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ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE ASTRONOMIA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS PARA O ENSINO DE CIÊNCIA. CARLOS MAGNO SAMPAIO

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Uma aventura do macro ao micro possibilitada pela tecnologia disponível. Era inimaginável, quando estudante, que seria possível fazer um trabalho desses, coisa que é tão simples hoje em dia.

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ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE ASTRONOMIA

UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS PARA O ENSINO DE CIÊNCIA.

CARLOS MAGNO SAMPAIO

As figuras e montagens da seqüência original de slides dessa apresentação é estrangeira e anônima.

As figuras foram organizadas, alteradas, adaptadas e editadas para uma melhor exposição e utilização

didática.

O crédito das fotos dos slides 28 – 32 são do Google-Earth, acesso em 13/07/2009 e as 33 e 34 do organizador, tiradas em 14/07/2009 na EACH.

A referência das fontes bibliográficas consultadas estão último slide, de número 53 (em edição)

O fascinante na apresentação que será mostrada é quanto somos privilegiados.

Por um lado pela tecnologia, que nos permitiu montar uma apresentação visual de proporções,

que há tempos atrás era impossível.Por outro, pela nossa existência, que nos permite compartilhar de um Universo invisível, ora por ser

muito grande ora por ser muito pequeno.

Após o nosso sol, há um grande Universo...

Sol

Júpiter tem a proporção de 1 pixel

Nessa escala a terra é invisível

Antares é a 15ª estrela mais brilhante no céu. E está há mais de 1000 anos-luz de distância.

Sol (1 pixel)

Nessa escala Júpiter é invisível

Esta é uma viagem que começa e termina com distâncias possíveis de serem entendidas, apenas

por meio de notação científica.

Para distâncias astronômicas, utiliza-se o ano-luz. Um ano-luz é a distância percorrida pela luz durante um ano:

1 ano tem: 365,25(dias).24(horas).3600(segundos) =

31 557 600 s ou 3,16.107 s

A velocidade da luz é 300 000 000 m/s ou 3.108 m/s

1 ano-luz = 3,16.107.3,0.108 = 9,5.10 15 m

Começa a 10 milhões de anos-luz (1023m) aqui da Terra e termina a 100 atômetros (10-16m), dentro da

matéria.

BOA VIAGEM!!!

10 milhões de anos-luz (1023m) de distância da

Via Láctea.

1 milhão de anos-luz (1022m) Torna-se visível o espiral.

100.000 anos-luz (1021m)

Nossa galáxia mal pode ser

vista !

10.000 anos-luz (1020m)

Aparecem estrelas de nossa galáxia.

1.000 anos-luz (1019m) As estrelas, dez

vezes mais perto.

100 anos-luz (1018m)

Nada além de estrelas.

10 anos-luz (1017m)

Ainda apenas estrelas.

1 ano-luz (1016m)

Nosso Sol aparece bem pequeno, tal

como observamos

aqui da Terra, algumas estrelas.

1 trilhão de quilômetros

(1015m)

O Sol um pouco maior.

100 bilhões de quilômetros

(1014m)

O Sistema Solar começa a aparecer.

10 bilhões de quilômetros

(1013m)

Nosso Sistema Solar mais definido.

1 bilhão de quilômetros

(1012m)

Órbitas de: Mercúrio, Vênus,

Terra, Marte e Júpiter.

100 milhões de quilômetros

(1011m) Órbitas de: Vênus,

Terra e Marte.

10 milhões de quilômetros

(1010m)

Parte da órbita da Terra.

1 milhão de quilômetros

(109m)

Podemos ver a órbita da Lua em torno da

Terra.

100.000 quilômetros

(108m)

A Terra ainda pequena. Quase

como vemos nossa Lua aqui da

Terra.

10.000 quilômetros (107m)

Toda América do Sul.

1.000 Km (106m)

Foto característica de satélite. Vemos

dentro da região sudeste do Brasil o Estado de São

Paulo.

100 Km (105m) da superfície.

Cidade de São Paulo no

Estado de São Paulo, BRASIL.

Um mais próximo...

10 Km (104m)

Os quarteirões da região Leste de São Paulo,

que mal podem ser vistos.

Vemos ainda um longo trecho da

Rodovia dos Trabalhadores.

1 Km (103m)

É possível a prática de pára-

quedismo.

Em destaque a EACH - Usp

Campus Leste

100 metros (102m)

Vista típica de um helicóptero.

10 metros (101m)

Vista da janela do edifício

“Titanic”.

1 metro (100m)

Quando olhamos algo com o braço

esticado...

10 centímetros (10-1m)

Pode-se tocar nas folhas.

1 centímetro (10-

2m)

É possível sentir o cheiro da

folha.

1 milímetro (10-3m)

Os vasos da folha

aparecem.

100 micra

(10-4m)

As células praticamente

estão definidas.

10 micra (10-5m)

As células aparecem.

1 micron (10-6m).

O núcleo da célula já fica

visível.

1.000 angstrons (10-7m)

Os cromossomas aparecem.

100 angstrons (10-8m)

A cadeia de DNA pode ser

visualizada.

1 nanômetro (10-9m)

Os blocos cromossômicos.

1 angstron (10-10m)

Nuvens de elétrons do átomo de

carbono. Tudo em nosso mundo

é feito disso...

10 picômetros (10-11m)

Elétron no campo do

átomo.

1 picômetro (10-12m) Espaço vazio entre o núcleo e as órbitas de

elétrons.

100 fermis (10-13m)

O núcleo ainda pequeno.

10 fermis (10-14m) O Núcleo de um

átomo de Carbono.

1 fermi (10-15m)

Face a face com um um

Próton.

100 atômetros (10-16m)

Examinando-se as

partículas ‘quark’.

Os quarks são partículas

fundamentais que formam os prótons e os nêutrons

Fim da viagem.

Agora, qual é o seu tamanho?E, qual é o tamanho das coisas que te incomodam hoje?

Ou, por relevância, o que é importante?

SEJA HUMILDE E RESPEITE A NATUREZA E A VIDA,

MAS OLHE SEMPRE PELO ALTO, POISVOCÊ FAZ PARTE

DESSE ESPETÁCULO!

Saint-Exupèry em “O Pequeno Príncipe” já nos dizia:

" Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos."

"As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém... Quero dizer: quando olhares o céu de

noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás

estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo

(basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto... e

teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!"

REFERÊNCIAS:BRETONES, Paulo Sérgio. Os segredos do sistema solar. 13 ed. São

Paulo: Atual Editora.1993.

MILONE, André C. Ensinando Física por meio de imagens astronômicas. (Divisão de Astrofísica, INPE).Disponível em:

http://www.cienciaamao.if.usp.br/dados/tne/_ensinandofisicapormeiode.arquivoempdf.pdf, acesso em 14/07/2009.