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PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO [COM O APROVEITAMENTO DE GARRAFAS PETS E LATAS DE ALUMÍNIO] : NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS, GOIÂNIA-GO Elisabeth Toledo Rodrigues 1 Juliana Ferreira Leite 2 Universidade Católica de Goiás – Departamento de Engenharia – Engenharia Ambiental AV. Universitária, Nº 1440 – Setor Universitário – Fone (62)3946-1351. CEP: 74605-010 – Goiânia - GO. RESUMO Este trabalho tem como objetivo relatar sobre a importância que os resíduos sólidos exercem no dia a dia das pessoas, informando o papel que este desempenha no meio ambiente e no contexto urbano. Foi abordado o tema coleta seletiva de lixo, como proposta de reduzir o lixo gerado pelo condomínio Prive das Laranjeiras, contribuindo para a minimização de impactos ambientais e gerando renda para classes menos favorecidas da sociedade, que tem o lixo como forma de sobrevivência. Foram levantados dados para ilustrar o tema aproveitamento de garrafas pets e latas de alumínio, no Condomínio residencial Prive das Laranjeiras, situado na cidade de Goiânia-Go. A proposta de coleta seletiva no condomínio Prive das Laranjeiras foi bem aceita por parte dos moradores PALAVRAS-CHAVE: Coleta seletiva, resíduos sólidos, reciclagem. Condomínio Prive das Laranjeiras ABSTRACT This paper aims to report on the importance of solid waste engaged in daily from people, telling the role it plays in the environment and the urban context. Dealt with garbage collection, as a proposal to reduce the waste generated by private condominiums of Laranjeiras, helping to minimize environmental impacts and generating income for poor society, which has the garbage as a means of survival. Data were collected to illustrate exploitation of the theme pets bottles and aluminum cans in the residential condominium deprived of Huddersfield, located in the city of Goiania-Go. The proposed selective collection of private condominiums in Huddersfield was well accepted by residents KEY-WORDS: Selective collection, solid waste, recycling, condominiums of Laranjeiras, 1Acadêmica do curso de Engenharia Ambiental na Universidade Católica de Goiás ([email protected]) 2 Orientadora, Eng. , Prof. Juliana Ferreira Leite ([email protected])

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PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO [COM O APROVEITAMENTO DE GARRAFAS PETS E LATAS DE

ALUMÍNIO] : NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS, GOIÂNIA-GO

Elisabeth Toledo Rodrigues1 Juliana Ferreira Leite 2

Universidade Católica de Goiás – Departamento de Engenharia – Engenharia Ambiental

AV. Universitária, Nº 1440 – Setor Universitário – Fone (62)3946-1351. CEP: 74605-010 – Goiânia - GO.

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo relatar sobre a importância que os resíduos sólidos exercem no dia a dia das pessoas, informando o papel que este desempenha no meio ambiente e no contexto urbano. Foi abordado o tema coleta seletiva de lixo, como proposta de reduzir o lixo gerado pelo condomínio Prive das Laranjeiras, contribuindo para a minimização de impactos ambientais e gerando renda para classes menos favorecidas da sociedade, que tem o lixo como forma de sobrevivência. Foram levantados dados para ilustrar o tema aproveitamento de garrafas pets e latas de alumínio, no Condomínio residencial Prive das Laranjeiras, situado na cidade de Goiânia-Go. A proposta de coleta seletiva no condomínio Prive das Laranjeiras foi bem aceita por parte dos moradores PALAVRAS-CHAVE: Coleta seletiva, resíduos sólidos, reciclagem. Condomínio Prive das Laranjeiras

ABSTRACT

This paper aims to report on the importance of solid waste engaged in daily from people, telling the role it plays in the environment and the urban context. Dealt with garbage collection, as a proposal to reduce the waste generated by private condominiums of Laranjeiras, helping to minimize environmental impacts and generating income for poor society, which has the garbage as a means of survival. Data were collected to illustrate exploitation of the theme pets bottles and aluminum cans in the residential condominium deprived of Huddersfield, located in the city of Goiania-Go. The proposed selective collection of private condominiums in Huddersfield was well accepted by residents KEY-WORDS: Selective collection, solid waste, recycling, condominiums of Laranjeiras,

1Acadêmica do curso de Engenharia Ambiental na Universidade Católica de Goiás ([email protected]) 2 Orientadora, Eng. , Prof. Juliana Ferreira Leite ([email protected])

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1. INTRODUÇÃO

Uma das principais causas para o acúmulo de lixo no meio ambiente é o

incontrolável crescimento populacional verificado nos últimos séculos (DREW, 1998).

A geração excessiva de lixo é um dos grandes problemas dos centros urbanos,

causando impactos ao meio ambiente e podendo vir a causar problemas de saúde. A geração

de resíduos está diretamente proporcional com a renda total do município, ou seja, quanto

maior a cidade e a renda, mais lixo será produzido pelas mesmas.

O modo de vida urbana produz uma diversidade cada vez maior de produtos e de

resíduos que exigem sistemas de coleta e tratamento diferenciados após o seu uso e uma

destinação ambientalmente segura. No manejo dos resíduos sólidos, desde a geração até a

disposição final, existem fatores de riscos à saúde para a população exposta (OPS, 2005).

O lixo pode ser a causa de doenças como diarréias infecciosas, amebíase e

parasitoses. Ele serve ainda como abrigo e/ou fonte de alimentos para insetos, roedores,

aranhas e escorpiões. Dentre os insetos, as moscas, mosquitos, baratas e formigas são

potenciais transmissores de doenças como dengue, febre amarela e contaminações em geral.

Já dentre os roedores, os ratos podem transmitir a leptospirose e a peste (AZEVEDO et al.,

2001).

A primeira experiência de coleta seletiva no Brasil ocorreu em 1985, em Niterói (RJ),

em São Francisco, bairro residencial e de classe média (EIGENHEER, 1993). Atualmente,

menos de 10% dos municípios brasileiros desenvolvem programas de coleta seletiva (IBGE,

2001; CEMPRE, 2006). Concentrados nas regiões Sul e Sudeste, a maioria desses programas

tem abrangência territorial limitada e desvia dos aterros sanitários um volume de materiais

recicláveis crescente, porém pouco significativo, se comparado aos volumes desviados pelos

catadores avulsos.

2.0 OBJETIVO

Neste sentido esse trabalho tem como objetivo verificar a possibilidade de

implementação de um programa de coleta seletiva de lixo, com enfoque no aproveitamento de

garrafas pets e latas de alumínio, no Condomínio Residencial Privê das Laranjeiras, situado na

região Sul de Goiânia, a fim de contribuir para a redução de lixo encaminha ao aterro sanitário

da capital.

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3.0 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 Resíduos Sólidos

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2004), resíduos

sólidos são:

“...todos aqueles resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos que resultam das

atividades industriais, domésticas, hospitalares, comerciais, agrícolas e de serviço de

varrição. Incluem-se também os lodos das Estações de Tratamento de Água - ETA´s

e Estações de Tratamento de Efluentes - ETE´s, os resíduos gerados em

equipamentos e instalações de controle de poluição e determinados líquidos, cujas

particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgoto ou

corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis

em face de melhor tecnologia disponível.”

A ABNT define ainda lixo como sendo o resto das atividades humanas,

considerado inútil, indesejável ou descartável pelos seus geradores. Pode apresentar-se no

estado sólido, semi-sólido (no caso todos aqueles resíduos com teor de umidade inferior a

85%) ou líquido, sendo esse último válido somente para resíduos industriais perigosos.

No mesmo contexto, Ribeiro & Lima (2000) definem lixo como: conjunto

heterogêneo de elementos desprezados durante um dado processo e pela forma como ele é

tratado, assume um caráter depreciativo, sendo associado à sujeira, repugnância, pobreza,

falta de educação e outras considerações negativas. A origem do lixo é o principal elemento para a caracterização dos resíduos

sólidos. Quanto a isso, existem cinco classes: I) Lixo doméstico ou residencial: resíduos

gerados nas atividades diárias em casas, apartamentos, condomínios e demais edificações

residenciais; II) Lixo comercial: resíduos gerados em estabelecimentos comerciais, cujas

características dependem da atividade ali desenvolvida; III) Lixo público: resíduos presentes

nos logradouros públicos, em geral resultantes do ambiente tais como folhas, galhadas e

poeira, além de entulhos descartados irregularmente pela população e restos de embalagens;

IV) Lixo domiciliar especial: compreende os entulhos de obras de construção civil, pilhas e

baterias, lâmpadas fluorescentes e pneus; V) Lixo de fontes especiais: lixo industrial, lixo

radioativo, lixo de portos aeroportos e terminais rodoferroviários e lixo agrícola. As

características dessa última classe merecem cuidados especiais em seu manuseio,

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acondicionamento, estocagem, transporte e disposição final (IBAM, 2001).

Segundo a NBR 10.004 (ABNT, 2004), os resíduos sólidos podem ser

classificados em três categorias, segundo a sua natureza:

a) Resíduos de Classe I – Perigosos: O resíduo é classificado como Classe I se

apresentar risco à saúde pública e risco ao meio ambiente. Nesta classificação encontram-se

os resíduos gerados nos serviços de saúde. Possuem característica de inflamabilidade,

corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.

b) Resíduos Classe II – Não Perigosos (II A – não inertes e II B – inertes)

b.1) Resíduos classe II A – Não inertes: resíduos sólidos ou misturas de

resíduos sólidos que não se enquadram na classe I – perigosos ou na classe II

B – inertes, podendo ter propriedades como combustibilidade,

biodegradabilidade ou solubilidade em água.

b.2) Resíduos classe II B – Inertes: resíduos sólidos ou misturas de resíduos

sólidos que, quando amostrados e submetidos a um contato dinâmico e

estático com a água destilada ou deionizada à temperatura ambiente, não

apresentem nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações

superiores aos padrões de potabilidade da água, excetuando-se aspectos cor,

turbidez, dureza e sabor.

3.2.Gerenciamento dos resíduos sólidos

Com o considerável aumento da consciência ecológica das populações urbanas,

surgiram diversas alternativas para se aproveitar os produtos contidos no lixo urbano. No caso

dos resíduos sólidos domésticos ou urbanos as principais alternativas restringem-se a

implementação de programas de coleta seletiva em áreas ou bairros selecionados das cidades,

nos quais podem ser aproveitados vidros, plásticos, metais e papéis (RIBEIRO & BESEN,

2007).

Segundo Calderoni (1997), o adequado gerenciamento dos resíduos constitui uma

alternativa que contribui para alcançar o desenvolvimento sustentável, uma vez que permite

economizar recursos naturais (matéria-prima, energia, água) e saneamento ambiental (reduz

poluição do ar, água, solo e subsolo).

A relação entre resíduos e a problemática ambiental torna-se mais visível quando

se trata de resíduos sólidos, uma vez que seu grau de dispersão é bem menor do que os

líquidos e gasosos. (DEMAJOROVIC, 1995).

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De acordo com Valle (1995), os aterros sanitários permitem o confinamento

seguro dos resíduos em termos de contaminação ambiental e saúde pública. Descreve ainda

que os resíduos são dispostos em camadas, compactados por tratores e cobertos com uma

camada de terra, que será a base para uma nova camada de resíduos. Este mesmo autor

acrescenta que a instalação dos aterros deve ser feita em área adequadamente escolhida,

afastada de corpos d’água e a base dos mesmos devem conter camada impermeabilizada e

dreno, permitindo o controle e o tratamento do chorume.

Os lixões, por sua vez, são locais de disposição final de resíduos a céu aberto sem

medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública (SHIRAIWA et al., 2002; LOPES,

2006). Segundo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM, 2001) o lixão é uma

forma inadequada de se dispor os resíduos sólidos urbanos porque provoca uma série de

impactos ambientais negativos.

Cerca de 70% dos municípios brasileiros ainda recorrem ao lixão como forma de

disposição de resíduos sólidos (IBGE, 2004) e esta irresponsabilidade traz inúmeros

problemas sociais e ambientais. Exposto ao ar, o lixo atrai animais, bactérias e fungos. A

decomposição libera um odor que é transportado pelo vento, atraindo baratas, ratos, urubus e

vários insetos que, ao se nutrirem da matéria orgânica presente no lixo, encontram nele

também condições propícias para viver, se abrigar e se proliferar. Estes animais são vetores de

doenças como a cólera, desinteria, diarréia, dentre outras.

3.3.Coleta seletiva

A coleta seletiva, além de contribuir significativamente para a sustentabilidade

urbana, vem incorporando gradativamente um perfil de inclusão social e geração de renda

para os setores mais carentes e excluídos do acesso aos mercados formais de trabalho

(SINGER, 2002).

De acordo com Ribeiro & Besen (2007), os programas municipais de coleta

seletiva, no Brasil, integram o sistema de gerenciamento de resíduos sólidos domiciliares.

Esses programas podem ser operacionalizados unicamente pelas prefeituras (ou empresas

contratadas para essa finalidade) ou por prefeituras em parcerias com catadores organizados

em cooperativas, associações, ONGs e, recentemente, em Organizações da Sociedade Civil de

Interesse Público (OSCIP).

A mobilização da sociedade para a separação dos materiais recicláveis na fonte

geradora é realizada através de campanhas de sensibilização promovidas junto aos bairros,

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condomínios, escolas, comércio e indústrias (RIBEIRO & BESEN, 2007).

Entre as vantagens ambientais da coleta seletiva, destacam-se a redução do uso de

matéria prima virgem e a economia dos recursos naturais renováveis e não renováveis, além

da redução da disposição de lixo nos aterros sanitários e dos impactos ambientais decorrentes

(WAITE, 1995).

Através da coleta seletiva, o lixo gerado pelo consumo de produtos da população

é coletado e separado. A coleta seletiva pode ser domiciliar (ou porta-a-porta), com os

recicláveis separados previamente na residência do gerador do resíduo ou por entrega

voluntária, na qual conjuntos de containers (postos de entrega voluntária ou local de entrega

voluntária) são instalados em locais estratégicos para depósito dos materiais recicláveis pela

população (RUBERG, AGUIAR E PHILIPPI JR., 1998).

Os resíduos domésticos possuem um potencial muito grande para a reciclagem,

pois contém em sua composição muita matéria orgânica (compostagem), além de substâncias

que possuem mercado comprador, tais como papel e papelão, metais ferrosos e não ferrosos,

plásticos e vidros (RIBEIRO e LIMA, 2000).

Com o hábito da coleta seletiva do lixo há uma melhora na limpeza urbana,

diminuição do acúmulo de lixo a ser despejado nos aterros sanitários e uma maior geração de

renda através da comercialização dos recicláveis (PEREIRA NETO, 1999; VILHENA 1999;

CHEMONT, 1996; CALDERONI, 2003). Desde 1990, as iniciativas mais bem sucedidas de

coleta seletiva no Brasil são aquelas nas quais as administrações municipais estabeleceram

parcerias com catadores organizados em associações ou cooperativas (RIBEIRO & BESEN,

2007).

A separação ou triagem dos resíduos pode ser efetuada em usinas de triagem, ou

nos locais de disposição inadequados, como nos lixões (WIEBECK, 1997).

No mercado de reciclagem os tipos de materiais que tem maior remuneração por

sua coleta são os metais, que por terem alta durabilidade e resistência mecânica, são bastante

utilizados na fabricação de equipamentos e embalagens em geral (KONRAD, 2006).

O Brasil é líder mundial na reciclagem de alumínio, superando países como

Estados Unidos e Japão (CEMPRE, 2008). Já quanto ao plástico, o consumo per capita é

baixo, mas os atuais índices apontam um potencial crescimento do consumo e,

conseqüentemente, da aceitação para processos de reciclagem (CEMPRE, 2008).

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3.4. O município de Goiânia e a coleta seletiva

Goiânia possui uma população estimada em 1.244.645 habitantes (IBGE, 2007).

De acordo com dados da Prefeitura de Goiânia, são coletadas diariamente na capital 1.200

toneladas de resíduos sólidos, os quais são encaminhados para o aterro existente (COMURG,

2008). De acordo com a COMURG (2008), desse total, 360 toneladas são de materiais que

podem ser encaminhados para a reciclagem, gerando renda e trabalho para os catadores, além

de preservar o meio ambiente.

O aterro sanitário de Goiânia é situado no km 3,5 da rodovia GO 060 (saída para

Trindade), Chácara São Joaquim. A área funcionava como um depósito de lixo a céu aberto

desde 1983 e dez anos depois, foi transformada em aterro sanitário.

O programa de Coleta Seletiva que vem sendo implantado na cidade de Goiânia

é uma parceria entre o poder público, juntamente com a sociedade civil, com o objetivo de

promover educação ambiental, mudanças de hábitos de consumo e a valorização do trabalho

de autônomos, pessoas que vivem da renda do lixo que coletam, promovendo a reciclagem

dos resíduos sólidos (COMURG, 2008).

Até 2007, o município possuía oito Pontos de Entrega Voluntária (PEV) (Fig. 1)

espalhados pela cidade para deposição do material reciclável segregado nas residências e nos

comércios da região. Atualmente, dados internos da Agência Municipal do Meio Ambiente

(AMMA, 2008) registram 20 PEVs instalados na capital (Anexo 1).

Figura 1 – Modelo de Ponto de Entrega Voluntária (PEV) de Goiânia.

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Com o aumento do desemprego, as pessoas mais carentes começaram a dar mais

atenção ao lixo e passaram a separar os materiais que possuem valor econômico e que podem

ser reciclados dos demais. Com o passar dos anos, o mercado de reciclagem foi se

fortalecendo, aparecendo mais compradores para os materiais recicláveis, e tornando-se o

sustento de várias pessoas e famílias tanto no Brasil, quanto na cidade de Goiânia.

Aproximadamente 400 catadores de materiais recicláveis foram cadastrados na

cidade para fins estatísticos. Atualmente há quatro cooperativas/associações que congregam

os catadores de materiais recicláveis (COMURG, 2008), com apoio da prefeitura. Essas

associações foram formadas com o objetivo de promover o crescimento socioeconômico das

partes envolvidas bem como capacitar os catadores para o gerenciamento do próprio negócio.

Segundo a AMMA, o programa de coleta seletiva de Goiânia baseia-se na política

dos três R’s que consistem em (Anexo 2):

1º R (Reduzir) diminuir a quantidade de lixo, consumir apenas o necessário,

evitando o desperdício;

2º R (Reutilizar) reaproveitar materiais como papeis, embalagens plásticas e latas

de alumínio, dando-lhes novas utilidades.

3º R (Reciclar) transformar os materiais recolhidos na coleta seletiva, utilizando-

os como matéria-prima para a fabricação de novos produtos.

Empresas ou entidades podem se cadastrar junto a AMMA para integrar o sistema

de coleta seletiva de lixo de Goiânia. Basta para isso que preencham formulário específico

junto esta agencia (Anexo 3).

3.5 O alumínio

O alumínio não é encontrado em estado natural no meio ambiente. Sua extração é

conseguida a partir da bauxita, a qual possui alumina em sua composição. A eletrólise da

alumina fornece, então, o alumino (KONRAD, 2006).

No Brasil as latas de alumínio são usadas basicamente como embalagens de

bebidas e representam menos de 1% dos resíduos sólidos urbanos (CEMPRE, 2008). Há anos

vêm sendo coletadas e fundidas com outras sucatas de alumínio para a produção de panelas,

colheres e outros utensílios domésticos.

De acordo com o CEMPRE (2008), em 1991, foi lançado o primeiro programa

brasileiro de reciclagem de latas de alumínio (CEMPRE, 2008), o que culminou, no ano de

2006, na reciclagem de mais de 10,3 bilhões de latas de alumínio, o que corresponde a 94%

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do total de latas de alumínio produzidas, superando países como Japão e Estados Unidos

(Tabela 1). Somente na etapa de compra das latas, R$ 540 milhões vão para a economia

nacional (CEMPRE, 2008).

Tabela 1 – Índice de reciclagem de latas de alumínio (%) nos últimos anos.

2002 2003 2004 2005 2006

Argentina 78 80 78 88,1 88,2

Brasil 86,5 89 95,7 96,2 94,4

Europa 46 48 48 52 N/D

EUA 53,4 50 51,2 52 51,6

Japão 83,1 81,8 86,1 91,7 90,9

Fonte: ABAL; ABRALATAS 2006

Além de reduzir a quantidade de lixo gerada, a reciclagem de latas ajuda na

economia de energia elétrica e também na redução da extração de bauxita, pois para cada

tonelada de alumínio são necessárias cinco toneladas de bauxita (KONRAD, 2006).

O processo de reciclagem das latas de alumínio tem início na separação e coleta

das mesmas. Depois de coletadas, as latas de alumínio vazias são amassadas por prensas

especiais, algumas delas computadorizadas, que fornecem o ticket com a quantidade entregue.

O material é embalado pelos sucateiros, cooperativas e associações e repassados

para a indústria de fundição. Depois de fundidas, as latas transformam-se em lingotes de

alumínio. Esses blocos são vendidos para fabricantes de lâminas de alumínio que revendem

essas lâminas para indústrias de latas (CEMPRE, 2008). O ciclo das latas de alumínio é

observado na Figura 2.

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Figura 2 – Ciclo da lata de alumínio.

3.6 Garrafas de polietileno tereftalato (PET)

A participação do plástico entre os materiais que compõem o lixo urbano no

Brasil ainda é pequena quando comparada à dos países desenvolvidos, mas vem aumentando.

O consumo per capita de plásticos nos EUA (o maior consumidor deste material no mundo) é

de 100 kg/hab./ano e no Japão de 60 kg/hab./ano, enquanto no Brasil está em torno de 19

kg/hab./ano (CEMPRE, 1998). Esta diferença indica que o Brasil apresenta um grande

potencial para o aumento do consumo de plástico.

Dentre os materiais recicláveis, o plástico representa um resíduo de grande

aceitação para ser submetido ao processo de reciclagem (WIEBECK, 1997). Segundo

Sherman (1989), reciclagem é uma das melhores alternativas para os resíduos plásticos.

Segundo Rolim (2000), existem seis tipos de plásticos mais consumidos no Brasil

e no mundo e presentes, conseqüentemente, em maior quantidade no lixo urbano: PEBD

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(polietileno de baixa densidade), PEAD (polietileno de alta densidade), PP (polipropileno),

PVC (policloreto de vinila), PET (polietileno tereftalato) e PS (poliestireno).

A Tabela 2 e a Tabela 3, a seguir, apresentam a produção e o consumo aparente

no Brasil de alguns tipos de plásticos. Essas tabelas demonstram o aumento da produção e

consumo de plásticos no Brasil. Associando-se ainda esses dados à Figura 3, observa-se que

as maiores taxas de crescimento, tanto de produção quanto de consumo, foram observadas

para o tipo PET. Por outro lado, PS teve diminuição na produção entre 1996 e 1998, e no

consumo entre 1996 e 1997. Quanto ao tipo PEBD, houve diminuição na produção e mais

acentuadamente no consumo entre os anos 1997 e 1998. Para o tipo PP houve diminuição no

consumo entre 1997 e 1998.

Tabela 2 – A produção de plásticos no Brasil.

1996 1997 1998

PEBD 561.246 664.363 652.647

PEAD 529.395 643.538 692.864

PS 149.347 132.696 129.879

PP 589.577 635.939 702.795

PVC 629.959 631.851 649.480

PET 97.945 143.343 200.000

TOTAL 2.735.097 3.038.788 3.212.718

Fonte: COPLAST/ABIQUIM apud JORNAL DO PLÁSTICO ON LINE (1998)

Tabela 3 – O consumo aparente de plásticos no Brasil. 1996 1997 1998

PEBD 478.496 527.774 490.005

PEAD 510.385 563.549 632.884

PS 240.208 233.342 246.107

PP 536.662 594.947 581.164

PVC 561.326 608.427 687.121

PET 173.268 249.012 298.413

TOTAL 2.678.532 2.999.301 3.164.064

Fonte: COPLAST/ABIQUIM apud JORNAL DO PLÁSTICO ON LINE (1998)

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Figura 3 – Taxas de produção e consumo entre os anos de 1996 e 1998 para diferentes tipos de plásticos no Brasil [baseado em dados de COPLAST/ABIQUIM apud JORNAL DO PLÁSTICO ON LINE (1998)].

-0,15

-0,1

-0,05

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

0,3

0,35

1996-1997 1997-1998 1996-1997 1997-1998

Produção Consumo

PEBD

PEAD

PS

PP

PVC

PET

Atualmente, segundo CEMPRE (1997), o maior mercado para o PET pós-

consumo reciclado é a produção de fibras para fabricação de cordas (multifilamento), fios de

costura (monofilamento) e cerdas de vassouras e escovas, sendo que outra parte é destinada à

moldagem de autopeças, lâminas para termo-formadores e formadores a vácuo (manequins

plásticos), garrafas de detergentes, mantas não-tecidas, carpetes e enchimentos de

travesseiros. Em 1996, 21% da resina de PET produzida no Brasil foi reciclada, totalizando 22

mil toneladas. As aplicações do plástico reciclado no Brasil ainda são simplórias [conduítes,

mangueiras, sacos de lixo, cerdas e cordas] (CEMPRE, 1997).

Segundo Pinto (1995), os problemas mais comuns para a reciclagem dos resíduos

plásticos pós-consumo estão relacionados à implantação de um sistema de coleta seletiva e a

processos para a adequada separação de materiais plásticos do lixo. Estes problemas são:

· escassez de empresas interessadas em comprar o material separado;

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· grandes distâncias que, às vezes, separam o município do mercado comprador;

· dificuldade em separar corretamente os diferentes tipos de plástico;

Dentro deste contexto, a reciclagem de resíduos plásticos constitui uma

oportunidade e com potencial de crescimento. Atualmente existe uma participação ainda

muito pequena da reciclagem de plástico em relação ao potencial de mercado interno de

plásticos no Brasil. A reciclagem mecânica tende a crescer significativamente devido à

abundância de matéria-prima existente e às oportunidades dadas a esta atividade (CEMPRE,

1998).

No caso específico do PET, a demanda por matéria-prima reciclada desse tipo

deverá aumentar consideravelmente. A Portaria n° 987 da Secretaria de Vigilância Sanitária

do Ministério da Saúde, publicada em dezembro de 1998, regulamenta o uso de resina de PET

reciclada a partir de garrafas pós-consumo e pós-industrial em embalagens multicamadas,

destinadas ao acondicionamento de bebidas carbonatadas não alcóolicas (Ferro, 1999). Neste

tipo de embalagem, há duas camadas feitas de plástico virgem e uma camada intermediária

feita de resíduo plástico reciclado, sendo que esta não entra em contato com a bebida. Ferro

(1999) verifica que a oferta de flakes de PET é deficitária, mas que o aumento do interesse

pela reciclagem de PET certamente elevará a disponibilidade deste material.

A geração de resíduos de PET também deverá crescer, tanto pelo esperado

aumento do consumo de água mineral e de isotônicos no Brasil (as garrafas destas bebidas são

feitas de PET, entre outras resinas), quanto pelo impacto da introdução deste plástico no

engarrafamento de cerveja em larga escala (Borges, 1999).

3.7 O Condomínio Residencial Privê das Laranjeiras

O condomínio Residencial Privê das Laranjeiras situa-se na região Sul de Goiânia,

no setor Parque das Laranjeiras. Ele possui uma área total de 261,4102 m2, e no seu

interior existe uma área social com quadra, piscina, parquinho para as crianças e um salão

de festas. Ao todo são 49 casas, sendo essas germinadas.

Ao todo, moram no condomínio cerca de 129 pessoas. A renda mensal das

famílias, de acordo com o questionário aplicado, foi de 3 a 15 salários mínimos. Esse fato

demonstra o alto potencial de produção de lixo do condomínio já que, segundo Ribeiro &

Besen (2007), a produção de lixo domiciliar está diretamente ligada a renda familiar.

A coleta interna de lixo do condomínio é feita diariamente por uma pessoa

contratada por uma firma terceirizada, que cuida da limpeza e serviço de portaria. O

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14

recolhimento do lixo do condomínio é de Segunda à Sexta das 10:00 h da manhã às 11:00

hs e no período da tarde das 15:00 h às 16:00 h e aos Sábados até as 11:00 h.

A pessoa encarregada de recolher o lixo interno do condomínio passa com um

carrinho de mão recolhendo-o nos horários citados a cima, e, no final armazena-o em um

contêiner fechado, localizado atrás do condomínio, no qual é encaminhado para o serviço

de coleta municipal.

4. METODOLOGIA

Inicialmente o trabalho foi desenvolvido tendo como principal fonte de apoio,

pesquisas bibliográficas, feita em documentos e sites da prefeitura Agência Municipal de

Meio Ambiente (AMMA) e Companhia de Urbanização de Goiânia (COMURG) além de

consulta a trabalhos e artigos científicos e consultas a sites de empresas e associações

relacionadas ao tema em questão.

2º Etapa

Foi feita uma reunião, no dia 09/10/08 com os condôminos a fim de verificar a

aceitação da proposta/projeto. Apresentou-se a proposta de implementação da coleta seletiva

aos condôminos, com o objetivo de sensibilizar e argumentar as vantagens e benefícios da

separação do lixo para o condomínio e para a sociedade em geral. Para isso usaram-se

folhetos de educação ambiental fornecidos pela AMMA.

3º Etapa

Foram feitas quatro novas reuniões, no período de outubro à novembro

(registradas em ata) nas quais foram apresentadas todas as etapas do projeto a serem feitas,

custos e benefícios para os condôminos, sempre enfocando a importância de se fazer a

separação do lixo, além de esclarecer dúvidas e conquistar novos adeptos a idéia.

4º Etapa

Foi feita a aplicação do questionário (Anexo 4) a um representante de cada

residência habitada. A pesquisa foi realizada porta-à-porta em um prazo de 2 dias, pois nem

todos os moradores encontravam-se nas suas residência, ao todo foram entrevistadas 43

moradores.

5º Etapa

Posteriormente, utilizou-se a metodologia no estudos de Ourofino (2000).

Uma pessoa produz em média 0,6 kg de lixo ao dia e o material reciclável

representa em torno de 40% (0,4) do total de lixo produzido e a densidade do lixo reciclável é

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15

de 57m3.

A fórmula para produção de lixo ao dia consiste em:

Pt = n x 0,6 (kg)

onde:

n = ao número de moradores x número de casas

Pt = produção de lixo ao dia

Já a fórmula para o cálculo da produção diária de lixo reciclável consiste em:

Pr = Pt (kg) x 0,4

Onde:

Pr = produção de lixo reciclado ao dia

Por fim calcula-se o espaço necessário para o depósito dos recicláveis

Vd = Pr (kg) x (m3/semana)

6º Etapa

Por fim realizou-se uma pesquisa de mercado, para analisar a possibilidade de se

fazer parcerias com cooperativas, no que se diz respeito a doação dos materiais recicláveis,

levando em consideração a proximidade do local e a existência de meios de transporte para a

coleta dos materiais.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O grau de escolaridade do moradores (Figura 4) é constituído, principalmente, por

pessoas de nível superior, o que corresponde a 34% dos moradores. Cerca de 12% dos

moradores possuem ensino superior incompleto, 25% apenas o ensino médio completo, 12 %

ensino técnico completo, 5% ensino médio incompleto e 7% técnico incompleto.

O nível de escolaridade elevado da maioria dos moradores é extremamente

importante para campanhas de educação ambiental. Isso porque, a quantidade de informação

Page 16: PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS

16

que esse grupo já dispõe facilita a compreensão das vantagens e necessidade da coleta seletiva

e da preservação ambiental.

Grau de Escolaridade

Ensino médio incompleto5%

Ensino médio completo28%

Ensino Superior completo34%

Ensino Superior incompleto

12%

Técnico completo12%

Técnico incompleto7%

Alfabetizado0%

Ensino Fundamental completo

2% Ensino Fundamental Incompleto

0%

Ensino Fundamental completo Ensino Fundamental Incompleto Ensino médio completo

Ensino médio incompleto Ensino Superior completo Ensino Superior incompleto

Técnico completo Técnico incompleto Alfabetizado

Figura 4: Grau de escolaridade dos moradores do Privê das Laranjeiras

Para a maior parte dos condôminos, 77% dos entrevistados (Figura 5), a proposta

foi bem aceita. Para os outros 23% a implementação é indiferente, em razão da

indisponibilidade de tempo ou a descrença do processo de coleta seletiva.

Esses dados demonstram que a proposta da coleta seletiva, é vista pela maior parte

como sendo um investimento, resultando em benefícios para a comunidade e meio ambiente.

Dona Marcilene Tereza e sua filha Roberta Wonna, moradoras do condomínio, aprovam a

proposta acreditando que “iniciativas pontuais de cada condomínio da capital contribuiriam

consideravelmente para a redução de lixo no aterro da capital”. Dona Divina acrescenta que

“nos dias atuais, qualquer projeto que beneficie o meio ambiente é bem vinda”.

Aceitação da PropostaNão se interessa

23%

Má idéia0% Boa idéia

77%

Boa idéia Má idéia Não se interessa

Figura 5: Aceitação da proposta de implemetação da coleta seletiva

Page 17: PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS

17

A Figura 6 demonstra os tipos de materiais recicláveis que podem ser encontrados

nos lixos dos condomínios. Podemos perceber que a quantidade de latas e pets é bastante alta

diante dos outros materiais. Assim, com esse resultado partiu-se para o convencimento, entre

os condôminos, da necessidade e importância de se reciclar esses dois tipos de material. Após

aceitação dos mesmos, decidiu-se recolher primeiramente garrafas pets e latas de alumínio no

condomínio.

Materiais Reciclaveis

Papel7%

Plástico PET26%

Latas de alumínio

55%

Vidro12%

Papel Vidro Latas de alumínio Plástico PET

Figura 6: Materiais recicláveis mais utilizados pelos moradores

Com esse resultado decidiu-se recolher garrafas PET e latas de alumínio que

tiveram maior aceitação entre os condôminos após o questionário.

A maioria das pessoas, cerca de 51%, respondeu que preferem doar o material,

pois estariam contribuindo para as pessoas que trabalham e vivem de materiais recicláveis. Os

37% preferiam que o material fosse vendido para que futuramente viesse a gerar renda para o

próprio condomínio. E os 12% responderam que tanto faz vender ou comercializar.

Destino final da coleta

Comercialização37%

Permuta0%

Outros12%

Doação51%

Comercialização Doação Permuta Outros

Figura 7: Destino final proveniente da coleta seletiva.

Page 18: PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS

18

A quantidade total de lixo gerado ao dia pelo condomínio foi de 77 kg/dia.

Calculando-se a produção dos reciclados, chegou ao valor de 30,96 kg/dia, o que corresponde

a 40% do total do lixo. A partir desses dados obteve-se o volume do recipiente, que foi de 3,8

m3 para uma semana de estoque dos materiais.

Pelo nível de instrução dos moradores, a maior parte, cerca de 85%, demonstraram

ter consciência de não jogar lixo em local inadequado e sabem da destinação tanto do lixo do

condomínio quanto da cidade como um todo. Os outros 15% para responder.

5. CONCLUSÕES e SUGESTÕES

A proposta de implantação de coleta seletiva com ênfase em garrafas pets e latas

de alumínio é viável para o Condomínio Residencial Privê das Laranjeiras. Os moradores

optaram pela doação desses materiais para cooperativas de catadores com intuito de contribuir

com projetos sociais desenvolvidos pelas comunidades de catadores, através das cooperativas.

As campanhas educativas serão facilitadas pelo grau de escolaridade tendo em vista o grau de

consciência ecológica já despertado.

Estudos posteriores para o aproveitamento de outros materiais, até mesmo matéria

orgânica para compostagem podem serem feitos , diante do grande potencial de produção de

lixo pelo condomínio. Para isso, sugerem estudos mais detalhados da composição geral do

lixo do condomínio. Além do mais, trabalhos como este podem ser levados ao conhecimento

de outros condomínios e propostos para execução.

Page 19: PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS

19

6. Bibliografia

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mar. de 1999. p. C6.

CALDERONI, S. Os Bilhões Perdidos no Lixo. São Paulo: Humanitas

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INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL – IBAM. 2001.

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PEREIRA NETO, J.T. Quanto vale nosso lixo. Projeto Verde Vale. Viçosa Ação e

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Page 20: PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS

20

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RIBEIRO, H.; BESEN, G.R. 2007. Panorama da Coleta Seletiva no Brasil: Desafios e

Perspectivas a partir de Três Estudos de Casos. INTERFACEHS – Revista de Gestão

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www.interfacehs.sp.senac.br.

RIBEIRO, T.F.; LIMA, S.C. 2000. Coleta Seletiva de Lixo Domiciliar: Estudo de

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RUBERG, C., AGUIAR, A., PHILIPPI JR., A. 1998. Promoção da Qualidade Ambiental

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SINGER, P. 2002. A recente ressurreição da economia solidária no Brasil. In Santos, B.S.

(ORG.) Produzir para viver. Os caminhos da produção não capitalista. Rio de janeiro:

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VALLE, C.E. 1995. Qualidade Ambiental: como ser competitivo protegendo o meio

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VILHENA, A. 1999. Guia de coleta seletiva de lixo. Sao Paulo: CEMPRE.

WIEBECK, H. 1997. Reciclagem do Plástico e suas aplicações industriais.

USP/SEBRAE SP, São Paulo, maio.

COMPANHIA DE URBANIZAÇÃO DE GOIÂNIA – COMURG. Coleta seletiva.

Disponível na internet http://www.coletasletiva.goiania.go.gov.br. Acessado em: 12 out.

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OROFINO, F.G. Dicas para a implantação da coleta seletiva em condomínios. Disponível

em http://www.comcap.org.br/index.php?link=artigos. Acessado em: 12 out. 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALUMÍNIO – ABAL. Disponível em

http://www.abal.org.br/noticias/lista_noticia.asp?id=261. Acessado em 15 out 2008.

Page 21: PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS

21

ANEXOS

Page 22: PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS

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Anexo 1: Relação de PEVs instalados em Goiânia segundo AMMA.

No Endereço Setor1 Praça Joaquim Lúcio Campinas2 Avenida Itália (pista de cooper) Vila Alvorada3 Praça Nova Suiça Nova Suiça4 Praça Walter Santos Coimbra5 Cepal Sul6 Praça próximo ao Detran Cidade Jardim7 Praça Marcelino Champagnat (fundo do shopping Bougainville) Marista8 Rua 7 - entre Rua 4 e Av. Anhanguera Central9 Praça A Campinas

10 Rua 4 com Avenida Araguaia Central

Subtotal 10

No Endereço SetorA PEV - AMMA Central B PEV - AREIÃO Pedro LudovicoC PEV - BEIJA FLOR CriméiaD PEV - COMURG Vila AuroraE PEV - COOPERSOL Vera CruzF PEV - COOPREC Jardim ConquistaG PEV - MANHATTAN SudoesteH PEV - MOREIRINHA CoimbraI PEV - SEST/SENAT São FranciscoJ PEV - ZOOLÓGICO (Lago das Rosas) Oeste

Subtotal 10

TOTAL 20

RELAÇÃO DE PEVs INSTALADOS

NOVOS PEVs INSTALADOS (A PARTIR DE ABRIL 2008)

PEV`S JÁ EXISTENTES

Visualizar Atualização da Lista dos PEV`s Instalados no site:

www.coletaseletiva.goiania.go.gov.br

ou pelo

Fone: (62) 3524-8502

Page 23: PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS

23

Anexo 2 – Política de 3Rs adotada pela AMMA.

Page 24: PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS

24

Anexo 3 – Ficha cadastral para coleta seletiva de lixo (pag. 24 – 28).

Guia para Implantação do Programa Goiânia Coleta Seletiva em Qualquer Entidade ou Localidade

Local (Nome da entidade ou localidade a ser implantado):

___________________________________________________________________

Nome do Sub-Programa (inserir nome do sub-programa e por último o nome da entidade):

___________________________________________________________________

Data do Preenchimento __ / __ / ____

Responsável pelo preenchimento: ______________________________________

Contato: Fone ( __ ) _____ - ____________ Celular ( __ ) _____ - _____________

e-mail:______________________________________________________________

1.1 DIAGNÓSTICO:

1.1 .1 CARACTERÍSTICAS DO LOCAL:

Área Total: _______________ m²

Número de pessoas (inserir quantidade de pessoas envolvidas na localidade escolhida como funcionários,

habitantes, população,etc): ________________________________________

Número de Divisoes do Local (PARA BAIRROS: enumerar o numero de lotes. PARA ENTIDADES E

ESCOLAS: enumerar o numero de ambientes ou salas) _______________________

Atividades (PARA ENTIDADES E ESCOLAS: descrever as principais atividades desenvolvidas no local)

_______________________________________________________________

___________________________________________________________________

Atividades (PARA BAIRROS: enumerar e listar as atividades e serviços realizados no bairro juntamente com

endereço e telefone em anexo)

FASE 1- PLANEJAMENTO:

Descrição: fase em que são levantados os dados importantes para a elaboração do

programa de coleta seletiva e a busca de pessoas que serão responsáveis pela gestão do

Page 25: PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS

25

( ) Comércio ________________________________________________________

( ) Industria _________________________________________________________

( ) Serviços Públicos (descrever se existe serviço de água e esgoto, energia elétrica, telefone, transporte coletivo,

correio, órgãos públicos, delegacia de policia, associações, etc)

( ) Hospitais e clinicas _________________________________________________

( ) Escolas e creches __________________________________________________

( ) Igrejas ___________________________________________________________

( ) Bancos __________________________________________________________

( ) Praças e áreas públicas como parques e outros __________________________

1.1.2. INFRA-ESTRUTURA ATUAL

(PARA ENTIDADES E ESCOLAS):

Quantidade de lixeiras

Número de Lixeiras de acordo com o tipo

Plástico Metal Papelão Total

Estado de conservação das lixeiras

Porcentagem do número de lixeiras de acordo com seu estado de conservação

Ótimo Bom Ruim

Capacidade média das lixeiras (em litros) ________________________________

A quantidade de lixeiras são suficientes para o acondicionamento dos resíduos: ( ) sim ( ) não.

(PARA BAIRROS):

1.1.3 CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NESTE LOCAL

Page 26: PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS

26

Tipos de Resíduos:(enumerar de 1 a 6 o tipo de resíduo mais gerado na localidade em questão)

( )Papel ( )Plástico ( )Metal ( )Vidro ( )Orgânicos ( )Outros __________________

Freqüência de coleta: ____ dias/semana ___ dias / mês

Quantidade de lixo gerado por dia ou por semana (pode ser medido em peso ou número de sacos de lixo,

contudo precisa-se saber o volume médio em litros dos sacos plásticos)

___________________________________________________________________

Estimativa Mensal de Geração de Resíduos: (basta multiplicar a freqüência de coleta em dias/semana pela

quantidade lixo gerado no dia da coleta e depois multiplicar por 4 para descobrir a geração mensal)

________________________________________________________

1.2 ESTRUTURAÇÃO DA COLETA SELETIVA:

1.2.1 PREVENDO A PARTE OPERACIONAL:

a) Segregação: (tanto para bairros quanto para entidade e escolas os resíduos serão separados em em dois grupos:

1-Recicláveis e 2-Orgânico e outros)

b) Acondicionamento: (PARA BAIRROS- a população receberá sacos plásticos retornáveis de 100 litros para

acondicionamento dos materiais recicláveis. PARA ENTIDADES E ESCOLAS- o publico poderá descartar os

recicláveis em coletores específicos de cor verde padronizada pelo programa com adesivo ou impressão na parte

frontal do coletor identificando os tipos de materiais recicláveis, podendo o coletor ser de plástico, metal ou papelão de

acordo com poder aquisitivo de cada local. Contudo recomenda-se que seja utilizado coletor de plástico devido a

maior durabilidade e higiene proporcionada pelo mesmo)

b.1) Tipo de Coletor: ( )Plástico ( )Metal ( )Papelão ( )Outro________________

b.3) Volume do Coletor: (recomenda-se que: para coletores internos o volume não ultrapasse 50 litros, podendo

ou não ter tampa; para coletores externos recomenda-se volume de 50 a 100 litros obrigatoriamente tendo tampa.

Escrever abaixo o volume adotado para cada coletor)

Coletor interno ____ litros Coletor externo ____ litros

b.2) Quantidade de Coletores: (a quantidade de coletores variará de acordo com o fato da quantidade de lixeiras

atuais forem suficientes ou não para o armazenamento dos resíduos e de acordo com o estado de conservação das

mesmas. Dessa forma basta preencher a tabela abaixo para quantificar os coletores)

Quantidade total de resíduos

gerados em litros/por mês

Quantidade total de resíduos em litros/por

semana

(basta dividir o valor anterior por 4)

Quantidade média de Coletores (divida o

valor anterior pelo volume adotado para

o coletor interno)

Page 27: PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS

27

c) Coleta e Transporte: (sera realizada pelos operários da coleta: catadores credenciados no programa com uso de

carrinhos ou caminhão da coleta seletiva. Anotar no quadro abaixo o horário da coleta no dia específico para a

localidade em questão)

SEG TER QUA QUI SEX SAB

d) Destino (o material poderá ser entregue voluntariamente no PEV ou PAC mais próximo do estabelecimento em

questão ou poderá ser entregue ao catador ou caminhão do programa credenciado para aquela localidade)

___________________________________________________________________

1.2.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Número de pessoas com formação na área ambiental: _____________________

Número de pessoas que possuem liderança expressiva: ___________________

Número de pessoas que podem ser voluntários no programa: ______________

Materiais utilizados para a educação ambiental

( ) cartaz ( ) vídeo ( ) ímãs para geladeira ou superfície metálica

( ) folder ( ) camiseta ( ) sacolas para automóveis

( ) cartilha ( ) e-mail ( ) adesivos para automóveis

( ) outros ___________________________________________________________

___________________________________________________________________

Tipos de mobilização do publico em questão:

( ) Propaganda em TV ( ) feiras e exposições

( ) Propaganda em radio ( ) exposição corpo-a-corpo e porta-a-porta

( ) Propaganda em internet ( ) cursos de artesanato

( ) palestras ( ) ações artístico-culturais: teatro, musica, dança

( ) outras ___________________________________________________________

___________________________________________________________________

1.2.3 EQUIPE GESTORA DO PROGRAMA Listar nome da equipe gestora do programa:

Page 28: PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS

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Coordenador (líder influente na região) _______________________________________

Educadores ambientais ________________________________________________

Agentes da limpeza (responsáveis pela coleta interna no caso de entidades e escolas, e catadores e garis no caso de

bairros) ___________________________________________________________________

Page 29: PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVE DAS LARANJEIRAS

29

Anexo 4 – Questionário aplicado aos moradores do Condomínio Residencial Privê das

Laranjeiras.

QUESTIONÁRIO

Nome do entrevistado: __________________________________________.

1) Qual o grau de escolaridade dos moradores na residência?

Ensino Fundamental completo Ensino Fundamental Incompleto

Ensino médio completo Ensino médio incompleto

Ensino Superior completo Ensino Superior incompleto

Técnico completo Técnico incompleto

Alfabetizado

2) Quantas pessoas moram em sua residência?

De 1 a 3 pessoas De 3 a 5 pessoas Mais de 5 pessoas

3) Qual a renda média familiar?

De 1 a 5 salários De 5 a 10 salários Mais de 10 salários

4) O que você entende por resíduos sólidos?

R:_________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

5) Você sabe responder qual é a destinação final do lixo coletado diariamente em nosso

condomínio ?

R:_________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

6) Na sua opiniao quais pessoas devem participar da (s) campanhas de educação ambiental

realizadas no condomínio?

Somente moradores Somente funcionários Ambos

7) O que você entende por coleta seletiva de lixo?

R:_________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

8) O que você acha da proposta de implementação da coleta seletiva no condomínio?

Boa idéia Má idéia Não se interessa

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9) Quais são os materiais recicláveis mais utilizados na sua casa?

Papel Vidro Latas de alumínio Plástico PET

10) O que você prefere fazer com o material proveniente da coleta seletiva?

Comercialização Doação

Permuta Outros

11) Houve campanha de esclarecimento/conscientização da coleta seletiva?

Sim Não

12) Em sua opinião quais os benefícios que a coleta seletiva pode vir a trazer ao condomínio?

R:_________________________________________________________________________

________________________________________________________________________