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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA/CAMPUS SENHOR DO BONFIM
PROPOSTA DE ESTÁGIO CURRICULAR
Coordenação de estágio: Prof.ª Gisele Shaw
Senhor do Bonfim/BA
2011
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
Reitor
Prof. Dr. José Weber Freire Macedo
PRÓ REITORIA DE ENSINO
Pró reitor
Prof. Jorge Luis Cavalcanti Ramos
COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA /CAMPUS SENHOR DO BONFIM
Coordenadora
Profª. Leila Damiana Almeida dos Santos
Subcoordenadora
Prof.ª Rosângela Souza Vieira
Demais Docentes
Prof. Airton de Deus Cysneiros Cavalcanti
Prof. Anilson José de Souza
Prof. Carlos Wagner Costa Araujo
Prof. Cixto de Assis Bandeira Filho
Prof. Emanuel Jose Nascimento Marques
Profª. Gisele Lemos Shaw
Prof. Jackson Rubem Rosendo Silva
Prof. José Eduardo Ferraz Clemente
Prof. Manoel Messias Alves de Souza
Prof. Marcelo Reis dos Santos
Prof. Marco Aurélio Clemente Gonçalves
Profª. Mariele Regina Pinheiro Gonçalves
Profª. Natália Micheli Tavares do Nascimento Silva Mendes
Profª. Priscilla Mécia Conceição Carvalho
Prof. Renato Garcia Rodrigues
3
APRESENTAÇÃO
Este projeto norteia o desenvolvimento do estágio obrigatório dos alunos do Curso de
Licenciatura em Ciências da Natureza da Universidade Federal do Vale do São Francisco –
Univasf/Campus Senhor do Bonfim-BA. A proposta é baseada na Lei nº 11.788 de 25 de
setembro de 2008, que normatiza o estágio no Brasil, e na Resolução nº 13/2006, que
regulamenta as atividades de estágio curricular no âmbito da Univasf. Neste documento se
encontram expressas as bases do desenvolvimento da operacionalização do estágio curricular
dos referidos alunos contendo, inclusive, um cronograma de execução das atividades e
sugestão de documentos padrão a ser utilizados em anexo. Além disso, será apresentado o
planejamento do Estágio I, que ocorrerá no semestre 2011.2 da Univasf.
4
SUMÁRIO
APÊNDICES
ANEXOS
BASES NORMATIZADORAS DO ESTÁGIO
05
JUSTIFICATIVA 06OBJETIVO GERAL 07OBJETIVOS ESPECÍFICOS 07DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO 07FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 10INFORMAÇÕES TÉCNICAS 11AVALIAÇÃO 12REFERÊNCIAS 13APÊNDICE 14ANEXO 20
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BASES NORMATIZADORAS DO ESTÁGIO
A Lei nº 11788 de 2008 normatiza o estágio de estudantes a nível nacional. Esta
proposta se baseia nos parâmetros indicados por esta lei em consonância com Resolução nº
13/2006 que norteia o estágio na UNIVASF.
Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. (LEI 11788/2008)
Além de se constituir em atividade obrigatória para aprovação e obtenção de diploma
do curso o estágio curricular visa a inserção do licenciando nos territórios onde exercerá seu
trabalho, ou seja, nos espaços formais e não formais de educação em ciências.
Esta proposta leva em consideração os parâmetros apontados na Resolução nº 13/2006
acerca das atribuições específicas dos sujeitos envolvidos no estágio dos estudantes:
• Atribuições do colegiado (com representação do coordenador de estágio):
Coordenar, acompanhar e supervisionar todas as atividades de estágio
curricular no âmbito do respectivo Colegiado;
Indicar professores responsáveis pela orientação e avaliação de cada estágio
curricular;
Intermediar junto ao Campo de Estágio a designação de orientador de estágio
pertencente ao seu quadro;
Estabelecer o número de alunos por orientador;
Encaminhar para a PROIN, as demandas de celebração de convênios e à
PROEN resultado das avaliações dos estagiários.
Atribuições do supervisor de estágio
Apresentar proposta de plano de estágio;
Acompanhar os estagiários supervisionando-os tecnicamente;
Manter estagiários informados sobre as etapas do trabalho;
Manter o orientador atualizado do andamento das atividades;
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Emitir parecer que indique a sua aprovação ou reprovação do aluno sobre sua
supervisão;
Encaminhar folha de freqüência ao orientador.
Atribuições do orientador de estágio
Avaliar e ajustar, juntamente com o supervisor e o estagiário, o respectivo plano de estágio a ser desenvolvido;
Realizar visitas sistemáticas ao campo de estágio;
Contatar periodicamente o supervisor;
Emitir avaliação formal do estagiário encaminhada ao coordenador de estágio;
Manter atualizada documentação de freqüência do estagiário junto ao campo
de estágio;
Encaminhar ao Colegiado Acadêmico solicitação de providências das
atividades de estágio sob a sua orientação
Assim, a presente proposta de estágio curricular do Curso de Ciências da Natureza da
UNIVASF/Senhor do Bonfim busca estar em conformidade com as bases legais cabíveis.
JUSTIFICATIVA
Segundo a Lei 11.788/08, Estágio Obrigatório é aquele definido como tal no projeto
pedagógico do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma,
conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino. A
disciplina Estágio está prevista no Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências
da Natureza da UNIVASF dividindo-se em três componentes – Os Estágios I, II e III, com
140 horas cada. Os componentes curriculares de estágio devem ser cumpridos em um
semestre letivo, cada, e os alunos do Curso de Ciências da Natureza da Univasf/Campus
Senhor do Bonfim devem cumprir obrigatoriamente os três estágios, sendo um, pré-requisito
do outro.
A importância principal do estágio curricular no curso de ciências da natureza reside
na necessidade dos estudantes vivenciarem a docência em ciências a partir da articulação
entre as discussões teórico-metodológicas feitas na universidade e a vivência da práxis
7
pedagógica em ciências na escola e, também em espaços não formais de ensino, tais como
espaços ciência, museus, laboratórios, entre outros. A atividade de estágio pode propiciar a
formação do aluno a partir da reflexão sobre sua prática docente, esta que, segundo Therrien e
Damasceno (1993, p. 97) se configura como:
[...] prática situada, contextualizada, fruto de processo que envolve múltiplos saberes oriundos da formação, da área disciplinar, do currículo e da cultura, entre outros [...] trata-se de uma atividade regida por uma racionalidade prática que se apoia em valores, em teorias, em experiências e em elementos contextuais para justificar as tomadas de decisão na gestão em sala de aula.
A relevância desse projeto se dá por seu caráter prático, servindo de apoio ao grupo no
que diz respeito às atividades que serão desenvolvidas durante o período de elaboração do
projeto de estágio, observação, regência e produção do relatório.
OBJETIVO GERAL
Propiciar a vivência da práxis pedagógica pelos estudantes de ciências da natureza,
estabelecendo a interrelação teoria-prática, além do exercício da prática investigativa e do
exercício da interdisciplinaridade, propostos no projeto do curso.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Propiciar ou possibilitar ao discente participar do contexto educativo, de modo a
compreender a realidade escolar e refletir acerca de conceitos pré-estabelecidos;
Vivenciar a docência em ciências em espaços formais e|ou em espaços não formais de
ensino;
Propiciar o exercício da experiência docente na perspectiva de aprofundar saberes
epistemológicos necessários ao exercício da docência;
Possibilitar o desenvolvimento de habilidades didático-metodológicas no decorrer do
curso;
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Desenvolver as atividades pedagógicas do estágio a partir de um plano de ação,
articulado com o Projeto Político Pedagógico – PPP da escola-campo, envolvendo
uma temática definida junto ao orientador;
DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
O Estágio Supervisionado terá como pressuposto fundamental a relação intrínseca
entre teoria-prática, na busca de superação de uma visão compartimentada e fragmentada do
saber docente. A referida relação dar-se-á através das atividades de planejamento e
participação na dinâmica das unidades escolares selecionadas para o desenvolvimento do
estágio em busca de uma ação transformadora, o que se denomina práxis pedagógica
(PIMENTA, 2004).
O currículo do curso de Ciências da Natureza da UNIVASF contempla três
componentes: Estágio I, II e III. Cada um desses componentes será realizado com a
participação e colaboração do professor da disciplina, coordenador do estágio, do professor
orientador do estágio e do supervisor da escola-campo (professor de ciências da escola, o
regente).
Cada disciplina de estágio no citado curso possui uma parte teórica, desenvolvida em
classe junto à coordenadora do estágio e professora da disciplina, onde serão discutidos desde
os conceitos de estágio, seu desenvolvimento e reflexão sobre as vivências nas escolas campo,
abrangendo 30 horas, e uma parte teórico-prática1, a ser desenvolvida na escola-campo, sob
orientação de um professor da universidade e supervisão de um professor designado daquela
instituição, abrangendo 110 horas.
Os componentes curriculares de estágio serão articulados aos eixos previstos no
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências da Natureza (conforme apresentado na tabela 1).
Cada estagiário, junto ao seu orientador, desenvolverá um plano de ação relacionado a essas
temáticas.
1O caráter teórico-prático da atividade de estágio em campo se dá no sentido de conceber que nesta não há uma dissociação entre teoria e prática, mas que estas se encontram vinculadas, o que podemos denominar de práxis pedagógica (PIMENTA, 2004).
9
Tabela 1. Desenvolvimento do estágio
Estágio Temática (eixos) Abrangência Carga horária
I Ciência, Tecnologia e Sociedade; Energia e Universo; Seres Vivos e Meio Ambiente
6º ao 9º ano do Ensino Fundamental
140 horas
II Ciência, Tecnologia e Sociedade; Energia e Universo; Seres Vivos e Meio Ambiente
6º ao 9º ano do Ensino Fundamental
140 horas
III Ciência, Tecnologia e Sociedade; Energia e Universo; Seres Vivos e Meio Ambiente
6º ao 9º ano do Ensino Fundamental
140 horas
É facultada ao orientador junto ao estagiário a utilização da carga horária (140h), no
estagio III, para espaços não formais. Com relação ao estagio I e II, todas as atividades e
carga horária, serão utilizadas nos espaços formais.
A carga horária da disciplina Estágio I abrange, totalizando 140 horas será distribuída
da seguinte forma:
– 30 h aulas da disciplina, na universidade;
– 30 h de atividades de conhecimento da escola-campo e produção do Plano de
Ação;
– 70 h regência, na escola-campo de estágio (contabilizando 10 horas semanais,
envolvendo planejamento, estudo orientação e horas-aula);
– 10 h produção do relatório de estágio.
Eis na tabela abaixo a sugestão de organização das atividades de estágio de maneira a
ser possível o cumprimento das datas de entrega das produções e lançamentos de nota pelo
sistema da universidade, além de estar em consonância com os documentos normativos do
estágio.
10
Tabela 2. Proposta de divisão das atividades do Estágio 1
Meses do semestre
2011.2
Atividade (s)
1ª etapa Contatos iniciais com a disciplina, orientador e escola-campo
Observação e coleta de dados (conhecer a escola-campo, realizar
entrevistas, conhecer o Projeto Político Pedagógico da escola –
PPP e Plano de Ensino do professor de ciências)2ª etapa Co-participação (desenvolver atividade junto ao professor de
ciências da escola)
Elaboração do plano de ação e planos de aula
Regência3ª etapa Regência
4ª etapa Regência
Elaboração e entrega do relatório final
As atividades de produção e operacionalização do plano de ação do estágio e produção
do relatório de estágio serão realizadas em acordo com o orientador de estágio. Cada
estagiário terá direito a pelo menos 15 horas de orientação para o desenvolvimento de suas
atividades de planejamento, desenvolvimento e divulgação das atividades de estágio.
A carga horária semanal de atividades discentes abrange, além das aulas da disciplina
a serem cumpridas em sala de aula (2 horas/aula por semana), as atividades a ser
desenvolvidas na escola-campo do estágio, abrangendo horários de estudo, planejamento
pedagógico, orientação e regência.
• Carga horária de regência dos estagiários a ser cumprida semanalmente:
– 3 horas-aula por semana
– 3 h estudo
– 3 h planejamento pedagógico
– 1 h orientação (com professor orientador da Univasf)
Total: 10 h por semana x 7 semanas = 70 horas de regência
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O professor supervisor da escola verificará o desenvolvimento das atividades
propostas para o período de conhecimento da escola-campo e de regência. Coletará assim a
freqüência do estagiário e acompanhará via formulário o desenvolvimento das atividades na
escola. É importante que o professor orientador visite periodicamente o estagiário em campo e
tenha contato com o seu supervisor de modo a possibilitar um acompanhamento adequado do
estagiário.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Esta proposta apresenta o estágio curricular como uma possibilidade de vivência da
práxis pedagógica dos estagiários nos espaços de ensino de ciências, seja em espaços formais,
nas instituições escolares, no âmbito das séries finais do Ensino Fundamental, seja em espaços
não formais, tais como museus, laboratórios, observatórios, entre outros.
A experiência do estagio não deverá apenas promover o desenvolvimento de técnicas
pedagógicas, conforme Pimenta (2004, p. 38), “o processo educativo é mais amplo, complexo
e inclui situações específicas de treino, mas não pode ser reduzido a este” (PIMENTA, 2004,
p.38). A vivência no estágio deve possibilitar aos estudantes o conhecimento da cultura
escolar, a ação-reflexão da prática pedagógica e assim a compreensão do exercício da
docência em ciências.
Concebe-se que a ação docente é uma prática social e assim sendo, a teoria e a prática
docentes não são dissociadas. Assim a atividade de estágio propicia os processos de interação,
reorganização e ressignificação de saberes (PIMENTA, 2004). Esta perspectiva de estágio
busca uma aproximação com a realidade do ensino de ciências, de modo a favorecer a
investigação do processo educativo e do exercício da docência em ciências.
A relação, prática-teoria-prática, refletida no estágio supervisionado, gera um espaço
criador e dialético que vai além da aplicação prática de teorias. Segundo Piconez,
A prática da reflexão têm contribuído para o esclarecimento e o aprofundamento da relação dialética prática-teoria-prática; tem implicado um movimento, uma evolução, que revela as influências teóricas sobre a prática do professor e as possibilidades e/ou opções de modificação na realidade, em que a prática fornece elementos para teorizações que podem acabar transformando aquela prática primeira. (PICONEZ, 1991, p. 25)
12
A proposta do estágio busca superar a idéia esvaziada da realidade e das práticas em
sala de aula, buscando oportunizar a problematização da prática desenvolvida, e auxiliar na
formação do futuro professor, aos enfrentamentos da complexidade da profissão docente.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
O Estágio I, durante o semestre 2011.2, será desenvolvido em escolas públicas do
município de Senhor do Bonfim/BA e de Campo Formoso/BA, visto a disponibilidade de
orientadores para estas duas cidades. Este estágio será desenvolvido em turmas do 6º ao 9º
ano do Ensino Fundamental na disciplina ciências nas seguintes instituições escolares:
Colégio Estadual Senhor do Bonfim;
Colégio Estadual Júlio César Salgado;
Escola Municipal Doutor Luiz Viana Filho;
Escola Estadual Olga Campos de Meneses;
Colégio Municipal José Telesphoro de Araújo.
Em cada uma dessas instituições serão designados supervisores os professores de ciências
regentes de cada turma onde haja alunos estagiários. Assim, cada professor regente será o
supervisor do aluno que estará estagiando na sua turma de origem.
AVALIAÇÁO
A avaliação pretendida para o estágio é centrada na aprendizagem enquanto processo
de construção. Assim ela não se centra no ato de ensinar, mas como indicativo do nível de
aprendizagem dos alunos, de modo que o professor possa intervir no processo, facilitando e
orientando os alunos em sua caminhada para a obtenção de êxito em suas atividades. A
aplicação dos instrumentos avaliativos deve favorecer o exercício de reflexão do estudante de
modo a propiciar o repensar de questões relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem
dentro da sua formação acadêmico-profissional, se tratando aqui de uma permanente busca
13
pelo conhecimento. Neste sentido a avaliação constitui-se como processo dialético e dialógico
entre professor/a aluno/a, aluno/a professor/a. Como diz Hoffmann (2002, p.68) :
O processo avaliativo não deve estar centrado no entendimento imediato pelo aluno das noções em estudo, ou no entendimento de todos em tempos equivalentes. Essencialmente, porque não há paradas ou retrocessos nos ca-minhos da aprendizagem. Todos os aprendizes estarão sempre evoluindo, mas em diferentes ritmos e por caminhos singulares e únicos. O olhar do professor precisará abranger a diversidade de traçados, provocando-os a prosseguir sempre.
Com base na Resolução nº 13/2006 que regulamenta as atividades de estágio
curricular no âmbito da UNIVASF além da freqüência obrigatória de 75% no estágio, os
estagiários em ciências serão avaliados em cada um dos seus estágios a partir de três etapas:
A avaliação do professor da disciplina Estágio, que acompanhará o desempenho do
estudante nas aulas da disciplina;
A avaliação do supervisor do estágio, professor da escola-campo que avaliará o
desempenho do estagiário no exercício cotidiano das atividades de estágio;
A avaliação do orientador do estágio, professor da UNIVASF que avaliará o
desenvolvimento do aluno no decorrer do estágio.
Tabela 3. Avaliação do estágio
Avaliação Avaliador Instrumento (s) Peso
1 Professor da disciplina (coordenador de estágio)
Atividades relativas ao desenvolvimento das aulas (participação nas discussões e seminários reflexivos)
3,0
2 Supervisor de estágio Parecer circunstanciado ( Haverá uma ficha avaliativa que pode ser complementada por sua observações escritas)
3,0
3 Orientador de estágio Atividades desenvolvidas durante e após o estágio, abrangendo, inclusive o relatório de estágio.
4,0
14
REFERÊNCIAS
BRASIL. 1990. Lei Federal nº. 11.788 de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes e dá outras providências. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil.../2008/.../l11788.htm.
CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO. Resolução nº 13 de 19 de dezembro de 2006.
HOFMANN, J. M. L. Avaliação: Mito & desafio: uma perspectiva construtivista. 31. ed. Por-to Alegre:Mediação, 2002.
PICONEZ, Stela C. Bertholot [et al]. A prática de ensino e o estágio supervisionado: a aproximação da realidade escolar e a prática da reflexão. Campinas, SP: Papirus, 1991.
PIMENTA, Selma Garrido. LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.
TERRIEN, J.; DAMASCENO, M. N. (Coords). Educação e escola no campo. São Paulo: Papirus, 1993.
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APÊNDICE
FICHA DE FREQUÊNCIA DO ESTAGIÁRIO
DATA HORÁRIO ASSINATURA DO ESTAGIÁRIO
ASSINATURA DO REGENTE
_____________________________ , _____, de______________ de 2011.
_________________________________
Supervisor do estágio
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CCINAT
COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO ICOORDENAÇÃO: PROFª GISELE SHAW
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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
DATA CARGA HORÁRIA ATIVIDADE
_____________________________ , _____, de______________ de 2011.
_________________________________
Supervisor do estágio
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CCINAT
COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO ICOORDENAÇÃO: PROFª GISELE SHAW
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CCINAT
COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO ICOORDENAÇÃO: PROFª GISELE SHAW
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
Instituição Escolar:________________________________________________
Estagiário:_______________________________________________________
Supervisor:______________________________________________________
Período:____________ Valor Atribuído: 3,0
Turno:______________ Valor Adquirido:____
Instruções: Este instrumento pretende auxiliar o supervisor do estágio no processo de
avaliação geral do estágio.
Âmbito Conceitual
Questões conceituais Quantificar cada item entre 0 e 0,2Domínio dos conceitos (conteúdos)
trabalhados nas aulasInserção na cultura escolar (conhecimento
e envolvimento nos projetos, normas e
regras da escola)Conhecimento e articulação de questões
transdisciplinares (tais como meio
ambiente, sustentabilidade,tecnologia, etc)
com os conteúdos de ciênciasConhecimento do Projeto Político
Pedagógico (PPP) da escolaConhecimento e aplicação de saberes
pedagógicos (planejamento, avaliação)
Âmbito Procedimental
18
Questões técnicas Quantificar cada item entre 0 e 0,2Habilidade no planejamento das aulasHabilidade de desenvolvimento de ações
didáticas adequadas ao trabalho com os
conteúdos de ciênciasCapacidade de articulação dos conteúdos
de ciências com outras disciplinas
(exercício da interdisciplinaridade)CriatividadeCapacidade de comunicação com a turma
(clareza, coerência)
Âmbito Atitudinal
Questões que refletem um caráter
valorativo ou disciplinar
Quantificar cada item entre 0 e 0,2
Relacionamento entre estagiário e alunos Relação com o supervisor de estágioCompromisso com as atividades de
estágioAssiduidadePontualidade
Observações:
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CCINAT
COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO ICOORDENAÇÃO: PROFª GISELE SHAW
Instituição Escolar:
Estagiário:
Orientador:
Turma:
PLANO DE AULA
Data:Tema:
OBJETIVOSPontuar os objetivos que você quer que o aluno alcance. Devem ser iniciados com verbos no
infinitivo. Ex: Identificar diferentes tipos de células (não é você que identifica, mas o aluno).
Podem colocar objetivos conceituais, mas também procedimentais e atitudinais se quiserem e
não precisam diferenciá-los.
CONTEÚDOS
Pontuar os conteúdos relacionados aos objetivos a ser alcançados. Para cada objetivo um
conteúdo. Ex: Tipos de células.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Descrever os caminhos percorridos para o desenvolvimento da aula. Escrever cada etapa.
AVALIAÇÃO
Apontar de que maneira avaliarão o aluno naquela aula. Ex: Participação na discussão do
texto trabalhado.
RECURSOS
Quais recursos utilizarão? Ex: data-show, notebook, quadro, piloto.
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REFERÊNCIAS
As fontes da aula. Geralmente não é obrigatório apontar as referências, mas isso pode ajudá-
los em situar-se no processo de organização das aulas.
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ANEXOS
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO
Unidade Escolar:
Endereço:
Período:
Público Alvo das Entrevistas:
O gestor escolar
O coordenador pedagógico
Corpo docente
Agentes administrativos
Corpo discente
Espaço Físico:
Podem ser observados os seguintes aspectos:
Biblioteca
Laboratório de informática
Laboratório de ciências
Cantina
Disposição das salas de aula
Sala de coordenação
Salas de apoio
Possibilidades para o deficiente físico
Os aspectos pedagógicos:
Podem ser observados os seguintes aspectos:
Habilidades e competências
Planejamento
Avaliação
Conteúdos
Projetos pedagógicos
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Reformulação do currículo
Prática de ensino
Relação escola/comunidade/coordenação/administração
O uso das novas tecnologias
Os aspectos administrativos:
Podem ser observados os seguintes aspectos:
Relação na escola: direção/ corpo administrativo/ professores/ alunos
Índice de aprovação
Índice de frequência
Relação escola/ comunidade
Dificuldades de ordem administrativas
Recursos financeiros
Pessoal do corpo técnico e especializados
Órgãos colegiados – quais são e como funcionam
Os aspectos discentes:
Podem ser observados os seguintes aspectos:
Responsabilidades com as atividades propostas
Relação interdisciplinar
Relação professor/ alunos
Participação dos alunos nos projetos
Questões do cotidiano
Acesso cultural
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SUGESTÕES DE QUESTÕES PARA ENTREVISTA NO CAMPO DE ESTÁGIO
Instituição de ensino:
Corpo não discente:
- É sindicalizado?
- Pratica algum esporte?
- Possui microcomputador em casa?
- Lê habitualmente?O quê?
- Assiste TV regularmente? A que programas?
Corpo administrativo:
- Há um funcionário responsável pela biblioteca?
- Quantas classes em cada turno?
- Como se deu a elaboração do PDE?
- Qual a filosofia que norteia o projeto político pedagógico da escola?
- Como ocorrem as relações entre coordenação, corpo docente e corpo discente
- Há biblioteca na escola?
- Qual é o clima de trabalho que predomina na escola?
- Qual é o grau de organização da escola?
- A escola possui salas de vídeo e laboratórios de informática para os alunos?
- A escola possui colegiado? Como ele funciona?
- Qual sua concepção de gestão?
- Como acontece a tomada de decisões na escola;
- Quais as grandes dificuldades encontradas na sua administração?
- Grau de participação dos diferentes segmentos no Conselho da escola segundo o quadro:
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SEGMENTOS MUITA PARTICIPAÇÃO
POUCA PARTICIPAÇÃO
NENHUMA PARTICIPAÇÃO
ALUNOSPROFESSORESPAISDIREÇÃOFUNCIONÁRIOS
Corpo Docente (regente):
- Nome completo;
Tempo de serviço;
Formação;
Qual o ano de término de seu curso?
- Área que atua;
- Usa livros didáticos?
- Usa outros recursos didáticos? Quais?
- Participação no PDE;
- Concepção de educação;
- Se lê habitualmente;
- O que assiste na TV;
Envolvimento da direção no trabalho pedagógico;
- Como avalia os alunos;
Corpo discente:
- Nome;
- Série;
- Idade;
- Reside no entorno da escola?
- Profissão do pai e mãe;
- Já desistiu da escola em algum momento?Por quê?
- Alguém em casa ajuda nas lições?
- Qual é o seu lazer?
- Há TV em casa? Assiste o quê?
- De que tipo de músicas mais gosta?
- Lê livros? Quais já leu?
- Lê revistas?
25
- Vê filmes?Quais?
- Quais atividades culturais gostaria que existisse em seu bairro?
Obs: Esses dados podem ser pesquisados por amostragem ( digamos, num universo de 5 a 10
por cento).
26
O QUE É MEMORIAL?
É o registro da história do futuro professor, especialmente o que foi aprendido durante
o curso.
É o local de expressão da expressão da construção da sua identidade profissional
durante o processo de ensino aprendizagem.
É o local de anotação de descobertas, emoções, sucessos e insucessos que marcam sua
trajetória durante o curso e especialmente durante o estágio.
O memorial é rico e dinâmico, elaborado de forma gradual, onde devem estar
presentes os avanços, sucessos, falhas e dúvidas.
É uma espécie de diário, no qual o estagiário vai escrever sobre o que está sentindo,
refletindo, vivenciando.
Como elaborar o seu memorial?
Estrutura:
1. Capa
2. Folha de rosto
3. Sumário
4. Apresentação
5. Introdução
6. Desenvolvimento
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CCINAT
COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO ICOORDENAÇÃO: PROFª GISELE SHAW
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1ª parte: A história de vida
- Como era a escola antes do ginásio?
- Como você foi alfabetizado?
- Relação professor-aluno;
- Metodologia de Trabalho;
- Concepção de avaliação
- Você acha que o ensino hoje melhorou ou piorou? Por quê?
2ª parte: Experiência profissional docente (se houver)
3ª parte: Formação Continuada
- Quais suas expectativas quando terminar o curso?
- Como você percebe a relação teoria-prática no cotidiano escolar?
- Quais os fatos que demonstram as mudanças na sua prática?
- O que você está fazendo para superar as suas dificuldades?
- Como essas transformações ocorreram nas suas relações com os alunos?
- Como você está avaliando seu desempenho?
7- Bibliografia
28
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DO ESTÁGIO
Apresentação
Justificativa
Objetivos
Conteúdos
Desenvolvimento do projeto
- Etapas do estágio;
- Metodologia;
Avaliação
Cronograma de reuniões de planejamento e acompanhamento
Referências Bibliográficas
Anexos ( planos, atividades, avaliações escritas, etc)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CCINAT
COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO ICOORDENAÇÃO: PROFª GISELE SHAW
29
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Propõe-se a construção do Relatório de Estágio:
Características formais e estilísticas do relatório:
a) Apresentar fatos em ordem cronológica;
b) Ser objetivo;
c) Usar parágrafos curtos, com coerência e coesão;
d) Dar ênfase ao trabalho realizado, ressaltando o trabalho na escola onde realizou o está-
gio;
e) Utilizar verbos no passado e linguagem impessoal; Ex: em lugar de fizemos, fez-se ou
fizeram-se (a depender com a concordância com o sujeito);
Estrutura para a elaboração:
- Identificação
- Apresentação/Introdução/Fundamentação Teórica
- Corpo do Relatório: Síntese da observação e co-participação, projetos, planos de aula,
cronograma de estágio, Memorial, Considerações finais, Anexos: Fotos, atividades, etc.
Descrevendo cada tópico:
a) Identificação: Instituição de ensino, curso, orientador de estágio, nome completo dos
estagiários, escola onde realizou estágio/município/direção, nome completo do profes-
sor regente, período/série/turno/ano;
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CCINAT
COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO ICOORDENAÇÃO: PROFª GISELE SHAW
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b) Sumário: conduz o leitor a se interessar pelo texto. Enumeração dos capítulos, tópicos,
etc;
c) Apresentação: Deve ser elaborada ao fim do estágio. É a apresentação do que o aluno
mestre relata na constituição do relatório, por etapas;
d) Introdução: texto com tema, objetivos, justificativa e descrição suscinta do trabalho
desenvolvido. Comunica período e local do estágio, caracterizando classe e escola.
Deixa claro para o leitor uma visão geral do trabalho realizado;
e) Fundamentação teórica da prática: discutir mundo, sociedade, homem, educação – Por
que educar o homem? Quem é este homem? Por que a educação é essencial?Função
da escola, comunidade, etc. O estagiário deve produzir um texto com as idéias do alu-
no, mas sustentado por autores. Pode falar de todos os aspectos pedagógicos envolvi-
dos no processo de ensino-aprendizagem – concepções de planejamento, avaliação,
formação de professores, etc;
f) Corpo do relatório
Será composto de:
Síntese do período de observação e co-participação: após a observação das turmas e aplicação
de atividades diagnosticadas durante sua co-participação, os estagiários devem elaborar um
texto relatando os aspectos observados e vivenciados, destacando a importância deste período
diagnóstico para a feitura do estágio;
Projetos: Todos os projetos realizados devem fazer parte do relatório;
Planos de aula: Todo material utilizado na aula deverá ser anexado ao plano;
Memorial: Acrescentar reflexões sobre período de estágio de forma individual.
Considerações finais: O aluno deverá apresentar seu ponto de vista acerca do significado do
estágio para sua vida profissional, destacando pontos positivos e negativos para apontar
futuras soluções no desenvolvimento do estágio supervisionado;
Referências Bibliográficas: O aluno deverá apresentar sua bibliografia básica utilizada
durante todo estágio;
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Anexos: Toda e qualquer atividade não prevista nas etapas do estágio. Ex: fotos, gráficos,
entrevistas, etc.
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MODELOS DE CAPA E FOLHA DE IDENTIFICAÇÃO PARA RELATÓRIO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CCINAT
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
MARIA JOANA SILVA E JOAQUINA FILISMINA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CCINAT
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Curso: Ciências da Natureza
Campus: Senhor do Bonfim
Coordenadora de Estágio: Professora Gisele Shaw
Maria Joana silva e Joaquina Filismina
Escola-Campo:
Orientador: