promoção da democracia participativa

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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA-GERAL Secretaria-Executiva Secretária-Geral da Presidência da República - SG/PR Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD Projeto BRA/12/018 Desenvolvimento de Metodologias de Articulação e Gestão de Políticas Públicas para Promoção da Democracia Participativa Produto 2: Documento contendo metodologias para identificação de públicos e interlocutores do Portal da Participação Social e estratégias para ativação de organizações e redes para disseminação dos conteúdos do projeto e implementação de práticas horizontais e colaborativas na elaboração de políticas públicas

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Documento contendo metodologias para identificação de públicos e interlocutores do Portal da Participação Social e estratégias para ativação de organizações e redes para disseminação dos conteúdos do projeto e implementação de práticas horizontais e colaborativas na elaboração de políticas públicas

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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICASECRETARIA-GERALSecretaria-Executiva

Secretária-Geral da Presidência da República - SG/PR Programa das Nações

Unidas para o Desenvolvimento – PNUD

Projeto BRA/12/018

Desenvolvimento de Metodologias de Articulação e Gestão de Políticas Públicas para Promoção

da Democracia Participativa

Produto 2: Documento contendo metodologias para identificação de públicos e

interlocutores do Portal da Participação Social e estratégias para ativação de organizações

e redes para disseminação dos conteúdos do projeto e implementação de práticas

horizontais e colaborativas na elaboração de políticas públicas

Consultora: Grazielle Machado Fernandes

[email protected]

Contrato nº: 2013/000567 - Edital 020/2013 – perfil 2

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Sumário

1- INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3

2- O QUE É O PARTICIPA.BR ......................................................................................................... 4

3- IDENTIFICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DE PÚBLICOS ............................................................... 4

3.1- PÚBLICO INTERNO (AGENTES E ÓRGÃO PÚBLICOS).......................................................................63.1.1- Comunidades com processos de participação em curso................................................73.1.2- Divulgação das comunidades (exemplos de textos publicados na home do Participa.br)...........................................................................................................................12

3.2- PÚBLICO EXTERNO (SOCIEDADE CIVIL).......................................................................................14

4- INSTÂNCIAS E MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO ............................................................. 14

4.1 - EXEMPLOS DE PRÁTICAS QUE PODEM SER INCORPORADAS AO PARTICIPA.BR............................174.1.2- Gabinete Digital RS.....................................................................................................174.1.3- Gabinete Digital de Caruaru........................................................................................184.1.4- Webcidadania Xingu - Cidade Democrática...............................................................19

5- MOBILIZAÇÃO SOCIAL X ENGAJAMENTO DE AGENTES PÚBLICOS ............................ 20

5.1- METODOLOGIA E CRONOGRAMA DE TRABALHO.........................................................................21

6- RELACIONAMENTO, O QUE DIFERENCIA PARTICIPA.BR ............................................... 22

6- Anexos: - conteúdos já produzidos ........................................................................................................ 25

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1- Introdução

A internet revolucionou mundo e a forma de se comunicar. As novas tecnologias de informação

e comunicação encurtam distâncias ao aproximar pessoas; originam novas dinâmicas e, por

vezes, eliminam o papel do mediador, ou seja, os usuários têm a possibilidade de manter uma

comunicação cada vez mais horizontal. Além disso, o ambiente on-line propicia, e potencializa, a

produção e a distribuição do conhecimento.

Se em 1450, a prensa de Gutenberg1 precisou de cinco anos para concluir a impressão do seu

primeiro livro (a Bíblia Cristã), hoje, em 2014, somente a Fundação Biblioteca Nacional2 possuí

um acervo on-line com mais de 710.000 exemplares - obras que já foram impressas e agora

encontram-se, também, digitalizadas.

A vasta produção e distribuição de conteúdos e as diversas formas de interação on-line

possibilitadas pela internet acabam por resumir a era da sociedade em rede. Onde, cada ser tem a

possibilidade de se interconectar e difundir conteúdos. Essa nova forma de organização social fez

surgir uma verdadeira crise de legitimidade da representação política tradicional, é neste

contexto que a plataforma Participa.br foi arquitetada.

“Numa perspectiva histórica mais ampla, a sociedade em rede representa uma transformação

qualitativa da experiência humana” (Manuel Castells)

Com o Participa.br - Plataforma Federal da Participação Social - o Governo Federal busca

responder ao que talvez seja o maior desafio dos governos democráticos no século XXI: como

usar o potencial de organização em rede e disseminação de conteúdos que a internet proporciona

para ampliar a participação social e promover a criação de políticas públicas.

1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Gutenberg

2 http://bndigital.bn.br/

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O presente trabalho visa descrever as formas e metodologias de participação social previstas no

Participa.br; estratégias a serem adotadas para identificação e mobilização de atores; bem como a

descrição de mecanismos a serem utilizados para a elaboração de políticas publicas de forma

colaborativa.

2- O que é o Participa.br

O Participa.br é a Plataforma Federal da Participação Social. Trata-se de mais um espaço para

participação social no Brasil, escuta e diálogo entre o Governo Federal e a Sociedade Civil.

Ligado à Secretaria-Geral da Presidência da República, o espaço busca permitir que o cidadão,

entidades e outros atores sociais possam influenciar na gestão pública e exerçam maior controle

social sobre o Governo e as políticas públicas.

A plataforma, totalmente desenvolvida em software livre, tem como missão desenvolver práticas

inovadoras de participação via internet e oferta de espaços de manifestação e debate para

qualquer cidadão ou organização, com o intuito de construir políticas públicas cada vez mais

eficazes e efetivas.

3- Identificação e mobilização de públicos

Para dar folego inicial à Plataforma, a equipe trabalha para identificar atores públicos e privados

que demonstrem interesse em utilizar os espaços e mecanismos disponíveis no Participa.br.

Entidades públicas interessadas em realizar uma consulta pública, por exemplo; agentes públicos

com interesse em divulgar mecanismos de participação já estabelecidos. Grupos da sociedade

civil engajados em torno de temas sociais, mas que não dialogam com o Governo.

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As citações acima, são exemplos de casos que a equipe se empenha em detectar e fazer contato

para compor os espaços que a Plataforma já disponibiliza. A medida que esses atores (públicos e

privados) se apoderam das ferramentas, ou seja a medida que os atores criam comunidades, o

Participa.br ganha força, torna-se conhecido e confiável e outros atores tendem a se apoderar e

complementar os debates propostos. Nos itens abaixo detalhamos formas de como a equipe pode

ampliar a mobilização.

Primeiro, faz necessário explicar o que, no contexto do Participa.br, quer dizer o termo

“comunidade”: Espaço temático onde espera-se que ocorram debates em torno de temas pré-

definidos. Nas comunidades Governo e Sociedade Civil tem a possibilidade de debater e

deliberar a respeito do tema escolhido. Qualquer pessoa, grupo ou entidade (pública ou privada)

pode sugerir temas e/ou criar comunidades, porém alguns aspectos precisam ser observados para

que a comunidade fique ativa.

Primeiro, é preciso delimitar o tema. Por exemplo, é possível discutir segurança. Mas exatamente

sobre o que a comunidade vai debater? Segurança pública, segurança nos presídios, segurança na

copa, etc. Segundo, é preciso responder: “o que esse debate pretende gerar para a sociedade”.

Terceiro, a comunidade precisa ser formada por agentes públicos e sociedade civil (a equipe terá

o papel de mediadora) assim os debates propostos sempre poderão resultar em políticas públicas.

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3.1- Público interno (agentes e órgão públicos)

As comunidades já estabelecidas no Participa.br foram, na sua maioria, detectadas pela equipe -

que trabalha para auxiliar os novos integrantes até que todos tenham autonomia para debater,

mobilizar, divulgar debates e consolidar as novas políticas públicas.

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Governo do Distrito Federal, Controladoria Geral da União, Ministério da Justiça e Presidência

da República são entes que já estabeleceram comunidades ativas e utilizam o Participa.br para

ampliar a participação social nos processos já estabelecidos.

3.1.1- Comunidades com processos de participação em curso

As comunidade ativas podem ser visualizadas no endereço

http://www.participa.br/search/communities. Abaixo estão listadas as iniciativas que já geram

políticas públicas:

- Comunidade da Ouvidoria-Geral da União (http://www.participa.br/ouvidorias)

Neste espaço, os processos de participação social visam colher contribuições da sociedade para

que o Sistema de Ouvidorias Públicas Federais seja consolidado. Os moderadores optaram por

realizar um consulta para colher contribuições que pudessem ser incorporadas ao texto final.

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- Agente de Inclusão Digital (http://www.participa.br/inclusaodigital)

A comunidade realizou uma série e de debates para elaboração de referenciais curriculares do

curso de Agente de Inclusão Digital. A Consulta Pública foi iniciada com a palestra Formação de

Agentes de Inclusão Digital via Pronatec - construção participativa, realizada durante a 12ª

Oficina de Inclusão Digital e Participação Social.

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Após a abertura do processo de construção coletiva, o modelo de Plano de Curso, instrumento

que subsidiou o debate, ficou por cerca de 50 dias na plataforma Participa.BR. Neste período,

atores ligados às políticas de Inclusão Digital no Brasil ajudaram a conceber o processo

formativo desta nova profissão.

- 1ª Conferência Nacional sobre Migrações e Refúgio (http://www.participa.br/comigrar)

Iniciativa governamental inovadora na abordagem da questão migratória no Brasil, com

mobilização nacional e internacional dos diversos atores interessados no tema e na discussão dos

conceitos centrais da política migratória.

Seu objetivo é reunir migrantes, profissionais envolvidos na temática migratória, estudiosos,

servidores públicos, representações diversas que vivenciam a realidade da migração e do refúgio,

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para uma reflexão coletiva e elaboração de aportes para a construção da Política e do Plano

Nacionais de Migrações e Refúgio.

- Educação Popular (http://www.participa.br/educultura)

Espaço visa debater as bases da Política Nacional de Educação Popular. Política pública, voltada

para o fortalecimento de práticas de educação emancipatórias.

A proposta é uma iniciativa da Secretaria Geral da Presidência da República a partir do

Departamento de Educação Popular e Mobilização Cidadã, que objetiva complementar o debate

sobre a participação social na formulação, implementação e acompanhamento de políticas

públicas e fortalecer práticas educacionais emancipatórias.

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3.1.2- Divulgação das comunidades (exemplos de textos publicados na home do Participa.br)

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3.2- Público externo (sociedade civil)

Os atores da sociedade civil com potencial de mobilização, ou seja, grupos socialmente

organizados, mas que, como citado anteriormente, por algum motivo não dialogam com agentes

públicos. A equipe trabalha para identificar tais atores, traduzir as pautas e dar início a debates

temáticos que possam resultar em políticas públicas. Esse trabalho, é realizado com a ajuda do

monitoramento das principais redes sociais (Facebook, Twitter, blogs).

4- Instâncias e mecanismos de Participação

A participação social pode ser entendida como instrumento para a construção e consolidação da

cidadania, especialmente, no âmbito da Administração Pública. A Constituição Federal brasileira

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- promulgada em 1988 - exige que o país seja regido por normas democráticas e com respeito aos

direitos e garantias do povo brasileiro, dentre as quais está a participação social.

Liberdade de expressão, exercício do voto, formação de conselhos, realização de conferências,

consultas públicas, ouvidorias, audiências públicas, orçamentos participativos, associações,

sindicatos e leis de iniciativa popular são exemplos de instâncias de participação social

garantidas no texto constitucional e em outros mecanismos legislativos.

A participação social com vistas ao aprimoramento e/ou criação de políticas públicas são o que

embasam o trabalho realizado pela equipe Participa.br.

Tendo como base os mecanismos de participação social citados acima, listamos as instâncias

disponibilizadas pela Plataforma para que a sociedade em rede possa de fato participar e intervir

nas políticas de governo: fórum, discussão de documentos, votação por pares, enquetes, debates,

transmissão com chat mediado e conferência virtual.

A integração de mecanismos e instâncias tem o poder de gerar o chamamos de vértices da

participação social on-line. Onde a escolha dos mecanismos pode, e deve, se adequar às

instâncias já consolidadas para, assim, possibilitar a massificação da participação social no

Brasil.

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4.1 - Exemplos de práticas que podem ser incorporadas ao Participa.br

4.1.2- Gabinete Digital RS

Criado em maio de 2011, o Gabinete Digital3 reúne um conjunto de ferramentas e metodologias

para a construção colaborativa de políticas públicas. Em 2012 a iniciativa realizou a maior

consulta pública online do Brasil e ajudou a definir as 10 ações prioritárias para a segurança nas

ruas e estradas do Rio Grande do Sul. Foram mais de 240 mil votos. A ferramenta utilizada pela

equipe do Gabinete Digital - All Our Ideas - permite que a sociedade responda perguntas diretas

(priorização de ideias) e/ou faça sugestões referentes ao tema proposto. As questões mais votadas

tem potencial para se tornar política pública de fato.

Atualmente o site do Gabinete Digital abriu espaço para a fiscalização de obras públicas.

Qualquer cidadão poderá visualizar as fotos das obras em andamento, fazer criticas ou sugestões

e, a cada 30 dias, o Governador deverá se manifestar em vídeo sobre as obras mais acessadas e

fiscalizadas.

“Os canais abertos pelo Gabinete Digital já propiciaram importantes resultados como a

geração de políticas públicas e definição de ações pelo Governo do Rio Grande do Sul. Além de

ter se tornado objeto de estudo de acadêmicos e universidades nacionais e internacionais,

experiências colocadas em prática pelo Gabinete Digital começam a ser replicadas por

governos de outros estados e países”

Site Gabinete Digital/sobre

3 https://gabinetedigital.rs.gov.br/

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4.1.3- Gabinete Digital de Caruaru

O município pernambucano incorporou novas ferramentas online de participação no primeiro

semestre de 20134. De acordo com o site a plataforma é "um canal de diálogo entre a gestão e a

sociedade vinculada. Onde o cidadão possa tornar a gestão cada vez mais colaborativa e

participativa, a partir de mecanismos virtuais, fortalecendo valores democráticos.”.

Atualmente duas iniciativas de participação social estão em andamento: Prefeito Reponde, onde

a população pode enviar questões e o prefeito se compromete a esclarecer as mais votadas. E a

Agenda Colaborativa, na qual a população tem a possibilidade de interferir diretamente na

agenda presencial do prefeito, basta sugerir um tema e local para debate, os mais votados

recebem a presença do prefeito.

4 http://www.gabinetedigitalcaruaru.com.br/

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4.1.4- Webcidadania Xingu - Cidade Democrática

O Concurso de Ideias "Webcidadania Xingu"5, premiou as melhores propostas para o

desenvolvimento regional sustentável da região. A primeira fase foi de "inspirações", onde os

participantes puderam conhecer exemplos de iniciativas sociais de outras regiões. Em seguida os

moradores puderam priorizar e sugerir ações.

O Webcidadania Xingu foi promovido dentro do eixo “Inclusão Social e Cidadania” do Plano de

Desenvolvimento Regional Sustentável (PDRS) do Xingu, criado em 2010 pelo Governo

Federal, com o objetivo de promover políticas públicas que melhorem a qualidade de vida da

5 http://www.cidadedemocratica.org.br/competitions/4-qual-seu-sonho-para-o-xingu

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população que habita a área da bacia do Xingu. As propostas mais votadas, portanto vencedoras

do Concurso, foram entregues ao Comitê Gestor do PDRS Xingu.

5- Mobilização social X Engajamento de agentes públicos

Foram realizadas, no Brasil, 87 conferências setoriais com a participação de mais de sete milhões

de pessoas de 2003 a 2012, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea).

Educação, Cultura, Cidades, Esportes, Meio Ambiente, Saúde Indígena, Igualdade Racial, entre

outros temas, são tratados nas diversas etapas de cada uma. Propor diretrizes e definir prioridades

para políticas públicas são os principais objetivos das conferências.

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A consolidação das conferências é um dos fatores que tem tornado o Brasil referência no uso de

mecanismos de diálogo e controle social das políticas públicas. Por meio desse mecanismo o

Governo tem conseguido manter interlocução com diversos segmentos da sociedade civil,

estados e municípios. Porém, é preciso ir além, ou seja, os mecanismos formais de particiapação

social - não apenas as conferências, mas conselhos nacionais, ouvidorias, mesas de diálogo,

audiências públicas, etc - precisam incorporar as novas mídias e se redesenhar para dialogar com

a sociedade em rede de que falamos na introdução deste documento.

Trazer representantes e participantes das conferências nacionais para o Participa.br é um

caminho para que as essas instâncias já consolidadas de participação social possam de apropriar

dos mecanismos oferecidos pela plataforma e assim engajar nova parcela da sociedade.

5.1- Metodologia e cronograma de trabalho

Utilizar a ferramenta chamada de “empreendimento” no noosfero - no âmbito do Participa.br

adotaremos a momenclatira “organizações” - para mapear e listar os Conselhos Nacionais,

Federais e Municipais. Partindo da premissa que os conselhos participam de forma direta ou

indireta para a realização das conferências.

Após o levantamento dos dados cada conselho deverá se tornar uma organização no Participa.br.

Em seguida a equipe fará contato com cada representante para que as organizações se tornem

ativas.

Sobre a funcionalidade - Os usuários podem adicionar organizações aos favoritos ou eles podem

fazer parte de uma relação com alguma comunidade (possibilitando a sinergia entre agentes,

usuários e instância de participação social). As organizações tem perfil diferente dos usuários e

comunidades, porém as funcionalidades são similares. organizações tem “dono” ou

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“representante”. De forma simplória: as comunidades agregam pessoas com interesses comuns,

já as organizações são entes previamente estabelecidos.

Cronograma de trabalho e resultados esperados -

10/03/2014 a 21/03/2014 - levantamento dos conselhos nacionais, estaduais e municipais

24/03/2014 a 04/04/204 - cadastro dos dados na plataforma

07/04/2014 a 30/04/204 - contato com entidades para que as organizações se tornem ativas no

Participa.br

Após a etapa de levantamento dos dados, cadastro e contato. Os representes poderão utilizar os

mecanismos oferecidos pela plataforma para realizar ou desenvolver novos processos de

participação social. A sinergia entre o Participa.br e outras redes sociais (Facebook, Twitter e

Instagram) fará com os debates propostos alcem outros atores da sociedade civil que podem, e

devem, ser incorporados nas discussões.

6- Relacionamento, o que diferencia Participa.br

No cenário atual - onde a sociedade tende a se organizar em rede e as novas tecnologias de

informação e comunicação encurtam distâncias ao aproximar pessoas - as estratégias de

comunicação precisam ter como foco o relacionamento.

Não é por acaso que as redes sociais ganham espaço, segundo pesquisas, em cada 10 brasileiros,

quatro utilizam as redes sociais para comunicação, relacionamento, pesquisa de marca e outras

atividades.

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O Participa.br tem a oportunidade de se tornar referencia de relacionamento entre Governo e

Sociedade. Além da plataforma institucional, os perfis criados nas principais redes sociais

(Facebook, Twitter, Instagram e Google Plus) podem adotar a chamada comunicação 2.0.

“Nós não buscamos mais pelas notícias. As notícias é que nos encontram”, escreveu Erik

Qualman, no seu livro Socialnomics. A comunicação do Participa.br precisa funcionar de forma

simular ao principio citado, ou seja, estar alinhada com o que é dito nas principais redes sociais e

nas comunidades internas.

Quatro eixos principais devem nortear a maneira de se comunicar:

Escutar - perceber como e quais são os temas mais comentados nas redes socais e como esses

temas podem ser debatidos com vistas a criação de comunidades para debate de novas politicas

públicas.

Participar - Comentar, responder. Construir relacionamento com pessoas e intituições para gerar

um engajamento real.

Contribuir - Serviços, informações, conteúdo inédito, entretenimento e apresentação de

propostas

Mensurar - apresentação periódica de resultados.

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6- Anexos: - conteúdos já produzidos

- Resposta aos questionamentos (exemplo)

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- Apresentação do Participa.br (resumo das principais funcionalidades

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