participação do Sindilegis na criação, filiação ou desfiliação a

central sindical e entidades de nacionalidade estrangeira;

III – decidir em grau de recurso sobre a penalidade de exclusão de filiado prevista

neste Estatuto;

IV – decidir sobre alterações a este Estatuto;

V – apreciar a prestação de contas anual em até 90 (noventa) dias do exercício

seguinte, ouvido o Conselho Fiscal;

VII – apreciar e votar propostas de greve e movimentos similares encaminhados

pela Diretoria Executiva;

VIII – eleger a Comissão Eleitoral e decidir em grau de recurso sobre suas

deliberações;

IX – aprovar o orçamento anual;

X – decidir sobre contribuições financeiras facultativas extraordinárias dos filiados.

Parágrafo único. As deliberações serão adotadas por maioria simples dos filiados

presentes, em única chamada.

Art. 19. A Assembleia Geral poderá ser convocada em caráter ordinário, para

apreciação da prestação de contas e do orçamento anual, ou em caráter

extraordinário, nos demais casos.

§ 1º Podem convocar a Assembleia Geral, com antecedência mínima de 5 (cinco)

dias úteis, ressalvados os casos de caráter inadiável ou urgente das deliberações a

serem tomadas:

I – o Presidente, que a presidirá;

II – a Diretoria Executiva, caso em que a presidirá qualquer de seus membros;

III – o Conselho Fiscal, cujo Presidente a presidirá, quando esta não for convocada

pela Diretoria Executiva para apreciar as suas contas no prazo estabelecido por este

Estatuto;

IV – o percentual de filiados previsto no Código Civil.

§ 2º A convocação da Assembleia Geral será:

I – obrigatoriamente divulgada no sítio eletrônico do Sindilegis, pelo período

ininterrupto de pelo menos 5 (cinco) dias úteis, em área com grande destaque, sem

prejuízo da utilização de outros meios de divulgação destinados a ampliar o

conhecimento do ato convocatório por parte dos filiados;

II – publicada no órgão de imprensa de maior circulação no Distrito Federal.

Art. 20. A Assembleia Geral reunir-se-á sempre no Distrito Federal, nos edifícios em

que trabalham os servidores filiados, respeitado o rodízio entre as Casas, salvo

fundadas razões, sob pena de nulidade.

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§ 1º A participação dos filiados previamente cadastrados como residentes ou lotados

em localidades fora do Distrito Federal ficará sob a responsabilidade dos

coordenadores regionais, podendo, ainda, ser colhida por voto eletrônico.

§ 2º A Assembleia Geral poderá, mediante deliberação prévia da Diretoria Executiva,

ocorrer na forma eletrônica, devendo ser dada ampla divulgação desse fato e

tomadas as devidas providências no que se refere à proteção de dados.

§ 3º Os resultados finais das proposições colocadas em votação nas Assembleias

Gerais não poderão ser proclamados até que se apurem os votos colhidos nos

Estados, na forma prevista nos atos convocatórios de tais Assembleias.

Art. 21. As atas relativas às reuniões da Assembleia Geral serão redigidas pelo

Vice-Presidente da Casa a que pertencer o Presidente, e serão subscritas pelo

Presidente da Assembleia, em conjunto com filiado que a secretarie, de preferência

membro do Conselho Consultivo.

Parágrafo único. Será dada entrada ao registro da ata junto ao competente Serviço

Extrajudicial de Registro Público das Pessoas Jurídicas no prazo máximo de 30

(dias) após a data da Assembleia Geral.

CAPÍTULO II – DA ASSEMBLEIA SETORIAL

Art. 22. Compete à Assembleia Setorial deliberar sobre assuntos de interesses

restritos a alguma das Casas, sendo as deliberações adotadas por maioria simples

dos filiados presentes, em única chamada.

Art. 23. Podem convocar a Assembleia Setorial, com antecedência mínima de 5

(cinco) dias úteis, ressalvados os casos em que se comprove o caráter inadiável ou

urgente das deliberações a serem tomadas:

I – o Presidente, que a presidirá;

II – o Vice-Presidente da Casa correspondente, que a presidirá.

Parágrafo único. A convocação da Assembleia Setorial será obrigatoriamente

divulgada no sítio do Sindilegis, pelo período ininterrupto de pelo menos 5 (cinco)

dias úteis, em área com grande destaque, sem prejuízo da utilização de outros

meios de divulgação destinados a ampliar o conhecimento do ato convocatório por

parte dos filiados.

Art. 24. A Assembleia Setorial reunir-se-á sempre no Distrito Federal, em edifício em

que trabalham os servidores filiados, podendo ocorrer, ainda, na forma eletrônica.

Parágrafo único. No caso de Assembleia Setorial do Tribunal de Contas da União,

serão adicionalmente observadas as regras dispostas nos §§ 1º a 3º do art. 20.

Art. 25. As atas relativas às reuniões da Assembleia Setorial serão subscritas pelo

Presidente da Assembleia, em conjunto com filiado que a secretarie, de preferência

membro do Conselho Consultivo.

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Parágrafo único. Será dada entrada ao registro da ata junto ao competente Serviço

Extrajudicial de Registro Público das Pessoas Jurídicas no prazo máximo de 30

(dias) após a data da Assembleia Setorial.

CAPÍTULO III – DO CONSELHO CONSULTIVO

Art. 26. São membros do Conselho Consultivo os 15 (quinze) membros da Diretoria

Executiva, os 5 (cinco) membros do Colégio de Coordenadores Regionais e mais 20

(vinte) filiados eleitos na mesma chapa em que for escolhida a Diretoria Executiva,

que serão denominados Conselheiros.

Art. 27. Compete ao Conselho Consultivo:

I – deliberar sobre as diretrizes estratégicas e fundamentais de atuação do

Sindilegis;

II – avaliar a realidade da categoria alcançada pela atuação do Sindilegis diante da

situação política, econômica e social brasileira, com o intuito de defender a linha de

ação do Sindicato e fixar seu plano de luta;

III – propor à Diretoria Executiva alterações a este Estatuto, que serão

necessariamente deliberadas pela Assembleia Geral;

IV – deliberar sobre as penas de suspensão e exclusão, bem como sobre a redução

ou o aumento do prazo mínimo de retorno de quem tenha sido desligado do

Sindicato;

V – fornecer quadros para a Diretoria Executiva, o Colégio de Coordenadores

Regionais ou do Conselho Fiscal, quando necessário substituí-los;

VI – aprovar a alteração da proposta orçamentária do Sindilegis que ultrapassar a

margem de 20% (vinte por cento) prevista como discricionária da Diretoria

Executiva;

VII – decidir pela sucessão presidencial caso o Vice-Presidente da Casa a que

pertencer o Presidente não puder sucedê-lo;

VIII – votar o Regulamento do Conlegis;

IX – formar, por iniciativa de pelo menos 3 (três) de seus membros, comissões

temáticas de interesse transitório ou permanente do Sindicato, disponibilizando à

Diretoria Executiva moções, propostas de encaminhamento, projetos de lei e

qualquer outro tipo de trabalho técnico ou político;

§ 1º Os trabalhos das comissões temáticas não representam a opinião do Sindilegis,

e não poderão dessa forma ser utilizados, sob pena de responsabilização, a não ser

quando referendas pela Diretoria Executiva.

§ 2º O Conselho Consultivo reunir-se-á em sua composição Plena, conforme segue:

I – ordinariamente, no segundo semestre de cada ano, para deliberar quanto aos

incisos I a III deste artigo, ocasião em que será elaborada uma Carta que reproduza

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o pensamento do Conselho Consultivo daquele ano, contendo inclusive um balanço

do ano anterior;

II – extraordinariamente, para deliberar acerca do inciso IV a IX deste artigo, ou

quando situação de grave crise institucional do Sindilegis o exigir, podendo, neste

caso, ser convocado pela maioria absoluta de seus membros, mediante subscrição.

CAPÍTULO IV – DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 28. São membros da Diretoria Executiva:

I – Presidente;

II – Vice-Presidente para a Câmara dos Deputados;

III – Vice-Presidente para o Senado Federal;

IV – Vice-Presidente para o Tribunal de Contas da União;

V – Diretor Administrativo;

VI – Diretor Financeiro;

VII – Diretor Jurídico e de Prerrogativas;

VIII – Diretor de Assuntos Parlamentares;

IX – Diretor de Comunicação Social;

X – Diretor de Previdência, Aposentados e Pensionistas;

XI – Diretor de Educação e Cultura;

XII – Diretor de Saúde, Social e Esportivo;

XIII – Diretor de Benefícios e Vantagens;

XIV – Diretor de Integração Regional;

XV – Diretor de Comissionados.

§ 1º O orçamento anual é a peça onde se materializam as diretrizes fundamentais

de ação do Sindicato, podendo os Diretores exercer autonomia quanto às suas

respectivas áreas de atuação, desde que respeitado o norteamento geral emanado

das instâncias superiores e o fluxo financeiro do Sindicato, observado o fundo de

reserva definido pela Diretoria Executiva.

§ 2º O membro da Diretoria Executiva terá a prerrogativa de migrar para o Conselho

Consultivo, abrindo assim espaço para que um membro daquele Conselho assuma

em seu lugar, em caráter temporário ou definitivo.

Art. 29. Compete à Diretoria Executiva:

I – detalhar o cumprimento das diretrizes estratégicas e fundamentais de atuação do

Sindilegis, deliberadas pelo Pleno do Conselho Consultivo e expressas na Carta

anual;

II – autorizar, em qualquer tempo, o remanejamento de até 20% (vinte por cento) do

valor global previsto nas grandes rubricas da proposta orçamentária aprovada pela

Assembleia Geral, ficando reservado ao Conselho Consultivo outras alterações;

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III – autorizar a realização de despesas de caráter esporádico ou continuado, com

observância dos limites orçamentários e financeiros da proposta orçamentária

aprovada pela Assembleia Geral;

IV – convocar Assembleia Geral e, nesse caso, deliberar qual dos membros

exercerá a Presidência;

V – autorizar qualquer membro da Diretoria a acumular competência ordinariamente

atribuída por este Estatuto a membro da Diretoria Executiva em gozo de licença,

destituído do exercício de seu mandato ou que a ele tenha renunciado;

VI – convocar membro do Conselho Consultivo para substituir, em definitivo ou

temporariamente, membro desta Diretoria Executiva, do Colégio de Coordenadores

Regionais ou do Conselho Fiscal que tenha sido destituído do exercício de seu

mandato, renunciado ou se afastado, dando-lhe posse definitiva ou temporária,

conforme o caso;

VII – dirimir conflitos de competência entre membros da Diretoria Executiva;

VIII – regulamentar em ato próprio as exigências para a adesão ao Sindilegis na

condição de contribuinte beneficiário;

IX – decidir a fixação dos valores do piso e do teto das contribuições financeiras

facultativas dos filiados ao Sindilegis, nos limites dos parâmetros gerais definidos

neste Estatuto;

X – aprovar o Regulamento Administrativo do Sindilegis;

XI – decidir sobre acordos trabalhistas e similares;

XII – autorizar a realização de Assembleia Geral de forma eletrônica;

XIII – referendar os trabalhos produzidos pelas comissões temáticas formadas no

seio do Conselho Consultivo;

XIV – propor à Assembleia Geral alterações a este Estatuto;

XV – autorizar o intercâmbio com organizações de trabalhadores e servidores

públicos, em nível nacional e internacional, e com outras entidades representativas

da sociedade civil;

XVI – decidir sobre a participação do Sindilegis na criação, filiação ou desfiliação a

federação e confederação;

XVII – fixar prazo de carência para que os filiados usufruam dos benefícios

oferecidos pelo Sindicato;

XVIII – definir o fundo de reserva do Sindicato;

§ 1º As reuniões deliberativas da Diretoria Executiva deverão ocorrer pelo menos 1

(uma) vez por mês, com a presença de, no mínimo, 7 (sete) Diretores e o

Presidente, ou quem o substituir.

§ 2º A periodicidade referida no § 1º será facultativa nos períodos de recesso das

Casas.

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§ 3º As reuniões da Diretoria Executiva, deliberativas ou não, serão convocadas pelo

Presidente ou por requerimento assinado pelos 3 (três) Vice-Presidentes, ou, ainda,

por requerimento assinado por 8 (oito) membros quaisquer da Diretoria Executiva.

§ 4º Sempre que a reunião da Diretoria Executiva não for convocada pelo

Presidente, qualquer dos requerentes a presidirá, a critério dos próprios requerentes.

§ 5º No exercício da competência prevista no inciso VI deste artigo, o membro do

Conselho Consultivo a ser convocado deverá pertencer à mesma Casa do Diretor

substituído.

§ 6º Todas as matérias a serem discutidas em reuniões deliberativas da Diretoria

Executiva deverão constar obrigatoriamente em pauta previamente divulgada,

exceto em caso de urgência comprovada, com antecedência mínima de 2 (dois) dias

úteis, acompanhada dos respectivos documentos que serão objeto de deliberação.

Art. 30. Compete ao Presidente:

I – propor ao Pleno do Conselho Consultivo as diretrizes estratégicas e

fundamentais de atuação do Sindilegis;

II – exercer a coordenação geral de todos os trabalhos do Sindilegis, em todos os

âmbitos, inclusive, quando necessário, reformando orientações adotadas por

membros da Diretoria Executiva no exercício da competência a eles atribuída por

este Estatuto, quando constatar a necessidade de adequá-las aos parâmetros

comuns norteadores da atuação do Sindilegis, submetendo a respectiva decisão ao

crivo dos demais membros da Diretoria Executiva, na reunião imediatamente

posterior;

III – convocar reuniões da Diretoria Executiva e, nesse caso, presidi-la;

IV – propor à Diretoria Executiva encaminhamentos relacionados às matérias de sua

competência, ou decidir a seu respeito, em casos de urgência comprovada, neste

caso submetendo a respectiva decisão ao crivo dos demais membros da Diretoria

Executiva, na reunião imediatamente posterior;

V – representar o Sindilegis, em juízo ou fora dele;

VI – presidir a Assembleia Geral e a Assembleia Setorial, quando as convocar;

VII – subscrever, em conjunto com quem o secretarie, as atas de reunião da

Assembleia Geral, do Pleno do Conselho Consultivo e da Diretoria Executiva;

VIII – subscrever, em conjunto com o Diretor Administrativo e o Diretor Financeiro:

a) documentos de qualquer natureza que resultem em repercussão financeira, como

cheques e similares;

b) contratos, convênios e outras avenças, de caráter oneroso, incluídos distratos e

aditivos;

c) acordos trabalhistas e similares, bem como a autorização para contratação ou

dispensa de empregados, com observância da legislação trabalhista;

d) expedição do balancete mensal de receitas e despesas, além de outros relatórios

financeiros que se fizerem necessários;

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IX – elaborar, em conjunto com os Vice-Presidentes, a proposta orçamentária anual

do Sindilegis, com a antecedência mínima de 90 (noventa) dias do término do ano

fiscal;

§ 1º Nos impedimentos e afastamentos provisórios do Presidente, o Vice-Presidente

da Casa a que ele pertencer o substituirá, para todos os fins previstos neste

Estatuto.

§ 2º Aberta a sucessão presidencial, o Vice-Presidente da Casa a que pertencer o

Presidente o sucederá até o término do respectivo mandato, seguido pelos Vice-

Presidentes remanescentes, a critério do Conselho Consultivo.

§ 3º Na impossibilidade da sucessão de que trata o § 2º deste artigo, a sucessão

será definida pelo Pleno do Conselho Consultivo.

Art. 31. Compete ao Vice-Presidente de cada Casa:

I – ressalvada a competência do Presidente, exercer a coordenação geral de todos

os trabalhos do Sindilegis no que se refere à sua Casa, em todos os âmbitos;

II – convocar e presidir Assembleia Setorial, desde que com a anuência do

Presidente e da maioria dos Diretores de sua Casa, subscrevendo a ata

correspondente com quem o secratarie, de preferência um membro do Conselho

Consultivo;

III – elaborar, em conjunto com o Presidente do Sindilegis, a proposta orçamentária

anual do Sindicato, com a antecedência mínima de 75 (setenta e cinco) dias do

término do ano fiscal;

IV – substituir o Presidente, o Diretor Administrativo ou o Diretor Financeiro da

mesma Casa a que pertencer;

V – coordenar a elaboração do plano anual de trabalho referente à sua Vice-

Presidência e às Diretorias dirigidas por Diretores da Casa a que pertencer.

§ 1º Compete preferencial e alternadamente aos Vice-Presidentes das Casas

distintas a que pertencer o Presidente, e subsidiariamente aos demais presentes,

redigir as atas das reuniões da Assembleia Geral, do Pleno do Conselho Consultivo

e da Diretoria Executiva.

§ 2º No exercício da competência do inciso II deste artigo, o Vice-Presidente deverá

comunicar a intenção de realizar a Assembleia Setorial à Diretoria Executiva, no

prazo de 10 (dez) dias úteis da data prevista de sua realização, acompanhado de

todos os fundamentos da proposição, considerando-se o que se segue:

a) em casos de caráter inadiável ou urgente das deliberações a serem tomadas, o

prazo poderá ser reduzido conforme a justificativa da urgência;

b) havendo objeção por parte de qualquer membro da Diretoria, a proposição deverá

ser submetida a aprovação da Diretoria Executiva.

Art. 32. Compete ao Diretor Administrativo:

I – subscrever, em conjunto com o Presidente e o Diretor Financeiro:

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a) documentos de qualquer natureza que resultem em repercussão financeira, como

cheques e similares;

b) contratos e outras avenças de caráter oneroso, incluídos distratos e aditivos;

c) acordos trabalhistas e similares, bem como a autorização para contratação ou

dispensa de empregados, com observância da legislação trabalhista;

d) expedição do balancete mensal de receitas e despesas, além de outros relatórios

financeiros que se fizerem necessários.

II – supervisionar a execução dos serviços administrativo, logístico e operacional,

prestados ao Sindilegis, zelando por sua qualidade, observada a competência

reservada aos demais Diretores quanto aos aspectos que lhes sejam específicos;

III – supervisionar toda a gestão de recursos humanos do Sindicato, sempre em

colaboração com os demais Diretores quanto aos aspectos que lhes sejam

específicos;

IV – responder pela incolumidade dos bens integrantes do patrimônio do Sindilegis,

realizando inventário periódico do acervo;

V – supervisionar o controle e o armazenamento de todos os documentos do

Sindilegis, bem como cuidar para que seja exercida a função de protocolo da

entidade;

Parágrafo único. Nos impedimentos e afastamentos provisórios do Diretor

Administrativo, ou no caso de negativa deste a dar seguimento a decisão da

Diretoria Executiva, devidamente consignada em ata registrada, o Vice-Presidente

da Casa a que ele pertencer o substituirá, para todos os fins previstos neste

Estatuto, em especial no que se refere a assinar documentos com repercussão

financeira.

Art. 33. Compete ao Diretor Financeiro:

I – subscrever, em conjunto com o Presidente e o Diretor Administrativo:

a) documentos de qualquer natureza que resultem em repercussão financeira, como

cheques e similares;

b) contratos e outras avenças, de caráter oneroso, incluídos distratos e aditivos;

c) acordos trabalhistas e similares, bem como a autorização para contratação ou

dispensa de empregados, com observância da legislação trabalhista;

d) expedição do balancete mensal de receitas e despesas, além de outros relatórios

financeiros que se fizerem necessários.

II – exercer toda a gestão financeira do Sindicato, propugnando pela melhor

rentabilidade de ativos e aplicações financeiras;

III – supervisionar a expedição do balancete mensal de receitas e despesas, além de

outros relatórios financeiros que se fizerem necessários.

Parágrafo único. Nos impedimentos e afastamentos provisórios do Diretor

Financeiro, ou no caso de negativa deste a dar seguimento a decisão da Diretoria

Executiva, devidamente consignada em ata registrada, o Vice-Presidente da Casa a

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que ele pertencer o substituirá, para todos os fins previstos neste Estatuto, em

especial no que se refere a assinar documentos com repercussão financeira.

Art. 34. Compete ao Diretor Jurídico e de Prerrogativas:

I – supervisionar e opinar tecnicamente quanto aos seguintes assuntos:

a) assinatura de contratos, convênios e outras avenças, de caráter oneroso ou não,

incluídos distratos e aditivos;

b) assinatura de acordos trabalhistas e similares, bem como a autorização para

contratação ou dispensa de empregados do Sindilegis, com observância da

legislação trabalhista;

II – supervisionar a execução dos serviços jurídicos prestados ao Sindilegis, zelando

por sua qualidade, observada a competência reservada aos demais Diretores quanto

aos aspectos que lhes sejam específicos;

III – zelar pelo controle da legalidade dos atos praticados pelo Sindilegis, velando

pela sua qualidade e consistência jurídica;

IV – acompanhar os processos judiciais e extrajudiciais em que o Sindilegis figure

como parte, amicus curiae, interessado ou substituto;

V – supervisionar e coordenar a prestação de serviços jurídicos pelo Sindilegis aos

seus filiados;

VI – propor ações judiciais em defesa da imagem do Sindilegis ou de membros da

sua Diretoria Executiva, quando vierem a ser alvo de acusações infundadas, injúrias,

calúnias, difamações ou possíveis danos morais, inclusive promovidas por filiados;

Art. 35. Compete ao Diretor de Assuntos Parlamentares:

I – propor à Diretoria Executiva a minuta e o encaminhamento de proposições

legislativas que fortaleçam as competências institucionais do Congresso Nacional e

do Tribunal de Contas da União, fomentando a participação coletiva dos servidores;

II – coordenar os contatos parlamentares e com demais autoridades de interesse do

Sindilegis;

III – acompanhar a tramitação legislativa de proposições de interesse dos filiados do

Sindilegis;

IV – manter fórum permanente de observação política para subsidiar

estrategicamente a atuação do Sindilegis.

Art. 36. Compete ao Diretor de Comunicação:

I – coordenar e supervisionar a execução dos serviços de marketing, propaganda,

publicidade e comunicação social, zelando por sua qualidade e avaliando sua

efetividade;

II – pugnar permanentemente pela defesa da imagem pública do Sindilegis e das

categorias por ele representadas, propondo a adoção de providências necessárias à

imediata reação do Sindilegis frente a notícias comprometedoras, falsas ou de cunho

negativo, divulgadas pela mídia em geral;

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III – avaliar o desempenho dos profissionais contratados pelo Sindilegis para prestar

serviços de natureza jornalística ou correlata;

IV – coordenar e supervisionar as atividades de criação e distribuição dos veículos

de edição periódica ou avulsa, existentes ou que venham a ser criados;

V – providenciar a manutenção de informações de interesse dos associados nas

mídias sociais;

VI – prestar assistência aos demais integrantes da Diretoria Executiva em matérias

de sua especialidade.

Art. 37. Compete ao Diretor de Previdência, Aposentados e Pensionistas:

I – zelar pela defesa dos direitos e vantagens atribuídos pela legislação aos filiados

em gozo dos benefícios de aposentadoria e pensão, bem assim no que se refere às

regras previdenciárias;

II – estabelecer contatos permanentes e eventuais parcerias com entidades

representativas de servidores aposentados e pensionistas, com o intuito de propor a

adoção de iniciativas conjuntas;

III – propor à Diretoria Executiva do Sindilegis a adoção de medidas de interesse dos

aposentados e pensionistas, recolhendo, permanentemente, as reivindicações desse

segmento;

IV – desenvolver ações destinadas a integrar os aposentados e pensionistas ao

conjunto dos demais componentes da base sindical;

V – promover, junto aos órgãos governamentais, ações voltadas para as políticas

regulatórias e gerenciais de fundos de pensões e políticas ligadas a aposentados e

pensionistas.

Art. 38. Compete ao Diretor de Educação e Cultura:

I – propor a adoção de medidas, por parte do Sindilegis, voltadas ao combate

permanente a toda forma de discriminação injustificada, propugnando pela

implementação de ações afirmativas;

II – promover e estimular o desenvolvimento de ações de capacitação técnica, por

meio de conteúdos próprios, dos filiados ao Sindilegis;

III – promover e estimular estudos, pesquisas, seminários, congressos, debates e

discussões voltados à análise de temas pertinentes aos filiados do Sindilegis e às

competências institucionais das Casas do Congresso Nacional e do Tribunal de

Contas da União;

IV – manter acervo bibliográfico e resgatar a memória de atuação do Sindilegis;

V – propor a celebração de convênios, contratos e acordos com organismos

governamentais e não governamentais, nacionais e internacionais, para a

consolidação das ações culturais, de proteção ao meio ambiente, de educação

continuada e de combate às discriminações;

VI – propor promover palestras para a conscientização ambiental e preservação do

meio ambiente e ações de reciclagem e conscientização de uso de materiais

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descartáveis, bem como parcerias para a coleta de materiais tóxicos e outros para

reciclagem;

VII – gerir unidade de ensino que venha a ser criada.

Art. 39. Compete ao Diretor de Saúde, Social e Esportivo:

I – promover ações de integração e congraçamento entre os associados do

Sindilegis;

II – propor a celebração de convênios e parcerias nas áreas de saúde, social e

esportiva;

III – acompanhar soluções, na área de saúde preventiva e curativa, de interesse dos

associados e funcionários, em especial no que se refere a planos de saúde;

IV – acompanhar soluções na área de saúde laboral, de interesse dos associados e

funcionários;

V – gerir unidade de saúde que venha a ser criada.

Art. 40. Compete ao Diretor de Benefícios e Vantagens:

I – propor a celebração de convênios e parcerias com entidades que tragam

vantajosidade econômica real ao associado, primando pela economicidade da

solução apresentada;

II – gerir o relacionamento com os contribuintes beneficiários, cuidando de todos os

assuntos correlatos, em especial no que se refere à excelência do atendimento, em

parceria com os demais Diretores envolvidos;

III – gerir o plano de expansão da rede de conveniados e do rol de contribuintes

beneficiários.

Art. 41. Compete ao Diretor de Integração Regional:

I – estabelecer e manter contatos permanentes com associados residentes nos

órgãos alcançados pela atuação do Sindilegis situados fora do Distrito Federal;

II – recolher as reivindicações do grupo de filiados residentes fora do Distrito Federal

e encaminhá-las junto às instâncias deliberativas e executivas do Sindilegis;

III – designar, em comum acordo com o respectivo Coordenador Regional, um

representante do Sindilegis para cada unidade da Federação;

IV – coordenar as atividades e reuniões do Colégio de Coordenadores Regionais.

Art. 42. Compete ao Diretor de Comissionados:

I – propor a adoção de medidas voltadas a assegurar e a ampliar os direitos e as

prerrogativas funcionais de servidores ocupantes de cargos públicos e de livre

provimento e exoneração, sem vínculo com o serviço público, no âmbito dos órgãos

abrangidos pela atuação do Sindilegis;

II – gerir o relacionamento com esses filiados em especial, em parceria com os

demais Diretores envolvidos.

CAPÍTULO V – DO COLÉGIO DE COORDENADORES REGIONAIS

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Art. 43. O Colégio de Coordenadores Regionais será composto por um

representante de cada Região do País (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-

Oeste), totalizando 5 (cinco) membros.

§ 1º O Coordenador Regional deverá comprovar domicílio tributário em capital

localizada na Região que representará.

§ 2º Compete aos Coordenadores Regionais, em conjunto com o Diretor de

Integração Regional:

I – manter contato permanente com associados residentes nos órgãos alcançados

pela atuação do Sindilegis situados em sua Região;

II – recolher as reivindicações desse grupo de associados e encaminhá-las às

instâncias deliberativas e executivas do Sindilegis;

III – atuar em sua Região em prol dos associados.

§ 3º Em cada unidade da Federação deverá ser designado, em comum acordo entre

o Diretor de Integração Regional e o respectivo Coordenador Regional, um

representante estadual do Sindilegis, para colaborar com a competência

especificada no § 2º, e também para atuar na coleta de votos para a Assembleia

Geral e para as Assembleias Setoriais, quanto às localidades situadas fora do

Distrito Federal.

§ 4º O representante estadual não faz parte da Chapa e não detém mandato, sendo

substituível por livre designação do Diretor de Integração Regional e do respectivo

Coordenador Regional.

§ 5º Caso os Coordenadores Regionais sejam predominantemente vinculados a

uma Casa, essa preponderância deverá ser compensada no quantitativo dos

membros do Conselho Consultivo.

CAPÍTULO VI – DO CONSELHO FISCAL

Art. 44. O Conselho Fiscal é o órgão técnico de fiscalização da gestão econômico-

financeira do Sindilegis.

§ 1º O Conselho Fiscal compõe-se de 3 (três) membros efetivos, eleitos na mesma

chapa em que for escolhida a Diretoria Executiva, com plenos poderes para realizar

ações fiscalizatórias.

§ 2º O Presidente do Conselho Fiscal será eleito pelos membros do próprio

Colegiado, e o resultado deverá ser formalmente comunicado à Diretoria Executiva.

§ 3º O Conselho Fiscal será convocado pelo seu Presidente, pela maioria dos seus

membros, pela Diretoria Executiva ou pela Assembleia Geral, cabendo à Diretoria

Executiva proporcionar-lhe os recursos materiais e humanos necessários ao bom

desempenho de suas atribuições;

§ 4º Não poderão candidatar-se para cargos do Conselho Fiscal, em uma mesma

chapa, filiados que tenham relação de parentesco até o terceiro grau civil, em linha

direta, consanguínea ou colateral com candidatos a cargos da Diretoria Executiva.

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Art. 45. O Conselho Fiscal manifestar-se-á por meio de parecer conclusivo sobre a

boa e regular gestão, sobre a execução dos planos de aplicação dos recursos,

exatidão dos balanços e prestação de contas de receita e despesa, bem como a

legalidade e legitimidade dos atos.

§ 1º O Conselho Fiscal entregará o seu parecer sobre as contas do exercício

anterior, juntamente com o balanço e a demonstração de resultado, à Diretoria

Executiva, em até 60 (sessenta) dias após o término do exercício, para apreciação

pela Assembleia Geral.

§ 2º Quando a documentação necessária para o exame das contas não for entregue

tempestivamente pela Diretoria Executiva, a análise dessas será promovida pelo

Conselho Fiscal, de ofício.

CAPÍTULO VII – DO CONGRESSO DOS FILIADOS DO SINDILEGIS (CONLEGIS)

Art. 46. O Congresso dos Filiados do Sindilegis (Conlegis) é a instância do Sindicato

destinada a permitir que filiados que não detenham mandato eletivo possam, em

conjunto com os membros do Conselho Consultivo, propor e deliberar sobre

alterações a este Estatuto, oxigenando assim a concepção acerca da norma

estruturante da entidade, e maximizando a participação democrática dos filiados.

§ 1º O Conlegis será realizado sempre no último ano do mandato, ou seja,

quadrienalmente, devendo ser encerrado antes da Assembleia Geral que deverá

convocar a Comissão Eleitoral.

§ 2º O Conlegis terá seu Regulamento estabelecido pelo Pleno do Conselho

Consultivo, no ano imediatamente anterior ao de sua realização, o qual deverá ser

aprovado em Assembleia Geral, com antecedência mínima de 90 (noventa) dias da

data de sua realização.

§ 3º O Conlegis será composto de delegados, natos e eleitos, sendo natos os

membros do Conselho Consultivo, e eleitos todos aqueles que conseguirem os

apoiamentos de filiados, na forma estipulada pelo regulamento mencionado no § 2º.

§ 4º As decisões emanadas do Conlegis terão o poder de alterar o Estatuto do

Sindilegis.

TÍTULO IV – DO PROCESSO DISCIPLINAR

Art. 47. A transgressão de dispositivos estatutários ou de normas de organização

interna, regulamentares ou complementares decorrentes deste Estatuto, bem como

a agressão culposa, dolosa ou injustificada aos interesses defendidos pelo Sindilegis

ou a membros dos órgãos da estrutura organizacional deste Estatuto ou a qualquer

associado sujeita o transgressor, de acordo com a gravidade ou a natureza da

infração, às seguintes penalidades:

I – suspensão;

II – exclusão.

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§ 1º A pena de suspensão difere da pena de exclusão porque aquela suspende

apenas temporariamente os direitos do filiado ou beneficiário, por até 90 (noventa)

dias, a critério do Pleno do Conselho Consultivo, enquanto esta o faz em caráter

definitivo, acarretando o desligamento do transgressor.

§ 2º Quem quer que tenha sido apenado com a pena de exclusão não poderá

retornar à condição de filiado ou beneficiário pelo prazo de 2 (dois) anos, exceto se

por decisão em sentido divergente do Pleno do Conselho Consultivo.

§ 3º A pena de exclusão acarreta automaticamente a perda do mandato eletivo.

§ 4º Caberá ao Pleno do Conselho Consultivo deliberar sobre as penas de

suspensão e exclusão, garantido o contraditório e a ampla defesa, com recurso à

Assembleia Geral, no caso de exclusão.

TÍTULO V – DO PROCESSO ELEITORAL

CAPÍTULO I – DA COMISSÃO ELEITORAL

Art. 48. A Assembleia Geral elegerá a Comissão Eleitoral, composta por 3 (três)

filiados, não exercentes de qualquer mandato no Sindicato, e sem parentesco com

qualquer candidato (utilizando-se o critério de parentesco da Súmula Vinculante 13

do Supremo Tribunal Federal), que escolherão, entre si, o respectivo Presidente.

§ 1º Os membros da Comissão Eleitoral não poderão figurar em qualquer cargo das

chapas que vierem a ser inscrever.

§ 2º A Comissão Eleitoral decidirá por maioria simples, e todas as suas decisões

serão obrigatoriamente divulgadas no sítio eletrônico do Sindilegis.

§ 3º A eleição da Comissão Eleitoral pela Assembleia Geral marca o início do

período eleitoral, que somente se encerra com a posse dos membros da chapa

vencedora, momento em que a Comissão Eleitoral será desfeita.

§ 4º Durante o período eleitoral, ficará proibido o acréscimo de despesas correntes

de caráter continuado por parte do Sindicato, devendo, durante esse período, serem

estritamente observados os limites orçamentários aprovados para o ano, sob pena

de responsabilidade dos gestores.

§ 5º Das decisões da Comissão Eleitoral caberá recurso à Assembleia Geral, no

prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da publicação da decisão adotada, a qual

deverá ser convocada pela Comissão Eleitoral para julgamento desses recursos em

até 15 (quinze) dias antes da realização do pleito.

Art. 49. Compete à Comissão Eleitoral:

I – determinar os locais de votação, que deverão situar-se, obrigatoriamente, nas

dependências dos órgãos abrangidos pela atuação do Sindilegis, bem como

constituir as respectivas mesas eleitorais, inclusive nos Estados;

II – estabelecer o cronograma dos prazos eleitorais, zelando pelo cumprimento das

regras eleitorais estabelecidas neste Estatuto;

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III – analisar as chapas inscritas e aprová-las ou impugná-las em até, no máximo, 30

(trinta) dias antes da data marcada para o pleito;

IV – convocar a Assembleia Geral que julgará os recursos contra suas decisões.

CAPÍTULO II – DA ELEIÇÃO

Art. 50. Os cargos do Conselho Consultivo, da Diretoria Executiva, do Colégio de

Coordenadores e do Conselho Fiscal serão providos, simultaneamente, por voto

direto, universal e secreto, por meio da escolha entre chapas completas registradas

junto ao Sindilegis.

§ 1º O requerimento de inscrição das chapas, subscrito pelo candidato à Presidência

e acompanhado de documentos que comprovem o assentimento dos demais

integrantes e demais exigências deste Estatuto, conterá a identificação dos

candidatos vinculada aos cargos que pleiteiam.

§ 2º Os cargos de Presidente, Diretor Administrativo e Diretor Financeiro deverão

necessariamente ser de filiados pertencentes a Casas distintas, assim considerado o

último vínculo do servidor ou do aposentado.

§ 3º Os cargos de Vice-Presidentes deverão necessariamente ser ocupados por

filiados pertencentes à Casa a que fizer referência o respectivo cargo, assim

considerado o último vínculo do servidor ou do aposentado.

§ 4º Será admitida a substituição de integrantes das chapas até no máximo 15

(quinze) dias antes da realização do pleito, mediante a renúncia ou concordância

expressa dos substituídos, exceto na hipótese de falecimento ou de impugnação.

§ 5º É vedada a reeleição, para o mandato imediatamente seguinte, ao cargo de

Presidente, não sendo admitido inclusive que este venha a se candidatar a um dos

cargos de Vice-Presidente.

Art. 51. Podem votar os filiados com pelo menos 12 (doze) meses de filiação ou

refiliação, antes da data marcada para a posse.

Parágrafo único. Podem ser candidatos a qualquer cargo eletivo os candidatos com

pelo menos 24 (vinte e quatro) meses de filiação ou refiliação, antes da data

marcada para a posse, e que, durante esse período:

I – estejam em pleno gozo de seus direitos políticos, na forma da legislação eleitoral

nacional;

II – não tenham sido suspensos ou excluídos, na forma determinada por este

Estatuto;

III – não apresentem contas julgadas irregulares pela Assembleia Geral e ainda não

estejam sanadas.

Art. 52. A eleição realizar-se-á, salvo decisão fundamentada da Comissão Eleitoral,

em 6 de outubro, data de aniversário do Sindilegis, ou no dia útil imediatamente

anterior, em primeiro turno, e em 28 de outubro, dia do servidor público, ou no dia

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útil imediatamente anterior, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do

término do mandato vigente.

§ 1º Salvo os casos de impossibilidade de atendimento pela Justiça Eleitoral, a

eleição dar-se-á por meio de urnas eletrônicas.

§ 2º Na ocorrência da impossibilidade prevista no § 1º deste artigo, será assegurada

a confecção de cédulas impressas e de urnas para o exercício do direito de voto,

nas localidades em que ela ocorrer.

§ 3º As chapas serão identificas exclusivamente pelo número em que tenham sido

registradas.

§ 4º A Comissão Eleitoral providenciará mecanismos que facilitem a participação

eleitoral dos aposentados e pensionistas filiados ao Sindilegis, bem como

assegurará a disponibilidade de urnas em todas as capitais em que residirem filiados

ao Sindicato.

Art. 53. Será considerada eleita, em primeiro turno, a chapa que obtiver a maioria

dos votos em cada uma das Casas, consideradas separadamente, não computados

os votos nulos e em branco.

Parágrafo único. Será eleita em segundo turno a chapa que obtiver a maioria dos

votos, não computados os votos nulos e em branco, sendo que participarão do pleito

apenas as 2 (duas) chapas mais votadas no primeiro turno.

CAPÍTULO III – DO MANDATO

Art. 54. O mandato para os cargos do Conselho Consultivo, da Diretoria Executiva,

do Colégio de Coordenadores e do Conselho Fiscal terá a duração de 4 (quatro)

anos.

Parágrafo único. O mandato transcorrerá em coincidência com o ano civil, devendo

a posse, com todos os seus efeitos legais, ocorrer em 1º de janeiro do primeiro

quadriênio; a cerimônia de posse, contudo, ato meramente comemorativo, poderá

ocorrer em momento oportuno.

TÍTULO VI – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 55. O exercício financeiro do Sindilegis coincidirá com o ano civil.

Parágrafo único. As contribuições financeiras pagas pelos filiados corresponderão a

0,8% (zero vírgula oito por cento) da remuneração bruta do filiado, excluídos os

descontos relativos à contribuição previdenciária e ao imposto de renda, não

integrando a base de cálculo as verbas de natureza indenizatória, observados os

valores de piso e teto fixados pela Diretoria Executiva.

Art. 56. É vedada a prática de nepotismo no Sindilegis, sendo a Súmula Vinculante

13 do Supremo Tribunal Federal utilizada como parâmetro balizador, naquilo que

couber.

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Art. 57. Este Estatuto entrará em vigor no dia útil imediatamente seguinte ao

referendo previsto no § 6º do art. 61 do Estatuto anterior, exceto quanto aos órgãos

e cargos não contemplados no presente Estatuto, que somente entrarão em vigor

em 1º de janeiro de 2021, considerada a ressalva do § 1º.

§ 1º Todos os órgãos e cargos previstos neste Estatuto deverão ser plenamente

considerados para o processo eleitoral imediatamente seguinte, a ser realizado em

2020.

§ 2º Os cargos de Diretor Administrativo, Financeiro e de Patrimônio e de Diretor

Administrativo, Financeiro e de Patrimônio Adjunto, previstos no Estatuto anterior,

passarão a corresponder, respectivamente, aos cargos de Diretor Administrativo e

de Diretor Financeiro, a partir do dia útil imediatamente seguinte ao referendo

previsto no § 6º do art. 61 do Estatuto anterior.

§ 3º Todos os cargos extintos no presente Estatuto continuarão vigorando até 31 de

dezembro de 2020, com as mesmas prerrogativas previstas no Estatuto anterior.

§ 4º Este Estatuto entrará plenamente em vigor em 1º de janeiro de 2021, momento

em que estarão revogados todos os dispositivos do Estatuto anterior.

Art. 58. A realização do Conlegis previsto para 2020 dependerá de deliberação da

Diretoria Executiva.

Art. 59. O primeiro mandato completo sob a égide do presente Estatuto iniciar-se-á

em 1º janeiro de 2021, encerrando-se em 31 de dezembro de 2024, e será

obrigatoriamente presidido por um servidor do Tribunal de Contas da União, ou,

caso aposentado, que a este órgão tenha estado por último vinculado.

Parágrafo único. O mandato atualmente vigente encerra-se em 31 de dezembro de

2020.

Art. 60. Os casos omissos deste Estatuto serão resolvidos pela Diretoria Executiva,

sendo, conforme a matéria o exija, levados a referendo do Pleno do Conselho

Consultivo ou da Assembleia Geral.