proposições e estudos na visualidade - provocando arte

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provocando arte provocando arte provocando arte provocando arte provocando provocando provocando arte provocando arte provocando arte provocando arte provocando provocando provocando arte provocando arte provocando arte provocando arte provocando provocando provocando arte provocando arte provocando arte provocando arte provocando provocando provocando arte provocando arte provocando arte provocando arte provocando provocando provocando arte provocando arte provocando arte provocando arte provocando provocando provocando arte provocando arte provocando arte provocando arte provocando provocando Proposições e Estudos na Visualidade Provocando Arte 01/01/2014 Arte-Educadora: Rose Silva

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Page 1: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

provocando arte provocando arte provocando arte provocando arte provocando provocando provocando arte provocando arte provocando arte provocando arte provocando provocando provocando arte provocando arte provocando arte provocando arte provocando provocando provocando arte provocando arte provocando arte provocando arte provocando provocando provocando arte provocando arte provocando arte provocando arte provocando provocando provocando arte provocando arte provocando arte provocando arte provocando provocando provocando arte provocando arte provocando arte provocando arte provocando provocando

Proposições e Estudos na Visualidade

Provocando Arte

01/01/2014

Arte-Educadora: Rose Silva

Page 2: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Rose Silva

Proposições e Estudos na Visualidade

Provocando Arte

E.E.Azarias Leite

Bauru / 2014

Projeto desenvolvido com alunos da 1ª Série do

Ensino Médio sobre Experimentações em Arte.

Page 3: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Apresentação Este trabalho surge da proposta de projetos que vimos desenvolvendo com alunos da Rede Pública do Estado de São Paulo e visa aprofundar estudos quanto à aplicabilidade e efetivação do ensino Rizomático Transdisciplinar da Arte, com base na tecitura dos saberes das diversas áreas do conhecimento de forma inter-relacionada. Apresentamos um projeto com quatro subprojetos que foram desenvolvidos com quatro turmas de 1ª Série do Ensino Médio. Esses projetos tinham como objetivo a provocação e a experimentação de várias facetas da Arte Visual, a sua materialidade, a forma, a cor e as imagens que são formadas pela memória afetiva. Cada modalidade ou subprojeto envolve um apontamento específico e, portanto, com resultados particulares, sendo os temas, apresentados a partir do material do Educativo Bienal das 30x Bienal que aconteceu em 2013 no pavilhão da Bienal de São Paulo, sendo que cada sala escolheu o tema que gostaria de abordar.. Temos como objetivo, democratizar o Ensino da Arte e promover a produção coletiva e significativa, por meio de eixos norteadores: Coletividade, Conflito, Imaginação E Criação. O projeto foi pensado e elaborado a todo o momento, constituído por um mapa flexível, com vistas a promover a autonomia, a criatividade e a sensação de pertencimento dentro do processo de aquisição de conhecimentos que devem ser significantes para a vida e para a formação integral dos indivíduos. Partimos de uma visão de mundo global e holística, que propicie a compreensão do mundo como uma estrutura em que tudo está interligado, como um tecido feito de fios finos, ou ramos que confeccionam um grande rizoma formado a partir da ação simultânea de diversos níveis de conhecimentos e realidades que, embora distintos, são co-dependentes dentro de uma realidade subjetiva e particular. .

Rose Silva

Page 4: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Quais os tempos da memória?

Arte-educadora: Rose Silva

projeto:

E. E. Azarias Leite

1ºA EM

2014

Proposição verde

COLETIVIDADE, CONFLITO, IMAGINAÇÃO E CRIAÇÃO

Quais os tempos da memória?’ acontece sob orientação do INSTITUTO ARTE NA ESCOLA polo UNESP/Bauru e será disponibilizado no site http://provocandoarte.blogspot.com.br para consulta

Page 5: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Propomos uma aprendizagem

que provoque o olhar sobre o

tempo e a nossa relação com

ele mediante as diversas

interferências provocadas

pelas transformações desse

tempo. Refletindo como elas

nos comunicam para que por

fim possamos apresentar

nossa própria intervenção nos

espaços da escola

Apresentação

A memória é uma relação com o passado, com o presente ou com o futuro?

Essa é uma das inquietações que nos movem nesse percurso, pretendemos criar situações que deflagrem ações coletivas que permeiam os tempos da memória, por meio de conflitos que promovam a imaginação e a criatividade. Para tanto, nos propomos a partir das proposições do Educativo da 30x Bienal de Arte proporcionar situações que desencadeiem as seguintes inquietações: Quando surge a memória? Como se desenha a memória? Qual a importância do esquecimento? Memórias podem ser apagadas? Como um museu pode construir memória?

Justificativa

Diferentes noções de tempo na

arte

A arte contemporânea no

território da materialidade

Arte pública e Intervenções

urbanas

Procedimentos técnicos das

linguagens da fotografia (inclusive

via celulares), do computador, do

cinema de animação, web art,

expansão dos conceitos de

pintura, desenho, escultura,

grafite etc.

Realização dos projetos poéticos

Conteúdo

s

Proposta verde do educativo Bienal da

30x Bienal de Arte.

Materiais diversos ( papéis, tintas, lápis

de cor, canetas hidrocor, linhas e

barbantes

Imagens: Nelson Leirner – homenagem a

fontana II 1967;

A persistência da memória - Salvador

dalí

Vídeos Arte na escola

Materiais

Turmas envolvidas: 1º Ano Ensino

Médio A

Page 6: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Apresentação 1ª Etapa:

Roda de conversa sobre o que os alunos conhecem acerca das diferentes noções

de tempo na Arte

(Objetivo: Conhecer previamente o repertório dos alunos acerca do assunto).

2ª Etapa:

Ativando memórias. Será que ser criança hoje é igual a ser criança no

passado? Vamos descobrir? Nessa etapa os alunos serão provocados a refletir

sobre suas próprias lembranças de infância. A professora aproveitará a ocasião

para contar também suas memórias, propiciando que os alunos percebam as

diferenças e semelhanças entre o ser criança nos diferentes tempos. Para criação

será proposto que cada aluno represente plasticamente uma memória de infância

3ªEtapa:

Histórias De memórias? Você se lembra? Nessa situação os alunos

provocarão memórias dos demais alunos da escola, escrevendo pranchas com

questões que desencadeiam lembranças. As perguntas serão elaboradas pelos

próprios alunos para que crie identidade com os demais.

4ª Etapa:

Como medir o tempo De uma história? Quando contamos nossas

memórias, falamos de medidas de tempo: podemos dizer que algo aconteceu há

muitos e muitos anos ou hoje de manhã; podemos dizer que viajamos durante

uma se- mana ou que levamos mais de uma hora para chegar a algum lugar. Mas

será que essa é a única maneira de contar o tempo?

Desenvolvimento

Podemos inventar outros modos de falar de nossas lembranças? Podemos

contar uma viagem em cinco aventuras? Contar nossa vida em três

amizades? Falar do passado em quatro saudades? Invente sua própria

unidade de medida e conte uma história a um colega.

Depois é a vez de ele fazer o mesmo. Os dois podem então desenhar as

histórias um do outro, dividindo o desenho na unidade que o outro

inventou (por exemplo: as cinco aventuras de Pedro ou as quatro saudades

de Maria).

5ª Etapa:

Monumento das pequenas coisas. Quando uma coisa muito

importante acontece em um lugar, geralmente as pessoas fazem um

monumento, põem uma placa, constroem um prédio ou uma escultura

para que nos lembremos sempre do evento. Mas há coisas que são

importantes para a gente e ninguém fica sabendo. Certamente,

aconteceram coisas importantes em sua vida em vários espaços da escola.

Que tal criar marcos para celebrar esses acontecimentos ? Escolha uma

memória divertida, embaraçosa ou marcante que tenha acontecido em sua

escola. Escreva em um papel e depois, com uma fita adesiva ou barbante,

fixe esse papel no exato lugar do acontecimento. Passeie pela escola e

descubra as coisas que ocorreram nos lugares por onde passa todos os dias

e você nem sabia!

Page 7: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Participação na elaboração, execução e conclusão em todas as

etapas.

Avaliação

6ª Etapa:

Museu DA semana Museus são espaços criados para guardar e exibir

coisas. Nem todas elas são antigas ou vêm do passado, as coleções também

contam com objetos dos dias de hoje, com a intenção de preservá-los para

o futuro. Tudo que é ali guardado foi escolhido por alguém, por sua

importância ou pela necessidade de preservação, e se chama acervo ou

museália. Que tal fazermos o mesmo? Ao longo de uma semana, escolha

objetos que marcaram sua vida ou que você acha muito importantes para

você. Depois, o grupo pode reunir todos os objetos escolhidos e montar

seu próprio Museu da Semana. Vocês podem elaborar etiquetas, placas,

mapas e visitas orientadas com outras turmas e fazer uma grande

exposição.

7ª Etapa:

Sentidos DA memória Muitas coisas podem nos fazer lembrar de

momentos de nossa vida. Às vezes uma foto, um brinquedo ou um

presente despertam nossas memórias… Mas, de vez em quando, é só ouvir

um som, sentir um gosto ou um cheiro para nos lembrarmos de algo.

Existe um objeto cujo gosto, cheiro, som, textura ou aparência faça com

que se lembre de algo? Que tal compartilhar essa experiência com seus

colegas? Mostre-lhes uma sensação ou objeto que faz parte de sua

memória. Será que um mesmo cheiro desperta as mesmas memórias em

pessoas diferentes? Registre as diferentes memórias para cada objeto e

crie um dicionário analógico, em que diferentes sentidos e referências

remetem a uma mesma palavra.

2º Semestre 2014 segundo Calendário Oficial da

SEE/SP

Cronograma

Page 8: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

2ª Etapa: Ativando memórias

Ilustração 1: Imagem do lago de Duartina Ilustrações 2 e3 – lembranças dos jogos de futebol na quadra da escola

Ilustração 4 – lembranças de árvores

Page 9: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

3ªEtapa: Histórias De memórias?

Ilustrações 5 e 6– Processo de elaboração e construção das provocações

Ilustrações 7 e 8 – pranchas de memórias fixadas nas paredes da escola

Page 10: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Ilustração 9– lembrança do aluno Pedro sobre o quintal de sua avó Ilustração 10 – provocações nos espaços da escola

Ilustração 11 - Lembrança da Profª Drª da UNESP Daniele Souza, que ao ver o projeto em rede social quis participar da “brincadeira” e nos brindou com suas

lembranças de infância: ‘Olha a minha memória a partir do projeto de seus alunos, uma obra de arte no sulfite, lápis e caneta esferográfica ao qual entitulei - Uma

tarde no abacateiro com os primos/2014. Minha infância na casa de minha avó na década de 1990 em Toledo-PR, quando meus primos e eu ficávamos

cantarolando e atormentando a vizinhança durante o domingo todo’.

Page 11: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

O Projeto repercute na rede social Facebook

Print da publicação acessível em :

“https://www.facebook.com/photo.php?fbid=932842183397970&set=a.669836739698517.1073741827.100000165909746&type=1&theater7”

Page 12: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Sobre o referencial: Outras referências poderão ser utilizadas de acordo com os apontamentos e necessidades que se delinearem

no decorrer do percurso

Sobre as performances: As ações serão pensadas e replanejadas a todo o momento para que atentas as reais necessidades dos

alunos e da proposta.

Sobre a avaliação: Partiremos da premissa de “descatracamento” das notas portanto, todos os alunos iniciarão com nota 10 e de

acordo com seu envolvimento, engajamento e iniciativa, manterá as notas, caso o aluno, não corresponda com as expectativas

pontos serão perdidos, definindo a média final.

Sobre o projeto em si: O exercício do olhar dilatado sobre a memória afetiva propiciará construir argumentos de diálogo a

respeito do tema do tempo na Arte. Teremos como eixo norteador os princípios da XXXI Bienal de Arte de SP – COLETIVIDADE,

CONFLITO, IMAGINAÇÃO E CRIAÇÃO. Em nossa proposta buscamos extrapolar o Ensino da Arte e promover diálogos com outras

áreas relevantes do conhecimento, por meio de um projeto que seja antagônico à perspectiva linear da educação (que hierarquiza os

saberes e tem como foco o produto final), mas tendo como premissa uma educação que prioriza o saber de maneira contextualizada,

significativa, relacionada e globalizada.

Fundamentação Teórica

Embasamos nossa proposta na linha Rizomática, na perspectiva de Delleuze (1995), em que a organização dos momentos ou etapas

dentro do processo ensino-aprendizagem não siga linhas de subordinação hierárquica, mas, que todas as situações sejam

significantes dentro do processo, deflagrando novas possibilidades de fruição e criação, atendendo assim, às expectativas e reais

necessidades dos alunos, tornando-os protagonistas de suas próprias aprendizagens em Arte. Temos como referência também, o

Pensamento Complexo, seguindo os princípios de Morin (2008), em que as linguagens da Arte sejam articuladas às múltiplas

possibilidades de fluxo entre os saberes; e por fim, temos como referência a Concepção sugerida no Currículo do Estado de São

Paulo (2010) por Miriam Celeste e Gisa Picosque, de compreensão do Ensino da Arte pela Cartografia de seus territórios, em uma

grande rede de interconexões como um mapa aberto conectável em todas as suas dimensões, desmontável, reversível e suscetível de

receber modificações constantemente para que se adapte ao indivíduo em formação e ao grupo social em que está inserido.

Parecer da professora-propositora

Page 13: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Quantos mundos existem

no vermelho?

Arte-educadora: Rose Silva

E. E. Azarias Leite

Turma: 1ºB 2014

Proposição vermelha

COLETIVIDADE, CONFLITO, IMAGINAÇÃO E CRIAÇÃO

‘ ‘Quantos mundos existem no vermelho?’ acontece sob orientação do INSTITUTO ARTE NA ESCOLA polo UNESP/Bauru e será disponibilizado no site http://provocandoarte.blogspot.com.br para

consulta

Page 14: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Propomos uma aprendizagem

que provoque o olhar sobre as

cores e a nossa relação com

elas mediante as diversas

interferências do cotidiano.

Refletindo como elas nos

comunicam para que por fim

possamos apresentar nossa

própria intervenção nos

espaços da escola

Apresentação

Há quem diga que o vermelho é a cor mais ambígua que existe, por evocar significados contraditórios, paradoxais, contrastantes. Por um lado, é a cor da paixão, da sedução, do amor, do erotismo. Por outro, a cor do perigo, da aventura, da agressividade, da revolução. Talvez sua força esteja associada ao fato de ser a cor do sangue, da vida, da energia vital. E, ao mesmo tempo, a cor usada para representar o fogo, cujo controle foi fundamental na evolução do domínio do homem sobre a natureza. Também há uma razão fisiológica: o vermelho está no limite da percepção de nossos olhos, beirando o infravermelho, o que o torna naturalmente agressivo à visão. Para contemplar as inquietações que o vermelho deflagra propomos promover situações em que essa cor esteja em evidência, provocando os espectadores e atribuindo significações e sentidos.

Justificativa

Cor, materialidade, cheiro, densidade,

força, impacto, intensidade,

personalidade, peso, sabor, som,

temperamento, temperatura, volume

A arte contemporânea no território da

materialidade

Arte pública e Intervenções urbanas

Procedimentos técnicos das linguagens

da fotografia (inclusive via celulares), do

computador, do cinema de animação,

web art, expansão dos conceitos de

pintura, desenho, escultura, grafite

etc.

Realização dos projetos poéticos

Conteúdo

s

Proposta vermelha do educativo Bienal da

30x Bienal de Arte.

Materiais diversos ( papéis, tintas, lápis de

cor, canetas hidrocor, linhas e barbantes

Imagens: Rubens Gerchman, Lute, 1967.

Cildo Meireles, Desvio para o vermelho -

Impregnação, 1967-1984

A persistência da memória - Salvador dalí

Vídeos Arte na escola

Materiais

Turmas envolvidas: 1º Ano Ensino

Médio B

Page 15: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Apresentação 1ª Etapa:

Roda de conversa sobre a cor que também pode ser uma forma de linguagem.

(Objetivo: Conhecer previamente o repertório dos alunos acerca do assunto).

2ª Etapa: Estudos sobre o vermelho

Quando você pensa na cor vermelha, pensa em quê? Em uma fruta? Um objeto?

Uma sensação? Imagine um sabor para o vermelho. Seria doce ou salgado? Ácido,

amargo, estranho, agradável? Agora, imagine um som que corresponda ao

vermelho. Como seria? Grave ou agudo? Qual o timbre? Qual o volume? E se o

vermelho fosse uma nota musical, qual seria? E um instrumento? Se pudéssemos

sentir o cheiro do vermelho, como seria? Forte ou fraco? Perfumado, azedo,

adocicado? Tente imaginar algo que tenha aroma de vermelho.

3ªEtapa:

Quantos vermelhos você vê? É impossível relacionar-se com uma cor sem

envolver todos os sentidos. Afinal de contas, ela sempre nos remeterá a alguma

memória, ideia, sensação, significado, associação. Nessa etapa, os alunos deverão

investigar tons de vermelho em revistas e, se preciso, alterar as cores das imagens

inserindo tinta vermelha mudando a narrativa da imagem

4ª Etapa:

Quantos vermelhos você sente? Como descrever uma cor? Nossas

percepções e interpretações das cores são sempre subjetivas, construídas a partir

de fatores fisiológicos, psicológicos e culturais. Uma mesma cor pode ser

identificada com diversos nomes e descrita de variadas formas, de modo que os

profissionais que lidam com a cor – como designers e arquitetos – desenvolveram

sistemas e códigos específicos para identificá-las com maior precisão. Além disso,

a cor é objeto de estudo de diversos campos do conhecimento, como a física, a

química, a psicologia, a filosofia, o cinema…Nessa etapa, os alunos investigarão

os tons de vermelho no cotidiano fotografando e se possível, colecionando ítens

em vermelho para uma futura instalação.

Desenvolvimento

5ª Etapa:

Mapeando As Cores Nessa situação de aprendizagem os alunos

escolherão uma cor específica (vermelho, amarelo, azul, verde etc.). Onde

encontraríamos essa cor na sala de aula? E na escola? Com um barbante,

amarrarão os objetos de mesma cor uns aos outros. Os objetos conectados

e suas cores nos contam sobre eles, sobre escolhas, culturas e tendências,

entre outras coisas. Converse com seus colegas e crie um catálogo de cores

e seus usos.

6ª Etapa:

As Cores Do mundo Os alunos viverão uma manhã de aula vendo

apenas tons de vermelho, para isso construirão viseiras de papel celofane

vermelho. Ao final da manhã, relatarão como foi viver a experiência de ver

o mundo em outra cor, registrando em um texto e compartilhando com

seu grupo. Será que todo mundo teve a mesma sensação?

Participação na elaboração, execução e conclusão em todas as

etapas.

Avaliação

2º Semestre 2014 segundo Calendário Oficial da SEE/SP

Cronograma

Page 16: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Ilustração 3 - sentindo o vermelho,

materialidade na cor

2ª Etapa: Estudos sobre o vermelho

Ilustração 1- materialidade na cor Ilustração 2- pesquisando o vermelho no cotidiano

Page 17: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

3ªEtapa: Quantos vermelhos você vê?

Ilustração 4- pesquisa de vermelho em revistas e alterações em vermelho

Ilustração 6 - interferências em vermelho Ilustração 5- interferências e alterações de imagens

com a inserção de vermelho

Page 18: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Grupos e respectivos cartazes sobre sua interpretação da cor vermelha na sociedade

Page 19: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Sobre o referencial: Outras referências poderão ser utilizadas de acordo com os apontamentos e necessidades que se delinearem

no decorrer do percurso

Sobre as performances: As ações serão pensadas e replanejadas a todo o momento para que atentas as reais necessidades dos

alunos e da proposta.

Sobre a avaliação: Partiremos da premissa de “descatracamento” das notas portanto, todos os alunos iniciarão com nota 10 e de

acordo com seu envolvimento, engajamento e iniciativa, manterá as notas, caso o aluno, não corresponda com as expectativas

pontos serão perdidos, definindo a média final.

Sobre o projeto em si: O exercício do olhar dilatado sobre a memória afetiva propiciará construir argumentos de diálogo a

respeito do tema do tempo na Arte. Teremos como eixo norteador os princípios da XXXI Bienal de Arte de SP – COLETIVIDADE,

CONFLITO, IMAGINAÇÃO E CRIAÇÃO. Em nossa proposta buscamos extrapolar o Ensino da Arte e promover diálogos com outras

áreas relevantes do conhecimento, por meio de um projeto que seja antagônico à perspectiva linear da educação (que hierarquiza os

saberes e tem como foco o produto final), mas tendo como premissa uma educação que prioriza o saber de maneira contextualizada,

significativa, relacionada e globalizada.

Fundamentação Teórica

Embasamos nossa proposta na linha Rizomática, na perspectiva de Delleuze (1995), em que a organização dos momentos ou etapas

dentro do processo ensino-aprendizagem não siga linhas de subordinação hierárquica, mas, que todas as situações sejam

significantes dentro do processo, deflagrando novas possibilidades de fruição e criação, atendendo assim, às expectativas e reais

necessidades dos alunos, tornando-os protagonistas de suas próprias aprendizagens em Arte. Temos como referência também, o

Pensamento Complexo, seguindo os princípios de Morin (2008), em que as linguagens da Arte sejam articuladas às múltiplas

possibilidades de fluxo entre os saberes; e por fim, temos como referência a Concepção sugerida no Currículo do Estado de São

Paulo (2010) por Miriam Celeste e Gisa Picosque, de compreensão do Ensino da Arte pela Cartografia de seus territórios, em uma

grande rede de interconexões como um mapa aberto conectável em todas as suas dimensões, desmontável, reversível e suscetível de

receber modificações constantemente para que se adapte ao indivíduo em formação e ao grupo social em que está inserido.

Parecer da professora-propositora

Page 20: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

+

Onde termina uma forma?

Onde começa uma forma?

Arte-educadora: Rose Silva

E. E. Azarias Leite

Turma: 1ºC

2014

Proposição azul

COLETIVIDADE, CONFLITO, IMAGINAÇÃO E CRIAÇÃO

‘Onde termina uma forma? Onde começa uma forma?’ acontece sob orientação do INSTITUTO ARTE NA ESCOLA polo UNESP/Bauru e será disponibilizado no site

http://provocandoarte.blogspot.com.br para consulta

Page 21: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Propomos uma aprendizagem

que provoque investigações e

inquietações sobre a forma

na Arte que conforma,

deforma, forma, formaliza

formata, estabelece formato,

informa, reforma e

transforma.

Apresentação

Identificar a forma de objetos já é uma interpretação sobre eles, é uma forma de organizar e compreender o mundo. Sempre que os imaginamos, conferimos uma forma a eles. Mesmo que suas imagens pareçam disformes. O mesmo acontece quando os desenhamos. Na cabeça e no papel, tudo ganha forma e cor. Trata-se de chamar a atenção não só para as formas que não percebemos, mas para as convenções que determinam nosso modo de representar e olhar para o mundo. Até que ponto nosso olhar é construído culturalmente? Outras convenções determinariam outras formas? Essas e outras inquietações serão pensadas nas ações que desenvolveremos no decorrer do projeto.

Justificativa

Forma, Cor, materialidade, densidade,

força, impacto, intensidade,

personalidade, peso, sabor, som,

temperamento, temperatura, volume

A arte contemporânea no território da

materialidade

Arte pública e Intervenções urbanas

Procedimentos técnicos das linguagens

da fotografia (inclusive via celulares), do

computador, do cinema de animação,

web art, expansão dos conceitos de

pintura, desenho, escultura, grafite

etc.

Realização dos projetos poéticos

Conteúdo

s

Proposta azul do educativo Bienal da 30x

Bienal de Arte.

Materiais diversos ( papéis, tintas, lápis de

cor, canetas hidrocor, linhas e barbantes

Imagens: Rubens Gerchman, Lute, 1967.

Cildo Meireles, Desvio para o vermelho -

Impregnação, 1967-1984

Marcel Duchamp, Roda de bicicleta, 1913.

Vídeos Arte na escola

Materiais

Turmas envolvidas: 1º Ano Ensino

Médio B

Page 22: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Apresentação 1ª Etapa:

Roda de conversa sobre o que os alunos conhecem acerca sobre as formas e

iniciação de discussão sobre relação figura / fundo ( princípios da Gestalt)

(Objetivo: Conhecer previamente o repertório dos alunos acerca do assunto).

2ª Etapa:

AtlAs Observe o mundo a sua volta. Como você classificaria os objetos que vê?

Por seu uso, cor, forma, tamanho, natureza? A intenção aqui é que toda a turma

crie categorias de classificação. Grupos então escolherão alguma delas e sairão em

busca de objetos que a justifiquem. Desenhem ou fotografem esses objetos. As

imagens, expostas por categoria, criarão um mapa. Relacionem as semelhanças e

diferenças na classificação. Como essas imagens se relacionam?

3ªEtapa:

DeformAformA Algumas imagens são construídas pelo acaso, sem formas

definidas ou reconhecíveis. Será que essas imagens se mostram da mesma forma

para todo mundo? Que tal experimentar? Para isso, pegue uma folha de papel,

dobre-a ao meio e abra. A folha terá uma linha divisória. Com tinta guache, pinte

apenas um dos lados. Dobre novamente o papel e veja o que ocorre. Você vê

alguma imagem? Converse com seus colegas, e discutam o que veem.

4ª Etapa:

o Desenho Do vAzio Pense em uma página de livro ou revista. Você já reparou

nas áreas em branco que contornam os textos, que separam as linhas e mesmo as

letras? Com um livro ou revista em mãos, escolha uma ou duas páginas e

preencha as áreas sem impressão. Você pode fazer colagem, pintura, desenho: o

que importa é preencher os espaços vazios.

Desenvolvimento

5ª Etapa:

ConquistA De território Você sabe quantos tipos de mapas existem?

Na biblioteca de sua escola ou cidade deve ha- ver um atlas em que possa

ver alguns deles. Há mapas políticos, hidrográficos, econômicos,

rodoviários, topológicos, entre muitos outros! Observe um mapa político,

suas diferentes demarcações e divisões. Como se dá a divisão entre

cidades? Como os rios são representados? Normalmente, a divisão entre

cidades, estados e países coincide com o curso de um rio, montanhas e

antigas rotas. Usando um papel vegetal ou qualquer material transparente

sobre o mapa, escolha um estado ou país e desenhe apenas seu contorno.

Recorte. Com seus colegas, juntem as formas, encaixando-as, e criem um

novo continente.

6ª Etapa:

AlmAs gêmeAs A chave e a fechadura, o pires e a xícara, sem esquecer a

tampa e a panela: essas são coisas que se completam com outras. Em

duplas, pensem em outras formas complementares. Inventem novas,

criando um mundo diferente de objetos que dependem de outros para

funcionar. Juntem todas as formas criadas pelo grupo e as embaralhem.

Agora, é hora de achar onde cada uma encaixa perfeitamente… a tampa da

panela, o pires da xícara, enfim, o encaixe perfeito: é só dar um nome a

ele!

Page 23: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Participação na elaboração, execução e conclusão em todas as etapas.

Avaliação

2º Semestre 2014 segundo Calendário Oficial da SEE/SP

Cronograma

Page 24: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

1ª Etapa:

Roda de conversa sobre o que os alunos conhecem acerca sobre as formas e iniciação de discussão sobre relação figura / fundo ( princípios da Gestalt)

Atividade Vasos e Rostos. Nessa atividade os alunos desenharam seus perfis e duplicaram a imagem invertida, ao unir as pontas formamos uma terceira imagem que

lembra a forma de uma taça. Preenchendo espaços vazios internos ou externos com tinta, evidenciamos a forma, horas do vaso, horas da taça.

Page 25: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Ilustração 7- pesquisando textos sem imagens em revistas para

iniciar a atividade

o Desenho Do vAzio Pense em uma página de livro ou revista. Você já reparou nas áreas em branco que contornam os textos, que separam as linhas e mesmo as

letras? Com um livro ou revista em mãos, escolha uma ou duas páginas e preencha as áreas sem impressão. Você pode fazer colagem, pintura, desenho: o que

importa é preencher os espaços vazios

Ilustração 3- aluna criando possibilidades na brincadeira da Gestalt

Ilustração 4 e 5 – Relação figura/fundo ( princípios da Gestalt) Ilustração 6 – Sala trabalhando

Ilustração 8- coletividade

Page 26: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

4ª Etapa: o Desenho Do vAzio

Nesta estapa os alunos foram provocados a refletir sobre os espaços vazios e formas, inserindo nesses espaços imagens

Page 27: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Sobre o referencial: Outras referências poderão ser utilizadas de acordo com os apontamentos e necessidades que se delinearem

no decorrer do percurso

Sobre as performances: As ações serão pensadas e replanejadas a todo o momento para que atentas as reais necessidades dos

alunos e da proposta.

Sobre a avaliação: Partiremos da premissa de “descatracamento” das notas portanto, todos os alunos iniciarão com nota 10 e de

acordo com seu envolvimento, engajamento e iniciativa, manterá as notas, caso o aluno, não corresponda com as expectativas

pontos serão perdidos, definindo a média final.

Sobre o projeto em si: O exercício do olhar dilatado sobre a memória afetiva propiciará construir argumentos de diálogo a

respeito do tema do tempo na Arte. Teremos como eixo norteador os princípios da XXXI Bienal de Arte de SP – COLETIVIDADE,

CONFLITO, IMAGINAÇÃO E CRIAÇÃO. Em nossa proposta buscamos extrapolar o Ensino da Arte e promover diálogos com outras

áreas relevantes do conhecimento, por meio de um projeto que seja antagônico à perspectiva linear da educação (que hierarquiza os

saberes e tem como foco o produto final), mas tendo como premissa uma educação que prioriza o saber de maneira contextualizada,

significativa, relacionada e globalizada.

Fundamentação Teórica

Embasamos nossa proposta na linha Rizomática, na perspectiva de Delleuze (1995), em que a organização dos momentos ou etapas

dentro do processo ensino-aprendizagem não siga linhas de subordinação hierárquica, mas, que todas as situações sejam

significantes dentro do processo, deflagrando novas possibilidades de fruição e criação, atendendo assim, às expectativas e reais

necessidades dos alunos, tornando-os protagonistas de suas próprias aprendizagens em Arte. Temos como referência também, o

Pensamento Complexo, seguindo os princípios de Morin (2008), em que as linguagens da Arte sejam articuladas às múltiplas

possibilidades de fluxo entre os saberes; e por fim, temos como referência a Concepção sugerida no Currículo do Estado de São

Paulo (2010) por Miriam Celeste e Gisa Picosque, de compreensão do Ensino da Arte pela Cartografia de seus territórios, em uma

grande rede de interconexões como um mapa aberto conectável em todas as suas dimensões, desmontável, reversível e suscetível de

receber modificações constantemente para que se adapte ao indivíduo em formação e ao grupo social em que está inserido.

Parecer da professora-propositora

Page 28: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Como o mundo fala?

Quais as linguagens da arte?

Arte-educadora: Rose Silva

E. E. Azarias Leite

Turma: 1ºD

2014

Proposição LILÁS

COLETIVIDADE, CONFLITO, IMAGINAÇÃO E CRIAÇÃO

‘Como o mundo fala?’ acontece sob orientação do INSTITUTO ARTE NA ESCOLA polo UNESP/Bauru e será disponibilizado no site http://provocandoarte.blogspot.com.br para consulta

Page 29: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Propomos uma aprendizagem

que provoque o olhar sobre a

linguagem da Arte e a nossa

relação capacidade de

decodificação e diálogo com

os mais diferentes signos da

vida urbana, para que por fim

possamos apresentar nossa

própria intervenção nos

espaços da escola

Apresentação

Como você se comunica? Quando queremos dizer algo direta e claramente, organizamos nosso repertório de palavras, expressões e frases para produzir sentidos que esperamos ser bem entendidos por nossos ouvintes ou leitores. Da mesma forma, tentamos decodificar os significados por trás das palavras que ouvimos e lemos. É o que chamamos de discurso verbal. Nossa proposta é compreender os discursos não verbais e quais outras formas existem para codificar, transmitir e interpretar mensagens.

Justificativa

Arte como linguagem

Cor, materialidade, cheiro, densidade,

força, impacto, intensidade,

personalidade, peso, sabor, som,

temperamento, temperatura, volume

A arte contemporânea no território da

materialidade

Arte pública e Intervenções urbanas

Procedimentos técnicos das linguagens

da fotografia (inclusive via celulares), do

computador, do cinema de animação,

web art, expansão dos conceitos de

pintura, desenho, escultura, grafite

etc.

Realização dos projetos poéticos

Conteúdo

s

Proposta vermelha do educativo Bienal da

30x Bienal de Arte.

Materiais diversos ( papéis, tintas, lápis de

cor, canetas hidrocor, linhas e barbantes

Imagens: Rubens Gerchman, Lute, 1967.

Cildo Meireles, Inserções em circuitos

ideológicos: 2 - Projeto Cédula, 1976.

Estampa sobre cédula

Imagens publicitárias

Vídeos Arte na escola

Materiais

Turmas envolvidas: 1º Ano Ensino

Médio D

Page 30: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Apresentação 1ª Etapa:

Roda de conversa sobre o que os alunos conhecem acerca das diferentes

linguagens na Arte.

(Objetivo: Conhecer previamente o repertório dos alunos acerca do assunto).

2ª Etapa:

Poetizando com o acaso Em grupos, recorte palavras desconexas em revistas,

embaralhe essas palavras, agora construa um texto utilizando essas palavras que

a princípios não promoviam o diálogo. Construa uma narrativa visual do texto

construído. Compartilhe com o grupo a experiência.

3ªEtapa:

tipo... Palavras Que Contagiam... Tipo... Pare para pensar: qual a palavra

que você mais diz em seu dia a dia? Será que existe uma que você repete muitas

vezes, talvez até sem perceber? As pessoas a seu redor também usam essa

expressão o tempo todo? Experimente passar um dia inteiro sem mencionar a tal

palavra. Como foi? Fez alguma falta? Seus amigos perceberam que você estava

falando diferente? Registre em um texto sua experiência e compartilhe com seus

colegas.

4ª Etapa:

Linguagens Do Mundo Quando se pensa em linguagem, logo se pensa em

palavra, fala, escrita. Mas, o mundo é cheio de outras linguagens, que não

abrangem palavras. É o caso das linguagens das artes visuais. Você já pensou

como os artistas se expressam? Como comunicam seus pensamentos, dúvidas e

sentimentos? Será que tem algo que você tem vontade de contar para o mundo

sem usar palavras? De que forma você faria isso? Escolha um meio de expressão

e, quase como se desse dicas para alguém, transforme seu segredo em um

trabalho de arte.

Desenvolvimento

5ª Etapa:

Representações Em pequenos grupos, de no máximo cinco pessoas,

escolham um objeto. Pode ser algo comum, do cotidiano, ou uma coisa

especial. Será que é possível falar desse objeto sem usar palavras? Como

poderiam descrevê-lo para outra pessoa? Escolham imagens que façam

lembrar suas características, pensem em ações e histórias que se

relacionem com ele e decidam como podem ser representadas. Que outros

objetos podem falar sobre esse objeto? Apresentem o objeto para o resto

da classe utilizando a nova linguagem inventada pelo grupo.

6ª Etapa:

Poesia Volante Uma palavra pode ter diferentes significados

dependendo do contexto. Uma frase é composta por várias palavras que,

quando unidas, significam algo novo. Toda vez que falamos, usamos

palavras que fazem parte de nosso vocabulário para tentar expressar algo.

Que tal misturar o seu com o das outras pessoas e experimentar uma

criação coletiva de sentidos? Em grupo, cada um escreve uma palavra na

frente e outra no verso de uma folha. Depois, todos jogam as folhas para o

ar juntos. Ao caírem, as palavras formarão uma poesia visual aleatória.

Rearranjem as palavras para for- mar frases, criar poemas e subverter

sentidos. Se sentirem falta de palavras, adicionem outras. As folhas podem

ser jogadas novamente para criar infinitas combinações de significado.

Registrem o resultado da ação, criando um livro.

Page 31: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Participação na elaboração, execução e conclusão em todas as etapas.

Avaliação

2º Semestre 2014 segundo Calendário Oficial da SEE/SP

Cronograma

Page 32: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

2ª Etapa: Poetizando com o acaso

Ilustrações de 1-4 : processo de criação

Page 33: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Sobre o referencial: Outras referências poderão ser utilizadas de acordo com os apontamentos e necessidades que se delinearem

no decorrer do percurso

Sobre as performances: As ações serão pensadas e replanejadas a todo o momento para que atentas as reais necessidades dos

alunos e da proposta.

Sobre a avaliação: Partiremos da premissa de “descatracamento” das notas portanto, todos os alunos iniciarão com nota 10 e de

acordo com seu envolvimento, engajamento e iniciativa, manterá as notas, caso o aluno, não corresponda com as expectativas

pontos serão perdidos, definindo a média final.

Sobre o projeto em si: O exercício do olhar dilatado sobre a memória afetiva propiciará construir argumentos de diálogo a

respeito do tema do tempo na Arte. Teremos como eixo norteador os princípios da XXXI Bienal de Arte de SP – COLETIVIDADE,

CONFLITO, IMAGINAÇÃO E CRIAÇÃO. Em nossa proposta buscamos extrapolar o Ensino da Arte e promover diálogos com outras

áreas relevantes do conhecimento, por meio de um projeto que seja antagônico à perspectiva linear da educação (que hierarquiza os

saberes e tem como foco o produto final), mas tendo como premissa uma educação que prioriza o saber de maneira contextualizada,

significativa, relacionada e globalizada.

Fundamentação Teórica

Embasamos nossa proposta na linha Rizomática, na perspectiva de Delleuze (1995), em que a organização dos momentos ou etapas

dentro do processo ensino-aprendizagem não siga linhas de subordinação hierárquica, mas, que todas as situações sejam

significantes dentro do processo, deflagrando novas possibilidades de fruição e criação, atendendo assim, às expectativas e reais

necessidades dos alunos, tornando-os protagonistas de suas próprias aprendizagens em Arte. Temos como referência também, o

Pensamento Complexo, seguindo os princípios de Morin (2008), em que as linguagens da Arte sejam articuladas às múltiplas

possibilidades de fluxo entre os saberes; e por fim, temos como referência a Concepção sugerida no Currículo do Estado de São

Paulo (2010) por Miriam Celeste e Gisa Picosque, de compreensão do Ensino da Arte pela Cartografia de seus territórios, em uma

grande rede de interconexões como um mapa aberto conectável em todas as suas dimensões, desmontável, reversível e suscetível de

receber modificações constantemente para que se adapte ao indivíduo em formação e ao grupo social em que está inserido.

Parecer da professora-propositora

Page 34: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Excursão Didático–Pedagógica XXI Bienal de Arte de SP

Com o obejtivo de proporcionar o elo entre a escola e o museu, concretizar o que vem sido vivenciado em sala de aula e propiciar as múltiplas leituras do que é

considerada Arte na contemporaneidade; seus conceitos, e posicionamentos sociais, políticos e culturais. Também como maneira de extrapolar a sala de Aula e

significar o aprendizado em um espaço que dilate o olhar e instigue novas inquetações, a XXXI Bienal de Arte foi o espaço que nos conduziu no sentido de efetivar

o que vinha sido apreendido em sala de aula.

Page 35: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Workshop de Arte Contemporânea

Momento de socilização do que foi apreendido na XXI Bienal de Arte, com os demais alunos da escola e mostra de produções artísticas.

Workshop de Arte Contemporânea

Com espaço para discussão e

socialização de produções plásticas

elaboradas durante o projeto

Page 36: Proposições e Estudos na Visualidade - Provocando Arte

Referências

GILLES, Deleuze, Félix Guattari ; Mil platôs - capitalismo e esquizofrenia, vol. 1 / Tradução de Aurélio Guerra Neto e

Célia Pinto Costa. - Rio de janeiro : Ed. 34, 1995. 94 p. (Coleção trans).

ALMEIDA, María da Conceicao de; "Para Comprender la Complejidad", Hermosillo, Sonora. – México, 2008 (disponível

para download no site oficial http://www.edgarmorin.org).

São Paulo ( Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Linguagens, códigos e suas

tecnologias / ARTE. coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Alice Vieira. São Paulo : SEE, 2010

KEIM, Ernesto Jacob. Complexidade E Prática Educacional. O Pensamento Sistêmico, o Conhecimento e a Vida.

Revista Contexto e Educação. Ed. Unujuí - ano 16- nº 64 – 2001. P 27-59.

PLAZA, Julio. Arte E Interatividade: Autor – Obra – Recepção. Concinnitas, Rio de Janeiro, ano 4, n. 4, p. 7-34, mar. 2003.

OSTROWER, Fayga. Criatividade E Processos De Criação. 9 ed. Petrópolis: Vozes, 1993. 187 p.

MORIN, E. Los Siete Saberes Necesarios Para La Educación Del Futuro. 1ª. ed. París – Francia: UNESCO -

Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura , 1999. 68p.. Traducción de Mercedes Vallejo-

Gómez, Nelson Vallejo-Gómez y Françoise Girard

A Educação Proibida / La Educaión Prohibida (2012). Documentário. Disponível em:

<http://www.educacionprohibida.com/> Acesso em: 21 abr. 2015

http://30xbienal.org.br/single/447. Download Material Educativo