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1 ANA MARCIELE BRUM WILHELM PROPOSTA DE DIVULGAÇÃO LOCAL DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELA AGÊNCIA DE CORREIOS DE VERA CRUZ DO OESTE/ PR Relatório final de Estágio Supervisionado, do curso de Secretariado Executivo, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE/ campus de Toledo, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Secretariado Executivo. Orientadora: Profª. Patrícia Sala Battisti, Ms. TOLEDO 2010

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ANA MARCIELE BRUM WILHELM

PROPOSTA DE DIVULGAÇÃO LOCAL DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELA

AGÊNCIA DE CORREIOS DE VERA CRUZ DO OESTE/ PR

Relatório final de Estágio Supervisionado, do curso de Secretariado Executivo, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE/ campus de Toledo, como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Secretariado Executivo. Orientadora: Profª. Patrícia Sala Battisti, Ms.

TOLEDO

2010

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TERMO DE APROVAÇÃO

ANA MARCIELE BRUM WILHELM

PROPOSTA DE DIVULGAÇÃO LOCAL DOS SERVIÇOS

PRESTADOS PELA AGÊNCIA DE CORREIOS DE VERA

CRUZ DO OESTE/ PR

Relatório Final de Estágio Supervisionado aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em Secretariado Executivo da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus de Toledo, pela banca examinadora formada por:

Orientadora: ____

Professor(a) Patrícia Sala Battisti

Colegiado do Curso de Secretariado Executivo,

Campus de Toledo

Professor(a) Débora Liessem Vigorena

Colegiado do Curso de Secretariado Executivo,

Campus de Toledo

Professor(a) Benedito José Calixto

Colegiado do Curso de Secretariado Executivo,

Campus de Toledo

Toledo, 26 de novembro de 2010.

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AGRADECIMENTOS

Tenho muito que agradecer, em uma ordem, mas nenhum menos importante

que o outro para minha vida e o meu crescimento.

Começo agradecendo a Deus, que proporcionou-me o dom da vida,

permitindo com que eu participe de muitas conquistas e emoções, iluminando minha

caminhada.

Aos meus pais Mauro e Creusa, que são meu porto seguro, a razão do meu

existir, as pessoas que me ensinaram, não somente a andar e falar, mas sim, os

melhores ensinamentos, o que realmente é importante na vida, os meus princípios e

valores. São as pessoas que mais amo e tenho orgulho. Meu irmão Thiago também

faz parte desta equipe, chamada família.

Ao meu namorado, e futuro esposo Matheus, que de forma carinhosa

entendeu minha ausência e sempre me apoiou, dando-me forças para continuar.

Amo você também “alemão”.

As “Zés” Juciana, Keila e Silvia, que muito mais que colegas de faculdade,

tornaram-se minhas amigas. São pessoas que não participaram somente da minha

vida acadêmica, mas participaram ativamente de muitas emoções que vivi, os

melhores e piores momentos. Amo todas.

As minhas amigas Franciele e Vanessa, que são mais que amigas, são as

minhas “irmãs”, companheiras de caminhada, com quem posso dividir angústias e

alegrias, que me ajudaram não só na elaboração deste trabalho, mas também a

superar muitos desafios que a vida já me proporcionou. Amo as duas também.

A minha orientadora Patrícia, que me ajudou, e muito, no andamento deste

trabalho. Assim como, aos professores que transmitiram-me seus conhecimentos

nesta jornada acadêmica.

A minha supervisora técnica e gerente Alenice, que me deu apoio e

orientações, ajudando nas decisões sobre o presente trabalho.

A todos o meu muito obrigada!

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RESUMO

No atual cenário mercadológico, divulgar com assertividade os serviços que uma empresa oferece é um passo fundamental para manter-se à frente da concorrência, aumentando e mantendo seus clientes e sua lucratividade. Neste contexto, desenvolveu-se este trabalho para propor à Agência de Correios da cidade de Vera Cruz do Oeste, formas de divulgação de seus serviços, a fim de agilizar o atendimento e reter os clientes através da oferta de serviços mais apropriados, utilizando-se da ferramenta de marketing, chamada propaganda. Para tanto, primeiramente, estudou-se as bibliografias necessárias, abordando renomados autores sobre marketing, com o intuito de defender a importância da propaganda para as empresas. Após, utilizando-se das pesquisas qualitativa e quantitativa, definiu-se o público-alvo, através de observações e análises de qual tipo de cliente gera mais receita à agência. Assim, por meio de questionário aplicado ao público-alvo, buscou-se avaliar o grau de conhecimento dos clientes sobre os serviços prestados pelos Correios, bem como a demora no atendimento e as considerações que eles têm sobre a divulgação nacional e local. Posteriormente, deu-se a análise dos dados coletados por meio do questionário, e pode-se observar a importância da divulgação, assim como o meio mais apropriado, escolhido pelos clientes, para divulgar os serviços oferecidos pela agência. Desta forma, elaborou-se uma cartilha explicativa, contendo informações sobre os serviços dos Correios, a fim de informar ao público-alvo o que a empresa tem a oferecer para suprir suas necessidades. Com isso, espera-se que esta proposta de divulgação seja utilizada continuamente pela empresa, para melhorar seu atendimento, manter seus clientes e alavancar sua economia, mantendo sua autossutentabilidade.

Palavras-chave: Divulgação. Prestação de Serviços. Retenção de clientes.

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ABSTRACT

In the current market scenery assertively making known the services a company offers is a crucial step to keep ahead of the competitors in order to increase and to keep its profit. On this context, this work was developed to propose to the Post Office Agency in the city of Vera Cruz do Oeste ways of announcing its services in order to improve the assistance and the maintenance of the customers by offering the most appropriate services by means of the marketing tool named advertisement. For this, firstly it was studied the specific bibliographies of renowned authors on marketing, searching to show the advertisement importance to the companies. After that, by means of the qualitative and quantitative researches to define the target public by observing and analyzing the sort of customer makes more income to the agency. Thus, by applying questionnaires to the target public, it was searched to evaluate the customers` knowledge degree on the offered services by this post office agency, on the assistance delay and also their opinions about the national and local advertisement. Soon after, the collected data were analyzed by means of the questionnaire. Then it was possible to observe the advertisement importance and its appropriate means chosen by the customers to make public the offered services by the agency. As a result a guidebook was made with information about the Post office services in order to inform the target public the facilities the agency can offer to provide their needs. Finally, it is expected that this advertisement proposal be employed continuously by the agency to improve its assistance, to keep its customers increasing its economy and keeping its self-support. Key-words: Advertisement. Render services. Customers´ retention

.

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RESUMEN

En el escenario actual del mercado, hacer promoción con asertividad de los servicios de una empresa ofrece es un paso crucial para mantenerse a un paso delante de la competencia, además de aumentar y mantener a sus clientes con rentabilidad. En este contexto, se ha desarrollado este proyecto y propuesto su aplicación en la Oficina de Correos en la ciudad de Vera Cruz do Oeste, cuyas metas son la difusión de sus servicios con el fin de dinamizar la asistencia y retener a los clientes al ofrecerles servicios más adecuados a partir del marketing de publicidad. Para ello, primero se estudió la bibliografía necesaria, sobre todo a los autores renombrados del marketing con el fin de defender la importancia de la publicidad para las empresas. Luego, haciendo uso de la investigación cualitativa y cuantitativa, hemos definido el público objetivo, a través de observaciones y análisis sobre el perfil del cliente que genera más ingresos para la agencia. Así, a través de un cuestionario aplicado a los clientes, se ha logrado evaluar su grado de conocimiento sobre los servicios prestados por la Oficina de Correos, el retraso en la atención al público y las consideraciones que tienen en la difusión nacional y local. Con esos datos y su posterior análisis pudimos evaluar la importancia de la divulgación, así como los medios más adecuados, elegido por los clientes, para dar a conocer los servicios ofrecidos por la agencia. Por lo tanto, hemos elaborado un folleto que contiene informaciones sobre los servicios de la Oficina de Correos con el fin de informar al público lo que la empresa tiene que ofrecer para satisfacer sus necesidades. Además de eso, se espera que la divulgación propuesta sea continuamente utilizada por la empresa para mejorar la calidad de su atención y servicio, manteniendo a los clientes y ahorrando tiempo e inversión y así en el porvenir mantener su auto sostenibilidad.

Palabras-clave: Divulgación. Prestación de servicios. Retención de los clientes.

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LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 – MOTIVO DA NÃO UTILIZAÇÃO DE OUTROS SERVIÇOS PELAS

EMPRESAS ....................................................................................... 49

GRÁFICO 2 – CONHECIMENTO DOS CLIENTES SOBRE O CONTRATO

MÚLTIPLO ......................................................................................... 50

GRÁFICO 3 – CONHECIMENTO DOS CLIENTES SOBRE A CAIXA POSTAL ....... 51

GRÁFICO 4 – FREQUÊNCIA COM QUE AS EMPRESAS VÃO AOS CORREIOS .. 52

GRÁFICO 5 – PEDIDO DE INFORMAÇÃO SOBRE OS SERVIÇOS NO GUICHÊ DE

ATENDIMENTO ................................................................................. 53

GRÁFICO 6 – MEIO MAIS ADEQUADO PARA RECEBER INFORMAÇÕES SOBRE

OS SERVIÇOS DA ECT .................................................................... 54

GRÁFICO 7 – COMO É CONSIDERADA A DIVULGAÇÃO DOS CORREIOS A

NÍVEL NACIONAL ............................................................................. 55

GRÁFICO 8 – COMO É CONSIDERADA A DIVULGAÇÃO DOS CORREIOS A

NÍVEL LOCAL .................................................................................... 56

GRÁFICO 9 – IMPORTÂNCIA DA DIVULGAÇÃO NACIONAL E/OU LOCAL .......... 57

GRÁFICO 10 – FREQUÊNCIA DE ESPERA NA FILA DE ATENDIMENTO ............. 58

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LISTA DE SIGLAS

AC – Agência de Correios

AMA – American Marketing Association

DCI – Diário, Comércio, Indústria e Serviços

DCT – Departamento de Correios e Telégrafos

DR – Diretoria Regional

ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

PAC – Prático, Ágil e Confiável

PCCS – Plano de Cargos, Carreiras e Salário

PIB – Produto Interno Bruto

PLR – Participação nos Lucros e Resultados

POSTALIS – Instituto de Seguridade Social dos Correios

REVEN – Região de Vendas

SMS - Short Message Service

SWOT - Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 11

2 OBJETIVOS .......................................................................................................... 13

2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................ 13

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................. 13

3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 14

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 16

4.1 BREVE HISTÓRICO DO MARKETING .............................................................. 16

4.2 DEFINIÇÕES DE MARKETING ......................................................................... 17

4.3 MARKETING DE SERVIÇOS ............................................................................. 20

4.3.1 Qualidade na prestação de serviços ................................................................ 23

4.4 O COMPOSTO DE MARKETING ...................................................................... 25

4.4.1 Produto ............................................................................................................ 25

4.4.2 Preço ............................................................................................................... 26

4.4.3 Praça ............................................................................................................... 28

4.4.4 Promoção ........................................................................................................ 29

4.4.4.1 Promoção de vendas .................................................................................... 30

4.4.4.2 Venda Pessoal ............................................................................................. 31

4.4.4.3 Publicidade ................................................................................................... 32

4.4.4.4 Merchandising .............................................................................................. 32

4.4.4.5 Propaganda .................................................................................................. 33

4.5 PLANO DE MARKETING .................................................................................... 35

5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .............................................................. 38

6 ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS COLETADOS

........................................................................................................... 40

6.1 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL ................................................................. 40

6.1.1 Estrutura Organizacional ................................................................................. 41

6.1.2 Histórico da Organização ................................................................................ 42

6.1.3 Ambiente Organizacional ................................................................................ 43

6.1.4 Operacionalização da empresa ....................................................................... 45

6.2 OPERACIONALIZAÇÃO DO ESTÁGIO ............................................................. 46

6.2.1 Definição do público alvo da agência e aplicação de questionário .................. 46

6.2.2 Análise e interpretação dos dados coletados por meio do questionário .......... 47

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6.2.3 Seleção e sugestão dos meios de divulgação apropriados ............................. 59

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 60

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 62

APÊNDICES...............................................................................................................65

ANEXO........... ........................................................................................................... 76

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1 INTRODUÇÃO

Desde as primeiras transações comerciais na sociedade, o mercado vem se

transformando significativamente e de forma acelerada. A oferta e demanda

aumentam a cada dia, a tecnologia avança de forma mais rápida e inovadora, os

modelos de gestão adotam estratégias cada vez mais eficientes para conquistar

clientes e a criação de novos produtos/serviços coloca a disposição dos

consumidores, não mais um item específico, mas sim uma vasta lista de opções,

com diversos preços, modelos e tamanhos.

Além disso, os meios para aquisição de um produto/serviço estão se

diversificando sempre mais, tendo disponível não somente os estabelecimentos

comerciais, mas a internet, por meio do e-commerce, os canais de televisão, de

telefone, entre outros.

Neste cenário, os consumidores se tornam sempre mais exigentes

dificultando sua conquista e fidelização. Assim, as empresas precisam aumentar

seus esforços para serem competitivas e se manterem no mercado.

Em resposta, as empresas passam a dar suma importância para o

conhecimento que seu consumidor tem de seus produtos/serviços. Ou seja, além de

fornecer produtos de qualidade, com bom preço e que estejam disponíveis quando e

onde o cliente precisar; é necessário que ele saiba que esse produto/serviço existe,

como ele funciona e onde se encontra. Isso ocorre, principalmente, por meio da

divulgação do produto, realizando a propaganda.

De acordo com Las Casas (2008), a propaganda é uma das ferramentas

mais utilizadas em promoção, é uma forma de divulgação do produto/serviço que

tem por objetivo informar e persuadir os consumidores finais. As empresas investem

muito em propaganda, pois é um passo fundamental depois de estabelecer um

produto/serviço no mercado. Informar aos consumidores o que uma empresa

disponibiliza para eles é uma forma de conquistar novos clientes, aumentando as

vendas e assim, as receitas; ou ainda, de manter os clientes que já possui fiéis a

marca através da aquisição de outros serviços que a empresa também oferece.

Analisando este ambiente, propõe-se a Agência de Correios (AC) da cidade

de Vera Cruz do Oeste, formas de divulgação de seus serviços com a possibilidade

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de reter os clientes existentes, aumentar o uso dos serviços oferecidos e agilizar o

atendimento.

Para chegar ao resultado esperado pelo estudo, primeiramente definiu-se o

objetivo geral do trabalho, bem como os específicos, essenciais para aplicação e

busca dos resultados esperados. Posteriormente, discorreu-se sobre a revisão

bibliográfica explorando os principais autores sobre marketing, como Kotler, Cobra,

Stanton, Las Casas, Lovelock e McCarthy, que é a temática do estudo em questão e

que dará embasamento teórico para a prática do objetivo proposto, dando ênfase ao

marketing de serviços, pois a empresa pesquisada é prestadora de serviços.

Também, abordam-se os conceitos de marketing; a qualidade na prestação

de serviços e por último, o composto de marketing, focalizando a propaganda, que é

o objetivo deste estudo.

Após, descrevem-se os procedimentos metodológicos utilizados para

realização da pesquisa, sendo que as pesquisas utilizadas no trabalho foram a

quantitativa com caráter descritivo, tanto quanto alguns aspectos da pesquisa

qualitativa, como a observação. Como técnica de pesquisa utilizou-se a bibliográfica

e para a captação dos dados empregou-se um questionário elaborado e aplicado a

50 empresas vera-cruzenses.

Em seguida, apresenta-se o histórico da Empresa Brasileira de Correios e

Telégrafos (ECT), seu ambiente organizacional, tanto o externo como o interno, seu

organograma, assim como a análise e interpretação dos dados coletados.

Por último, descrevem-se as sugestões, recomendações e as considerações

finais sobre o trabalho, sua importância para a acadêmica tanto como sua relevância

para a empresa.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Propor a Agência de Correios da cidade de Vera Cruz do Oeste, formas de

divulgação de seus serviços, a fim de agilizar o atendimento e reter os clientes

através da oferta de serviços mais apropriados.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) estudar bibliografias especializadas sobre o tema proposto para que sirvam de base teórica;

b) definir o público-alvo, através da análise de qual gera mais receita à agência;

c) aplicar um questionário ao público-alvo, para verificar o conhecimento e a utilização dos serviços prestados pelos Correios;

d) analisar e interpretar os dados coletados por meio do questionário para identificar falhas e oportunidades de melhorias, no quesito divulgação dos serviços;

e) selecionar e sugerir os meios de divulgação mais adequados, para que a agência retenha os clientes existentes e agilize seu atendimento.

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3 JUSTIFICATIVA

As mudanças no mundo organizacional estão ocorrendo cada vez mais

rapidamente. O atual cenário mercadológico é fortemente marcado pela globalização

que mudou os sistemas de produção e distribuição, internacionalizou os negócios

trazendo novos conceitos como a sustentabilidade e a qualidade total.

Segundo Nezze (2002), a preocupação atual não é mais o foco no cliente,

mas sim o foco do cliente. Ou seja, os consumidores são o grande fator que faz a

diferença na concorrência entre as organizações, os esforços da empresa são todos

voltados para satisfação das necessidades e desejos de seus clientes. As empresas

estão cada vez mais preocupadas com o que o cliente deseja. Elas estão focando

esforços para descobrir o que elas podem fazer para atraí-los, satisfazê-los e torná-

los fiéis à sua marca.

A concorrência passou a ser mundial, e não apenas regional ou nacional. O

acordo de exportação e importação entre os países contribui para a aceleração do

desenvolvimento e mudanças que afetam a população de um país, que cada vez

mais se preocupa com preço, qualidade e benefícios, três fatores decisivos para os

consumidores no momento de adquirir um novo produto/serviço. (CORREIOS,

2010).

Para que uma empresa possa atender, satisfazer e manter seus

consumidores deve administrar com eficiência seus recursos, direcionando-os em

busca de seus objetivos de mercado, ou seja, buscar a satisfação das necessidades

ou desejos de seus clientes através da oferta de seus produtos/serviços. Elas

precisam manter-se fortemente competitivas, atualizando-se sobre as necessidades

e desejos dos clientes, mantendo-se atentas a cada oportunidade de divulgar seus

produtos/serviços, pois divulgação é essencial para que os consumidores saibam o

que as empresas têm a oferecer para satisfazê-los.

É imprescindível estar sempre à frente de seus concorrentes, antecipando

tendências de consumo, acompanhando variações de necessidades do mercado.

Toda inovação, tanto tecnológica como de produtos/serviços, precisa chegar

rapidamente aos clientes, pois a sociedade está cada vez mais exigente, e os

clientes precisam que seus problemas e necessidades sejam prontamente

atendidos. A ECT realiza divulgação nacional apenas de seus serviços Sedex e

Exporta Fácil, que são as suas duas maiores marcas, deixando os consumidores

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sem conhecimento sobre o que mais a empresa pode oferecer para satisfazer suas

necessidades.

Analisando este contexto, foi proposto realizar a divulgação dos serviços

oferecidos pela AC Vera Cruz do Oeste ao público-alvo, que será definido por meio

de observação e análise de qual (pessoa física ou jurídica) gera mais receita para a

empresa. Desta forma, justifica-se traçar um perfil desse público e aplicar um

questionário para verificar a problemática que deu início à pesquisa e qual é o

material mais adequado para divulgação.

Esta divulgação proposta, tem por objetivo reter os consumidores existentes

e agilizar o atendimento, pois a maioria dos clientes desconhece a lista de serviços

que a agência oferece, o que ocasiona filas no guichê de atendimento, que é

realizado por uma atendente, deixando-o menos ágil. Assim, se as respostas do

questionário confirmarem a falta de informações dos clientes quanto aos serviços da

ECT, verifica-se a necessidade, por parte da agência, de divulgação local de seus

serviços.

De acordo com Kotler e Armstrong (2007), a propaganda tem como objetivo

ajudar a construir relacionamentos com o cliente através da comunicação do valor

para ele, informando, persuadindo ou lembrando-o sobre os serviços da empresa.

Ou seja, o método mais apropriado para informar ao público-alvo sobre os serviços

oferecidos pela ECT, a fim de alcançar o objetivo deste estudo, é a propaganda

informativa, que tem por característica comunicar o valor do serviço para o cliente,

descrever os serviços disponíveis ou ainda explicar como ele funciona.

Vale ressaltar que os Correios são uma organização que, através de

soluções que aproximam pessoas, instituições e negócios no Brasil e no mundo,

visa ser uma empresa de classe mundial, que prioriza a qualidade total na prestação

de serviços e valores como: ética, meritocracia, respeito às pessoas,

comprometimento com o cliente e sustentabilidade. Portanto, é de grande

importância para a empresa que os consumidores-alvo conheçam os serviços que

ela oferece, contribuindo com o aumento de lucratividade para manter-se

autossustentável e um melhor funcionamento da organização perante a sociedade e

a satisfação total de seus clientes.

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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Na fundamentação teórica abordam-se os principais autores sobre o tema, a

fim de dar embasamento teórico para a pesquisa e para demonstrar a importância

que o marketing exerce sobre as empresas, seus produtos/serviços e clientes. Para

isso, comenta-se brevemente o histórico do marketing e descrevem-se os seus

conceitos; explica-se sobre o marketing de serviços; explana-se sobre qualidade na

prestação de serviços e por último aborda-se o composto de marketing, focalizando

a propaganda.

4.1 BREVE HISTÓRICO DO MARKETING

Na primeira metade do século XIX, a sociedade vivia numa economia quase

toda agrária e autossuficiente, ou seja, as pessoas plantavam ou criavam o que

comiam, faziam suas próprias roupas e construíam suas casas e utensílios. Existia

pouca especialização do trabalho e quase não havia necessidade de comércio. Na

medida em que o tempo passou, o conceito de divisão do trabalho começou a

evoluir e os artesãos concentravam-se na produção daquilo em que cada um se

sobressaía. Isso resultou num excesso de produção em que cada pessoa passou a

produzir mais do que precisava de alguns artigos e menos do que precisava de

outros. Segundo Stanton (1980), sempre que alguém produz mais do que precisa,

ou precisa mais do que produz, estão lançadas as bases do comércio.

Foi nesse período, então, que ocorreu uma transição da economia de

produção à economia de consumo, pois pequenos produtores começam a fabricar

seus produtos em quantidades maiores, resultando em uma nova divisão do

trabalho, em que o “homem de negócios” surge para ajudar a vender a produção

aumentada, ocasionando uma evolução histórica do marketing.

Esse homem de negócios ou comerciante que surge, age como

intermediário entre os produtores e os consumidores, ou seja, ele é o revendedor.

Então, para facilitar a comunicação, a compra e a venda, as partes interessadas

procuram reunir-se geograficamente, formando dessa forma, os centros comerciais.

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Segundo Stanton (1980), o moderno marketing nos Estados Unidos nasceu

com a Revolução Industrial. Simultaneamente, ocorreu o crescimento dos centros

urbanos e um declínio da população rural.

O artesanato caseiro passou para as indústrias, e as pessoas foram para as

cidades a fim de trabalhar nestas. Desenvolveram-se também os ramos de

prestação de serviços para atender as necessidades diárias dos operários, que não

mais eram autossuficientes.

Segundo McCarthy (1982), essas eram características da era da produção

que foi uma época em que havia poucos produtos industrializados e o interesse dos

produtores era exclusivamente na produção de bens.

Mas o marketing permaneceu sem muita atenção até as duas primeiras

décadas do século XX, pois toda a atenção estava voltada para a expansão das

empresas industriais, devido a demanda do mercado geralmente exceder a oferta de

produtos.

De acordo com Stanton (1980), o marketing era um pré-requisito para a

produção em massa bem sucedida. Somente com um sistema de comercialização

em massa ou em grande escala, as fábricas poderiam funcionar ao ritmo ideal de

produção e assim beneficiar-se com as economias de escala. Essas economias de

escala reduziam os custos e barateavam os preços, estimulando o consumo. Então,

era preciso criar métodos melhores para vender a produção industrial. Portanto, o

aparecimento de especialistas de marketing foi um passo natural dessa evolução. E

a partir daí, o marketing evolui junto às empresas, e à medida que a empresa muda,

a organização de marketing também muda, seguindo o mercado.

Para compreender o marketing é fundamental conhecer seus conceitos.

4.2 DEFINIÇÕES DE MARKETING

A sociedade moderna é influenciada pelo marketing no seu cotidiano. Desde

que uma pessoa acorda até o momento em que vai dormir, as ações dela são

permeadas pelo marketing. Dessa forma, o marketing mantém influência sobre o

padrão de vida das pessoas.

Segundo Richers (apud COBRA, 1997), a palavra marketing circula no Brasil

com quase a mesma frequência e intensidade que expressões como “democracia” e

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“goiabada”. Ou seja, o marketing é um conceito que vem tomando conta do

mercado, ensinando às empresas a importância que ele exerce sobre as suas

decisões.

Vários renomados autores escrevem sobre o marketing, informando seus

conceitos e definições. A palavra marketing é uma expressão anglo-saxônica

derivada da palavra mercari, que significa comércio ou ato de mercar, comercializar.

A American Marketing Association (AMA) (apud LAS CASAS, 2001) definiu

marketing como sendo o desempenho das atividades comerciais que dirigem o fluxo

de bens ou serviços desde o produtor até o consumidor. A partir disto, é possível

acrescentar que o marketing pode ser considerado uma forma de conduta para as

empresas, definindo desde as características que os produtos devem possuir, até a

sua distribuição ao consumidor final, a fim de informar ou vender ao público-alvo os

produtos/serviços lançados no mercado.

Kotler e Keller (2006) ainda definem o marketing como arte e ciência ao

mesmo tempo, pois ele possui o lado formal, que trata da teoria do seu

funcionamento e o lado criativo, que diz respeito à importância da criatividade para

um bom marketing.

Pode-se dizer então que o marketing é também uma forma de conquistar e

manter clientes, ofertando produtos/serviços que satisfaçam plenamente suas

necessidades e desejos.

Já Stanton (1980) afirma que o marketing é uma arte, pois faz com que a

empresa, primeiro estabeleça o que o cliente deseja ou necessita, depois pensa no

modo de fabricar e vender esse produto/serviço com lucro.

As empresas precisam saber o que o consumidor deseja, e fazer

exatamente o que ele quer, sempre primando pela qualidade, pelo preço e

benefícios que este produto/serviço trará ao cliente.

Para Cobra (1986), o marketing é o trabalho realizado para que uma

organização atinja a sua meta de satisfazer as necessidades e desejos dos

mercados–alvos com mais eficiência do que a concorrência.

Trabalhar com marketing não é vender, e sim, conhecer o cliente tão bem

que o produto ou serviço criado seja adequado a ele e venda-se sozinho. É criar o

produto certo, na hora certa. É uma iniciativa que envolve a empresa como um todo

e direciona sua visão e sua missão para satisfazer as necessidades e desejos dos

consumidores.

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Kotler e Keller (2006) afirmam que o conceito de marketing é toda atividade

humana que envolve a identificação e a satisfação das necessidades pessoais e

sociais, estudando as necessidades dos clientes e suprindo-as através dos

processos de troca.

O conceito de marketing é uma filosofia comercial que defende o

atendimento das necessidades das pessoas como sendo a justificativa da existência

de uma empresa. O conceito é o ato de pensar comercialmente, enquanto que o

marketing, na prática, é um processo ou modo de agir comercialmente.

Cobra (1986) ainda acrescenta que o marketing estimula o consumo de

produtos e serviços desencadeando alternativas melhores de qualidade de vida. Isto

é, o marketing é entender e atender o cliente, é satisfazer com produtos/serviços os

desejos e necessidades do consumidor, melhorando seu cotidiano.

Para Cobra (1986), p. 31,

O marketing possui sete conceitos centrais: a necessidade, que inclui as necessidades básicas de alimento, vestuário e segurança; os desejos, que são as necessidades moldadas pela cultura e pelas características individuais; a demanda, que ocorre quando as pessoas querem produtos que proporcionem satisfação em troca do seu dinheiro disponível; o produto, que é qualquer objeto ou matéria que possa ser oferecido a um mercado para satisfazer uma necessidade ou desejo; a troca, que corresponde ao ato de obter um objeto desejado oferecendo algo como retorno; as transações, que são compostas de uma troca de valores entre duas partes; e o mercado, que é o grupo de compradores reais e potenciais de um produto.

O marketing não é somente venda ou propaganda de um produto/serviço,

vender ou divulgar fazem parte de seu composto, porém o que se pode perceber é

que o marketing é um instrumento de estudo que as organizações devem utilizar

para observar e concluir as necessidades e desejos dos consumidores, o que eles

gostariam que fosse criado para eles, de que forma será distribuído, quanto deverá

custar, e principalmente, qual será o diferencial dos outros produtos/serviços que já

existem no mercado.

Segundo Kolter e Keller (2006), o marketing é composto por três pontos

fundamentais, que podem ser explicados da seguinte forma: o primeiro diz que todo

planejamento da empresa deve ser voltado para o cliente; o segundo defende que

um faturamento lucrativo deve ser a meta da empresa e o terceiro afirma que todas

as atividades da empresa devem ser integradas e coordenadas. Em poucas

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palavras pode-se dizer que o marketing, além de conquistar clientes, tem também

por objetivo, obter lucros para a empresa, e deve ser realizado integrando-se com as

outras atividades da organização.

Existem diversos tipos de marketing, entre os mais citados estão o marketing

de serviços, o marketing de relacionamento, marketing pessoal, institucional,

internacional, etc.. Porém, no caso dos Correios, por tratar-se de uma empresa

prestadora de serviços, a análise mais adequada é quanto ao conceito do marketing

de serviços.

4.3 MARKETING DE SERVIÇOS

As organizações que prestam serviços mudaram drasticamente com o

passar dos anos. Elas precisam enfrentar a crescente concorrência, a insatisfação

dos consumidores e as tecnologias rapidamente evoluídas. Segundo Las Casas

(2008), o setor de serviços é um dos mais prósperos da economia mundial e um dos

que mais empregam funcionários. No Brasil, o faturamento do setor representa 55%

do Produto Interno Bruto (PIB).

Para contribuir e melhorar cada vez mais este cenário, o marketing de

serviços é um instrumento que vem se transformando numa forma de garantir a

sobrevivência nesse ambiente imprevisível. Ele é utilizado por aquelas empresas

que exercem prestação de serviços em diferentes segmentos de mercados.

Para Las Casas (2008), serviços podem ser atos, ações e desempenhos.

Eles são intangíveis, pois nem sempre são algo de natureza física, estando

presentes em quaisquer ofertas comerciais. Ou seja, serviços são o que uma

empresa oferece ao mercado para satisfazer aos consumidores, suprindo seus

desejos e necessidades. Por exemplo:

A AMA, apud Las Casas (2008) afirma que os serviços são as atividades,

vantagens, ou mesmo satisfações que são oferecidas a venda ou que são

proporcionadas em conexão com a venda de mercadorias. Isto é, um serviço pode

estar ligado à venda de um produto, exemplificado, pela compra de uma linha

telefônica móvel, que pode estar associada à compra de um aparelho móvel.

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Já Stanton (1980), define que serviços são atividades impalpáveis que

propiciam a satisfação de desejos/necessidades dos consumidores, e que não estão

necessariamente, vinculados a venda de um produto.

Lovelock e Wirtz (2006) definem serviço como uma atividade econômica que

cria valor e proporciona benefícios a clientes em horários e locais específicos

efetuando uma mudança desejada em quem recebe o serviço.

Pode-se dizer que um serviço é algo criado e posto no mercado para suprir

alguma necessidade que foi identificada. Desta forma, entende-se como marketing

de serviços a atividade de promover um serviço, não somente com fins lucrativos,

mas também com a finalidade de informar os serviços disponíveis no mercado,

através da utilização das ferramentas de comunicação que fazem parte do composto

de marketing.

O marketing de serviços é composto por 3 “P’s”. De acordo com Lovelock e

Wirtz (2006) e Las Casas (2008) eles são: ambiente físico (“P” de physical),

processos e pessoas.

O primeiro “P” do composto de marketing de serviços é o ambiente físico

(physical). Para Lovelock e Wirtz (2006), o ambiente físico é a aparência que o

serviço passará ao consumidor. Algo que evidenciará a qualidade do serviço e que o

cliente possa visualizar e entender. Ou seja, algum material impresso, paisagismo

ou sinalização usado para demonstrar o serviço que a empresa oferece. Como

exemplo, pode-se citar a cartilha informativa sobre os serviços prestados pelos

Correios, indicada como proposta de divulgação aos clientes-alvo.

Las Casas (2008) designa o ambiente físico como perfil. Para ele o perfil é o

layout do lugar em que o serviço é prestado. Ou seja, é um dos primeiros contatos

que o cliente tem com a empresa, por isso, o ambiente deve transmitir os benefícios

principais procurados pelos consumidores, como organização, higiene, simpatia,

agilidade, entre outros. Como os serviços são algo intangível, o cliente tende a

associar algo físico com ele, como quando um acadêmico paga mensalidades em

uma universidade, ele associa ao serviço de ensino às salas de aula, aos móveis, ou

à infraestrutura que o ambiente mantém.

O segundo “P” é designado por processos. Segundo Lovelock e Wirtz

(2006), processos são os métodos e as sequências de ações no desempenho do

serviço. Criar e oferecer serviços requer a elaboração e implementação de

processos eficazes. Isto é, processos mal elaborados quase sempre levam à

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entrega de serviços lentos, burocráticas e ineficazes, resultando em clientes

insatisfeitos.

Las Casas (2008) afirma que um cliente ao entrar no estabelecimento onde

o serviço está sendo prestado, terá que interagir com os indivíduos ou máquinas que

prestam o serviço em várias etapas até o final da interação. Por isso, é fundamental

que o profissional de marketing considere as etapas pelas quais passam seus

clientes, desde o momento que entram na empresa até o momento da saída.

O terceiro e último “P” é chamado de pessoas. Las Casas (2008) define

essas pessoas como aquelas que estão envolvidas na prestação de serviços ou em

contato com os clientes. A partir disto, pode-se observar que a educação, o nível

cultural dos funcionários e a aparência também podem transmitir uma boa ou má

impressão sobre a empresa.

Para Lovelock e Wirtz (2006), as pessoas são determinantes para a

avaliação da qualidade do serviço. Ou seja, a interação do pessoal da linha de frente

com os clientes exerce forte influência sobre a percepção do cliente em relação à

qualidade do serviço. Por isso, as empresas de sucesso dedicam esforços

significativos ao recrutamento, treinamento e motivação de seus funcionários.

Ainda de acordo com Lovelock e Wirtz (2006), o sucesso em serviços requer

foco sobre clientes e também sobre mercados competitivos. Desta forma, é possível

identificar que, em primeiro lugar, as empresas precisam criar valores para clientes.

Essa é uma tarefa desafiadora em mercados em que as empresas estão competindo

pelos mesmos clientes. Para reter consumidores fiéis, é necessário entender como

os relacionamentos empresa/cliente são criados e sustentados. A ênfase está no

desenvolvimento de estratégias de marketing que satisfaçam os clientes-alvo e

aumentem sua fidelidade. Portanto, o sucesso exige um foco constante sobre a

conquista da satisfação dos clientes.

Para Dantas (2004), os serviços possuem características que os diferenciam

dos produtos. São elas: a inseparabilidade, a perecibilidade e a heterogeneidade. Na

inseparabilidade, encaixam-se os serviços que não podem ser prestados pela

metade, não podem ser separados. Pode-se citar como exemplo o serviço de carta

dos Correios, pois ela não pode ser apenas postada em uma agência, o serviço

inclui desde a postagem até a entrega ao destinatário ou devolução ao remetente.

Já na perecibilidade, encontram-se os serviços altamente perecíveis, que não

podem ser estocados, que precisam ser consumidos no momento da sua prestação,

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como um cliente que não comparece a uma consulta. O serviço estava disponível

naquele momento, porém o paciente não compareceu. Por fim, na heterogeneidade

enquadram-se os serviços que não podem receber o mesmo tratamento, pois são

adequados a cada indivíduo, e as pessoas apresentam variações diárias de humor,

disposição, entre outras. Cita-se como exemplo um professor que ministra aulas

todos os dias, ele pode em um dia estar com um humor melhor e a sua aula ser

produtiva. Caso o seu humor ou disposição mude, afetará na produtividade da sua

aula.

Desta forma, conclui-se que a prestação de um serviço ao cliente envolve

informações pré e pós-venda; tempo empenhado no cumprimento de prazos;

pessoas adequadas e capacitadas na linha de frente; ambiente com instalações

adequadas, rapidez, agilidade e qualidade total na prestação do serviço.

Assim, quando uma empresa oferece um serviço, é importante prestá-lo com

qualidade, para garantir seu sucesso e sua comercialização.

4.3.1 Qualidade na prestação de serviços

Conquistar e manter clientes é um desafio que pode ser amenizado se o

serviço for prestado com qualidade maior que a da concorrência. Entende-se por

qualidade a inexistência de defeitos ou, ainda, a prevenção de itens defeituosos.

Kotler, Hayes e Bloom (2002) definem que serviços com qualidade são

aqueles superiores às expectativas dos clientes. Entende-se que a empresa precisa

empenhar-se para superar as expectativas de sua clientela, não basta apenas

atender as suas necessidades.

Kaplan e Rieser (1996) afirmam que qualidade de serviços significa

qualidade do sistema. Esse sistema engloba não somente os serviços, mas também

a satisfação dos clientes, gastos de capital e despesas de manutenção e

assistência.

A partir disso, é possível observar que a qualidade na prestação de serviços,

é atingida quando os serviços não apresentam defeitos e satisfazem às expectativas

dos clientes, quando o capital investido pela empresa foi gasto corretamente sem

desperdícios, também quando não se gasta mais do que o previsto com assistência

técnica ao cliente.

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Kotler, Hayes e Bloom (2002) descrevem cinco dimensões da qualidade dos

serviços. A primeira é a confiabilidade, compreendida como a capacidade de

executar o serviço prometido de maneira confiável e precisa. A segunda dimensão é

a capacidade de resposta, ou seja, a disposição para atender imediatamente ao

cliente. Em terceiro plano, encontra-se a segurança, que é conquistada com o

passar do tempo, através da confiabilidade. A quarta dimensão descreve a empatia,

como sendo a atitude de tratar bem aos clientes, fazendo com que eles sintam-se

importantes para a empresa. Por último, a quinta dimensão apresenta os elementos

tangíveis, que são as aparências dos funcionários, dos equipamentos e das

instalações.

Lovelock e Wirtz (2006) defendem que para atingir a excelência na

prestação de serviços, a empresa precisa de uma cultura forte continuamente

reforçada pela gerência. Ou seja, uma boa liderança realiza mudanças fundamentais

em valores e metas da linha de frente para que sejam iguais as da empresa, pois ela

é o primeiro contato com o cliente e transmitirá a aparência da empresa.

Las Casas (2008) afirma que a qualidade de serviços corresponde à

satisfação dos clientes. E não há nada mais importante do que diferenciar-se pela

qualidade. Isto quer dizer, que um cliente satisfeito com o prestador de serviços,

estará percebendo um serviço com qualidade, e possivelmente se tornará cliente fiel

à marca.

Assim, prestar serviços de qualidade contribui significativamente para

conquistar novos consumidores, fidelizá-los e, consequentemente, proporcionar

aumento de lucratividade e estabilidade para a organização.

Além do marketing de serviços, outros também são utilizados para a

conquista e fidelização de clientes. Todos esses tipos de marketing utilizam-se do

composto de marketing ou marketing mix, para traçar as estratégias e planos que

serão utilizados desde o desenvolvimento de um novo produto/serviço, até a sua

divulgação e venda final, ou ainda, para analisar apenas uma das etapas e aplicar

as correções e metas necessárias para melhorias. Esse composto de marketing

compreende mais 4 “P’s”: produto, preço, praça ou ponto de distribuição e

promoção.

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4.4 O COMPOSTO DE MARKETING

O composto de marketing estabelece os mercados-alvo e a proposta de

valor que será oferecida, com base em uma análise das oportunidades de mercado,

assim como as táticas de marketing.

Segundo Kotler e Keller (2006), o composto é o instrumento central para

direcionar e coordenar o esforço de marketing. Ou seja, ele compreende os

elementos que uma empresa deve estudar para criar um novo produto/serviço, bem

como, os passos a seguir para obter sucesso.

Para Stanton (1980), o marketing mix é o termo usado para descrever a

combinação de quatro ingredientes básicos que constituem parte central do sistema

de comercialização de uma empresa, no qual se incluem os 4 “P’s”: produto, preço,

praça ou ponto de distribuição e promoção, criado por E. Jerome McCarthy, em

1960.

4.4.1 Produto

Neste contexto, o primeiro “P” compreende o produto que uma empresa

oferece aos consumidores-alvo.

De acordo com Kotler e Keller (2006), um produto é tudo o que pode ser

oferecido a um mercado para satisfazer uma necessidade ou um desejo. Esses

produtos podem ser bens físicos, serviços, eventos, lugares, informações e idéias.

Para Las Casas (2001), produto é qualquer coisa que pode ser oferecida em

um mercado para aquisição, utilização ou consumo visando proporcionar satisfação

de desejos ou necessidades para quem o adquire ou consome.

Entende-se então que os produtos nem sempre são de natureza física,

palpável, mas também algo abstrato, ou seja, os produtos podem ser tangíveis,

como móveis, veículos, eletrônicos, e também intangíveis, que inclui serviços

ofertados como: viagens, peças teatrais, internet, canal de televisão por assinatura,

shows, etc..

Stanton (1980) acrescenta que um produto é algo criado pela empresa para

ser comercializado, satisfazer os consumidores e principalmente, proporcionar lucros

à organização.

Segundo Kotler e Keller (2006), p. 366,

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Os produtos possuem cinco níveis e cada nível agrega valor para o cliente. O primeiro nível e o mais fundamental é o benefício central, ou seja, é o serviço ou benefício que o cliente realmente está comprando. No segundo nível, o benefício central é transformado em produto básico, ou seja, mais completo que agrega mais valor para o cliente. Já o terceiro nível trata do produto esperado, ou seja, é uma série de atributos que os compradores esperam adquirir ao comprar tal produto. No quarto nível encontra-se o produto ampliado, aquele que excede as expectativas do cliente. E no quinto e último nível, destacamos o produto potencial, que abrange todas as transformações a que o produto deve ser submetido no futuro.

Pode-se dizer então, que os produtos ainda podem ser básicos e/ou

ampliados. O produto básico é aquele que o consumidor compra e recebe sem

algum fator adicional. Já os produtos ampliados são aqueles que o cliente adquire

com características adicionais, como: garantia estendida, entrega em domicílio,

serviços de pós-venda, etc..

Segundo Cobra (1986), um produto/serviço é considerado adequado ao

consumo quando atende às necessidades e aos desejos dos consumidores-alvo.

Entende-se que o produto precisa atender as expectativas dos consumidores quanto

a sua qualidade, benefícios e marca.

De acordo com Kotler (1998), a classificação dos produtos se dá também

pelas suas características de durabilidade, tangibilidade e uso. Quanto à sua

durabilidade e tangibilidade, é possível afirmar que os produtos podem ser bens

duráveis, como por exemplo, imóveis, veículos e móveis; quanto ao seu uso, os

produtos podem ser bens não-duráveis, que são destinados à consumação em um

curto período de tempo, por exemplo, alimentos e vestuário.

Pode-se concluir que, produto é tudo aquilo posto no mercado para ser

comercializado e de alguma forma, satisfazer necessidades e desejos despertados

nos consumidores, a fim de resultar em lucros para a empresa, aumentando sua

receita e fazendo com que ela permaneça frente a seus concorrentes.

Então, após a criação do produto, seguindo a ordem dos 4 “P’s” é,

necessário estabelecer um preço de venda para este, antes de ser distribuído ao

mercado.

4.4.2 Preço

O segundo “P” é designado por preço. Este é o primeiro passo a ser

decidido após a criação de um produto/serviço, e antes que ele entre no mercado.

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Segundo Kotler (1980), o preço é o único elemento do composto que produz

receita, é mais flexível e pode ser alterado com rapidez. É ele que informa ao

mercado o valor pretendido pela empresa para seu produto ou marca.

Para as empresas decidirem qual preço é o mais adequado para o seu

produto/serviço, é necessário analisar qual é o preço que o cliente julga justo pagar,

qual preço ele está disposto a pagar.

Já para Dias (1985), preço é a variável do composto que revela maior

sensibilidade uma vez que pode ser excelente elo entre os componentes do sistema

ou também forte gerador de conflitos. Ou seja, tanto na compra como na venda de

produtos/serviços ele exerce grande influência, por isso deve-se dedicar a ele uma

atenção diferenciada.

Cobra (1997) define preço como sendo o volume de dinheiro cobrado por um

produto ou até mesmo é a soma dos valores que os consumidores trocam pelos

benefícios que são proporcionados pela posse ou pelo uso do produto.

Las Casas (2008) ainda define o preço como sendo algo atribuído ao

produto para gerar receita. Analisando este conceito, é possível entender que definir

preços é uma tarefa que exige cuidado. Se o preço for mais elevado, entende-se

que a qualidade oferecida pelo produto é maior. Se o preço é menor, entende-se

que a qualidade também é menor. Então, os preços devem ser definidos conforme a

qualidade do produto.

O preço ainda é o fator determinante da escolha dos consumidores. Eles

fazem compras com cautela, forçando os varejistas a reduzirem seus preços. O

resultado é um mercado caracterizado por liquidações e promoções. As empresas

devem analisar o seu mercado interno e externo para decidir sobre o preço de seus

produtos/serviços, ou seja, avaliar as suas condições, quanto foi investido no

produto/serviço e qual deverá ser o seu retorno, porém, sempre considerando as

condições de seus consumidores-alvo, analisando quanto o cliente pode pagar.

Depois de criado o produto e definido seu preço, é necessário determinar

onde ele será vendido, ou seja, o ponto de distribuição deste produto, pois não

adianta ter produtos e preços estabelecidos, se não tiver lugar para comercializá-los.

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4.4.3 Praça

O terceiro “P” define a praça, conhecido também como ponto/canal de

distribuição. Para que um produto/serviço chegue até o consumidor final é

necessário que ele seja distribuído, ou seja, levado até o cliente de forma que possa

ser facilmente por ele adquirido.

Kotler e Keller (2006), afirmam que os canais de distribuição são conjuntos

de organizações interdependentes envolvidos no processo de disponibilizar um

produto ou serviço para uso ou consumo.

A distribuição pode ocorrer de suas formas: direta e indiretamente. A

distribuição direta ocorre quando o próprio criador do produto/serviço distribui este

até o cliente. Já a distribuição indireta, ocorre quando o produto/serviço chega até o

cliente através de intermediários.

De acordo com Stanton (1980), o canal de distribuição é por onde os

executivos pretendem distribuir seus produtos para a venda e se posicionar no

mercado. Este canal distribuidor pode ser: atacado ou varejo, transporte ou

armazém.

Entende-se que o canal de distribuição é todo local em que uma empresa

decide colocar seus produtos/serviços à venda e que possa ser adquirido por ele

quando desejar.

Para Las Casas (2001), através do sistema de distribuição o marketing

proporciona utilidade de lugar e de tempo. O fabricante elege os distribuidores de tal

modo que possam vender seus produtos nos locais certos e no tempo certo.

Destaca-se ainda que, segundo Cobra (1986), o produto/serviço só tem

utilidade e será vendido se posicionado junto ao seu mercado consumidor. Ou seja,

vende mais quem aparece mais, por isso, as empresas estão investindo fortemente

em logística, pois, desta forma, ela expõe seus produtos/serviços no local mais

adequado, otimizando custos até a chegada ao consumidor final.

Muitas empresas, acompanhando o mercado e a tecnologia de informação,

estão aderindo a uma forte tendência, usar simultaneamente diversos canais de

marketing como: franquias, revendedores autorizados, vendas pela internet,

conhecida como telemarketing e-commerce, ou ainda, através de mala direta. Cabe

ressaltar que, o serviço de mala direta, é prestado também pela ECT, empresa com

direitos adquiridos através do monopólio postal, porém, muitos consumidores e até

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mesmo empresas interessadas em divulgar seus produtos/serviços, desconhecem

esta oferta, o que faz com que o Correio perca clientes.

Por fim, o composto de marketing constitui-se da promoção, no qual seu

objetivo central é divulgar e incentivar a venda do produto/serviço criado.

4.4.4 Promoção

O marketing exige mais do que desenvolver produtos, dar-lhe um preço

compatível e disponibilizá-lo ao consumidor. Sem a promoção, compradores

potenciais não saberiam da existência desses produtos. Para que a empresa venda

cada vez mais, é necessário desenvolver um eficiente programa de promoção.

Desta forma, após a realização do planejamento da produção, a estruturação dos

preços e a definição do canal de distribuição, examina-se por último, o quarto “P”,

que se refere à promoção. Ela é definida por qualquer forma de divulgação que uma

empresa realiza para mostrar ao mercado os seus produtos/serviços, o que ela

disponibiliza ao consumidor.

Para Stanton (1980), a promoção é o componente usado para informar e

persuadir o mercado quanto aos produtos/serviços da empresa. É a principal

característica da estratégia mercadológica responsável pelo sucesso comercial.

Fazer com que os consumidores conheçam seus produtos/serviços é

extremamente importante para permanecer à frente de seus concorrentes,

conquistar o cliente e fazê-lo fiel à marca.

Conforme Cundiff (1981), estratégia promocional são os esforços

empreendidos no sentido de fazer o produto fluir naturalmente pelos canais de

distribuição até o mercado-alvo buscado pela empresa.

Assim, é possível identificar que depois de criado um produto/serviço,

determinado seu preço e seu ponto de venda, é fundamental que a empresa não

meça esforços para divulgá-lo, afinal, depois de tantos esforços dedicados, é

necessário que esse produto/serviço chegue até o consumidor para que haja um

retorno de investimentos.

Para Stanton (1980), a promoção é o componente usado para informar e

persuadir o mercado quanto aos produtos ou serviços da empresa. Ou seja, os

consumidores não conheceram os méritos dos produtos/serviços de uma empresa,

se ela não divulgar.

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De acordo com Kotler (1980), a promoção é um conjunto de comunicação

que compreende: promoção de vendas, venda pessoal, relações públicas,

merchandising e propaganda.

4.4.4.1 Promoção de vendas

A promoção de vendas consiste em um conjunto de ferramentas de

incentivo, projetadas para estimular a compra mais rápida ou em maior quantidade

de produtos/serviços por parte do consumidor. Os comerciantes utilizam promoções

de incentivo para atrair novos consumidores, para recompensar clientes fiéis e para

aumentar as taxas de compra para clientes eventuais. Em geral, as promoções

atraem os consumidores que estão sempre mudando de marca e que procuram

preço baixo.

Para Las Casas (2008), a promoção de vendas tem por objetivo o de

promover produtos/serviços para estimular a venda, podendo ser através de cupons,

concursos, amostras, demonstrações, shows, desfiles, entre outros.

Conforme Dias (1985), promoção de vendas é um estímulo mais forte do

que a propaganda e por isso deve ser usado quando tal expediente for necessário.

Ou seja, ela deve ser usada quando ocorrer queda nas vendas para incentivar a

recompra, ou no lançamento de um produto/serviço, estimulando a primeira compra.

Para Kotler (1985) a promoção de vendas é usada para designar os

instrumentos de promoção que não são classificados como propaganda, vendas

pessoais ou publicidade, esses instrumentos são promoção ao consumidor,

comercial e promoção de força de vendas. Pode-se dizer que a promoção ao

consumidor abrange a entrega de amostras, ofertas, descontos, prêmios, dentre

outros. A promoção comercial são os abatimentos na compra, mercadorias gratuitas,

incentivo em forma de dinheiro, dentre outros. Por último a promoção de força de

vendas, são os prêmios, concursos e competições de vendas.

Cobra (1997), afirma que a promoção de vendas é qualquer atividade que

objetiva incrementar as vendas, do tipo não pessoal, mas que frequentemente inclui

a propaganda. Desta forma, entende-se que, para a promoção de vendas atingir seu

objetivo, é importante realizar juntamente com ela a divulgação desta promoção.

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Assim, a promoção de vendas traz benefícios imediatos a empresa, mas ela

deve ser usada com cuidado para não despertar desconfiança nos consumidores, e

fazer com que eles migrem para outro produto/serviço.

Para vender mais, e consequentemente lucrar mais, a empresa pode utilizar-

se também da venda pessoal, outra característica que compõe o quarto “P”.

4.4.4.2 Venda Pessoal

A venda pessoal é a comunicação com os consumidores no próprio local da

venda, através de vendedores, ou através de visitas aos clientes, com o objetivo de

informar e orientar o cliente para a compra de um produto/serviço.

Para Kotler (1985), a venda pessoal pode ser usada para fins como, criar

consciência do produto, despertar o interesse, desenvolver a preferência pelo

produto, negociar preços e outras condições ou fechar uma venda. É importante que

o vendedor saiba aproveitar essa oportunidade de conquistar novos clientes e

realizar a venda.

Segundo Las Casas (2008), por possuir contato direto entre vendedor e

comprador, a venda pessoal é uma das mais eficazes formas de comunicação pelo

qual o consumidor caracteriza a empresa e seus produtos/serviços. Através da

venda pessoal, o vendedor pode identificar imediatamente a reação, positiva ou

negativa, do cliente e adaptar o seu produto/serviço, de acordo com as

necessidades dele.

Stanton (1980) afirma que a venda pessoal é o método mais utilizado para

atingir a meta principal da empresa: aumentar o faturamento e lucros da empresa,

satisfazendo as necessidades dos consumidores num curto prazo, pois a venda é

imediata.

A venda pessoal resulta em uma venda real, imediata, porém, para esta

apresentar bons resultados, é fundamental treinar a equipe de vendas (força de

vendas). Stanton (1980) defende que o treinamento à equipe precisa atingir todos os

vendedores, enfatizando as diversas políticas internas, técnicas de venda e total

conhecimento dos produtos/serviços que irão vender.

Las Casas (2001) defende que para controlar a venda pessoal é necessário

a organização das atividades que são desempenhadas pelos vendedores. Isso é

possível através do planejamento, organização, direção e controle destas atividades.

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Para tanto é preciso que os vendedores estabeleçam um plano de vendas,

relacionem clientes potenciais, e façam as respectivas visitas para iniciar uma

comunicação com os consumidores, ou ainda, ligações através do telemarketing.

Embora seja uma técnica muito antiga de venda, ela apresenta resultado

imediato à empresa. E juntamente com a venda pessoal, a publicidade é outra forma

de comunicação que contribui para boas vendas.

4.4.4.3 Publicidade

Toda empresa deve preocupar-se com as suas relações com o público. Uma

empresa ou seus produtos/serviços pode chamar atenção dos consumidores por

serem notícia.

De acordo com Kotler (1985), a publicidade é toda comunicação que não se

paga para que aconteça sua veiculação. Uma noticia no jornal, televisão, rádio ou

internet pode divulgar a empresa ou algum produto/serviço, somente pelo fato de

aparecer por algum motivo.

Segundo Kotler (1980), a publicidade apresenta três qualidades distintas: o

alto grau de veracidade, isto é, os compradores acreditarão mais quando vêem os

artigos ou reportagens sobre produtos anunciados em jornais. Outra característica é

a de surpreender o cliente por estar desprevenido, ela consegue atingir compradores

potenciais que evitam vendedores ou propagandas. Por fim, a terceira qualidade é a

dramatização, caracterizada por surpreender os clientes, por despertarem ao

clientes atenção pela cor, som e outros aspectos do produto.

Desta forma a publicidade consegue atingir muitas pessoas e chamar a

atenção de clientes potencias que podem tornar-se grandes clientes. Outro fator

importante de comunicação com os consumidores é o merchandising.

4.4.4.4 Merchandising

O merchandising são atividades realizadas nas lojas, como anúncios nas

gôndolas ou nos carrinhos de compra, cartazes ou displays, expondo os produtos

em lugares estratégicos e destacando as vantagens do produto.

Para Cobra (1997), o merchandising compreende um conjunto de operações

táticas efetuadas para colocar no mercado o produto/serviço certo, com o impacto

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visual adequado e na exposição correta. Desta forma, a atenção dos consumidores

será atraída para os produtos, promovendo a compra.

Blessa (2006) define que 85% da decisão de compra é feita dentro do

estabelecimento comercial. Então, todo planejamento do produto, decisão de ponto

de venda e promoções, podem ser perdidos se o cliente optar pelo produto/serviço

do concorrente, se o dele chamar mais a atenção. Já que o cliente entrou na loja,

deve-se aproveitar para atraí-lo para a compra, utilizando-se desta ferramenta.

Portanto, várias são as ferramentas da promoção utilizadas para chamar a

atenção do consumidor e fazer com que ele adquira o produto/serviço oferecido,

mas nenhuma destas ferramentas é mais importante para este estudo do que a

propaganda.

4.4.4.5 Propaganda

A propaganda é um dos meios de divulgar um produto/serviço aos

consumidores, informando que tipo de produto ela tem a oferecer, onde ele pode ser

adquirido, quais são as suas vantagens, para que serve e quais são seus benefícios.

Segundo Cobra (1997), a propaganda é qualquer forma paga de

apresentação não pessoal e promocional de idéias, bens ou serviços, seja para

desenvolver uma preferência de marca, seja para instruir as pessoas.

Já para Stanton (1980), a propaganda consiste em todas as atividades

necessárias para apresentar um produto/serviço, utilizando-se de um anúncio, oral

ou visual, divulgado através dos meios de comunicação.

Entende-se que a propaganda é a melhor forma que uma empresa tem de

anunciar e vender produtos/serviços, afinal, os consumidores só vão saber o que a

empresa oferece, se esta divulgar o que tem.

Para Las Casas (2008), a propaganda é uma forma paga, não pessoal, em

que há um patrocinador identificado, com o intuito de informar ou persuadir

determinada audiência.

Além destas características, as propagandas podem ser promocional ou

institucional. Enquanto a primeira visa estimular a venda imediata, a segunda divulga

a imagem da empresa ou marca dos produtos buscando a venda indireta. (LAS

CASAS, 2001)

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A propaganda pode ser realizada dentro das lojas, através de anúncios nos

carrinhos de compra, nos corredores e nas gôndolas. Essa é uma estratégia que

pode influenciar os consumidores nas decisões de compra, que são na maioria das

vezes, realizadas na loja, por isso a propaganda dentro dos estabelecimentos

comerciais é feita com o intuito de aumentar o número de decisões espontâneas de

compra.

Para Kotler e Keller (2006), p. 567,

A propaganda pode ser informativa, que busca comunicar o cliente sobre os serviços disponíveis, conscientizar as pessoas sobre uma marca, novo produto ou novo recurso para produto já existente. Pode ser também persuasiva, que procura criar simpatia, preferência, convicção e a compra de um produto ou serviço. Ainda pode ser propaganda de lembrança, que tem intenção de estimular a repetição da compra de produtos e serviços. E por último, a propaganda reforço, que visa convencer atuais compradores que fizeram a escolha certa.

Pode-se concluir que a propaganda tem por objetivo, não apenas aumentar

as vendas e as receitas, mas também, comunicar e informar ao cliente o que uma

empresa pode oferecer ao mercado. Também possui como efeito final, modificar o

comportamento de quem recebe a mensagem através da propaganda, gerando uma

venda imediata ou futura.

Kotler (1985) afirma que a propaganda possui finalidades como a fixação do

nome da empresa (propaganda institucional), desenvolvimento de marca

(propaganda de marca) e anúncio de uma venda especial (propaganda de vendas).

Analisando esse contexto, sugere-se para a ECT/ AC Vera Cruz do Oeste,

realizar propaganda informativa (divulgação) de seus serviços prestados, através

desta ferramenta de marketing, a fim de informar ao público-alvo o que os Correios

têm a oferecer que possa suprir suas necessidades, com a possibilidade de

contribuir para agilizar e melhorar o atendimento na agência, assim como manter os

clientes existentes oferecendo os serviços desconhecidos. Ressalta-se que a ECT

possui programa de divulgação nacional, porém apenas do serviço Sedex e Exporta

Fácil.

Assim, de acordo com o objetivo proposto neste estudo, é necessário

conhecimento sobre plano de marketing para criar um plano de divulgação local

apropriado para a empresa.

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4.5 PLANO DE MARKETING

Para que uma empresa possa trabalhar de acordo com as ferramentas de

marketing, e usá-las corretamente, é importante que elas façam um planejamento de

marketing a ser cumprido. Planejar consiste em tomar um conjunto de decisões,

antecipadamente, estudar o ambiente e, a partir de uma análise, estabelecer

estratégias para determinado período. Com o marketing não poderia ser diferente,

planejar é essencial.

Porém antes de estabelecer um plano de marketing, é fundamental que uma

empresa preocupada em manter-se a frente da concorrência, crie valores para o

cliente, valores nos quais o cliente acredite e seja fiel.

Todos os dias os consumidores deparam-se com uma grande quantidade de

serviços que podem satisfazer as suas necessidades e desejos. Kotler e Armstrong

(2007) afirmam que os clientes formam expectativas em relação ao valor e à

satisfação que várias ofertas proporcionarão e fazem suas escolhas de acordo com

essas expectativas. Pode-se dizer que os clientes satisfeitos compram novamente e

contam aos outros sua boa experiência, já os insatisfeitos não só mudam para a

concorrência, como também contagiam outras pessoas com a sua insatisfação.

As empresas precisam propor valores fortes que lhe proporcionem maior

vantagem competitiva em relação à concorrência. Um cliente compra da empresa

que lhe propor um valor e uma satisfação maior em sua marca. Para atingir tal

objetivo, as organizações necessitam criar um plano de marketing.

Mas o que é um plano de marketing? E qual a sua importância?

Segundo Kotler (1980), planejamento é o processo gerencial de desenvolver

e manter uma direção estratégica que alinhe as metas e os recursos da organização

com suas mutantes oportunidades de mercado.

Conforme Las Casas (2005), o plano de marketing estabelece objetivos,

metas e estratégias do composto de marketing em sintonia com o plano estratégico

geral da empresa. É toda a relação produto/mercado. No caso deste estudo, é a

sintonia entre serviços dos Correios e clientes-alvo.

Portanto, um plano de marketing deve fazer parte do planejamento

estratégico de uma empresa. Sua elaboração deverá estar em perfeita sintonia com

os objetivos que forem estabelecidos pela administração e com o que a empresa

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está pensando em atingir em longo prazo, sempre considerando as demais funções

da empresa.

Stanton (1980) afirma que um bom planejamento força a empresa a

programação antecipada. Assim, aquele tipo de administração, sem planejamento e

estrutura, pode ser reduzido e as eventuais perturbações são postas na devida

perspectiva.

Com o planejamento a empresa evita desperdícios de tempo e dinheiro,

sendo que, o objetivo de toda empresa é manter-se frente à concorrência, mantendo

altos índices lucrativos.

Las Casas (2005) defende que o plano de marketing é importante para as

empresas, pois é resultado de um processo de estudo e pesquisa sobre as

necessidades da empresa. Porém, um bom plano não é certeza de venda e lucros,

mas uma boa idéia é validada com um bom plano de marketing. Pode–se dizer que

o plano é usado para concretizar a criatividade, a imaginação, a inovação ou uma

necessidade.

Segundo Kotler e Armstrong (2007), a empresa deve misturar as

ferramentas do mix de marketing (produto, preço, praça e promoção) em um plano

de marketing que comunique e proporcione aos clientes escolhidos o valor

pretendido. Entende-se que, para criar vínculo com os clientes, a estratégia é criar

valor superior e satisfação para ele. Clientes satisfeitos tendem a tornar-se fiéis.

Para estabelecer um plano, é necessário cumprir algumas etapas. Las

Casas (2008) define os seguintes passos: primeiramente é preciso fazer uma

análise do ambiente interno e externo, depois criar as metas e estratégias do plano e

após a sua implantação é necessário controlá-lo para ser eficiente.

Ou seja, em primeiro lugar realiza-se uma análise Strengths, Weaknesses,

Opportunities, Threats (SWOT) para identificar as ameaças e oportunidades do

ambiente externo, e reconhecer as forças e fraquezas do ambiente interno. Após

essa análise, como segundo passo é necessário determinar objetivos, isto é,

analisar as formas de competir no mercado e a partir disto, criar metas para

enfrentar e defender-se da concorrência. Em seguida, o terceiro passo é criar

estratégias de marketing, o que vender, onde vender e para quem vender, seguindo

as ferramentas do composto de marketing, buscando satisfazer uma demanda. Por

último, deve-se implantar o plano e controlá-lo analisando seu feedback,

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acompanhando e monitorando os resultados e novos acontecimentos do ambiente

interno e externo, para que seja eficiente.

Segundo Kotler e Keller (2006), o plano de marketing é composto de resumo

executivo com sumário, análise da situação, estratégias de marketing, projeções

financeiras e por último o controle. Isto é, primeiramente, no resumo deve conter as

principais metas e recomendações. Em seguida, na análise da situação deve conter

informações sobre as ameaças, oportunidades, forças e fraquezas do ambiente

interno e externo. O próximo passo é estabelecer as estratégias de marketing, que

devem estar coerentes com o negócio e missão da empresa, e de acordo com o

mercado em que a empresa está inserida. Após, definem-se as projeções

financeiras, que incluem previsão de receitas e despesas. Como último passo, é

preciso controlar esse plano de marketing, e cabe a gerência monitorar

detalhadamente os resultados.

Desta forma, estudando o plano de marketing, é proposto para a AC Vera

Cruz do Oeste, um plano de divulgação, composto por cartilha explicativa sobre os

serviços oferecidos pela agência, para ser distribuída por meio de visitas às

empresas da cidade, a fim de atingir o objetivo deste trabalho.

Para tanto, é necessário também traçar uma metodologia a ser usada, a fim

de recolher dados e selecionar as melhores sugestões que ajudarão na solução da

problemática do estudo em questão.

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5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para realizar um trabalho e atingir mais precisamente os resultados, é

preciso definir uma metodologia para buscar dados e teorias que dêem

embasamento à pesquisa.

Cervo e Bervian (1983) afirmam que o método é o modo que deve impor-se

para os diferentes processos necessários para se atingir um fim ou um resultado

desejado, investigar e demonstrar a verdade.

Segundo Lakatos e Marconi (1985), o método é um conjunto de atividades

sistemáticas e racionais que com maior segurança e economia, permite alcançar o

objetivo, traçando o caminho a ser seguido.

Para definir a problemática e o objetivo geral do trabalho, primeiramente

foram realizadas observações no dia a dia da AC Vera Cruz do Oeste, o que

caracteriza alguns traços da pesquisa qualitativa. Segundo Roesch (2007), as

observações são realizadas em intervalos regulares e dirigem-se aos indivíduos na

situação de trabalho. Este é o caso da AC Vera Cruz do Oeste, em que a estagiária

é também funcionária dos Correios.

Após, realizou-se também conversas informais com clientes e funcionários

da agência. Roesch (2007) diz que essas conversas informais são denominadas

observações participantes, em que o pesquisador além do trabalho, estará

observando, participando, conversando e interpretando conhecimentos.

Em seguida, para buscar a teoria necessária à elaboração do relatório, foi

usada a pesquisa bibliográfica, utilizando–se dos principais autores sobre marketing,

que é a temática em questão.

Além da pesquisa bibliográfica, o trabalho baseia-se na pesquisa quantitativa

de caráter descritivo. De acordo com Roesch (2007), o enfoque da pesquisa

quantitativa é medir relações entre variáveis, ou avaliar o resultado de algum

sistema e o propósito do estudo descritivo é obter informações sobre determinada

população.

Para coletar os dados da população, foi elaborado um questionário, com

questões fechadas para avaliar o grau de conhecimento dos consumidores da

cidade de Vera Cruz do Oeste, sobre os serviços prestados pela ECT. Para Roesch

(2007), as questões fechadas apresentam a vantagem do preenchimento e da

análise mais rápida.

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Assim, o questionário foi aplicado a 50 empresas da cidade, que

compareceram na agência no período de 27 de julho a 08 de agosto deste ano. O

questionário continha 12 questões fechadas com alternativas respostas.

Depois de analisar os dados, foi escolhido o meio de divulgação mais

apropriado, contendo informações sobre os serviços oferecidos pela agência, como

proposta de divulgação informativa para distribuir aos clientes-alvo, por meio de

visitas realizadas pela funcionária (estagiária) da agência, a fim de atingir o objetivo

do trabalho.

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40

6 ANÁLISE DA ORGANIZAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS COLETADOS

6.1 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos/Agência de Correios Vera

Cruz do Oeste/PR possui como nome comercial Correios e está situada à Avenida

Pedro Álvares Cabral, no número 345, no centro da cidade de Vera Cruz do Oeste,

estado do Paraná.

A cidade possui aproximadamente 10.303 habitantes e cerca de

332,625 km², sendo 14.500 km² de área urbana com dois terços da população e

318.125 km² de área rural. Por possuir solo de terra roxa, própria para o plantio, a

sua economia é basicamente a agricultura, destacando-se a cultura da soja, milho,

hortigranjeiros, produção de aves e produtos caseiros. Economicamente, 50% da

população vive com dois sálarios mínimos. O Índice de Desenvolvimento Humano

(IDH) é de 0,737%, considerado médio e o Produto Interno Bruto (PIB) é de 68.075

reais. O sistema educacional da cidade conta com 5 escolas de ensino fundamental

e 2 estabelecimentos de ensino estaduais. (WIKIPÉDIA, 2010). Na cidade existem

dois grandes eventos que contribuem com arrecadações para o município que são a

Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial e o Festival Musical de Inverno.

A ECT atua no ramo de prestação de serviços, oferecendo soluções

confiáveis e acessíveis para conectar pessoas, instituições e negócios, no Brasil e

no mundo, estando presente no mercado nacional em todas as cidades do país, e

também no mercado internacional.

Atualmente, a ECT possui como mercado concorrente de forma direta

empresas nacionais e internacionais, tais como: Vaspex, Fedex, Sabanco, Variglog,

Eucatur Express, dentre outras empresas de transporte rodoviário. Já de forma

indireta, a empresa compete com revistas, jornais, televisão, entregas porta a porta

e tecnologias como o torpedo Short Message Service (SMS) e o correio eletrônico.

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6.1.1 Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional da empresa constitui-se da seguinte forma:

FIGURA 1 – ORGANOGRAMA DA ECT/ AC VERA CRUZ DO OESTE

CONSELHO CONSELHO

FISCAL ADMINISTRATIVO

DIRETORIA

PRESIDÊNCIA

DIRETORIAS

REGIONAIS

DIRETORIA REG.

PARANÁ

REGIÃO DE

VENDA

REVEN 03

AC VERA CRUZ

DO OESTE

GERENTE

CARTEIRO

ATENDENTE

FONTE: A AUTORA (2010)

De acordo com o organograma da empresa o Conselho Fiscal é o órgão de

fiscalização da ECT, de caráter permanente. Constituído por 3 membros efetivos e 3

suplentes. O Conselho de Administração é o órgão de deliberação colegiada, que

exerce a administração superior da empresa e é constituído por 6 membros, entre

eles o presidente da empresa que também é o presidente do Conselho. A Diretoria é

o órgão executivo da administração da empresa e é constituída por 6 diretores e

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pelo presidente. O Presidente tem o papel de presidir os negócios da empresa, em

conformidade com a regulamentação estatutária coordena, com a participação do

Chefe do Gabinete da Presidência. Seguindo a hierarquia da empresa, ela possui 28

Diretorias Regionais (DR’s) que são encarregadas de executar, em âmbito regional,

os serviços a cargo da Empresa. Esta por sua vez, repassa os serviços a cargo da

empresa para as Regiões de Vendas (REVEN’s) locais. No estado do Paraná,

existem 6 REVEN’s, sendo que a AC Vera Cruz do Oeste está subordinada a

REVEN 3, localizada na cidade de Cascavel.

A AC Vera Cruz do Oeste é composta por três funcionários, sendo: uma

gerente, uma atendente e um carteiro.

A gerente é responsável pelos serviços administrativos da agência, fazendo-

se cumprir as normas da ECT, sendo os outros dois funcionários que compõem o

quadro da agência subordinados a ela.

O carteiro é responsável pelos serviços de entrega/coleta domiciliária dos

objetos da cidade, de acordo com as normas da empresa.

A atendente é responsável pelo atendimento ao público, ofertando os

produtos e serviços dos Correios, bem como o atendimento aos clientes do Banco

Postal, tudo realizado de forma padronizada pela ECT, buscando atingir as metas da

agência com lucratividade para a empresa.

Na agência o atendimento é realizado por apenas uma atendente, o que, na

maioria das vezes, ocasiona fila no atendimento, pois muitas pessoas desconhecem

os produtos/serviços ofertados pelos Correios que precisam ser explicados no ato do

atendimento, deixando este debilitado e menos ágil.

O clima organizacional dentro da agência é considerado bom, pois os

funcionários colaboram um com o outro, realizam confraternizações e são

responsáveis por seu trabalho, cada um sabe e compreende o seu dever com a

empresa.

6.1.2 Histórico da Organização

Os serviços de Correios surgiram juntamente com a colonização brasileira.

Em 25 de janeiro de 1663, foi instalado o Correio Mor, órgão vinculado a Coroa

Portuguesa, constituído para facilitar a comunicação entre o Brasil e Portugal.

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Automaticamente, os Correios avançaram juntamente com a ocupação do território

brasileiro.

No ano de 1931, o então presidente Getúlio Vargas, institui o Departamento

de Correios e Telégrafos (DCT) que começava a se modernizar e em pouco tempo

estruturado como um dos melhores Correios da América Latina e um dos melhores

do mundo.

Através do Decreto Lei nº 509 de 1969, foi criada a Empresa Brasileira de

Correios e Telégrafos, que se consolidou como o principal Correios da América

Latina. E em 1974 entra em vigor a Lei nº 6538/78, que regulamenta a Lei Postal

vigente.

Quando foi criada, em 1969, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos

dependia de subvenção econômica da União para o pagamento de seus

empregados e a modernização de sua estrutura. Mas o controle da inflação nos

anos 90 trouxe estabilidade para a empresa e a tornou autossustentável. Tanto que,

em 2007 e 2008, a empresa fechou o ano com os melhores números de sua história.

Desde então, os Correios vêm se modernizando, criando e disponibilizando

serviços de qualidade que correspondam às expectativas dos seus clientes. Então, a

partir de 9 de outubro de 2009, os Correios adotaram uma nova Identidade

Corporativa, mais adequada aos novos tempos e que melhor posicione a empresa

frente aos crescentes desafios futuros.

6.1.3 Ambiente Organizacional

A ECT é uma empresa pública de direito privado, que possui monopólio nos

serviços de cartas, telegramas e correspondência agrupada.

Desde o seu surgimento, os Correios procuram oferecer à sociedade mais

do que produtos/serviços, mas sim, soluções que aproximam pessoas, instituições e

negócios. A empresa se preocupa em mostrar ao Brasil e ao mundo que é dinâmica

e procura entender a necessidade dos seus clientes. E, assim, se compromete em

oferecer produtos/serviços de qualidade, que atendam plenamente as necessidades

dos clientes e da sociedade, cumprindo o compromisso de pontualidade e

segurança e promovendo a integração sem fronteiras.

Tanto esforço foi reconhecido com vários prêmios que a empresa vem

recebendo. Os Correios foram considerados como a segunda instituição mais

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confiável do Brasil, ficando atrás apenas da família. Também, receberam o prêmio

como a empresa que possui o segundo melhor programa de logística do mundo.

Somente em dezembro do último ano, os Correios receberam três

importantes reconhecimentos. Pela quinta vez, a empresa levou o Prêmio DCI –

Empresas do Ano, no setor de logística, como instituição mais admirada. O prêmio é

concedido pelo Jornal Diário, Comércio, Indústria e Serviços (DCI), de São Paulo, e

abrange 309 setores estratégicos, pesquisados entre janeiro e novembro de 2009.

Outra conquista dos Correios foi o Prêmio Empreendedor Brasil, em três categorias:

Empreendedorismo e Inovação; Grande Destaque do Mercado e Excelência na

Prestação dos Serviços. O comitê responsável pela seleção e indicação ao prêmio é

composto por jornalistas, colaboradores e colunistas dos veículos que levam a

assinatura da Brasil Notícias Editora. A empresa também foi vencedora da segunda

edição do prêmio Época Negócios 100: As Empresas de Maior Prestígio no Brasil,

na categoria Serviços. A revista publica um anuário com o resultado de pesquisa

nacional realizada com 15 mil brasileiros, que avaliaram mais de 200 marcas.

Os Correios oferecem soluções, com tecnologia de ponta, para atender as

necessidades de comunicação da sociedade. É o caso do Sedex, serviço criado em

1982, que se tornou líder no setor de encomendas expressas no Brasil.

Devido à presença dos Correios em todos os municípios brasileiros, a

prestação de serviços financeiros nas agências através do Banco Postal, contribui

para a inclusão bancária de milhões de brasileiros. A empresa também participa de

projetos em benefício das comunidades com a responsabilidade de instituição

pública, que tem o dever de servir de instrumento para as ações sociais do Governo

Federal.

A ECT possui um Programa de Qualidade Total dos Correios, que visa

tornar a empresa uma referência mundial de excelência em prestação de serviços. E

possui como política da qualidade a seguinte frase: “O cliente é o principal

destinatário de nossos esforços.” Ou seja, os treinamentos que a empresa oferece

aos funcionários, o excelente programa de logística, e todos os seus serviços

prestados de acordo com as normas da empresa, são realizados pensando em

melhor atender aos clientes.

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6.1.4 Operacionalização da empresa

A ECT possui como forma de seleção e recrutamento, o concurso público,

realizado, aproximadamente, a cada dois anos, ou quando necessitar de mais

funcionários para cargos que não possuam um cadastro de reservas. Desta forma,

os funcionários da empresa tornam-se funcionários públicos do Governo Federal. A

empresa utiliza como forma de pagamento, chamado de proventos, depósito on-line,

em conta dos funcionários, no último dia útil de cada mês.

A empresa possui Plano de Cargos, Carreiras e Salário (PCCS) para os

funcionários, que podem realizar recrutamento interno e adquirir uma ascensão na

empresa. Os funcionários recebem a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da

empresa. Também, benefícios como: vale-alimentação, vale-transporte, auxílio

creche, participação com o Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos

(POSTALIS), bem como plano de saúde, chamado Correios Saúde.

Os funcionários da ECT compreendem a sua responsabilidade de trabalhar

em uma das instituições mais admiradas e respeitadas do país, e que para que a

empresa siga seu programa de qualidade, e continue atuando no mercado com a

confiabilidade dos brasileiros, é importante trabalhar em conjunto com os valores da

empresa que são: ética, meritocracia, respeito às pessoas, compromisso com o

cliente e sustentabilidade.

Por isso, pensando em seguir o padrão de qualidade da empresa e

aumentar a sua sustentabilidade, percebe-se a importância de divulgar às empresas

da cidade, os serviços prestados pela AC Vera Cruz do Oeste, através da

ferramenta de marketing chamada propaganda, a fim de agilizar o atendimento ao

público e aumentar o número de serviços prestados pelos Correios, pois como já

mencionado antes, a agência possui somente uma funcionária no atendimento e a

assim, a empresa que dispõe de cerca de 20 tipos de serviços, não atende na

totalidade de suas possibilidades ao seu público nesta agência, principalmente

porque seus serviços não são do conhecimento da maioria das empresas, fazendo

com que nem todas utilizem os serviços ofertados.

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6.2 OPERACIONALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

Conforme observou-se no diagnóstico da empresa, há um sentimento de

manter a qualidade da empresa presente na sua cultura organizacional. Talvez este

sentimento seja o principal elemento que move a equipe em direção à qualidade no

atendimento, ou seja, para orgulharem-se os funcionários precisam de

reconhecimento, não apenas interno, mas essencialmente externo. Assim, a ideia de

divulgar com mais assertividade os serviços oferecidos pela empresa foi bem

recebido pela mesma, tanto que o Coordenador de Vendas responsável pela

agência aprovou a idéia e solicitou este trabalho para servir como uma ferramenta

para a equipe de vendas em suas visitas aos clientes. Vale ressaltar que a ECT

possui um programa de divulgação, porém somente a nível nacional, divulgando

apenas o serviço de Sedex e Exporta Fácil, que embora sejam as suas duas

maiores marcas, não são os únicos. É de grande importância que os consumidores

conheçam também os outros serviços da empresa, pois pode ser exatamente o que

eles precisam, mas não utilizam por não conhecerem. Desta forma, a empresa pode

reter os clientes existentes através da oferta de serviços que os clientes

desconhecem. Optou-se então por estabelecer etapas para atingir este objetivo.

6.2.1 Definição do público-alvo da agência e aplicação de questionário

Para atingir o objetivo proposto, primeiramente foi definido o público-alvo, ou

seja, quais são os principais clientes da AC Vera Cruz do Oeste, analisando quais

geram mais lucratividade para a agência, assim como, quais vão até a agência com

mais frequência. Desta forma, a análise foi feita comparando a tabela de valores

(ANEXO 1) dos serviços de pessoa física e pessoa jurídica, constatando que, os que

geram mais receita à agência, são os serviços utilizados pelas empresas.

Após, verificou-se através de observação que as empresas são o tipo de

clientes que mais frequentam a agência. Essa observação foi realizada em um

período de tempo de duas semanas para fazer uma média total do mês. Essas duas

semanas foram a última e a primeira do mês, em que a circulação de pessoas na

agência é maior. Definido o público-alvo, o segundo passo foi a aplicação do

questionário a 50 empresas que compareceram à agência neste período. O

questionário (APÊNCIDE 1) contêm 12 questões fechadas, a fim de verificar o

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conhecimento das empresas da cidade de Vera Cruz do Oeste, sobre os serviços

oferecidos pelos Correios, a fim de agilizar e melhorar o atendimento na agência,

pois a empresa preocupa-se em atender com qualidade e satisfazer os seus

clientes. Para tanto, perguntou-se ao público-alvo sobre o conhecimento que essas

empresas têm sobre os serviços oferecidos pela AC Vera Cruz do Oeste e a

utilização que elas fazem deles.

Após, indagou-se também sobre a frequência com que as empresas

comparecem na agência, e se elas informam-se sobre os serviços no guichê de

atendimento. Por meio do questionário, tinha-se a intenção de saber também se as

empresas consideram importante realizar divulgação nacional e local dos serviços

disponíveis ao mercado, se elas demoram na fila de atendimento, entre outras. O

questionário possui também como finalidade, comprovar a necessidade de

divulgação dos serviços por parte da agência, a fim de agilizar o atendimento

realizado nela e reter os clientes existentes por meio destes serviços.

Para melhor visualização das respostas, após a aplicação do questionário,

analisou-se as respostas e a partir destas apresentam-se os resultados por meio de

tabelas e gráficos.

6.2.2 Análise e interpretação dos dados coletados por meio do questionário

TABELA 1 – SERVIÇOS QUE O CLIENTE CONHECE

Serviços Total de respostas %

Sedex Convencional 50 100

Sedex a Cobrar 18 36

Encomenda PAC 22 44

Impresso Especial 1 2

Serviços Internacionais 8 16

Serviços Adicionais 6 12

Sedex 10 33 66

Reembolso Postal 9 18

Carta Registrada 46 92

Mala Direta 3 6

Serviços Banco Postal 35 70

Nenhum dos serviços 0 0

FONTE: A AUTORA (2010)

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Na tabela 1, percebe-se que, das 50 empresas vera-cruzenses questionadas

100% delas conhecem o serviço de Sedex Convencional, devido a divulgação

nacional que a ECT promove sobre o serviço. Também com conhecimento

significativo das empresas, estão os serviços de Carta Registrada (92%), os serviços

do Banco Postal (70%), o Sedex 10 (66%) e o PAC (Prático, Ágil e Confiável) 44%.

Já outros serviços são desconhecidos pelas empresas que frequentam a agência,

sendo que a Mala Direta Postal possui um índice de 6% de conhecimento,

juntamente com os serviços internacionais (12%) e os serviços adicionais (aviso de

recebimento, valor declarado e mão própria, 16%). Tais serviços representam 34%

dos serviços oferecidos, ou seja, um percentual considerável para a lucratividade da

agência. Desta forma, entende-se que os clientes-alvo desconhecem parcela

significativa de serviços prestados, que contribuem para que a agência atinja suas

metas de vendas e retenha seus clientes.

Posteriormente a verificação de quais serviços as empresas conhecem,

pergunta-se também, quais serviços os clientes utilizam, pois nem sempre conhecer

o serviço, saber de sua existência, significa que ele seja utilizado por quem o

conhece. A partir das respostas, a seguinte tabela é apresentada:

TABELA 2 – SERVIÇOS QUE O CLIENTE UTILIZA

Serviços Total de respostas %

Sedex Convencional 37 74

Sedex a Cobrar 7 14

Encomenda PAC 17 34

Impresso Especial 1 2

Serviços Internacionais 6 12

Serviços Adicionais 3 6

Sedex 10 12 24

Reembolso Postal 3 6

Carta Registrada 46 92

Mala Direta 1 2

Serviços Banco Postal 20 40

Nenhum dos serviços 0 0

FONTE: A AUTORA (2010)

Nesta tabela, se pode verificar que os serviços mais utilizados pelas

empresas são: a Carta Registrada (92%), o Sedex Convencional (74%), os serviços

do Banco Postal (40%) e Encomenda PAC (34%), porém os outros serviços

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representam um percentual baixo de utilização como: Sedex 10 (24%), Sedex a

Cobrar (14%), serviços internacionais (12%), serviços adicionais (6%), Mala Direta

Postal e Impresso Especial com 6% de utilização.

Diante disto, é possível afirmar que um plano de divulgação, principalmente

para os serviços menos conhecidos e utilizados, é de fundamental importância para

que a ECT alavanque suas receitas, fazendo também, com que as empresas

adquiram o interesse por seus serviços, confirmando assim, a qualidade presente

nos serviços dos Correios, e a sua relevância para a sociedade.

Depois de identificar quais serviços o público-alvo utiliza, questiona-se por

que eles não utilizam outros serviços. As respostas são visualizadas através do

seguinte gráfico:

GRÁFICO 1 – MOTIVO DA NÃO UTILIZAÇÃO DE OUTROS SERVIÇOS PELAS

EMPRESAS

FONTE: A AUTORA (2010)

Com o gráfico 1, percebe-se que 68% das empresas questionadas, não

utilizam outros serviços porque não conhecem o que mais a ECT tem a oferecer

para suprir suas necessidades. Este percentual pode representar muitos clientes

potenciais, porém, ainda não foram explorados para verificar a sua potencialidade.

Isto mostra que a divulgação local, e até mesmo a nacional, está falhando. No

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entanto, uma divulgação local dos serviços, poderá despertar uma necessidade

desconhecida no cliente, ou ainda, informá-lo quais são os outros serviços que os

Correios oferecem, pois algum deles poderá ser-lhe útil, aumentando a receita da

agência e retendo este cliente.

Algumas empresas, que representam um percentual de 26%, responderam

que não utilizam outros serviços porque não necessitam deles e 6% das empresas,

afirmam que estão acostumados com um tipo de serviço. Vale ressaltar que, se

somados os percentuais de 68% que não conhecem, e 6% que utilizam

determinados serviços por estarem acostumados, tem-se um percentual de 74% de

empresas com potencial de utilizar outros, ou até mesmo mais serviços, que

precisam de informações sobre os demais.

Após, interrogou-se também, se o cliente conhece o Contrato Múltiplo,

firmado entre pessoas jurídicas e a ECT. As respostas foram as seguintes, como

mostra o gráfico 2.

GRÁFICO 2 – CONHECIMENTO DOS CLIENTES SOBRE O CONTRATO

MÚLTIPLO

FONTE: A AUTORA (2010)

A partir do gráfico 2, observa-se que 52% das empresas questionadas já

ouviram falar do Contrato, mas não utilizam e não sabem como funciona. Com isso,

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pode-se dizer que, se essas empresas tivessem maior conhecimento de como

precede o Contrato Múltiplo, poderiam adquiri-lo e desta forma, tornarem-se fiéis aos

Correios, que é o objetivo maior deste serviço, pois ele oferece os serviços com um

valor diferenciado e prazo para pagar.

As empresas que não conhecem e nunca ouviram falar do Contrato

representam 44% das empresas questionadas, um índice alto que revela mais um

motivo para divulgar esta forma diferenciada que a ECT tem disponível para

trabalhar com as empresas. Ainda observa-se que apenas 4% das empresas que

frequentam a agência utilizam o Contrato Múltiplo, um índice baixo para a cidade.

Em seguida, indagou-se para o público-alvo se ele sabia da existência de

caixas postais para alugar na agência. Analisando as respostas, percebeu-se o

seguinte:

GRÁFICO 3 – CONHECIMENTO DOS CLIENTES SOBRE A CAIXA POSTAL

FONTE: A AUTORA (2010)

Com o gráfico acima, percebe-se que apenas 16% das empresas

questionadas possuem caixa postal alugada e 46% das empresas questionadas

sabem da existência de caixas postais para alugar, porém, 38% não sabem, o que

significa que a divulgação sobre este outro serviço da ECT, também é importante,

tanto para aumentar a lucratividade da agência, quanto para agilizar o atendimento,

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pois algumas empresas que estão localizadas em perímetro onde não existe entrega

domiciliária, precisam dirigir-se à agência para retirar suas correspondências, o que

por sua vez, aumenta a fila na agência, debilitando o atendimento. Posteriormente,

perguntou-se com que frequência os clientes-alvo vão até a agência, para analisar

quantas vezes por semana ou por mês as empresas utilizam os serviços prestados.

A partir das respostas, obtém-se o seguinte gráfico:

GRÁFICO 4 – FREQUÊNCIA COM QUE AS EMPRESAS VÃO AOS CORREIOS

FONTE: A AUTORA (2010)

Tendo em vista o gráfico 4, foi possível constatar que 40% das empresas

frequentam a agência uma vez por semana e 28% mais de uma vez por semana.

Representando um percentual de 24% estão as empresas que vão até os Correios

todos os dias, e 8% delas tem uma frenquência de apenas uma vez por mês. A partir

destes dados, pode-se dizer que a agência possui uma frequência alta de empresas,

porém, como já foi apresentado no gráfico 1 e 2, elas ainda não conhecem e não

utilizam a vasta cartela de serviços que a ECT presta. Desta forma, acredita-se que

divulgar com mais assertividade os serviços oferecidos possivelmente aumentaria a

receita da agência e deixaria os clientes mais informados sobre o que os Correios

disponibilizam.

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Dando continuidade à análise, questionou-se às empresas se são feitas

perguntas sobre os serviços prestados, no guichê de atendimento da agência, para

verificar se existe demora na fila. Para tanto, tem-se o seguinte gráfico:

GRÁFICO 5 – PEDIDO DE INFORMAÇÃO SOBRE OS SERVIÇOS NO GUICHÊ DE

ATENDIMENTO

FONTE: A AUTORA (2010)

Por meio do gráfico 5, constatou-se que 74% das empresas já informaram-

se sobre os serviços que os Correios oferecem, o que significa que quanto mais

informações são dadas às empresas, mais elas demoram no atendimento,

provocando filas no guichê. Observou-se também que 18% das empresas sempre

precisam de informações no atendimento e 8% das empresas pesquisadas nunca

informam-se sobre os serviços.

A partir desta análise, acredita-se que, se a agência possuísse divulgação

local dos serviços, as empresas já teriam informações sobre o que a ECT oferece e

possivelmente, demorariam menos no atendimento, melhorando-o e deixando-o

mais ágil.

Em seguida, interroga-se qual seria o meio mais adequado para as

empresas receberem informações sobre os serviços prestados pelos Correios, e

obteve-se as seguintes respostas, apresentadas no gráfico 6:

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GRÁFICO 6 – MEIO MAIS ADEQUADO PARA RECEBER INFORMAÇÕES SOBRE

OS SERVIÇOS DA ECT

FONTE: A AUTORA (2010)

Conforme apresentado no gráfico 6, percebe-se que 68% das empresas

questionadas preferem a cartilha explicativa, o que significa que, como proposta de

divulgação, este é o melhor meio de chegar até o público-alvo, estando de acordo

com o objetivo deste estudo. Segundo Kotler e Keller (2006), a propaganda pode ser

informativa sobre uma marca ou novo produto/serviço. Pode ser também persuasiva,

ou ainda propaganda de lembrança, que tem intenção de estimular a repetição da

compra de produtos e serviços. Com esta afirmação, é possível destacar a

importância que a propaganda exerce sobre as empresas e seus clientes.

Já outras empresas que responderam o questionário, gostariam de receber

informações por meio de e-mail (16%) e palestras (14%). Apenas 2% das empresas

não gostariam de receber qualquer tipo de informação. Posteriormente a esta

pergunta, indagou-se como as empresas consideram a divulgação que os Correios

fazem de seus serviços, a nível nacional, e obteve-se as seguintes respostas,

representadas pelo gráfico 7:

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GRÁFICO 7 – COMO É CONSIDERADA A DIVULGAÇÃO DOS CORREIOS A

NÍVEL NACIONAL

FONTE: A AUTORA (2010)

Analisando o gráfico 7, observa-se que 56% das empresas pesquisadas

consideram que, a divulgação que a ECT realiza por meio da mídia nacional é boa, e

16% consideram a divulgação muito boa. Mas também, percebe-se que, os índices

daquelas empresas que consideram a divulgação regular (18%), ruim (2%) e muito

ruim (8%), se somados, apresentam um total de 28%, mostrando a insatisfação de

algumas empresas quanto à divulgação nacional.

Em seguida, procura-se saber como as empresas locais consideram a

divulgação dos Correios na cidade. As seguintes respostas foram apresentadas:

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GRÁFICO 8 – COMO É CONSIDERADA A DIVULGAÇÃO DOS CORREIOS A

NÍVEL LOCAL

FONTE: A AUTORA (2010)

Com o gráfico 8, constata-se que a divulgação local realizada pelos Correios

é considerada ruim por 46% das empresas indagadas, regular e muito ruim por 20%,

representando um total de 86% que manifestaram que a divulgação local

praticamente não existe, sendo insuficiente para promover os serviços que a AC

Vera Cruz do Oeste dispõe para seus clientes.

Analisando essas respostas, acredita-se que, um plano de divulgação local

informaria o público-alvo sobre os serviços disponíveis na agência, contribuindo com

a melhoria do atendimento, juntamente com o aumento da lucratividade alcançando

as metas de vendas propostas. Também se pretende entregar um escopo do plano

para os responsáveis pela divulgação à nível nacional, tanto como para os

responsáveis locais.

Depois, questionou-se às empresas, se elas consideram importante realizar

divulgação nacional e/ou local dos serviços. A partir das respostas, tem-se o

seguinte gráfico:

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GRÁFICO 9 – IMPORTÂNCIA DA DIVULGAÇÃO NACIONAL E OU LOCAL

FONTE: A AUTORA (2010)

No gráfico 9, constata-se que 88% das empresas consideram importante

realizar divulgação nacional e também local, 6% consideram que apenas a

divulgação local é importante, 4% acreditam que somente a divulgação nacional é

fundamental. Todos os índices se somados demonstram que 98% das empresas

questionadas acham que divulgar é essencial, importante para informar ao cliente o

que está sendo oferecido a um determinado mercado, por uma determinada

empresa. Apenas 2% destas empresas consideram que não há necessidade de

divulgar. Com esta análise, acredita-se que um plano de divulgação local para a AC

Vera Cruz do Oeste é extremamente importante e bem aceito pelo público-alvo.

Em seguida, teve-se o intuito de saber se os clientes-alvo demoram na fila

de atendimento da agência, com isso, apresenta-se o seguinte gráfico:

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GRÁFICO 10 – FREQUÊNCIA DE ESPERA NA FILA DE ATENDIMENTO

FONTE: A AUTORA (2010)

Observando o gráfico 10, foi possível observar que 68% das empresas

indagadas responderam que, por várias vezes esperam na fila de atendimento da

agência, esta afirmação, por si só, já justifica que, como as empresas que

frequentam os Correios não conhecem os serviços ofertados, elas demoram mais na

fila, pois é preciso que a atendente passe informações para os clientes, deixando o

atendimento menos ágil. Soma-se também a esta análise o índice de 12% das

empresas que responderam demorar em serem atendidas sempre que vão até a

agência. Assim, tem-se um indício de insatisfação neste quesito de agilidade no

atendimento. Através desta análise, percebeu-se também que 18% destas empresas

raramente demoram para serem atendidas e 2% nunca demoram na fila de

atendimento da agência.

Assim, após a análise das respostas do questionário, fez-se a seleção e

sugestão dos meios de divulgação apropriados.

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6.2.3 Seleção e sugestão dos meios de divulgação apropriados

Após realizar análise das respostas do questionário, selecionaram-se os

meios de divulgação apropriados como proposta para a AC Vera Cruz do Oeste, a

fim de atingir o objetivo geral deste estudo.

De acordo com a análise feita por meio do gráfico nº 8, o melhor meio

escolhido pelas empresas para receberem informações dos serviços prestados pela

ECT é a cartilha explicativa. Portanto, para elaborar um plano de marketing para a

AC Vera Cruz do Oeste, utilizou-se da ferramenta de marketing, mais precisamente

da propaganda informativa, que visa comunicar ao cliente sobre os serviços

disponíveis, buscando a sua satisfação com a empresa prestadora destes serviços.

Com base nisto, uma cartilha explicativa (APÊNDICE 2) foi elaborada e

sugerida à AC Vera Cruz do Oeste, como um meio de divulgação local do serviços

disponíveis ao público-alvo. Esta forma de divulgação somente foi sugerida, pois a

estagiária, que a elaborou, não dispõe de ajuda de custo para arcar com os gastos

para a confecção desta.

Assim, na cartilha constam os serviços oferecidos pela agência, bem como

explicação sobre esses serviços, a fim de divulgá-los, esclarecer as dúvidas

existentes dos clientes-alvo em relação a eles, bem como reter os clientes existentes

que, possivelmente após conhecerem todos os serviços, passarão a utilizá-los mais,

contribuindo para o aumento de receita da agência. Esta cartilha explicativa foi

elaborada com uma linguagem mais simples e compreensível pelos clientes, de

forma resumida, do mesmo modo que seria explicado no guichê de atendimento

para melhor assimilação.

Também deu-se atenção as cores que foram usadas, enfatizando a azul e a

amarela, para que seja assimilada aos Correios. Ainda, na elaboração da cartilha,

utilizou-se de imagens que assemelhe aos serviços, para ser facilmente lembrada e

mais atrativa aos clientes. Continuamente, sugere-se que esta seja confeccionada

em papel de melhor qualidade, como por exemplo, papel couché.

Em seguida, o plano de divulgação continua com a entrega da cartilha pela

funcionária, propondo que isto seja realizado por meio de visitas às empresas locais,

mantendo contato direto com os clientes.

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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em um mercado extremamente competitivo, em que as empresas disputam

continuamente por clientes e sucesso, estar à frente de seus concorrentes é

imprescindível e demanda planejamento. Para tanto, é necessário conquistar

clientes e mantê-los por meio da oferta de serviços que satisfaçam suas

necessidades.

Isto não é uma tarefa fácil, uma vez que os clientes estão cada vez mais

exigentes e precisam ser prontamente atendidos e informados sobre o que as

empresas disponibilizam e ofertam para eles. Por isso que, após criar um

produto/serviço, é fundamental que ele seja divulgado ao mercado para informar aos

consumidores que ele existe para suprir alguma necessidade. Desta forma, divulgar

é essencial para manter-se firme no mercado e vender com lucratividade.

Baseando-se nesta teoria, o presente trabalho foi desenvolvido na AC Vera

Cruz do Oeste, com o objetivo de sugerir meios de divulgação local, a fim de

melhorar o atendimento e reter clientes na agência.

Para chegar a um resultado mais preciso e atingir os objetivos propostos,

primeiramente definiu-se o público-alvo da agência, analisando qual gera mais

receita à empresa. Através desta análise, concluiu-se que as pessoas jurídicas

possuem uma frequência maior na agência e os serviços por elas utilizados

aumentam a lucratividade da ECT.

Após definido o público-alvo, aplicou-se questionário a esses consumidores-

alvo para avaliar o grau de conhecimento e utilização dos serviços prestados pelos

Correios. Através do questionário, percebeu-se a importância e necessidade de

realizar divulgação às empresas vera-cruzenses. Em seguida, foi selecionado,

criado e sugerido um plano de divulgação local utilizando-se de cartilha explicativa e

visitas às empresas da cidade.

Desta forma, pode-se perceber que os objetivos, tanto o geral, quanto os

específicos, definidos para esta pesquisa foram alcançados, todos foram

desenvolvidos conforme o proposto.

Este plano de divulgação foi entregue à ECT, orientando a empresa ao

contínuo uso desta ferramenta de marketing, não somente em sua divulgação

nacional, mas também na local, pois como pode ser observado nos gráficos de

análise das respostas do questionário, as duas abrangências são importantes para o

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sucesso de venda dos serviços oferecidos e também, acredita-se que um plano de

divulgação local, irá alavancar as vendas na AC Vera Cruz do Oeste, bem como

reter os clientes existentes por meio da oferta de serviços mais apropriados.

Assim, conclui-se que o trabalho contribuiu para o crescimento profissional e

pessoal da estagiária, pois além de acadêmica é também funcionária da ECT, e o

trabalho realizado é visto com bons olhos por seus superiores.

Para os Correios, a presente pesquisa também representou significativa

importância, pois a empresa tem por missão soluções que aproximam pessoas,

negócios e instituições no Brasil e no mundo e visa ser uma empresa de classe

mundial. Portanto, para manter-se a frente da concorrência, prestar serviços com

qualidade e vender com lucratividade para manter a autossustentabilidade, é

extremamente necessário divulgar com precisão.

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REFERÊNCIAS

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APÊNDICE 1 – QUESTIONÁRIO APLICADO AO PÚBLICO-ALVO

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UNIOESTE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO BILÍNGUE ACADÊMICA ANA MARCIELE BRUM WILHELM

Este questionário tem como objetivo verificar o conhecimento das empresas

da cidade de Vera Cruz do Oeste, sobre os serviços oferecidos pelos Correios, a fim de agilizar e melhorar o atendimento na agência, pois a empresa preocupa-se em atender com qualidade e satisfazer os seus clientes.

Assinale a(s) resposta(s) com X. 1- Qual(is) dos seguintes serviços dos Correios o(a) senhor(a) conhece? ( ) Sedex Convencional ( ) Sedex 10 ( ) Sedex a Cobrar ( ) Reembolso Postal ( ) Encomenda PAC ( ) Carta Registrada ( ) Impresso Especial ( ) Mala Direta Postal ( ) Serviços internacionais ( ) Serviços Banco Postal (Bradesco) ( ) Serviços adicionais como: aviso de recebimento, mão-própria, valor declarado ( ) Nenhum dos serviços acima 2- Qual(is) dos seguintes serviços dos Correios o(a) senhor(a) utiliza? ( ) Sedex Convencional ( ) Sedex 10 ( ) Sedex a Cobrar ( ) Reembolso Postal ( ) Encomenda PAC ( ) Carta Registrada ( ) Impresso Especial ( ) Mala Direta Postal ( ) Serviços internacionais ( ) Serviços Banco Postal (Bradesco) ( ) Serviços adicionais como: aviso de recebimento, mão-própria, valor declarado ( ) Nenhum dos serviços acima 3- Se for o caso, por que não utiliza outros serviços? ( ) Por não conhecer outros serviços ( ) Por não necessitar de outros serviços ( ) Por estar acostumado com um serviço 4- O(A) senhor(a) conhece o serviço de Contrato Múltiplo, onde são incluídos os serviços de Logística Reversa, Mala Direta, dentre outros, dos Correios com as empresas? ( ) Sim, eu utilizo o Contrato ( ) Não conheço ( ) Já ouvi falar, mas desconheço como funciona 5- O(A) senhor(a) sabe da existência de Caixa Postal para alugar nos Correios? ( ) Sim ( ) Tenho uma ( ) Não sei 6- Com que frequência o(a) senhor(a) vai aos Correios? ( ) Todos os dias ( ) Uma vez por mês ( ) Uma vez por semana ( ) Mais de uma vez por semana

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7- Alguma vez o(a) senhor (a) já informou-se sobre os serviços dos Correios no guichê de atendimento da agência? ( ) Sim, algumas vezes ( ) Sempre pergunto ( ) Nunca me informei 8- Se fosse para receber informações sobre os serviços prestados pelos Correios, qual o meio mais adequado para o(a) senhor(a)? ( ) Cartilha explicativa ( ) E-mail ( ) Palestras ( ) Não gostaria de receber informações 9- Como o(a) senhor(a) considera a divulgação nacional dos Correios sobre os seus serviços, em uma escala de 1 a 5?

1 Muito ruim 2 Ruim 3 Regular 4 Boa 5 Muito boa

10- Como o(a) senhor(a) considera a divulgação dos Correios na sua cidade, em uma escala de 1 a 5?

1 Muito ruim 2 Ruim 3 Regular 4 Boa 5 Muito boa

11- O(A) senhor(a) considera importante realizar divulgação nacional e/ou local? ( ) Sim ( ) Apenas nacional ( ) Apenas local ( ) Não considero 12- Qual a frequência que o(a) senhor(a) demora para ser atendido na fila na agência? ( ) Raramente ( ) Sempre ( ) Várias vezes ( ) Nunca

Obrigada pela colaboração!

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APÊNDICE 2 – CARTILHA EXPLICATIVA

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ANEXO 1 – TABELA RESUMIDA DE VALORES DOS SERVIÇOS